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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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27 de junho de 2011

Lição 1 – O Projeto Original do Reino de Deus

3 de julho de 2011

Texto Áureo

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

O texto de ouro desta primeira lição enseja que devemos fazer do governo soberano de Deus, e do correto relacionamento com Ele, a mais alta prioridade da nossa vida. Ao invés de gastar-se por bens materiais, a ambição daquele que teme ao Senhor deve ser 'buscar primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça'. Ele comprometeu-se a responder com lealdade: 'e todas essas coisas vos serão acrescentadas'.

Verdade Prática

O Reino de Deus consiste numa vida de amor, justiça, devoção, paz e alegria no Espírito Santo.

Leitura Bíblica em Classe

Marcos 4.1-3, 10-12; Lucas 17.20,21

Objetivos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender oconceito bíblico de Reino de Deus;
- Saber que que o Reino de Deus está presente nas Escrituras, e
- Explicar as manifestações do Reino de Deus.

Palavra-Chave

- REINO: Monarquia governada por um rei; soberania, poder real e domínio, ambito.

Comentário

(I. Introdução)

Pela misericórdia do Senhor, iniciamos o terceiro trimestre de 2011, e temos sido brindados com um tema instigante: O Reino de Deus. Não obstante ser este tema o cerne de nossa pregação, não são poucos os que desconhecem e/ou não compreendem o conceito bíblico de Reino de Deus. Pelos próximos tres meses, pesa sobre nossos ombros a responsabilidade de refletirmos biblicamente e contextualmente sobre o que é a missão integral da Igreja de Cristo e como ela deve ser agente do Reino de Deus no mundo; analisarmos criticamente nosso modelo de eclesiologia sobre como o povo de Deus se relaciona com o Senhor, como se organiza organicamente e como se relaciona com o mundo em missão, e por fim, pensar sobre como a Igreja e o Reino de Deus devem ser vividos nestes dias entre a ascenção do Senhor e o Arrebatamento da Igreja. O comentarista deste trimestre é o Pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby, o novo Presidente da Assembléia de Deus em Curitiba-PR, eleito por ocasião do falecimento do presidente daquela Igreja, Pr. José Pimentel de Carvalho no dia 24 de fevereiro de 2010, este homem de Deus é Major R/1 Capelão Evangélico do Exército Brasileiro, tendo sido o primeiro Capelão pentecostal das Forças Armadas (passou para a reserva remunerada em 31 de julho de 2000); comentarista de Lições Bíblicas de Escola Dominical da CPAD, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras, e célebre palestrante em Escolas Bíblicas de Obreiros pelo Brasil. Aproveitemos bem este trimestre e aprendamos acerca da missão integral da Igreja com o Pr Wagner Gaby. Boa aula!

(II. Desenvolvimento)

I. CONCEITO BÍBLICO DE REINO DE DEUS

1. Definição de Reino de Deus. Nos evangelhos sinóticos(*), a mensagem pregada por Jesus é identificada como “o evangelho do reino” (Mt 4.23; 9.35; 24.14; Mc 1.14-15; Lc 4.43; 8.1; 16.16). Esse reino é o “Reino de Deus” ou sua expressão sinônima “Reino dos céus”, que ocorre somente em Mateus (3.2; 4.17, etc.; ver, porém, 12.28; 19.24; 21.31,43). O Evangelho de João usa poucas vezes a expressão “Reino de Deus” (só em 3.3,5), possivelmente substituindo-a por conceitos equivalentes, como “vida eterna”. Ao todo, a expressão ocorre mais de 80 vezes nos evangelhos. Paulo faz uma apresentação da natureza desse Reino em Romanos 14.17, e começa seu ensino dizendo primeiro o que não é reino de Deus: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”. Estas são transitórias, mas o Reino de Deus é eterno; comida e bebida falam dos prazeres da carne, Reino fala do que é espiritual, do que é do alto! A palavra grega basileia, usada nos evangelhos para “reino”, e as palavras correspondentes no hebraico e aramaico, tais como Malkuth e Memlakhah, como muitas outras palavras em nossa língua, podem designar o mesmo conceito de dois pontos de vista distintos. Elas podem indicar o reino como algo abstrato, o reinado ou governo exercido pelo rei. Podem, também, descrever o reino como algo concreto, o território, a soma total dos súditos e possessões sobre os quais se reina, incluindo quaisquer direitos, privilégios e vantagens que são desfrutados nessa esfera. Agora, surge a questão: em que sentido nosso Senhor falou do “Reino de Deus”? [1]

(*)Os exegetas chamam evangelhos sinópticos aos de Mateus, Marcos e Lucas; desde que a exegese começou a ser aplicada à Bíblia ainda no século XVIII que os especialistas se aperceberam que, dos quatro evangelhos, os três primeiros apresentavam grandes semelhanças em si, de tal forma que se colocados em três grelhas paralelas - donde vem o nome sinóptico, do grego συν, "syn" (junto) e οψις, "opsis" (ver) -, os assuntos neles abordados correspondiam quase inteiramente. Por parecer que quase teriam ido beber as suas informações a uma mesma fonte, como os primeiros grandes exegetas eram alemães, designaram essa fonte por Q, abreviatura de Quelle, que significa precisamente 'fonte' em alemão[2].

2. Os apéctos do Reino de Deus. Nos evangelhos, o reino num certo sentido já estava presente (Mt 12.28; Lc 17.21); todavia, a ênfase principal está na iminência da sua chegada (Mt 3.2; 4.17; 10.7; Mc 1.15; 9.1; Lc 9.27; 10.9,11; 19.11; 21.31). Muitas passagens falam do reino como uma realidade futura, escatológica (Mt 8.11s; 13.43; 26.29; Mc 14.25; Lc 13.28s; 14.15; 22.16,18; 23.42; 1 Co 15.50; 1 Ts 2.12; 2 Tm 4.1,18; Tg 2.5; 2 Pe 1.11; Ap 11.15; 12.10).

a) Presente. Paulo escreve aos Colocensses: “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13), fazendo ele, uso de uma linguagem que lembra a libertação de Israel da escravidão do Egito primeiro e, depois, do cativeiro da Babilonia. Paulo está contemplando a humanidade fora de Cristo como estando irremediavelmente sob o ‘poder de trevas’, o governo malígno de Satanás (cf Ef 2.1-3, 6.11). Os crentes são resgarados deste estado universal (Gl 1.4) e trazidos para permanecer sob o domínio e a proteção do Filho de Deus. A imagem da luz. A transferencia do crente, do domínio das trevas para a autoridade de Cristo, é descrita por Paulo como um movimento em direção a outro reino e no decorrer deste capítulo, descreve-se a redenção de Cristo como algo que nos leva a um estado de perfeição, isto é, de adequação, autoridade ou capacidade para viver vitoriosamente sobre e acima dos poderes invisíveis das trevas (vs. 14-16, 2.6-10) [3].

b) Futuro. A segunda vinda de Cristo completará a colheita da ressurreição. Tendo vencido todos os inimigos, Cristo passará as rédeas do governo divino a Deus, o Pai. Na perícope de 1Co 15.24-28, Paulo argumenta que a ressurreição não é um evento isolado, com repercussão isolada, antes, é um acontecimento integrado e culminante no governo soberano de Deus sobre a história. A redenção estará completa até que Cristo “haja posto todos os inimigos debaixo dos pés” (v 25), uma referencia clara a Sl 110.1[4].

