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27 de março de 2025

EBD JOVENS | Lição 13: Conselhos para uma vida autêntica | 1° Trim 2025

 Pb Francisco Barbosa

 

TEXTO PRINCIPAL

“Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se.” (Pv 28.12).

 

 

Entenda o Texto Principal:

Quando os justos estão contentes (prosperam), muita é a alegria. Tudo está em grande glória: o culto a Deus, a justiça, a ordem, o contentamento alegre e a paz florescem (Ester 8:15-17). mas quando os perversos se levantam (são exaltados), os homens se escondem (Provérbios 28:28; Provérbios 29:2; Provérbios 11:10) – principalmente por temor da opressão, em vez da “glória” de uma população próspera. Os bons, especialmente aqueles que são a verdadeira “glória” de uma nação, ficam “escondidos” “quando os ímpios se levantam” (1Reis 17:2-3; 1Reis 18:4; 1Reis 19:1-6). [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]

 

RESUMO DA LIÇÃO

A sabedoria e a integridade são virtudes do cristão que se manifestam na sociedade.

Entenda o Resumo da Lição:

- A sabedoria e a integridade são virtudes cristãs que se manifestam na sociedade através do serviço e do testemunho.

 

 

TEXTO BÍBLICO

Provérbios 23.17-21; 24.1,2.

Provérbios 23

17. Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do Senhor todo o dia.

Teu coração não inveje aos pecadores – na prosperidade, para ser tentado a imitar o seu exemplo (Salmos 37:1 ; Salmos 73:3). porém permanece no temor ao SENHOR o dia todo – o antídoto para a inveja da prosperidade dos pecadores. “O dia todo;” não por ataques e arrancos impulsivos; não seguir a piedade apenas enquanto ela for acompanhada de sucesso mundano, nem abandoná-la quando vir dificuldades no caminho, e quando a prosperidade parecer acompanhar os ímpios. [JFU, aguardando revisão]

18. Porque deveras há um fim bom; não será malograda a tua esperança.

Porque certamente há um bom futuro para ti – está chegando o fim desejado, a recompensa da piedade (Provérbios 24:14 ; Provérbios 24:20 ; Salmos 37:37 ; compare com Provérbios 5:4). Como muitos pecadores florescem externamente e muitos santos sofrem adversidades, até o fim da vida, a recompensa principal deve estar além desta vida. [JFU, aguardando revisão]

19. Ouve tu, filho meu, e sê sábio e dirige no caminho o teu coração.

- Não volte para trás ou se desvie do caminho estreito. As etapas são:(1) Ouça; (2) Seja sábio – o fruto doutrinário de ouvir; (3) Guia o teu coração no caminho, como fruto prático de ambos. [JFU, aguardando revisão]

20. Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.

- Literalmente, ‘entre aqueles que comem carne para si mesmos de forma imoderada’ (Deuteronômio 21:20). Maurer traduz, ‘entre aqueles que são pródigos de seu corpo’ – isto é, que entregam seu corpo aos desejos carnais. Eu prefiro a versão em inglês (cf. Provérbios 23:21). [JFU, aguardando revisão]

21. Porque o beberrão e o comilão cairão em pobreza; e a sonolência faz trazer as vestes rotas.

- A intemperança leva à prodigalidade, descuido e ruína. a sonolência os faz vestir trapos.. O luxo e o excesso mencionados acima levam à sonolência e à incapacidade de trabalhar, e a pobreza segue como resultado natural (comp. Provérbios 19:15; Provérbios 24:33, etc.). A Vulgata ainda segue a mesma corda do verso anterior:”Aqueles que perdem tempo bebendo, e que fazem piqueniques (dantes symbola), serão arruinados, e a senolência vestida de trapos”. A LXX. introduz uma idéia nova que o hebraico não garante:”Pois todo bêbado e prostituto será pobre, e todo preguiçoso se vestirá de farrapos e trapos”. [Pulpit, aguardando revisão]

 

Provérbios 24

1. Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles.

- homens malignos, nem desejes estar com eles, ou seja, não compartilhe dos caminhos deles. Provérbios 23:17; Provérbios 23:30-35 mostra os resultados malignos de seus caminhos, o que deve alertar a todos sobre o quão pouco são dignos de inveja, muito menos de serem imitados. [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]

2. Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam maliciosamente.

