TEXTO ÁUREO
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20)
Entenda o Texto Áureo:
- a nossa pátria. O
termo grego se refere a uma colônia de estrangeiros. Em uma fonte secular, era
usado para descrever a cidade capital que mantinha os nomes de seus cidadãos
num registro, nos céus. O lugar onde Deus habita e onde Cristo está presente. É
a morada dos cristãos (Jo 14.2-3), onde o nome deles está registrado (Lc 10.20)
e a herança deles os aguarda (I Pe 1.4). Outros cristãos estão lá (Hb 12.23).
Nós pertencemos ao reino sob o domínio do nosso rei celestial e obedecemos às
leis do céu. Cf. 1 Pe 2.11. aguardamos.
O verbo grego pode ser encontrado na maioria das passagens que trata da segunda
vinda e expressa a ideia de esperar pacientemente, mas com grande expectativa
(Rm 8.23; 2Pe 3.11-12). 3.21 transformará o nosso corpo de humilhação.
VERDADE PRÁTICA
O crente deve
viver a vida cristā com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.
Entenda a Verdade Prática:
- A
vida eterna concedida ao crente não é um estado de consciência sem emoção e sem
fim consciência, mas a vida eterna com Deus. Em João 14.1-3, Jesus disse a seus
discípulos: “Não se turbe o vosso
coração. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos
cômodos. Se não fosse assim, eu lhes teria dito que vou preparar um lugar para
vocês? E se eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei novamente e os
trarei para junto de mim, para que onde eu estiver, vocês também estejam”.
O lugar que Jesus está preparando para aqueles que o amam é descrito por Paulo
em 1 Coríntios 2.9 como aquilo que “Olho
nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, e mente nenhuma imaginou o que Deus preparou
para aqueles que o ama.”
LEITURA BÍBLIA EM CLASSE
Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse
21.1-4
Filipenses 3
13. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja
alcançado, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás
ficam e avançando para as que estão diante de mim,
- alcançado. A mesma
palavra grega traduziria por "conquistar" no v. 12. uma coisa faço. Paulo havia reduzido
a totalidade da santificação ao simples e claro objetivo de fazer "uma
coisa" — buscar a semelhança de Cristo (veja notas em 2Co 11.1-3). esquecendo-me das coisas que para trás
ficam. O cristão deve recusar-se valer-se de feitos virtuosos e
realizações passadas no ministério, ou insistir em pecados e transgressões. Ser
desviado pelo passado enfraquece os esforços da pessoa no presente.
14. prossigo para o alvo, pelo prêmio da
soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
- o alvo. A semelhança de
Cristo aqui e agora (veja nota no v. 12). o prêmio. A semelhança de Cristo no céu (cf. vs. 20-21; 1 Jo
3.1-2). soberana vocação de Deus.
A hora em que Deus chamar cada cristão para o céu e para sua presença será o
momento de receber o prêmio que foi um alvo inatingível na vida na terra.
20. Mas a nossa cidade está nos céus, donde
também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
- a nossa pátria. O termo
grego se refere a uma colônia de estrangeiros. Em uma fonte secular, era usado
para descrever a cidade capital que mantinha os nomes de seus cidadãos num
registro, nos céus. O lugar onde Deus habita e onde Cristo está presente. É a morada
dos cristãos (Jo 14.2-3), onde o nome deles está registrado (Lc 10.20) e a
herança deles os aguarda (I Pe 1.4). Outros cristãos estão lá (Hb 12.23). Nós
pertencemos ao reino sob o domínio do nosso rei celestial e obedecemos às leis do
céu. Cf. 1 Pe 2.11. aguardamos.
O verbo grego pode ser encontrado na maioria das passagens que trata da segunda
vinda e expressa a ideia de esperar pacientemente, mas com grande expectativa
(Rm 8.23; 2Pe 3.11-12).
21. que transformará o nosso corpo abatido, para
ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar
também a si todas as coisas.
