Pb Francisco Barbosa
TEXTO
PRINCIPAL
“Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.” (1Tm 6.9).
Entenda
o Texto Principal:
- os
que querem ser ricos – não apenas estão dispostos, mas são resolvidos e
desejam sinceramente ter riquezas a qualquer custo (Provérbios 28:20,22). Este
desejo (não as próprias riquezas) é fatal para o “contentamento” (1Timóteo
6:6). Não se diz aos homens ricos que abandonem suas riquezas, mas não “confiem
neles” e “façam o bem” com eles (1Timóteo 6:17-18; Salmo 62:10). caem
em tentação – não apenas “são expostos à tentação”, mas realmente “cair
dentro”. A queda é contra aquilo que devemos orar, “não nos deixe cair em
tentação” (Tiago 1:14); tal pessoa já está em estado pecaminoso, mesmo antes de
qualquer ato manifesto de pecado. O grego para “tentação” e “ganho” contém um jogo
de sons – “poras) mus}, {peirasmus}. armadilha – mais um passo para baixo
(1Timóteo 3:7). Ele cai na “armadilha do diabo”. nocivos – para aqueles
que caem na armadilha. Compare Efésios 4:22, “concupiscências” que enganam a
ferida mortal. desejos insensatos – Com a única luxúria do mal (“desejo de ser
rico”), muitos outros se juntam a si mesmos: um é a “raiz de todos os males”
(1Timóteo 6:10). afundam– um clímax descendente terrível de “cair em”; este é o
último passo na terrível descida (Tiago 1:15); traduzido “pia”, Lucas 5:7. destruição
e perdição– destruição em geral (temporal ou eterna) e perdição em
particular, a saber, de corpo e alma no inferno. [Fausset].
RESUMO DA
LIÇÃO
Deus
abomina a ganância e o uso egoísta dos bens materiais.
Entenda
o Resumo da Lição:
- A ganância é
um desejo forte e egoísta de ter mais de alguma coisa, geralmente dinheiro ou
poder. A ganância e o desejo de riquezas são armadilhas que trazem ruína e
destruição. Egoísmo é o oposto de Cristo. É o oposto da vida santa. A escuridão
do egocentrismo é o oposto de Cristo e do seu Evangelho, minando todos os
objetivos da vida cristã.
TEXTO BÍBLICO
Tiago
5.1-6.
1. Eia, pois, agora vós,
ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
- ricos
– que negligenciaram o verdadeiro prazer das riquezas, que consiste em fazer o
bem. Tiago pretende este discurso para os ricos incrédulos judeus, não tanto
para si mesmos, como para os santos, para que eles possam suportar com
paciência a violência dos ricos (Tiago 5:7), sabendo que Deus os vingará
rapidamente (Bengel). misérias que virão, inesperadamente e
rapidamente (Tiago 5:7); primeiramente, na destruição de Jerusalém;
finalmente, na vinda visível do Senhor para julgar o mundo. [JFU]
2. As vossas riquezas
estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça.
- estão
podres, prestes a ser destruídas pela maldição de Deus sobre sua
opressão, pela qual suas riquezas são acumuladas (Tiago 5:4). Calvino acha que
o sentido é que suas riquezas perecem sem qualquer utilidade para os outros ou
mesmo para si mesmos, por exemplo, suas roupas estão comidas pela traça.
Referindo-se a Mateus 6:19-20. [JFU]
3. O vosso ouro e a vossa
prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá
como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.
- O seu
ouro e a vossa prata estão enferrujados – o “ouro” e a “prata” que você
injustamente ajuntou em grande quantidade, e manteve longe daqueles a quem
pertenciam (Tiago 5:4), até que fossem corroídos. A palavra traduzida como
“enferrujados” (κατίωται) não ocorre em nenhum outro lugar do Novo Testamento.