3. O governo do Reino. Deus é soberano sobre a sua criação, e esta é dependente dele para sua existencia, porque Ele cria e sustenta tudo quanto existe pelo poder do seu próprio ser. A oração do Senhor é um bom ponto de partida para se refletir sobre o reino de Deus. Nessa oração, Jesus coloca Deus em primeiro lugar, como o centro dos nossos interesses e afeições, e relaciona isso com o reino. “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.9-10). O reino de Deus torna-se presente quando os crentes se unem para invocar a Deus como Pai, quando reconhecem a sua soberania sobre suas vidas, quando o reverenciam e se submetem a ele, quando procuram fazer a sua vontade na terra como ela é feita no céu. Para que a igreja seja uma verdadeira agente do reino, primeiramente ela precisa refletir sobre a sua relação com Deus, fazer disso a sua prioridade máxima, identificar-se com os seus propósitos, associar-se a ele em sua obra de restauração da criação. A igreja precisa ser teocêntrica, a começar do seu culto. Quando o culto e a vida da igreja são voltados em primeiro lugar para a satisfação de necessidades humanas, e não para a glória e o louvor de Deus, a igreja deixa de ser teocêntrica, e em assim fazendo, não pode ser agente do reino de Deus no mundo[5].

Sinópse do Tópico (1)

O Reino de Deus é a soma de “todas as bençãos, promessas e alianças que o Todo-Poderoso destinou aos que recebem a Cristo Jesus”.

II. O REINO DE DEUS NAS ESCRITURAS

1. No Antigo Testamento. O conceito do reinado ou senhorio de Deus era familiar aos ouvintes de Jesus, estando presente no Antigo Testamento. Desde o início, Deus deixou claro que ele era o verdadeiro rei de Israel. Quando o povo pediu um rei humano, o Senhor manifestou o seu desagrado (1 Sm 8.5-7). A idéia de Deus como rei está presente em todas as Escrituras Hebraicas (Dt 33.5; Jz 8.23; Is 43.15; 52.7), em especial nos Salmos (10.16; 22.28; 24.7-10; 47.2,7-8; 93.1; 97.1; 99.1,4; 103.19; 145.11-13). Algumas passagens identificam o reino de Deus com o reino de Davi (1 Cr 17.14; 28.5; 29.11; Jr 23.5; 33.17). Esse reino será eterno e só alcançará a sua consumação em um tempo futuro, assumindo feições escatológicas (Dn 2.44).

2. No Novo Testamento. Nos dias de Jesus, os judeus piedosos esperam a vinda do reino (Mc 15.43; Lc 23.51). Após séculos de dominação estrangeira, havia a tendência de se entender o reino politicamente – a restauração do antigo reino de Israel. A vinda do reino seria a repentina intervenção de Deus na vida do seu povo, libertando-o de seus opressores e restaurando a sua liberdade, independência e prosperidade como nos dias de Davi. Até mesmo os discípulos de Jesus tinham essa expectativa (Mt 20.21; Mc 11.10; Lc 19.11; At 1.6).

a) Na pregação de João Batista. A mensagem de João, o Batizador, apresenta o tema do ensino de Jesus. Marcos e Lucas o denominam “Reino de Deus”; João proclamou que o tempo de espera tinha acabado e que o Rei em pessoa tinha chegado.

b) No ensino de Jesus. O ministério tríplice de Cristo (pregar, ensinar e curar) era sinal de que o reino já tinha vindo. Além de anunciar o reino (Lc 9.11; At 1.3) e revelar os seus mistérios (Mt 13.11; Mc 4.11), Jesus incumbiu os seus discípulos de fazerem o mesmo (Mt 10.7; 24.14; Lc 9.2,11,60); a igreja primitiva fez isso (At 8.12; 19.8; 20.25; 28.23,31; Cl 4.11).

3. Reino de Deus ou Reino dos Céus. A designação reino dos céus é bem apropriada. Ela reforça lindamente a explicação que Jesus deu a Pilatos a respeito de seu reino, quando disse:“O meu reino não é deste mundo”(Jo 18.36). Positivamente, “O reino veio do céu; seu governo, suas leis, seu modo de vida, de pensamento e de adoração são aqueles do céu; a grande nação da qual os santos são cidadãos está agora centrada no céu (Fp 3.20); e olha para o céu como seu lar, sua pátria”. O Dicionário VINE diz que a palavra traduzida como reino é principalmente um substantivo abstrato significando soberania, poder real e domínio...; e daí, transformando-se num substantivo concreto para indicar o território ou o povo sobre quem o rei domina... É usado especialmente para o reino de Deus e de Cristo. O reino de Deus é:

a) a esfera do domínio de Deus,...

b) a esfera em que a qualquer dado momento, seu domínio é reconhecido. Anthony A Hoekema afirma o seguinte: “Embora alguns tenham tentado encontrar uma difença de sentido entre estas duas expressões, deve ser mantido que Reino dos céus e Reino de Deus são sinônimos em seu significado. Uma vez que os judeus evitavam o uso do nome divino, na prática judaica ulterior, a palavra céus era usada frequentemente como um sinônimo para Deus; porque Mateus estava escrevendo primeiramente para leitores judeus. Podemos entender sua preferência por esta expressão (embora até Mateus utilize o termo Reino de Deus quatro vezes)”.

Sinópse do Tópico (2)

As expressões “Reino de Deus” e “Reino dos Céus” nos Evangelhos sinóticos – Mateus, Marcos e Lucas – são sinonimas e intercambiáveis.

III. AS MANIFESTAÇÕES DO REINO DE DEUS

1. No passado. No Antigo Testamento, em que um Reino é atribuído a Jeová, o sentido abstrato é o que prevalece, com a exceção de Ex 19.6, onde os israelitas são chamados de “um reino de sacerdotes” e, portanto, o sentido é concreto, o de um corpo de súditos que são governados. O Reino de Deus é sempre seu reinado, seu governo, nunca seu domínio geográfico. Quando Obadias prediz que “o Reino será do Senhor”, o sentido é que no futuro a supremacia pertencerá a Jeová. A maneira em que a supremacia de Israel sobre as nações é associada com a idéia de reino revela que esse era também o uso judaico comum no tempo do nosso Senhor. A idéia de Deus como rei está presente em todas as Escrituras Hebraicas (Dt 33.5; Jz 8.23; Is 43.15; 52.7), em especial nos Salmos (10.16; 22.28; 24.7-10; 47.2,7-8; 93.1; 97.1; 99.1,4; 103.19; 145.11-13).

