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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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29 de abril de 2024

EBD JOVENS | Lição 5- A Realidade Bíblica da Santificação Cristã | 2° Trimestre de 2024

 TEXTO PRINCIPAL

Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez” (Hb 10.10)

Entenda o Texto Principal:

- santificados. “Santificar" significa "tornar santo", ser separado do pecado para Deus (cf. 1Ts4.3). Ao cumprir a vontade de Deus, Cristo forneceu para o cristão uma condição contínua e permanente de santidade (Ef 4.24; 1Ts 3.13). Essa é a santificação posicional do cristão em oposição à santificação progressiva que vem como resultado de uma caminhada diária segundo a vontade de Deus (Rm 6.19; 12.1-2; 2Co 7.1). corpo. Refere-se à sua morte expiatória, conforme o uso do termo "sangue" (9.7,12,14,18,22). A menção do corpo de Cristo numa declaração como essa é incomum no NT, mas é uma derivação lógica da citação de SI 40.6

 

RESUMO DA LIÇÃO

A santificação não somente é possível, mas também esperada por Deus em nossa vida.

Entenda o Resumo da Lição:

- A santificação é a dedicação a Deus, se separando do pecado. Quando uma pessoa aceita Jesus como seu senhor e salvador, acontece a santificação. Através da santificação, a atitude e o caráter do crente são transformados por Deus.

 

TEXTO BÍBLICO

1 Pedro 1.13-20

13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,

- cingindo o vosso entendimento. A prática antiga de prender a túnica que a pessoa estivesse usando quando precisava mover-se com rapidez; aqui, é aplicada no sentido metafórico ao processo mental do indivíduo. O significado é juntar todos os pontos não resolvidos do pensamento de uma pessoa, rejeitando os obstáculos do mundo e concentrando-se na graça futura de Deus (cf. Ef 6.14; Cl 3.2). sede sóbrios. A sobriedade mental e espiritual inclui conceitos como estabilidade, domínio próprio, clareza e determinação moral. O cristão sóbrio é responsável de modo correto por suas prioridades e não se deixa embriagar pelas várias distrações do mundo; esperai. À luz de sua grande salvação, os cristãos, especialmente aqueles que passam por sofrimentos neste momento, devem viver sem reservas para o futuro, esperando a consumação de sua salvação na segunda vinda de Cristo (Cf. Cl 3.2). graça que vos está sendo trazida. O ministério futuro de Cristo que consiste em glorificar os cristãos e dar-lhes a vida eterna em sua presença será o clímax da graça iniciada na salvação (cf. Ef 2.7).

14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância,

- Da sobriedade de espírito e perseverança da esperança, Pedro passa à obediência, à santidade e ao temor reverencial. Como. Marcando seu atual caráter real como “nascido de novo” (1Pedro 1:3,22). filhos obedientes. No original grego, “filhos da obediência”: filhos aos quais a obediência é sua natureza característica e dominante, como um filho é da mesma natureza que a mãe e o pai. Contraste com Efésios 5:6, “os filhos da desobediência”. Compare 1Pedro 1:17, “obedecer ao Pai” de quem vocês são “filhos”. Tendo a obediência da fé (compare 1Pedro 1:22) e assim da prática (compare 1Pedro 1:16,18). “A fé é a mais alta obediência, porque cumpre a mais alta ordem” (Lutero). conformeis. A forma exterior (grego, schema) é passageira, e meramente superficial. A “forma”, ou conformação no Novo Testamento, é algo mais profundo e mais perfeito e essencial. maus desejos do passado. Que eram característicos do seu estado de ignorância de Deus: verdade tanto para os judeus como para os gentios. A santificação é descrita pela primeira vez negativamente (1Pedro 1:14, não vos conformeis, etc .; o despojamento do velho homem, mesmo na forma exterior, bem como na conformação interior), então positivamente (1Pedro 1:15, vestindo o novo homem, compare Efésios 4:22,24). Oséias maus desejos decorrem do pecado original (herdado dos nossos primeiros pais, que por vontade própria trouxeram o pecado ao mundo), da cobiça que, desde que o homem foi alienado de Deus, procura preencher com coisas terrenas o vazio do seu ser; as múltiplas formas que a mãe cobiça assume são chamadas nas suas múltiplas concupiscências. No regenerado, no que diz respeito ao novo homem, que constitui o seu eu mais verdadeiro, o ” pecado ” já não existe; mas na carne ou no velho homem ele existe. Daí surge o conflito, mantido ininterruptamente através da vida, no qual prevalece o homem novo no essencial, e por fim completamente. Mas o homem natural só conhece o confronto de suas concupiscências entre si, ou com a lei, sem poder para vencê-las. [JFU, 1866]

15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.

