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24 de julho de 2023

Lição 08: Transgênero - Que Transrealidade é Essa

 TEXTO ÁUREO

Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gn 2.24)

Esmiuçando o versículo-chave:

- A primeira instituição humana a ser estabelecida foi o relacionamento marital. A responsabilidade de honrar os pais (Êx 20.12) não acaba com a partida da casa paterna e a união entre marido e mulher (Mt 19.5; Mc 10.7-8; ICo 6.16; Ef 5.31), mas representa a inauguração de uma união permanente ou indissolúvel, de modo que divórcio não deve ser cogitado (cf. 2.16).

- "Uma só carne" fala de uma união completa de partes perfazendo um todo; por exemplo, um cacho de muitas uvas (Nm 13.23) ou um Deus em três pessoas (Dt 6.4); assim, essa união marital era completa e integral com duas pessoas. Isso também implica a complementação sexual. Um homem e uma mulher constituem o par que reproduz.

- O "uma só carne" é principalmente visto no filho nascido dessa união, o perfeito resultado da união dos dois. Cf. os usos desse versículo em Mt 19.5-6; Mc 10.8; ICo 6.16; Ef 5.31.

- A monogamia permanente foi e continua sendo o desígnio e a lei de Deus para o casamento.

 

VERDADE PRÁTICA

A sexualidade bíblica é heterossexual, biologicamente definida conforme o sexo divinamente criado.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 2.7,18-25

 

INTRODUÇÃO

Biblicamente, os seres humanos possuem um sexo biologicamente determinado, de conformação heterossexual (Gn 2.24). No entanto, a desconstrução dos valores e a revolução sexual apresentam novas formas de sexualidade, dentre elas, a transgeneridade. Nesta lição, veremos as características desse fenômeno, a visão bíblica de sexo, gênero e os efeitos da ideologia transgênero. Nosso objetivo é reafirmar a vontade de Deus quanto ao ser humano viver de maneira coerente com o propósito divino por meio de seu sexo biológico.

- Inicialmente, se faz necessário responder o que é Transgênero? Embora transgênero seja um termo abrangente para muitas experiências, no seu sentido mais básico, descreve pessoas que seu interno, subjetivo senso de gênero não corresponde com o sexo objetivo com o qual nasceram.

- Trata-se de um fenômeno atual e que necessita ser encarado à luz da Bíblia para que possamos ter uma resposta tanto para nós mesmos quanto para os que questionam a nossa fé, e como devemos lidar com isso.

- Estamos discutindo um assunto sob a ótica cristã evangélica com base no santo livro, nossa única regra de fé e prática. Nas Escrituras sabemos que o gênero humano foi corrompido pelo pecado e por isso existem distorções em tudo e em todos. Alguns nascem com distorções na mente, outros no corpo, algumas mais evidentes, outras nem tanto. Mas a verdade continua sendo a de que originalmente Deus criou um homem e uma mulher e tudo o que sair desse padrão é uma distorção do projeto original. "Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea." (Mc 10.6).

- “O transexualismo, também conhecido como transgeneridade, Transtorno de Identidade de Gênero (TIG) ou disforia de gênero, é um sentimento de que seu gênero biológico/genético/fisiológico não corresponde ao gênero com o qual você se identifica e/ou se percebe. Os transexuais/transgêneros geralmente se descrevem como se estivessem “presos” em um corpo que não corresponde ao seu verdadeiro gênero. Eles costumam praticar o travestismo e também podem procurar a terapia hormonal e/ou a cirurgia de mudança de sexo para adequar seus corpos ao gênero percebido. A Bíblia em nenhum lugar menciona explicitamente a transgeneridade ou descreve alguém como tendo sentimentos transgêneros. No entanto, a Bíblia tem muito a dizer sobre a sexualidade humana. O conceito mais básico para nossa compreensão de gênero é que Deus criou dois (e apenas dois) gêneros: “homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Toda a especulação moderna sobre numerosos gêneros ou fluidez de gênero - ou mesmo um “continuum” de gênero com gêneros ilimitados - é estranha à Bíblia. O mais próximo que a Bíblia chega de mencionar a transgeneridade é em suas condenações à homossexualidade (Romanos 1:18-32; 1 Coríntios 6:9-10) e ao travestismo (Deuteronômio 22:5). A palavra grega frequentemente traduzida como “homossexuais passivos ou ativos (NVI)” ou “homossexuais (NTLH)” em 1 Coríntios 6:9 significa literalmente “homens efeminados”. Assim, enquanto a Bíblia não menciona diretamente a transgeneridade, quando menciona outras instâncias de “confusão” de gênero, identifica clara e explicitamente como pecado”. Texto extraído de: https://www.gotquestions.org/Portugues/transgeneridade.html. Acesso em: 24 julho 2023.

