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2 de dezembro de 2024

EBD JOVENS | Lição 10: Proteção Contra o Descontentamento | 4° Trimestre de 2024

 

Pb Francisco Barbosa

 

TEXTO PRINCIPAL

Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” (1 Tm 6.8)

Entenda o Texto Principal:

- Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. As necessidades básicas da vida são as coisas que deveriam contentar todos os cristãos. Paulo não condena que o cristão tenha bens, desde que Deus os tenha oferecido por sua graça (v. 17). No entanto, ele condena o desejo egoísta de obter dinheiro, que é o resultado da falta de contentamento.

 

RESUMO DA LIÇÃO

O contentamento com o Senhor vem em nossa vida à medida que deslocamos o olhar do que é terreno para o que é eterno.

Entenda o Resumo da Lição:

- estar contentes é literalmente, “estaremos suficientemente providos”; “estaremos satisfeito” (Alford). Engatando na expressão que a piedade é fonte de lucro como se fosse o slogan deles, Paulo faz concessões sobre sua veracidade, mas somente nos casos em que está livre de cobiça. contentamento (autarkeia) para o filósofo estoico continha o sentido de “independência de” e “indiferença às circunstâncias”. Para o cristão, tem um significado mais profundo, uma satisfação com a situação ordenada por Deus.

 

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TEXTO BÍBLICO

Provérbios 15.14-17; 16.8; 17.1

Provérbios 15

14. O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia.

- O coração prudente buscará o conhecimento. “O coração”, porque tal pessoa não o busca superficialmente e casualmente, mas com todo o coração. mas a boca dos tolos se alimentará de loucura. “A boca” [ piy (H6310)], assim o diz o texto massorético, acrescentando, entretanto, que em algumas cópias é “o semblante” – literalmente, semblantes [pªgeey]. “Alimenta-se de tolice” (vaidade, prazeres mundanos, conversa fiada, pouco caridosa e inútil, etc.) como seu bocado mais doce; se delicia com isso.

15. Todos os dias do aflito são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo.

- Todos os dias do oprimido são maus. Sobre aqueles cuja aflição os faz perder um “coração” esperançoso, como exige a cláusula oposta, cf. Neemias 2:2. mas o coração alegre é como um banquete contínuo – literalmente, uma ‘festa contínua de casamento’ (Juízes 14:10), ou ‘uma festa de convívio, onde se serve bebida’, e que do começo ao fim é todo prazer. A alegria e o contentamento interior dissipam as tristezas exteriores, a pobreza, etc. (Eclesiastes 9:7).

16. Melhor é o pouco com o temor do Senhor do que um grande tesouro onde há inquietação.

- O acompanhamento usual de “grande tesouro” (cf. Provérbios 16:8 ; Provérbios 17:1). Onde está o “temor do Senhor”, aí está o silêncio; onde não está, há “problemas”. As riquezas, longe de serem evitadas, trazem problemas para adquiri-las, defendê-las, administrá-las e perdê-las. Para que se dê preferência ao “pequeno” que vem acompanhado do “temor do Senhor”, tanto para passar esta vida em sossego, livre de invejas, laços e cuidados, como também para obter a vida eterna.

17. Melhor é a comida de hortaliça onde há amor do que o boi gordo e, com ele, o ódio.

- comida de hortaliças – uma porção de verduras. boi cevado – altamente gordo. Uma ração de vegetais onde está o amor é melhor do que rosbife com ódio. A força deste provérbio é sentida de forma preeminente no círculo familiar. Um boi cevado era, pelos hebreus, como por outros povos antigos, considerado um dos mais nobres entretenimentos. É mencionado entre as provisões para a mesa de Salomão e de Neemias. No Novo Testamento, a ceia das bodas que o rei preparava para seu filho consistia, em grande parte, de bois e cevados (Mateus 21:4😉 e o bezerro cevado era trazido para entreter o filho pródigo que voltava. Lucas 15:23. Observou-se, também, que Homero nunca oferece outra refeição senão esta diante de seus heróis nas grandes festas. Os modernos, especialmente de origem anglo-saxônica, de forma alguma perderam a apreciação de seu sabor. Mas sem amor, infelizmente! até mesmo um boi gordo é intragável. “Pão, frutas e vegetais formam a dieta usual das massas da Ásia Ocidental e do Sul da Europa. A necessidade de alimentação animal diária não é sentida como em climas mais setentrionais. Ao mesmo tempo, a comida animal é muito apreciada no Oriente, embora raramente seja encontrada, exceto nas mesas dos opulentos. (Muenscher.) Vegetais representam comida mais simples. A carne é comida de dias especiais. Compare Daniel 1:12.

