Pb Francisco Barbosa
TEXTO PRINCIPAL
“Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” (Sl 40.1).
Entenda
o Texto Principal:
- Esperei
com esperança no SENHOR. Não foi um ato único e momentâneo de
expectativa ou esperança; foi contínuo; ou, foi perseverante. A ideia é que sua
oração não foi respondida de uma só vez, mas que foi respondida depois que ele
fez orações repetidas, ou quando parecia que suas orações não seriam
respondidas. É a oração sincera e perseverante que é referida; é a súplica
contínua e a esperança quando parecia não haver resposta para a oração, e
nenhuma perspectiva de que ela seria respondida. e ele se inclinou a mim –
isto é, no final ele me ouviu e respondeu; ou ele se virou favoravelmente para
mim, como resultado de uma oração “perseverante”. A palavra “inclinado” aqui
significa propriamente “curvado”; isto é, ele “inclinou-se para frente” para
ouvir, ou para colocar seu ouvido perto de minha boca e me ouvir. No início,
ele parecia como alguém que não queria ouvir; como alguém que inclina sua
cabeça para trás ou vira sua cabeça para longe. No final, porém, ele se
inclinou para frente para receber minha oração. e ouviu o meu clamor – o
grito ou súplica que fiz por ajuda; o grito que dirigi a ele na profundidade de
minhas tristezas e meu perigo, Salmo 40:2. Como aplicado ao Redentor, isto se
referiria ao fato de que em suas tristezas, nas profundas tristezas ligadas à
obra da redenção, ele perseverou em chamar a Deus, e que Deus o ouviu, e o
elevou à glória e à alegria. Ver Mateus 26:36-46. Compare as notas em Hebreus
5:7. O tempo a ser mencionado é depois que seus sofrimentos foram encerrados;
depois que seu trabalho foi feito; “depois” ele ressuscitou dos mortos. Esta é
a linguagem da lembrança agradecida que podemos supor que ele proferiu na
análise das incríveis tristezas pelas quais ele havia passado ao fazer a
expiação, e na lembrança de que Deus o havia mantido naquelas tristezas, e o
havia trazido de tal profundidade de tristeza a tal altura de glória. [Barnes]
RESUMO DA LIÇÃO
O crente deve ser paciente até a
vinda do Senhor, quando seremos recompensados por Ele.
Entenda
o Resumo da Lição:
- Assim como Deus é
paciente, devemos de igual modo também imitá-lo nesse atributo. A paciência é
igualmente esperada de nós. A Bíblia também a chama de longanimidade, ou seja,
a capacidade gerada pelo Espírito Santo na vida do cristão em que ele passa a
suportar determinadas afrontas sem se irar.
TEXTO BÍBLICO
Tiago
5.7-12.
7. Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda
do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o
com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
- sejam
pacientes até a vinda do Senhor. A vinda do Senhor Jesus – ou ao
destruir a cidade de Jerusalém e acabar com as instituições judaicas, ou ao
julgar o mundo e receber seu povo para si. A “vinda do Senhor”, de qualquer
forma, é um evento que os cristãos foram ensinados a esperar, e que estaria
conectado com a sua libertação dos problemas. Como o momento em que aconteceria
não foi revelado, não era impróprio se referir a ela como um acontecimento que
estaria próximo. [Barnes, 1870] as primeiras e as últimas chuvas –
no original grego, “chuva temporã e serôdia” (ACF).
8. Sede vós também pacientes, fortalecei o
vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.
- Fortaleçam
os seus corações. Que os propósitos e a fé de vocês sejam firmes e
inabaláveis. Não fiquem cansados e inquietos; mas suportem tudo com constância,
até que chegue o tempo de sua libertação. a vinda do Senhor está próxima. A
vinda do Senhor Jesus – ou ao destruir a cidade de Jerusalém e acabar com as
instituições judaicas, ou ao julgar o mundo e receber seu povo para si. A
“vinda do Senhor”, de qualquer forma, é um evento que os cristãos foram
ensinados a esperar, e que estaria conectado com a sua libertação dos
problemas. Como o momento em que aconteceria não foi revelado, não era
impróprio se referir a ela como um acontecimento que estaria próximo. [Barnes,
1870]
9. Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros,
para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
- não
se queixem uns dos outros (compare com Tiago 4:11; Gálatas 5:1426;
1Pedro 4:9). para que vocês não sejam julgados (compare com Mateus 6:1415;
Mateus 7:12). o Juiz está à porta (compare com Mateus 24:33; 1Coríntios 4:5;
1Coríntios 10:11; Apocalipse 3:20).
10. Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição
e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
- tomem
como exemplo de aflições e de paciência os profetas (compare com
2Crônicas 36:16; Jeremias 2:30; Mateus 5:1112; Mateus 21:34-39; Mateus
23:34-37; Lucas 6:23; Lucas 13:34; Atos 7:52; 1Tessalonicenses 2:1415; Hebreus
11:32-38). que falaram no nome do Senhor (compare com Isaías 39:8, Isaías;
Jeremias 26:16, Jeremias; Atos 3:21; Hebreus 13:7).