 

I – COMPREENDENDO O PENSAMENTO DA TRANSGENERIDADE

1. Identidade de gênero. O gênero identifica os seres inequívocos do sexo masculino e feminino. Não obstante, na década de 1970, as feministas usavam o termo “gênero” para o diferenciar do “sexo” anatômico. As ciências sociais passaram a enfatizar que o comportamento social dos gêneros é estabelecido pela cultura e não pelas características biológicas do sexo. Assim, argumentam que uma pessoa não precisa se comportar de acordo com o seu sexo de nascimento.

Alegam que o gênero e a orientação sexual não são determinados pelo sexo biológico. Nesse caso, avaliam que a relação sexual entre macho e fêmea corresponde a papéis sociais impostos pelo contexto cultural e social, não pela constituição anatômica e biológica do corpo humano. Desse modo, validam qualquer comportamento sexual.

- As Escrituras são a regra de fé e prática somente daqueles que se submetem a ela e a têm como Palavra de Deus. Obviamente, as demais pessoas deste mundo que não pensam da mesma forma, não está sujeito a Deus e nem poderia estar, pois o incrédulo vive "segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também." (Ef 2.2-3).

- Como temos visto a defesa da "ideologia de gênero", o termo é usado por aqueles que acreditam que a ideia de que os gêneros são, na realidade, construções sociais. Para estes críticos, os gêneros "masculino" e "feminino" são construções impostas mas que no entanto não são únicas, e o indivíduo deve ter o direito de escolher entre um e outro, independente do sexo com o qual tenha nascido.

A chamada "ideologia de gênero" representaria o conceito que sustenta a identidade de gênero. Consiste na ideia de que os seres humanos nascem "iguais", sendo a definição do "masculino" e do "feminino" um produto histórico-cultural desenvolvido tacitamente pela sociedade.” (Significado de Ideologia de gênero. Disponível em: https://www.significados.com.br/ideologia-de-genero/. Acesso em: 30 mar, 2018) Teóricos da “ideologia de gênero” afirmam que ninguém nasce homem ou mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo da vida. “Homem” e “mulher”, portanto, seriam apenas papéis sociais flexíveis, que cada um representaria como e quando quisesse, independentemente do que a biologia determine como tendências masculinas e femininas.” (O que é “ideologia de gênero”? Disponível em: Gazeta do Povo; http://www.gazetadopovo.com.br/ideias/o-que-e-ideologia-de-genero-0zo80gzpwbxg0qrmwp03wppl1. Acesso em:30 mar, 2018) Pierre Bourdieu em seu livro ‘A dominação masculina’ (1998), explica que temos que tratar do gênero como “costumes sexuadas”. Para ele, as três instituições permitiram esta dominação: A Família, a Escola e a Igreja – não nos deixa surpresos então, quais sejam os alvos escolhidos pelos defensores desta ideologia. A "ideologia de gênero" coloca o "gênero" como algo que pode ser mutável e não limitado, como define as ciências biológicas

 

2. Cisgênero e Transgênero. Nos estudos de gêneros, dois termos são usados: “Cisgênero” e “Transgênero”. Cisgênero se refere a pessoa cujo gênero está em concordância com o sexo de nascimento, ou seja, a fêmea nascida com genitália feminina que se reconhece mulher e o macho nascido com genitália masculina que se reconhece homem. Transgênero (ou Disforia de Gênero) classifica a pessoa cujo gênero está em oposição ao sexo de nascimento, ou seja, indivíduo que nasce com genitália masculina, mas que se assume mulher ou o que nasce com genitália feminina, mas que se assume homem. São pessoas que alegam ter nascido no corpo errado e se identificam com o gênero diferente do sexo biológico. O movimento social de representatividade desse grupo é chamado de LGBTQIAPN+. Essa cosmovisão ratifica a ideia de que a identidade de gênero independe do sexo biológico.

- Cisgênero é o indivíduo que se identifica com o sexo biológico (masculino ou feminino) com o qual nasceu. Transgênero é a pessoa que se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi dado no nascimento.

- LGBTQIAPN+ é uma sigla que abrange pessoas que são Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, Não-binárias e mais. Estas siglas surgiram com o intuito de substituírem o termo “gay” em meados dos anos 80. As siglas GLS (Gays, lésbicas e simpatizantes) e LGB (lésbicas, gays e bissexuais) ganharam força e outras letras foram aglutinadas, tornando-se mais abrangente e acolhendo a diversidade das demais orientações sexuais e identidades de gênero.