 

Provérbios 16

8. Melhor é o pouco com justiça do que a abundância de colheita com injustiça.

- (Provérbios 15:16 .) “Melhor:” para a tranquilidade de consciência, para o gozo presente desta vida e para a vida futura. Em Provérbios 15:16 somos advertidos contra o ganho sem religião (“o temor do Senhor”):em Provérbios 15:17 , contra o ganho sem amor ao próximo; aqui, contra o ganho “sem direito”.

 

Provérbios 17

1. Melhor é um bocado seco e com ele a tranquilidade do que a casa cheia de vitimas, com contenda.

- Melhor é um pedaço seco de comida – sem manteiga ou óleo (Levítico 7:10). do que uma casa cheia de carne – vítimas, parte das quais eram oferecidas em sacrifício e o resto com festa. Os animais mais escolhidos eram necessários para o sacrifício, para que sua carne fosse da melhor espécie. com briga – (Provérbios 15:17).

 

INTRODUÇÃO

É possível trocar um estilo de vida indignado e insatisfeito, por um estilo de que não perca tempo com murmurações e críticas? Na lição desta semana, veremos que é possível adotar um estilo de vida mais maduro, discreto e moderado por intermédio do contentamento. A capacidade de se contentar em Deus é uma grande arma que a Bíblia coloca em nossas mãos diante de uma cultura em que viver de maneira indignada e insatisfeita parece ser a regra

- Mas é grande ganho a piedade com contentamento (1Tm 6.6). A fé cristã é altamente rentável para quem a aceita com humildade e por inteiro e descobre para si a satisfação infinita que é viver para Cristo. Servir a Deus e aceitar alegremente tudo que ele enviar é a vida mais feliz que podemos imaginar. O contentamento não vem quando todos os nossos desejos e caprichos são satisfeitos, mas quando restringimos nossos desejos às coisas essenciais. Não há verdade que fale mais diretamente com a condição de nossa geração empanturrada do que esta. Quando perguntaram a Epicuro o segredo do contentamento, ele respondeu: "Não acrescente nada às posses de um homem, mas leve-o para longe do que ele deseja". O próprio Paulo confirmou este segredo quando disse: "Já aprendi a contentar-me com o que tenho" (Fp 4.11). A palavra grega traduzida por contentamento denota esta independência das circunstâncias, que é exatamente o que o apóstolo atesta com sua vida. Viver com contentamento é um objetivo que envolve aceitar a realidade, buscar soluções e confiar em algo maior que nós mesmos. É um sentimento de alegria, prazer e satisfação em Deus.

 

I. CARACTERÍSTICAS QUE NOS LEVAM AO CONTENTAMENTO

1. A moderação em Provérbios. O que os capítulos de Provérbios desta lição trazem como ensinamento é a respeito da capacidade de vivermos um estilo de vida moderado em que o que é material não seja mais importante do que os valores profundos revelados pela Palavra de Deus. Assim sendo, o temor do Senhor vale muito mais que as riquezas (Pv 15.16); o amor é mais precioso que um luxuoso banquete (Pv 15.17): a justiça é mais valorosa que a riqueza conquistada de maneira injusta (Pv 16.8), uma refeição simples. com tranquilidade e paz, é melhor que uma casa abastada cheia de contenda e brigas (Pv 17:1). Provérbios nos ensina a viver de acordo com o que verdadeiramente importa.