- Porque o coração deles imagina destruição – contra os outros, o que recai sobre si mesmos (Provérbios 11:3; Provérbios 11:5-6; Jó 5:2). [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]

 

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INTRODUÇÃO

 

Não vivemos sozinhos, isolados, mas em sociedade. Por isso, somos convocados por Deus para agir sábia e integramente na sociedade em que vivemos. Este é o assunto desta última lição.

- Existem algumas ponderações importantes a serem feitas quanto ao tema em questão. A influência e participação no bem comum podem, sem dúvida, ser descritas no contexto de Jeremias 29:4–7, que diz, ‘[…] Construam casas e estabeleçam-se […]. Busquem também a paz e a prosperidade da cidade para a qual Eu os deportei. Ore ao Senhor por isso, pois se isso prosperar, você também prosperará. A presença cristã na sociedade é evidente quando há um impacto do reino em todas as esferas da sociedade. E esse impacto virá através do modo de vida integro e sábio.

 

I. SABEDORIA, PRUDÊNCIA E SOCIEDADE

1. Sabedoria e prudência na manutenção da ordem social. A seção de versículos (vv.2-12) do capítulo 28 que forma o nosso texto base, embora cada um desses versículos possa ser considerado individualmente, tomados por um conjunto, como os intérpretes atestam, revela um componente ideal de sociedade. O contexto de Provérbios 28.2-12 mostra que a base de uma sociedade justa e ordeira é que o ideal de justiça e integridade domine seus habitantes. O versículo 2 revela que por causa da injustiça e da impiedade, frequentemente os príncipes são destronados, mas se um príncipe é sábio e prudente, a ordem é assegurada. Aqui a sabedoria e a prudência são virtudes que fazem a manutenção da ordem social. Essa percepção está de pleno acordo com o versículo 12 que mostra a alegria do povo quando os justos triunfam e a apatia das pessoas quando os injustos se levantam. Portanto, sabedoria e prudência são virtudes que desenvolvem a vida interior e, ao mesmo tempo, devem se manifestar na vida exterior e no convívio social.

- Embora o hebraico seja difícil aqui, o significado parece ser que a injustiça e a instabilidade política (conforme ocorreu no reino do norte, Israel) andam de mãos dadas, ao passo que uma pessoa sábia ou justa ajuda a manter a ordem social. A injustiça numa nação gera instabilidade política com muitos competindo pelo poder, ainda que o mandato de cada líder seja reduzido. A sabedoria promove a ordem social e um longo governo. Um governo instável — muitos são os seus príncipes (2) — está fundamentado em corrupção moral, mas homens justos compõem um governo bom. "Um homem mau que oprime os necessitados é como uma chuva devastadora que destrói a colheita" (3).13 Homens maus combinam os seus esforços contra a lei e a ordem, mas homens bons, que guardam a lei, opõem-se a essa conduta (4; cf. Rm 1:18-32). Enquanto homens maus não sabem o que é certo, os que buscam o SENHOR (5) são iluminados (cf. Sl 119:100; Ec 8:5; Jo 7:17-1 Co 2.15).

2. Quando a injustiça prospera. Os versículos 3, 6, 8 e 11 abordam a questão do tratamento social dos ricos para com os pobres e dos pobres para com outros pobres. O contexto mostra que a ausência da sabedoria e da integridade é determinante para que o pobre seja oprimido, vilipendiado e sistematicamente ignorado. É terrível para uma sociedade quando a tolice e a corrupção se multiplicam, pois até o pobre oprime outros pobres (v.3), o perverso se envaidece com as suas riquezas (v.6), a ganância e os abusos dos juros são insaciáveis (v.8) e os que possuem riqueza pensam em não precisar de mais nada (v.11). Uma sociedade assim se apressa para a autodestruição, pois a ausência da sabedoria e da integridade revela algo muito mais grave: uma rebelião sistemática contra a Justiça de Deus.