2. No presente. O Novo Testamento aponta as características do reino. É uma dádiva do Pai: Lc 12.32; equivale à vida eterna: Mc 9.47; é uma realidade interior: Lc 17.20s; é algo novo: Mt 11.11s; Lc 7.28; 16.16; agora inclui trigo e joio: Mt 13.24,47; cresce silenciosamente: Mt 13.31,33,38,41; Mc 4.26,30; representa graça e juízo: Mt 18.23; 20.1; os filhos do reino podem perdê-lo: Mt 21.31,43; 22.2; Lc 13.28s; alguns não o herdarão: 1 Co 6.9s; 15.50; Gl 5.21; Ef 5.5; não consiste em palavra, mas em poder: 1 Co 4.20. Cristo deu a Pedro e aos demais apóstolos as chaves do reino: Mt 16.19; 18.18. Há também o reino de Cristo: Mt 16.28; Lc 22.29s; Jo 18.36; 1 Co 15.24; Cl 1.13; 2 Tm 4.1. Entre os sinais da presença do reino estão: humildade: Mt 5.3; justiça: Mt 5.10; 6.33; justiça, paz e alegria: Rm 14.17; amor a Deus e ao próximo: Mc 12.34; obediência: Mt 5.19s; fazer a vontade de Deus: Mt 6.10; 7.21; 21.31,43; dependência de Deus e confiança nele (ricos e pobres): Mt 19.23s; Mc 10.23-25; Lc 6.20; solidariedade com os sofredores: Mt 25.34; fidelidade: Lc 19.11ss; vigilância: Mt 25.1; requer novo nascimento: Jo 3.3,5. A igreja é o conjunto daqueles que crêem em Cristo e que se associam uns aos outros por causa da sua fé comum. À luz das Escrituras, a igreja é uma realidade essencialmente corporativa, comunitária. Ela é descrita como o corpo de Cristo, a família da fé, o povo de Deus, um rebanho, um edifício e outras figuras que acentuam o seu caráter de comunidade e solidariedade. O Novo Testamento não identifica a igreja com o reino de Deus. Obviamente há uma relação entre ambos, mas não uma coincidência plena. A igreja tem limites claros, assume formas institucionais, tem líderes humanos. Nada disso se aplica ao reino de Deus, que é mais intangível, impalpável. Este é uma realidade que transcende os limites da igreja e que pode não estar presente em todos os aspectos da vida da igreja. É como dois círculos que se sobrepõem em parte e que se afastam em parte. Historicamente, a igreja por vezes tem se harmonizado com o reino, outras vezes tem estado em contradição com ele. Todavia, dada a importância da igreja no propósito de Deus, ela é chamada para expressar a realidade do reino, para ser o principal agente do reino de Deus no mundo. Para que isso aconteça, a igreja e seus membros precisam manifestar os sinais do reino, ser instrumentos do reino na vida das pessoas, da sociedade, do mundo. Sempre que a igreja busca em primeiro lugar a glória de Deus, fazer a vontade de Deus, viver uma vida se humildade, amor, abnegação, altruísmo, solidariedade, etc., ela se torna agente e instrumento do reino. O reino pode se manifestar, e com freqüência se manifesta, fora dos limites institucionais da igreja. Quando isso ocorre, a igreja deve se regozijar com essas manifestações, apoiá-las e incentivá-las. Todavia, existem aspectos do reino que só a igreja pode evidenciar, principalmente a proclamação do evangelho, das boas novas do amor de Deus revelado em Cristo[6].

3. No futuro. Reino Milenar é o nome dado aos 1000 anos do reinado de Jesus Cristo na terra. Alguns buscam interpretar os 1000 anos de forma alegórica. Alguns entendem os 1000 anos meramente como uma forma figurativa de dizer “um longo período de tempo”. Disto, resulta que alguns não esperam um reinado literal e físico de Jesus Cristo na terra. Entretanto, por 6 vezes, Apocalipse 20:2-7 fala do Reino Milenar com duração específica de 1000 anos. Se Deus quisesse dizer “um longo período de tempo”, Ele poderia facilmente tê-lo feito, sem explicitamente e repetidamente mencionar o exato período de tempo. Segundo a Bíblia, quando Cristo retornar à terra, Ele Se estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no trono de Davi (Lucas 1:32-33). Os pactos incondicionais exigem uma volta literal e física de Cristo para estabelecer o reino. O pacto de Abraão prometia a Israel uma terra, uma posteridade, um governante e uma bênção espiritual (Gênesis 12-1-3). O pacto da Palestina prometia a Israel a restauração e ocupação da terra (Deuteronômio 30:1-10). O pacto de Davi prometia a Israel perdão: meio pelo qual a nação poderia ser abençoada (Jeremias 31:31-34). Na segunda vinda, estes pactos serão cumpridos quando Israel for “ajuntada” das nações (Mateus 24:31), se converter (Zacarias 12:10-14) e for restaurada à terra sob a liderança do Messias, Jesus Cristo. A Bíblia fala das condições durante o Milênio como um ambiente perfeito, fisicamente e espiritualmente. Será um tempo de paz (Miquéias 4:2-4; Isaías 32:17-18); gozo (Isaías 61:7,10); conforto (Isaías 40:1-2); sem qualquer pobreza (Amós 9:13-15) ou enfermidade (Joel 2:28-29). A Bíblia também nos diz que somente os crentes terão acesso ao Reino Milenar. Por isso, será um tempo de completa justiça (Mateus 25:37; Salmos 24:3-4); obediência (Jeremias 31:33); santidade (Isaías 35:8); verdade (Isaías 65:16) e plenitude do Espírito Santo (Joel 2:28-29). Cristo governará como rei (Isaías 9:3-7; 11:1-10), com Davi como regente (Jeremias 33:15,17,21; Amós 9:11). Os nobres e príncipes também reinarão (Isaías 32:1; Mateus 19:28). Jerusalém será o centro “político” do mundo (Zacarias 8:3). Apocalipse 20:2-7 simplesmente dá o período de tempo exato do Reino Milenar. Mesmo sem estas Escrituras, há inúmeras outras que apontam para um reino literal do Messias na terra. O cumprimento de muitos dos pactos e promessas de Deus se baseia em um futuro reino literal e físico. Não há bases sólidas para que se negue uma compreensão literal do Reino Milenar e sua duração de 1000 anos[7].

