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11 de março de 2025

EBD JOVENS | Lição 11: Autenticidade diante das riquezas | 1° Trim 2025

 Pb Francisco Barbosa

 

TEXTO PRINCIPAL

 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.” (1Tm 6.9).

 

 

Entenda o Texto Principal:

os que querem ser ricos – não apenas estão dispostos, mas são resolvidos e desejam sinceramente ter riquezas a qualquer custo (Provérbios 28:20,22). Este desejo (não as próprias riquezas) é fatal para o “contentamento” (1Timóteo 6:6). Não se diz aos homens ricos que abandonem suas riquezas, mas não “confiem neles” e “façam o bem” com eles (1Timóteo 6:17-18; Salmo 62:10). caem em tentação – não apenas “são expostos à tentação”, mas realmente “cair dentro”. A queda é contra aquilo que devemos orar, “não nos deixe cair em tentação” (Tiago 1:14); tal pessoa já está em estado pecaminoso, mesmo antes de qualquer ato manifesto de pecado. O grego para “tentação” e “ganho” contém um jogo de sons – “poras) mus}, {peirasmus}. armadilha – mais um passo para baixo (1Timóteo 3:7). Ele cai na “armadilha do diabo”. nocivos – para aqueles que caem na armadilha. Compare Efésios 4:22, “concupiscências” que enganam a ferida mortal. desejos insensatos – Com a única luxúria do mal (“desejo de ser rico”), muitos outros se juntam a si mesmos: um é a “raiz de todos os males” (1Timóteo 6:10). afundam– um clímax descendente terrível de “cair em”; este é o último passo na terrível descida (Tiago 1:15); traduzido “pia”, Lucas 5:7. destruição e perdição– destruição em geral (temporal ou eterna) e perdição em particular, a saber, de corpo e alma no inferno. [Fausset].

 

RESUMO DA LIÇÃO

Deus abomina a ganância e o uso egoísta dos bens materiais.

Entenda o Resumo da Lição:

- A ganância é um desejo forte e egoísta de ter mais de alguma coisa, geralmente dinheiro ou poder. A ganância e o desejo de riquezas são armadilhas que trazem ruína e destruição. Egoísmo é o oposto de Cristo. É o oposto da vida santa. A escuridão do egocentrismo é o oposto de Cristo e do seu Evangelho, minando todos os objetivos da vida cristã.

 

TEXTO BÍBLICO

Tiago 5.1-6.

1. Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.

ricos – que negligenciaram o verdadeiro prazer das riquezas, que consiste em fazer o bem. Tiago pretende este discurso para os ricos incrédulos judeus, não tanto para si mesmos, como para os santos, para que eles possam suportar com paciência a violência dos ricos (Tiago 5:7), sabendo que Deus os vingará rapidamente (Bengel). misérias que virão, inesperadamente e rapidamente (Tiago 5:7); primeiramente, na destruição de Jerusalém; finalmente, na vinda visível do Senhor para julgar o mundo. [JFU]

2. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça.

estão podres, prestes a ser destruídas pela maldição de Deus sobre sua opressão, pela qual suas riquezas são acumuladas (Tiago 5:4). Calvino acha que o sentido é que suas riquezas perecem sem qualquer utilidade para os outros ou mesmo para si mesmos, por exemplo, suas roupas estão comidas pela traça. Referindo-se a Mateus 6:19-20. [JFU]

3. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.

O seu ouro e a vossa prata estão enferrujados – o “ouro” e a “prata” que você injustamente ajuntou em grande quantidade, e manteve longe daqueles a quem pertenciam (Tiago 5:4), até que fossem corroídos. A palavra traduzida como “enferrujados” (κατίωται) não ocorre em nenhum outro lugar do Novo Testamento. Significa propriamente “corroído pela ferrugem” (Robinson); manchado de ferrugem. É verdade que o ouro e a prata não enferrujam ou oxidam, e não são corroídos como o ferro e o aço; mas ao serem mantidos por muito tempo em um lugar úmido, eles contraem uma cor escura, parecendo-se com ferrugem. Esta parece ser a ideia na mente do apóstolo. Ele fala do ouro e da prata tal como se apresentam depois de terem sido guardados durante muito tempo sem uso; e, sem dúvida, a palavra que ele usa aqui é aquela que, para um antigo, expressaria essa ideia, bem como a mera ideia literal de enferrujamento ou oxidação de metais. Não há razão para supor que a palavra foi então usada no sentido químico estrito de ferrugem, pois não há razão para supor que a natureza da oxidação fosse então totalmente compreendida. [Barnes, 1870] comerá a vossa carne. A ferrugem que uma vez comeu as vossas riquezas, então corroerá a vossa consciência, acompanhada de punição que irá atacar os vossos corpos para sempre. como fogo. Não com o lento processo de ferrugem, mas com a rapidez do fogo consumidor. dias finais. Vocês acumularam juntos, não tesouros como suponham (compare Lucas 12:19), mas ira contra os últimos dias, a saber, o julgamento vindouro do Senhor. Em vez disso, ‘Nos últimos dias (antes do juízo vindouro) vós armazenastes tesouros’ sem proveito algum, ao invés de buscar a salvação (ver Tiago 5:5). [JFU]

4. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.

o salário dos trabalhadores que colheram nos seus campos, e que foi retido fraudulentamente por vocês, está clamando. A lei havia condenado aqueles que retinham o salário do trabalhador contratado mesmo por uma única noite (Levítico 19:13). Jeremias havia profetizado aflição contra aquele “que faz o seu próximo trabalhar de graça, sem lhe pagar salário” (Jeremias 22:13, NAA). Malaquias havia falado do eminente julgamento que viria sobre aqueles que “oprimem os trabalhadores” (Malaquias 3:5). [Plumptre, 1890]

5. Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança.

têm engordado seus corações em dia de matança. Esses ricos injustos “estavam engordando a si mesmos para o dia da destruição; isto é, como os animais são engordados para o abate. Eles viviam apenas para comer e beber, e para aproveitar a vida. Mas, seguindo tal direção, estavam certamente se preparando para a perdição, como o gado era preparado para ser morto sendo alimentado”. [Barnes, 1870]

6. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.

Vocês tem condenado e matado o justo – “o justo”, a palavra usada está no singular. Isso pode se referir à condenação e crucificação de Cristo – significando que a conduta deles para com seu povo foi semelhante ao trato dado ao Salvador, e foi de fato uma condenação e crucificação dele novamente; ou, que por sua rejeição a ele a fim de viver em pecado, eles de fato condenaram e a sua religião; ou que eles condenaram e mataram o indivíduo justo – significando que eles perseguiram aqueles que eram cristãos; ou, que por seu tratamento severo para com os outros em reter o que era devido a eles, eles os privaram dos meios de sobrevivência, e mataram, por assim dizer, os justos. Provavelmente, o verdadeiro significado é que uma de suas características era que eles eram culpados de erros para com as pessoas boas. Se isso se refere, entretanto, a algum ato particular de violência, ou a um determinado tido de comportamento que, por um sistema de opressão, injustiça e fraude, desgastaria suas vidas, não é possível afirmar com certeza. sem que ele ofereça resistência. Alguns supõem que “ele” se refere a Deus, o que significa que Ele não se opôs a eles; isto é, que Ele os suportou pacientemente enquanto o faziam. Outros supõem que deve ser entendido como uma pergunta – “e Ele não resistev vocês?” significando que Deus se oporia a eles e os punia por seus atos de opressão e injustiça. Mas provavelmente a verdadeira referência é ao indivíduo justo que eles condenaram e mataram; o que significa que eles eram tão poderosos que todas as tentativas de resistir a eles seriam vãs, e que os feridos e oprimidos nada poderiam fazer a não ser se submeter pacientemente aos seus atos de injustiça e violência. A sensação pode ser a de que eles não podiam se opor a eles – os ricos sendo tão poderosos e os oprimidos tão fracos; ou que suportaram seus erros com mansidão, e não reagiram. Os pecados, portanto, condenados nestes versículos (Tiago 5:1-6), e pelos quais é dito que a vingança divina viria sobre aqueles mencionados, são estes quatro:

(1) acumular dinheiro quando era desnecessário para seu verdadeiro sustento e conforto, e quando poderiam fazer tanto bem com ele (compare com Mateus 6:19);

(2) o de reter os salários que eram devidos àqueles que cultivavam seus campos; isto é, retendo o que seria uma compensação justa por seu trabalho;

(3) entregar-se a uma vida de prazer, luxo e indulgência; e

(4) o de prejudicar e oprimir pessoas bons e justas – indivíduos, talvez com uma vida humilde, que foram incapazes de reivindicar seus direitos, e que não tinham ninguém para assumir sua causa; pessoas fracas demais para resistirem com sucesso ou impedidas por seus princípios de tentarem isso.

É desnecessário dizer que há muitas dessas pessoas agora na terra, e que elas têm a mesma razão para temer a vingança divina que a mesma classe teve na época do apóstolo Tiago. [Barnes, 1870]

 

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INTRODUÇÃO

No texto bíblico da lição deste domingo, encontramos uma advertência a respeito dos perigos da ganância e do mau uso dos recursos materiais. Veremos o perigo da avareza, a responsabilidade social dos ricos e a necessidade de misericórdia e bondade para com os pobres.

- O dinheiro hoje domina as casas de leis, os palácios dos governos e as cortes do judiciário. O dinheiro é o maior deus deste mundo. Por ele as pessoas roubam, mentem, corrompem, casam-se, divorciam-se, matam e morrem. O dinheiro é mais do que uma moeda, ele é um espírito, um deus, ele é Mamom. Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro. Ele é o mais poderoso dono de escravos do mundo. O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. Não é pecado ser rico. A riqueza é uma bênção. Davi disse que riquezas e glórias vêm de Deus (ICr 29.12). Moisés disse que é Deus quem nos dá sabedoria para adquirirmos riqueza (Dt 8.18). O problema é colocar o coração na riqueza. A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro (ITm 6.10).

 

I. O PERIGO DA GANÂNCIA

1. Advertência aos ricos. No texto bíblico desta lição, vemos que Tiago faz uma exortação aos ricos. Ele exorta a respeito da insignificância das riquezas. Nascemos sem bem algum e vamos deixar esse mundo também sem eles. Por isso não devemos gastar toda a nossa energia e tempo somente acumulando tesouros nessa terra e não investindo no Reino de Deus. O dinheiro e as riquezas são bênçãos de Deus bem como testifica Salomão: “A bênção do SENHOR é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22). O problema é o amor ao dinheiro e quando ele toma o lugar de Deus em nossos corações. Aí sim surgem os problemas como, por exemplo, a injustiça social, a opressão, o suborno, o abuso de poder etc. O amor a Deus e ao próximo jamais pode ser substituído pelo amor ao dinheiro (1Tm 6.10). Quando isso ocorre, o homem passa a adorar e servir aos bens materiais e não a Deus.

- Não é pecado ser rico. Não é pecado ser previdente. Não é pecado usufruir as benesses da riqueza. O pecado está ligado à origem, ao meio e ao fim da riqueza. Tiago está falando do uso e do abuso das riquezas. Ele está falando de salários retidos, luxo, vida nababesca e atos específicos do mal. É o efeito dominó. Uma coisa leva à outra. Os ricos estão retendo o fruto do trabalho do pobre. Os ricos estão vivendo no luxo, em virtude de terem explorado os pobres. Os ricos estão oprimindo e matando os pobres. Tiago diz que isso está sendo visto por Deus. Essa descrição de Tiago não se refere aos ricos cristãos, visto que não existe nenhum chamado ao arrependimento. Também, o versículo 7, faz um contraste entre os ricos e a reação que os irmãos deveriam ter diante da exploração deles. Tiago fala que os ricos que ajuntaram riqueza ilícita enfrentarão a inevitabilidade do juízo de Deus (5.1). O luxo de hoje torna-se desventura amanhã (5.1). O primeiro pecado que Tiago condena é a atitude egoísta de acumular a riqueza para si. Tanto as vestes como o dinheiro estão sendo acumulados para o desperdício e não mais para o uso. Esse espírito ganancioso é pura tolice. Ele leva a pessoa a pensar que a vida é só o aqui e agora. Os ricos vivem como se não houvesse o céu para ganhar ou o inferno para fugir.

2. Corrosão dos bens. Os versículos 2 e 3, do capítulo que estamos estudando, revelam os sentimentos dos ricos nos quais Tiago estava exortando. Ele afirma: “As vossas riquezas estão apodrecidas” (v.2). Elas estavam dessa maneira porque foram acumuladas sem um propósito benevolente e ocupavam o primeiro lugar no coração daquelas pessoas. Na atualidade, muitos crentes não têm posses materiais, mas são ricos para com Deus, pois vivem uma vida santa, de obediência, amor ao Senhor e ao próximo. São pobres, mas possuem um grande tesouro no coração.

-  A alegria que ele proporciona é fugaz (5.1). O apóstolo Paulo retrata esse fato de forma contundente em 1Tm 6.6-10,17-19. Tiago menciona duas formas pecaminosas como os ricos adquiriram suas riquezas: retendo o salário dos trabalhadores e controlando as coortes. Os ricos tornaram-se opulentos retendo o salário dos trabalhadores com fraude (5.4). Os ricos não apenas estavam retendo o salário dos trabalhadores, mas estavam retendo o salário deles com fraude. Os ricos estavam sendo desonestos com os pobres. A origem da riqueza deles era fraudulenta. Eles estavam ricos por roubar dos pobres (Pv 22.16,22). A lei de Moisés proibia ficar com o salário do trabalhador até à noite: “Não oprimirás o trabalhador pobre e necessitado, seja ele de teus irmãos, ou dos estrangeiros que estão na tua terra e dentro das tuas portas. No mesmo dia lhe pagarás o seu salário, e isso antes que o sol se ponha; porquanto é pobre e está contando com isso; para que não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado” (Dt 24.14,15). Prossegue Moisés: “Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã” (Lv 19.13). Os trabalhadores foram contratados por um preço, e fizeram o seu trabalho, mas não receberam. O crente precisa ser honesto para pagar suas dívidas e cumprir com os seus compromissos financeiros. Além de roubar dos pobres, os ricos são condenados também por viverem regaladamente (5.5). Eles vivem em extravagante conforto, com o dinheiro que eles roubaram dos pobres famintos. Os ricos viviam além das fronteiras do conforto, eles viviam no território dos vícios, onde nunca negavam a si mesmos qualquer prazer." Os ricos estavam cada vez mais opulentos controlando as coortes (5.6a). A regra de ouro do mundo é que aqueles que têm o ouro é que fazem as regras." Os ricos se fortalecem porque compram as sentenças, subornam os tribunais e assim oprimem ainda mais os pobres que não podem oferecer resistência. Tiago chama a vítima de “o justo”. Os ricos roubam-lhe os bens, negam-lhe os direitos, abafam-lhe a voz. Os ricos compram os tribunais, torcem as leis, violam a justiça, oprimem os fracos e fecham-lhes a porta da esperança. Nos versículos 2,3 e no versículo 5 há o uso egoísta da riqueza (acúmulo e luxúria), cada um dos versículos é seguido por uma condenação dessa prática (v. 4 e 6). Os ricos condenam os pobres nos tribunais (2.6 e 5.6). Na diáspora os crentes foram dispersos e perderam seus bens, propriedades, casas (1.1). Judas vendeu Jesus por dinheiro. Os ricos compravam as sentenças contra os pobres por dinheiro e assim condenavam e matavam os justos (Am 2.6). Quando Deus estabeleceu Israel em sua terra, deu ao povo um sistema de cortes (Dt 17.8-13). Ele advertiu os juízes para não serem gananciosos (Ex 18.21). Os juízes não podiam ser parciais ao julgar entre os ricos e os pobres (Lv 19.15). Nenhum juiz podia tolerar perjúrio (Dt 19.16-19). O suborno era condenado pelo Senhor (Is 33.15; Mq 3.11; 7.3). Amós denunciou os juízes que vendiam sentenças por suborno (Am 5.12,13). Os pobres não tinham como resistir os ricos. Eles controlavam as próprias cortes. Eles só podiam apelar para Deus, o justo juiz.

3. Testemunho contra si mesmo. Tiago enfatiza que a ferrugem dos bens acumulados será um testemunho contra os ricos egoístas “e consumirá a sua carne como fogo”. A condenação não é pela posse de riquezas em si, mas pelo uso egoísta e opressor desses recursos. O amor às riquezas produz infelicidade. No Dia do Senhor, do seu juízo, as riquezas não poderão livrar ninguém da ira de Deus.

- Já é uma coisa condenável adquirir riquezas de forma ilegal, imoral e pecaminosa, mas maior delito ainda é usar essas riquezas de forma também pecaminosa. Eles acumularam de forma avarenta as riquezas (5.3). Não há nenhum pecado em ser previdente, fazer investimentos e em prover para si, para a família e para ajudar outros (2Co 12.14; 1Tm 5.8; Mt 25.27). Mas é pecaminoso acumular o que não é nosso. Eles ajuntavam o que deviam pagar aos trabalhadores. Anos depois, os romanos saquearam todos os seus bens e suas riquezas foram espoliadas. É uma grande tragédia uma pessoa ajuntar tesouros para os últimos dias e não ajuntar tesouros no céu. Confiar na provisão e não no provedor é um pecado. Quem assim age, vive como se nossa pátria fosse a terra e não o céu (Lc 12.15-21). Confiar na instabilidade da riqueza ou na transitoriedade da vida é tolice (4.14; 1Tm 6.17). A vida de um homem não consiste na quantidade de bens que ele possui (Lc 12.15). Eles mantiveram os necessitados longe do benefício de suas riquezas (5.4). Os ricos não apenas acumularam riquezas, guardando gananciosamente suas moedas ao ponto de ajuntar ferrugem, mas estavam armazenando também o salário dos ceifeiros. Eles não estavam sendo fiéis na mordomia dos bens. Eles estavam sendo fraudulentos. O roubo é pecado. Deixar de pagar salários justos e reter os salários ardilosamente é um grave pecado aos olhos de Deus. Eles viviam na luxúria enquanto os pobres estavam morrendo (5.5). A palavra luxúria (triphao) só é encontrada aqui em todo o Novo Testamento. Essa palavra significa extravagante conforto. A palavra prazeres (spatalao) significa entregar-se aos prazeres e aos vícios (1Tm 5.6). As duas palavras juntas significam uma vida sem autonegação, uma vida regalada, desenfreada, sedenta apenas dos prazeres e do conforto. Eles pecaram contra a justiça e contra a temperança. Jesus ilustrou essa atitude nababesca, falando sobre o rico que vivia regaladamente em seus banquetes sem se importar com o pobre ou mesmo com o destino da sua alma (Lc 16.19-31).