- transformará o nosso corpo de humilhação. A palavra grega para "transformar"
nos dá a palavra "esquemático", o plano interior de algo. Aqueles que
já morreram em Cristo, mas vivem com ele em espírito no céu (1.23; 2Co 5.8; Hb
12.23), receberão novos corpos durante a ressurreição e o arrebatamento da
igreja, quando os vivos na terra terão seus corpos transformados (Rm 8.18-23;
IC.o 15.51-57; 1Ts 4.16). para ser
igual ao corpo da sua glória. O novo corpo do cristão será como o de
Cristo após a ressurreição, e ele será replanejado de modo a se adaptar ao céu (ICo
15.42-43; 1 Jo 3.2). subordinar.
A palavra grega significa "sujeitar" e diz respeito a organizar as
coisas a fim de classificar ou controlar algo. Cristo tem poder tanto para
criar, providencialmente, leis naturais quanto para dominá-las de modo
milagroso (1 Co 15.23-27).
Apocalipse 21
1. E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já
o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
- Na abertura do capítulo, todos os pecadores de todos os tempos, tanto
demônios quanto homens, inclusive Satanás, a besta e o falso profeta, estão no
lago de fogo para sempre. Todo o universo foi destruído, e Deus cria um novo
universo para que seja o lugar de habitação dos redimidos, novo céu e nova terra. Todo o universo,
como o conhecemos agora, será destruído (2Pe 3.10-13) e substituído por uma nova
criação, que durará para sempre. Essa é uma realidade do AT (Sl 102.25-26; Is
65.17; 66.22), bem como do NT (Lc 21.33; Hb 1.10-12). o mar já não existe. Atualmente, três quartos da superfície da
terra são de água, mas o novo ambiente não será mais baseado na água e terá
condições climáticas totalmente diferentes.
2. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova
Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o
seu marido.
- Nesse ponto da cronologia de Apocalipse, os santos do AT, os santos da
tribulação e todos os convertidos durante o reino milenar serão incorporados na
noiva redimida definitiva e habitarão na nova Jerusalém. João descreve a
consumação de todas as coisas em Cristo e a nova Jerusalém descendo ao estado
eterno (cf. 19.7; 20.6; 1 C o 15.28; Hb 12.22-24). nova Jerusalém. Cf. 3.12; Hb 11.10; 12.22-24. Essa é a cidade capital
do céu, lugar de perfeita santidade. É vista "descendo do céu",
indicando que já existia; mas ela desce do seu lugar nas alturas para um novo
céu e nova terra. Essa é a cidade onde os santos viverão (cf. Jo 14.1-3). noiva. Importante metáfora do NT
para a igreja (cf. Mt 25.1-13; Ef 5.25-27). A imagem de João aqui provém da
terceira parte do casamento judaico, a cerimônia. Os crentes (a noiva) na nova
Jerusalém vêm para se encontrarem com Cristo (o noivo) na cerimônia final da
história redentora. Toda a cidade, ocupada por todos os santos, é chamada de
noiva, de modo que todos os santos devem finalmente ser incluídos na imagem da
noiva e da bênção matrimonial. Deus providenciou uma noiva para o seu amado
Filho. Todos os santos vivem com Cristo na casa do Pai (promessa feita antes do
início da igreja (Jo 14.2).
3. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis
aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão
o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
- o tabernáculo de Deus.
A palavra traduzida por "tabernáculo" significa lugar de moradia. É a
casa de Deus, o lugar onde ele mora (cf. Lv 26.11-12; Dt 12.5).
4. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e
não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras
coisas são passadas.
- enxugará dos olhos toda lágrima. Já que jamais haverá uma lágrima no céu, nada será triste, decepcionante,
deficiente ou errado (cf. Is 53.4-5; 1 C o 15.54-57).