- tornai-vos santos também vós mesmos. A santidade, em essência, define a nova natureza e conduta do cristão em contraste com o seu estilo de vida anterior à salvação. A razão para praticarem um estilo santo de vida é que os cristãos estão associados com o Deus santo e devem tratar a ele e sua Palavra com respeito e reverência. Portanto, nós o glorificamos da melhor maneira quando somos semelhantes a ele (veja vs. 16-17; Mt 5.48; Ef 5.1; cf. Lv 11.44-45; 18.30; 19.2; 20.7; 21.6-8).

 

16 Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

- A Escritura é a fonte de toda a autoridade em matéria de doutrina e prática. Sede santos, porque eu sou. Já que eu sou a fonte da santidade, sendo santo na minha essência, sede zelosos de participar da santidade, para que sejais como Eu sou (Dídimo). A criatura é santa somente na medida em que é santificada por Deus. Deus, ao dar a ordem, está disposto a dar também o poder de obedecer, através do Espírito santificador (1Pedro 1:2). [JFU]

17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação.

- se invocais como Pai. Esse é outro modo de dizer "se sois cristãos". O cristão que conhece a Deus e sabe que ele julga com justiça as obras de todos os seus filhos, respeitará a Deus e a avaliação que ele faz de sua vida, e desejará honrar o seu Pai celestial.

18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais.

- resgatados. Veja 1Tm 2.6. Ou seja, comprar uma pessoa mediante pagamento para livrá-la da escravidão; pôr em liberdade mediante o pagamento de um resgate. "Resgate" ou "redenção" era um termo técnico que se aplicava ao dinheiro pago para comprar a liberdade de um prisioneiro de guerra. Aqui, é usado como referência ao preço pago para comprar a liberdade de alguém que é escravo do pecado e está sob a maldição da lei (ou seja, a morte eterna, cf. Gl 3.13). O preço pago a um Deus santo foi o sangue derramado de seu próprio Filho (cf. Ex 12.1-13; 15.13; Sl 78.35; At 20.28; Rm 3.24; Cl 4.4-5; Ef 1.7; Cl 1.14; Tt 2.14; Hb 9.11-17).

19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.

- precioso. De valor inestimável. A no grego está assim: “Com sangue precioso, como de um cordeiro sem mácula (em si mesmo) e sem mancha (contraído pelo contato com outros), [mesmo o sangue] de Cristo”. Embora fosse homem, permaneceu puro em Si mesmo (sem falha), e incontaminado por qualquer marca externa de pecado (sem mancha), que o teria inadequado para ser nosso Redentor expiatório: assim o cordeiro pascal, e toda vítima sacrificial; da mesma forma, a Igreja, a Noiva, por sua união com Ele. Assim como a redenção de Israel do Egito exigiu o sangue do cordeiro pascal, assim também a nossa redenção da maldição exigiu o sangue de Cristo; “predestinado”. (1Pedro 1:20) desde a eternidade, como o cordeiro pascal era tomado no décimo dia do mês. [JFU]

 

 

- OBS.: Todos os comentários, exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de Janeiro de 2017)

- Caso deseje, poderá baixar o MyBible: https://play.google.com/store/apps/details?id=ua.mybible.

 

 

INTRODUÇÃO

 

A santidade, característica moral e prática da fé cristã, é um dos ensinos mais presentes nas Escrituras. Para o homem dos nossos dias, a santidade é representada por pessoas de um grupo tidas por retrógradas, atrasadas e que estão desconectadas com os costumes e regras deste mundo. A verdade é que a santidade é desprezível para o mundo, pois ela faz parte do caráter de Deus. E para Ele, a santidade é necessária para os que o seguem.

- O que significa para nós sermos santos? Quando Deus disse a Israel para serem santos em Levítico 11 e 19, Ele estava instruindo-os a serem distintos das outras nações, dando-lhes regulamentos específicos para governar suas vidas. Israel é a nação escolhida de Deus e Deus os separou de todos os outros grupos de pessoas. Eles são Seu povo especial e, consequentemente, receberam padrões pelos quais Deus queria que vivessem para que o mundo soubesse que pertenciam a Ele. Quando Pedro repete as palavras do Senhor em 1 Pedro 1.16, ele está falando especificamente aos crentes. Como crentes, precisamos ser "separados" do mundo para o Senhor. Precisamos viver segundo os padrões de Deus, não os do mundo. Deus não está nos chamando para sermos perfeitos, mas para sermos distintos do mundo. 1 Pedro 2.9 descreve os crentes como “uma nação santa”. É um fato! Estamos separados do mundo; precisamos viver essa realidade em nosso dia-a-dia, o que Pedro nos diz como fazer em 1 Pedro 1.13-16.