Sinópse do Tópico (3)

O Reino de Deus se manifesta nas respectivas dimensões temporais: passado, presente e futuro.

(III. Conclusão)

Para que a igreja seja uma verdadeira agente do reino, primeiramente ela precisa refletir sobre a sua relação com Deus, fazer disso a sua prioridade máxima, identificar-se com os seus propósitos, associar-se a ele em sua obra de restauração da criação. Em ordem de prioridade, a relação da igreja com o mundo está em terceiro lugar, o que não significa que seja algo opcional, secundário. Assim como aconteceu com Israel, a igreja foi formada para realizar uma missão. Se ela ignorar essa missão, nega a sua razão de ser e está sujeita ao juízo de Deus, como aconteceu com Israel. A missão primordial da igreja no que diz respeito ao mundo é a proclamação do “evangelho do reino”, assim como fizeram Jesus e os seus discípulos. Corretamente entendido, esse evangelho inclui muitas coisas importantes. Em primeiro lugar, esse evangelho é um convite a indivíduos, famílias e comunidades para se reconciliarem com Deus mediante o arrependimento e a fé em Cristo. Todavia, o evangelho são as boas novas de Deus para todos os aspectos da vida, pessoal e coletiva. Assim sendo, a legítima proclamação do evangelho não vai se limitar ao aspecto religioso e à dimensão individual (experiência de conversão pessoal), mas vai mostrar o senhorio de Cristo sobre todos os aspectos da existência.

"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)

N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),

Francisco A Barbosa

auxilioaomestre@bol.com.br

Notas Bibliográficas

[1]. Adaptado de http://www.monergismo.com/textos/igreja/reino-Deus-ceus_g-vos.pdf;
[2].Adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelhos_sin%C3%B3pticos;
[3]. Adaptado de Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001,nota textual de Cl 1.13, p.1422; e Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001, Dinâmica do Reino, Cl 1.13, p. 1243;
[4]. Ibidem, nota textual de 1Co 15.23, p.1194, e nota textual de 1Co 15.24-28, p. 1367;
[5]. Extraído do texto A igreja como agente do reino de Deus, de Alderi Souza de Matos, disponível no Blog do Instituto Presbiteriano Mackenzie (http://www.mackenzie.br/7135.html);
[6].Ibidem [1];
[7].Transcrito de http://www.gotquestions.org/portugues/reino-milenar.html;

Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/, na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.

Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).

auxilioaomestre@bol.com.br

18 de junho de 2011

Lição 13 – Aviva, ó Senhor, a tua Obra!

26 de junho de 2011

Texto Áureo

“Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.” (Is 44.3).

O texto fala de uma promessa de bênção. O Espírito também confirmará as promessas de Deus. Quanto à conexão entre a água e o Espírito, veja Mc 1.8-10. Nesta perícope, temos o desenvolvimento das promessas dos textos nos capítulos 28.6 e 32.15. É verdadeiro pois, o Espírito vive agora nos filhos da Nova Aliança (Jl 2.28, 29; At 2. 38, 39).

Verdade Prática

O avivamento só é possível quando a Igreja de Cristo se volta ao estudo sistemático e à obediência incondicional da Bíblia Sagrada.

Leitura Bíblica em Classe

Atos 19.1-6, 11, 12, 18, 19

Objetivos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender que a Igreja do Senhor, na atualidade, precisa buscar um autêntico avivamento espiritual;
- Saber que um gebuíno avivamento gera mudança de vida, e
- Conscientizar-se de que é tempo de buscarmos a face de Deus.

Palavra-Chave

- AVIVAMENTO: Retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito.

Comentário

(I. Introdução)

Com a graça do Senhor chegamos ao fim de mais um trimestre, e em especial, comemorativo, quando temos o privilégio de contemplar o centenário de nossa denominação, cem anos de pentecostes como no início da Igreja, e como herdeiros dessa chama, temos a responsabilidade de manter o ardor pentecostal, cuidar da sã doutrina, manter aquele avivamento iniciado na Azuza Street. As Assembleias de Deus, com raras exceções, têm preservado sua liturgia, costumes e zelo por missões. Mas não obstante isso, podemos contemplar inovações que, supostamente, avivam a obra. Teremos hoje a oportunidade de lecionar acerca do verdadeiro avivamento, diferenciar o movimento emocionalista daquele avivamento que causa transformação de vida, aquele que surge através da operação do Espírito Santo no interior do crente como fruto de uma maior busca pelo Senhor, da submissão à Palavra, do arrependimento e de uma vida santificada. O que estamos presenciando hoje em nossos cultos é muito barulho e pouca unção; muita música, muita dança, teatro e pouca adoração; canta-se muito, mas ouve-se pouco e mal a pregação da palavra; sermão expositivo? – O que é isso? Já somos um terço dos brasileiros mas, somos uma geração de crentes impacientes, ansiosos, rebeldes, insubmissos e avessos à disciplina, dispostos a mudar de igreja por qualquer motivo. O louvor evangélico, antes ‘cafona’, hoje é gospel e seus interpretes-erradamente designados por levitas- ávidos por cachês exorbitantes. Pregador hoje é ‘Preletor’, ‘Conferencista internacional’ e suas perfomances, têm trazido prejuízo hermeneutico e teológico - muitas heresias são repetidas em nossos púlpitos, inclusive com imitação de tom de voz e trejeitos. O termo pecado não é mais tema de sermão. Crentes consumistas, oramos apenas para pedir, e alguns de nós ousam ‘exigir o que é seu por direito’ ou determinando alguma coisa; não temos a necessidade de estudar a Bíblia e, por conseguinte, não conhecemos o Deus da Bíblia (Errais não conhecendo as escrituras e nem o poder de Deus. Mt 22.29). No dizer de Paulo, “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17), precisamos experimentar os grandes avivamentos do passado. Precisamos de um retorno à verdadeira natureza do pentecostalismo: muita oração, quebrantamento, santidade e vida com Deus. Boa aula!