INTRODUÇÃO
Ao homem
natural é impossível discernir as coisas espirituais, visto que elas só podem
ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Por isso, a sabedoria humana
apresenta diversas concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a
sua existência. Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de
desfrutar do céu como sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3;
At 1.11). Em vista disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino
glorioso de todo cristão peregrino.
- Em 1Pedro 1.4 fala da viva esperança por meio da ressurreição de Jesus
Cristo. Nos versículos 4 e 5, ele revela essa viva esperança. Trata-se da
herança imperecível, imaculada e reservada no céu. Certamente toda a plenitude
divina já nos foi dada hoje em Cristo. No entanto, o verdadeiro objetivo de
nossa fé ainda está à nossa frente. A esperança do crente está fixa no dia do
retorno do nosso Senhor, e na ressurreição do seu corpo dentre os mortos.
Embora seu corpo retorne ao pó, o mesmo não permanecerá nessa corrupção. Ele
será levantado dentre os mortos. O corruptível se vestirá de incorrupção, e o
mortal de imortalidade. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e
com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro” (1Ts 4.16).
I. CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO
1. Definindo céu. A palavra
hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1), aparece 419 vezes no
Antigo Testamento. O termo grego ouranos, céu (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece 280
vezes no Novo Testamento com dois sentidos:
1) como
firmamento, universo, atmosfera;
2) céus siderais
e estrelados, região acima dos céus siderais, sede da ordem das coisas eternas
e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.
Nas traduções
da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por “altura”;
e ouranós, como “algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se referir a
três locais distintos:
1) céu
atmosférico (Dt 11.11,17);
2) universo
ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10);
3) morada de
Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). Dos três locais aplicados à palavra céu,
o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.
- Significado de céu na Bíblia. A frase “céu e terra” é usada na Bíblia
para indicar todo o universo (Gênesis 1.1; Jeremias 23.24; Atos 17.24). De
acordo com a concepção judaica, existiam três céus,
(a) O firmamento, como “ave dos céus”
(Gênesis 2.19; 7.3,23; Salmo 8.8, etc.), “as águias do céu” (Lm 4.19), etc.
(b) Os céus estrelados (Deuteronômio
17.3; Jeremias 8.2; Mateus 24.29).
(c) “O céu dos céus”, ou “o terceiro
céu” (Deuteronômio 10.14; 1Reis 8.27; Salmo 115.16; 148.4; 2Coríntios 12.2).
- Significado das palavras no original.
(a) A palavra hebraica comum para
“céus” é shamayim, uma forma plural que significa “alturas”, “elevações”
(Gênesis 1.1; 2.1).
(b) A palavra hebraica marom também é
usada (Salmo 68.18; 93.4; 102.19, etc.) como equivalente a shamayim, “lugares
altos”, “alturas”.
(c) shahak, traduzido como “céu”
(Deuteronômio 33.26; Jó 37.18; Salmo 18.11), plural “nuvens” (Jó 35.5),
significa provavelmente o firmamento.
- Significado espiritual.
O lugar da eterna benção dos justos; a
morada dos espíritos que partiram.
(a) Cristo chama de sua “casa do Pai”
(Jo 14.2).
(b) É chamado de “paraíso” (Lucas 23.43;
2Coríntios 12.4; Apocalipse 2.7).
(c) “A Jerusalém celestial” (Gálatas 4.26;
Hebreus 12.22; Apocalipse 3.12).
(d) O “reino dos céus” (Mateus 25.1;
Tiago 2.5).
(e) O “reino eterno” (2Pedro 1.11).
(f) A “herança eterna” (1Pedro 1.4;
Hebreus 9.15).
(g) O “melhor pátria” (Hebreus 11.14,16).
(h) Os bem-aventurados são convidados
a “sentar-se com Abraão, Isaque e Jacó” e a estar “no seio de Abraão” (Lucas 16.22;
Mateus 8.11); “reinar com Cristo” (2Timóteo 2.12); e desfrutar de “descanso”
(Hebreus 4.10-11).
