Pb Francisco Barbosa
TEXTO ÁUREO
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23)
Entenda
o Texto Áureo:
- todos pecaram. Paulo já
apresentou os seus argumentos a respeito disso (1.18—3.20). (compare com
Romanos 3:9,19; 1:28-32; 2:1-16; 11:32; Eclesiastes 7:20; Gálatas 3:22; 1João
1:8-10). O original grego indica (sendo um aoristo) que aquilo que é afirmado —
“todos pecaram” — é um fato já consumado e afeta toda a raça humana. e
carecem da glória de Deus (compare com Romanos 5:2; 1Tessalonicenses
2:12; 2Tessalonicenses 2:14; 1Pedro 4:13; 5:1,10). Duas interpretações tem sido
propostas: “e não alcançaram o padrão da glória de Deus” (NVT), e, “estão
afastados da presença gloriosa de Deus” (NTLH). Embora os homens sejam muito
diferentes na natureza e extensão dos seus pecados, não há absolutamente
nenhuma diferença entre o melhor e o pior dos homens, visto que “todos
pecaram”, e assim estão debaixo da ira de Deus. [JFU, 1866]
VERDADE
PRÁTICA
O pecado é um elemento
real na vida de todas as pessoas desde o ventre materno.
Entenda
a Verdade Prática
- A Bíblia ensina que todos nós nascemos pecadores com naturezas
pecaminosas e egoístas. A menos que nasçamos de novo pelo Espírito de Deus,
nunca veremos o reino de Deus (Jo 3.3).
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LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 3.1,6,7; Romanos 5.12-14
Gênesis 3
1. Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o
Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis
de toda árvore do jardim?
- Porém a serpente era astuta, mais que todos os
animais do campo. Assim como Satanás pode se transformar em um anjo de luz, também ele
usou a sagacidade da serpente para enganar o homem. E ela disse à mulher.
Deus permitiu que Satanás fizesse da serpente seu instrumento e falasse através
dela. [Genebra].
6. E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável
aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e
comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
- A esperança ilusória de ser como Deus despertou um anseio pelo fruto
proibido. “A mulher viu que a árvore era boa para comer, e que era um prazer
para os olhos, e desejável para fazer sábio (הַשְׂכִּיל significa ganhar ou
mostrar discernimento ou perspicácia); e ela pegou de seus frutos e comeu, e
deu a seu marido com ela (que estava presente), e ele comeu”. Como a
desconfiança da ordem de Deus leva ao descaso, o anseio por uma falsa
independência desperta um desejo pelo bem aparente que foi proibido; e este
desejo é fomentado pelos sentidos, até que gere o pecado. Dúvida, descrença e
orgulho foram as raízes do pecado de nossos primeiros pais, assim como foram de
todos os pecados de sua posteridade. Quanto mais insignificante o motivo de seu
pecado parece ter sido, maior e mais difícil parece ser o próprio pecado;
especialmente quando consideramos que as primeiras pessoas “estavam numa
relação mais direta com Deus, seu Criador, do que qualquer outro ser humano,
que seus corações eram puros, seu discernimento claro, suas relações com Deus
diretamente, que estavam cercados de dons apenas concedidos por Ele, e não
podiam se desculpar por qualquer mal-entendido da proibição divina, que os
ameaçava com a perda de vidas em caso de desobediência” (Delitzsch). No
entanto, não só a mulher cedeu às artimanhas sedutoras da serpente, mas até
mesmo o homem se deixou tentar pela mulher. [Keil, 1861-2]
7. Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e
coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
- e conheceram que estavam nus. Eles começaram a
sentir a sua miséria, mas não procuraram a Deus por uma solução. [Genebra]
Romanos 5
12. Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos
pecaram.
- assim como... entrou o pecado. Não um pecado em
particular, mas a propensão inerente ao pecado entrou no âmbito humano; os
seres humanos tornaram-se pecadores por natureza. Adão passou a todos os seus
descendentes a herança da natureza pecaminosa que ele possuía por causa de sua
primeira desobediência. Essa natureza está presente a partir do momento da
concepção (Sl 51.5), tornando impossível para o homem viver de maneira a
agradar a Deus. Satanás, o pai do pecado (1Jo 3.8), levou a primeira tentação a
Adão e Eva (Gn 3.1-7). por um só homem. Quando Adão pecou toda
humanidade pecou com ele (v. 18; cf. Hb 7.7-10). Uma vez que o seu pecado
transformou sua natureza interior e trouxe morte espiritual e depravação, a
natureza pecaminosa também passaria de maneira seminal, para a sua posteridade
(SI 51.5). morte. Adão não estava, originalmente, sujeito à morte: porém,
pelo seu pecado ela se tornou cruel certeza para ele e sua posteridade. A morte
tem três manifestações distintas: 1) morte espiritual ou separação de Deus (cf.
Ef 2.1-2; 4.18); 2) morte física (Hb 9.27; e 3) morte eterna (também chamada de
segunda morte), a qual inclui não apenas separação eterna de Deus, mas o
tormento eterno no lago de fogo (Ap 20.11-15). porque todos pecaram. Pelo
fato de que toda a humanidade existia nos lombos de Adão e, pela procriação,
ter herdado a sua decadência e depravação, pode-se dizer que todos pecaram
nele. Portanto, os seres humanos não são pecadores por que pecam, mas pecam
porque são pecadores.
13. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado
não havendo lei.
- o pecado não é levado em conta. Veja 2Co 5.19. Embora
todos os seres humanos fossem considerados pecadores (v. 12), pois não havia
uma lista explícita de mandamentos; não havia nenhuma responsabilização
rigorosa de seus pontos específicos de violação. quando não há lei. O
período que vai de Adão a Moisés, quando Deus ainda não havia entregado a lei
mosaica.
14. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que
não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que
havia de vir.
- Entretanto, reinou a morte. Porém, mesmo sem a
lei, a morte era universal. Todos os homens, de Adão até Moisés, estavam sujeitos
à morte, não por causa de seus atos pecaminosos contra a lei mosaica (que eles
ainda não tinham), mas devido à sua própria natureza pecaminosa herdada. não
pecaram à semelhança... de Adão. Aqueles que não tinham uma revelação
específica como Adão tinha (Gn 2.16-17), ou aqueles que tinham a lei mosaica (cf.
v. 1.3). mas pecaram contra a santidade de Deus, ou seja, aqueles que
"pecaram sem lei" (2.12). prefigurava aquele que havia de vir. Adão e
Cristo são semelhantes quanto ao fato de que suas ações terem afetado muitos
outros. Essa frase serve como uma transição da discussão do apóstolo a respeito
da transferência do pecado de Adão para o crédito da justiça de Cristo.
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INTRODUÇÃO
O ser humano criado em
santidade à imagem de Deus, foi corrompido pelo pecado de tal modo que somente
em Cristo é possível a sua restauração a Deus. O capítulo 3 de Gênesis relata
como o pecado entrou na humanidade e, em Romanos 5, o apóstolo Paulo mostra a
extensão dessa corrupção em todos os seres humanos. A presente lição pretende
mostrar a origem e a dimensão do pecado na humanidade e refutar, à luz da
Bíblia, as principais crenças inadequadas.
- A profunda certeza de que em Cristo somos membros da nova
criação de Deus é a convicção fundamental de Romanos 5.12. É essencial que
comecemos onde Paulo começa. Adão é simplesmente a figura (typos, modelo)
daquele que havia de vir (Aquele que viria — o Messias). O apóstolo não se move
de Adão a Cristo, mas sim de Cristo a Adão. Para ele, a verdade é tão
auto-evidente que ele não faz nenhum esforço para prová-la de uma forma lógica.
Devido ao seu encontro com o Cristo ressuscitado, ele sabe que "se alguém está em Cristo, nova criatura é:
as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17).
Embora a antiga criação esteja destruída, Deus lhe deu um novo começo em
Cristo. Pecar é transgredir a Lei de Deus; fazer errado. Paulo em Romanos 3.23 não
diz que todos pecaram em Adão, ou que sua natureza se tornou corrupta, o que é
verdade, mas não é afirmado aqui; nem que o pecado de Adão seja imputado a
eles; mas simplesmente afirma que todas as pessoas pecaram. Ele fala
evidentemente do grande fato universal de que todas as pessoas são pecadoras.
