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1 de julho de 2023

Lição 02: A Deturpação da Doutrina Bíblica do pecado

 

TEXTO ÁUREO

Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem 0 conhecimento do pecado.” (Rm 3.20)

- justificado: esse verbo, e as palavras relacionadas a ele da mesma raiz grega (justificação), ocorrem cerca de 30 vezes em Romanos e estão concentrados entre 2.13-5.1. Esse termo legal ou judicial vem da palavra grega para "justo" e significa "declarar justo". Esse veredicto inclui: perdão da culpa e do castigo pelo pecado, e a imputação da justiça de Cristo ao cristão, que concede a justiça positiva de que o ser humano necessita para que seja aceito por Deus. Deus declara um pecador justo somente com base nos méritos da justiça de Cristo. Deus imputou o pecado do ser humano na conta de Cristo na sua morte sacrifical (Is 53.4-5; 1Pe 2.24), e imputou a obediência perfeita à lei de Deus por Cristo aos cristãos (Rm 5.19; 1Co 1.30; veja notas em 2Co 5.21; Fp 3.8). O pecador recebe esse dom da graça de Deus apenas pela fé (Rm 3.22,25). A santificação, obra de Deus pela qual ele torna justos aqueles já justificados, é diferente da justificação, mas sempre a acompanha, sem exceção (Rm 8.30). O único pagamento adequado para redimir os pecadores da escravidão ao pecado e de seu castigo merecido era "em Cristo Jesus" (1Tm 2.6; 1Pe 1.18-19), e foi pago a Deus para satisfazer a sua justiça.

- obras da lei: Fazer perfeitamente tudo o que a lei de Deus exige é impossível, por isso toda pessoa é amaldiçoada por essa incapacidade (Cl 3.10,13). Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. A lei torna o pecado conhecido, mas não pode salvar.

 

VERDADE PRÁTICA

O pecado de Adão arruinou toda a humanidade. Contudo, Jesus Cristo pode regenerar eficazmente o pecador.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 3.9-20

 

INTRODUÇÃO

A Queda no Éden transmitiu à humanidade a inclinação do coração humano ao erro. Por isso, a regeneração é o único meio possível de desfazer as consequências do pecado em que a natureza humana só pode ser transformada pela obra de Cristo (Tt 3.5,6). Não obstante, por influência de teologias modernas, a Doutrina do Pecado vem sendo deturpada e enfraquecida. Esse processo abriu as portas para a normalização do pecado em muitos lugares denominados cristãos. Nesta lição, vamos estudar o perigo dessas teologias para a ortodoxia cristã.

- O efeito mais evidente e imediato da queda no Éden é que a humanidade foi banida da presença de Deus. Esse é o significado de Adão e Eva serem expulsos do Jardim e exilados em um mundo que se tornara hostil. Essa cena de pecadores sendo expulsos da presença de Deus para que não fossem destruídos é repetida vez após outra à medida que a Bíblia conta a história da Queda.

O efeito do pecado é nos separar de Deus, nos banir do céu. Expulsão da presença de Deus não é o único efeito da Queda. Nós também fomos corrompidos em nossa natureza. A Bíblia é clara a respeito do pecado não ser fundamentalmente uma inclinação do nosso coração ao erro. O salmista disse no Salmo 51 que nós fomos concebidos em iniquidade e nascidos em pecado (Sl 51.1). Nós saímos do ventre como pecadores. Jeremias adverte que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jr 17.9). Nós não somos pecadores porque pecamos; nós pecamos porque somos por natureza pecadores! Tudo em nós está maculado pelo pecado. Até mesmo as nossas melhores obras, segundo Isaías, são como trapos imundos já que vêm de corações comprometidos com a nossa própria glória ao invés da glória de Deus (Is 64.6). Isso quer dizer que, diferentes de Adão e Eva, quando você e eu pecamos, nós estamos simplesmente fazendo aquilo que nos é natural. Essa é a nossa natureza. Como disse Jesus: “a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34). Paulo nos diz em Efésios 2 que nós estamos mortos em pecado; ele nos diz em Romanos que, por natureza, somos alvos da ira. Quando pecamos, nós simplesmente estamos provando ser filhos de Adão: tal pai, tal filho.