- No céu, a bem-aventurança dos justos
consiste na posse da “vida eterna”, “um peso eterno de glória” (2Coríntios 4.17),
uma libertação de todos os sofrimentos para sempre, um livramento de todos os
males (2Coríntios 5.1-2) e da sociedade dos ímpios (2Timóteo 4.18), felicidade
sem fim, a “plenitude da alegria” para sempre (Lucas 20.36; 2Coríntios 4.16,18;
1Pedro 1.4; 5.10; 1João 3.2). O céu do crente não é apenas um estado de
bem-aventurança eterna, mas também um “lugar”, um lugar “preparado” para eles
(Jo 14.2).
2. O céu conforme o ensino de Paulo. O apóstolo
Paulo foi arrebatado até o terceiro céu. Não por acaso, esse céu está
enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos salvos em
Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para sempre com o
Senhor (1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). Por isso, vivendo em Cristo, o crente
desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que, ainda que não
tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente momento de sua
vida. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a
vencer a cada dia.
- “Conheço um homem em Cristo que há
catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se isso aconteceu no corpo, ou
fora do corpo, não sei; Deus o sabe.” (2Co 12.2). Esse homem é o próprio
Paulo. Foi “arrebatado ao terceiro céu”. Onde é isso? Por que o “o terceiro
céu”? Seria a forma como os judeus explicavam a ordem dos céus. O primeiro céu
seria os céus atmosféricos, compartilhado por nuvens e aves. O segundo, num
plano mais elevado, seria o céu constituído pelas estrelas, astros, galáxias. O
terceiro céu seria então o espaço da habitação de Deus. Segundo alguns
analistas, a expressão “terceiro céu” seria uma alusão à divisão do templo de
Jerusalém. Como sabemos, o templo de Jerusalém era constituído de três lugares
distintos: o pátio exterior, o santo lugar e o santíssimo, que também era o
lugar em que estava a arca, a habitação do Senhor. Assim, como “o terceiro
céu”, o apóstolo Paulo estaria estabelecendo uma relação entre o templo terreno
e os céus, em o “terceiro céu” correspondia ao lugar santíssimo do templo
terreno, a habitação do Senhor” (horaluterana.org.br/ – em 15-07-2018).
- Na linguagem paulina, "o
terceiro céu" e o “paraíso" são o mesmo lugar (cf. Ap 2.7, que diz
que a árvore da vida está no paraíso, com Ap 22.14, que diz que ela está na
cidade celestial). O primeiro céu é a atmosfera da terra (Gn 8.2; Dt 11.11; 1Rs
8.35); o segundo é o espaço interplanetário e interestelar (Gn 13.5; SI 8.3; Is
13.10); e o terceiro é a habitação de Deus (1Rs 8.30; 2Cr 30.27; Sl 123.1).
3. O alvo do cristão. Depois de
salvo, não pertencemos mais a este mundo. Por isso, Paulo ensina que prossegue
para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio (1 Co
9.24; 2 Tm 4.8). Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação,
liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2).
Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana
vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo. O seu alvo
revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta para as
coisas do céu (Cl 3.2). A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza
bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o apóstolo
mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Para viver a plenitude
dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em que
finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de Jesus
Cristo (1 Co 15.44; 1Jo 3.2).
- Os céus é o lugar onde Deus habita e onde Cristo está presente. É a morada
dos cristãos (Jo 14.2-3), onde o nome deles está registrado (Lc 10.20) e a
herança deles os aguarda (I Pe 1.4). Outros cristãos estão lá (Hb 12.23). Nós
pertencemos ao reino sob o domínio do nosso rei celestial e obedecemos às leis
do céu (1Pe 2.11). Aguardamos pacientemente, mas com grande expectativa, o dia
em que estaremos lá (Rm 8.23; 2Pe 3.11-12). O terceiro céu, cuja localidade não
é revelada, é a residência do Deus Trino. O plano de Deus é de encher o céu com
os seguidores de Jesus Cristo. Não é de estranhar que a palavra céu seja usada
com o mesmo sentido que a vida eterna! Jesus prometeu preparar um lugar para os
Cristãos verdadeiros no céu (Jo
14.2). O Céu também é o destino dos
santos do Antigo Testamento que morreram confiando na promessa de Deus de um
Redentor (Efésios 4:8). Aquele que crê em Cristo não vai perecer, mas vai ter
vida eterna (Jo 3.16). O Apóstolo João foi muito privilegiado em ver e relatar
sobre a cidade celestial (Ap 21.10-27). João viu que o céu possui a “glória de
Deus” (Ap 21.11). Essa é a glória do Shekinah, quer dizer, a presença de Deus.