- A riqueza é preciosa quando vem como fruto da bênção de Deus e do trabalho honesto. A bênção de Deus enriquece e com ela não tem desgosto. E Deus quem fortalece nossas mãos para adquirirmos riquezas, pois riquezas e glórias vêm de Deus. Porém, de nada vale ser muito rico e viver inquieto. Não há proveito algum em dormir numa cama de marfim, mas não ter paz de espírito. De nada vale pôr a cabeça num travesseiro macio, se a mente está sendo assolada pela inquietação. É melhor ser pobre e andar no temor ao Senhor do que adquirir muitos bens, viver no fausto e no luxo, mas com a alma perturbada. É melhor ser pobre e temer a Deus do que ser rico e infeliz. E melhor ter pouco com o temor ao Senhor do que ter muito dinheiro, mas viver sem paz. A riqueza mal adquirida pode lhe dar conforto, mas não sossego para o coração. Pode lhe proporcionar uma casa bonita, mas não um lar feliz. Pode lhe oferecer um funeral pomposo, mas não a vida eterna. Temer a Deus é melhor do que granjear fortunas. E um tesouro mais precioso do que muito ouro depurado. Quem teme a Deus tem paz de espírito e, mesmo que sua riqueza aumente, não coloca nela o coração.

2. O temor do Senhor e o amor valem mais. Provérbios 15.14-17 retoma a busca da sabedoria como a maneira sensata de viver. Aqui, é sábio aquele que tem o coração cheio de conhecimento (v.14) pois, consequentemente, seu coração também desfrutará de alegria (v.15). Assim, uma pessoa que tem o coração com conhecimento e alegria na presença de Deus, saberá discernir que a aquisição de bens materiais nem sempre significa conquistar a felicidade. Ela também saberá pesar entre “o pouco com o temor do Senhor” e “um grande tesouro com inquietação” (v.16). Não tenha dúvida de que ela escolherá o pouco com o temor do Senhor. Essa pessoa saberá pesar entre “a comida com hortaliça onde há amor” entre “o boi gordo e, com ele, o ódio” (v.17). Não tenha dúvida que ela escolhera a simplicidade em que haja o amor. A questão aqui não é necessariamente fazer a escolha, entre um e outro. mas compreender que há coisas mais preciosas na sabedoria divina e que. diferentemente dos bens materiais, só o temor do Senhor e o amor podem nos levar ao contentamento.

- O que faz uma pessoa feliz não é um requintado cardápio sobre a mesa, mas o sentimento de amor no coração das pessoas que se assentam ao redor de uma refeição. O conhecimento é um tesouro mais precioso do que muito ouro depurado. Muitas pessoas buscam riquezas, prazeres e aventuras, mas, por falta de conhecimento, atormentam sua alma nessa busca. Quando Salomão iniciou o seu governo em Jerusalém, não pediu a Deus riquezas e poder, mas sabedoria e conhecimento. Com o conhecimento e a sabedoria, ele recebeu também riquezas, glórias e poder. Quem é sábio procura aprender. Quem é regido pela sede do aprendizado busca o conhecimento, mas os tolos estão satisfeitos com a sua própria ignorância. O tolo não investe em sua educação. Ele não se prepara para o futuro. E imediatista e não lavra seu campo, nem semeia no campo do aprendizado. O resultado dessa insensatez é a pobreza e o opróbrio. Enquanto o coração do sábio procura o conhecimento, a boca dos insensatos se apascenta de estultícia. O tolo fala do vazio da sua mente e do engano do seu coração. Sua língua é mestra de nulidades e instrumento de estultícia. O insensato não apenas é uma fonte poluída que contamina os outros, mas ele também apascenta a si mesmo de estultícia. Em vez de ser uma fonte de bênção, é um poço de vergonha e maldição para ele mesmo e para os outros.

3. O “pouco com justiça” e a “tranquilidade são melhores”. Provérbios 16.8 e 17.1 trazem a questão da justiça e da paz. Dessa forma, o sábio ensina que é muito melhor ter pouco, mas vivendo com justiça, ou seja, é melhor ser um pobre justo que ter abundância conquistada de maneira injusta, isto é, ser um rico injusto (Pv 16.8). O sábio também ensina que o bocado seco, ou seja, um pão velho que não pode ser embebido num delicioso molho, acompanhado de tranquilidade e paz, é melhor que um grande banquete em que há brigas e confusões (Pv 17.1). Aqui também não é a questão entre escolher um ou outro, mas de saber discernir que quem sabe o que é justiça e paz, e as observa, caminhará nesta vida com grande contentamento