Ele não está resolvendo uma dificuldade metafísica; nem fala da condição do
homem ao vir ao mundo. Ele fala como outros homens fariam; ele se dirige ao bom
senso do mundo; e discorre sobre fatos universais e bem conhecidos. Aqui está o
fato – que todas as pessoas experimentam calamidade, condenação, morte. Como
isso deve ser contabilizado? A resposta é:“Todos pecaram”. Esta é uma resposta
suficiente; ele atende o caso. E como seu desígnio não pode ser o de discutir
uma questão metafísica sobre a natureza do homem, ou sobre o caráter das
crianças, a passagem deve ser interpretada de acordo com seu desígnio, e não
deve ser pressionada a apoiar o que ele diz nada, e ao qual a passagem
evidentemente não tem referência. Eu entendo isso, portanto, como se referindo
ao fato de que as pessoas pecam em suas próprias pessoas, pecam a si mesmas – e
que portanto morrem. Se as pessoas sustentam que se refere a quaisquer
propriedades metafísicas da natureza do homem, ou aos bebês, elas não devem
inferir ou supor isso, mas devem mostrar claramente que está no texto.
Palavra-Chave:
PECADO
I. A DOUTRINA
BÍBLICA DO PECADO E SUA EXTENSÃO
1. O autor do pecado (Gn 3.1,2). Adão podia comer livremente de toda árvore no jardim,
mas foi advertido para não comer da árvore “da ciência do bem e do mal, dela
não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.
17). A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o
próprio diabo e Satanás, a antiga serpente” (Ap 12.9); o maioral dos demônios
(Mt 12.24; 25.41). Era originalmente o querubim ungido, perfeito em sabedoria e
formosura (Ez 28.12-15) que se rebelou contra Deus e foi expulso do céu (Is
14.12-15). Com sua queda, vieram com ele os anjos que aderiram à rebelião, e
uma parte deles continua em prisão (2 Pe 2.4; Jd 6). Essa é uma possível
explicação para a origem dos demônios. A intromissão da serpente no jardim já
era o querubim expulso agindo por meio dela. Assim, o pecado não teve a sua
origem no Éden.
- A serpente se enfiou sorrateiramente no jardim tranquilo como um
visitante sinistro. Por todo o antigo discurso semítico, os répteis estavam
relacionados com influências demoníacas e Gn 3.1 descreve que a criatura era
mais astuta que todas as alimárias do campo. À medida que a história progride,
a serpente é apresentada em todos os lugares como instrumento de certo poder
espiritual oculto. No Novo Testamento, Jesus relaciona a serpente ao diabo (Jo
8:44), como também o faz Paulo (Rm 16:20; cf. 2 Co 11.3; 1 Tm 2,14) e João (Ap
12:9-20.2). Em todos estes exemplos, a fonte da tentação é objetivamente
distinta de Deus ou do ser humano. Em nenhum caso, a serpente é considerada
apenas a "personificação da tentação"' ou a "representante do
poder da tentação"." A serpente começou a conversa com uma expressão
de surpresa: Não comereis de toda árvore do jardim?, e passou a citar erroneamente
a ordem original de Deus, tornando-a absurda. A proibição original estava
relacionada só com uma árvore, mas a serpente disse de toda árvore, frase que
em 2.16 é encontrada na ordem permissiva e não na ordem negativa (2.17). A
serpente pôs em dúvida a bondade de Deus: Ele foi muito restritivo, retendo
desnecessariamente benefícios de grande valor.
2. “Foram abertos os olhos de ambos” (Gn 3.7). Quando o casal comeu o fruto proibido, ambos
perceberam que estavam nus, envergonharam-se e procuraram se esconder da
presença de Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com o Criador,
é a morte espiritual, pois morte significa separação (Is 59.2). O pecado separa
o ser humano de Deus. Nessa ocasião, ainda no Éden, Deus anunciou a vinda do
Redentor (Gn 3.15) e, em seguida, pronunciou a sentença do casal (Gn 3.16-19) e
à sua posteridade. Foi por causa dessa desobediência que o pecado entrou no
mundo e, com ele, a morte (Rm 5.12). Esse desastre é conhecido como a Queda da
humanidade.
- Os argumentos da serpente atraíram três facetas da natureza da mulher,
cada uma parte legítima de sua natureza de criatura. A fome física foi
estimulada, pois aquela árvore era boa para se comer (6). O apetite estético
foi provocado, pois era agradável aos olhos. E a capacidade de sabedoria e
poder foi atiçada, pois era árvore desejável para dar entendimento, o que
incluía a habilidade de dominar os outros (cf. a tentação de Jesus, Mt 4:1-11;
Lc 4:1-13; 1 Jo 2:16). Na verdade, há muito que a mulher fora derrotada e sua
contemplação logo resultou em ação. A ordem de Deus foi desobedecida e,
incrivelmente, seu marido a seguiu na desobediência. Depois de terem comido,
foram abertos os olhos de ambos (7), mas não do modo em que a serpente indicou.
Em vez de passarem para um nível de existência superior, eles caíram a um nível
inferior. Eles conheceram que estavam nus. Em vez de ficarem unidos com Deus,
alcançando essência igual com Ele, eles foram alienados um do outro pela
consciência de que seu ato não produziu o que esperavam.18 A frustração estava
relacionada com o novo conhecimento de nudez. A desobediência gerou culpa e
vergonha. Em reação ao sentimento de vergonha, os dois apanharam folhas de figueira,
com as quais fizeram para si aventais (ou "cintas"). Eram tangas
simples e transpassadas. O homem e a mulher estavam familiarizados com a voz do
SENHOR Deus (8), como se deduz pela comunhão frequente com o Criador. A viração
do dia é expressão idiomática para aludir à noite, pois no Oriente Próximo
sopra um vento fresco sobre a terra ao pôr-do-sol. Desta vez, o casal não
estava preparado para encontrar-se com Deus. A expressão a presença é
caracteristicamente vívida em hebraico. Não é uma influência vaga e
indefinível, mas uma confrontação direta, bem definida e pessoal. O casal
culpado escondeu-se, mas de nada adiantou.
3. A consequência da Queda no Éden. A Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado
de Adão passou a todos os humanos, mas afirma sua realidade: “Pelo que, como
por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a
morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Essa é a
revelação mais contundente sobre como a transgressão passou para toda a
humanidade. Esse pensamento é reiterado mais adiante (v.19; 1 Co 15.49).
- Por meio de um homem; pelo crime de um homem. Seu ato foi a ocasião para
a introdução de todos os pecados em todo o mundo. O apóstolo aqui se refere ao
conhecido fato histórico Genesis 3:6-7, sem qualquer explicação do modo ou
causa disso. Ele aduziu isso como um fato bem conhecido; e, evidentemente,
pretendia falar sobre isso não com o propósito de explicar o modo, ou mesmo de
tornar este o tópico principal ou proeminente na discussão. Seu objetivo
principal não é falar da maneira de introduzir o pecado, mas mostrar que a obra
de Cristo encontra e remove males bem conhecidos e extensos. Suas explicações,
portanto, limitam-se principalmente à obra de Cristo. Ele fala da introdução,
da disseminação e dos efeitos do pecado, não como tendo qualquer teoria a
defender sobre esse assunto, não como planejando entrar em uma descrição
minuciosa do caso, mas como ele foi manifestado na face das coisas, como estava
no registro histórico e como era compreendido e admitido pela humanidade.
4. Extensão do pecado. O pecado se estende a todas as pessoas e corrompeu na
sua totalidade, corpo, alma, espírito (Rm 2.9; 8.10; 2 Co 7.1), intelecto e
vontade (Is 1.3; Jr 17.9), consciência e razão (1 Tm 4.2; Tt 1.15). Tudo isso
diz respeito à extensão dos pés à cabeça (Is 1.5,6) e não se refere à
intensidade. O ser humano está incapacitado de conhecer a Deus por seus
próprios esforços. Mas a imagem de Deus, no ser humano caído, não foi
erradicada, está desfigurada, mas não aniquilada (Gn 9.6; Tg 3.9). Isso inclui
também o livre-arbítrio, pois os pecadores têm liberdade de escolha (Js 24.15;
Jo 7.17; 2 Pe 3.5; Ap 22.17).
- Por meio da desobediência de Adão, o pecado entrou no mundo; como consequência,
a morte passou a todos os homens; isto porque todos os homens pecaram. Estas
três ideias devem ser mantidas em mente para compreender a ideia do apóstolo
sobre o pecado e a morte. O ponto crucial do assunto está na pergunta: De que
maneira todos pecaram?
a) Paulo quer dizer que "todos pecaram implicitamente no pecado de
Adão"? Como Agostinho, muitos podem ter interpretado Paulo desta maneira.