- Regeneração significa renascimento (no grego, palingenesia). Ele se refere à renovação criativa operada pelo poder de Deus e ocorre por duas vezes. Em Mateus 19.28, refere-se à vindoura renovação do cosmos, no fim das épocas aquilo que Pedro chama de “restauração de todas as cousas” (At 3.21). Porém, em Tito 3.5, onde Paulo refere-se a Deus como nos tendo salvo “mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”, está claramente em foco a vivificação espiritual do crente. Essa é a referência à palavra “regeneração” que nos interessa no momento.

 

I. O ENSINO BÍBLICO DA NATUREZA PECAMINOSA

1- Definição de Pecado. Dentre os termos para “pecado”, destacamos o substantivo hebraico chatá, cuja raiz significa “errar o alvo” (Gn 4.7); e o seu correspondente grego hamartia, que possui conotação de “erro moral” (2 Pe 2.13,14). Assim, a Bíblia define “pecado” como a transgressão da Lei de Deus (1 Jo 3.4). A palavra abrange não apenas errar o alvo, mas deliberadamente acertar o alvo errado. Trata-se de rebelião e desobediência contra Deus e a sua Palavra (1 Sm 15.22,23). Além disso, o pecado afasta o homem de Deus, fazendo-o pecar contra o próximo (1 Jo 1.6,7) e por se omitir em fazer 0 bem (Tg 4.17). Portanto, pecado é a condição do homem não regenerado e só pode ser expelido por meio do Novo Nascimento (Jo 33-7). Essa reconciliação do homem com Deus só é possível em Cristo Jesus (2 Co 5.19).

- “O pecado como um estado é dessemelhança de Deus, como um princípio é oposição a Deus e como um ato é transgressão da Lei de Deus, sua essência é sempre e em toda a parte egoísmo" (Strong, Systematic Theology, pág. 295)

Em 1 João 3:4 temos a definição do pecado como um ato. É um transgredir, ou um ir contrário à Lei de Deus.

Pecado é “qualquer falta de adequação ou transgressão da lei de Deus” (1João 3:4; Romanos 4:15), no estado interior e no domínio da alma, bem como na condução externa do vida, seja por omissão ou comissão (Romanos 6:12-17; 7:5-24). Não é “uma mera violação da lei de nossa constituição, nem do sistema das coisas, mas uma ofensa contra um legislador pessoal e governador moral que reivindica sua lei com punições. A alma que peca é sempre consciente de que seu pecado é (1) intrinsecamente vil e contaminado, e (2) que justamente merece punição, e chama a justa ira de Deus. Portanto, o pecado traz consigo dois elementos inalienáveis, (1) a culpa e (2) a contaminação”, Hodge’s Outlines.

A Escritura fala de um padrão ou ideal definido e diz que não alcançar este padrão é pecado (Rm 3.23). Jesus torna claro que o padrão é amor de todo coração a Deus, e amor ao próximo como a si mesmo (Mt 22.37-39). Então Ele acrescenta: “Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. Em outras palavras, este tipo de amor é a essência supracultural da lei levítica. Paulo declara isto explicitamente em Rm 13.8-10, “... pois quem ama ao próximo, tem cumprido toda a lei. Por isso não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo, de sorte que o cumprimento da lei é o amor”.

 

2- A universalidade do Pecado. O ser humano foi criado em estado de inocência, sem pecado, perfeito (Ec 7.29) e dotado de livre-arbítrio (Gn 2.16,17). Porém, o primeiro homem escolheu desobedecer a Deus e a sua Queda corrompeu toda a humanidade (Gn 3.9-19). O pecado de Adão foi transmitido a toda raça humana (Rm 5.12). Assim, a partir da Queda, todos os seres humanos nascem em pecado (S1 51.5). Portanto, o pecado não é passado adiante meramente pela força do mau exemplo, mas é um mal inerente à natureza humana (Rm 7.14-24). Em consequência disso, todo ser humano está debaixo da escravidão do pecado e da condenação da morte (Rm 3.23; 6.23). Apesar de corrompida pelo pecado, a natureza humana pode ser eficazmente regenerada pela fé em Cristo (Rm 3.24; 2 Co 5.17).

- O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar fazer a vontade dEle que tem todo o direito de exigir obediência de nós.

Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado vai mais fundo que um ato manifesto. Um pouco de reflexão mostrará que os nossos atos não são senão expressões dos nossos seres interiores. A pecaminosidade íntima, então, deve preceder os atos manifestos do pecado. As seguintes provas escrituristicas mostram não só que o homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num estado pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na mente e no coração:

(1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado" aplicam-se tanto a disposições e estados como a atos.