- A riqueza é uma bênção de Deus quando granjeada com honestidade. E Deus quem fortalece nossas mãos para adquirirmos riquezas. A prosperidade que Deus dá não traz desgosto em sua bagagem. No entanto, é um terrível engano negociar princípios e vender a consciência para acumular bens materiais. O dinheiro adquirido com injustiça não produz conforto nem descanso para a alma. Mentir e corromper para obter vantagens financeiras é uma tolice. Roubar e gananciosamente surrupiar o alheio a fim de acumular riquezas é uma consumada loucura. Torcer as leis e atentar contra a vida do próximo para abastecer sua ganância insaciável é entrar por um caminho de morte. Melhor é ser um pobre íntegro do que um rico desonesto. O bom nome vale mais do que as riquezas. De nada vale morar num apartamento de cobertura, mas viver inquieto. De nada adianta morar numa casa de luxo, mas não ter paz na consciência. E totalmente desprezível ostentar uma riqueza cuja origem está escondida nos porões da corrupção. A felicidade não está nas coisas, mas em Deus. A segurança não está no dinheiro, mas em Cristo. A paz interior não está em quanto dinheiro você tem, mas na habitação do Espírito Santo em seu coração. A sociedade valoriza muito a riqueza e o requinte, mas investe bem pouco em relacionamentos. As pessoas conseguem aumentar seus bens, mas não conseguem melhorar sua comunicação no lar. Adquirem bens de consumo, mas não têm prazer em usufruir deles. Fazem banquetes colossais, mas não têm alegria para saboreá-los. É melhor comer um pedaço de pão seco, com paz de espírito, do que ter um banquete numa casa cheia de brigas. A felicidade não é resultado da riqueza, mas da paz de espírito. As pessoas mais felizes não são aquelas que mais têm, nem aquelas que se assentam ao redor dos banquetes mais requintados, mas as que celebram o amor, a amizade e o afeto, apesar da pobreza. Precisamos investir mais em pessoas do que em coisas. Precisamos valorizar mais os relacionamentos do que o conforto. Precisamos dar mais atenção aos sentimentos que nutrimos no coração do que ao alimento que colocamos no estômago. A tranquilidade é um banquete mais saboroso do que a mesa farta de carnes. A paz de espírito não é apenas um componente da festa, mas é a melhor festa. E melhor ter paz no coração do que dinheiro no bolso. E melhor ter tranquilidade na alma do que carnes nobres no prato.

 

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PENSE! O que nos leva ao verdadeiro contentamento?

PONTO IMPORTANTE! O temor do Senhor, o amor, a justiça e a paz nos levam ao verdadeiro contentamento.

 

SUBSÍDIO 1

Professor(a), explique aos alunos que “Salomão não negligenciou o descontentamento. Em três ocasiões distintas, ele ofereceu sabedoria a todos nós, especialmente para aquelas ocasiões em que nos sentimos tentados a sentir pena de nós mesmos. Aqui estão dois exemplos: Melhor é a comida de hortaliça onde há amor do que o boi gordo e, com ele, o ódio (15:17). ‘Melhor é um bocado seco e tranquilo do que a casa farta de carnes e contendas’ (17.1. ARA) A imagem de um “bocado seco” (conforme a NIV 1984) é um retrato que qualquer viajante antigo poderia apreciar. Sem o benefício de conservantes para seu alimento, os viajantes se alimentavam de pão ou algo similar à carne seca. Eles se contentavam com pouco. E mesmo em casa, durante tempos de vacas magras, o pão velho e a carne seca poderiam ser o jantar. O provérbio compara esta refeição espartana a uma “casa farta de carnes” (o significado hebraico literal). Segundo a lei e a tradição do Antigo Testamento, um sacerdote podia levar para casa, para a sua família, algumas porções do alimento não completamente consumido no altar (Lv 10.12-14). E assim que um homem que dedicava a sua vida ao ministério sustentava a sua casa. A palavra para a morte ritual de um animal era usada, às vezes, no sentido de preparativos para um banquete, para uma mesa suntuosa coberta com carne, legumes, pão e vinho deliciosos.” (Adaptado de SWINDOLL. Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD 2013, p. 105)

 