- A mudança de um sinal vocálico no hebraico produz esta leitura: "Um governante que oprime os pobres". Tanto as chuvas excessivas como um govenante maligno podem trazer grande dano. A integridade no relacionamento de um indivíduo com Deus e com outras pessoas é mais importante do que as riquezas materiais. Em Lv 25:35-38, a graça de Deus estabelece o princípio de ajuda gratuita ao próximo, sem qualquer pensamento quanto ao lucro (Dt 23:19,20). A justiça de Deus não permite que o rico ganancioso retenha suas riquezas (13 22:22-16; 13 18:27-19'>Jó 27:13-19), mas antes, dá essas riquezas àqueles que ajudam generosamente a outros (19.17). Apesar de que as riquezas materiais não se correlacionam necessariamente à injustiça, e nem a pobreza com a sabedoria e a retidão, há, contudo, essa tendência (vs. 6, 8, 20, 22, 25 e 27). Não existem insensatos mais autênticos do que aqueles que vêem sua insensatez como se fosse sabedoria (conforme 1Co 1:18-25).

3. Quando não há compromisso com a Lei de Deus. Em Provérbios está muito claro que o sábio e o íntegro são os que observam a Lei de Deus e, por isso, tem no “temor do SENHOR” a base moral e espiritual para toda sua atitude na vida (Pv 1.7). Assim, os versículos 4, 5, 7 e 9 revelam que a recusa de se perseverar na Lei do Senhor gera pessoas cada vez menos comprometidas com as virtudes, como a sabedoria e a integridade. As pessoas que oprimem o pobre já abandonaram a Lei de Deus (v.4), nem entendem o que é justiça nem buscam ao Senhor de todo o coração (v.5); pessoas gananciosas e soberbas já não guardam a Lei de Deus há muito tempo (v.7); e os que têm uma falsa aparência de piedade e praticam todas essas injustiças simplesmente têm suas orações como abomináveis diante de Deus (v.9). O versículo 10 confirma que os íntegros herdarão o bem, mas o que procuram desviar os retos de sua integridade sofrerão as consequências. Dessa forma o contexto de Provérbios 28.2 e 12 deixa muito claro que a sabedoria e a integridade são virtudes indispensáveis para uma sociedade socialmente justa e moralmente íntegra.

- Aqueles cujos olhos são iluminados pela lei de Deus e cujos passos são guiados pela verdade de Deus, esses compreendem mais a justiça do que os maiores sábios deste século. Deus é a fonte de todo o saber e a origem de todo o bem. Nele encontramos a verdade, a justiça e o entendimento. Fora dele, reinam as trevas, a injustiça e a opressão. Os maus não entendem o que é justo. Seus olhos são cegos, seu coração é endurecido e sua consciência é cauterizada. Mas os que buscam o Senhor entendem tudo e são mais sábios do que os grandes sábios deste mundo. A injustiça numa nação gera instabilidade política com muitos competindo pelo poder, ainda que o mandato de cada líder seja reduzido. A sabedoria promove a ordem social e um longo governo. Quando os perversos sobem ao poder, os justos "se entristecem" (veja 11.10), "suspiram" (29.2) e "se escondem" (28.28).

 

 

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SUBSÍDIO I

Professor(a), com base em tudo o que estudamos no decorrer do trimestre, faça as seguintes perguntas: “Qual a diferença entre o conhecimento e a sabedoria?”; “Qual é o perigo potencial de ter conhecimento sem sabedoria?”. Incentive a participação de todos os alunos e ouça as respostas com atenção. Em seguida “explique que como é fácil adquirir conhecimento, mas como é difícil e doloroso o processo de obter sabedoria. O homem transmite conhecimento. Deus dá sabedoria. O conhecimento nos vem com a educação, seja absorvendo o que os mais educados têm a dizer, seja simplesmente reunindo informações aqui e ali, no caminho da vida. Mas e quanto à sabedoria que vem do alto? Como você já sabe, não há curso, não há escola, não há banco de dados na terra onde possamos acessar a sabedoria. E, diferentemente do conhecimento, que pode ser avaliado em análises objetivas, quantificado por exames e certificado por diplomas, a sabedoria desafia a mensuração; ela é muito mais subjetiva, requer mais tempo para sua aquisição, e tem muito a ver com a nossa atitude.” (SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.248).