 

I. A SANTIDADE DE DEUS

 

1. Deus é Santo. O primeiro motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade é porque Deus é Santo. Diferente do que o mundo pensa, a santidade divina é descrita como algo lindo e admirável: “Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele todos os moradores da terra” (SL 96.9). Observe que a beleza do culto para os hebreus estava na santidade do Todo-Poderoso, e não em quaisquer outros elementos que pudessem desviar a perspectiva de uma adoração a um Deus santo. Por meio da santidade, o mundo pode ver a glória do Senhor em nós.

- O que significa que Deus é santo? De acordo com MacArthur, a santidade de Deus se refere à “Sua grandeza inerente e absoluta, na qual Ele é perfeitamente distinto e acima de tudo e está absolutamente separado moralmente do pecado”. A Systematic Summary of Bible Truth (Crossway, 2017). Esta definição contém tanto uma qualidade relacional (separação de outros) quanto uma qualidade moral (separação do pecado). Passagens como 1 Samuel 2.2 e Isaías 6.3 são apenas duas dos muitos exemplos de passagens sobre a santidade de Deus. Outra maneira de descrever “santidade” é “perfeição absoluta”. Deus é diferente de qualquer outro (veja Oseias 11.9), e Sua santidade é a essência dessa "alteridade". Seu próprio ser está completamente ausente até mesmo de um traço de pecado (Tiago 1.13; Hebreus 6.18). Ele está acima de qualquer outro, e ninguém pode se comparar a Ele (Salmo 40.5). A santidade de Deus permeia todo o Seu ser e molda todos os Seus atributos. Seu amor é um amor santo, Sua misericórdia é uma misericórdia santa, e até mesmo Sua fúria e ira são uma ira e fúria santas. Esses conceitos são difíceis para os humanos entenderem, assim como Deus é difícil para nós entendermos em Sua totalidade. O Antigo Testamento usa a palavra hebraica qadosh (Êxodo 15.11; 1 Samuel 2.2; Provérbios 30.3; Isaías 5.16; 6.3; 10.20; 57.15; Jeremias 51.5; Habacuque 1.12) e o Novo Testamento usa a palavra grega hagios para se referirem à santidade de Deus (Marcos 1.24; Lucas 1.49; 4.34; João 17.11; Apocalipse 4.8; 6.10; 15.4) . Na visão que o profeta Isaias teve da majestade de Deus, os serafins clamavam: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaías 6.3). Este é o único atributo usado nas Escrituras que descreve Deus no superlativo, pois na gramática hebraica uma palavra é enfatizada pelo uso da repetição. Por isso, este aspecto da majestade santa de Deus qualifica todos os outros atributos de Deus. Deus não é simplesmente amor, mas amor santo. Deus não somente é justo, mas possui uma justiça santa.

2. O Senhor Jesus é Santo. Jesus é descrito como estando bastante tempo cercado de pessoas pecadoras, mas sem ser afetado pelos pecados delas. Ele foi oferecido como um cordeiro imaculado, sem pecado, pelos nossos, e até o Inimigo reconheceu a santidade de Jesus. Ao chegar em Cafarnaum e deparando-se com um homem endemoninhado, antes de libertá-lo, Jesus ouviu o reconhecimento de sua santidade: “[…] Bem sei quem és: o Santo de Deus” (Lc 4-34). O próprio Senhor Jesus falou sobre a sua santificação: “E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade” (Jo 17.19).

- Neste subtópico há uma confusão entre a santidade de Jesus como uma característica divina e sua santificação (separação) para a obra que lhe foi determinada pelo Pai. Em João 17.19 eu me santifico a mim mesmo, Significa que ele fora posto totalmente à parte pela vontade do Pai (cf. Jo 4.34; 5.19; 6.38; 7.16; 9.4). Ele fez isso a fim de que os crentes fossem colocados à parte para Deus por meio da verdade que ele trouxe. Uma vez que Jesus é absolutamente santo, não precisa ser santificado no sentido de se tornar mais puro. Antes, a sua santificação consiste no fato de ser “separado” para fins sagrados. Como sumo sacerdote, ele consagrou-se (Êx 28.41) para esta tarefa sagrada, que incluiu o seu sacrifício supremo. Assim, aqueles que lhe pertencem devem ser santos e dedicados ao seu serviço. [Genebra, 2009]. Jesus sendo Deus possui os mesmos atributos que pertencem ao Deus Pai; Cremos e ensinamos que Jesus Cristo, a segunda Pessoa da Trindade, possui todas as excelências divinas e, nestas, é coigual, consubstancial e coeterno com o Pai (Jo 10.30; 14.9). Neste subtópico, o que podemos tratar são os testemunhos de sua santidade. Os testemunhos a seguir compõem uma lista e atestam sua vida (Jesus) sem pecado:

- O próprio Jesus

            “Pode algum de vós acusar-me de pecado?” (Jo 8.46).