Significa propriamente “corroído pela ferrugem” (Robinson); manchado de
ferrugem. É verdade que o ouro e a prata não enferrujam ou oxidam, e não são
corroídos como o ferro e o aço; mas ao serem mantidos por muito tempo em um
lugar úmido, eles contraem uma cor escura, parecendo-se com ferrugem. Esta
parece ser a ideia na mente do apóstolo. Ele fala do ouro e da prata tal como
se apresentam depois de terem sido guardados durante muito tempo sem uso; e,
sem dúvida, a palavra que ele usa aqui é aquela que, para um antigo,
expressaria essa ideia, bem como a mera ideia literal de enferrujamento ou
oxidação de metais. Não há razão para supor que a palavra foi então usada no
sentido químico estrito de ferrugem, pois não há razão para supor que a
natureza da oxidação fosse então totalmente compreendida. [Barnes, 1870] comerá
a vossa carne. A ferrugem que uma vez comeu as vossas riquezas, então
corroerá a vossa consciência, acompanhada de punição que irá atacar os vossos
corpos para sempre. como fogo. Não com o lento processo de ferrugem, mas com a
rapidez do fogo consumidor. dias finais. Vocês acumularam
juntos, não tesouros como suponham (compare Lucas 12:19), mas ira contra os
últimos dias, a saber, o julgamento vindouro do Senhor. Em vez disso, ‘Nos
últimos dias (antes do juízo vindouro) vós armazenastes tesouros’ sem proveito
algum, ao invés de buscar a salvação (ver Tiago 5:5). [JFU]
4. Eis que o salário dos
trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama;
e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
- o
salário dos trabalhadores que colheram nos seus campos, e que foi retido
fraudulentamente por vocês, está clamando. A lei havia condenado
aqueles que retinham o salário do trabalhador contratado mesmo por uma única
noite (Levítico 19:13). Jeremias havia profetizado aflição contra aquele “que
faz o seu próximo trabalhar de graça, sem lhe pagar salário” (Jeremias 22:13,
NAA). Malaquias havia falado do eminente julgamento que viria sobre aqueles que
“oprimem os trabalhadores” (Malaquias 3:5). [Plumptre, 1890]
5. Deliciosamente,
vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num
dia de matança.
- têm
engordado seus corações em dia de matança. Esses ricos injustos
“estavam engordando a si mesmos para o dia da destruição; isto é, como os
animais são engordados para o abate. Eles viviam apenas para comer e beber, e
para aproveitar a vida. Mas, seguindo tal direção, estavam certamente se
preparando para a perdição, como o gado era preparado para ser morto sendo
alimentado”. [Barnes, 1870]
6. Condenastes e matastes
o justo; ele não vos resistiu.
- Vocês
tem condenado e matado o justo – “o justo”, a palavra usada está no
singular. Isso pode se referir à condenação e crucificação de Cristo –
significando que a conduta deles para com seu povo foi semelhante ao trato dado
ao Salvador, e foi de fato uma condenação e crucificação dele novamente; ou,
que por sua rejeição a ele a fim de viver em pecado, eles de fato condenaram e
a sua religião; ou que eles condenaram e mataram o indivíduo justo –
significando que eles perseguiram aqueles que eram cristãos; ou, que por seu
tratamento severo para com os outros em reter o que era devido a eles, eles os
privaram dos meios de sobrevivência, e mataram, por assim dizer, os justos.
Provavelmente, o verdadeiro significado é que uma de suas características era
que eles eram culpados de erros para com as pessoas boas. Se isso se refere,
entretanto, a algum ato particular de violência, ou a um determinado tido de
comportamento que, por um sistema de opressão, injustiça e fraude, desgastaria
suas vidas, não é possível afirmar com certeza. sem que ele ofereça resistência.
Alguns supõem que “ele” se refere a Deus, o que significa que Ele não se opôs a
eles; isto é, que Ele os suportou pacientemente enquanto o faziam. Outros
supõem que deve ser entendido como uma pergunta – “e Ele não resistev vocês?”
significando que Deus se oporia a eles e os punia por seus atos de opressão e
injustiça. Mas provavelmente a verdadeira referência é ao indivíduo justo que
eles condenaram e mataram; o que significa que eles eram tão poderosos que todas
as tentativas de resistir a eles seriam vãs, e que os feridos e oprimidos nada
poderiam fazer a não ser se submeter pacientemente aos seus atos de injustiça e
violência. A sensação pode ser a de que eles não podiam se opor a eles – os
ricos sendo tão poderosos e os oprimidos tão fracos; ou que suportaram seus
erros com mansidão, e não reagiram. Os pecados, portanto, condenados nestes
versículos (Tiago 5:1-6), e pelos quais é dito que a vingança divina viria
sobre aqueles mencionados, são estes quatro:
(1) acumular dinheiro quando era desnecessário para seu verdadeiro
sustento e conforto, e quando poderiam fazer tanto bem com ele (compare com
Mateus 6:19);
(2) o de reter os salários que eram devidos àqueles que cultivavam
seus campos; isto é, retendo o que seria uma compensação justa por seu
trabalho;
(3) entregar-se a uma vida de prazer, luxo e indulgência; e
(4) o de prejudicar e oprimir pessoas bons e justas – indivíduos,
talvez com uma vida humilde, que foram incapazes de reivindicar seus direitos,
e que não tinham ninguém para assumir sua causa; pessoas fracas demais para
resistirem com sucesso ou impedidas por seus princípios de tentarem isso.
É desnecessário
dizer que há muitas dessas pessoas agora na terra, e que elas têm a mesma razão
para temer a vingança divina que a mesma classe teve na época do apóstolo
Tiago. [Barnes, 1870]
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INTRODUÇÃO
No
texto bíblico da lição deste domingo, encontramos uma advertência a respeito
dos perigos da ganância e do mau uso dos recursos materiais. Veremos o perigo
da avareza, a responsabilidade social dos ricos e a necessidade de misericórdia
e bondade para com os pobres.