Como Levi pagava o dízimo nos "lombos de seu pai [Abraão]" (Hb
7:5-9), assim também todos os homens pecaram em Adão, "estando então nos
lombos do seu primeiro pai, a cabeça e o representante comum de todos
eles".' Não existe uma base gramatical, no entanto, para interpretar eph como significando "em
quem", apesar do fato de que a versão latina traduz isto como in quo. A expressão significa assim
também, ou "com base no fato de que".
b) Então, a expressão significa que todos os homens morrem por que
pecaram pessoalmente? Pelágio ensinava que todos os homens imitam o pecado de
Adão, e, portanto, morrem, em consequência do seu próprio pecado. Até mesmo
Calvino escreve: "Todos os da
posteridade de Adão estão sujeitos ao domínio da morte... porque todos nós
pecamos".' Esta ideia contradiz o objetivo de toda a passagem, que é o
de colocar em Adão a morte de todos os demais, mesmo que a justiça de todos os
demais esteja em Cristo, e tem a desvantagem adicional de introduzir o conceito
da responsabilidade pessoal num argumento que visa enfatizar a natureza
corporativa do pecado do homem.
c) Ou será que Paulo quer dizer que todos os homens pecaram com Adão, no
sentido de que a ofensa de Adão tem consequências que se estendem a toda a
humanidade? Este parece ser o significado que o apóstolo tinha em mente. Na
realidade, a primeira e a última interpretação transmitem basicamente a mesma ideia,
se formos cuidadosos para não admitir a noção agostiniana de culpa imputada,
que o versículo 13 nega. Depois de Adão, os homens pecaram, mas sob tais
condições o seu pecado não foi imputado. Assim a morte, mas não a culpa, atinge
todos os homens. Adão foi mais do que um indivíduo, o primeiro homem; ele foi o
que o seu nome quer dizer em hebraico — "humanidade" (Gn 5:1-2).2"
Toda a humanidade é considerada como tendo existido em Adão. Devido ao seu
pecado, entretanto, Adão é visto como a humanidade alienada de Deus. No relato
da Queda em Gênesis 3, "está encapsulada toda a história posterior da
humanidade"; os seus incidentes são encenados novamente na história da
raça e, na verdade, até certo ponto, em cada membro da raça.' Devido ao pecado
de Adão, a morte se espalhou por toda a raça. Como uma consequência da primeira
desobediência do homem, toda a raça se corrompeu. Esta corrupção consiste do
fato de que o homem nasceu num verdadeiro relacionamento com Deus, mas está
condenado a danificar constantemente esse relacionamento. Em outra passagem o
apóstolo fala dos homens como "entenebrecidos no entendimento, separados
da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração"
(Ef 4:18; cf. Rm 1:18-25). A consequência desta separação é que eles "se
corrompem pelas concupiscências do engano" (Ef 4:22).
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SINOPSE I
O pecado não teve sua origem no Éden, mas em Satanás, a antiga
serpente.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
REALIDADE DO PECADO
“A raça humana está ligada a Deus mediante a fé na sua palavra
como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia disso, procurou destruir a fé
que Eva tinha no que Deus dissera, causando dúvidas contra a palavra divina.
Satanás insinuou que Deus não estava falando sério no que dissera ao casal.
Noutras palavras, a primeira mentira proposta por Satanás foi uma forma de
antinorninianismo, negando o castigo da morte pelo pecado e apostasia. Um dos
pecados capitais da humanidade é a falta de fé na Palavra de Deus. É admitir
que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que Ele diz da salvação, da
justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira mais persistente de
Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus, sem arrependimento,
não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a condenação eterna. Satanás,
desde o princípio da raça humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser
semelhantes a Deus, inclusive decidindo por contra própria o que é bom e o que
é mau. Os seres humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o
Deus onipotente e daí surgem os falsos deuses. O ser humano procura, hoje,
obter conhecimento moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e
desejos, e não da Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar
aquilo que é bom ou mau” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,
1995, pp.34-36).
II. A HERESIA
QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO
1. O Pelagianismo. O Pelagianismo é a heresia mais antiga na história da
igreja no tocante à pecaminosidade no gênero humano. O nome vem de Pelágio,
monge erudito britânico (360-420) que se transferiu para Roma em 409. Foi
contemporâneo de Agostinho de Hipona (354-430).
- Pelágio era um monge que viveu no fim do século 4 e início do século 5
D.C. Ele ensinava que os seres humanos nasciam inocentes, sem a mancha do
pecado original e pecado herdado. Também acreditava que Deus criava diretamente
toda alma humana e, portanto, toda alma era livre do pecado.
a) Conteúdo doutrinário. A princípio, a sua doutrina teve acolhida popular e
não era considerada herética porque parecia se tratar de um assunto meramente
ético e não teológico. A controvérsia não foi desencadeada com o próprio
Pelágio, mas com Celéstio, jurista romano de origem britânica, um dos
principais porta-vozes das ideias pelagianas. A fonte da doutrina pelagiana são
os escritos dos seus oponentes, não existe nada da lavra do próprio Pelágio. O
que se sabe, com certeza, sobre a sua teologia se resume nisto: o ser humano
não nasce em pecado, a transgressão de Adão não afeta diretamente os outros,
não existe pecado original, não existe a corrupção geral do gênero humano.
Esses são alguns pontos do pensamento deles. O Pelagianismo foi condenado no
Concílio de Éfeso em 431.
- Pelágio acreditava que o pecado de Adão não tinha afetado as gerações
futuras da humanidade. Essa interpretação ficou conhecida como Pelagianismo. O
Pelagianismo contradiz muitas Escrituras e princípios bíblicos. Primeiro, a Bíblia
nos ensina que somos pecadores no momento da concepção (Salmo 51:5). Além
disso, a Bíblia ensina que todos os seres humanos morrem como resultado do
pecado (Ezequiel 18:20; Romanos 6:23). Embora o Pelagianismo diga que os seres
humanos não nascem com uma inclinação natural ao pecado, a Bíblia diz o
contrário (Romanos 3:10-18). Romanos 5:12 claramente afirma que o pecado de
Adão é a razão pela qual o pecado afeta o resto da humanidade. Qualquer pessoa
que tenha tido filhos pode atestar ao fato de que bebês precisam ser ensinados
a se comportarem; eles não precisam ser ensinados a pecar. O Pelagianismo, no
entanto, é claramente anti-bíblico e deve ser rejeitado.
b) Resposta bíblica. O Pecado Original é aquele que veio da Queda de Adão, a
Bíblia afirma que a transgressão de Adão levou toda a humanidade ao pecado e
isso é uma verdade bíblica (Rm 5.12). Esse homem pelo qual o pecado se estendeu
à toda humanidade é Adão (Rm 5.14). A evidência incontestável dessa transmissão
do pecado de Adão para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b). A corrupção do
gênero humano é um fato incontestável revelado nas Escrituras (Sl 51.5; Is
1.5,6; Rm 3.10-12) e confirmado na própria experiência humana.
- O termo “pecado original” refere-se ao pecado de Adão em comer da Árvore
do Conhecimento do Bem e do Mal e seus efeitos sobre o resto da raça humana
desde então, principalmente seus efeitos em nossa natureza e nosso
relacionamento com Deus, até mesmo antes de termos idade suficiente para
cometer pecado conscientemente. O Pelagianismo afirma que o pecado de Adão não
teve nenhuma influência sobre as almas de seus descendentes além de, através de
seu exemplo pecaminoso, encorajar outras pessoas a também pecar. De acordo com
essa opinião, o homem tem a habilidade de parar de pecar se ele quisesse. Esse
ensino vai de encontro a várias passagens que ensinam que o homem é um escravo
do pecado (quando longe da intervenção de Deus) e que suas boas obras são
“mortas”, quer dizer, sem nenhum valor para ganhar o favor de Deus (Efésios
2:1-2; Mateus 15:18-19; Romanos 7:23; Hebreus 6:1; 9:14).
2. A morte de Jesus em favor dos pecadores. Por essa razão, o Alcorão nega a crucificação e a
morte de Jesus. Com esse argumento, conclui que não havia necessidade de Jesus
morrer pelos pecados da humanidade, por isso o Alcorão rejeita o sacrifício de
Jesus. A cruz de Cristo sempre foi um escândalo para o mundo, uma ofensa para
os que estão nas trevas (1 Co 1.23).
- o Alcorão rejeita completamente essa noção de “morte na cruz”. O Islã
não pensa que esta seja a abordagem correta para os muçulmanos tomarem. Em vez
disso, o caminho certo – segundo o Islã - é dizer que, mesmo que os relatos do
Evangelho digam que Jesus foi crucificado, não concordam com isso porque, da
perspectiva muçulmana, o Alcorão é a revelação final de Deus e ele diz outra
coisa. Como Deus conhece toda a verdade, Ele ensinou a posição correta sobre
este e outros assuntos para Muhammad através da revelação. Observe que, na
teologia islâmica, a Bíblia de hoje não é considerada 100% autêntica e,
portanto, os relatos do Evangelho não são tomados pelo seu valor original.
- "Pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo".
(1Co 1.23). O deus para quem correm as multidões não se parece em nada com o
Jesus crucificado – o escândalo do Evangelho.
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SINOPSE II
O Pelagianismo é a heresia que nega a realidade do advento do
Pecado
AUXÍLIO TEOLÓGICO
“TENTAÇÃO E QUEDA NÃO SÃO COISAS MÍTICAS OU ALEGÓRICAS
A história bíblica descreve como o pecado tomou-se uma realidade
na vida da humanidade quando uma criatura extraordinária e espiritual se
materializou numa ‘serpente’ (Gn 3.1-7) para enganar as mais belas criaturas da
terra, o homem e a mulher. Essa criatura é denominada em outras passagens como
‘a antiga serpente’, o ‘Diabo’ e ‘Satanás’ (Ap 12.9; 20.2). Foi essa criatura
que pecou desde o princípio e se tomou inimiga da criação de Deus e originou a
catástrofe cósmica. […] Tem havido a tentativa de pseudo-teólogos tornarem o
relato escriturístico da tentação e a Queda como algo alegórico. Não há
qualquer linguagem figurada em Gênesis 3 que negue o fato histórico relatado
naquela passagem. No desenrolar da tentação, Satanás apelou aos apetites que
poderiam dar a Eva o prazer de fazer sua própria vontade em desobediência do
Criador. Satanás apelou aos sentidos egoísticos de Eva e ela deu ouvidos ao
tentador em vez de rejeitar e expulsar o tentador que visava levá-la a
desobedecer a Deus (Gn 3.1-3). Satanás levou o casal a duvidar da veracidade de
Deus insinuando que o Criador estaria tirando deles o direito de conhecer
coisas mais sublimes. Adão e Eva, então, pecaram e deixaram que seus corações
fossem corrompidos e afetasse seus apetites naturais” (GILBERTO, Antônio, et
al. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.312).
III. O PERIGO
DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA
1. Pensamentos pelagianistas em nossos dias. Essas ideias estão ainda hoje nas religiões
reencarnacionistas que negam a Queda do Éden. O movimento religioso denominado
Ciência Cristã nega a existência do pecado; no Mormonismo, a transgressão de
Adão não passou para a raça humana, cada pessoa é responsável somente pelos
seus próprios pecados. Devemos conhecer bem aquilo em que nós cremos e também o
ponto de vista do outro para sabermos conversar. Essas pessoas estão entre nós
no dia a dia, e importa saber como identificar a teologia antibíblica delas
como também apresentar o Evangelho que as conduza à salvação porque Jesus
morreu por elas também (Jo 3.16; 1 Co 15.3; 1 Tm 1.15). E nessa missão, temos a
ajuda do Espírito Santo (Lc 12.12).
- O pelagianismo, uma antiga heresia condenada no início do século V,
persiste de maneira disfarçada nos dias atuais, influenciando a teologia e a
prática cristã. Proposto por Pelágio, um monge britânico, essa doutrina nega a
depravação total do homem e defende que os seres humanos possuem a capacidade
inata de alcançar a salvação sem a graça divina. Apesar de ser formalmente
rejeitado pela igreja ao longo da história, suas ideias ressurgem sob
diferentes formas e continuam a moldar comportamentos e crenças na vida
contemporânea. Nos dias de hoje, o pelagianismo se manifesta principalmente em
três áreas:
- Moralismo Religioso: - Muitas pessoas acreditam que podem agradar a
Deus e conquistar a salvação por meio de boas obras, práticas religiosas ou
comportamento moral exemplar. Essa mentalidade ignora a necessidade de uma
transformação espiritual operada pelo Espírito Santo (Jo 3:3-6).
- Autossuficiência e Positivismo: - A sociedade moderna frequentemente
prega que “tudo depende de você” e que o esforço pessoal é suficiente para
alcançar qualquer objetivo, inclusive o espiritual. Essa filosofia rejeita a
dependência de Deus e exalta a autonomia humana.
- Evangelhos Diluidos: - Alguns movimentos cristãos contemporâneos
minimizam a realidade do pecado e a necessidade da graça redentora, oferecendo
uma mensagem centrada no “poder da decisão humana” ou no “desenvolvimento
pessoal”. Esses ensinamentos reduzem a obra de Cristo a um exemplo moral, em
vez de reconhecê-Lo como o Salvador que remove a culpa e o poder do pecado.