            “Se aproxima o príncipe deste mundo. Ele nada tem em mim” (Jo 14.30).

- Pilatos

            “Tendo dito isto, tornou a ir ter com os judeus, e lhes disse: Não acho nele crime algum” (Jo 18.38).

            “Então Pilatos saiu outra vez fora, e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum” (Jo 19.4).

            “Pilatos porém lhes perguntou; Que mal fez ele” (Mt 27.23).

- A esposa de Pilatos

            “E estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não entre na questão deste justo, pois num sonho muito sofri por causa dele” (Mt 27.19).               

- O ladrão da cruz

            “Mas este [Jesus], nenhum mal fez” (Lc 23.41).

- Os demônios

            “Bem sei que és o Santo de Deus” (Lc 4.34).

- João Batista

            “Eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim?” (Mt 3.14).

- Pedro

            “Mas vós negastes o Santo e o justo” (At 3.14).

            “Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano” (1Pe 2.22).

- João

            “E nele não há pecado” (1Jo 3.5).

- Paulo

            “Aquele que não conheceu o pecado, ele fez pecado por nós, para que nele fôssemos feito justiça” (2Co 5.21).

            “Em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15).

3. O Espírito é Santo. O Espírito que Deus deixou para nos guiar na ausência temporária do Senhor Jesus Cristo é chamado de Espírito Santo. Esse nome já nos mostra que Ele é o Consolador, o que se manifesta na igreja por meio de sua presença e seus dons e que atua neste mundo para convencer os pecadores e santificar aqueles que receberam a Jesus. Dessa forma, Ele cumpre em nós a profecia de Ezequiel 36.26,27: “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” Somente pela atuação do Santo Espírito conseguimos praticar a santidade em nossa vida.

- Cremos e ensinamos que o Espírito Santo é Deus, e não apenas “O Espírito que Deus deixou para nos guiar na ausência temporária do Senhor Jesus Cristo”. Ele é uma Pessoa divina, eterna, não gerada, que possui todos os atributos de personalidade e divindade, inclusive intelecto (1Co 2.10-13), emoções (Ef 4.30), vontade (1Co 12.11), caráter eterno (Hb 9.14), onipresença (SI 139.7-10), onisciência (Is 40.13-14), onipotência (Rm 15.13) e veracidade (Jo 16.13). Em todos os atributos divinos, é coigual e consubstanciai com o Pai e o Filho (Mt 28.19; At 5.3-4; 28.25-26; 1Co 12.4-6; 2Co 13.13; e Jr 31.31-34 com Hb 10.15-17). É obra do Espírito Santo executar a vontade divina em relação a toda a humanidade. Reconhecemos a sua atividade soberana na criação (Gn 1.2), na encarnação (Mt 1.18), na revelação escrita (2Pe 1.20-21) e na obra de salvação (Jo 3.5-7). Esta obra singular do Espírito Santo nesta era teve início no Pentecostes, quando ele veio do Pai, conforme prometido por Cristo (Jo 14.16-17; 15.26), para iniciar e completar a constituição do corpo de Cristo. Sua atividade abrange o convencimento do pecado, da justiça e do juízo; a glorificação do Senhor Jesus Cristo e a transformação dos cristãos à imagem de Cristo (Jo 16.7-9; At 1.5; 2.4; Rm 8.29; 2Co 3.18; Ef 2.22). O Espírito Santo é o agente sobrenatural e soberano da regeneração e batiza todos os cristãos para que se tornem parte do corpo de Cristo (ICo 12.13). Também habita nos cristãos, os santifica e os instrui, concede-Ihes poder para o serviço e os sela até o dia da redenção (Rm 8.9-11; 2Co 3.6; Ef 1.13). Ele é o mestre divino que conduziu os apóstolos e os profetas em toda a verdade quando registraram por escrito a revelação de Deus, a Bíblia (2Pe 1.19-21). O Espírito Santo habita dentro de cada cristão desde o momento da salvação e todos aqueles que nasceram do Espírito devem ser cheios do Espírito e controlados por ele (Rm 8.9-11; Ef 5.18; 1Jo 2.20,27). O Espírito Santo concede dons espirituais à igreja. O Espírito Santo não glorifica a si mesmo nem aos seus dons pela ostentação dos mesmos; antes, glorifica a Cristo ao realizar sua obra de redimir os perdidos e edificar os cristãos na fé santíssima (Jo 16.13-14; At 1.8; ICo 12.4-11; 2Co 3.18).