- O dinheiro
hoje domina as casas de leis, os palácios dos governos e as cortes do
judiciário. O dinheiro é o maior deus deste mundo. Por ele as pessoas roubam, mentem,
corrompem, casam-se, divorciam-se, matam e morrem. O dinheiro é mais do que uma
moeda, ele é um espírito, um deus, ele é Mamom. Ninguém pode servir a Deus e ao
dinheiro. Ele é o mais poderoso dono de escravos do mundo. O problema não é
possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O dinheiro é um bom servo, mas um
péssimo patrão. Não é pecado ser rico. A riqueza é uma bênção. Davi disse que
riquezas e glórias vêm de Deus (ICr 29.12). Moisés disse que é Deus quem nos dá
sabedoria para adquirirmos riqueza (Dt 8.18). O problema é colocar o coração na
riqueza. A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro (ITm
6.10).
I. O PERIGO
DA GANÂNCIA
1. Advertência aos
ricos.
No texto bíblico desta lição, vemos que Tiago faz uma exortação aos ricos. Ele
exorta a respeito da insignificância das riquezas. Nascemos sem bem algum e
vamos deixar esse mundo também sem eles. Por isso não devemos gastar toda a
nossa energia e tempo somente acumulando tesouros nessa terra e não investindo
no Reino de Deus. O dinheiro e as riquezas são bênçãos de Deus bem como
testifica Salomão: “A bênção do SENHOR é que enriquece, e ele não acrescenta
dores” (Pv 10.22). O problema é o amor ao dinheiro e quando ele toma o lugar de
Deus em nossos corações. Aí sim surgem os problemas como, por exemplo, a
injustiça social, a opressão, o suborno, o abuso de poder etc. O amor a Deus e
ao próximo jamais pode ser substituído pelo amor ao dinheiro (1Tm 6.10). Quando
isso ocorre, o homem passa a adorar e servir aos bens materiais e não a Deus.
- Não é pecado
ser rico. Não é pecado ser previdente. Não é pecado usufruir as benesses da
riqueza. O pecado está ligado à origem, ao meio e ao fim da riqueza. Tiago está
falando do uso e do abuso das riquezas. Ele está falando de salários retidos,
luxo, vida nababesca e atos específicos do mal. É o efeito dominó. Uma coisa
leva à outra. Os ricos estão retendo o fruto do trabalho do pobre. Os ricos estão
vivendo no luxo, em virtude de terem explorado os pobres. Os ricos estão oprimindo
e matando os pobres. Tiago diz que isso está sendo visto por Deus. Essa descrição
de Tiago não se refere aos ricos cristãos, visto que não existe nenhum chamado
ao arrependimento. Também, o versículo 7, faz um contraste entre os ricos e a reação
que os irmãos deveriam ter diante da exploração deles. Tiago fala que os ricos
que ajuntaram riqueza ilícita enfrentarão a inevitabilidade do juízo de Deus
(5.1). O luxo de hoje torna-se desventura amanhã (5.1). O primeiro pecado que
Tiago condena é a atitude egoísta de acumular a riqueza para si. Tanto as
vestes como o dinheiro estão sendo acumulados para o desperdício e não mais
para o uso. Esse espírito ganancioso é pura tolice. Ele leva a pessoa a pensar
que a vida é só o aqui e agora. Os ricos vivem como se não houvesse o céu para
ganhar ou o inferno para fugir.
2. Corrosão dos bens. Os versículos 2 e 3, do
capítulo que estamos estudando, revelam os sentimentos dos ricos nos quais
Tiago estava exortando. Ele afirma: “As vossas riquezas estão apodrecidas”
(v.2). Elas estavam dessa maneira porque foram acumuladas sem um propósito
benevolente e ocupavam o primeiro lugar no coração daquelas pessoas. Na
atualidade, muitos crentes não têm posses materiais, mas são ricos para com
Deus, pois vivem uma vida santa, de obediência, amor ao Senhor e ao próximo.
São pobres, mas possuem um grande tesouro no coração.
- A alegria
que ele proporciona é fugaz (5.1). O apóstolo Paulo retrata esse fato de forma
contundente em 1Tm 6.6-10,17-19. Tiago menciona duas formas pecaminosas como os
ricos adquiriram suas riquezas: retendo o salário dos trabalhadores e
controlando as coortes. Os ricos tornaram-se opulentos retendo o salário dos
trabalhadores com fraude (5.4). Os ricos não apenas estavam retendo o salário
dos trabalhadores, mas estavam retendo o salário deles com fraude. Os ricos estavam
sendo desonestos com os pobres. A origem da riqueza deles era fraudulenta. Eles
estavam ricos por roubar dos pobres (Pv 22.16,22). A lei de Moisés proibia
ficar com o salário do trabalhador até à noite: “Não oprimirás o trabalhador
pobre e necessitado, seja ele de teus irmãos, ou dos estrangeiros que estão na
tua terra e dentro das tuas portas. No mesmo dia lhe pagarás o seu salário, e
isso antes que o sol se ponha; porquanto é pobre e está contando com isso; para
que não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado” (Dt 24.14,15).