II. VALORIZE O QUE HÁ DE MAIS PROFUNDO

1. O que é o Contentamento? A luz dos textos de Provérbios, conjugado com textos do Novo Testamento, podemos aprender a respeito do contentamento como um tema profundamente espiritual Na fé cristã, o contentamento se apresenta como uma paz interna diante de circunstâncias externas contrárias diante de nós e, ao mesmo tempo, que apresentamos uma postura de gratidão a Deus diante dos infortúnios da vida. Vemos esse contentamento na vida do apóstolo Paulo por meio do ensino em suas cartas quando diz que “já aprendi a contentar-me com o que tenho”, “estou instruído tanto a ter fartura quanto a ter fome, tanto a ter abundância como a ter necessidade”: “tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes (Fp 4.11.12. 1 Tm 6.8). Em Hebreus, o escritor sagrado nos instrui a deixar a avareza, “contentando-vos com o que tendes, pois há uma promessa de que não seremos abandonados pelo Senhor” (Hb 13.5). Só age assim quem consegue colocar a sua atenção no que é eterno diante das inquietações terrenas.

- Um dicionário define o contentamento como “o estado de estar mental ou emocionalmente satisfeito com as coisas como elas são”. Hoje é raro encontrarmos alguém que esteja verdadeiramente contente com sua condição de vida. A Bíblia tem muito a dizer sobre o contentamento – estar satisfeito com o que temos, quem somos e para onde estamos indo. Jesus disse: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6:25). Em essência, Jesus está nos dizendo para nos contentarmos com o que temos. Além disso, Ele nos deu uma ordem direta para não nos preocuparmos com as coisas deste mundo. Então Ele acrescenta: “Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:32-33). Das palavras de Jesus, podemos deduzir que a falta de contentamento é pecado e nos coloca na mesma categoria daqueles que não conhecem a Deus.

2. Contentamento é pôr os olhos no que é eterno. Tanto os textos de Provérbios quanto os do Novo Testamento mostram que nem tudo no âmbito terreno ocorre da melhor forma. Geralmente não seremos reconhecidos pelos outros, por certo passaremos por injustiças, certamente teremos prejuízos financeiros e os desafios a mais. Então, se esperarmos demasiadamente grandes resultados em algo que não controlamos, e não temos como controlar, certamente nos frustramos. Por isso, à luz do exemplo dos cristãos do primeiro século e, ao longo da história, temos de aprender a colocar o nosso coração no que é eterno (Hb 10.34-36). Essa é a máxima da vida cristã! Como vimos no primeiro tópico, o “temor do Senhor” tem valor eterno, o amor que vem de Deus tem valor eterno; sua justiça e paz têm valor eterno; e, por isso, quando esses valores estão dentro de nós, Deus gera um contentamento indizível, pois nossos olhos não estão voltados para as circunstâncias terrenas, mas “sabendo que, em vós mesmos. tendes nos céus uma possessão melhor e permanente” (Hb 10.34).

- O apóstolo Paulo foi um homem que sofreu e ficou sem os confortos da vida mais do que a maioria das pessoas poderia imaginar (2 Coríntios 11:23-28). No entanto, ele conhecia o segredo do contentamento: “Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:12-13). O escritor aos Hebreus acrescenta: “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13:5-6). No entanto, as pessoas continuam a buscar mais coisas deste mundo, nunca satisfeitas com a sua situação na vida. O adesivo de pára-choque que diz "aquele que tem mais brinquedos vence!" simboliza os desejos do mundo por mais e mais. Salomão, o homem mais sábio e rico que já existiu, disse: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade” (Eclesiastes 5:10). “Contentai-vos com as coisas que tendes” significa que os crentes devem colocar sua confiança e esperança em Deus, sabendo que Ele é o Doador de todas as coisas boas” (Tiago 1:17) e que usa até mesmo os tempos difíceis para mostrar que nossa fé é genuína, “para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:7). Sabemos com certeza que Deus fará com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28-30). Preocupar-se significa que não confiamos em Deus. A chave para superar nosso descontentamento e falta de fé é descobrir quem Deus realmente é e como Ele foi fiel para suprir as necessidades de Seu povo no passado. Esse estudo aumentará a confiança e a esperança para o futuro. O apóstolo Pedro disse isso sucintamente: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5:6-7).

3. O contentamento gera passividade? Há quem critique a visão bíblica do contentamento porque ela pode gerar passividade. Em primeiro lugar, devemos rechaçar essa crítica porque o contentamento é um ensino evidentemente bíblico e, por isso, se torna autoritativo para a nossa vida. Em segundo, o contentamento não é uma virtude cristã que gera inatividade, comodismo. Pelo contrário, quem pode andar em comodismo se levar a sério o “temor do Senhor” Quem pode andar em comodismo se amar verdadeiramente? Quem pode ser passivo se observar a justiça, isto é, se relacionar com o outro de maneira justa? Contentamento não é acomodação, mas reconhecimento do que você tem e faz e, ao mesmo tempo, é estar grato a Deus por tudo (Fp 4.11-13). sem perder a consciência de que não teremos tudo o tempo todo.