 

 

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Deus em Cristo retribua.

Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Cl 3:23-24).

 

 

II. A SANTIFICAÇÃO COMO UM PROCESSO

Quando se fala a respeito da santificação como um processo, têm-se em mente três aspectos distintos, que veremos nos subtópicos abaixo:

- A santificação começa com o novo nascimento, estende-se por um processo de sujeição da carne e, no caso do espírito, se trata de uma santificação progressiva. Um processo contínuo de separação das impurezas, no qual o espírito prevalece sobre a carne.

1. A santificação posicional. Essa perspectiva de santificação nos leva a entender que todos aqueles que foram salvos em Cristo são santos. Ainda que passem por tributações e nem sempre demonstrem a perfeição, são chamados de “santos”. Quando Paulo escreveu aos crentes de Corinto, ele os cumprimentou da seguinte maneira: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (1 Co 1.2). Lendo a Carta de Paulo, perceberemos que aqueles crentes estavam longe da perfeição espiritual. Eles tinham dificuldades em assuntos relacionados à união, uso da justiça nos tribunais, tolerância com problemas sexuais e administração dos dons espirituais. Se olharmos o que Paulo escreveu após essa saudação, teremos dificuldades para entender como aquele grupo de crentes poderia ser chamado de santo, mas Deus os via assim. Notamos que o fato de não sermos perfeitos não nos isenta de andarem santidade, pois é preciso continuamente uma mudança devida. Paulo, após mencionar várias práticas pecaminosas antigas dos coríntios, diz: “E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11).

- Ao ler a palavra de Deus podemos distinguir três tipos de santidade. A primeira é a santificação posicional. Em Cristo, Deus nos fez santos. Quando confessamos a Jesus como o nosso único e suficiente salvador, somos automaticamente parte do reino de Deus e, por isto, posicionalmente santos. Isto não quer dizer que não pecamos. Se o presidente da República, por exemplo, desviar verbas, ele terá cometido um grave erro, mas continua sendo presidente da República. Assim acontece com os santos do Senhor. Pecamos, mas, posicionalmente, continuamos sendo santos dEle. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.1).

2. A santificação progressiva. Somos chamados por Deus para seguir em frente na caminhada cristã, nunca para retroceder. A cada ocasião em que um servo de Deus resiste ao pecado, ele não somente glorifica a Deus em suas ações, mas também cresce em santidade, Esse crescimento nos leva a ser mais parecidos com Cristo (Pv 4,18). É certo que, da parte humana, no que nos cabe, a progressão na santificação envolve a ação do indivíduo. “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição” (1 Ts 4.3). Aqui podemos perceber um trabalho conjunto entre a vontade de Deus e a ação humana. A vontade divina é que guardemos o nosso corpo de qualquer contaminação que advenha de um ato sexual desaprovado por Deus. A prostituição era e ainda é um mal que faz com que a sexualidade se torne corrompida e leve seus praticantes ao Inferno.

- O segundo tipo de santidade é a progressiva. É o nosso dia a dia. A vida sem pecado, longe do que desagrada a Deus. I Coríntios, capítulo 7, versículo 1, diz: “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”. Aperfeiçoar! Devemos seguir mudando aquilo da nossa vida que não agrada a Deus. Sem um estímulo diário a santidade, um dia você deixará de ser, inclusive, santo por adoção de Jesus na cruz. Como nova criatura em Cristo, luz e trevas não coadunam.

3. A santificação perfeita ou final. Neste mundo, teremos de lidar sempre com conflitos que podem nos levar ao pecado, mas quando formos glorificados, quando nosso corpo for transformado, quando estivermos para sempre com o Senhor, não nos preocuparemos mais com os desafios com que passamos neste mundo a fim de não pecar. Não pecaremos mais nem estaremos sujeitos à morte, e estaremos no estado da santificação perfeita, com Deus.

- A terceira a santificação futura. Seremos santos por completo quando estivermos com o Senhor Jesus, no seu reino. Novos céus e nova terra. Irrepreensivelmente santos. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2).