 

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SUBSÍDIO I

 “Por que contra o rico? (5.1-6). Em Jerusalém, eram poucas as pessoas da classe alta que se mostravam sensíveis ao Evangelho. Enquanto crescia a perseguição contra a Igreja Primitiva, muitos crentes perderam sua fonte de subsistência e passaram a ser explorados pelos poderosos. As investidas de Tiago contra os ricos são: 1) eles anseiam aumentar a riqueza com o sofrimento dos outros: 2) defraudam seus empregados; 3) vivem de maneira extravagante, e amam a boa vida: e, 4) matam os justos. Temos condições de ser pacientes até mesmo quando provocados pela avidez dos exploradores da riqueza. Pois, sabemos que Cristo, o Juiz, está às portas (Tg 5.7-9)” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse. 9ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.875).

 

II. A RESPONSABILIDADE SOCIAL DOS RICOS

1. Com os pobres. Tiago expõe as ações injustas de um grupo de ricos contra as pessoas indefesas, provavelmente lavradores pobres (v.4). No tempo em que a Carta foi escrita, as pessoas pobres que não podiam pagar suas dívidas eram lançadas na prisão ou forçadas a vender suas posses. Às vezes eram também obrigadas a entregar os filhos, ou parentes, como escravos para o pagamento de dívidas. Sem recursos para realizar o pagamento de dívidas, os pobres chegavam a morrer de fome. Era uma situação muito cruel. Assim, o texto deixa claro que os atos de injustiça não serão esquecidos. Da mesma forma que o clamor do povo hebreu no Egito chegou aos ouvidos do Senhor, o clamor dos pobres continua a chegar aos ouvidos do Justo Juiz.

- Tiago menciona as consequências do mau uso das riquezas. Poderemos observar aqui quatro dessas consequências: as riquezas acabam, elas destroem o caráter, elas atraem o juízo e elas revelam a perda de grandes oportunidades. As riquezas mal usadas irão desvanecer (5.2,3a). Nada daquilo que é material permanecerá para sempre neste mundo. As sementes da morte estão presentes em tudo aquilo que está neste mundo. E uma grande tolice pensar que a riqueza possa trazer estabilidade permanente. Assim diz o apóstolo Paulo: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos” (1Tm 6.17). Além disso, a vida é passageira: “Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece” (4.14) e não podemos levar nada desta vida: “Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar” (1Tm 6.7). Jesus disse para o rico insensato: “... insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"(Lc 12.20). As riquezas mal usadas destroem o caráter (5.3). Diz Tiago: “O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e devorará as vossas carnes como fogo...”. Este é o julgamento presente na riqueza. O veneno da riqueza infectou a pessoa e ela está sendo devorada viva. A cobiça leva a pessoa a transgredir todos os outros mandamentos. Ló, ao se tornar rico, pôs sua vida e família a perder-se. Diz Deus: “... se as vossas riquezas aumentarem, não ponhais nelas o coração” (SI 62.10). O bom nome é melhor do que as riquezas (Pv 22.1). A piedade com contentamento é grande fonte de lucro (1Tm 6.6). As riquezas mal usadas acarretam o inevitável julgamento de Deus (5.1,3,5). Tiago viu não apenas o presente julgamento (as riquezas sendo devoradas e o caráter sendo destruído), mas também ele falou do julgamento futuro diante de Deus (5.1,9). Jesus é o reto juiz e ele julgará retamente. Todos vão comparecer diante do tribunal de Cristo para dar conta de suas vidas. Veja as testemunhas que Deus vai chamar nesse julgamento: Primeiro, as suas próprias riquezas enferrujadas e suas roupas comidas de traça vão testemunhar contra eles no juízo (5.3), revelando a avareza de seus corações. Há uma ironia aqui: os ricos armazenam suas riquezas para protegê-los e elas serão contra eles para condená-los. Segundo, o salário retido com fraude dos ceifeiros vai testemunhar contra eles (5.4). O dinheiro tem voz. Ele fala e sua voz chega ao céu, aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Deus ouviu o sangue de Abel e ouve o dinheiro roubado dos trabalhadores. Terceiro, os trabalhadores irão também testificar contra eles (5.4b). Não haverá chance dos ricos subornarem as testemunhas e o juiz. Deus ouve o clamor do Seu povo oprimido e o julga com justiça. As riquezas mal usadas revelam a perda de uma preciosa oportunidade (5.3). Pense no bem que poderia ter sido feito com essa riqueza acumulada de forma avarenta. Pobres poderiam ter sido assistidos, o reino de Deus expandido, o salário dos ceifeiros pago. O que esses ricos guardaram, perderam anos depois quando Roma começou a perseguir os judeus (64 d.C e 70 d.C.). O dinheiro não deve ser uma arma para controlar e dominar os outros, mas um instrumento para ajudar os necessitados. O que guardamos, perdemos. O que damos, retemos. Uma pessoa pode ser rica neste mundo e pobre no mundo por vir. Pode ser pobre aqui e rica no mundo vindouro (2Co 6.10).

2. A responsabilidade com a simplicidade. Em vez de buscar uma vida simples, moderada, o versículo 5 descreve uma vida de luxo e futilidade dos ricos. Estes viviam de modo a não considerar as necessidades dos outros, eram egoístas, se preocupavam apenas com a exibição dos bens. Viviam de forma nababesca, negligenciando o sofrimento alheio. Não podemos utilizar os bens materiais, que recebemos do Senhor, de forma tola e egoísta, buscando somente os prazeres desse mundo.

- Depois de roubarem seus trabalhadores para acumular riquezas, os ricos entregam-se a um estilo de vida extravagante. "Regaladamente" tem a conotação de prazeres devassos. Os "prazeres" levam à depravação quando uma pessoa é consumida pela busca do prazer, uma vez que a vida sem abnegação logo perde o controle em todas as áreas. Como o gado de engorda pronto para ser sacrificado, os ricos a quem Tiago condena chegaram ao limite em suas indulgências. Essa é uma descrição vivida do juízo divino, que está de acordo com a metáfora que compara os ricos excessivamente indulgentes com o gado de engorda. O dinheiro fala: o que ele irá testemunhar sobre você no dia do juízo? Como você tem lidado com o dinheiro: ele é seu dono ou seu servo? Seu coração confia na provisão ou no provedor? Você é honesto no trato com o dinheiro? Você tem alguma coisa em suas mãos que não lhe pertence? Os bens que você tem, foram adquiridos honestamente? Você tem usado seus bens para ajudar outras pessoas, ou você tem acumulado apenas para o seu deleite e conforto?

3. A responsabilidade com os indefesos. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “acumular dinheiro às escondidas, explorar empregados e viver regaladamente são atitudes que não escaparão do olhar de Deus”. Essas pessoas a quem Tiago se refere, os pobres, eram pessoas indefesas, o que hoje chamamos de pessoas em condição de vulnerabilidade social. Deus é justo e nos ensina em sua Palavra o cuidado que devemos ter com os pobres, órfãos e viúvas (Dt 10.17,18; 27.19; Is 1.23; 1Tm 5.3-7). Os ricos, a quem Tiago se refere, levavam os pobres aos tribunais devido às dívidas (Tg 2.6) e, ao que tudo indica, deixavam de lhes pagar o salário privando-os do sustento. Eles, indiretamente, estavam levando pessoas à morte e à escravidão.

- No capítulo 2.8, lei régia, teria uma tradução melhor seria "lei soberana". A ideia é que essa lei é suprema ou obrigatória: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Essa lei soberana (citada em Lv 1 9.18), quando combinada à ordem de amar a Deus (Dt 6.4-5), resume toda a Lei e os Profetas (Ml 22.36-40; Rm 13.8-10). Tiago não está defendendo algum tipo de afeto emocional que a pessoa tem por si mesma - o narcisismo é claramente um pecado (2Tm 3.2). Em vez disso, a ordem consiste em procurar a saúde física e o bem-estar espiritual do próximo (tudo dentro da esfera de nossa influência; Lc: 10.30-37) com a mesma intensidade e interesse que a pessoa naturalmente tem por si mesma (cf. Fp 2.3-4).

