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17 de fevereiro de 2025

EBD ADULTOS | Lição 8: Jesus viveu a experiência humana | 1° Trim 2025

Pb Francisco Barbosa

 

TEXTO ÁUREO

“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” (Mt 4.23).

Entenda o Texto Áureo:

E Jesus rodeava toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas – Estas eram casas de adoração local. Não pode ser provado que existiram antes do cativeiro babilônico; mas quando começaram a ser erguidas logo depois, provavelmente a ideia foi sugerida pelos inconvenientes religiosos aos quais os cativos haviam sido submetidos. No tempo de nosso Senhor, a regra era ter um onde dez homens instruídos ou estudantes professos da lei residissem; e eles se estenderam à Síria, Ásia Menor, Grécia e a maioria dos lugares da dispersão. As cidades maiores tinham várias e em Jerusalém o número aproximava-se de quinhentas. No ponto de encarregados e modo de adoração, as congregações cristãs são modeladas segundo a sinagoga. [Jamieson; Fausset; Brown]

 

VERDADE PRÁTICA

O Senhor Jesus Cristo teve vida social — amigos, parentes —, interagia com as pessoas, e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde fora criado.

Entenda a Verdade Prática

A vida social de Jesus refere-se às interações e relacionamentos que ele teve durante seu tempo na Terra. Isso inclui sua convivência com discípulos, amigos, seguidores, líderes religiosos e até mesmo com pessoas marginalizadas pela sociedade.

 


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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 1.43-51; Mateus 26.37,38,42.

 

João 1

43. No dia seguinte, quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.

à Galileia – pois do Seu batismo Ele havia morado na Judéia (mostrando que o chamado no Mar da Galileia (Mateus 4:18) era um chamado subsequente, veja Lucas 5:1). Segue-me – o primeiro chamado expresso feito, tendo os três anteriores vindo a Ele espontaneamente. [Jamieson; Fausset; Brown]

44. E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.

da cidade de André e de Pedro – provavelmente por terem nascido em Cafarnaum (Marcos 1:29). [Jamieson; Fausset; Brown]

45. Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

Natanael – (Veja em Mateus 10:3). Moisés – (Veja Jo 5:46). filho de José – o modo corrente de falar (Veja Lucas 3:23). [Jamieson; Fausset; Brown]

46. Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.

alguma coisa boa de Nazaré – lembrando-se de Belém, talvez, como o Messias predisse o lugar de nascimento, e Nazaré não tendo nenhum lugar profético expressivo, além de não ser de nenhuma reputação. A questão surgiu do mero medo do erro em um assunto tão vital. Vem, e vê – Remédio nobre contra opiniões preconcebidas (Bengel). Filipe, embora talvez não conseguisse resolver sua dificuldade, poderia mostrar-lhe como se livrar dela. (Veja em Jo 6:68). [Jamieson; Fausset; Brown]

47. Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.

não há engano – não só não hipócrita, mas com uma simplicidade sincera nem sempre encontrada mesmo no próprio povo de Deus, pronto para seguir aonde quer que a verdade o levasse, dizendo: Samuel: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve” (1Samuel 3:10). [Jamieson; Fausset; Brown]

48. Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira.

eu te vi, quando estavas debaixo da figueira (compare com Jo 2:25; Salmo 139:12; Isaías 65:24; Mateus 6:6; 1Coríntios 4:5; 1Coríntios 14:25). Os escritores judeus frequentemente falam da sombra da figueira como o lugar de meditação e oração. Provavelmente foi em alguma dessas sombras, dentro de algum lugar isolado do possível alcance do olho humano de Jesus, que Natanael ganhou seu título de “israelita” (como Jacó no passado o de Israel), ao prevalecer na oração a Deus. Visto que a nação estava esperançosa quanto ao Messias, e como a mente de Natanael estava, sem dúvida, agitada com a pregação de um Messias por João, a oração de Natanael era muito provavelmente para ver o próprio Messias. Quando Jesus, portanto, mostrou-se familiarizado com essa súplica secreta, quem pode se admirar com a explosão de entusiasmo com que ele aclama o próprio Jesus como precisamente aquele Messias pelo qual ansiava? [Whedon, 1874]

49. Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.

Rabi (compare com Jo 1:38) – ou seja, Mestre. tu és o Filho de Deus (compare com Jo 1:18,34; Jo 20:28,29; Mateus 14:33). tu és o Rei de Israel (compare com Jo 12:13-15; Jo 18:37; Jo 19:19-22; Salmo 2:6; Salmo 110:1; Isaías 9:7; Jeremias 23:56; Ezequiel 37:21-25; Daniel 9:25; Oséias 3:5; Miqueias 5:2; Sofonias 3:15; Zacarias 6:1213; Zacarias 9:9; Mateus 2:2; Mateus 21:5; Mateus 27:1142; Lucas 19:38).

50. Jesus respondeu e disse-lhe: Porque te disse: vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.

Porque te disse… – “Tão rapidamente convencido, e apenas por esta evidência?” – uma expressão de admiração. [Jamieson; Fausset; Brown].

51. E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que, daqui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem.

Em verdade, em verdade vos digo (compare com Jo 3:3,5; Jo 5:19,24,25; Jo 6:26,32,47,53; Jo 8:34,51,58; Jo 10:1,7; Jo 12:24; Jo 13:16; Jo 13:20,21,38; Jo 14:12; Jo 16:20,23; Jo 21:18). daqui em diante. As principais traduções recentes (A21, NAA, NVI, NVT) concordam que isto não faz parte dos originais. vereis o céu aberto (compare com Ezequiel 1:1; Mateus 3:16; Marcos 1:10; Lucas 3:21; Atos 7:56; 10:11; Apocalipse 4:1; Apocalipse 19:11). anjos de Deus (compare com Gênesis 28:12; Mateus 4:11; Lucas 2:913; