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13 de julho de 2023

Lição 04: Quando a Criatura vale mais que o Criador

TEXTO ÁUREO

Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!” (Rm 1.25)

- A negação da existência de Deus e do seu direito de ser obedecido e glorificado (vs. 19-21; 1,44.20; |r 13.25; cf. Jo 8.44)

 

VERDADE PRÁTICA

A exaltação da criatura acima do Criador é a usurpação da glória divina pela mentira e vaidade humana

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 1.18-25

 

INTRODUÇÃO

A soberba e a insensatez do homem ímpio o mantêm afastado da verdade de Deus. Com o advento da revolução do pensamento, o ser criado passou a priorizar cada vez mais a criatura em autoidolatria, o coração perverso e a escolha pelos prazeres da carne colocaram a raça humana em inimizade contra Deus (2 Tm 3.4). A lição de hoje é um alerta acerca do que ocorre quando Deus deixa de ser a medida de todas as coisas (Rm 1.18).

- “A "Revolução do Pensamento" tem como características principais a mudança do pensamento tradicionalista para o reflexivo, o foco no mundo natural e a suposição do acerto dos sentidos e da razão. Esta Revolução foi aquela que aconteceu quando os povos abandonaram os mitos e passaram a adotar uma explicação de base filosófica. Se afastaram, então, das tradições orais passadas de geração em geração, tidas por verdadeiras pela autoridade de quem as transmitia, e passaram a só aceitar como verdadeiro o que houvesse sido adequadamente demonstrado. Os primeiros pensadores ocidentais a fazer isto foram os filósofos pré-socráticos.https://brainly.com.br/tarefa/21568886

- “autoidolatria. au·to·i·do·la·tri·a. sf. Amor exagerado de si próprio ou das próprias obras; culto ou adoração de si mesmo; autolatriahttps://michaelis.uol.com.br/busca?id=pYEw

 

- Deus, de maneira soberana, tem apresentado Seus atributos e Sua existência por meio da natureza, embora a expressão "o que de Deus se pode conhecer” não possa ser tomada em termos absolutos, uma vez que Paulo diz que as pessoas que não estão em Cristo não conhecem a Deus (Cl 4.8; 1Ts 4.5; 2 Is 1.8). A revelação divina na natureza lança luz suficiente ao homem a ponto de torná-lo indesculpável diante de Deus. A verdade sobre a revelação na criação é um tema comum nas Escrituras (SI 19.1-2; Is 6.3; Jó 42.5). A dúvida acerca da existência do Deus verdadeiro não é algo insuperável, que não possa ser vencida. Ninguém é forçado pelas evidências a ser ateu, pelo contrário, a observação da natureza faz surgir em nós a pergunta sobre Deus. Ela nos faz saber sobre nossa dependência quanto à vida. Ora, à criatura cabe gratidão e louvor ao Criador. Os homens, em vez de aproveitarem a luz que receberam, suprimiram o que sabiam ser verdade, a fim de seguirem seus próprios caminhos. Daí o veredicto: Culpados!

 

 

PALAVRA CHAVE: ANTROPOCENTRISMO

 

I – O DESPREZO À VERDADE

1- A impiedade e a injustiça. O termo “impiedade” é a tradução do grego Ele refere-se a decisão do ser humano de viver como se Deus não existisse (Sl 36.1; Jd 1.14,15). Já o vocábulo “injustiça” vem do grego adi­kia e significa “sem retidão”. A palavra carrega a ideia de não ser reto diante de Deus e nem com o próximo (2 Pe 2.15). Ambas as palavras revelam a situação geral da humanidade não regenerada (Rm 1.18), sua idolatria, o culto a criatura (Rm 1.19-23), a perversidade e a depravação moral (Rm 1.25-32) que expressam a decisão deliberada do homem em desprezar a verdade divina (Rm 1.19,20). Essa investida contra o temor a Deus e a relativização do pecado aprisiona e cauteriza a consciência humana (1Tm 4.2). Tais ações provêm da recusa do homem em glorificar o Criador (Rm 1.21).

- Depois de apresentar a justiça que vem de Deus em Rm 1.17, um tema que ele desenvolve em detalhes (3.21— 5.21), Paulo apresenta a esmagadora evidência da pecaminosidade do ser humano, revelando o quão desesperadamente ele precisa dessa justiça que somente Deus pode fornecer. Ele apresenta a acusação de Deus contra o descrente e imoral pagão (Rm 11.18-32; os gentios), a pessoa exteriormente religiosa e moral (Rm 2.1-3.8; os judeus) e conclui mostrando que todas as pessoas merecem o castigo de Deus (Rm 3.9-20).

A ira de Deus não se trata de uma explosão impulsiva de raiva voltada, de maneira caprichosa, às pessoas das quais Deus não gosta. Ela é a resposta certa e determinada de um Deus justo ao pecado (SI 2.5,12; 45.7; 75.8; 76.6-7; 78.49-51; 90.7-9; Is 51.1 7; Jr 25.15-16: Jo 3.36; Rm 9.22; Ef 5.6; Cl 3.5-6).

Ela se revela, mais precisamente, "é constantemente revelada". Em sua essência, a palavra significa "desvendar, tornar visível, fazer conhecido". Deus revelou a sua ira de duas maneiras:

            1) indiretamente, por meio das consequências naturais da violação das suas leis morais universais, e

            2) diretamente, por meio de sua própria intervenção (os registros do Antigo Testamento claramente mostram esse tipo de intervenção — da sentença dada a Adão e Eva até o dilúvio universal; do fogo e enxofre que destruiu Sodoma até o cativeiro babilônico).

A revelação mais vivida da ira santa e do ódio de Deus contra o pecado foi quando ele despejou o castigo divino sobre o seu filho na cruz. Deus tem vários tipos de ira:

            1) a ira eterna, que é o inferno;

            2) a ira escatológica, que é o dia final do Senhor;

            3) a ira cataclísmica, como o dilúvio e a destruição de Sodoma e Gomorra;

            4) a ira consecutiva, a qual é o princípio do semear e colher, e

            5) a ira do abandono, que é quando Deus retira suas restrições e deixa as pessoas seguirem seus próprios pecados (para exemplos dessa ira, veja SI 81.11 -12; Pv 1.2.3-31; Os 4.17).

Aqui, trata-se do quinto tipo - Deus abandonando os ímpios continuamente ao longo da História para que sigam seus pecados e as consequências deles (vs 24-32).

Impiedade indica falta de reverência pelo verdadeiro Deus, bem como falta de devoção e de adoração a ele — um relacionamento imperfeito com ele (Jd 14-15).

Perversão refere-se ao resultado da impiedade; uma falta de conformidade em pensamento, palavra e ação ao caráter e à lei de Deus.

Detêm a verdade: embora as evidências da consciência (1.19; 2,14), da criação (1.20) e da Palavra de Deus sejam irrefutáveis, os seres humanos preferem resistir e se opor à verdade de Deus por meio do apego a seus pecados (S114.1; Jo 3.19-20).

 

2- A insensatez humana. O apóstolo Paulo assegura que a revelação geral de Deus, por meio da natureza, faz com que o ser humano possua o conhecimento sobre o Criador (Rm 1.19,2oa). Por isso, ninguém pode ser indesculpável acerca da realidade divina nem de seu eterno poder (Rm 1.20b). Não obstante, mesmo em contato diário com essa revelação, o homem iníquo não glorifica a Deus nem lhe rende graças (Rm 1.21a). Em lugar de reconhecer o Criador, o ser criado age como se não fosse criatura e se comporta como se fosse divino (Gn 3.5). Por causa das especulações pretensiosas de seu coração e de sua autoidolatria, tanto o seu raciocínio quanto o seu intelecto em relação à verdade tornam-se inúteis (Rm 1.21b). Suas ideologias rejeitam, pervertem e substituem a verdade de Deus pela mentira do homem. Dessa insensatez resulta a idolatria e a perversão moral (Rm 1.22-25).

 

- Romanos 1.21 afirma que todos os homens têm conhecimento de Deus! Logo, não se nasce ateu, torna-se nessa condição pela dureza do próprio coração. O ser humano tem conhecimento da existência, do poder e da natureza divina de Deus por meio da revelação geral – a natureza (vs. 19-20). Mesmo contemplando as coisas criadas, não o glorificaram. A finalidade principal do homem é glorificar a Deus (Lv 10.3; 1Cr 16.24-29; SI 148; Rm 15.5-6), e a Escritura, constantemente, exige isso (SI 29.1-2; 1Co 10.31; Ap 4.11). Glorificá-lo é honrá-lo, reconhecer seus atributos o louvá-lo pela sua perfeição (Êx 34.5-7). É reconhecer a sua glória e exaltá-lo por isso. Não glorificá-lo é a maior afronta do homem para com o seu Criador (At 12.22-23). Mas, apesar de gozar das benesses de Deus, do mundo de Deus, nem lhe deram graças. Eles se recusaram a reconhecer que todas as coisas boas das quais se alegravam vinham de Deus (Mt 5.45; At 14.1 5-17;1ITm 6.17; Tg 1.17). A busca do ser humano por significado e propósito resultará apenas em conclusões inúteis e sem sentido, obscurecendo-se-lhes o coração. Quando a pessoa rejeita a verdade as trevas da falsidade espiritual tomam o seu lugar (Jo 3.19-20).

- Romanos 1.20 nos explica por que razão devemos nos esforçar pela evangelização, investindo na obra missonária: não existe outra maneira pela qual o homem possa ser salvo senão pela pregação do Evangelho! Deus colocou sobre todos os homens a responsabilidade por se recusarem a aceitar o que Deus havia mostrado a eles sobre si mesmo por meio da criação. Mesmo aqueles que não tiveram a oportunidade de ouvir a respeito do evangelho, receberam um testemunho claro da existência e do caráter de Deus, mas a suprimiram. Se a pessoa responder à revelação de que dispõe, mesmo sendo essa somente a natural, Deus providenciará os meios para que essa pessoa ouça o evangelho (At 8.24-39; 10.1-48; 17.27).

- Romanos 1.23 “e mudaram a glória... em semelhança da imagem”, nos fornece uma pista do início das falsas religiões; todas elas nascem de corações desvirtuados. Eles substituíram a adoração do Deus verdadeiro pela adoração de imagens. Alguns historiadores relatam que muitas culturas antigas não tinham, originalmente, ídolos. Por exemplo, a Pérsia (Heródoto; As Histórias, 1.31), Roma (Varrão, em A Cidade de Deus, de Agostinho, 4.31) e até mesmo a Grécia e o Egito (Luciano; A Deusa Síria, 34) não eram idólatras no princípio. No século 4º a.C, o historiador Eusébio relatou que as civilizações mais antigas não tinham ídolos. O registro bíblico mais antigo sobre idolatria ocorreu na família de Abraão em Ur (Js 24.2). O primeiro mandamento proibiu essa prática (Êx 20.3-5) e os profetas continuamente zombavam daqueles que, de maneira insensata, persistiam nela (Is 44.9-17; 2Rs 17.13-16). Embora os falsos deuses que os homens adoram não existam, muitas vezes os demônios os personificam (1Co 10.20).

 

3- O culto a criatura. Ao rejeitar a Deus e suas leis, os “filhos da ira” (Ef 2.3) são deixados à mercê de seus desejos pecaminosos, dentre eles: a impureza sexual e a degradação do próprio corpo (Rm 1.24). Aqui o texto bíblico ratifica a anunciada ira de Deus sobre a impiedade e a injustiça dos homens (Rm 1.18). A corrupção moral do ser humano deriva de sua rebelião contra Deus. Sua natureza caída troca a verdade pelo engano e prefere honrar e servir a criatura em lugar do seu Criador (Rm 1.25a).

Assim, na religião os seres criados passam a ser cultuados; nas ciências, a matéria é colocada acima de Deus; na sociedade, o artista, o atleta, o político ou o líder religioso se tornam uma referenda de idolatria em afronta ao Criador, que é bendito eternamente (Rm 1.25b).

- Floresce no meio evangélico uma mensagem focada nas necessidades imediatas do homem (cura e prosperidade) e dos pretensos direitos desse homem. Os púlpitos massageiam o ego dos pecadores. Tornam-se divãs eivados da psicologia de autoajuda. Isso porque perdemos a consciência do estado de rebeldia contra Deus em que o homem se encontra. Com isso a igreja perde o fervor missionário e passa a pregar apenas em panaceia, sem tocar no âmago do problema humano, que é o pecado.

- Destaco aqui quatro estágios do mundo gentio culpado diante de Deus: 1) inteligência (Rm 1.18-20); 2) ignorância (1.21-23); 3) imoralidade (1.24-27); e 4) impenitência (1.28-32).

- Romanos 1.24-32 descreve a espiral descendente da ira do abandono de Deus na vida das pessoas quando as abandona. Paulo mostra a essência (vs. 24-23), a expressão (vs. 26-27) e a extensão (vs. 28-32) da pecaminosidade do ser humano. Usando um termo judicial grego usado para entregar um prisioneiro para que cumpria a sentença que recebeu - Deus entregou, o apóstolo esclarece que a atual situação moral é um claro sinal do julgamento de Deus sobre a humanidade pecadora. Quando, de modo consistente, os seres humanos abandonam a Deus, ele os abandonará (2Cr 15.2; 24.20; SI 81.11-12; Os 4.17; .Mt 15.14; At 7.38-42; 14.16) Ele faz isso:

            1) indireta e imediatamente, retirando o seu controle sobre e eles e permitindo que os pecados deles sigam o seu curso inevitável, e

            2) direta e consequentemente, por ações específicas do julgamento divino e punição.

 

 

II – A REVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

1- Renascentismo. A Renascença é um movimento intelectual que surgiu na Europa Ocidental, entre os séculos XIV e XVI. A característica desse movimento foi o seu profundo racionalismo, ou seja, tudo devia ter uma explicação racional. Os renascentistas recusavam-se acreditar em qualquer coisa que não pudesse ser comprovada racionalmente. Durante esse período, que coincide com o início da Idade Moderna, que os historiadores marcam a partir da tomada dos otomanos pelos turcos em 1453 até 1789 (Revolução Francesa), a visão teocêntrica (em que Deus era a medida de todas as coisas) foi mudada por uma concepção antropocêntrica (em que o homem se tomava a única medida de todas as coisas). No lugar de ver o mundo a partir das lentes do Criador, os homens passaram a enxergá-lo a partir das lentes da criatura. Assim, surgiram os primeiros efeitos do processo de secularização da cultura, quando a vida social passou a ceder o espaço para o racionalismo e o ceticismo (Jo 20.25,29). Nesse sentido, a revolução científica e literária, que se deu a partir do Renascimento, contribuiu para o surgimento do Humanismo.

- Talvez o que vou comentar sobre esse subtópico choque e seja a contra-mão do que aponta o escritor da revista. Não há, de fato, como separa o renascentismo e a Reforma Protestante, um ajudou o outro. A Renascença trouxe também um “renascimento” da Igreja, quando os homens começaram a pensar por si sobre as Escrituras, independente do que ensinava a Igreja de Roma. O ponto em concordância com o que diz o subtópico é aquele em que a Reforma parou no tempo e a Renascença continuou, descambando para o homem como o centro e medida.

- O Renascimento (também chamado de Renascença) foi uma época de interesse renovado no estudo das Humanidades, começando na Itália e se espalhando por toda a Europa nos séculos XIV a XVI. O Renascimento trouxe um renascimento da arte, da literatura e do aprendizado e constituiu a transição da Idade Média para a idade moderna. O impacto generalizado do Renascimento afetou o cristianismo e ajudou a mudar o curso da história da igreja.

- Uma maneira pela qual o Renascimento impactou o cristianismo foi ao aumentar a curiosidade sobre os escritos da igreja primitiva em grego. No período medieval, a ênfase estava na escolástica. No estudo da teologia escolástica, os alunos estudavam comentários sobre as Escrituras. O livro-texto mais amplamente usado foi o Livro das Sentenças de Pedro Lombardo (século 12), que era um comentário sobre passagens selecionadas das Escrituras organizadas topicamente. Lombardo havia acumulado comentários dos pais da igreja e pensadores mais recentes. Um segundo livro amplamente utilizado foi o comentário de Duns Scotus sobre as Sentenças de Pedro Lombardo. Estudantes de teologia da Idade Média estudavam comentários e comentários sobre comentários mais do que estudavam as próprias Escrituras!

- É impossível separar o Renascimento e a Reforma. O pensamento renascentista nascente ajudou a acarretar a Reforma, que por sua vez ajudou a acarretar o Renascimento por completo. Homens como Lutero começaram a estudar a Bíblia por si mesmos, em vez de confiar na autoridade da igreja para lhes dizer o que a Bíblia ensinava. Ao estudarem, encontraram algo radicalmente diferente do que haviam sido ensinados no dogma oficial da igreja. Esses homens também tinham o encargo de fornecer traduções precisas da Bíblia na linguagem comum do povo e, graças à recente invenção da prensa tipográfica de Gutenberg, tinham os meios para disseminar a verdade.

- A conseqüência natural do pensamento da Reforma, que ajudou a impulsionar a expansão do Renascimento, foi questionar a autoridade da Igreja e acabar com as distinções de classe entre as pessoas. Se qualquer pessoa pudesse se aproximar de Deus sem um sacerdote, se todos os crentes fossem sacerdotes, e se a salvação fosse pela fé em Cristo sem a mediação da igreja, então a autoridade da igreja medieval seria severamente enfraquecida. Da mesma forma, pensamentos de igualdade em Cristo e na sociedade vieram à tona. Reis que sempre presumiram que reinavam por direito divino eram agora chamados a justificar suas ações pelas Escrituras. Com isso, a sua liberdade autocrática foi reduzida. Da mesma forma, os governantes seculares sentiram que podiam romper com a autoridade da igreja em favor de suas próprias consciências e compreensão das Escrituras. Na Reforma, as sementes da “separação entre igreja e estado” foram plantadas.

- Renascimento significa “nascer novamente”, e isso é certamente o que aconteceu com a sociedade e a cultura quando a arte e a ciência floresceram. Na época do Renascimento ocorreu também um “renascimento” da igreja, quando os homens começaram a pensar biblicamente e independentemente do catolicismo romano. Infelizmente, o pensamento renascentista continuou onde a Reforma parou. A Reforma disse que se podia questionar a igreja onde ela discordava das Escrituras. Os pensadores seculares da Renascença diziam que as Escrituras também podiam ser questionadas quando discordavam do próprio entendimento. Para os pensadores seculares da Renascença, o homem era a autoridade final e o árbitro da verdade – não Deus, não as Escrituras.

- Os cristãos evangélicos de hoje são os herdeiros da Reforma, que pode ser chamada de Renascimento Cristão, e a sociedade secular moderna é a herdeira do Renascimento secular.