Porque o céu não tem noite e o Senhor é a luz, o sol e a lua não serão mais
necessários (Ap 22.5).
II. A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O
LIVRO DO APOCALIPSE
1. O novo céu e a nova terra. Depois da
abertura dos sete selos, conforme Apocalipse 6, em que predominaram a desordem,
a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo estado
eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra passaram, o
mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço astronômico, não se
trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo contempla um novo céu e
uma nova terra (Ap 21.1). O adjetivo grego kainós (novo), que aparece no texto,
traz a ideia de novo com respeito à forma; fresco, recente, não usado. Nesse
sentido, o novo céu é um lugar sem precedentes, incomum e desconhecido. Isaías
profetizou a criação de novos céus e nova terra (Is 65.17); o apóstolo Pedro
confirmou essa esperança (2 Pe 3.13). Esse lugar é o destino do cristão, um
novo lar completamente redimido, sem qualquer semelhança com o mundo antigo,
pois “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5).
- A nova terra será a morada eterna dos crentes em Jesus Cristo. A nova
terra e os novos céus são por vezes referidos como o “estado eterno”. As
Escrituras nos dão alguns detalhes dos novos céus e da nova terra. Os atuais
céus e terra estão há muito tempo sujeitos à maldição de Deus por causa do
pecado da humanidade. Toda a criação “geme e suporta angústias até agora”
(Romanos 8:22) enquanto aguarda o cumprimento do plano de Deus e “a revelação
dos filhos de Deus” (versículo 19). O céu e a terra passarão (Marcos 13:31) e
serão substituídos pelos novos céus e pela nova terra. Naquele momento, o
Senhor, sentado em Seu trono, diz: “Eis que faço novas todas as coisas”
(Apocalipse 21:5). Na nova criação, o pecado será totalmente erradicado e
“nunca mais haverá qualquer maldição” (Apocalipse 22:3). O novo céu e a nova
terra também são mencionados em Isaías 65:17, Isaías 66:22 e 2 Pedro 3:13.
Pedro nos diz que o novo céu e a nova terra serão “nos quais habita justiça”.
Isaías diz que “não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória
delas.” As coisas serão completamente novas e a velha ordem das coisas, com a
tristeza e a tragédia que as acompanham, desaparecerá. A nova terra estará
livre do pecado, do mal, da doença, do sofrimento e da morte. Será semelhante à
nossa terra atual, mas sem a maldição do pecado. Será a terra como Deus
originalmente planejou que fosse. Será o Éden restaurado. Uma característica
importante da nova terra será a Nova Jerusalém. João a chama de “a cidade
santa... que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para
o seu esposo” (Apocalipse 21:2). Essa gloriosa cidade, com suas ruas de ouro e
portões perolados, está situada numa nova e gloriosa terra. A árvore da vida
estará lá (Apocalipse 22:2). Essa cidade representa o estado final da
humanidade redimida, para sempre em comunhão com Deus: “Eis o tabernáculo de
Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus
mesmo estará com eles.... os seus servos o servirão, contemplarão a sua face”
(Apocalipse 21:3; 22:3–4). Nos novos céus e na nova terra, dizem as Escrituras,
há sete coisas notáveis pela sua ausência – sete coisas que “não existem mais”:
• não há mais mar (Apocalipse 21:1)
• não há mais morte (Apocalipse 21:4)
• não há mais luto (Apocalipse 21:4)
• não há mais pranto (Apocalipse 21:4)
• não há mais dor (Apocalipse 21:4)
• não há mais maldição (Apocalipse
22:3)
• não há mais noite (Apocalipse 22:5)
A criação dos novos céus e da nova
terra traz a promessa de que Deus “enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse
21:4). Esse evento ocorre depois da tribulação, depois da segunda vinda do
Senhor, depois do reino milenar, depois da rebelião final, depois do julgamento
final de Satanás e depois do Julgamento do Grande Trono Branco. A breve
descrição dos novos céus e da nova terra é o último vislumbre da eternidade que
a Bíblia oferece. https://www.gotquestions.org/Portugues/novos-ceus-nova-terra.html.