(II. Desenvolvimento)

I. BUSCANDO O AVIVAMENTO

1. O Livro da Lei é encontrado. Josias foi o 16º rei de Judá e reinou durante o período de 640 a.C. a 609 a.C.. Em Hebraico Josias significa: "Jeová cura"; filho do rei Amom com sua esposa Jedida. Josias descende da linhagem real de Judá, iniciada com o Rei Davi. Após um reinado de dois anos, seu pai fora assassinado por conspiradores. O próprio povo tratou de eliminar os conspiradores e restaurar a autoridade régia da linhagem davídica, colocando Josias no trono. Josias tinha oito anos de idade nessa época (2Rs 22.1). Entre o 12° e 18° ano de seu reinado, Josias começou a reverter as normas políticas de Amom, quando ainda era jovem, embrenhou-se numa batalha para livrar a nação da idolatria. Na sua inciativa, destruiu postes sagrados, altares e imagens, tanto no seu território, como na parte setentrional do que fora o reino de Israel, arrasado pelos Assírios. Ao consertarem o templo de Jerusalém, os servos do rei se depararam com um achado importante: "o livro da lei de YHWH[*] pela mão de Moisés", o que pode indicar que seja o escrito original. Provavelmente, este livro fosse Deuteronomio (2Rs 22.8). Os sacerdotes entregaram o livro a Josias, que o aceitou como guia de suas reformas. Josias providenciou que o livro fosse lido em público. O primeiro passo da reforma de Josias foi convocar uma assembleia nacional para que Judá renovasse o seu compromisso com a aliança feita com o Senhor. O próximo passo foi a eliminação da idolatria. O texto de 2Rs 23 mostra o horror e a degradação que estavam presentes em Judá: ídolos no templo, sacerdotes idolatras, sodomia e prostituição no templo, astrologia e sacrificio ritual de crianças eram apenas parte da perversidade que foi propagada por Manassés e Amom. Josias estava disposto a destruir tudo isso imediatamente. Josias promulgou a lei de Deus ao povo e jurou ser-lhe obediente. Requereu que o povo se juntasse a ele na renovação do relacionamento de Deus com a nação. O resultado desse ajuntamento foi um avivamento nacional de todo o Israel, isto é, habitantes dos reinos do Norte e do Sul para celebrarem a Páscoa; e o comentarista afirma: ‘Nunca... tal Páscoa... desde os dias do profeta Samuel’ (2Rs 35.18).

[*] O Tetragrama Sagrado YHWH, (יה-וה), refere-se ao nome do Deus de Israel em forma escrita já transliterada e, pois, latinizada, como de uso corrente na maioria das culturas atuais. A forma da expressão ao declarar o nome de Deus YHWH (ou JAHWEH na forma latinizada) deixou de ser utilizada há milhares de anos na pronúncia correta do hebraico original (que é declarada como uma língua quase que completamente extinta). As pessoas perderam ao longo das décadas a capacidade de pronunciar de forma satisfatória e correta, pois a língua precisaria se curvar (dobrar) de uma forma em que especialistas no assunto descreveriam hoje em dia como impossível.

2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Esdras (do hebraico Ezra עֶזְרָא, abreviação de עַזְרִיאֵל" Aquele que ajuda, Ajudador, Auxiliador) é o nome de um personagem da tradição judaica que liderou o segundo grupo de retorno de israelitas que retornaram de Babilonia em 457 a.C. Descendente de Arão, o primeiro Sumo Sacerdote de Israel, Esdras era escriba (copista da lei de Moisés) entendido na lei de Moisés. Ele recebeu ordem do rei Artaxerxes para ir até Jerusalém. Ele levaria oferta para o templo, judeus que quisessem voltar com ele e pessoas para trabalhar no templo (levitas, servidores do templo, porteiros, cantores). O objetivo da missão dele era ver como estava à condição espiritual do povo judeu. Com as ofertas ele teria que comprar animais e outros produtos para serem utilizados nos sacrifícios. Esdras tinha também autoridade para nomear magistrados e juízes que julgassem o povo além do rio Eufrates. Esdras não subiu sozinho, ele liderava uma segunda leva de exilados que retornavam. Sua viagem tinha um propósito, como ouvinte e praticante diligente da Palavra, o objetivo de Esdras era ensinar outros a fazerem o mesmo (Ed 7.10). Após as provas do Exílio, com as suas más conseqüências no aspecto religioso, o povo organiza-se numa grande unidade nacional e religiosa. Meditando na Lei, compreende como o castigo lhe foi mandado por Deus, devido à sua infidelidade, e como, apesar de tudo, a misericórdia divina se mantém para com o resto de Israel, detentor das grandes promessas em relação ao Messias. A Palavra de Deus é, assim, a base da reconstrução do povo que volta do Exílio.

3. Os frutos do avivamento. Todo o povo se reuniu diante da Porta das Águas, na cidade de Jerusalém, e pediu que Esdras, o escriba, trouxesse o livro da lei de Moisés. Essa leitura pública trouxe verdadeiro arrependimento ao povo e ocorreu então um grande despertamento. Quando Josias achou o livro da Lei, teve início uma grande reforma. Quando Martinho Lutero leu a Bíblia, começou a Reforma Protestante. A Palavra de Deus precisa ser lida hoje! O cativeiro da Babilônia curou os judeus da idolatria. Até aquele tempo, apesar de todas as advertências dos profetas, o povo continuava adorando os ídolos ao redor. Mas desde o cativeiro até os dias atuais (quase 2.500 anos) os judeus nunca mais caíram nesse pecado. Eles se casavam com seus vizinhos idólatras e essa era a causa do seu pecado. O casamento entre crentes e não-crentes até hoje é coisa perigosa. Paulo diz: Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos (2Co 6.14). O livro de Esdras registra o cumprimento de todos os passos básicos da restauração do judaísmo pós-exílico, passos estes necessários à vinda de Cristo no início da era do NT. Teve lugar a reconstrução de Jerusalém e do templo, a restauração da lei, a renovação do concerto e a devida preservação da linhagem davídica.

Sinópse do Tópico

Deus usou alguns de seus servos para que o seu povo experimentasse um autêntico avivamento.

II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE

1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo. Habacuque (Hb חֲבַקּוּק‎, Ḥavaqquq) Profeta do Antigo Testamento. A etimologia de seu nome não é clara; o nome possivelmente estaria relacionado com o acadiano khabbaququ, o nome de uma planta perfumada, ou a palavra חבק, raiz hebraica que significa "abraçar"[1]. Habacuque começa seu livro com uma série de perguntas: "Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que me mostras a iniqüidade e me fazes ver a opressão?"(1.2-3). Habacuque viu a violência de Jerusalém e a injustiça de seus líderes, e não entendeu a tolerância do Senhor. O profeta pediu justiça. Ele queria livramento divino para proteger os inocentes e castigar os malfeitores. Habacuque viveu durante um dos períodos mais críticos de Judá. Seu país havia caído do auge das reformas de Josias para as profundezas do tratamento violento de seus cidadãos, medidas opressoras contra o necessitado e a ruína do sistema legal. O mundo localizado ao redor de Judá estava em guerra, com a Babilônia levantando-se em ascensão sobre a Assíria e Egito. A ameaça de invasão do Norte foi adicionado à desordem interna de Judá. Habacuque nos lembra que a pergunta ‘Por quê?’ pode, e deve ser feita. Suas situações mandam que ele pergunte a Deus acerca do reino aparente de injustiça existente ao redor dele. Porque ele cria em Deus, ele cria que Deus tinha uma resposta para o seu problema. Suas perguntas demonstravam a presença da fé, não a falta dela. O profeta apela a Deus para agir a favor do seu povo no meio dos anos, durante o período de espera da decisão final da situação intolerável.