Prossegue Moisés: “Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do
jornaleiro não ficará contigo até pela manhã” (Lv 19.13). Os trabalhadores foram
contratados por um preço, e fizeram o seu trabalho, mas não receberam. O crente
precisa ser honesto para pagar suas dívidas e cumprir com os seus compromissos
financeiros. Além de roubar dos pobres, os ricos são condenados também por
viverem regaladamente (5.5). Eles vivem em extravagante conforto, com o
dinheiro que eles roubaram dos pobres famintos. Os ricos viviam além das
fronteiras do conforto, eles viviam no território dos vícios, onde nunca
negavam a si mesmos qualquer prazer." Os ricos estavam cada vez mais opulentos
controlando as coortes (5.6a). A regra de ouro do mundo é que aqueles que têm o
ouro é que fazem as regras." Os ricos se fortalecem porque compram as sentenças,
subornam os tribunais e assim oprimem ainda mais os pobres que não podem
oferecer resistência. Tiago chama a vítima de “o justo”. Os ricos roubam-lhe os
bens, negam-lhe os direitos, abafam-lhe a voz. Os ricos compram os tribunais,
torcem as leis, violam a justiça, oprimem os fracos e fecham-lhes a porta da
esperança. Nos versículos 2,3 e no versículo 5 há o uso egoísta da riqueza
(acúmulo e luxúria), cada um dos versículos é seguido por uma condenação dessa
prática (v. 4 e 6). Os ricos condenam os pobres nos tribunais (2.6 e 5.6). Na diáspora
os crentes foram dispersos e perderam seus bens, propriedades, casas (1.1). Judas
vendeu Jesus por dinheiro. Os ricos compravam as sentenças contra os pobres por
dinheiro e assim condenavam e matavam os justos (Am 2.6). Quando Deus estabeleceu
Israel em sua terra, deu ao povo um sistema de cortes (Dt 17.8-13). Ele
advertiu os juízes para não serem gananciosos (Ex 18.21). Os juízes não podiam
ser parciais ao julgar entre os ricos e os pobres (Lv 19.15). Nenhum juiz podia
tolerar perjúrio (Dt 19.16-19). O suborno era condenado pelo Senhor (Is 33.15;
Mq 3.11; 7.3). Amós denunciou os juízes que vendiam sentenças por suborno (Am
5.12,13). Os pobres não tinham como resistir os ricos. Eles controlavam as
próprias cortes. Eles só podiam apelar para Deus, o justo juiz.
3. Testemunho contra si
mesmo.
Tiago enfatiza que a ferrugem dos bens acumulados será um testemunho contra os
ricos egoístas “e consumirá a sua carne como fogo”. A condenação não é pela
posse de riquezas em si, mas pelo uso egoísta e opressor desses recursos. O
amor às riquezas produz infelicidade. No Dia do Senhor, do seu juízo, as
riquezas não poderão livrar ninguém da ira de Deus.
- Já é uma
coisa condenável adquirir riquezas de forma ilegal, imoral e pecaminosa, mas
maior delito ainda é usar essas riquezas de forma também pecaminosa. Eles
acumularam de forma avarenta as riquezas (5.3). Não há nenhum pecado em ser
previdente, fazer investimentos e em prover para si, para a família e para
ajudar outros (2Co 12.14; 1Tm 5.8; Mt 25.27). Mas é pecaminoso acumular o que não
é nosso. Eles ajuntavam o que deviam pagar aos trabalhadores. Anos depois, os
romanos saquearam todos os seus bens e suas riquezas foram espoliadas. É uma
grande tragédia uma pessoa ajuntar tesouros para os últimos dias e não ajuntar
tesouros no céu. Confiar na provisão e não no provedor é um pecado. Quem assim
age, vive como se nossa pátria fosse a terra e não o céu (Lc 12.15-21). Confiar
na instabilidade da riqueza ou na transitoriedade da vida é tolice (4.14; 1Tm
6.17). A vida de um homem não consiste na quantidade de bens que ele possui (Lc
12.15). Eles mantiveram os necessitados longe do benefício de suas riquezas
(5.4). Os ricos não apenas acumularam riquezas, guardando gananciosamente suas moedas
ao ponto de ajuntar ferrugem, mas estavam armazenando também o salário dos
ceifeiros. Eles não estavam sendo fiéis na mordomia dos bens. Eles estavam
sendo fraudulentos. O roubo é pecado. Deixar de pagar salários justos e reter
os salários ardilosamente é um grave pecado aos olhos de Deus. Eles viviam na
luxúria enquanto os pobres estavam morrendo (5.5). A palavra luxúria (triphao)
só é encontrada aqui em todo o Novo Testamento. Essa palavra significa
extravagante conforto. A palavra prazeres (spatalao) significa entregar-se aos
prazeres e aos vícios (1Tm 5.6). As duas palavras juntas significam uma vida
sem autonegação, uma vida regalada, desenfreada, sedenta apenas dos prazeres e
do conforto. Eles pecaram contra a justiça e contra a temperança. Jesus
ilustrou essa atitude nababesca, falando sobre o rico que vivia regaladamente
em seus banquetes sem se importar com o pobre ou mesmo com o destino da sua
alma (Lc 16.19-31).
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SUBSÍDIO I
“Por que contra o rico?
(5.1-6). Em Jerusalém, eram poucas as pessoas da classe alta que se mostravam
sensíveis ao Evangelho. Enquanto crescia a perseguição contra a Igreja
Primitiva, muitos crentes perderam sua fonte de subsistência e passaram a ser
explorados pelos poderosos. As investidas de Tiago contra os ricos são: 1) eles
anseiam aumentar a riqueza com o sofrimento dos outros: 2) defraudam seus
empregados; 3) vivem de maneira extravagante, e amam a boa vida: e, 4) matam os
justos. Temos condições de ser pacientes até mesmo quando provocados pela
avidez dos exploradores da riqueza. Pois, sabemos que Cristo, o Juiz, está às
portas (Tg 5.7-9)” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise
de Gênesis a Apocalipse. 9ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.875).
II. A
RESPONSABILIDADE SOCIAL DOS RICOS
1. Com os pobres. Tiago expõe as ações
injustas de um grupo de ricos contra as pessoas indefesas, provavelmente
lavradores pobres (v.4). No tempo em que a Carta foi escrita, as pessoas pobres
que não podiam pagar suas dívidas eram lançadas na prisão ou forçadas a vender
suas posses. Às vezes eram também obrigadas a entregar os filhos, ou parentes,
como escravos para o pagamento de dívidas. Sem recursos para realizar o
pagamento de dívidas, os pobres chegavam a morrer de fome. Era uma situação
muito cruel. Assim, o texto deixa claro que os atos de injustiça não serão
esquecidos. Da mesma forma que o clamor do povo hebreu no Egito chegou aos
ouvidos do Senhor, o clamor dos pobres continua a chegar aos ouvidos do Justo
Juiz.
- Tiago
menciona as consequências do mau uso das riquezas. Poderemos observar aqui quatro
dessas consequências: as riquezas acabam, elas destroem o caráter, elas atraem
o juízo e elas revelam a perda de grandes oportunidades. As riquezas mal usadas
irão desvanecer (5.2,3a). Nada daquilo que é material permanecerá para sempre
neste mundo. As sementes da morte estão presentes em tudo aquilo que está neste
mundo. E uma grande tolice pensar que a riqueza possa trazer estabilidade
permanente. Assim diz o apóstolo Paulo: “Manda
aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na
incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as
coisas para delas gozarmos” (1Tm 6.17). Além disso, a vida é passageira: “Sois um vapor que aparece por um pouco, e
logo se desvanece” (4.14) e não podemos levar nada desta vida: “Porque nada trouxemos para este mundo, e
nada podemos daqui levar” (1Tm 6.7). Jesus disse para o rico insensato:
“... insensato, esta noite te pedirão a
tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"(Lc 12.20). As
riquezas mal usadas destroem o caráter (5.3). Diz Tiago: “O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados; e a sua ferrugem dará
testemunho contra vós, e devorará as vossas carnes como fogo...”. Este é o
julgamento presente na riqueza. O veneno da riqueza infectou a pessoa e ela
está sendo devorada viva. A cobiça leva a pessoa a transgredir todos os outros
mandamentos. Ló, ao se tornar rico, pôs sua vida e família a perder-se. Diz Deus:
“... se as vossas riquezas aumentarem,
não ponhais nelas o coração” (SI 62.10). O bom nome é melhor do que as
riquezas (Pv 22.1). A piedade com contentamento é grande fonte de lucro (1Tm 6.6).
As riquezas mal usadas acarretam o inevitável julgamento de Deus (5.1,3,5).
Tiago viu não apenas o presente julgamento (as riquezas sendo devoradas e o
caráter sendo destruído), mas também ele falou do julgamento futuro diante de
Deus (5.1,9). Jesus é o reto juiz e ele julgará retamente. Todos vão comparecer
diante do tribunal de Cristo para dar conta de suas vidas. Veja as testemunhas
que Deus vai chamar nesse julgamento: Primeiro, as suas próprias riquezas
enferrujadas e suas roupas comidas de traça vão testemunhar contra eles no
juízo (5.3), revelando a avareza de seus corações. Há uma ironia aqui: os ricos
armazenam suas riquezas para protegê-los e elas serão contra eles para condená-los.