- É conveniente aqui, explicar “o significado de cada uma das letras:

            L - Lésbicas - São mulheres ou pessoas não-binárias que se identificam com o gênero que de alguma forma sentem atração por pessoas do sexo feminino;

            G - Gays - Pessoas que sentem atração pelo mesmo gênero e por pessoas que se consideram de gêneros parecidos;

            B - Bissexuais - são aqueles que sentem atração pelos dois gêneros (feminino e masculino);

            T - Transgêneros, são os indivíduos que não se identificam com o gênero atribuído em seu nascimento. A letra representa também os travestis no Brasil;

            Q - Queer - é o termo relacionado a quem não se identifica e não se rotula em nenhum gênero;

            I - Intersexuais - Segundo a chefe da endocrinologia do Hospital das Clínicas Elaine Frade Costa, são pessoas que nascem com a genitália indefinida. “As pessoas portadoras nascem com genitais internos e/ou externos subdesenvolvidos, decorrentes sempre de alteração hormonal”, disse em entrevista à CNN Rádio em outubro do ano passado. As pessoas intersexuais manifestam ao mesmo tempo, tecidual testicular e ovariana, por isso não se encaixam nas normas binárias (masculino e feminino) e muitas vezes precisam fazer reposição hormonal ao longo da vida.

            A - Assexuais, agênero ou arromânticas - São pessoas que não sentem atração sexual ou se define sem gênero ou aquelas que não sentem atração romântica por ninguém;

            P - pansexuais - São pessoas que têm a atração sexual, romântica ou emocional por outros indivíduos e isso não depende de seu sexo ou identidade de gênero;

            N - Não binárias - Apesar de possuir os órgãos genitais de determinado sexo, as pessoas não se reconhecem totalmente com esse gênero e podem não se reconhecer com a identidade de gênero de homem ou mulher e sim com uma mistura entre os dois;

            - + - Representa as demais orientações sexuais e identidades de gênero”. Texto extraído de: https://natelinha.uol.com.br/super-viral/2023/06/28/voce-sabe-o-que-significa-a-sigla-lgbtqiapn-entenda-198869.php. Acesso em: 24 julho 2023.

 

3. Transgênero e sexualidade. Para os especialistas, a orientação sexual de uma pessoa é definida de acordo com o gênero que ela se identifica e por qual gênero sente atração sexual, a saber:

(a) heterossexual, quando a atração é pelo gênero oposto;

(b) homossexual, quando a atração é pelo mesmo gênero;

(c) bissexual, quando a atração é por ambos os gêneros;

(d) assexual, quando inexiste atração por gênero algum;

(e) pansexual, quando a atração não depende de gênero. Além dessas categorias, existe pessoas que se denominam não-binárias, que não se encaixam em nenhum gênero, nem masculino nem feminino. Desse modo, como nessa ideologia não há conexão entre sexo biológico e gênero, uma pessoa que se identifica como transgênero transita livremente em todo o tipo de relação sexual.

- Conforme artigo do site da defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE PR), Identidade de gênero diz respeito à experiência interna e individual relacionada ao gênero com o qual a pessoa se identifica. A identidade de gênero não está necessariamente relacionada com características biológicas tipicamente atribuídas aos sexos masculino e feminino. Há pessoas que se identificam com um gênero diferente daquele do seu nascimento. Quando a identidade de gênero de uma pessoa corresponde ao seu sexo biológico, dizemos que essa pessoa é cisgênera. Quando, por outro lado, a pessoa se identifica com um gênero diverso daquele que lhe foi designado ao nascer, trata-se de pessoa transgênera ou, simplesmente, trans. https://www.defensoriapublica.pr.def.br/Pagina/Voce-sabe-o-que-e-identidade-de-genero.

- É importante que se diga, que já em muitos Estados Brasileiros, existem leis que amparam pessoas trans,  em nome da “dignidade humana”, e lhes garantem, por exemplo, o uso de banheiros do sexo com o qual se identificam, e a negação, por um estabelecimento comercial, é crime. Muitos em nome da diversidade ou do direito à opinião solapam a ideia de verdade objetiva das coisas. A estratégia é dar ênfase a um fato que não se pode negar, mas ignorar a obviedade de tantos outros. Por exemplo, quem pode negar a diversidade cultural? Quem pode negar o direito à opinião? Entretanto, também é verdade que existem culturas que degradam o ser humano, bem como opiniões que são desqualificadas e completamente absurdas. Outrossim, a história mostra que pessoas que pautaram-se pela Palavra de Deus tiveram valores éticos-espirituais muito claros.

 

II – REAFIRMANDO A VISÃO BÍBLICA DE GÊNERO

1. A constituição biológica. Do hebraico adham, o homem foi formado do pó úmido da terra (Gn 2.7). Nosso Senhor ratificou que “desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” (Mc 10.6). Nossa Declaração de Fé professa que o ser humano é constituído de três substâncias, uma física: corpo; e duas imateriais: espírito e alma (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Desse modo, o corpo físico é o invólucro das partes imateriais (Gn 35.18; Dn 7.15).