11. Eis que temos por bem-aventurados os que
sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe
deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
- Eis
que consideramos felizes os que perseveraram (NAA, NVI, NVT) – ou
então, Eis que consideramos felizes os que sofreram (ACF, BKJ). Compare com
Tiago 1:12; Salmo 94:12; Mateus 5:1011; Mateus 10:22; Hebreus 3:614; Hebreus
10:39. Vocês ouviram da paciência de Jó (compare com Jó 1:2122; Jó
2:10; Jó 13:1516; Jó 23:10). e viram o resultado da parte do Senhor
(compare com Jó 42:10-17; Salmo 37:37; Eclesiastes 7:8; 1Pedro 1:6,7,13; 2Pedro
2:9). o Senhor é muito misericordioso, e cheio de compaixão (compare
com Ex 34:6; Números 14:18; 1Crônicas 21:13; 2Crônicas 30:9; Neemias 9:1731;
Salmo 25:67; Salmo 51:1; Salmo 78:38; Salmo 86:515; Salmo 103:813; Salmo 116:5;
Salmo 119:132; Salmo 136:1; Salmo 145:8; Isaías 55:67; Isaías 63:79; Lm 3:22;
Daniel 9:9,18,19; Joel 2:13; Jonas 4:2; Miqueias 7:18; Lucas 1:50; Lucas 6:36;
Romanos 2:4; Efésios 2:4).
12. Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis
nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento: mas que a
vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.
- Esta passagem tem
um paralelo tão próximo com Mateus 5:33-37 que é quase impossível não concluir
que Tiago estava familiarizado com estas palavras, talvez por as ter ouvido
diretamente de Jesus no Sermão do Monte, ou então, através do relato de outras
pessoas a ele. As palavras condenam igualmente o uso precipitado de juramentos,
e as distinções sutis feitas pelos escribas quanto à força obrigatória desta ou
daquela maneira de jurar (Mateus 23:16-22). Que a condenação não se estende ao
uso judicial solene de juramentos, vemos nos fatos (1) que nosso Senhor
respondeu quando questionado sob juramento por Caifás (Mateus 26:63-64), e (2)
que o apóstolo Paulo às vezes usou modos de expressão que são essencialmente da
natureza de um juramento (2Coríntios 1:23; Romanos 1:9; Gálatas 1:20;
Filipenses 1:8). [Plumptre, 1890]
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INTRODUÇÃO
Em um mundo cada
vez mais acelerado e impaciente, a virtude da paciência se toma uma qualidade
cada vez mais rara e valiosa. O texto de Tiago, que estudaremos nesta lição,
nos desafia a adotar uma atitude de paciência, especialmente em tempos difíceis.
Estudaremos a respeito dos males da impaciência, os benefícios da paciência e o
contraste entre a paciência bíblica e o imediatismo da nossa sociedade.
- O começo do capítulo
5 é marcado por uma série palavra de advertência que dá o tom do restante da
passagem. Aqui há promessa é de castigo e calamidades. A primeira admoestação é
pela maneira ilícita pela qual eles adquiriram riqueza, através da
desonestidade pela opressão dos pobres. A segunda admoestação é pela forma como
se gastava o dinheiro, pensando apenas no conforto e prazer pessoal, ou seja, a
riqueza usada de forma egoísta. O ponto chave aqui é: O problema não é a
riqueza em si, mas como se está conseguindo-a e também como se vai gastar essa
riqueza! Agora veremos o ensino de Tiago sobre a PACIÊNCIA, e como precisamos
aprender sobre isso. Como é difícil sermos pacientes nesses tempos que as
coisas acontecem na velocidade de um clique! Ninguém mais quer esperar, até a
comida tem que ser Fastfood. Passamos por um período de teste muito forte
durante a pandemia, um verdadeiro teste de paciência. Era necessário ficar em
casa sem ir à igreja, sem poder ir passear, trancados olhando para uma TV que
só vendo coisas ruins... Nunca a paciência foi tão importante e necessária! Muitas
passagens nas escrituras mostram que a paciência é uma qualidade importante
para a vida cristã, o Novo Testamento fala muito disso, pelo menos 37 vezes.
Tiago, ao focar na
prática da fé, também nos exorta a sermos pacientes. Vejamos os três ensinos
que ele traz sobre a paciência. Nesse ponto do livro, ele começa a se
encaminhar para o encerramento da carta, por isso ele retoma o assunto que
permeia o contexto geral da epístola que é de provas e sofrimentos (1:2-4).
I. OS MALES DA IMPACIÊNCIA
1.
Frustração e ansiedade. Tiago 5.7 nos
adverte sobre a necessidade de sermos pacientes. A impaciência frequentemente
gera frustração e ansiedade, levando a decisões precipitadas e ações impulsivas
que podem ter consequências negativas. Quando nos tornamos impacientes, podemos
reagir sem a devida reflexão, o que pode resultar em erros que poderiam ter
sido evitados se tivéssemos exercitado a paciência. Além disso, a frustração e
a ansiedade causadas pela impaciência podem afetar nossa saúde mental e
emocional. A constante pressa e a necessidade de resultados imediatos criam um
ambiente de estresse e insatisfação contínua. Em contraste, a paciência nos
ajuda a cultivar um espírito de calma e confiança, permitindo-nos lidar com os
desafios da vida de maneira mais equilibrada e saudável.
- No versículo 7, pacientes enfatiza a paciência com
pessoas (cf. 1Ts 3.14), e não com provações ou circunstâncias (como em 1.3).
Especificamente, Tiago tem em mente a paciência para com os ricos opressores, à
vinda. A segunda vinda de Cristo (Mt 2.43). Perceber a glória que os espera na
volta de Cristo deve motivar os cristãos a suportar com paciência qual quer
maltrato (Rm 8.18). As primeiras e as últimas chuvas, em Israel, as
"primeiras" chuvas caem durante outubro e novembro, e amaciam o solo
para o plantio. As "últimas" chuvas caem em março e abril, pouco
antes da colheita primaveral. Assim como o agricultor espera com paciência, da
primeira à última chuva, para que sua colheita fique madura, os cristãos devem
esperar com paciência a volta do Senhor (cf. Cl 6.9; 2Tm 4.8; Tt 2.13). devemos
ser pacientes diante das provas e sofrimentos da vida porque aguardamos algo
infinitamente melhor no porvir! Aguardamos a vinda do nosso Senhor! A mensagem
principal aqui é que esse dia vai chegar, isso deve nos motivar a continuar caminhando
em nossa fé. No capítulo 1 ele começa falando da perseverança , agora da
paciência . Essas duas atitudes estão relacionadas e são motivadas por essa
esperança na volta do Senhor. Rm 5.1-5 nos mostra esse processo.
2.
Relações deterioradas. A impaciência
pode deteriorar os relacionamentos. Quando não temos paciência com os outros,
demonstramos falta de compreensão e empatia, criando conflitos e barreiras na
comunicação e no convívio. A incapacidade de esperar ou de dar aos outros o
tempo necessário para responder ou agir conforme sua capacidade, pode gerar
ressentimentos e distanciamento emocional Tiago, em sua Carta, enfatiza a
importância de tratarmos uns aos outros com amor e paciência, refletindo a
longanimidade de Deus para conosco. Além disso, a impaciência pode levar a uma
comunicação ineficaz e a mal-entendidos. Quando estamos impacientes, tendemos a
interromper os outros, a não ouvir atentamente e a reagir de maneira
precipitada. Isso pode criar um ciclo de conflitos e desentendimentos que
enfraquecem os relacionamentos. Praticar a paciência, por outro lado, promove
um ambiente de compreensão mútua e respeito, fortalecendo os laços
interpessoais.
- A falta de
paciência nos leva a vacilar e a murmurar contra nossos irmãos. Recuperamos dos
irmãos, reclamamos do pastor, reclamamos da igreja… Somos tão rápidos em
criticar o povo de Deus no deserto na época do êxodo, e somos diferentes? Em
2Pe 3:3-4 diz que já naquela época alguns estavam perdendo a paciência, acharam
que Cristo estava demorando (2Pe 3.3–4). Outros já estavam deixando até de se
congregar (isso começa com as queixas). A exortação de Hebreus é que não
devemos perder de vista a esperança na volta do Senhor (Hb 10.23-25). Lembremos
que ele é o juiz e não nós! (Tg 4.11).
3.
Perda de fé e esperança. A impaciência
também pode minar nossa fé e esperança. Quando esperamos por respostas ou
soluções imediatas e elas não vêm, podemos duvidar da fidelidade e do plano de
Deus para nossas vidas, perdendo a confiança em sua soberania e bondade. A
demora nas respostas às nossas orações pode ser vista erroneamente como um
sinal de que Deus não está ouvindo ou se importando, o que pode enfraquecer
nossa fé. No entanto, Tiago nos encoraja a mantermos a paciência e a
perseverança, lembrando-nos de que a vinda do Senhor está próxima.
A paciência nos ensina
a confiar no tempo de Deus e em seu plano perfeito, renovando nossa esperança e
fortalecendo nossa fé. Em vez de permitirmos que a irritação nos leve ao
desespero, somos chamados a usar esses momentos como oportunidades para crescer
em nossa confiança em Deus.
- A impaciência é
um pecado obscuro e predominante que nós amamos explicar. Estávamos
desgastados. Estávamos ocupados. Estávamos distraídos. As crianças estavam
sendo difíceis. Estávamos fazendo muito no trabalho. Nosso cônjuge foi direto
ou frio de novo. Não dormimos bem noite passada. Que desculpas você usa quando
sua paciência está se esvaindo? A impaciência é filha do nosso orgulho e
incredulidade. Ela surge da nossa frustração por não controlarmos o que e
quando acontece em nossas vidas. Vemos essa dinâmica no deserto, entre o povo
que Deus acabara de libertar da escravidão e opressão: “Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a
terra de Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho. E o povo falou
contra Deus […]” (Nm 21.4-5). Estudiosos classificam a impaciência como um
dos principais sintomas do transtorno de ansiedade. Nesses casos, acompanhando
a impaciência estão o nervosismo e a irritabilidade. Escrevendo sobre as causas
do transtorno, a psicóloga e psicoterapeuta Dra. Márcia Estela Ribera Feliciano
apontou: Na maior parte das vezes, esse transtorno [de ansiedade acompanhado de
nervosismo, irritabilidade e impaciência] está relacionado à permanência do
sujeito em ambientes ou situações geradoras de estresse, tensão ou pressão
contínuos ou, então, a períodos de preocupação causados por algum problema em
alguma área de sua vida: profissional, afetiva, familiar, financeira, etc. Agora,
quem de nós não “está relacionado à permanência […] em ambientes ou situações
de estresse, tensão ou pressão contínua em alguma área da vida: profissional,
afetiva, familiar, financeira, etc.”? De uma forma ou de outra, com maior ou
menor intensidade, todos nós estamos nessa panela de pressão e não há como sair
dela tão cedo. E então, o que faremos? Seguiremos todos vivendo e tolerando o
nervosismo, a irritabilidade e a impaciência uns dos outros? Que vença o mais
forte? Não! Deus não nos criou para isso.
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SUBSÍDIO I
Professor(a), peça
que um aluno(a) leia Tiago 5.9. Em seguida explique que “o motivo para
paciência e perseverança na vida cristã é o iminente, ou breve, retorno do Senhor
(v.8). Ele ‘está à porta’. A porta pode não se abrir amanhã, ou na próxima
semana, e talvez nem no ano que vem, mas pode se abrir a qualquer momento.
A palavra
‘paciência’ (gr. hypomoné) indica uma paciência persistente e ativa, e não uma
resistência passiva; é um modo de vida do tipo ‘trabalhe-enquanto-espera’ que
demonstra uma fé ativa em meio a quaisquer dificuldades que possamos enfrentar,
sem perdermos a nossa esperança e confiança em Deus. A paciência frequentemente
se desenvolve pela fé que triunfa sobre os sofrimentos (Jó 13.15). O resultado
das atitudes do Senhor com Jó revela que em todas as dificuldades de Jó, Deus
se preocupou profundamente com ele e preservou a sua vida e esperança. Tiago
quer que saibamos que Deus se interessa por todos os membros do seu povo e que,
em meio ao seu sofrimento, Ele os sustentará com amor e misericórdia clemente
(veja Jó 6.4).” (Bíblia de Estudos Pentecostal para jovens. Rio de
Janeiro: CPAD, p.1780).
II. BENEFÍCIOS DA PACIÊNCIA
1.
Crescimento espiritual. Tiago 5.8 nos
encoraja a ser pacientes e fortalecidos até a vinda do Senhor. A paciência nos
ajuda a desenvolver um caráter robusto e uma fé inabalável. A prática da calma,
da mansidão, é uma forma de disciplina espiritual que nos molda e nos prepara
para enfrentar os desafios da vida com sabedoria e resiliência. Além disso, o
crescimento espiritual resultante da paciência nos aproxima mais de Deus. À
medida que aprendemos a esperar nEle, nossa dependência e confiança em sua
provisão aumentam. Essa relação mais íntima com Deus fortalece nossa fé e nos
capacita a enfrentar as provações com uma perspectiva divina, reconhecendo que
cada momento de espera é uma oportunidade para crescimento e amadurecimento
espiritual.
- No versículo 8 fortalecei o vosso coração, é um chamado
ao compromisso e à coragem resoluta e firme. Tiago exorta aqueles que estão
prestes a cair sob o peso da perseguição para que sustentem o coração com a
esperança da segunda vinda, está próxima. A iminência da volta de Cristo é um
tema frequente no NT (cf. Rm 13.12; 1Pe 4.7; 1Jo 2.18). Provavelmente os irmãos
já devem ter ouvido alguém dizer que a paciência tem limite. E é verdade!
Porém, o limite segundo o apóstolo Tiago, é a volta de Cristo. Mas, não se
trata de cruzar os braços, sentar numa cadeira de balanço e ver o tempo passar.
Nada disso. A Bíblia Sagrada ensina que ser paciente é perseverar rumo ao alvo,
aguentando as dificuldades, com sabedoria do Alto, esperando a promessa se
cumprir, vivendo uma vida santa, caminhando com Jesus. Tudo isso faz parte do
enxoval (os mais velhos entenderão melhor) da noiva do Cordeiro, a Igreja do
Senhor.
2.
Relacionamentos saudáveis. A prática da
paciência promove relacionamentos mais saudáveis. Ser paciente com os outros
demonstra amor e respeito, criando um ambiente de compreensão mútua e apoio,
fortalecendo os laços interpessoais. Quando somos resignados, mostramos que
valorizamos o tempo e as necessidades dos outros, o que contribui para uma
convivência harmoniosa e cooperativa.
A paciência também
permite resolver conflitos de maneira mais eficaz. Em vez de reagir
impulsivamente, ela nos dá tempo para refletir, ouvir e responder de forma mais
adequada. Isso não só ajuda a evitar mal-entendidos e ressentimentos, mas
também fortalece a confiança e o respeito mútuo, elementos essenciais para
relacionamentos saudáveis e duradouros.
- A paciência é uma
virtude que pode ajudar a melhorar as relações interpessoais, pois permite
lidar com as diferenças e frustrações com calma e compreensão. Precisamos nos
relacionar com outras pessoas na vida, pois Deus nos criou como seres sociais.
Para isso, precisamos seguir alguns princípios de relacionamento interpessoal,
isso porque à medida que buscamos crescer em nossa comunhão com Deus, é
fundamental aplicar princípios bíblicos em nossas interações diárias. A
paciência e a bondade são virtudes que nos ajudam a lidar com as diferenças e
conflitos nos relacionamentos. Por isso, quando nos esforçamos para ser
pacientes e bondosos, conseguimos demonstrar a natureza de Deus em nossas
interações com os outros (1Co 13.4). Importante lembrar que a virtude cristã paciência,
que em algumas traduções Bíblica encontramos o termo longanimidade, é também
uma linda manifestação do Fruto do Espírito. A paciência é uma grande virtude
cristã, precisamos dela mais do que podemos imaginar. Se você é um cristão já encontrou a sua, e se
não é, encontre por meio de Jesus, porque sem Jesus não existe paciência
duradora e efetiva para todos os momentos. A paciência não prega em palavras,
mas com toda certeza é um poderoso instrumento de pregação do Evangelho de
Cristo por meio da sabedoria e do testemunho.
3.
Paz interior. A paciência também traz paz
interior. Quando aprendemos a esperar com tranquilidade e confiança, reduzimos
o estresse e a ansiedade, experimentando uma sensação de calma e contentamento,
independentemente das circunstâncias. Essa paz interior é um reflexo da nossa
confiança em Deus e na sua soberania, sabendo que Ele está no controle e que o
seu tempo é perfeito. Além disso, a paciência nos ajuda a manter uma
perspectiva positiva e esperançosa. Em vez de ficarmos obcecados com resultados
imediatos, aprendemos a apreciar o processo e a reconhecer as bênçãos e lições
em cada etapa da nossa jornada. Essa atitude de gratidão e contentamento
contribui para uma vida mais equilibrada e satisfatória, livre das pressões e
ansiedades do imediatismo.
- A palavra
portuguesa “paciência” vem do termo latino patientia, utilizado neste verso na
Vulgata Latina, que por sua vez vem do adjetivo patiens (“aquele que sofre, que
se submete, que suporta” > “que é paciente”), do verbo patior, que significa
primordialmente “sofrer”, tanto no sentido habitual de “sofrer”, quanto naquele
de se passar por algo, algo acontecer consigo. Está de certa maneira
relacionada a palavra do original grego utilizada aqui, que é μακροθυμία
(makrothymia), que traduzimos por “paciência”. A palavra é composta por dois
radicais, o adjetivo μακρός (makrós), que significa “longo”, “longe”, e θυμός
(thymós), que significa “paixão”, “ira”, indicando o tipo de atitude derivada
de emoções intensas. Assim, a tradução literal é uma paixão longa, ou seja, a
qualidade de alguém que espera tempo o suficiente antes de demonstrar ira,
evitando que se demonstre em força uma reação emotiva demais ou pessoal demais.
A longanimidade! Somos ordenados a "viver em paz" com os outros, no
que depender de nós (Rm 12.18; 2Co 13.11; Hb 12.14). Viver em paz significa que
interagimos com aqueles que nos rodeiam de acordo com a nossa própria
integridade mental. Nossas reações às circunstâncias podem trazer paz a uma
situação caótica. Jesus disse: "Bem-aventurados os pacificadores, porque
serão chamados filhos de Deus" (Mt 5.9). E Tiago 3.18 diz: "Ora, é em paz que se semeia o fruto da
justiça, para os que promovem a paz." O desejo de Deus é que aqueles
de nós que o conhecemos aprendamos a viver em paz dentro de nós mesmos
primeiro. Assim podemos irradiar essa paz para os outros, dando calma e
sabedoria às situações tensas, e assim seremos luzes no mundo (Mt 5.14; Fp 2.14-15).
A paz interior é a tranquilidade que vem de uma vida de paz com Deus. Quem ama
Jesus não precisa ficar ansioso nem ter medo do futuro, porque sabe que Deus
está no controle. Nas situações mais difíceis o crente pode encontrar uma paz
que está além do entendimento (Fp 4.7). Outro tipo de paz interior é quando
temos autocontrole. Nossa consciência, guiada pelo Espírito Santo, está em
conflito com nossos desejos pecaminosos (Rm 7.22-23). Quando nos controlamos e
submetemos tudo a Deus, encontramos paz interior.
SUBSÍDIO II
Professor(a), inicie
o tópico solicitando os alunos que citem alguns benefícios da paciência.
Incentive a participação de todos. Depois explique que “Jó exemplifica a
perseverança paciente que é necessária aos seguidores de Cristo (Tg 5.11; cf.
também Hb 11, que relaciona muitos heróis da fé que sofreram e morreram sem ver
o cumprimento total dos planos e das promessas de Deus). Da mesma maneira como
Jó sofreu, sendo inocente, por causa da sua lealdade a Deus, todas as pessoas
devotas sofrerão de alguma maneira pela sua fé. O Novo Testamento afirma que
‘também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão
perseguições’ (2Tm 3.12). Paulo falou sobre conhecer a Cristo pela ‘comunicação
de suas aflições’ (Fp 3.10; cf. Cl 1.24). Dessa maneira, as pessoas inocentes
que sofrem por causa de Cristo são companheiras de Deus (cf. 1Pe 4.1; 5.10;
veja 2.21).” (Bíblia de Estudos Pentecostal para jovens. Rio de
Janeiro: CPAD, p.626).
III. PACIÊNCIA X IMEDIATISMO
1.
A cultura do imediatismo. Vivemos em
uma cultura que valoriza o imediatismo. onde tudo deve acontecer velozmente.
Esse desejo constante por resultados instantâneos contrasta diretamente com a
paciência bíblica, que nos chama a esperar o tempo de Deus. A sociedade
moderna, com suas tecnologias e demandas, muitas vezes nos condiciona a esperar
gratificação imediata, o que pode ser espiritualmente prejudicial.
Tiago nos desafia a
resistir a essa pressão cultural e a cultivar a paciência como um fruto do
Espírito. A despreocupação nos ensina a confiar em Deus e a reconhecer que seu
tempo é sempre o melhor.
- A Bíblia ensina
que tudo tem um tempo determinado e que devemos ter paciência e esperar no
Senhor. O imediatismo é um estado de vida que pode levar a práticas
superficiais e irresponsáveis. O grande problema de muitos é que são corroídos
pela necessidade de satisfação imediata dos desejos. A grande verdade é que às
vezes, queremos receber bênçãos do jeito mais fácil, rápido e imediato. Essa é
a tendência da maioria das pessoas. Muitas vezes, escolhemos o caminho mais
curto para recebermos alguma coisa de Deus. Nesta “cultura do imediatismo”, o
que importa é o aqui e o agora, pois tudo precisa ser resolvido no mesmo
instante, assim, isso se desdobra para as várias áreas de nossa vida: quando em
nosso lazer resolvemos baixar algo na Internet e a mesma está lenta, ou quando
estamos em deslocamento e esperamos pelo transporte por aplicativo mas esse
demora de 5 a 8 min para chegar, o que parece um eternidade. A “cultura do
imediatismo”, pode causar eventuais problemas nos relacionamentos, como
ansiedade, depressão, dificuldade de lidar com frustrações, reduzir a
capacidade de reflexões, ignorar ou mesmo viver em um mundo de faz de conta,
consumismo e apatia com as dificuldades de outros.
2.
Valor da espera. Tiago 5.7 usa a metáfora do
agricultor que espera pacientemente pelo precioso fruto da terra, “até receber
as primeiras e as últimas chuvas”. Este exemplo ilustra que a espera é valiosa
e necessária para o crescimento e a frutificação, um conceito muitas vezes
esquecido na pressa do mundo moderno. A espera, segundo Tiago, não é um tempo
perdido, mas um período de preparação e amadurecimento.
A palavra grega
traduzida por paciência denota a capacidade de esperar tranquilamente. Tiago
está nos dizendo: Quando vierem as injustiças, tenham calma. Não se desespere,
descanse! Além disso, a espera nos ensina lições importantes sobre dependência
e confiança em Deus. Quando somos obrigados a esperar, aprendemos a soltar o
controle e a confiar que Deus está trabalhando em nossa vida, mesmo quando não
podemos ver resultados imediatos. Esse processo de espera fortalece nossa fé e
nos prepara para receber as bênçãos de Deus no momento certo.
- as Escrituras
ensinam qual deve ser a nossa relação com o tempo e também com as situações de
imediatismo. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito
debaixo do céu. Ecl3.1;” “quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal;
e o coração do sábio conhece o tempo e o modo. Ecl 8.56”. Há muitos outros
exemplos de personagens bíblicos que experimentaram esperar o tempo oportuno
não vivendo de forma desmedida ou imediatista. Um que posso destacar é Noé que
por anos construiu uma arca, com a informação que tivera do Senhor, foi
obediente e persistente em continuar com o projeto. Depois quando foi para sair
da arca, não foi apressado, mas esperou o momento oportuno, creio que para ele
deveria ser uma eternidade, estar em uma arca cheia de animais, por 40 dias. Mas
em Gênesis 8, vemos Noé ter uma atitude nada imediatista ele espera as águas
baixarem bem como ser seguro para sair da arca.“ 6Quarenta dias depois, Noé abriu a janela que tinha feito na arca 7e
soltou um corvo, o qual, tendo saído, ia e voltava, até que se secaram as águas
sobre a terra.8Depois, Noé soltou uma pomba para ver se as águas já tinham
diminuído na superfície da terra.9Mas a pomba, não achando lugar para pousar os
pés, voltou para junto de Noé, na arca;….¹0Noé esperou mais sete dias e de novo
soltou a pomba fora da arca.¹¹À tarde, ela voltou a ele, trazendo no bico uma
folha nova de oliveira. Assim Noé entendeu que as águas tinham baixado sobre a
terra.¹²Esperou mais sete dias e de novo soltou a pomba; ela, porém, já não
voltou mais para ele.” O conselho é obter um coração/mente sábia, para
enfrentar o imediatismo que nos acedia constantemente.
3.
Testemunho de fé. Exercitar a paciência em uma
sociedade impaciente é um testemunho poderoso de fé. Demonstramos que confiamos
no controle soberano de Deus e que estamos dispostos a esperar pelo seu tempo perfeito,
mostrando ao mundo uma alternativa ao imediatismo.
Veja o exemplo de
Jó. A paciência dele em meio as adversidades revelaram uma fé profunda e
madura, uma maior intimidade com Deus (Jó 42.5), Ele foi duramente provado, mas
permaneceu firme na certeza do cuidado de Deus.
Quando
desenvolvemos a virtude da paciência, inspiramos outros a fazer o mesmo. Nosso
exemplo pode ser uma luz em meio à escuridão da impaciência e da ansiedade,
apontando para a paz e a segurança encontradas em Deus. Escolha trilhar o
caminho da paciência, testemunhando o poder transformador da fé em Cristo.
No versículo 8,
somos desafiados a fortalecer o coração diante das injustiças. Tiago utiliza
uma palavra que significa fortalecer, estabelecer, apoiar ou firmar bem alguma
coisa para que ela não saia do lugar. Na jornada da vida, com suas lutas e
angústias, nosso coração pode ficar entristecido, pesado, e os ventos
contrários podem nos desestabilizar, mas Deus é quem fortalece nossos corações
para seguirmos em nossa jornada. A presença do Senhor torna a jornada mais
leve, pois Ele nos ajuda a caminhar.
- O imediatismo,
que impede que consideremos as desconhecidas e talvez danosas consequências
futuras, atrapalha muito as nossas vidas. Compramos quando deveríamos aguardar
e poupar, e outras vezes, ao pedirmos a Deus uma bênção, acrescentamos: é para
ontem, Senhor! Somos conhecedores de que quando oramos, nos dirigimos a um Deus
que nos ama, sabe e pode todas as coisas. Jó é o exemplo clássico de um homem que
suportou com paciência o sofrimento e foi abençoado por Deus por sua
perseverança na fé. Tiago confortou seus leitores ao dizer que Deus tinha um
propósito para o sofrimento deles, assim como ele Linha para o de Jó (Cf. Jó 42).
Lembrar-se do caráter do Senhor é uma grande fonte de consolo no sofrimento. As
Escrituras repetidamente afirmam sua compaixão e misericórdia(Êx 34.6; Nm
14.18: 1Cr 21.13; 2Cr 30.9; Sl 25.6; 78.38; 86.5,15; 10.3.8,13; 116.5; 136.1:
145.8: Lm 3.22; Jl 2.1.3; Jo 4.2; Mq 7.18; Lc. 6.36). Tiago recomenda, em
primeiro lugar, que devemos exercitar a paciência até que Cristo volte. A
paciência não deve terminar amanhã, mas durar ainda todo o tempo de nossa vida.
O retorno de Jesus é descrito nesta passagem sob dois aspectos: como uma alegre
esperança (7,8) e como uma temível expectativa (9,12). Para os salvos, o Senhor
vem trazendo compaixão e misericórdia, e para os ímpios o Juiz vem trazendo
julgamento. A esperança da volta de Jesus para nós é um motivo forte para que
exercitemos a paciência. Um exemplo usado para descrever a paciência é dos
agricultores. Eles semeiam, mesmo em condições adversas. Eles plantam esperando
que os resultados apareçam. O agricultor sabe a importância do tempo para a
colheita, porém mesmo não controlando o tempo, ele trabalha com paciência. O
agricultor não vê o resultado se desenvolvendo logo. É debaixo da terra que
tudo acontece. Porém mesmo não vendo os resultados imediatamente, ele aguarda
com paciência. Quem tem fé tem paciência. Por que o agricultor espera? Porque o
fruto é precioso. Às vezes somos imediatistas quanto à nossa maturidade
espiritual, mas devemos também ter paciência para termos uma boa colheita
espiritual. O nosso coração é como um solo e a palavra de Deus é como uma
semente. Há estações para a vida espiritual, como há estações para o solo.