 

SUBSÍDIO II

 “A Bíblia Sagrada traz muitas advertências para que não depositemos a nossa confiança nas riquezas materiais (Sl 49.6,7). Também não podemos colocar o nosso coração nas riquezas. Tiago deixou registradas fortes palavras de advertência aos ricos (Tg 5.1), que também servem, sem dúvida, para os ricos de todas as épocas. Estes, a quem Tiago se referiu, não foram julgados por serem ricos, mas porque haviam feito um mau uso de suas riquezas. Os cristãos também podem fazer um mau uso da riqueza que possuem, seja ela pequena ou grande. Eles também podem, sem dúvida, como vários crentes nos dias de Tiago, invejar aqueles que possuem riquezas. A inveja é um pecado tão grande quanto o mau uso da riqueza. É também muito importante que os meios utilizados para se alcançara riqueza sejam adequados. Evidentemente, aqueles a quem Tiago se dirige em 5.1 haviam enriquecido às custas da exploração dos trabalhadores” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1680).

 

III. A NECESSIDADE DE MISERICÓRDIA E BONDADE

1. Uso sábio dos recursos. Tiago ensina que os recursos devem ser usados com sabedoria para o bem comum e para a glória de Deus. Ele adverte contra o acúmulo de riquezas sem propósito e incentiva o bem-estar dos membros da igreja. Precisamos aprender a usar os nossos recursos positivamente, servindo a Igreja do Senhor e dando um bom testemunho aos que estão de fora. Jesus ensinou que onde está nosso tesouro, ali estará também nosso coração (Mt 6.21). Este princípio sugere que nossas prioridades e paixões são refletidas na maneira como usamos nossos bens. Investir em ações que promovam a justiça e a misericórdia não só beneficia os necessitados, mas também alinha nossos corações com os valores do Reino de Deus. A sabedoria na gestão dos recursos implica discernimento para identificar oportunidades onde nossas contribuições podem causar maior impacto, promovendo equidade e sustentando aqueles em necessidade.

- Jesus advertiu sobre a loucura de juntar tesouros na terra. Tudo pode ser destruído ou perdido. Roupas caras tinham grande importância nos tesouros dos homens e mulheres orientais. A traça seria uma grande ameaça para tal riqueza; ferrugem também significa, literalmente, "comer". Assim, isto pode se referir a vermes comendo a roupa. Naquela época também era comum para os ladrões "cavarem" (minarem, 19) as paredes de barro das casas palestinas para roubar. Mas no céu todos os nossos tesouros estão seguros (20). Jesus apresenta aqui um princípio muito significativo: onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração (21). Ao encorajar uma pessoa a contribuir para a obra do Senhor, você está ajudando a ligá-la ao céu. Até mesmo solicitar que um não-crente contribua para um projeto especial da igreja pode impulsioná-lo à salvação. Portanto, prestamos às pessoas um serviço claro quando lhes damos a chance de apresentar as suas ofertas ao Senhor. O nosso coração se encaminha para onde o nosso dinheiro se encaminha.

2. Ajudando os necessitados. A autêntica fé cristã também se manifesta na ajuda aos necessitados (Tg 1.27). A verdadeira religião deve ser demonstrada em ações que expressem a bondade de Deus. A ajuda aos necessitados é uma expressão concreta do amor cristão e um reflexo da compaixão divina. Quando direcionamos nossos recursos para aliviar o sofrimento dos menos favorecidos, estamos cumprindo um mandato bíblico e demonstrando uma fé viva e ativa. Os recursos podem ser usados de diferentes maneiras, como por exemplo: doar alimentos, oferecer abrigo e suporte financeiro, e envolver-se em iniciativas que busquem erradicar a pobreza e a injustiça. Além do suporte material, a ajuda aos necessitados também envolve a provisão de apoio emocional e espiritual. A prática da misericórdia exige uma disposição contínua para ouvir, compreender e agir em benefício daqueles que estão em situações de vulnerabilidade, como vemos na parábola do Bom Samaritano, ensinada por Jesus (Lc 10.25-37).

- Tiago escolhe dois adjetivos sinônimos para definir o tipo mais impecável de fé religiosa — aquele que é medido pelo amor compassivo (cf. Io 13.35). os órfãos e as viúvas. As crianças que haviam perdido os pais e as mulheres que haviam perdido o marido formavam — e formam — um segmento especialmente necessitado dentro da igreja (1Tm 5. 3; Cf. Êx 22.22; Dt 14.28-29; SI 68.5; Jr 7.6-7; 22.16; At 6.1-6). Uma vez que eles normalmente não podem retribuir o favor, o cuidado deles demonstra claramente o amor cristão verdadeiro e sacrifical, mundo. Amor – caridade; a soma e o fim da lei e do Evangelho da mesma forma, e em que o Evangelho é o cumprimento do espírito da lei em todos os seus pontos essenciais (Romanos 13:10). O fundamento é a fé (1Timóteo 1:4), o “fim” é o amor (1Timóteo 1:14; Tito 3:15).