2. O perigo. Quando as pessoas não conhecem bem as crenças e as práticas de sua
igreja, terminam atraídas facilmente por ensinos diferentes, que às vezes lhes
parece correto, e por isso nem examinam seus fundamentos (1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1).
O analfabetismo bíblico é o drama do século que tem levado essas pessoas para o
erro doutrinário.
- O pelagianismo moderno, quando incorporado na vida cristã, gera
profundas implicações negativas:
- Dependência de Si Mesmo:- A crença na capacidade humana de buscar a
Deus por conta própria gera frustração e orgulho. Sem a graça soberana, o homem
se exaure em tentativas fúteis de agradar a Deus e negligencia a obra de
Cristo.
- Desvalorização da Doutrina da Graça:- A negligência da necessidade da
graça em Cristo somente (solus Christus) distorce o evangelho, transformando-o
em uma mensagem centrada no homem. Nesse contexto, Deus deixa de ser
reconhecido como o autor e consumador da salvação (Hb 12:2), sendo reduzido a
um mero auxiliar, submisso às iniciativas humanas, em flagrante desvio da
verdade bíblica.
- Relativização do Pecado:- O pecado é encarado como um simples erro de
escolha, ignorando sua gravidade como rebelião contra Deus. Sem um senso
correto do pecado, a cruz de Cristo perde seu significado como expiação
necessária.
- Fracasso em Glorificar a Deus:- Um cristianismo pelagiano não
glorifica a Deus, mas sim o esforço humano. Isso é contrário ao ensino bíblico
de que a salvação é “para o louvor da glória de sua graça” (Ef 1:6)..
SINOPSE III
Os pensamentos pelagianistas podem ser percebidos por meio das
religiões reencarnacionistas, da Ciência Cristã, do mormonismo.
CONCLUSÃO
Mesmo nesse estado de
corrupção total, nem tudo está perdido, há esperança. Desde a Queda de Adão no
Éden, Deus tem demonstrado seu amor e cuidado com a posteridade do primeiro
casal. Deus não nos abandonou. Em seu amor e misericórdia, “nos vivificou
juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5).
- A heresia pelagiana, apesar de sutil, continua sendo uma ameaça à
verdadeira fé cristã. A teologia reformada, com sua ênfase na soberania de Deus
e na depravação total do homem, fornece uma resposta sólida para combater essas
ideias equivocadas. É crucial que os cristãos rejeitem qualquer forma de
autossuficiência e se submetam à verdade de que a salvação é exclusivamente
pela graça, mediante a fé, e não por obras humanas (Ef 2:8-9). Somente
reconhecendo nossa incapacidade e abraçando a soberania de Deus podemos glorificá-Lo
plenamente, vivendo uma vida centrada no evangelho de Jesus Cristo..
Tudo já valeu a pena, mas a maior
recompensa ainda está por vir.
Que o mundo saiba que Jesus Cristo é
o seu Senhor!
Dele seja a glória!
_______________
Francisco
Barbosa (@Pbassis)
Non Nobis Domine, Non Nobis
• Graduado em Gestão Pública;
• Teologia pelo Seminário Martin Bucer
(S.J.C./SP);
• Pós-graduado em Teologia Bíblica e
Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);
• Professor de Escola Dominical desde
1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS,
2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima),
2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).
• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil
em Campina Grande/PB
Servo,
barro nas mãos do Oleiro.
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REVISANDO O
CONTEÚDO
1. Quem é
o autor do pecado?
A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou
Eva, é o próprio diabo e Satanás, a antiga serpente”.
2. Qual a
passagem bíblica mais contundente que mostra que herdamos a transgressão de
Adão?
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que
todos pecaram” (Rm 5.12).
3. Em que
se resume o Pelagianismo?
O ser humano não nasce em pecado, a transgressão de Adão não
afeta diretamente os outros, não existe pecado original, não existe a corrupção
geral do gênero humano.
4. Qual a
evidência incontestável da transmissão do pecado de Adão para toda a
humanidade?
A evidência incontestável dessa transmissão do pecado de Adão
para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b).
5. Quais
grupos religiosos representam hoje algumas das ideias do pelagianismo?
As religiões reencarnacionistas, Ciência Cristã e mormonismo.