Segundo, o salário retido com fraude dos ceifeiros vai testemunhar contra eles
(5.4). O dinheiro tem voz. Ele fala e sua voz chega ao céu, aos ouvidos do
Senhor dos Exércitos. Deus ouviu o sangue de Abel e ouve o dinheiro roubado dos
trabalhadores. Terceiro, os trabalhadores irão também testificar contra eles
(5.4b). Não haverá chance dos ricos subornarem as testemunhas e o juiz. Deus
ouve o clamor do Seu povo oprimido e o julga com justiça. As riquezas mal
usadas revelam a perda de uma preciosa oportunidade (5.3). Pense no bem que poderia
ter sido feito com essa riqueza acumulada de forma avarenta. Pobres poderiam
ter sido assistidos, o reino de Deus expandido, o salário dos ceifeiros pago. O
que esses ricos guardaram, perderam anos depois quando Roma começou a perseguir
os judeus (64 d.C e 70 d.C.). O dinheiro não deve ser uma arma para controlar e
dominar os outros, mas um instrumento para ajudar os necessitados. O que
guardamos, perdemos. O que damos, retemos. Uma pessoa pode ser rica neste mundo
e pobre no mundo por vir. Pode ser pobre aqui e rica no mundo vindouro (2Co
6.10).
2. A responsabilidade
com a simplicidade.
Em vez de buscar uma vida simples, moderada, o versículo 5 descreve uma vida de
luxo e futilidade dos ricos. Estes viviam de modo a não considerar as
necessidades dos outros, eram egoístas, se preocupavam apenas com a exibição
dos bens. Viviam de forma nababesca, negligenciando o sofrimento alheio. Não
podemos utilizar os bens materiais, que recebemos do Senhor, de forma tola e
egoísta, buscando somente os prazeres desse mundo.
- Depois de
roubarem seus trabalhadores para acumular riquezas, os ricos entregam-se a um
estilo de vida extravagante. "Regaladamente" tem a conotação de
prazeres devassos. Os "prazeres" levam à depravação quando uma pessoa
é consumida pela busca do prazer, uma vez que a vida sem abnegação logo perde o
controle em todas as áreas. Como o gado de engorda pronto para ser sacrificado,
os ricos a quem Tiago condena chegaram ao limite em suas indulgências. Essa é
uma descrição vivida do juízo divino, que está de acordo com a metáfora que
compara os ricos excessivamente indulgentes com o gado de engorda. O dinheiro
fala: o que ele irá testemunhar sobre você no dia do juízo? Como você tem
lidado com o dinheiro: ele é seu dono ou seu servo? Seu coração confia na
provisão ou no provedor? Você é honesto no trato com o dinheiro? Você tem alguma
coisa em suas mãos que não lhe pertence? Os bens que você tem, foram adquiridos
honestamente? Você tem usado seus bens para ajudar outras pessoas, ou você tem acumulado
apenas para o seu deleite e conforto?
3. A responsabilidade
com os indefesos.
Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “acumular dinheiro às escondidas,
explorar empregados e viver regaladamente são atitudes que não escaparão do
olhar de Deus”. Essas pessoas a quem Tiago se refere, os pobres, eram pessoas
indefesas, o que hoje chamamos de pessoas em condição de vulnerabilidade
social. Deus é justo e nos ensina em sua Palavra o cuidado que devemos ter com
os pobres, órfãos e viúvas (Dt 10.17,18; 27.19; Is 1.23; 1Tm 5.3-7). Os ricos,
a quem Tiago se refere, levavam os pobres aos tribunais devido às dívidas (Tg
2.6) e, ao que tudo indica, deixavam de lhes pagar o salário privando-os do
sustento. Eles, indiretamente, estavam levando pessoas à morte e à escravidão.
- No capítulo 2.8,
lei
régia, teria uma tradução melhor seria "lei soberana". A
ideia é que essa lei é suprema ou obrigatória: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Essa lei soberana (citada em
Lv 1 9.18), quando combinada à ordem de amar a Deus (Dt 6.4-5), resume toda a
Lei e os Profetas (Ml 22.36-40; Rm 13.8-10). Tiago não está defendendo algum
tipo de afeto emocional que a pessoa tem por si mesma - o narcisismo é
claramente um pecado (2Tm 3.2). Em vez disso, a ordem consiste em procurar a
saúde física e o bem-estar espiritual do próximo (tudo dentro da esfera de
nossa influência; Lc: 10.30-37) com a mesma intensidade e interesse que a
pessoa naturalmente tem por si mesma (cf. Fp 2.3-4).
SUBSÍDIO
II
“A Bíblia Sagrada traz
muitas advertências para que não depositemos a nossa confiança nas riquezas
materiais (Sl 49.6,7). Também não podemos colocar o nosso coração nas riquezas.