 

2- Humanismo. A Itália foi o principal centro humanista nos fins do século XV. Para o movimento humanista, a ética e a moral dependem do homem. Assim, a criatura passou a ser a base de todos os valores, e não o Criador. Os humanistas aprofundaram seus estudos na história antiga a fim de desconstruir os livros sagrados. De positivo, destaca-se a valorização dos direitos do indivíduo.

Porém, esta não é uma bandeira própria do humanismo. A Bíblia possui um arcabouço de concepções de liberdade e de igualdade (Dt 6.1-9) que antecedem muitos direitos que apareceram nos tempos modernos. Destaca-se, ainda, que a Escritura ensina a igualdade entre raças, classe social e de gênero (GI 3.28).

O ideal do humanismo secular é que a humanidade se reconheça como uma parte da natureza eterna e incriada; a sua meta é a auto-correção do homem sem a referência ou ajuda de Deus. O humanismo secular cresceu a partir do Iluminismo do século 18 e do pensamento livre do século 19. Alguns cristãos podem se surpreender ao perceberem que possuem alguns compromissos em comum com os humanistas seculares. Muitos humanistas cristãos e seculares compartilham um compromisso com a razão, a investigação livre, a separação entre a Igreja e Estado e com o ideal de liberdade e da educação moral; no entanto, diferem em muitas áreas. Os humanistas seculares baseiam a sua moralidade e ideias sobre a justiça na inteligência crítica sem a ajuda das Escrituras, das quais os cristãos dependem para obter conhecimento sobre o certo e o errado, o bem e o mal. Além disso, embora os humanistas seculares e cristãos desenvolvam e usem a ciência e a tecnologia, para os cristãos, essas ferramentas devem ser usadas no serviço do homem para a glória de Deus, ao passo que os humanistas seculares veem essas coisas como instrumentos destinados a servir fins humanos, sem referência a Deus. Em suas investigações sobre as origens da vida, os humanistas seculares não admitem que Deus criou o homem do pó da terra depois de ter criado primeiro o planeta e todos os seres vivos a partir do nada. Para os humanistas seculares, a natureza é uma força de auto-perpetuação eterna.

Como deve um cristão responder ao humanismo secular? Para os seguidores do Caminho (Atos 9:2; 19:19, 23), qualquer forma legítima do humanismo deve visualizar a plena realização do potencial humano em submissão da mente e vontade humana à mente e vontade de Deus. O desejo de Deus é que nenhum pereça, mas que todos se arrependam e herdem a vida eterna como Seus filhos (João 3:16; 1:12). O humanismo secular tem como objetivo fazer as duas coisas muito menos e muito mais. Destina-se a curar este mundo e glorificar o homem como o autor da sua própria salvação progressiva. A este respeito, o humanismo "secular" é bastante à vontade com certos substitutos religiosos do verdadeiro evangelho de Deus – por exemplo, os ensinamentos de Yogananda, o fundador da Self-Realization Fellowship. Por outro lado, os humanistas cristãos seguem o Senhor Jesus no entendimento de que o nosso reino não é deste mundo e não pode ser plenamente realizado aqui, apesar das promessas de Deus para Israel (João 18:36; 8:23). Firmamos as nossas mentes no reino eterno de Deus, não nas coisas terrenas, pois morremos e nossas vidas estão escondidas com Cristo em Deus. Quando Cristo - que é a nossa vida - retornar, vamos aparecer com Ele em glória (Colossenses 3:1-4). Esta é verdadeiramente uma visão elevada do nosso destino como seres humanos, pois somos Seus filhos, como até mesmo poetas seculares têm dito (ver o poema de Arato "Phainomena"; cf. Atos 17:28).

 

3- Iluminismo e Pós-modernismo. O Iluminismo surgiu na Europa, entre os séculos XVII e XVIII. Seus adeptos rejeitavam a tradição, buscavam respostas na razão, entendiam que o homem era o senhor do seu próprio destino e que a igreja era uma instituição dispensável. Já a Pós-modernidade, ou Modernidade Líquida, surge a partir da metade do século XX. Sociólogos observam que a sociedade deixou de ser “sólida” e passou a ser “liquida”. Isso quer dizer que os valores que eram “absolutos» tornaram-se “relativos”.

Nesse aspecto, a coletividade foi substituída pelo egocentrismo em que os relacionamentos se tornaram superficiais. Nesse contexto, os dois grandes imperativos que marcam esse movimento foram o hedonismo e o narcisismo. Na busca do bem-estar humano tudo se torna válido, tais como: o uso das pessoas, o abuso do corpo, a depravação e o consumismo desenfreado.

- Iluminismo e Pós-modernidade mostram que são ideologias irmãs e existentes em função da afirmação da sociedade de mercado, só que em momentos diferentes, o da emergência e o da maturidade. A tarefa de alienar e escamotear são, portanto mais fortes agora, sob a atuação histórica da pós-modernidade.

- O Cristianismo afirma ser absolutamente verdadeiro, que existem diferenças significativas em questões de certo / errado (assim como a verdade e falsidade espiritual), e que para ser correto em suas afirmações sobre Deus, todas as reivindicações contrárias das religiões concorrentes devem estar incorretas. Tal postura provoca gritos de "arrogância" e "intolerância" do pós-modernismo. No entanto, a verdade não é uma questão de atitude ou preferência, e quando analisada de perto, as bases do pós-modernismo desmoronam rapidamente, revelando que as reivindicações do Cristianismo são plausíveis e convincentes.

- Em primeiro lugar, o Cristianismo afirma que a verdade absoluta existe. Na verdade, Jesus diz especificamente que foi enviado para fazer uma coisa: "Dar testemunho da verdade" (João 18:37). O pós-modernismo diz que nenhuma verdade deve ser afirmada, mas a sua posição é auto-destrutiva - ele afirma pelo menos uma verdade absoluta: a de que nenhuma verdade deve ser afirmada. Isso significa que o pós-modernismo acredita na verdade absoluta. Os seus filósofos escrevem livros afirmando coisas que esperam que seus leitores abracem como verdade. Colocando em termos simples, um professor disse: "Quando alguém diz que não há tal coisa como verdade, eles estão pedindo-lhe para não acreditar neles, então não acredite."

- Em segundo lugar, o Cristianismo afirma que existem diferenças significativas entre a fé cristã e todas as outras crenças. Deve ser entendido que os que afirmam que distinções significativas não existem estão, na verdade, fazendo uma distinção. Estão tentando mostrar uma diferença entre o que eles acreditam ser verdade e o que o cristão acredita. Autores pós-modernos esperam que os seus leitores cheguem às conclusões certas sobre o que escreveram e corrigirão aqueles que interpretam o seu trabalho de forma diferente. Mais uma vez, a sua posição e filosofia revelam que o pós-modernismo é auto-destrutivo porque ansiosamente fazem distinções entre o que acreditam ser correto e o que veem como sendo falso.

- O Cristianismo afirma ser uma verdade universal no que diz respeito à condição perdida do homem diante de Deus, ao sacrifício de Cristo em favor da humanidade caída e à separação entre Deus e quem opta por não aceitar o que Deus diz sobre o pecado e a necessidade de arrependimento. Quando Paulo dirigiu-se aos filósofos estoicos e epicuristas na reunião do Areópago, ele disse: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam" (Atos 17:30). A declaração de Paulo não era "isto é verdade para mim, mas pode não ser verdade para você"; ao contrário, era um comando exclusivo e universal (ou seja, uma metanarrativa) de Deus para todos. Qualquer pós-modernista que diga que Paulo está errado está cometendo um erro contra a sua própria filosofia pluralista, a qual afirma que nenhuma fé ou religião está incorreta. Mais uma vez, o pós-modernista viola a sua própria visão de que toda religião é igualmente verdadeira.

- Assim como não é arrogante quando um professor de matemática insiste que 2 +2 = 4 ou quando um serralheiro insiste que apenas uma chave se encaixará na porta trancada, não é arrogante que o cristão se erga contra o pensamento pós-moderno e insista que o Cristianismo é verdadeiro e qualquer coisa que se oponha a ele é falsa. A verdade absoluta existe, assim como existem consequências de estar errado. Embora o pluralismo seja até desejável em matéria de preferências alimentares, não é útil em questões sobre o certo e errado. O cristão deve apresentar a verdade de Deus em amor e simplesmente perguntar a qualquer pós-modernista irritado com as reivindicações exclusivistas do Cristianismo: "Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?" (Gálatas 4:16).

 

 

III – TIPOS DE AUTO IDOLATRIA

1- Idolatria da autoimagem. A idolatria é tudo o que se coloca no lugar da adoração a Deus (Ex 20.3-5). Nesse caso, podemos dizer que o culto à autoimagem é uma forma de idolatria. Enquanto Cristo reflete a imagem de Deus (Hb 1.2,3), o narcisismo humano reflete a natureza do pecado (Jo 8.34). O apóstolo Paulo retrata o homem caído como uma pessoa egoísta: amante de si mesmo; avarenta: amante do dinheiro; odiosa: sem amor para com o próximo; rebelde: sem amor para com Deus; e hedonista: amante dos deleites (2 Tm 3.2-4).

Desse modo, uma pessoa não regenerada terá a necessidade de autopromover-se, desenvolvendo uma opinião elevada de si mesmo (Lc 18.11). Ela também anseia por reconhecimento e de modo ilícito, busca estar sempre em evidência (Lc 22.24-26). Contrária a autoidolatria, a Bíblia ensina que a primazia é de Cristo, não do homem (Jo 3.30).

- O homem é o que ele pensa. Porque ele é entregue a uma disposição mental reprovável para praticar coisas inconvenientes, a prática se segue. Aí Paulo faz uma lista de 21 itens, num diagnóstico sombrio da realidade que nos cerca. A decadência moral atinge todos os relacionamentos: com Deus, consigo próprio, com o próximo e com a família. Esta é a mais longa lista de pecados encontrada nas epístolas de Paulo (Rm 1.29-31). Nesta lista, uma das características elencadas é presunçosos - a palavra grega alazon descreve a pessoa que pensa de si mesma além do que convém e exalta a si mesma acima da medida. Diz respeito a quem pretende ter o que não tem, saber o que não sabe e jacta-se de grandes negócios que só existem em sua imaginação. Soberbos - descreve a pessoa que está cheia de si mesma como um balão de vento. Este é o ponto culminante de todos os pecados. Trata-se de quem despreza a todos, exceto a si mesmo, e tem prazer em rebaixar e humilhar os outros.

- Sobretudo, estes homens são Aborrecidos de Deus — o termo retrata o homem que odeia a Deus, porque sabe que Deus é estorvo em seu caminho de licenciosidade. De bom grado eliminaria Deus se pudesse, pois para ele o mundo sem Deus lhe abriria o caminho para o pecado.

 

2- Idolatria no coração. O coração se refere às emoções, à vontade e ao centro de toda personalidade (Rm 9.2; 10.6; 1 Co 4.5). Ele também é descrito como enganoso e perverso (Jr 17.9), pois do seu interior saem os maus pensamentos, as imoralidades, a avareza, a soberba e a insensatez (Mc 7.21,22). Em vista disso, Deus condena a adoração de ídolos no coração (Ez 14.3).

Infelizmente, algumas pessoas chegam a aparentar que adoram a Deus, mas na verdade servem aos ídolos em seus corações (Mt 15.8). Assim, quem não teme a Deus, traz a idolatria no seu íntimo quando prioriza a reputação pessoal, busca o prazer como bem maior, nutre tendências supersticiosas e possui excessivo apego aos bens materiais. Ao contrário dessa postura, a fim de não pecar, somos advertidos a guardar a Palavra de Deus no coração (Sl 119.11).

- O coração significa quando inserido e utilizado no discurso bíblico, em hebraico lev. Levav, era usada no tocante ao órgão físico, porém frequentemente no sentido abstrato, para descrever a natureza interior, a mente ou pensamentos íntimos, os sentimentos ou emoções, os impulsos profundos e até mesmo a vontade. No Novo Testamento, grego ‘coração’ (kardia) também significa o órgão físico, mas primariamente a vida interior com suas emoções, pensamentos e vontade, bem como a habitação do Senhor e do Espírito Santo”.

- Atualmente, considera-se que o cérebro é o centro diretor da atividade humana. A Bíblia no entanto, refere-se ao coração como esse centro; ‘dele procedem as saídas da vida’ (Lc 6.45). Biblicamente, o coração pode ser considerado como algo que abarca a totalidade do nosso intelecto, emoção e volição (Mc 7.20-23). Portanto, dentro do discurso bíblico, o coração não significa apenas o órgão cardíaco do corpo humano, mas, principalmente o ser interior do homem e nesse sentido representa a fonte das emoções, razão e vontade.

- Por causa da impiedade e da perversão, os homens sufocam e abafam a verdade em seu coração. Por isso, a ira de Deus se revela desde o céu. Ela vem de cima, do trono daquele que governa moralmente o universo e não pode tolerar passivamente o mal. A História é o palco da manifestação dessa ira contínua de Deus. Por ser procedente do céu, o trono de Deus, a ira divina é ativa.

- A causa da ira é a impiedade e a perversão humana. A impiedade se refere ao relacionamento com Deus e a perversão, ao relacionamento com os homens. Impiedade é rebelião contra Deus; perversão é rebelião contra o próximo. Impiedade é a quebra da primeira tábua da lei; perversão é a quebra da segunda tábua da lei.

- A “impiedade” diz respeito àquela perversão de natureza religiosa, ao passo que a “perversão” se refere àquilo que tem caráter moral; a primeira pode ser ilustrada pela idolatria; a última, pela imoralidade.

- A impiedade para com Deus resulta em injustiça para com os homens. A impiedade se refere a violações dos quatro primeiros mandamentos, e a injustiça, à violação dos seis últimos; porém, mais verossímil é que as duas palavras sejam empregadas como duas expressões para a mesma coisa.