 

 

III. A SANTIDADE NA PRÁTICA

 

1. A santidade na vida diária. Diante da realidade de que servimos a um Deus Santo e o representamos nesta Terra, é preciso que externemos a santidade em que o Espírito Santo nos ajuda a crescer. Portanto, como filhos de Deus, devemos ser presentes onde Ele nos enviar e ali refletir a sua glória. O desejo do Senhor é que sejamos santos, interagindo com o ambiente que nos cerca, afinal, somos o “sal” e a “luz” da terra (Mt 5.13.14). Podemos manifestara santidade em nossa vida cotidiana, principalmente no ambiente acadêmico e profissional. Saiba que se Deus permitiu você estudar ou trabalhar, é seu dever glorificar a Ele com seu testemunho, com seu intelecto e trabalho. Seja um aluno(a) aplicado(a) e um profissional excelente. É possível também manifestar a santidade em nossa família, em nosso lar. Se ignoramos nossos entes queridos, contemplando somente as limitações que ele tem, deixamos de santificar a Deus dentro de casa, de honrar os pais e de ser posteriormente referência para os nossos filhos. Devemos experimentar a santidade em todas as áreas da nossa vida e, inclusive, no namoro. Se eu entendo que meu corpo é templo do Espírito Santo, não posso conviver com a ideia de “meu corpo, minhas regras”, pois isto desagrada ao Senhor. O namoro é um tempo de conhecimento (não da prática sexual entre um homem e uma mulher, para que se casem depois com a bênção de Deus. Lembre-se de que a santidade de Deus em nós deve ser vista em nossas ações. Isso significa a nossa forma de vestir, falar, trabalhar e conviver com outras pessoas. Santos de Deus não se portam de forma vergonhosa no trabalho ou no ambiente de estudos ou familiar. Pessoas santas têm uma linguagem que inspira os ouvintes a pensar nas coisas de Deus. Quem é guiado pelo Espírito não se envolve em negócios reprováveis, se mantém fiel em qualquer ambiente, mesmo que ninguém esteja olhando, pois esses são traços do caráter de quem vai para o Céu. A santidade é percebida na fidelidade entre os cônjuges e na nossa forma de lidar com o dinheiro. Como se percebe, a santificação é vista pelas pessoas que nos cercam, e Deus assim planejou para que vissem a glória dEle em nossa vida.

- A verdadeira prática da santidade não recebe a atenção que merece e, lamentavelmente, existe um padrão de vida cristã muito baixo entre muitos mestres ilustres em nosso país. Ao mesmo tempo, contemplamos o esforço zeloso de algumas lideranças bem-intencionadas em promover padrões mais elevados de vida espiritual, porém, não é feito “com entendimento” e provavelmente causa mais dano do que benefício. Entenda que não é algo de fora para dentro, não é com regras impostas, por mais intencionadas que sejam, isso só nos tornaria legalistas, fariseus da atualidade! Deus é Santo e devemos ser santos (1Pe 1.16). Este é o nosso ponto de partida. A santidade é pela graça (Cl 2.6). Assim como a salvação é um presente de Deus, a santificação também o é. O padrão de Deus é tão elevado que jamais conseguiremos atingi-lo por conta própria. A boa notícia: a graça que nos salvou é a mesma que nos conduz à santificação (Fp 2.13). A santidade é de dentro para fora (Mt 15.10-11); nasce do coração. Isso significa que seremos tão puros quanto o nosso coração o for. Assim, precisamos cuidar do coração, guardando as suas “duas portas”: os olhos e os ouvidos. A santidade é produto da renovação da mente (Rm 12.1-2). O mundo, como um sistema anti-Deus, tem seus valores, diferentes dos valores do reino de Deus. Quando exercitamo-nos em renovar a nossa mente, Deus transforma nossos valores. A santidade é motivada pela certeza de que já fomos aceitos por Deus, em Cristo (Rm 7.24-25). Misteriosamente, a certeza de que não precisamos fazer nada para sermos aceitos por Deus transforma-se em força espiritual para fazermos tudo o que ele considera bom. A santidade é desejada por amor a Deus (Ef 1.4-5). Muitos buscam ser santos, não porque foram constrangidos pelo amor de Deus, mas pelo medo da condenação. Enquanto a motivação para ser santo for as chamas do inferno, e não os braços abertos de Jesus crucificado, nenhuma santidade genuína será encontrada em nós. A nossa santidade glorifica a Deus (1Co 10.31). John Piper afirma: “Deus é mais glorificado em nós à medida que somos mais satisfeitos nele”. Isso significa que devemos buscar mais o prazer em fazer a vontade de Deus do que o prazer em satisfazer a vontade da nossa carne com o pecado. Diante da tentação, a batalha pela santidade é vencida ou perdida nos três primeiros segundos (1Co 10.13). Se nesses instantes fugirmos, venceremos. Todavia, se tentarmos resistir, certamente perderemos. Ser santo é ser parecido com Jesus (Rm 8.28-30). Ser santo não é copiar um modelo religioso preestabelecido (em geral, repleto de “nãos”). Esse modelo é produto das “santas” tradições e não se sustenta pela Palavra de Deus. Ser parecido com Jesus é copiar o modelo dele, de sua vida, exatamente como está descrita nos Evangelhos. A santidade nunca será plena neste tempo (1Jo 1.8). Apesar de ansiarmos pela total libertação do pecado, ela só acontecerá depois da ressurreição do nosso corpo. Por agora, quem diz não ter pecado, já está pecando.