O gênero desse corpo é definido pelo sexo de criação geneticamente determinado: homem ou mulher (Gn 1.27; 2.24). Nesse caso, o sexo e o gênero estão relacionados com as características orgânicas do corpo e dos órgãos genitais. Significa que na criação divina, os cromossomos sexuais XY determinam o sexo masculino (macho) e os XX determinam o sexo feminino (fêmea).

- Muitas das palavras usadas no relato da criação do homem em Gn 2.7 retratam um artesão mestre em atividade formando uma obra de arte à qual ele dá vida (1Co 15.45). Feito de barro, o valor do ser humano não está nos componentes físicos que formam o seu corpo, mas na qualidade de vida que forma a sua alma (veja Jó 33.4).

- De acordo com as Sagradas Escrituras, o ser humano é composto por espírito, alma e corpo (1Ts 5.23). Embora não seja fácil explicar a tricotomia humana, ela, todavia, é uma realidade.

- Espírito. Por intermédio do espírito, entramos em contato com Deus. Por isso, deve o nosso espírito ser quebrantado (Sl 51.17), voluntário (Sl 51.12) e reto (Sl 51.10). Testemunha o apóstolo Paulo que servia a Deus em seu espírito (Rm 1.9). Quando de nossa morte, entregamos a Deus o espírito (Lc 23.46; At 7.59). O espírito dos ímpios, Deus o lança no inferno (Lc 16.19-31; Sl 9.17; Mt 13.40-42; 25.41,46). Não podemos separar a alma do espírito, pois ambos formam uma unidade indivisível.

- Alma. Através da alma, é-nos possível, utilizando-nos de nossos sentidos, entrar em contato com o mundo exterior. Não podemos esquecer-nos de que, na Bíblia, a palavra alma aparece como sinônimo de espírito (Gn 2.19; Sl 42.2).

- Corpo. Nosso corpo não é a realidade final de nosso ser. O seu movimento é proveniente do sopro que do Criador recebemos (Gn 2.7). Através dele, cabe-nos glorificar a Deus, pois não é instrumento de imundície, mas de santificação (1 Co 6.18-20).

 

2. A constituição moral. O homem foi criado, dentre outros aspectos, à imagem e semelhança moral de Deus (Gn 1.26,27). Entretanto, o pecado corrompeu a moralidade do gênero humano (Gn 6.5). Por isso, no plano divino, os crentes precisam ser renovados segundo a semelhança moral original (Ef 4.22-24; Cl 3.10). Essa renovação é obra do Espírito Santo que opera interiormente e promove a santificação do espírito, da alma e do corpo (Rm 8.2-5,13,14; 1 Ts 5.23). Assim, aos salvos a Escritura diz: “não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal” (Rm 6.12). Desse modo, as práticas sexuais ilícitas são proibidas (Êx 20.14; Rm 1.26,27). A Bíblia ensina que a imoralidade sexual afronta o corpo, que é templo e morada do Espírito Santo (1 Co 6.18-20).

- O ponto culminante da criação, um ser humano vivente, foi feito à imagem de Deus para governar a criação. Ser criado à imagem divina definiu o relacionamento peculiar do homem com Deus. O homem é ser vivente capaz de incorporar os atributos de comunicação de Deus (Gn 9.6; Rm 8.29; Cl 3.10; Tg 3.9). “Na sua vida racional, o homem era semelhante a Deus no sentido de que era capaz de raciocinar e tinha intelecto, vontade e sentimento. No sentido moral, ele era semelhante a Deus porque era bom e sem pecado. A imagem de Deus em nós consiste em uma imagem tanto natural quanto moral — e não no sentido físico. Nossos corpos foram feitos de pó. Jesus não tinha a forma externa de um homem, antes da encarnação (Fp 2.5-7).

            a) A imagem natural inclui elementos da personalidade ou do próprio ‘eu’, comuns a todas as pessoas, quer humanas quer divinas. Intelecto, sensibilidade, vontade — estas são as categorias que compõem a personalidade e formam uma clara linha de separação entre os seres humanos e os animais irracionais.

            b) A imagem moral inclui a vontade e a esfera da liberdade, onde podemos exercer nossos poderes de autodeterminação. Ela torna possível nossa comunhão e comunicação com Deus””. (MENZIES, W. W., HORTON, S. M. Doutrinas bíblicas: os fundamentos da nossa fé. 5.ed., RJ: CPAD, 2005, p.69-70.)