- Contentamento é ter satisfação. O resultado dessa satisfação em Deus é a alegria. Muitas vezes, porém, Deus nos manda algo diferente daquilo que esperamos para ficar contentes. O Salmo 28 é um dos salmos de Davi e pertence a um conjunto de três: 26 a 28. Davi expressa ali sua confiança em Deus e o prazer da comunhão com ele, mas de repente, no Salmo 28, a situação muda e ele se vê ameaçado. Na ocasião em que os compôs, Davi estava numa situação angustiante, sob ameaça, e em tais circunstâncias fica difícil viver contente. Então, perceba: Contentamento não gera comodismo, gera alegria! O acomodado não usufrui o que Deus tem de melhor para a sua vida. A acomodação impede o homem de avançar, de ir além. O nosso maior problema não é com nossas ações, mas com nossas reações. A bênção de Deus enriquece e com ela não tem desgosto. É Deus quem fortalece nossas mãos para adquirirmos riquezas, pois riquezas e glórias vêm de Deus.

 

PENSE! O que é contentamento?

PONTO IMPORTANTE! Uma paz interna diante das circunstâncias externas e, ao mesmo tempo, uma postura de gratidão a Deus na vida.

 

SUBSÍDIO 2

“O livro de Provérbios nos aconselha a encontrar prazer pessoal nas coisas que o dinheiro não pode comprar. como amor e harmonia interpessoal A sabedoria também aponta para outra esperança intangível, que satisfaz o coração de maneiras que os bens materiais não conseguem satisfazer. Melhor é o pouco com justiça do que a abundância de colheita com injustiça (16.8). Nada obtido por meio da injustiça trará satisfação. O sábio declarou que o seu ganho honesto, ainda que menor do que poderia ter sido, lhe traria mais satisfação do que poderiam trazer as riquezas obtidas de forma ilícita. Os ricos e os pobres, aqueles que querem muito, os que têm muito e os que acham que precisam ter mais – todos precisam, igualmente, do conselho do sábio. O descontentamento raramente tem algo a ver com a condição financeira da pessoa descontente. A avareza é um câncer da atitude, provocado não por fundos insuficientes, mas por prioridades equivocadas e inapropriadas. Algumas pessoas nunca ficarão satisfeitas, não importando o quanto adquiram. O descontentamento é um ladrão que continua a nos roubar a paz e a integridade. Com muita sutileza ele sussurra: ‘Mais.. mais mais… (Adaptado de SWINDOLL Charles R. Vivendo Provérbios Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 107)

 

III. PROTEGENDO O SEU CONTENTAMENTO

1. Seja grato! A gratidão é um estado permanente de reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu. Esse exercício de reconhecimento em atitude de louvor, oração e alegria permeiam o sentimento de ações de graças que devemos devotar a Deus por tudo o que Ele é e faz. Esse sentimento pode ser encontrado na vida do salmista: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (SL 103.2); o encontramos também na vida do apóstolo dos gentios: “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas” (Fp 13.4). Assim, tanto o sentimento do salmista quanto o do apóstolo dos gentios está subentendido nos textos bíblicos de Provérbios 15. 16 e 17. Para tirar o nosso olhar de um determinado infortúnio é necessário deslocá-lo para o que já temos, reconhecendo isso como favor de Deus. E para fazer assim, é necessário ter uma atitude de agradecimento pelo que temos. Portanto, agradecer a Deus e a quem nos estendeu a mão em algum momento da vida, é um antídoto contra a nossa autossuficiência e passamos a compreender que desfrutamos da graça de Deus. Essa postura fortalece o nosso contentamento.