2. Somos santificados pela Palavra. O Senhor Jesus sabia da importância da santificação, e também do preço que se paga para que o crente tenha uma vida de santidade. Por isso, Ele orou: “Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade” (Jo 17 17). O Senhor nos mostra que o tempo dedicado à leitura tem uma enorme influência na nossa vida espiritual, especificamente para a santidade. À medida que nos dedicamos à leitura, à meditação e ao estudo da Palavra, entendemos melhor o caminho de Deus para a nossa santificação (Sl 119.11). Quando a Palavra ocupa espaço em nossa mente, temos menos tempo para focar nas coisas desse mundo.

- Não é apenas a leitura pela leitura! É a obediência à sã doutrina que emana dos Evangelhos! “Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade” (Jo 17 17) Santifica-os - Esse verbo ocorre também nesse Evangelho no v. 19 e em 10.36. A ideia de santificação é separar alguma coisa para uso particular. De acordo com isso, os crentes são postos à parte para Deus e seus propósitos, de modo que fazem somente o que Deus quer e odeiam tudo o quo Deus odeia (Lv 11.44-45; 1 Pe 1.16). A santificação é realizada por meio da verdade, que é a revelação que o Filho proporcionou de tudo que o Pai lhe ordenou comunicar, e agora está contida nas Escrituras deixadas pelos apóstolos (Ef 5.26; 2Ts 2.13; Tg 1.21; 1Pe 1.22-23). O cristão é santificado (separado) para Deus por meio da justificação e, portanto, declarado santo e identificado como tal. Esta santificação é posicionai e instantânea e não deve ser confundida com a santificação progressiva. Diz respeito à posição do cristão, e não ao seu modo de vida ou condição atual (At 20.32; ICo 1.2,30; 6.11; 2Ts 2.13; Hb 2.11; 3.1; 10.10,14; 13.12; lPe 1.2). O Espírito Santo também opera uma santificação progressiva por meio da qual a condição do cristão é progressivamente transformada à semelhança de Cristo por meio da obediência à Palavra de Deus e do poder concedido pelo Espírito Santo. O cristão é capaz de viver uma vida cada vez mais santa em conformidade com a vontade de Deus e se tornar cada vez mais semelhante ao nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 17.17,19; Rm 6.1-22; 2Co 3.18; lTs 4.3-4; 5.23). A esse respeito, ensinamos que toda pessoa salva está envolvida num conflito diário — a nova criatura em Cristo que guerreia contra a carne. O poder do Espírito Santo que habita no cristão, porém, fornece todos os recursos necessários para a vitória. Não obstante, enquanto estiver na terra, o cristão enfrentará essa luta que nunca chegará completamente ao fim neste mundo. Todas as afirmações de erradicação do pecado nesta vida são contrárias às Escrituras. A erradicação do pecado não é possível, mas o Espírito Santo nos concede vitória sobre o pecado (Gl 5.16-25; Fp 3.12; Cl 3.9-10; lPe 1.14-16; lJo 3.5-9).

- A palavra “verdade” empregada em João 17.17, denota a doutrina do Evangelho, que os apóstolos já tinham ouvido da boca de seu Mestre, e que depois eles deveriam pregar a outros. Nesse sentido, Paulo diz que a Igreja foi purificada com a lavagem da água pela palavra da vida (Ef 5.26) É verdade que é somente Deus quem santifica; mas como o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16) quem se afasta do evangelho como meio deve tornar-se cada vez mais imundo e poluído. A verdade é aqui tomada, a título de eminência, pela luz da sabedoria celestial, na qual Deus se manifesta a nós, para que ele possa nos conformar à sua imagem. A pregação externa da palavra, é verdade, não realiza isso por si mesma, pois essa pregação é perversamente profanada pelos réprobos; mas lembremos que Cristo fala dos eleitos que o Espírito Santo efetivamente regenera pela palavra. Agora, como os apóstolos não eram totalmente destituídos dessa graça, devemos deduzir das palavras de Cristo que a santificação não é instantaneamente concluída em nós no primeiro dia, mas que progredimos nela por todo o curso de nossa vida, até finalmente Deus, tirando de nós as vestes da carne, enche-nos com a sua justiça.