 

II. O JUSTO DIANTE DOS VALORES OPOSTOS DA SOCIEDADE

1. Diante das injustiças. As questões das injustiças e desigualdades sociais estão na ordem do dia em nossa sociedade. Por causa delas, surgem ideologias diversas que buscam dar respostas imperiosas para as injustiças. Diante desse quadro, como o jovem cristão deve se posicionar? À luz da lição de Provérbios, a maneira de um(a) jovem cristão atuar sociedade tem a ver com apresentar, de maneira sábia e íntegra com a vida, a veracidade da mensagem que ele(a) carrega consigo. Um(a) jovem que pensa biblicamente nunca reduzirá o problema social a uma mera questão. Ele sabe que a Palavra de Deus revela que há um problema no coração do ser humano que é a fonte de todo mal social que impera no mundo (Mc 7.20-23). Logo, a solução não se reduz ao programa social de um governo, como se somente as políticas públicas resolvessem a questão que é do coração. Dessa forma, sua responsabilidade é apresentar a mensagem de salvação que altera radicalmente o interior do pobre e, consequentemente, sua posição na sociedade. Além disso, suprir as necessidades mais básicas de quem precisa, como bem fazia a igreja do primeiro século (At 2.42-47; Tg 2.14-17), também está na ordem do dia para um autêntico cristão (Gl 2.10).

- E sabido que as pessoas menos aquinhoadas financeiramente são mais sensíveis e solidárias com aqueles que vivem dramas financeiros do que o são os mais ricos. Talvez porque sentem na pele a dor da escassez. Não é natural a um pobre oprimir outros pobres. Agir dessa forma é uma espécie de opressão desnaturada. E como chuva que a tudo arrasta e não deixa sequer um grão para mitigar a fome. A opressão é sempre uma atitude injusta, pois implica uma ação de violência contra quem não pode resistir. A opressão vem do forte sobre o fraco, do rico sobre o pobre, do grande sobre o pequeno. Mas, quando a opressão vem dos iguais, é porque a decadência chegou ao extremo. E um sinal de que a degradação dos valores chegou ao fundo do poço. Um pobre que oprime outros pobres não é como a chuva serôdia que rega a terra para que esta produza pão com fartura; é como uma enxurrada de lama que a tudo abala, a tudo arrasta, e deixa após si uma marca profunda de destruição e miséria. Oh, como é desumana essa opressão! Oh, como é desnaturada essa violência! Oh, como é injusta essa prática criminosa! A opressão aos pobres na terra suscita o juízo de Deus a partir do céu, pois Deus é o defensor daqueles que não têm vez nem voz.

2. Diante da corrupção moral. O problema da nossa sociedade não se resume às questões sociais. Há uma dificuldade moral grave em que um longo processo de desconstrução tem sido claramente desenvolvido para desconstruir as famílias e a noção de gênero. Nesse sentido, um(a) jovem cristão, que pensa biblicamente, deve se apresentar aos outros jovens como aquele(a) que não se envergonha do compromisso ético do Evangelho em toda a esfera de sua vida (1Pe 1.15,16). Assim, perseverar num estilo de vida frontalmente oposto ao do mundo nada tem a ver com desrespeitar pessoas, mas manter um compromisso inegociável com Deus, sem amar o mundo apesar de vivermos nele (1Jo 2.15-17).

- A integridade é o nosso melhor salvo-conduto. A verdade não precisa se esconder. Os que andam na verdade podem viver de cabeça erguida e, mesmo quando acusados injustamente, podem dormir tranquilos, pois a consciência limpa é seu travesseiro mais macio. As obras do íntegro são o avalista de suas palavras irrepreensíveis. O que anda na integridade será salvo, ainda que passe por sérios percalços. Foi assim com José do Egito. Ele foi odiado pelos irmãos, traído pela patroa e jogado numa prisão por vários anos. Porque andou em integridade, sua honra foi restabelecida: ele foi salvo e guindado à honrosa posição de governador do Egito. Realidade diametralmente oposta ocorre com o perverso. Em seus caminhos maus, este logo cairá. Sua queda é certa e repentina. Ele é apanhado pelas próprias cordas de seus pecados. Seu caminho é sinuoso e escorregadio, cheio de armadilhas e desvios. Andar por esse caminho é tropeçar na certa. A vida do perverso é seu maior embaraço. Ele semeia ventos e colhe tempestades. Semeia na carne e da carne colhe corrupção. Ele abriu covas para derrubar os justos e nelas cairá. O íntegro, mesmo passando por perigos, é salvo; mas o perverso, mesmo em aparente segurança, caminha célere para o desastre.