3. Promovendo a justiça social. A generosidade e a misericórdia são ferramentas para promover o caráter de Deus e cumprir o mandamento de amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39). Você tem usado seus dons e talentos, bem como seus recursos financeiros, para servira Deus, refletindo seu caráter e justiça? Seja inteligente e use sua vida e recursos para acumular tesouro nos céus, onde nada poderá roubá-los e a recompensa é justa e certa.

- Em Mateus 22.39, “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, é uma citação de Lv 19.18. Ao contrário de algumas interpretações contemporâneas, não é um mandamento para amar a si mesmo. Em vez disso, ele contém, em diferentes palavras, exatamente a mesma ideia da Regra de Ouro. Leva os crentes a medirem seu amor pelos outros pelo que eles querem para si mesmos. O segundo, semelhante a este (Lv 19.18), ou seja, se assemelha a ele em importância, dignidade, pureza e utilidade. Isto não havia sido solicitado pelo advogado, mas Jesus aproveitou a ocasião para familiarizá-lo com a substância de toda a lei. Compare com Romanos 13:9. Marcos acrescenta: “não há outro mandamento maior do que estes”. A circuncisão e o sacrifício não são maiores do que estes. Eles são a fonte de todos.

 

CONCLUSÃO

O texto bíblico estudado nos oferece uma visão clara e contundente sobre o uso responsável das riquezas. Deus não condena a posse de bens materiais, mas adverte severamente contra o uso egoísta desses recursos. Somos chamados a viver com autenticidade, usando nossas riquezas com sabedoria, ajudando os necessitados. A verdadeira riqueza, aos olhos de Deus, é medida não pela quantidade de bens acumulados, mas pelo impacto positivo que fazemos na vida dos outros por meio da misericórdia e da bondade. Que possamos ser fiéis administradores dos recursos que Deus nos confia, refletindo seu amor e justiça em todas as nossas ações.

- Ser rico é o sonho de muita gente, é o objetivo que norteia a vida de milhões de pessoas. Para muitos, o importante é ser rico, não importa, nem em que situação, ou o que tenha que fazer para atingir este objetivo. Ajuntar riquezas neste mundo de maneira egoísta é loucura: Jesus lhe perguntou: "Louco, esta noite pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?". Pedir a alma significa morrer, se acabar para esta vida e entrar numa outra vida desconhecida e sem Deus. Esta é a situação de muita gente que vaga sem Deus, sem paz e sem salvação. Muitos vagam assim sem conhecer a Palavra, sem conhecer a Deus, sem crer em Jesus e sem ter a verdadeira riqueza. Esta é a realidade de milhões de pessoas que vivem neste mundo sem Deus e sem esperança de vida eterna. São miseráveis, embora sejam ricos materialmente, pois estão longe de Deus. Que Deus tenha misericórdia destes que assim vivem!

Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.

Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!

Dele seja a glória!

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Francisco Barbosa (@Pbassis)

Non Nobis Domine, Non Nobis

• Graduado em Gestão Pública;

• Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);

• Pós-graduado em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);

• Professor de Escola Dominical desde 1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS, 2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima), 2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).

• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande/PB

Servo, barro nas mãos do Oleiro.

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HORA DA REVISÃO

1. O que Salomão diz a respeito do dinheiro e das riquezas?

“A bênção do SENHOR e que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).

2. Segundo a lição, para que servirá a ferrugem dos bens acumulados?

Tiago enfatiza que a ferrugem dos bens acumulados será um testemunho contra os ricos egoístas “e consumirá a sua carne como fogo”.

3. O que acontecia com as pessoas que não podiam pagar suas dívidas quando a Carta de Tiago foi escrita?

No tempo em que a Carta foi escrita, as pessoas pobres que não podiam pagar suas dívidas eram lançadas na prisão ou forçadas a venda de suas posses. Às vezes eram também obrigadas a entregar os filhos, ou parentes, como escravos para o pagamento de dívidas.

4. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, quais são as atitudes que não escaparão do olhar de Deus?

Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “acumular dinheiro às escondidas, explorar empregados e viver regaladamente são atitudes que não escaparão do olhar de Deus”.

5. Segundo a Carta de Tiago, como os recursos devem ser usados?

Tiago ensina que os recursos devem ser usados com sabedoria para o bem comum e para a glória de Deus.