- A queda arranhou essa imagem e semelhança, que só é reconstituída sob influência do Espírito Santo. Nosso corpo é o templo e habitação do Espírito Santo (1 Co 6.19). Conforme já frisamos, é um instrumento de santificação.

- A imagem de Deus no homem é basicamente moral e espiritual: isto é indicado em Colossenses 3.10, "E vos vestistes do novo homem, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou". Em conjunção podemos adicionar Efésios 4.24, "E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade." Como originalmente criado, o homem foi dotado com conhecimento, justiça e santidade. Por seu pecado o homem foi desprovido destas virtudes, mas através de Cristo ele é renovado e restaurado à sua glória original, não mais do que esta. Para confirmar esta definição da imagem, eu aponto que Adão, após a queda, é dito ter tido filhos à sua imagem, significando que ele teve uma descendência pecaminosa, assim como ele era pecaminoso. Assim, a imagem de Deus no homem é essencialmente o homem ser um reflexo de Deus em seu caráter espiritualmente puro. Como a imagem pode ser restaurada. “A Queda diminuiu a imagem de Deus, não somente em Adão e Eva, mas em todos os seus descendentes, a raça humana inteira. Nós retemos a imagem estruturalmente, no sentido de que permanecemos sendo seres humanos, mas não funcionalmente, porque somos agora escravos do pecado, incapazes de usar nossos poderes para refletir a santidade de Deus. A regeneração começa o processo de restauração da imagem moral de Deus em nossas vidas. Mas não até que sejamos completamente santificados e glorificados refletiremos a Deus perfeitamente em pensamento e ação, assim como fomos feitos para refletir e como o Filho encarnado de Deus em Sua humanidade realmente refletiu (João 4:34; 5:30; 6:38; 8:29,46)" (Nova Bíblia de Estudo Genebra, página 9).

 

3. A constituição da sexualidade. Ao criar o ser humano “macho e fêmea”, Deus também instituiu a sexualidade (Gn 1.27,28). Sempre fez parte da criação original de Deus o homem unir-se sexualmente em uma só carne com sua mulher (Gn 2.24). Ao abordar o tema, o Senhor Jesus associou a anatomia dos sexos com o propósito divino da sexualidade e da reprodução (Mt 19.4-6). 

O relacionamento sexual conforme idealizado pelo Criador prevê uma satisfação completa entre homem e mulher na busca da realização conjugal e na procriação da espécie (Ec 9.9; Sl 127.3-5). A união monogâmica e heterossexual configura o modelo bíblico de sexualidade (1 Co 7.3,4). Desse modo, no plano divino, o sexo, o gênero e a sexualidade não são meros estereótipos de construção social, mas estão biologicamente constituídos e intimamente relacionados.

- O plano de Deus para a sexualidade humana à luz de Gn 2.24 e Mt 19.3-11, compreendemos que o plano de Deus é que o ser humano exerça sua sexualidade no plano de companheirismo entre o homem e a mulher numa parceria de vida, e não só de sexo. Uma união tão completa que torna dois indivíduos de sexos opostos partes de uma unidade que, idealmente, deve ser indissolúvel (1Co 7.4).

- A sexualidade é tratada na Bíblia de uma forma muito clara e natural. A primeira referência ao sexo na Bíblia acontece na ocasião em que Deus criou o homem e a mulher. Ao abençoar o primeiro casal, Deus disse: “Sejam férteis e multipliquem-se!” (Gn 1.28). Isto significa que o originalmente o sexo não é pecado. Algumas pessoas possuem uma visão distorcida sobre este ponto. O sexo é anterior à origem do pecado entre a humanidade. Antes da Queda do homem, o sexo já era algo permitido e abençoado por Deus. Ao criar homem e mulher compatíveis à procriação e dotados de intelecto, sentimentos e responsabilidade moral, Deus também criou a sexualidade.

- Sabemos que a ética cristã é fundamentada e pautada unicamente nas Escrituras. Logo, a ética cristã classifica a sexualidade como uma benção dentro da união matrimonial, e como uma prática pecaminosa fora dela.

Portanto, segundo os princípios bíblicos, a ética cristã reitera que a sexualidade deve ser entendida como uma expressão de amor entre marido e mulher. Sob esse aspecto, a ética cristã também enxerga que o sexo é fundamental para um casamento feliz e equilibrado. Isto porque dentro da ética cristã o sexo supera a ideia de uma mera satisfação de desejos carnais que, isoladamente e de forma desenfreada, não condiz com o comportamento cristão (1Ts 4.3-5).

Assim, a sexualidade deve ser vista como uma dádiva Divina que deve ser aproveitada de acordo com as diretrizes dadas por Deus. O escritor de Hebreus apresenta uma síntese perfeita do propósito de Deus para a sexualidade e o casamento. Ele escreve: “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hb 13.4).