Tiago deixou registradas fortes palavras de advertência aos ricos (Tg 5.1), que
também servem, sem dúvida, para os ricos de todas as épocas. Estes, a quem
Tiago se referiu, não foram julgados por serem ricos, mas porque haviam feito
um mau uso de suas riquezas. Os cristãos também podem fazer um mau uso da
riqueza que possuem, seja ela pequena ou grande. Eles também podem, sem dúvida,
como vários crentes nos dias de Tiago, invejar aqueles que possuem riquezas. A
inveja é um pecado tão grande quanto o mau uso da riqueza. É também muito
importante que os meios utilizados para se alcançara riqueza sejam adequados.
Evidentemente, aqueles a quem Tiago se dirige em 5.1 haviam enriquecido às
custas da exploração dos trabalhadores” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de
Janeiro: CPAD, 2009, p.1680).
III. A
NECESSIDADE DE MISERICÓRDIA E BONDADE
1. Uso sábio dos
recursos. Tiago
ensina que os recursos devem ser usados com sabedoria para o bem comum e para a
glória de Deus. Ele adverte contra o acúmulo de riquezas sem propósito e
incentiva o bem-estar dos membros da igreja. Precisamos aprender a usar os
nossos recursos positivamente, servindo a Igreja do Senhor e dando um bom
testemunho aos que estão de fora. Jesus ensinou que onde está nosso tesouro,
ali estará também nosso coração (Mt 6.21). Este princípio sugere que nossas
prioridades e paixões são refletidas na maneira como usamos nossos bens.
Investir em ações que promovam a justiça e a misericórdia não só beneficia os
necessitados, mas também alinha nossos corações com os valores do Reino de
Deus. A sabedoria na gestão dos recursos implica discernimento para identificar
oportunidades onde nossas contribuições podem causar maior impacto, promovendo
equidade e sustentando aqueles em necessidade.
- Jesus
advertiu sobre a loucura de juntar tesouros na terra. Tudo pode ser destruído
ou perdido. Roupas caras tinham grande importância nos tesouros dos homens e
mulheres orientais. A traça seria uma grande ameaça para tal riqueza; ferrugem
também significa, literalmente, "comer". Assim, isto pode se referir
a vermes comendo a roupa. Naquela época também era comum para os ladrões
"cavarem" (minarem, 19) as paredes de barro das casas palestinas para
roubar. Mas no céu todos os nossos tesouros estão seguros (20). Jesus apresenta
aqui um princípio muito significativo: onde estiver o vosso tesouro, aí estará
também o vosso coração (21). Ao encorajar uma pessoa a contribuir para a obra
do Senhor, você está ajudando a ligá-la ao céu. Até mesmo solicitar que um
não-crente contribua para um projeto especial da igreja pode impulsioná-lo à
salvação. Portanto, prestamos às pessoas um serviço claro quando lhes damos a
chance de apresentar as suas ofertas ao Senhor. O nosso coração se encaminha
para onde o nosso dinheiro se encaminha.
2. Ajudando os
necessitados.
A autêntica fé cristã também se manifesta na ajuda aos necessitados (Tg 1.27).
A verdadeira religião deve ser demonstrada em ações que expressem a bondade de
Deus. A ajuda aos necessitados é uma expressão concreta do amor cristão e um
reflexo da compaixão divina. Quando direcionamos nossos recursos para aliviar o
sofrimento dos menos favorecidos, estamos cumprindo um mandato bíblico e
demonstrando uma fé viva e ativa. Os recursos podem ser usados de diferentes
maneiras, como por exemplo: doar alimentos, oferecer abrigo e suporte
financeiro, e envolver-se em iniciativas que busquem erradicar a pobreza e a
injustiça. Além do suporte material, a ajuda aos necessitados também envolve a
provisão de apoio emocional e espiritual. A prática da misericórdia exige uma
disposição contínua para ouvir, compreender e agir em benefício daqueles que
estão em situações de vulnerabilidade, como vemos na parábola do Bom
Samaritano, ensinada por Jesus (Lc 10.25-37).
- Tiago escolhe
dois adjetivos sinônimos para definir o tipo mais impecável de fé religiosa —
aquele que é medido pelo amor compassivo (cf. Io 13.35). os órfãos e as viúvas.
As crianças que haviam perdido os pais e as mulheres que haviam perdido o
marido formavam — e formam — um segmento especialmente necessitado dentro da
igreja (1Tm 5. 3; Cf. Êx 22.22; Dt 14.28-29; SI 68.5; Jr 7.6-7; 22.16; At
6.1-6). Uma vez que eles normalmente não podem retribuir o favor, o cuidado deles
demonstra claramente o amor cristão verdadeiro e sacrifical, mundo. Amor –
caridade; a soma e o fim da lei e do Evangelho da mesma forma, e em que o
Evangelho é o cumprimento do espírito da lei em todos os seus pontos essenciais
(Romanos 13:10). O fundamento é a fé (1Timóteo 1:4), o “fim” é o amor (1Timóteo
1:14; Tito 3:15).