(2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa justa como de comissão em fazer a coisa errada. "Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, ao tal é pecado" (Tiago 4:17).

(3) O mal se atribui a pensamentos e afetos. Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12.

(4) O estado da alma que dá expansão a atos manifestos de pecados é chamado pecado, expressamente. Romanos 7:8,11,13,14,17,20.

(5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida. Romanos 6:21.

Nossos primeiros pais sendo a causa de toda a humanidade, a culpa de seu pecado foi imputada, e a mesma morte no pecado e na natureza corrompida foi transmitida a toda a sua posteridade, descendente deles pela geração comum. Adão foi constituído por Deus, o cabeça e representante de toda a sua posteridade, como também era a cabeça natural, e, portanto, quando ele caiu, eles caíram com ele (Romanos 5:12-21; 1Coríntios 15:22-45) . A sua provação foi a deles, e a sua queda a deles. Por causa do primeiro pecado de Adão, toda a sua posteridade veio ao mundo em estado de pecado e condenação, ou seja, (1) um estado de corrupção moral, e (2) de culpa, como tendo-lhes imputado judicialmente a culpa do primeiro pecado de Adão.

 

3- Corrupção Total. É o estado de corrupção mental, moral e espiritual da natureza humana (Rm 3.10-18). Nesse aspecto, a inclinação para fazer o errado é resultado do pecado (Gn 6.5; Rm 5.19). Por causa da Queda, todas as áreas de nosso ser foram corrompidas. Essa corrupção impede o homem de tomar a iniciativa no processo de regeneração (Rm 8.7,8). Ele só pode ser liberto do pecado após o convencimento do Espírito (Jo 16.8). Sem essa ajuda divina ninguém pode ser transformado (Tt 3.5), ou seja, o livre-arbítrio precisa ser divinamente restaurado (Rm 2.4). Somente por meio da graça o homem recebe capacidade para crer, arrepender-se e ser salvo (Rm 3.24,25). Dessa forma, a libertação do pecado não provém de nenhum esforço humano, mas é gratuita e divinamente ofertada (6.23; Ef 2.8,9).

- Em Romanos 3.10-17, Paulo encadeia uma série de citações do Antigo Testamento que culpam o caráter (vs. 10-12), o modo de falar (vs. 13-14) e a conduta (vs. 15-17) de todas as pessoas. Ele usa as palavras "nem um" e "todos" nove vezes para mostrar a universalidade do pecado e da rebelião humana.

Todos os homens, salvos por única exceção o Deus – homem, Cristo Jesus nosso Senhor, são pecaminosos por natureza e expressam essa pecaminosidade interior em transgressão deliberada tão cedo atinjam a idade de responsabilidade.

Este fato está provado:

1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E REGENERAÇÃO - Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João 3:3,18.

2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA - 1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20; Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.

 

 

II – AS TEOLOGIAS MODERNAS

1- Teologia do pecado social. A tese do pecado social remonta aos concílios católicos de Medellin (1968, Colômbia) e Puebla (1979, México). Essa tese defende que o pecado é algo que se constrói por meio de estruturas opressoras, tais como, a pobreza, a injustiça e a desigualdade. Dessa maneira, a redenção do pecado não se restringe ao aspecto espiritual, sendo preciso tratar as questões sociais. O pecado deixa de ser tratado no nível da moral e passa a ser considerado no nível econômico e social. A mudança de ênfase do pecado original (natureza humana) para o pecado social (estrutural) enfraquece a responsabilidade moral do pecador. Então, deixa-se de enfatizar a causa para explorar os sintomas (Mt 23.27,28). A partir daí, resolver as questões da ordem social é visto como solução para o problema do pecado. Naturalmente, essa é uma deturpação do ensino bíblico a respeito do pecado.

- Da forma como está posto no subtópico dá-se a entender como uma tentativa de apagar a responsabilidade pessoal. A teologia do pecado social não joga uma pá de cal sobre a ideia de que cometemos pecados pessoais. "Pecado social" e "pecado estrutural" são termos legítimos, mas não devem ser interpretados como negação da responsabilidade pessoal. Em sua encíclica sobre a justiça social (Sollicitudo Rei Socialis), o Papa João Paulo II diz que o "pecado social" ou "pecado estrutural" procede do acúmulo de pecados pessoais. "Trata-se", diz o Papa, "de uma questão de mal moral, o fruto de muitos pecados que conduz às 'estruturas de pecado'". Considerando que a fonte do "pecado social" ou "pecado estrutural" é o pecado pessoal, a solução encontra-se em nossas ações pessoais. Devemos fazer mais do que mudar "o sistema", tão importante que é: devemos mudar a nós mesmos.

Como professor, não posso levar a frente essa ideia equivocada, se não, não estarei cumprindo meu papel de lançar luz às mentes de meus alunos. Como dito acima, o pecado social é o resultado do pecado pessoal. É uma teologia católica, mas, se olharmos objetivamente a observação do papa, veremos que, em algum ponto, o que ele diz faz sentido e merece uma séria consideração.

 

2- Teologia da libertação. A teologia da libertação tem afinidade com as ideias socialistas de Karl Marx. Essa teoria busca “libertar” o oprimido das estruturas opressoras da sociedade. Ela nasce na década de 1970 com Gustavo Gutiérrez (Peru) e Leonardo Boff (Brasil). Para eles, o estudo teológico não deve estar centrado em doutrinas bíblicas para libertar 0 homem do pecado, mas na indignação social para libertar 0 homem da injustiça social, econômica e cultural. Desse impulso surgem as teologias de cunho emancipatório de gênero (transexualidade), de sexualidade (homossexualidade) e de raça. Uma de suas vertentes é a Teologia da Missão Integral (TMI). O grande impacto dessas influências é que a fé cristã é reduzida a militância política socialista e marxista. As pautas sociais e progressistas são disfarçadas pela roupagem de Evangelho, postas acima dos valores morais do Reino de Deus. Então, transforma-se o Evangelho em inconformismo, criticismo e assistencialismo (1 Co 15.19; Fp 3.18-20).

- Em termos simples, a Teologia da Libertação é uma tentativa de interpretar a Escritura através do sofrimento dos pobres. É em grande parte uma doutrina humanista. Tudo começou na América do Sul, na turbulenta década de 1950, quando o marxismo estava fazendo grandes ganhos entre os pobres por causa de sua ênfase na redistribuição da riqueza, permitindo que os camponeses pobres participassem da riqueza da elite colonial e, assim, melhorasse a sua situação econômica na vida. Como uma teologia, tem raízes católicas romanas muito fortes.

A Teologia da Libertação foi reforçada em 1968 na Segunda Conferência dos Bispos da América Latina, a qual se reuniu em Medellín, na Colômbia. A ideia era estudar a Bíblia e lutar por justiça social nas comunidades cristãs (católicas). Já que o único modelo governamental para a redistribuição da riqueza em um país da América do Sul era um modelo marxista, a redistribuição da riqueza para elevar os padrões econômicos dos pobres na América do Sul assumiu um sabor definitivamente marxista. Já que aqueles que tinham dinheiro eram muito relutantes em separar-se dele em qualquer modelo de redistribuição de riqueza, o uso de uma revolta populista (ou seja, dos pobres) foi incentivada por aqueles que trabalhavam mais perto dos pobres. Como resultado, o modelo de Teologia da Libertação estava atolada no dogma marxista e em causas revolucionárias.

Como resultado de suas tendências marxistas, a Teologia da Libertação, como praticada pelos bispos e sacerdotes da América do Sul, foi criticada em 1980 pela hierarquia católica, do Papa João Paulo pra baixo. A hierarquia mais alta da Igreja Católica acusou os teólogos da libertação de apoiar revoluções violentas e luta de classes definitivamente marxista. Esta perversão é geralmente o resultado de uma visão humanista do homem sendo codificada na Doutrina da Igreja por sacerdotes e bispos zelosos e explica por que a hierarquia católica agora quer se separar da doutrina e revolução marxista.

No entanto, a Teologia da Libertação se mudou dos camponeses pobres da América do Sul aos negros pobres na América do Norte. Temos agora a Teologia da Libertação Negra sendo pregada na comunidade negra. É a mesma filosofia humanista, marxista e revolucionária encontrada na Teologia da Libertação sul-americana e não tem mais base bíblica que o modelo sul-americano. A falsa doutrina ainda é falsa, não importa qual nome esteja ligado a ela. Da mesma forma que o fervor revolucionário foi agitado na América do Sul, a Teologia da Libertação está agora tentando agitar um fervor revolucionário entre os negros na América. Se a Igreja na América reconhecer a falsidade da Teologia da Libertação Negra como a Igreja Católica fez no modelo sul-americano, a Teologia da Libertação Negra irá sofrer o mesmo destino que a Teologia da Libertação na América do Sul, ou seja, será vista como uma doutrina falsa e humanista vestida com termos teológicos.

 

 

3- Liberalismo teológico. Após a Reforma Protestante (1517), floresce o liberalismo teológico, onde a razão é colocada acima da revelação divina. Como resultado disso, a inspiração, inerrância e infalibilidade das Escrituras são questionadas; os milagres e o sobrenatural são considerados mitológicos; as doutrinas da fé são reinterpretadas e ressignificadas. Troca-se a mensagem da salvação de arrependimento, confissão de pecados e mudança de caráter por uma visão progressista que enfatiza a transformação social pelo paradigma do marxismo. Assim, o pecado é relativizado, o ecumenismo religioso é propagado e toda experiência espiritual é considerada válida. O ideário da teologia liberal é de oposição às antigas doutrinas bíblicas que se fundamentam na revelação das Escrituras (2 Tm 4.3).

No ensino "cristão liberal", que não é cristão de forma alguma, a razão do homem é o foco principal e é tratada como a autoridade final. Teólogos liberais procuram conciliar o Cristianismo com a ciência secular e "pensamento moderno". Ao fazerem isso, tratam a ciência como onisciente e a Bíblia como uma falsidade cheia de fábulas. Os capítulos iniciais de Gênesis são reduzidos a poesia ou fantasia, com uma mensagem que não deve ser tomada literalmente (apesar de Jesus ter falado desses primeiros capítulos em termos literais). A humanidade não é vista como totalmente depravada; sendo assim, os teólogos liberais têm uma visão otimista do futuro da humanidade. O evangelho social também é enfatizado, ao mesmo tempo negando a incapacidade do homem pecador de cumpri-lo. Se uma pessoa é salva do seu pecado e de sua penalidade no inferno já não é a questão; o principal é como o homem trata o seu próximo. O "amor" ao próximo torna-se a questão de definição. Como resultado deste raciocínio por teólogos liberais, as seguintes doutrinas são ensinadas pelos teólogos liberais quase-cristãos:

1) A Bíblia não é "inspirada por Deus" e tem erros. Devido a essa crença, o homem (os teólogos liberais) deve determinar quais ensinamentos são corretos e quais não são. A crença de que a Bíblia é "inspirada" (no sentido original dessa palavra) por Deus somente é assumida pelos simplórios. Isso contradiz diretamente 2 Timóteo 3:16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra."

2) O nascimento virginal de Cristo é um ensino mitológico falso. Isso contradiz diretamente Isaías 7:14 e Lucas 2.

3) Jesus não ressuscitou do túmulo em forma corpórea. Isso contradiz os relatos da ressurreição em todos os quatro Evangelhos e todo o Novo Testamento.

4) Jesus era um bom professor de moral, mas os Seus seguidores tomaram liberdades com a história da Sua vida como registrada na Bíblia (não houve milagres "sobrenaturais"), com os evangelhos tendo sido escritos muitos anos mais tarde e apenas atribuídos aos primeiros discípulos a fim de dar maior peso aos seus ensinamentos. Isto contradiz a passagem de 2 Timóteo e a doutrina da preservação sobrenatural das Escrituras por Deus.

5) O inferno não é real. O homem não está perdido no pecado e não está condenado a algum julgamento futuro sem um relacionamento com Cristo através da fé. O homem pode ajudar a si mesmo; nenhuma morte sacrificial por Cristo é necessária pois um Deus amoroso não iria enviar as pessoas para um lugar como o inferno e também porque o homem não nasce no pecado. Isto contradiz o próprio Jesus, que declarou-se como o caminho para Deus através da Sua morte expiatória (João 14:6).

6) A maioria dos autores humanos da Bíblia não são as pessoas tradicionalmente aceitas. Por exemplo, Moisés não escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia. O Livro de Daniel teve dois autores porque de forma alguma as "profecias" detalhadas dos capítulos posteriores poderiam ter sido conhecidas antes do tempo; devem ter sido escritas depois do ocorrido. O mesmo pensamento é transportado para os livros do Novo Testamento também. Estas ideias contradizem não apenas as Escrituras, mas também os documentos históricos que confirmam a existência de todas as pessoas que os liberais negam.

7) A coisa mais importante que o homem pode fazer é "amar" o seu próximo. A coisa amorosa a fazer em qualquer situação não é o que a Bíblia diz que é bom, mas o que os teólogos liberais decidem que é bom. Isto nega a doutrina da depravação total, que afirma que o homem não é capaz de fazer nada de bom e amoroso (Jeremias 17:9) até ser redimido por Cristo e receber uma nova natureza (2 Coríntios 5:17).

Há muitos pronunciamentos das Escrituras contra aqueles que negam a divindade de Cristo, o que o Cristianismo liberal faz (2 Pedro 2:1); e contra quem pregar outro evangelho além do que foi pregado pelos apóstolos, o que os teólogos liberais fazem ao negarem a necessidade da morte expiatória de Cristo e pregarem um evangelho social em seu lugar (Gálatas 1:8). A Bíblia condena aqueles que chamam o mal de bem e o bem de mal (Isaías 5:20), o que algumas igrejas liberais fazem ao aceitarem a homossexualidade como um estilo de vida alternativo, enquanto a Bíblia condena repetidamente a sua prática.

As Escrituras falam contra aqueles que clamam "paz, paz", quando não há paz (Jeremias 6:14); os teólogos liberais fazem isso ao dizerem que o homem pode alcançar a paz com Deus sem o auxílio do sacrifício de Cristo na cruz e que o homem não precisa se preocupar sobre um futuro julgamento diante de Deus. A Palavra de Deus fala de um tempo em que os homens têm uma forma de piedade, mas negam o seu poder (2 Timóteo 3:5); e é isso o que a teologia liberal faz quando afirmam que há alguma bondade interior no homem que não requer um renascimento pelo Espírito Santo através da fé em Cristo. A Bíblia também fala contra aqueles que servem a ídolos em vez do único e verdadeiro Deus (1 Crônicas 16:26); o que o Cristianismo liberal faz na medida em que cria um falso deus de acordo com o seu próprio gosto ao invés de adorar a Deus como Ele é descrito por toda a Bíblia.

 

 

III – A NORMALIZAÇÃO DO PECADO

1- Crise ética e moral. Em termos gerais, os valores que regulam a conduta de uma pessoa denominam-se ética (1 Pe 1.15) e a prática dessa conduta recebe o nome de moral. Nessa concepção, a obediência aos princípios bíblicos reflete o caráter de um cristão (Rm 12.2). Porém, o conceito deturpado e relativizado do pecado resulta em desvio e falha de caráter (2 Tm 3.5). Desse modo, a sociedade deixa de ser eticamente sólida e se torna moralmente desajustada (Hc 1.4). Dessa crise de integridade irrompe ações incompatíveis com a fé bíblica (Rm 2.21,22). Temas progressistas violam a ética e a moral bíblicas e passam a ser normalizados, tais como: a imoralidade sexual, o aborto e o uso de drogas ilícitas (1 Sm 2.6; Rm 1.27; 1 Co 6.15,19).

- A Bíblia ensina que o pecado atingiu a natureza dos seres humanos e das instituições por elas criadas. Todos caíram. Não há ninguém bom. As “obras da carne” marcam a nossa deficiência de caráter, a nossa ambiguidade moral.

Escrevendo aos Romanos (1.28-32), Paulo ensina que os homens adquiriram uma mente incapaz para o discernimento do correto, em virtude de terem desprezado o conhecimento de Deus: “Desse modo eles fazem o que não deveriam fazer: estão cheios de todo tipo de injustiça... engenhosos do mal... eles não só os cometem, mas também aprovam quem se comportam assim”.

Os cristãos, portanto, não deveriam ficar chocados com os pecados sociais, pois já deveriam ter entendido a sua presença no ensinamento bíblico. Os cristãos, contudo, não deveriam estar no lado dos pecados sociais, mas deveriam se envolver na sua prevenção e no seu combate.

 

 

2- Imoralidade sexual. A deturpação da doutrina do pecado favorece o avanço da imoralidade sexual (Rm 1.24). Em defesa da liberdade de decisão sobre o corpo, banaliza-se o sexo pré-conjugal, extraconjugal, normaliza-se a homossexualidade (Rm 1.26,27) e a doutrina da castidade é vista como opressora (Rm 6.12). Nesse aspecto, o afrouxamento da moral, o ensino da ideologia de gênero e a erotização da infância promovem luxúria e licenciosidade. O pecado é tolerado, a família é desconstruída e a doutrina da santidade é negligenciada (Hb 13.4).

- Em sua forma mais pura, a imoralidade sexual seria qualquer ato sexual fora do casamento entre um homem e uma mulher. Ao criar o sexo Deus também estabeleceu um padrão para que pudéssemos desfrutá-lo da melhor forma. No entanto, como seres contaminados pelo pecado acreditamos que podemos encontrar maneiras “melhores” de usar o sexo e obter mais prazer. Acreditamos na mentira da serpente de que há algo melhor além do arco-íris; algo do qual Deus está nos privando porque Ele não quer que sejamos plenamente felizes. Contudo, é justamente por desejar que tenhamos gozo eterno que Deus estabeleceu limites seguros para nós. A obediência a esses limites é o primeiro passo para desfrutarmos da sexualidade com verdadeira alegria e contentamento.

A Escritura classifica os pecados de ordem sexual em uma única categoria: imoralidade sexual. Em suma, a imoralidade sexual se refere a toda prática sexual fora do padrão de santificação que Deus estabeleceu. Não haverá prazer verdadeiro nem alegria verdadeira a menos que obedeçamos a esse padrão. Sendo assim, podemos afirmar que a obediência é o primeiro passo para uma sexualidade bíblica – conforme o padrão de Deus.

Não vejo a deturpação da doutrina do pecado como raiz do avanço da imoralidade sexual. A origem é outra, muito mais antiga e profunda. Analisemos Romanos 1.24: “por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, Apara desonrarem o seu corpo 'entre si” – Paulo afirma que foi Deus quem entregou; esse é um termo judicial grego usado para entregar um prisioneiro para que cumpra a sentença que recebeu. Quando, de modo consistente, os seres humanos abandonam a Deus, ele os abandonará (Jz 10.13; 2Cr 15.2; 24.20; SI 81.11-12; Os 4.17; Mt 15.14; At 7.38-42; 14.16). Ele faz isso:

1) indireta e imediatamente, retirando o seu controle sobre e eles e permitindo que os pecados deles sigam o seu curso inevitável, e

2) direta e consequentemente, por ações específicas do julgamento divino e punição. A imundícia começa no coração corrompido do homem sem Deus, nesse versículo Paulo usa esse termo comum para material em decomposição, como o conteúdo de uma sepultura - a imoralidade sexual (2Co 12.21; Cl 5.19-23; Ef 5.3; 1Ts 4.7), a qual começa no coração e torna-se a vergonha do corpo. Portanto, segundo Paulo, o que vemos hoje, é um claro sinal de que Deus “tirou o pé do freio” e entregou o homem ao seu próprio coração.

 

 

3- A dessacralização da vida. As Escrituras ensinam que a vida humana é sagrada porque tem origem divina (Gn 1.27). Por conseguinte, a vida é inviolável e deve ser valorizada (2 Pe 1.3). O corpo humano deve ser cuidado, alimentado e preservado (Ef 5.29). Não obstante, a vulgarização do pecado fomenta ideologias que desprezam a sacralidade e a dignidade humana. Propala-se a autonomia incondicional sobre o próprio corpo sem as devidas limitações éticas e morais. O slogan “meu corpo, minhas regras” reivindica o pseudodireito de a pessoa usar drogas, prostituir-se, abortar, cometer o suicídio e a eutanásia. Assim, o corpo que é templo do Espírito Santo é profanado (1 Co 6.19). A criatura, de modo proposital, afronta a vontade do Criador (Rm 1.25).

- Deus é o autor supremo da vida (Gn 2.7). Por isso, as Escrituras a valorizam desde a concepção no ventre materno (SI 139.13-16). Assim, toda ideologia que tem o objetivo de alterar o conceito da vida, desqualifica a autoridade bíblica e faz apologia à cultura de morte infantil no útero. A ideia progressista, que reivindica ao ser humano a autonomia sobre a vida, afronta a soberania divina. Nesta lição, estudaremos a concepção sobrenatural de Jesus Cristo, a apologia ideológica da cultura da morte e o conceito da sacralidade da vida no útero materno.

“Teologicamente, quando começa a vida humana? Na fase embrionária? Ou na fetal? Aos olhos do autor e conservador da vida, antes mesmo da concepção. É o que constatamos no chamamento de Jeremias: ‘Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta’ (Jr 1.5). Ora, se o autor e conservador da vida não faz distinção entre embrião e feto, pois aos seus olhos ambos são pessoas completas, porque iríamos nós teimar em estabelecer tal diferença?

Quem realmente ama não se perde em semelhantes especulações, mas tudo faz a fim de preservar a santidade da vida. Atentemos à narrativa do Gênesis. Moisés mostra com muita clareza que o ser humano não é obra do acaso, pois o acaso não seria capaz de produzir um ser tão perfeito quanto o homem. Deus o criou com as próprias mãos e, para aumentar a intimidade conosco, fez questão de aproximar o seu rosto do nosso. E, soprando-nos as narinas, aumentou ainda mais a comunhão entre nós e Ele.

Portanto, não nos arvorem os como deuses e senhores da vida, determinando quem deve viver e quem tem de morrer. Esse direito só cabe a Deus, pois a pessoa humana tem início nele e para ele terá de retornar (Ec 12 .7 )” (ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71).

 

 

CONCLUSÃO

A relativização do pecado que o restringe à solução de pautas sociais em prejuízo da moral e, por sua vez, o exclusivismo moral em detrimento de causas sociais, igualmente, não retratam a fé cristã. Apesar de a Igreja não ser apolítica e nem insensível às desigualdades sociais, o mal primário a ser combatido é o pecado inerente à natureza humana. Uma vez regenerado pela fé em Cristo, o crente repudia as injustiças contra o seu próximo (Rm 1.18; 1 Co 13.6). A Igreja atuante é aquela que ainda milita na terra contra a carne, o mundo, o Diabo, o pecado e a morte (Ef 6.12).

- Entendamos que a regeneração da raça humana é necessária, é urgente, mesmo sabendo que ela é uma utopia, sim, por que nem todos darão crédito à nossa pregação! A regeneração é necessária. A carne humana pecaminosa não pode entrar na presença de Deus. Em sua conversa com Nicodemos, Jesus disse duas vezes que um homem deve nascer de novo a fim de ver o reino de Deus (João 3:3, 7). A regeneração não é opcional, pois "O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:6). O nascimento físico nos traz à terra; o renascimento espiritual nos leva ao céu. Veja também Efésios 2:1; 1 Pedro 1:23; João 1:13; 1 João 3:9; 4:7; 5:1, 4, 18.

Nós, crentes desta última hora, temos nossa parcela de culpa nesse avanço desenfreado da relativização do pecado que o restringe à solução de pautas sociais em prejuízo da moral, sim, desde que cerramos nossa mão para não dizimar e ofertar, investir na obra missionária, quando nós mesmos não damos um bom testemunho de cristãos refletindo a imagem de Cristo de maneira a levar aqueles que cruzam nosso cainho a glorificar a Deus... enfim, estudar sobre o assunto é muito bom, mas seria muito melhor se isso nos conscientizasse a sermos mais fiéis à obra do reino e ao Rei dos reis.

A conclusão é ainda melhor: “A Igreja atuante é aquela que ainda milita na terra contra a carne, o mundo, o Diabo, o pecado e a morte (Ef 6.12)” – no meu entender, uma Igreja atuante é aquela que espalha a mensagem do reino sem levantar bandeiras além daquela que nos foi entregue de uma vez por todas: “Pois não me envergonho do evangelho, por que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Rm 1.16,17).

 

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1- Segundo a lição, como a Bíblia define o “pecado”? 

R. A Bíblia define “pecado” como a transgressão da Lei de Deus (1 Jo 3.4).

2- O que é Corrupção Total? 

R. É o estado de corrupção mental, moral e espiritual da natureza humana (Rm 3.10-18).

3- O que enfraquece a responsabilidade moral do pecador? 

R. A mudança de ênfase do pecado original (natureza humana) para o pecado social (estrutural) enfraquece a responsabilidade moral do pecador.

4- O que reflete o caráter do cristão? 

R. A obediência aos princípios bíblicos reflete o caráter de um cristão (Rm 12.2).

5- Por que a vida humana é sagrada? 

R. As Escrituras ensinam que a vida humana é sagrada porque tem origem divina (Gn 1-27).