 

III – EFEITOS DA IDEOLOGIA TRANSGÊNERO

1. Depreciação da heterossexualidade. Vimos que o modelo de sexualidade nas Escrituras é heterossexual (Gn 2.24; Mt 19.5; Mc 10.7; Ef 5.31). No entanto, ativistas atuam na desconstrução da orientação sexual bíblica. Em 1991, o termo heteronormatividade passou a ser utilizado em depreciação da prática heterossexual. É uma proposta de doutrinação para apresentar a crítica de que o reconhecimento da distinção biológica entre homem e mulher como dado óbvio do desenvolvimento humano e da realidade, ou seja, a heteronormatividade (que já é um termo doutrinador), é um sistema opressor e normatizador em que se obriga as pessoas a se relacionar apenas entre homem e mulher. Nesse sentido, acusam os héteros de preconceituosos, discriminadores e transfóbicos. 

- Heteronormatividade é a perspectiva que considera a heterossexualidade e os relacionamentos entre pessoas de sexo diferente como fundamentais e naturais dentro da sociedade. A cunhagem desse termo afirma que se trata de uma imposição social para ser ou se comportar de acordo com os papéis de cada gênero.

- Vale salientar que a Bíblia é um tanto ambígua sobre orientação sexual porque “orientação sexual” é uma linguagem relativamente nova, então nós não vamos encontrar um versículo específico que fala sobre o assunto. O que a Bíblia diz de forma clara é que executar atos sexuais com pessoas do mesmo sexo, e se engajar na prática ou comportamento homossexual é pecado. Levítico vai nos dizer que o homem não deve se deitar com homem, como se fosse mulher. Romanos fala sobre a mudança dos relacionamentos naturais (homem e mulher) para relacionamentos não-naturais, com pessoas do mesmo gênero. Em 1 Coríntios 6 e em 1 Timóteo 1, um dos pecados que aparecem naquelas “listas” é o de homens que praticam a homossexualidade. Então a ênfase está na atividade, conscientemente escolhida, da intimidade homossexual. O que isso diz sobre orientação? Certamente isto sugere que ter um desejo sexual por alguém do mesmo gênero é pecado, se esse desejo surge da cobiça, assim como a cobiça por alguém do sexo oposto também seria pecado, é o que Jesus diz em Mateus 5. Vamos um pouco mais longe para dizer que o desejo em si, esse tipo de atração é desordenada, no sentido que não é como Deus planejou no início de tudo. Dito isto, há muitos desejos na vida cristã que podem ser desordenados, e diariamente, todos nós temos que vir a Deus em arrependimento por todos esses desejos. Então, a orientação homossexual é pecaminosa? Eu não desejo que alguém que está lutando com a atração por pessoas do mesmo sexo assista a esse vídeo e pense que está fora do alcance da misericórdia e do perdão de Deus, e ao mesmo tempo que ela saiba que as Escrituras dizem claramente que agir desta forma e se envolver neste comportamento é pecaminoso”. Extraído de: https://ministeriofiel.com.br/videos/a-biblia-condena-a-orientacao-homossexual-como-pecado/. Acesso em: 24 Julho 2023.

 

2. Construção de narrativas. Militantes trans alegam que a subjetividade de alguém se sentir homem ou mulher deve sobrepor aos aspectos biológicos. Nesse sentido, eles se rebelam contra a própria constituição biológica. Então, para adequar a insatisfação do próprio corpo com a mente, exigem terapia hormonal e cirurgia de redirecionamento sexual como pretensas soluções. Isso é tão sério que o ativismo na educação e saúde pública acaba se impondo no doutrinamento de crianças e adolescentes. Na busca de aceitação social, divulgam a ideia do nascimento no corpo errado. De outro lado, em 2017, a associação de pediatras americanos (American College of Pediatricians) publicou que: (a) conflitos entre mente e corpo devem ser corrigidos pelo alinhamento do gênero (mente) com o sexo anatômico (corpo), e não fazendo intervenções invasivas no corpo; (b) meninos não nascem com cérebro feminizado e meninas não nascem com cérebro masculinizado; e (c) a ideia de pessoas presas no corpo errado é uma crença ideológica que não tem base na ciência rigorosa (Rm 9.20).