2. A linda cidade como nossa nova
morada. No
versículo 2 (Ap 21), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade Santa e
somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza dessa
cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode ser
descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos
habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Assim, cremos e afirmamos que essa
linda cidade será um lugar em que Deus é o Cordeiro são o seu templo; a glória
de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23). Na Nova
Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso, depois
da ressurreição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas, essa Jerusalém
Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O apóstolo João
descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a
gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21
refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jerusalém como a Nova Cidade, o
nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada
pelos santos para todo o sempre.
- John Stott afirma que Os oito primeiros versículos de Apocalipse 21
são variações do tema da novidade, pois João viu um novo céu e uma nova terra,
para os quais descia a Nova Jerusalém. Como consequência, “a antiga ordem já
passou” e Deus pôde então declarar: “Estou fazendo novas todas as coisas!” (v.
5). A promessa de um novo universo foi feita primeiramente ao profeta Isaías
(Is 65.17; 66.22). O próprio Jesus se referiu a ela como “a renovação de todas
as coisas” (Mt 19.28, literalmente “o novo nascimento”), e Paulo escreveu sobre
ela como a libertação da criação da escravidão da corrupção (Rm 8.18-25). É
importante, portanto, afirmar que nossa esperança cristã não é de um céu
etéreo, mas de um universo restaurado, que se relaciona ao mundo presente pela
continuidade e pela descontinuidade. O cristão, individualmente, é uma nova
criação em Cristo, a mesma pessoa, porém transformada, e o corpo ressurreto
será o mesmo corpo com sua identidade intacta (lembre-se das cicatrizes do
Jesus ressurreto), porém revestido de novos poderes. Assim também o novo céu e
a nova terra não serão um universo substituto (como se criados de novo), mas um
universo regenerado, purificado de todas as imperfeições atuais. João
acrescenta o detalhe de que “o mar já não existia” (Ap 21.1), porque ele simboliza
a agitação e a separação. A seguir, João ouve a voz de Deus dirigida a ele e
explica o significado da descida da nova Jerusalém: “Agora o tabernáculo de
Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o
próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (v. 3). Essa maravilhosa
declaração é tão impressionante porque incorpora a fórmula da aliança, que
aparece repetidas vezes em toda a Escritura: “Eu serei o seu Deus, e eles serão
o meu povo”. O resultado desse relacionamento vivo entre Deus e o seu povo é
que já não haverá dor, lágrimas, luto nem morte, pois essas coisas pertencem à
velha ordem caída do mundo, que então terá passado. E somente Deus pode fazer
isso, pois ele é o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim (v. 6). https://ultimato.com.br/sites/john-stott/2015/12/30/novas-todas-as-coisas/.
III. CÉU. O FIM DA JORNADA CRISTÃ
1. Estaremos
onde Deus está. Em Apocalipse 21, há uma concretização da jornada cristã em
que o crente estará onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e
nos levaria para estarmos com o Pai (Jo 14.3). Nesse lugar, habitaremos com
Deus em seu tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap
21.3). Tudo isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se
dará sem impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do
Novo Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15).