Muitas vezes nosso coração se torna seco e cheio de espinhos. Então Deus manda a
chuva da sua bondade e rega a semente plantada, mas devemos ser pacientes para
colhermos os frutos espirituais. Deus está trabalhando em nós para tirar uma
colheita abundante. Um lavrador não vive brigando com os seus vizinhos ou
murmurando contra o tempo. Ele está cuidando da sua própria lavoura. Não
devemos perder o foco e viver falando mal uns dos outros ou reclamando com a
vida. Precisamos exercitar a paciência. Além do exemplo da paciência dos
agricultores, Tiago usou outro fantástico, o dos profetas. Eles sofreram
injustamente terríveis perseguições. Suas vidas estavam ameaçadas o tempo todo.
Tinham que pregar contra a soberba e orgulho humanos. Porém Deus os protegia e
dava resultados aos trabalhos de suas mãos. Quando necessário, movia o céu e a
terra para cuidar de cada um deles em suas necessidades. Isso quer dizer que a
vontade de Deus jamais nos levará onde a Sua graça não possa sustentar. E o
último exemplo de paciência vem de Jó. Ele sofreu com perdas, com dores e com
acusações, porém aguardou com paciência Deus se manifestar em sua vida. Jó
perdeu o apoio dos seus amigos e da sua mulher. Fez 16 vezes a pergunta: Por
quê? Por 34 vezes expressou a sua queixa. Mas no auge da sua dor, ele disse
para Deus: Ainda que Deus me mate, ainda assim, esperarei nele (13.15). As
provas da vida servem para mostrar que não vivemos apenas de bênçãos, passamos
também por provas. Tiago deseja encorajar-nos a sermos pacientes em tempos de
provas. Como um agricultor, devemos esperar por uma colheita espiritual, por
frutos que glorifiquem a Deus. Como os profetas, devemos procurar oportunidades
para testemunhar em meio ao sofrimento. Como Jó, devemos esperar para que o
Senhor complete seu amoroso propósito em nós, mesmo em meio ao sofrimento.
SUBSÍDIO III
Professor(a),
procure ressaltar os benefícios da paciência na vida de Jó. Explique que “a
restauração da prosperidade de Jó revela o propósito de Deus para todos os seus
fiéis seguidores — não no sentido de riqueza material e benefícios, mas com
respeito ao que Deus realizou espiritualmente em Jó.” (Bíblia de Estudos
Pentecostal para jovens. Rio de Janeiro: CPAD).
CONCLUSÃO
O texto da Carta de
Tiago que estudamos nesta lição é um convite a cultivara paciência,
especialmente em tempos de dificuldade. A impaciência gera ansiedade e a
deterioração dos relacionamentos, enquanto a paciência nos fortalece
espiritualmente, promove relações saudáveis e traz paz interior. Vivendo em
meio a uma sociedade imediatista, somos chamados a evidenciar a nossa confiança
em Deus. Que possamos, com a ajuda de Deus, desenvolver essa virtude tão
essencial especialmente em um mundo que valoriza tanto o imediato.
- Quando as coisas
não vão do modo como gostaríamos é fácil nos irarmos e reagirmos motivados pela
frustração. Contudo, permanecendo calmos e sob controle, orar e aguardar em
Deus, podemos evitar causar danos desnecessários em relacionamentos. Se formos
pacientes, poderemos ver as circunstâncias mudarem e obtermos resultados muito
melhores do que aqueles que esperávamos. Como diz a sabedoria: “Melhor é o
homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que
conquistar uma cidade” (Provérbios 16.32). Para uma vida vitoriosa precisamos
de exercitar a paciência e praticar a oração.
Tudo já valeu a pena, mas a maior
recompensa ainda está por vir.
Que o mundo saiba que Jesus Cristo é
o seu Senhor!
Dele seja a glória!
_______________
Francisco
Barbosa (@Pbassis)
Non Nobis Domine, Non Nobis
• Graduado em Gestão Pública;
• Teologia pelo Seminário Martin Bucer
(S.J.C./SP);
• Pós-graduado em Teologia Bíblica e
Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);
• Professor de Escola Dominical desde
1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS,
2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima),
2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).
• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil
em Campina Grande/PB
Servo,
barro nas mãos do Oleiro.
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HORA DA REVISÃO
1. Quais
são alguns dos males da impaciência mencionados na lição?
Frustração e ansiedade, relações
deterioradas, perda da fé e da esperança.
2. O
que Tiago 5.7-9 nos ensina sobre como devemos esperar?
Devemos esperar com paciência no
Senhor.
3. Quais
são os benefícios da paciência destacados na lição?
Crescimento espiritual,
relacionamentos saudáveis e paz interior.
4. Como
a prática da paciência pode influenciar nossos relacionamentos?
A prática da paciência promove
relacionamentos mais saudáveis. Ser paciente com os outros demonstra amor e
respeito, criando um ambiente de compreensão mútua e apoio, fortalecendo os
laços interpessoais.
5. O
que Tiago nos aconselha a fazer diante das injustiças?
Ele nos aconselha a fortalecer o
coração diante das injustiças.