- “... Devemos, portanto, responder com uma defesa bíblica do corpo. Devemos encontrar maneiras de curar a alienação entre corpo e pessoa. O ponto de partida é uma filosofia bíblica da natureza. A Bíblia proclama o profundo valor e dignidade do mundo material — incluindo o corpo humano — como obra das mãos de um Deus amoroso. É por isso que a moralidade bíblica coloca grande ênfase no fato da encarnação humana. O respeito pela pessoa é inseparável do respeito pelo corpo. Afinal de contas, Deus poderia ter escolhido fazer-nos como os anjos — espíritos sem corpo. Ele poderia ter criado um mundo espiritual onde flutuássemos por aí. Pelo contrário, Ele criou cada um de nós com corpos materiais e em um universo material. Por quê? Claramente, Deus valoriza a dimensão material e quer que a valorizemos também. A Bíblia trata corpo e alma como dois lados de uma mesma moeda. A vida interior da alma é expressa por intermédio da vida exterior do corpo. Isso é destacado pelo paralelismo característico da poesia hebraica: ‘A minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito’ (Sl 63.1); ‘Pois a nossa alma está abatida até ao pó; o nosso corpo, curvado até ao chão” (Sl 44.25); ‘Guarda [as minhas palavras] no meio do teu coração. Porque são vida para os que as acham e saúde, para o seu corpo’ (Pv 4.21,22); ‘Enquanto eu me calei [me recusei a me arrepender], envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia” (Sl 32.3). Em certo sentido, o nosso corpo tem primazia diante de nosso espírito. Afinal de contas, o corpo é a única maneira que temos para expressar a nossa vida interior ou para conhecer a vida interior de outra pessoa. O corpo é o meio pelo qual o invisível é feito visível(PEARCEY, Nancy. Ama Teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, p.36).

 

3. Linguagem neutra. O movimento LGBTQIAPN+ requer a inserção de uma terminologia neutra ou não-binária na linguagem. O objetivo é identificar quem não se reconhece como masculino ou feminino. Os ativistas consideram a gramática normativa como machista e elitista. Contudo, na Língua Portuguesa o gênero neutro é absorvido pelo masculino. Assim, o masculino é usado de modo genérico para identificar a espécie humana (homens e mulheres). Não obstante, a militância pretende substituir as vogais ‘a’ e ‘o’ na pretensão de neutralizar o gênero. Desse modo, a norma gramatical é desconstruída para atender à ideologia de gênero (Is 5.21).

- “O ataque à Língua Portuguesa promovido pelos ativistas da “linguagem neutra” é parte de um “complô internacional” que visa a desconstrução da família tradicional”, avalia o pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP). Confira na íntegra aqui!

- “Essa politização da língua portuguesa é feita de maneira consciente e se firma em pilares artificiais e ideologias pseudocientíficas. Mais ainda, é um projeto de expansão de uma cultura imperialista e universalizante que tem suas bases nas análises academicistas de gênero. Matos (2007) que é uma defensora dessa proposta propõe que o gênero seja pensado para além do seu aspecto teórico/analítico, haja vista que ele (o gênero) está "consolidado em áreas imprevisíveis tais como a física, a teologia, a economia, a educação física, o direito, a política, etc." O que se almeja é uma ciência militante feita por sujeitos ativos ou sujeitos agentes que pensam e transformam a realidade. Dentro dessa perspectiva, todos são chamados a abraçar a causa, a lutarem pelas suas ideias. Esta é uma aplicação clássica da corrente neomarxista, mas precisamente do pensamento de Gramsci cuja proposta é dominar através da cultura.

De acordo com o pensamento Gramsciano, a luta não deve ser travada no campo de batalha com o uso de armas e imposição da força física, mas de um modo sutil, quase que imperceptível, ou seja; no campo das ideias, politizando a cultura. Em seu livro, Os ataques contra a Igreja de Cristo, o pastor José Gonçalves (2022), ao explicar o projeto Gramsciano de poder, nos alerta que os teóricos neomarxistas se apoiam na ideia de Gramsci de dominação cultural. Essa dominação visa ressignificar a cultura por meio de novos conceitos e ideias. Nesse aspecto, a divulgação dos ideais neomarxistas conta com um exército numeroso de pessoas chamadas de intelectuais orgânicos. Tais intelectuais não estão reclusos na academia, mas em toda a parte da sociedade, seja nos partidos políticos, na mídia e até mesmo nas igrejas.

A língua faz parte de uma identidade cultural de um povo, de um processo de formação histórica de uma nação e é por meio dela que a proposta de uma linguagem neutra de gênero começa o seu projeto de dominação, haja vista que ela não é apenas um instrumento de comunicação entre os pares, é também instrumento de poder e dominação. Ela forma a identidade de um grupo, conta a história de um povo, embasa ideias políticas e cria argumentos ideológicos que podem subjugar pessoas. Como afirma Bakhtin (1997, p.36): a língua é o modo mais puro e sensível da relação social.