3. Tocando o mundo das pessoas. Um jovem cristão sábio e prudente, com uma consciência bíblica, não terá a pretensão de “transformar o mundo”, pois sabe que esse tipo de utopia é ilusão. Transformar completamente o mundo é uma tarefa tão acima de nossas possibilidades que só será possível com o retorno glorioso de nosso Salvador para implantar pessoalmente o seu reino visível neste mundo (Ap 20.1-6). Contudo, isso não significa que não podemos ser instrumentos de Deus para transformar as almas das pessoas (Mt 4.19). Isso é perfeitamente possível! Deus conta conosco para isso! Quando servimos alguém em sua necessidade, somos instrumentos transformadores do mundo de uma pessoa. Quando damos suporte ao próximo que está passando por uma tentação, ou qualquer outra luta pessoal, é uma alma que estamos tocando, é uma transformação que está acontecendo, pois Deus está nos usando como um instrumento. Quando o nosso discurso é respeitoso (Cl 4.6), quando nossa resposta sobre a nossa fé é carregada de um espírito manso (1Pe 3.15), podemos tocar o coração das pessoas com o Evangelho do Senhor Jesus Cristo (Lc 24.32). Então, suas vidas podem ser radicalmente transformadas. Não podemos transformar o mundo, mas podemos ser instrumentos de Deus para transformar o mundo das pessoas.

- Ao longo dos séculos a igreja tem desempenhado um papel fundamental na sociedade. Ela possui um potencial transformador capaz de impactar o mundo ao seu redor. A partir da mensagem poderosa do Evangelho até as ações práticas de amor ao próximo, a igreja tem a capacidade de fazer a diferença e gerar mudanças positivas na vida das pessoas e na sociedade como um todo. A primeira e principal forma como a igreja impacta o mundo é através da mensagem transformadora do Evangelho. O Evangelho oferece esperança, amor e salvação, proporcionando uma mudança profunda e duradoura na vida das pessoas. A igreja pode compartilhar essa mensagem poderosa por meio da evangelização, discipulado e ações práticas de amor ao próximo. Não tem segredo, formula mágica ou manual de faça isso não faça aquilo. A igreja foi chamada para levar o Evangelho e ponto final. Este foi o modo como a Igreja Primitiva impactou todo o mundo da época. Este tem sido o modo como grandes pregadores, líderes e teólogos têm impactado. A pregação do verdadeiro Evangelho é impactante: a verdade do Evangelho é suficiente para transformar o mundo. Paulo reconhece isso e proclama tal verdade à igreja em Roma, dizendo: “porquanto não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crê; primeiro do judeu, assim como do grego” (Rm 1.16). Infelizmente, somos tentados a “enfeitar” a nossa mensagem com adereços teológicos e filosóficos para que seja agradável aos ouvintes. Dessa forma, entendo que a única coisa que precisamos fazer para mudar o ambiente no qual vivemos é por meio da evangelização, e isso sem precisar de pontes, iscas, pontos de contato, como se sugere neste subtópico. Em uma declaração de Vance Havner, um grande teólogo e escritor protestante, ele diz: Não vamos transformar o mundo pela crítica nem pela conformidade, mas sim pela combustão dentro de vidas inflamadas pelo Espírito de Deus. A Igreja primitiva no livro de Atos dos Apóstolos não tinha nada do que consideramos essencial para o sucesso hoje – propriedades, dinheiro, influência política, status social, no entanto, ganhou multidões para Cristo e viu a implantação de inúmeras igrejas por todo o mundo romano. Isso se deu pelo poder do Espírito Santo que capacitava seu ministério. Os primeiros cristãos eram pessoas “inflamadas pelo Espírito de Deus”. Esse mesmo poder do Espírito Santo encontra-se a nossa disposição hoje para nos tornar testemunhas mais eficazes de Cristo. Quanto melhor entendermos a forma como o Espírito operou em Pentecostes, mais capazes seremos de nos relacionar com ele e de experimentar seu poder. O ministério do Espírito é glorificar a Cristo na vida e no testemunho do cristão (Jo 16:14), e é isso o que importa. Atos 2.37-47, nos ajuda a entender a ação do poder transformador do Espírito Santo mediante o registro das experiências na vida da Igreja.