- O Sábio diz que não há proveito algum em dormir numa cama de marfim, mas não ter paz de espírito. De nada vale pôr a cabeça num travesseiro macio, se a mente está sendo assolada pela inquietação. E melhor ser pobre e andar no temor ao Senhor do que adquirir muitos bens, viver no fausto e no luxo, mas com a alma perturbada. E melhor ser pobre e temer a Deus do que ser rico e infeliz. E melhor ter pouco com o temor ao Senhor do que ter muito dinheiro, mas viver sem paz. A riqueza mal adquirida pode lhe dar conforto, mas não sossego para o coração. Pode lhe proporcionar uma casa bonita, mas não um lar feliz. Pode lhe oferecer um funeral pomposo, mas não a vida eterna. Temer a Deus é melhor do que granjear fortunas. E um tesouro mais precioso do que muito ouro depurado. Quem teme a Deus tem paz de espírito e, mesmo que sua riqueza aumente, não coloca nela o coração.

2. Valorize o que você já tem! Provérbios 15. 16 e 17 nos lembra que uma vez acompanhado com o temor do Senhor, amor, justiça e paz, tudo o que temos na presença de Deus é bom e, por isso, podemos valorizar cada benefício como favor de Deus. Nesse contexto, o apóstolo Paulo nos lembra que a vontade do Senhor sempre é “boa, perfeita e agradável” (Rm 12.2). Logo, esse exercício de valorizar o que temos como reconhecimento do favor de Deus é como uma guarda em nossa boca, que nos impede de murmurar. esbravejar e adotar um estilo de vida de muita reclamação acompanhada de pouca ação e assertividade. Esse tipo de comportamento corrói o nosso contentamento.

- O que faz uma pessoa feliz não é um requintado cardápio sobre a mesa, mas o sentimento de amor no coração das pessoas que se assentam ao redor de uma refeição. Há famílias que podem ter sobre a mesa as melhores carnes, as mais refinadas iguarias e os doces mais apetitosos, porém esses pratos saborosos se tornam intragáveis porque as pessoas que se assentam ao redor da mesa não se amam. O ódio tira a paz e também o paladar. O ódio rouba a alegria e também o apetite. Onde há ódio, não há comunhão; e onde não há comunhão, a carne da melhor qualidade não tem sabor algum. Nossa família não precisa tanto de mais conforto quanto precisa de mais amor. Não precisamos de casas mais belas, de roupas mais sofisticadas ou de carros mais luxuosos. O que precisamos é de mais amizade, mais companheirismo e mais amor no lar. E melhor comer verduras na companhia daqueles a quem amamos do que comer a melhor carne onde existe ódio e indiferença. O amor supera a pobreza. As pessoas mais felizes não são aquelas que mais têm bens materiais, mas aquelas que têm mais amor. O amor transforma o casebre num palacete. O amor transforma um prato de hortaliças num cardápio sofisticado. O amor faz o deserto da pobreza florescer e tornar-se um rico jardim de mimosas flores.

3. Esteja contente! O contentamento com o Senhor é a melhor maneira de se colocar diante dos desafios da vida. Certamente, o apóstolo dos gentios tinha todo motivo do mundo para passar por essa vida de maneira frustrada, amargurada e rancorosa (2 Co 11.16-33). Entretanto, ele preferiu viver de maneira que a presença de Deus fosse o seu contentamento. O propósito de sua vida não era de natureza terrena, mas espiritual, celestial e eterna, ele desejava o que era humilde, revestido de entranháveis afetos e compaixões (Rm 12:16: Fp 2.1). O desejo do apóstolo era que sintamos o mesmo que ele sentia (Fp 2.2). Assim, quem tem esse mesmo sentimento, não se encontra dominado pelos valores do mundo, mas pelos valores eternos do céu. Por isso, essa pessoa é capaz de se encontrar contente com o Senhor.

- “Tudo posso naquele que me fortalece”, escreveu Paulo. Aqui está o segredo! Paulo estava em Cristo, e Cristo estava nele. Desfrutava de verdadeira comunhão com o Salvador. Sabia que pertencia a Jesus, que fora comprado com seu sangue. Tinha a certeza de que era amado pelo Senhor. Tais coisas o enchiam de satisfação! A letra de um antigo cântico dizia: “Satisfação é ter a Cristo, não há maior prazer já visto. Sou de Jesus, e agora eu sinto satisfação sem fim”. Isso é contentar-se! Uma menina hospitalizada, após ouvir um culto de Natal pelo rádio, comentou com a enfermeira a respeito de sua alegria. “Mas essa é uma história muito conhecida”, disse a enfermeira. “Entretanto, você não conhece Jesus”, tornou a garota. “Como você sabe?”, tornou a outra. “Porque você está sempre triste”, concluiu a menina. O contentamento não está relacionado ao que temos, mas ao que somos: somos filhos de Deus!