Coelho e Mesquita (2013) explicam que os conceitos de língua, cultura e identidade estão intrinsecamente ligados, pois a cultura se constitui e se difunde pela língua. Além do mais, é por meio da língua que os sujeitos constroem os processos de formação de suas identidades. Logo, podemos deduzir, desta afirmativa, que mudando-se a língua de um povo, muda-se também sua identidade. A língua é a base que dá sentido a toda vida social de um povo. É impensável vivermos em sociedade sem ela. De acordo com Bakhtin (1997), não há cultura sem língua, nem língua sem cultura. É importante destacar que o indivíduo não cria a língua. A língua é exterior a nós. O indivíduo apenas faz uso de uma linguagem na sua interação social e esta linguagem é codificada e compartilhada por todos. Além do mais, a ideia de uma linguagem neutra de gênero é impossível, pois não existe neutralidade nem na ciência, muito menos na língua. O próprio Bakhtin (1997) afirma isto de forma categórica: "a língua é um instrumento ideológico por excelência" (p. 36). Sendo assim; "Não há enunciados neutros, nem pode haver". O que temos é ideologia neomarxista que se vale de uma cosmovisão antibíblica e abrange toda a sociedade em seus mais diversos aspectos. Portanto, o imperativo militante da proposta da linguagem neutra de gênero subjaz o projeto de poder Gramsciano cujo objetivo é o de dominação cultural. Pretende-se, assim, promover uma elevação das classes minoritárias à condição de classe culturalmente dominante, por meio do conhecimento e de artifícios democráticos como justiça e igualdade social.

Diante do avanço desse projeto imperialista da linguagem neutra de gênero na sociedade brasileira, como cristãos, somos chamados a nos posicionar contra essa ideologia antibílica que reforça a cosmovisão ateísta daqueles que militam suas próprias causas.Extraído de: https://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-linguagem-neutra-de-genero-e-o-imperativo-militante. Acesso em: 24 Julho 2023.

 

 

CONCLUSÃO

O sexo, o gênero e a sexualidade fazem parte da constituição anatômica e fisiológica divinamente instituída. Nas Escrituras existem apenas duas possibilidades de gênero e anatomia sexual humana, ou seja, o masculino/macho e o feminino/fêmea (Gn 1.27). Ao término da criação, “viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Ele não errou ao criar a sexualidade heterossexual para a humanidade. Portanto, ninguém nasce predeterminado a identificar-se como transgênero. Muda-se a cultura, mas a Palavra de Deus permanece imutável (Mt 24.35).

- “A Ideologia de Gênero pretende relativizar a verdade bíblica e impor ao cidadão o que deve ser considerado ideal. Acuada parcela da sociedade não esboça reação e o mal vem sendo propagado. No entanto, a igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores. Os cristãos precisam reagir e “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”” (Jd v.3). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)

- A sociedade atual está cada vez mais perdendo de vista o princípio que Deus definiu para a união sexual entre os seres humanos: um homem e uma mulher, unidos pelo compromisso eterno do matrimônio. Em virtude deste crescente desvio do padrão idealizado por Deus no princípio, é que têm surgido todas estas anomalias sexuais descritas até aqui. Hoje já se convive até mesmo com o “casamento” entre homossexuais e a adoção de filhos por estes “casais”. O propósito de Deus é que o homem junte-se com a mulher e os dois formem “uma só carne” (Gn 2.24), constituindo-se numa família heterossexual, na qual os filhos poderão ser educados em meio a um ambiente sadio e livre de preconceitos. Este ideal está totalmente corrompido na sociedade moderna, e as relações sexuais passaram a ser apenas um meio de obter prazer a qualquer custo, sem atentar para as orientações dadas por Deus no passado, e para os perigos de não seguir estas orientações. A atual sociedade já aprendeu a conviver pacificamente com o outrora chamado “pecado grego”, vendo os homossexuais como apenas “um pouco diferentes”..

Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16),

 

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REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que o gênero identifica?

O gênero identifica os seres inequívocos do sexo masculino e feminino.

2. O que significa cisgênero?

Refere-se a pessoa cujo gênero está em concordância com o sexo de nascimento, ou seja, a fêmea nascida com genitália feminina que se reconhece mulher e o macho nascido com genitália masculina que se reconhece homem.

3. O que o corpo físico é em relação às partes imateriais do ser humano?

O corpo físico é o invólucro das partes imateriais (Gn 35.18; Dn 7.15).

4. O que sempre fez parte da criação original de Deus?

Sempre fez parte da criação original de Deus o homem unir-se sexualmente em uma só carne com sua mulher (Gn 2.24).

 

5. Cite pelo menos um dado do estudo de pediatras americanos que contraria a ideia de redirecionamento sexual.

Conflitos entre mente e corpo devem ser corrigidos pelo alinhamento do gênero (mente) com o sexo anatômico (corpo), e não fazendo intervenções invasivas no corpo.