 

SUBSÍDIO II

Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Como o jovem cristão deve se posicionar diante das injustiças sociais?”. Incentive a participação de todos os alunos. Ouça as respostas e diga que as questões das injustiças e desigualdades sociais estão na ordem do dia em nossa sociedade. Por causa delas, surgem ideologias diversas que buscam dar respostas imperiosas para causas dessas injustiças. Há ideologias que acertam na análise, mas erram nas soluções de modo que o que antes acusavam como opressão, elas mesmas se tornam opressoras. (Adaptado de Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.817).

 

III. QUANDO A SABEDORIA E A INTEGRIDADE SE MANIFESTAM EXTERNAMENTE

1. Vale a pena ser integro? O texto de Provérbios, nesta lição, nos ensina que a integridade, que é um fruto da sabedoria, é uma virtude que vem de dentro para fora. Quando não há integridade, a impiedade reina; e é natural que quanto mais pessoas ímpias, mais a sociedade é injusta. Geralmente, quando há uma cultura de impiedade se torna até “perigoso” ser integro. Dessa forma é preciso coragem e perseverança para permanecer na integridade. Por isso, a manutenção dessa virtude passa pelo princípio fundamental do “temor do SENHOR” como o início e o fim de tudo (Pv 9.10). O ser humano que não teme a Deus não temerá também os outros. Essa é grande diferença entre cultivarmos valores que começam e terminam em Deus e observarmos valores meramente criados por uma ética humana, frutos de uma perspectiva antropocêntrica.

- Ser íntegro significa ter uma conduta ética, honesta, justa, reta e proba. É uma qualidade que se caracteriza por uma convergência entre o que se pensa e o que se faz. A palavra "íntegro" vem do latim integer, que significa completo, intacto, não tocado ou não corrompido. Integridade é um conceito facilmente estabelecido, porém desafiador quando o assunto é levado para o campo da prática. Não se corromper moralmente; guardar (e cumprir) a palavra empenhada; seguir fielmente os preceitos bíblicos com os quais publicamente nos comprometemos; enfim, ter (ser) uma vida de integridade é alinhar aquilo que é dito com o que é praticado (coerência; nada de discurso vazio). Eis a razão pela qual integridade se torna um grande desafio da vida cristã. A Bíblia está recheada de exemplos de homens e mulheres que se destacaram por suas ações de integridade aos olhos do próprio Deus. A título de ilustração, cita-se Noé, Jó, Davi, Hananias (este, de quem o reconstrutor Neemias dá um forte testemunho quando diz se tratar de alguém íntegro e temente a Deus, ‘mais do que a maioria dos homens’ (Ne 7.2). De fato, a integridade é característica que distingue indivíduos comprometidos com o Reino de Deus daqueles que não são. É marca indelével daquele que teme o Senhor e busca servi-lo de forma aprovada. O texto sagrado diz que “Noé era justo e íntegro entre o povo de sua época (geração), porque andava com Deus” (Gênesis 6.9). É fato. Ser íntegro é ser inteiro, completamente dado. É certo o desafio.

2. Sabedoria: amando os mandamentos de Deus. O livro de Provérbios também nos ensina que não há sabedoria sem o amor pelos mandamentos de Deus. Na Bíblia, sabedoria só é possível quando a verdade da Palavra de Deus se encontra no centro do coração humano. Isso significa dizer que não basta apenas conhecer os mandamentos de Jesus, é preciso amá-los e cumpri-los. Nesse caso não é difícil amá-los, pois eles foram encarnados numa pessoa, o Senhor Jesus. Guardar os mandamentos é amar a Jesus (Jo 14.21). E quando amamos o Senhor, desejamos ser seus discípulos, imitá-lo em sabedoria, integridade, verdade, justiça e paz (Mc 1.22). Nosso Senhor é o exemplo supremo da verdadeira sabedoria. Podemos ser mansos porque Ele foi manso, podemos ser humildes porque Ele foi humilde (Mt 11.29). A vida de Jesus é um bálsamo de amor e um exemplo encarnado do que é ser verdadeiramente sábio.