2. A restauração virá. Os resultados destrutivos da invasão babilônica seriam sentidos através de toda a terra, mas o profeta encontra a fonte da sua alegria em Deus e não nas circunstancias. Habacuque sabia: tenho muito sofrimento pela frente. O meu povo tem muito sofrimento pela frente. Os babilônios virão para acabar com tudo. Aquele povo acabará com os frutos da terra. Não haverá mais frutos na videira. Não haverá mais ovelhas no curral. Não haverá mais paz, e sim, guerra. O sofrimento será enorme. Haverá fome, desemprego e miséria total. Tudo está ruim e vai ficar pior ainda. As mesmas dificuldades e sofrimentos podem acontecer também conosco, irmãos. Ou dizendo melhor, hoje também há muitos filhos de Deus que vivem cercados por ímpios, que vivem sofrendo. Muitos sofrem por causa da corrupção de outros. Muitos vivem gemendo, enquanto experimentam o que Habacuque experimentou: "A justiça nunca se manifesta". Mesmo assim, não devem jamais perder a esperança. Não devem jamais parar de louvar ao SENHOR Deus. Pois Cristo é nosso Salvador. Ele prometeu nos salvar e nos livrar de toda a nossa miséria. Ele é nosso Rei. Ele virá para nos salvar e para destruir todos os nossos inimigos. Cristo virá para julgar os vivos e os mortos e para dar a vida aos justos.

3. Avivamento gera mudança de vida. Em meio a um tempo de injustiças e do eminente juízo de Deus sobre Israel, ouve-se um clamor do profeta Habacuque: “aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos”. O pecado gera morte e o avivamento é Cristo gerando em nós nova vida, o que Habacuque quer é Deus realizando de novo uma grande mudança na vida do povo. O avivamento é trazer a vida de volta e não está vinculado ao “barulho” ou ao “emocionalismo”, ao “retété” ou movimentos afins, mas sim a um renovar espiritual gerando mudança de vida. "Avivamento é o sopro de Deus para tirar a poeira que foi acumulada no decurso dos anos sob nossa vida espiritual" - Ashbel Green Simonton. Assim como na época de Habacuque, hoje também precisamos da poderosa obra de Deus, que para nós é a salvação dada por Cristo a nós na cruz. Cristo declara que o arrependimento será produzido pelo Espírito (Jo 16.8) O Espírito gera as ferramentas que precisamos para glorificar a Deus. Busquemos o avivamento em nossas vidas a fim de que o lugar onde passamos a maior parte do nosso dia seja transformado pelo poder de Cristo investido em nós, isso é avivamento, Habacuque queria isso para o povo, MUDANÇA conforme a vontade de Deus.

Sinópse do Tópico

O profeta Habacuque, preocupado com a condição espiritual do seu povo, clamou ao Senhor por um avivamento.

III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS

1. Buscando e conhecendo a Deus. Oséias retrata um Israel aparentemente arrependido volta a Deus, mas a sua linguagem o trai. Eles ainda culpam Deus pelos seus problemas (ele despedaçou); e eles abusam de sua graça, pressupondo que, uma vez que foi Deus, e não eles, o culpado, então ele é obrigado a restaurá-los (Os 6.3) [2]. Tal como a chamada para se tornarem ao Senhor no versículo 1 do capítulo 6, o convite a adquirirem o verdadeiro conhecimento do Senhor é central na mensagem de Oséias. O conhecimento de Deus, jamais pode ser algo que acontece uma única vez e pronto. Muito pelo contrário; deve ser algo que aconteça diariamente, fruto do nosso relacionamento com Ele, através da leitura da Palavra, da meditação, da contemplação, da oração, dos momentos de comunhão diante do Pai. Deve ser algo, gostoso, apaixonante, que nos leva a uma intimidade profunda, crendo que estamos nos relacionando com aquele que é o único Senhor e Salvador. Quando conhecemos com profundidade, quem é o nosso Deus, passamos a amá-lo muito, pois sabemos olhar para dentro de nós mesmos e ver quem realmente somos. Prossigamos nesta busca de conhecer, cada dia mais, o nosso Deus, e enxergar a sua grandeza. Nas palavras do salmista: "Faze-me, Senhor, conhecer os teus caminhos, ensinas-me as tuas veredas" (Sl 25.4), e ainda com as palavras de João: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem"(Jo 42.5).

2. Consagrando-se e entregando-se a Deus. O termo ‘consagrar-se’ encerra o sentido de ‘Tornar-se sagrado’; ‘Oferecer-se à divindade’. Fig. ‘Dedicar-se’, ‘votar-se’. Já o termo ‘entregar-se’ encerra o sentido de ‘Pôr-se em poder de (outrem)’; ‘Restituir-se’; ‘Dar posse de’; ‘Confiar-se’; ‘Render-se; ‘Dar-se inteiramente a’; ‘Deixar-se dominar por’. Entregar-se é admitir –se que não podemos lidar com a vida sem Deus. É permitir que Deus reine sobre nós. Por definição, consagrar-se significa separar-se, dedicar-se, santificar-se para Deus. Deus nos chama à consagração, Ele está buscando homens e mulheres que se consagrem à Ele para que Ele possa usar. Os dias que vivemos são dias difíceis, como no tempo de Habacuque, tempos da apostasia, de novas unções e novas revelações, tempos onde os interesses pessoais são mais importantes que o reino de Deus. "Pela renovação da vossa mente" (Rm 12.2) - Nós somos o que pensamos de nós mesmos e dos outros, nossos pensamento devem ser levados cativos a Jesus Cristo, não podemos perder tempo pensando coisas improdutivas, mas o que traz honra, boa fama, o que é bom para edificação. A renovação é resultado da graça de Deus, que oferece sempre oportunidade para o cristão reiniciar sua caminhada de fé, mas também para renovar a convicção dos votos e a confiança na palavra de Deus e na veracidade da sua Palavra. Consagração a Deus leva a plenitude de vida.