- A última visão do livro mostra o estado exaltado dos servos fiéis na
gloriosa presença de Deus. Como nas cenas de julgamento nos capítulos
anteriores e, considerando os limites de tempo do cumprimento no início e no
fim do livro, acredito que esta cena descreve, no seu sentido primário, a
vitória dos perseguidos daquela época, e a bênção de descansar na proteção
divina. Mas, como a cena do julgamento diante do grande trono branco prefigura
o julgamento final, esta cena da exaltação dos vencedores prefigura a glória
eterna de todos os vencedores. Ap 21.2 – “Vi
também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus,
ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Vi também a cidade santa, a
nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus”. Os profetas do Antigo
Testamento usaram a figura de uma nova e perfeita cidade para representar a
bênção da comunhão com Deus depois de um período de sofrimento.
Especificamente, falaram da igreja ou do reino do Messias que viria depois da
purificação do cativeiro. Este tema é especialmente forte em livros como
Ezequiel (capítulos 40-48) e Isaías (capítulos 60-66; especialmente 65:18-19).
Paulo desenvolveu o mesmo tema quando falou de Jerusalém livre, que vem de cima
(Gálatas 4:26-31). O autor de Hebreus, também, viu a cidade celestial como a
igreja já existente no primeiro século: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à
cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial...igreja dos primogênitos” (Hebreus
12:22-23). A mesma linguagem aqui no Apocalipse descreve a igreja do Senhor.
Nada no texto aqui limita essas bênçãos ao futuro (a igreja no céu). Podemos
entender a nova Jerusalém como a igreja já abençoada aqui na terra e, desta
maneira, a interpretação deste trecho se ajusta ao contexto histórico do livro.
Ataviada como noiva adornada para o seu esposo: A mesma figura que encontramos
em 19:7-8 (cf. os comentários na lição 30 e as citações em Efésios 5:25-27 e 2
Coríntios 11:2). Isaías descreveu as bênçãos da salvação em Cristo “como noiva
que se enfeita com as suas jóias” (61:11). https://estudosdabiblia.net/b09_34.htm.
2. As lágrimas cessarão. Uma das mais
gloriosas bênçãos que desfrutamos no céu é a de que Deus enxugará de nossos
olhos todas as lágrimas. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o sofrimento, as
tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar nessa nova
realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1 Co 15.26,54;
Is 61.3; 65.19). Tudo isso será possível porque haverá também uma transformação
no mundo físico, de modo que ele será inteiramente transformado e liberto da
corrupção, como Paulo esclareceu a respeito da redenção do mundo material (Rm
8.21).
- Já que jamais haverá uma lágrima no céu, nada será triste, decepcionante,
deficiente ou errado (Is 53.4-5; 1Co 15.54-57). A linguagem deste versículo,
quando lida isoladamente, parece descrever o céu. Certamente esperamos uma
circunstância desta qualidade no céu. Mas a aplicação primária, ainda, deve ser
feita à condição abençoada da igreja desde a época de João. Esta interpretação
é apoiada pelas passagens proféticas que usaram a mesma linguagem para apontarem
o reino messiânico. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não
existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas
passaram: O livramento do povo da opressão foi descrita num cântico por Isaías:
“Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de
todos os rostos...” (Isaías 25:8; cf. 30:19; 35:10). A volta do cativeiro
traria alegria, expulsando a tristeza do meio do povo (Isaías 51:11). As
boas-novas da salvação no Ungido ia “consolar todos os que choram” (Isaías
61:2). Esta alegria se tornaria característica dos novos céus e nova terra
(Isaías 65:19-20).
3. O Céu como repouso eterno. A expressão
“repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante atividades.
adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1 Co 13.12).
Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos atualmente.
Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de descanso é
pelo fato de que o crente descansará de suas fadigas, cansaço e exaustão
presentes hoje (Ap 14.13); estaremos plenamente satisfeitos em comunhão uns com
os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9). Esse lugar de repouso é o
fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos redimidos.
Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para
a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).
- O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será
filho: As promessas feitas aos vencedores nas sete cartas às igrejas são
maneiras diferentes de expressar um único tema: quem for fiel ao Senhor terá a
bênção de comunhão com ele. Leia, de novo, as promessas nos finais das cartas
(2:7,10-11,17,26-28; 3:5,12,21). Recebemos a adoção de filhos e nos tornamos
herdeiros por meio de Jesus (Gálatas 4:4-7). Ele nos trata como primogênitos
(Hebreus 12:23), com o privilégio de sermos herdeiros do próprio Senhor
(Efésios 3:6). Em Hebreus 4 somos informados que o céu, o Reino eterno, é o
grande descanso sabático de Deus para nós, embora seja também um tempo de
serviço (Ap 22.3). Porque então “nunca
mais haverá qualquer maldição”, o impedimento do pecado e o mal terão
desaparecido, e o trabalho e descanso serão uma unidade alegre em Cristo. A remoção
da maldição significa que Deus “lhes
enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto,
nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4). Ainda,
sobre esta lição, é importante esclarecer que não é correto fazer do céu (ou do
arrebatamento) algo muito importante em nosso pensamento. Não devemos permitir
que nosso foco esteja nessa coisas, importantes da nossa fé, mas tão somente em
Cristo Jesus! É o Senhor somente quem deve ser central. Focar-se no céu é
focar-se em nós mesmos e em nosso futuro. Isso leva a uma fé centrada em si
mesmo, e não em Deus. Devemos com simples confiança fazer o nosso dever e crer
que o nosso Deus é fiel à sua Palavra. “Confie e obedeça!”.
CONCLUSÃO
Para se viver
a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a
mente. É preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é impossível crer
nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente (1
Co 2.14). Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de
todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de
Deus (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8).
- Atenção para esta Conclusão!
Não termine repetindo “Para
se viver
a esperança celestial é preciso...”, ainda que a sentença seja
verdadeira, porém se não bem esclarecida, pode desviar o foco. Nosso foco é
Cristo e Sua glória. Nossa fé não pode ser “emsimesmada” – focada em nós
mesmos, sob risco de incorrermos em hedonismo do mais grotesco. Todas as tentações e pressões crescentes,
seja por meio de sedução ou perseguição, não devem nos levar à falácia de que
somos algum tipo de piedosa unidade antiterrorista de elite, à qual não pode
ser afetada por nada disso. Não, isso deve nos levar a olhar exclusivamente
para o poder preservador de nosso Senhor. O reformador Martinho Lutero traduziu
Isaías 28.19 de forma muito livre como. “Pois somente o desafio nos ensina a
prestar atenção à palavra”. Trata-se de esperar tudo somente de nosso Senhor e
depender dele. Não há segurança em nós mesmos. Em Cristo estamos seguros.
Encontramos tal firme certeza, baseada exclusivamente no poder preservador de
nosso Senhor, quando o apóstolo Paulo enfrentou o martírio. “O Senhor me
livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu Reino
celestial. A ele, glória para todo o sempre. Amém!” (1Timóteo 4.18).
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Pb Francisco
Barbosa (@Pbassis)
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REVISANDO O CONTEÚDO
1. Dos três locais aplicados à
palavra Céu, qual o mais importante para o cristão de acordo com a lição?
Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão
é o terceiro, a morada de Deus.
2. O que o apóstolo mostra com a
expressão a “nossa pátria está nos céus”?
Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania
celestial (Ef 2.19).
3. Segundo a lição, como o apóstolo
João descreve a nova Jerusalém?
O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de
redimidos que habitam a gloriosa Cidade.
4. Cite uma das mais gloriosas
bênçãos que desfrutaremos no Céu.
Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus
enxugará de nossos olhos todas as lágrimas.
5. De acordo com a lição, como a
nossa vida cristã atual deve ser vivida?
A vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade
eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).