- Tudo o que Deus considera conhecimento essencial para Seus filhos é encontrado em Sua Palavra - a Bíblia. Além disso, toda a verdade é de Deus. No entanto, Deus revelou Sua verdade a todos os seres humanos nas coisas criadas (Romanos 1:20), chamada de revelação geral, e em Sua Palavra escrita, chamada de revelação especial (1 Coríntios 2:6-10). Há uma diferença entre a "sabedoria terrena" e a "sabedoria que vem do alto" (Tiago 3:14-18). Para aproveitar a sabedoria de Deus, devemos, antes de tudo, desejá-la e pedir a Deus por ela. "Se, porém, algum de vocês necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá com generosidade e sem reprovações, e ela lhe será concedida" (Tiago 1:5). O versículo seguinte especifica que devemos "pedir com fé, em nada duvidando" (versículo 6). Reconhecemos que a verdadeira sabedoria vem de Deus e que Jesus Cristo é a personificação dessa sabedoria (1 Coríntios 1:30). Confiar em Cristo e render-se ao Seu Espírito Santo é andar em sabedoria; como cristãos, "temos a mente de Cristo" (1 Coríntios 2:16). O amor a Deus, o maior mandamento, também é exigido. "Mas, como está escrito: 'Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.' Deus, porém, revelou isso a nós por meio do Espírito. Porque o Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:9-10; cf. Isaías 64:4). Ter conhecimento é ter entendimento ou informação sobre algo. Ter sabedoria é ter a capacidade de aplicar o conhecimento à vida cotidiana. É na leitura e compreensão da Palavra de Deus que obtemos conhecimento, e meditar sobre esse conhecimento traz sabedoria. O capítulo mais longo da Bíblia é o Salmo 119, que trata da obtenção de entendimento e sabedoria da Palavra de Deus. Alguns versículos são: "Quanto amo a tua lei! É a minha meditação todo o dia!" (versículo 97). "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, é luz para os meus caminhos" (versículo 105). "Meditarei nos teus preceitos e às tuas veredas terei respeito. Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra" (versículos 15-16). A palavra meditar é usada cinco vezes no Salmo 119 e, de várias formas, outras quinze vezes no livro de Salmos. A meditação é necessária para considerar plenamente como aplicar a Palavra de Deus na vida cotidiana. O livro de Provérbios está repleto de sabedoria. Nesse livro, a Sabedoria pede uma audiência: "Até quando vocês, ingênuos, amarão a ingenuidade? E vocês, zombadores, até quando terão prazer na zombaria? E vocês, tolos, até quando odiarão o conhecimento? Deem ouvidos à minha repreensão; eis que derramarei o meu espírito sobre vocês e lhes darei a conhecer as minhas palavras" (Provérbios 1:22-23). A promessa da Sabedoria é que aqueles que desejam a verdade de Deus podem tê-la, mas para isso é necessário abandonar a zombaria tola que o mundo faz da verdade. "O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os insensatos desprezam a sabedoria e o ensino" (Provérbios 1:7). Ter o "temor do SENHOR" é ter um respeito admirado por quem Deus é e uma confiança reverente em Sua Palavra e em Seu caráter, e viver de acordo com isso. Quando uma pessoa anda no temor do Senhor, ela confia na sabedoria de Deus nas questões da vida cotidiana e faz as mudanças necessárias à luz da Palavra de Deus. Aqueles que têm a sabedoria de Deus demonstrarão isso em sua maneira de viver: "Quem entre vocês é sábio e inteligente? Mostre as suas obras em mansidão de sabedoria, mediante a sua boa conduta" (Tiago 3:13). Em resumo, para obter a sabedoria de Deus, devemos estudar diligentemente a Palavra de Deus (2 Timóteo 2:15), meditar na Palavra, orar por sabedoria, buscá-la de todo o coração e andar no Espírito. Deus deseja dar Sua sabedoria a Seus filhos. Estamos dispostos a ser guiados por essa sabedoria?