3. Confessando e abandonando os pecados. Dwight Lyman Moody ecreveu: “Eu [...] sou daqueles que crêem que a igreja precisa se arrepender muito antes que muita coisa de valor possa ser feita no mundo. Acredito firmemente que o baixo padrão de vida cristã está mantendo muita gente no mundo e nos seus pecados. Se o incrédulo vê que o povo cristão não se arrepende, não se pode esperar que ele se arrependa e se converta de seu pecado. Eu tenho me arrependido dez mil vezes mais depois que conheci a Cristo, do que em qualquer época anterior, e penso que a maioria dos cristãos precisa se arrepender de alguma coisa. Assim, quero pregar tanto para os cristãos como para os não-convertidos, tanto para mim mesmo quanto para aquele que nunca conheceu a Cristo como seu Salvador. Há cinco coisas que fluem do verdadeiro arrependimento:

1. Convicção.
2. Contrição.
3. Confissão de pecado.
4. Conversão.
5. Confissão de Cristo diante do mundo.

Convicção

Quando um homem não está profundamente convicto de seus pecados, é um sinal bem certo de que ainda não se arrependeu de verdade. A experiência tem me ensinado que as pessoas que têm uma convicção muito superficial de seus pecados, cedo ou tarde recaem em suas velhas vidas. Nos últimos anos tenho estado bem mais ansioso por uma profunda e verdadeira obra de Deus entre os já convertidos do que em alcançar grandes números. Se um homem confessa ser convertido sem reconhecer a atrocidade de seus pecados, provavelmente se transformará num ouvinte endurecido que não irá muito longe. No primeiro sopro de oposição, na primeira onda de perseguição ou ridículo, eles serão carregados de volta para o mundo. Creio que é um erro lamentável conduzirmos tantas pessoas à igreja que nunca experimentaram a verdadeira convicção de pecados. O pecado no coração do homem é tão negro hoje quanto o foi em qualquer outra época. Às vezes penso que está mais negro. Porque quanto maior a luz que uma pessoa tiver, maior sua responsabilidade, e por conseguinte maior a sua necessidade de profunda convicção. Até que a convicção de pecados nos faça cair de joelhos, até que estejamos completamente humilhados, até que tenhamos perdido toda esperança em nós mesmos, não podemos encontrar o Salvador. Há três coisas que nos levam à convicção: (1) A Consciência; (2) A Palavra de Deus; (3) O Espírito Santo. Todos os três sao usados por Deus. Muito antes de existir a Palavra escrita, Deus tratava com o homem através da consciência. Foi por isto que Adão e Eva se esconderam da presença do Senhor Deus entre as árvores do Jardim do Éden. Foi isto que convenceu os irmãos de José quando disseram: "Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos. Por isso", disseram eles (e lembre-se, mais de vinte anos haviam se passado depois que eles o venderam como cativo), " por isso nos vem essa ansiedade". É a consciência que devemos usar com nossos filhos antes de atingiram uma idade onde podem entender a Palavra e o Espírito de Deus. E é a consciência que acusa ou inocenta o ímpio. A consciência é "uma faculdade divinamente implantada no homem, que o pede a fazer o que é certo". Alguém disse que ela nasceu quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, quando seus olhos foram abertos e "conheceram o bem e o mal". Ela julga, mesmo contra nossa vontade, os nossos pensamentos, palavras, e ações, aprovando ou condenando-os de acordo com a sua avaliação de certo ou errado. Uma pessoa não pode violar sua consciência sem sentir a sua condenação. Mas a consciência não é um guia seguro, porque freqüentemente ela só dirá que uma coisa é errada depois de você a praticar. Ela precisa ser iluminada por Deus porque faz parte de nossa natureza caída. Muitas pessoas fazem o que é errado sem serem condenadas pela consciência. Paulo disse: "Na verdade, a mim me parecia que muitas cousas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno" (At 26:9). A própria consciência precisa ser educada. Outra vez, a consciência freqüentemente é como um relógio despertador, que a princípio desperta e acorda, mas com o tempo a pessoa se acostuma com ele, e então perde o seu efeito. A consciência pode ser asfixiada. Creio que cometemos um erro em não dirigirmos as pregações mais para a consciência. Portanto, no devido tempo a consciência foi suplantada pela Lei de Deus, que no seu tempo foi cumprida em Cristo. Neste país cristão, onde as pessoas têm Bíblias, a Palavra de Deus é o meio que Deus usa para produzir convicção. A Bíblia nos diz o que é certo e o que é errado antes de você cometer o pecado, e assim o que você precisa é aprender e apropriar-se de seus ensinos, sob a direçao do Espírito Santo. A consciência comparada à Bíblia é como uma vela comparada ao sol lá no céu. Veja como a verdade convenceu aqueles judeus no dia de Pentecostes. Pedro, cheio do Espírito Santo, pregou que "este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo". "Ouvindo eles estas cousas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?" (At 2: 36, 37). Em terceiro lugar, enfim, o Espírito Santo convence. Algumas das mais poderosas reuniões de que já participei foram aquelas em que houve uma espécie de quietude sobre o povo e parecia que um poder invisível se apoderava das consciências. Lembro-me de um homem que veio à reunião e no momento em que entrou, sentiu que Deus estava lá. Um senso de reverência veio sobre ele, e naquela mesma hora sentiu convicção e se converteu.

Contrição

A próxima coisa é a contrição, o profundo sentimento de tristeza segundo Deus e humillhação de coração por causa do pecado. Se não houver verdadeira contrição, o homem voltará direto para o seu velho pecado. Esse é o problema com muitos cristãos. Um homem pode sentir raiva e se não houver muita contrição, no dia seguinte sentirá raiva outra vez. A filha pode dizer coisas indignas, ofensivas à sua mae, e porque sua consciência lhe perturba ela diz: "Mãe, sinto muito. Perdoe-me". Mas logo há um outro impulso genioso, porque a contrição não foi profunda nem verdadeira. Um marido diz palavras agressivas à sua esposa, e então para aliviar sua consciência, compra um buquê de flores para ela. Ele não quer enfrentar a situação como um homem e dizer que errou. O que Deus quer é contrição, e se não houver contrição, não há arrependimento completo. "Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os de espírito oprimido." "Coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus." Muitos pecadores lamentam por seus pecados, lamentam por não poderem continuar pecando; mas se arrependem apenas com corações que não estão quebrantados. Não creio que saibamos como nos arrepender atualmente. Precisamos de um João Batista, que ande pelo país, gritando: "Arrependam-se! Arrependam-se!"