 

3- Idolatria sexual. A falha no controle dos impulsos sexuais está associada a sensualidade (Rm 1.27), imoralidade (Rm 13.13 – NVI) e libertinagem (2 Co 12.21 – NVI). A concupiscência da carne caracteriza quem é dominado pelo pecado sexual (Gl 5.19). Não se trata apenas da prática do ato imoral, mas da busca intencional e compulsiva pelo prazer sexual ilícito (Rm 1.26,27; 1 Co 6.15). É o altar da idolatria sexual edificado no coração (Mc 7.21). Então, a adoração a Deus é trocada pelo culto ao corpo a fim de satisfazer o ídolo da perversão e da lascívia por meio de pecados (1 Pe 4.3 – NAA). A orientação bíblica para escapar desse mal é a seguinte: “vivam no Espírito e vocês jamais satisfarão os desejos da carne» (Gl 5.16 – NAA).

Da idolatria para a imoralidade é um passo. A história do mundo confirma que a tendência da idolatria é acabar em imoralidade. Uma falsa imagem de Deus leva a um falso conceito do sexo. A perversão da vida surge da perversão da fé. Se a raiz do pecado humano é a perversidade religiosa, o fruto é a corrupção moral. Arrancado de Deus, da fonte da sua vida e felicidade, o homem procurou a satisfação na criatura. A rebelião contra Deus criou um vácuo na natureza humana.

Todos os desejos e excessos do comportamento humano são tentativas malogradas de satisfazer àquele doloroso vazio que o mundo nunca poderá preencher. Como resultado do seu afastamento de Deus, o homem está condenado a um anelo insaciável. Paulo relaciona aqui três vezes o abandono de Deus às consequências do comportamento humano (1.24a; 26,27a e 28b-31), e três vezes a miséria daí resultante (1.24b, 27b, 32). Nessa descrição, a exposição da culpa se torna passo a passo mais breve, e suas consequências, sempre mais detalhadas, até que se derrama diante de nós praticamente um dilúvio de vícios, fazendo estourar toda a podridão interna da sociedade humana.

A penalidade infligida pertence à esfera moral distinta da esfera religiosa - a degeneração religiosa é penalizada mediante a entrega à imoralidade; o pecado cometido no terreno religioso é castigado pelo pecado na esfera moral. No dia do juízo, a sentença eterna de Deus será apenas esta: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo...” (Ap 22.11). A penalidade eterna do homem será experimentar eternamente os resultados de seu abominável pecado.

 

 

CONCLUSÃO

A corrupção da raça humana é o desfecho de sua rebelião à verdade divina. A impiedade e a ausência de retidão resultaram em teorias de autossuficiência em que a criatura se ergue acima de seu Criador. Ao se colocar como medida única de todas as coisas, o homem eleva seu interesse acima da vontade divina. As consequências são a autoidolatria, a depravação moral, a decadência social e espiritual. Não obstante, a Escritura alerta que a ira divina permanece sobre os que são desobedientes à verdade divina (Rm 2.8).

Não há castigo maior para o homem do que Deus o entregar a si mesmo. Deus pergunta: “E isso que você quer? Seja feita a sua vontade”.

Esse é o maior juízo de Deus, entregar o homem a si mesmo, à sua própria vontade. Os homens que tanto amam o esgoto do pecado são enviados para lá; o que querem, eles terão. O julgamento divino é pessoal, individual, intransferível e absolutamente justo. O que o homem semear, isso colherá. O seu malfeito cairá sobre a própria cabeça. Esse é o princípio da justa retribuição no qual se fundamenta a justiça.

 

 

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REVISANDO O CONTEÚDO

1- Explique as palavras “impiedade” e “injustiça” de acordo com a lógica.

R. O termo “impiedade” é a tradução do grego asebeia, que significa “irreligio­sidade”. Ele refere-se a decisão do ser humano de viver como se Deus não existisse (SI 36.1; Jd 1.14,15). Já o vocábulo “injustiça” vem do grego adikia e significa “sem retidão”. A palavra carrega a ideia de não ser reto diante de Deus e nem com o próximo (2 Pe 2.15).

2- O que acontece com as pessoas que rejeitam a Deus e suas leis?

R. Ao rejeitar a Deus e suas leis, os “filhos da ira” (Ef 2.3) são deixados à mercê de seus desejos pecaminosos, dentre eles: a impureza sexual e a degradação do próprio corpo (Rm 1.24).

3- Cite pelo menos dois movimentos que marcam a revolução no pensamento humano.

R. Renascentismo / Humanismo.

4- Quais são as características de quem não teme a Deus?

R. Quem não teme a Deus traz a idolatria no seu interno quando prioriza a reputação pessoal, busca o prazer como bem maior, nutre tendências supersticiosas e possui excessivo apego aos bens materiais.

5- Qual é a orientação bíblica para escapar do mal da idolatria sexual?

R. A orientação bíblica para escapar desse mal é a seguinte: “vivam no Espírito e vocês jamais satisfarão os desejos da carne” (Gl 5.16 – NAA).