3. Sabedoria e integridade para servir a sociedade. Em Provérbios o sábio e o íntegro sempre estão dispostos a servir com a sua sabedoria e integridade. Assim, a melhor maneira de responder ao mundo é com o serviço baseado no amor. É a mesma perspectiva que o Senhor Jesus nos ensinou: “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28; cf. Jo 13.12-15). Sim, servir a sociedade de maneira que coloquemos em prática os profundos ensinamentos de Jesus: no lugar de responder o inimigo na mesma moeda, socorrê-lo quando precisar (Rm 12.20); tratar com respeito os idosos (1Tm 5.1); tratar com respeito as pessoas do sexo oposto (1Tm 5.1,2); fazer o bem como um compromisso ético de fazer a coisa justa (Tg 4.17). Servir a sociedade acaba sendo uma referência ao amor do Senhor para conosco. Talvez possamos pensar que ela não mereça que a sirvamos, mas também não merecíamos que nosso Senhor nos servisse e desse a sua vida por nós, mas Ele o fez. Portanto, o seguidor de Jesus, o sábio e íntegro, entende que é seu dever servir outro ser humano (Mt 20.26,27). Nisso se resume a sabedoria e a integridade para servir.

- Jesus, Mestre por excelência, nos ensinou sobre o serviço ao outro, um cristão é antes de tudo, um servo. Em Marcos 10.45, lemos: "Pois nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos." –  Um cristão deve colocar as necessidades dos outros acima das suas, servindo com amor e dedicação. Um cristão deve buscar sabedoria constantemente, pois ela é essencial para tomar decisões que glorifiquem a Deus. Tiago 1.5 nos incentiva: "Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida." –  A sabedoria divina permite que um líder guie com discernimento e propósito. Um cristão é conhecido por sua honestidade e caráter irrepreensível. Provérbios 10.9 declara: "Quem anda com integridade anda em segurança, mas quem segue caminhos tortuosos será descoberto." – A integridade não é negociável para aqueles que desejam liderar conforme os princípios de Deus.

 

 

CONCLUSÃO

O livro de Provérbios é um convite a sair da vida superficial para um estilo de vida mais profundo e repleto de significados espirituais. Ao longo deste trimestre, aprendemos o quanto a sabedoria da Palavra de Deus é profundamente prática. Nesta lição, vimos que a sabedoria divina não opera somente na vida interna, mas nos impulsiona a externalizar o que está dentro de nós como valores divinos que derivam da Palavra de Deus. Assim, somos convidados a ser íntegros, amantes dos mandamentos de Cristo e pessoas dispostas a servir na sociedade em que vivemos.

- A Sabedoria é uma personificação do próprio Deus. Provérbios é um manual de sabedoria para a vida. Sabedoria divina, e não sabedoria deste século. Sabedoria do alto, e não sabedoria da terra. Sabedoria que nos toma pela mão e nos conduz em segurança por caminhos aplanados de sanidade e santidade, justiça e misericórdia, fidelidade e amor.

Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.

Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!

Dele seja a glória!

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Francisco Barbosa (@Pbassis)

Non Nobis Domine, Non Nobis

• Graduado em Gestão Pública;

• Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);

• Pós-graduado em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);

• Professor de Escola Dominical desde 1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS, 2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima), 2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).

• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande/PB

Servo, barro nas mãos do Oleiro.

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HORA DA REVISÃO

1. O que o contexto de Provérbios 28.2-12 mostra?

O contexto de Provérbios 28.2-12 mostra que a base de uma sociedade justa e ordeira é que o ideal de justiça e integridade domine seus habitantes.

2. O que os versículos 3, 6, 8 e 11 abordam?

Os versículos 3, 6, 8 e 11 abordam a questão do tratamento social dos ricos para com os pobres e dos pobres para com outros pobres.

3. O que os versículos 4, 5, 7 e 9 revelam?

Os versículos 4, 5, 7 e 9 revelam que a recusa de se perseverar na Lei do Senhor gera pessoas cada vez menos comprometida com as virtudes, como a sabedoria e a integridade.

4. Cite exemplos que mostram como podemos tocar a alma de uma pessoa.

Quando o nosso discurso é respeitoso (Cl 4.6). quando nossa resposta sobre a nossa fé é carregada de um espírito manso (1Pe 3.15), podemos tocar o coração das pessoas com o Evangelho do Senhor Jesus Cristo (Lc 24.32).

5. Sobre a relação da integridade com os mandamentos de Deus o que o livro de Provérbios ensina?

O livro de Provérbios também nos ensina que não há sabedoria sem o amor pelos mandamentos de Deus.