3. Promovendo a justiça
social.
A generosidade e a misericórdia são ferramentas para promover o caráter de Deus
e cumprir o mandamento de amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39). Você tem
usado seus dons e talentos, bem como seus recursos financeiros, para servira
Deus, refletindo seu caráter e justiça? Seja inteligente e use sua vida e
recursos para acumular tesouro nos céus, onde nada poderá roubá-los e a
recompensa é justa e certa.
- Em Mateus 22.39,
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”,
é uma citação de Lv 19.18. Ao contrário de algumas interpretações contemporâneas,
não é um mandamento para amar a si mesmo. Em vez disso, ele contém, em
diferentes palavras, exatamente a mesma ideia da Regra de Ouro. Leva os crentes
a medirem seu amor pelos outros pelo que eles querem para si mesmos. O segundo, semelhante a este (Lv 19.18),
ou seja, se assemelha a ele em importância, dignidade, pureza e utilidade. Isto
não havia sido solicitado pelo advogado, mas Jesus aproveitou a ocasião para
familiarizá-lo com a substância de toda a lei. Compare com Romanos 13:9. Marcos
acrescenta: “não há outro mandamento maior do que estes”. A circuncisão e o
sacrifício não são maiores do que estes. Eles são a fonte de todos.
CONCLUSÃO
O
texto bíblico estudado nos oferece uma visão clara e contundente sobre o uso
responsável das riquezas. Deus não condena a posse de bens materiais, mas
adverte severamente contra o uso egoísta desses recursos. Somos chamados a
viver com autenticidade, usando nossas riquezas com sabedoria, ajudando os
necessitados. A verdadeira riqueza, aos olhos de Deus, é medida não pela
quantidade de bens acumulados, mas pelo impacto positivo que fazemos na vida
dos outros por meio da misericórdia e da bondade. Que possamos ser fiéis
administradores dos recursos que Deus nos confia, refletindo seu amor e justiça
em todas as nossas ações.
- Ser rico é o
sonho de muita gente, é o objetivo que norteia a vida de milhões de pessoas.
Para muitos, o importante é ser rico, não importa, nem em que situação, ou o
que tenha que fazer para atingir este objetivo. Ajuntar riquezas neste mundo de
maneira egoísta é loucura: Jesus lhe
perguntou: "Louco, esta noite pedirão a tua alma, e o que tens preparado
para quem será?". Pedir a alma significa morrer, se acabar para esta
vida e entrar numa outra vida desconhecida e sem Deus. Esta é a situação de
muita gente que vaga sem Deus, sem paz e sem salvação. Muitos vagam assim sem
conhecer a Palavra, sem conhecer a Deus, sem crer em Jesus e sem ter a
verdadeira riqueza. Esta é a realidade de milhões de pessoas que vivem neste
mundo sem Deus e sem esperança de vida eterna. São miseráveis, embora sejam
ricos materialmente, pois estão longe de Deus. Que Deus tenha misericórdia
destes que assim vivem!
Tudo já valeu a pena, mas a maior
recompensa ainda está por vir.
Que o mundo saiba que Jesus Cristo é
o seu Senhor!
Dele seja a glória!
_______________
Francisco
Barbosa (@Pbassis)
Non Nobis Domine, Non Nobis
• Graduado em Gestão Pública;
• Teologia pelo Seminário Martin Bucer
(S.J.C./SP);
• Pós-graduado em Teologia Bíblica e
Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);
• Professor de Escola Dominical desde
1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS,
2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima),
2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).
• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil
em Campina Grande/PB
Servo,
barro nas mãos do Oleiro.
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HORA DA
REVISÃO
1. O que Salomão diz a
respeito do dinheiro e das riquezas?
“A bênção do SENHOR e que enriquece, e ele não acrescenta dores”
(Pv 10.22).
2. Segundo a lição, para
que servirá a ferrugem dos bens acumulados?
Tiago enfatiza que a ferrugem dos bens acumulados será um
testemunho contra os ricos egoístas “e consumirá a sua carne como fogo”.
3. O que acontecia com as
pessoas que não podiam pagar suas dívidas quando a Carta de Tiago foi escrita?
No tempo em que a Carta foi escrita, as pessoas pobres que não
podiam pagar suas dívidas eram lançadas na prisão ou forçadas a venda de suas
posses. Às vezes eram também obrigadas a entregar os filhos, ou parentes, como
escravos para o pagamento de dívidas.
4. Segundo a Bíblia de
Estudo Aplicação Pessoal, quais são as atitudes que não escaparão do olhar de
Deus?
Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “acumular dinheiro
às escondidas, explorar empregados e viver regaladamente são atitudes que não
escaparão do olhar de Deus”.
5. Segundo a Carta de
Tiago, como os recursos devem ser usados?
Tiago ensina que os recursos devem ser usados com sabedoria para
o bem comum e para a glória de Deus.