Confissão de pecado

Se tivermos verdadeira contrição, ela nos levará a confessarmos nossos pecados. Creio que nove décimos dos problemas em nossa vida cristã são resultado de não fazermos isso. Tentamos esconder e cobrir nossos pecados. Há muito pouca confissão deles. Alguém disse: "Pecados não confessados na alma são como uma bala no corpo". Se você não tiver poder, talvez seja porque há algum pecado que precisa ser confessado, alguma coisa em sua vida que necessita ser removida. Não importa quantos salmos você cante, ou a quantas reuniões você compareça, ou o quanto você ore e leia a sua Bíblia, nada disso encobrirá esse tipo de problema. O pecado deve ser confessado, e se o meu orgulho me impede de confessar, não devo esperar misericórdia de Deus nem respostas às minhas oraçoes. A Bíblia diz: "O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará" (Pv 28:13). Pode ser um homem no púlpito, um sacerdote por trás do altar, um rei no trono _ não me importo quem ele seja. O homem está tentando fazer isso há seis mil anos. Adão o tentou e falhou. Moisés o tentou quando enterrou o egípcio que matou, mas falhou. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar." Por mais que você tente enterrar o seu pecado, este tornará a aparecer mais cedo ou mais tarde, se não for apagado pelo Filho de Deus. Se o homem nunca conseguiu fazer isso em seis mil anos, é melhor você e eu desistirmos de tentar. Há três maneiras de se confessar pecados. Todo pecado é contra Deus, e a Ele deve ser confessado. Há pecados que eu não preciso confessar a pessoa alguma no mundo. Se o pecado foi entre mim e Deus, devo confessá-lo sozinho no meu quarto. Não preciso cochichá-lo no ouvido de nenhum mortal. "Pai, pequei contra o céu e diante de Ti." "Pequei contra Ti, contra Ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos." Mas se fiz algo errado a alguma pessoa, e ela sabe que a prejudiquei, devo confessar o pecado não somente a Deus mas também a esta pessoa. Se o meu orgulho me impede de confessar meu pecado, não preciso ir a Deus. Posso orar, posso chorar, mas isso não adiantará. Primeiro confesse àquela pessoa, e depois a Deus, e veja com que rapidez Ele lhe ouvirá e lhe enviará a paz. "Se pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma cousa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." (Mt 5: 23, 24). Esse é o caminho bíblico. Há outra classe de pecados que devem ser confessados publicamente. Suponha que fui conhecido como um blasfemador, um alcoólatra ou um depravado. Se me arrependo de meus pecados, devo ao público uma confissão. A confissão deve ser tão pública quanto foi a trangressão. Muitas vezes uma pessoa dirá algo maldoso a respeito de outra na presença de terceiros, e então tentará apaziguar isso indo somente à pessoa prejudicada. A confissão deve ser feita de forma que todos os que ouviram a transgressão possam ouvir a confissão. Somos bons em confessar o pecado de outras pessoas, mas se experimentarmos um verdadeiro arrependimento, ficaremos mais que ocupados cuidando dos nossos próprios pecados. Quando alguém dá uma boa olhada no espelho de Deus, não encontrará ali faltas dos outros; tem coisas demais a ver em si mesmo. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" ( 1 Jo 1:9 ). Obrigado Senhor pelo Evangelho! Crente, se há algum pecado em sua vida, resolva confessá-lo, e seja perdoado. Não deixe nenhuma nuvem entre você e Deus. Garanta o seu título para a mansão que Cristo foi preparar para você .

Conversão

A confissão leva à verdadeira conversão, e não pode haver uma verdadeira conversão, até que se tenha dado esses três passos. Agora a palavra conversão significa duas coisas. Dizemos que uma pessoa é "convertida" quando nasce de novo. Mas conversão também tem um significado diferente na Bíblia. Pedro disse: "Arrependei-vos...e convertei-vos" (At 3:19). Existe uma versão que traduz assim: "Arrependei-vos e voltai-vos". Paulo disse que não foi desobediente à visao celestial, mas começou a pregar a judeus e gentios para que se arrependessem e se voltassem para Deus. Um certo teológo de outra época disse: "Todos nós nascemos de costas para Deus. O arrependimento é uma mudança de trajetória. É uma volta de cento e oitenta graus." Pecado é afastar-se de Deus. Como alguém disse, é aversão a Deus e conversão para o mundo; enquanto que o verdadeiro arrependimento significa conversão a Deus e aversão ao mundo. Quando há verdadeira contrição, o coração está entristecido por causa do pecado; quando há verdadeira conversão, o coração fica liberto do pecado. Deixamos a velha vida, somos transportados do reino das trevas para o reino da luz. Maravilhoso, não é ? A não ser que nosso arrependimento inclua essa conversão, não vale muito. Se alguém continua em pecado, é a prova de uma profissão inútil. E como bombear água para fora do navio, sem tampar os vazamentos. Salomão disse: "Se o povo orar... e confessar teu nome, e se converter dos seus pecados..." (2 Cr 6:26). Oração e confissão não seriam de proveito nenhum enquanto o povo continuasse em pecado. Vamos prestar atenção à chamada de Deus. Vamos abandonar o velho caminho perverso. Voltemos ao Senhor, e Ele terá misericórdia de nós, e ao nosso Deus, porque Ele perdoará abundantemente.

Confissão de Cristo

Se você é convertido, o próximo passo é confessar isso abertamente. Ouça: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação" ( Rm 10:9, 10 ). A confissão de Cristo é o clímax da obra de verdadeiro arrependimento. Devemos isso ao mundo, aos nossos semelhantes cristãos e a nós mesmos. Ele morreu para nos redimir, e podemos estar envergonhados ou com medo de confessá-Lo? A religião como uma abstraçao, como uma doutrina, tem pouco interesse para o mundo, mas aquilo que as pessoas podem testemunhar da experiência pessoal sempre tem peso. Ah, amigos, estou tão cansado de cristianismo medíocre. Vamos nos entregar cem por cento por Cristo. Não vamos dar um som inseguro. Se o mundo quer nos chamar de tolos, que o faça. É apenas por um pouco. O dia da coroação está chegando. Graças a Deus pelo privilégio que temos de confessar a Cristo!”[3]

Sinópse do Tópico

A Igreja de Cristo é responsável pela preservação da sã doutrina.

(III. Conclusão)

"Avivamento é a revivificação do primeiro amor dos crentes, resultando no despertamento e na conversão dos pecadores a Deus” (Charles G. Finney). Avivamento é algo que precisamos buscar, mas precisamos saber o que estamos buscando e porque estamos buscando. Um Avivamento não é resultado de um esforço humano, no sentido de depender dele. O Avivamento é produzido pelo Senhor da Obra. Quando clamamos como o profeta Habacuque - "Aviva a tua obra, ó Senhor”, estamos, na verdade, afirmando: Quem tem o poder de dar a vida é o Senhor. Avivar significa assoprar as brasas, remover as cinzas e ver surgir o fogo que queima pecados e aquece a alma do crente. É o Senhor com o seu vento que faz as brasas queimarem revivendo a chama do amor e da fé. A obra não é nossa , é do Senhor - Somos apenas trabalhadores, da grande seara.

N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),

Francisco A Barbosa

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Notas Bibliográficas

[1]. Adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Habacuque;
[2]. Adaptado da nota de roda-pé de Os 6.1-3, Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, p.857;
[3]. Transcrito de http://www.monergismo.com/textos/arrependimento/moody_arrependimento.htm;
Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001;
Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição (Sociedade Bíblica do Brasil), salvo indicação específica.

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