 

PENSE! A gratidão é uma importante virtude para o contentamento.

PONTO IMPORTANTE! A gratidão nos permite a estar contentes com o que temos, reconhecendo como favor de Deus

 

SUBSÍDIO 3

“O dinheiro não é o problema, e a riqueza não é má. Eu tenho observado que os pobres podem ser mais materialistas que um bilionário, e os ricos podem realizar muitas coisas boas com o seu dinheiro. O coração é que tem a chave para conservar os bens materiais na perspectiva adequada. Essa chave é escolher o contentamento. Paulo cultivava um espírito satisfeito, de três maneiras específicas. Em primeiro lugar, ele procurava ativamente a obra de Deus, em todas as circunstâncias (Fp 112-14). Em segundo lugar, agradecia a Deus pelo que tinha, em vez de se queixar a respeito do que lhe faltava (1.3. 7:4.11.12). Em terceiro lugar, valorizava os relacionamentos acima dos bens materiais (4.17),” (Adaptado de SWINDOLL Charles R. Vivendo Provérbios Rio de Janeiro CPAD 2013, p. 83)

 

PROFESSOR(A), “exercício da gratidão é uma prática encorajada nas Escrituras Sagradas. Render graças a Deus é uma forma de reconhecer a sua soberania, o seu amor e cuidado sobre nossas vidas. A gratidão também é uma forma de o crente expressar a fé paciente em Deus e que, mesmo diante dos desafios da vida, em tudo se mostra confiante na misericórdia divina e na sua infalibilidade” (Extraído de Encorajamento, Instrução e Conselho: Alcance uma vida Feliz com o Conselho dos Salmos. Rio de Janeiro: CPAD. 2023. p. 125).

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos que quem se encontra contente com o Senhor vive uma vida mais leve, agradável e satisfatória frente aos problemas que se apresentam diante de nós. Aprender a se contentar com o Senhor gera uma paz indizível no coração que, na maioria das vezes, é inexplicável. Sim, podemos desfrutar da paz de Deus em quaisquer circunstâncias. Que o Espirito Santo nos ensine a estarmos contentes com o bem do Senhor!

- “Já aprendi”, escreveu o apóstolo. O contentamento é uma arte que precisa ser aprendida. Ninguém nasce sabendo. Pelo contrário! Somos como aquela criança que, tendo acesso a inúmeros pirulitos, chorava por não conseguir carregar todos. Nossa natureza humana carnal é inclinada para o descontentamento. Se Paulo aprendeu a contentar-se, nós também podemos aprender. Deus está disposto a nos ensinar! Mas será preciso um esforço consciente de nossa parte.

Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.

Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!

Dele seja a glória!

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Francisco Barbosa (@Pbassis)

Graduado em Gestão Pública;

Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);

Pós-graduando em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);

Professor de Escola Dominical desde 1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS, 2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima), 2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).

Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande/PB

Servo, barro nas mãos do Oleiro.

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Quer falar comigo? Tem alguma dúvida?

WhatsApp: 8398730-1186

 

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HORA DA REVISÃO

1. O que os capítulos de Provérbios, estudados nesta lição, nos ensinam?

O que os capítulos de Provérbios desta lição trazem como ensinamento é a respeito da capacidade de vivermos um estilo de vida moderado em que o que é material não seja mais importante do que valores profundos revelados pela Palavra de Deus

2. O que podemos entender como contentamento?

A luz dos textos de Provérbios, conjugado com textos do Novo Testamento, podemos aprender a respeito do contentamento como um tema profundamente espiritual

3. Como podemos responder à crítica de que o contentamento pode gerar passividade?

Contentamento não é acomodação, mas reconhecimento do que você tem e faz. ao mesmo tempo, estar grato a Deus por tudo (Fp 4.11-13). sem perder a consciência de que não teremos tudo o tempo todo.

4. O que é gratidão?

A gratidão é um estado permanente de reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu

5. Qual é a melhor maneira de nos colocarmos diante dos desafios da vida?

O contentamento com o Senhor é a melhor maneira de se colocar diante dos desafios da vida.