3. A santidade nos conduz para o Céu. Há quem veja a santidade como uma condição moral que serve somente para nos atrapalhar de ter uma vida de prazeres e realizações mundanas. Mas se pensarmos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nos lembraremos de que existe em nós uma consciência que nos diz o que fazemos de certo ou errado, e com esse juízo, um sentimento de alegria ou culpa, com a sensação de que chegaremos em algum lugar. Se cremos na vida eterna, devemos também crer que um dia estaremos diante de Deus para ouvir Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21). Precisamos nos acostumar com a santidade como um elemento que nos levará para a glória, e “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

- A salvação é uma obra de Deus. Ele a planejou, a executou e a consumou. O homem não é o agente de sua própria salvação, Deus é. Entendo que a chamada deste subtópico está equivocada (A santidade nos conduz para o Céu). Não é santidade que nos conduz ao céu, ela é a evidência de que estamos caminhando para o céu! A glorificação é uma realidade futura. Dar-se-á na segunda vinda de Cristo, quando os mortos ressuscitarão com corpos glorificados, semelhantes ao corpo da glória do Senhor Jesus e os vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. Muito embora, esse auspicioso evento se dará no fim, nos decretos de Deus, a glorificação já um fato consumado. Por isso, Paulo colocou o verbo “glorificou” no pretérito perfeito. A salvação não apenas é uma obra exclusiva de Deus, mas é, também, assegurada pelo próprio Deus. É digno de nota, porém, que não somos salvos no pecado, mas do pecado. Somos salvos para vivermos uma vida santa e irrepreensível. A evidência da salvação é a santidade, pois sem santidade ninguém verá o Senhor. Em Hebreus 12.14, Segui... santificação, isso é explicado como

            1) voltar-se para Deus com plena fé e consciência limpa (10.14,22) e

            2) aceitar de maneira genuína Cristo como o Salvador e sacrifício pelo pecado, que levou o pecador à comunhão com Deus. Os incrédulos não estarão motivados a aceitar Cristo se a vida dos cristãos não demonstrar as qualidades que Deus deseja, incluindo paz e santidade (Jo 13.35; 1Tm 4.3; 1 Pe 1.16).

 

CONCLUSÃO

Viver em santidade é um desafio constante para todo aquele que já nasceu de novo, mas é um desafio pelo qual não passamos sozinhos. Deus nos proporciona o seu Espírito Santo para nos conduzir em santidade, sempre nos trazendo através da sua Palavra os caminhos a trilhar para agradar a Ele. E se Deus nos ordena a viver uma vida de santidade, é possível vivê-la, pois Ele jamais nos ordenaria a fazer algo que não pudéssemos cumprir.

- Finalmente, como podemos nos tornar santos? A santidade só resulta de um relacionamento correto com Deus quando cremos em Jesus Cristo como Salvador (aceitando o Seu dom da vida eterna). Se ainda não colocamos nossa fé somente no Filho de Deus para nos salvar de nossos pecados, então nossa busca pela santidade é em vão. Sendo assim, devemos primeiro ter certeza de que somos crentes nascidos de novo (veja João 3). Se realmente somos crentes, então reconhecemos que nossa posição em Cristo automaticamente nos separa do mundo (1Pe 2.9). Afinal, temos um relacionamento com o Deus vivo! Por isso devemos viver diariamente uma vida separada, não tentando nos "misturar" com o mundo, mas vivendo de acordo com a Palavra de Deus enquanto estudamos a Bíblia e crescemos nela. mesmos. A santidade, em essência, define a nova natureza e conduta do cristão em contraste com o seu estilo de vida anterior à salvação. A razão para praticarem um estilo santo de vida é que os cristãos estão associados com o Deus santo e devem tratar a ele e sua Palavra com respeito e reverência. Portanto, nós o glorificamos da melhor maneira quando somos semelhantes a ele (veja vs. 16-17; Mt 5.48; Ef 5.1; cf. Lv 11.44-45; 18.30; 19.2; 20.7; 21.6-8).

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Pb Francisco Barbosa (@Pbassis)

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HORA DA REVISÃO

1. Qual o primeiro motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade?

O primeiro motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade é porque Deus é Santo.

2. Como é descrita a santidade divina?

Diferente do que o mundo pensa, a santidade divina é descrita como algo lindo e admirável

3. Somente por qual ação conseguimos praticar a santidade?

Somente pela atuação do Santo Espírito conseguimos praticar a santidade em nossas vidas.

4. Quais os três aspectos distintos da santificação?

A santificação posicional, progressiva e perfeita.

5. Como podemos manifestar a santidade no ambiente acadêmico?

Sendo um aluno(a) aplicado(a).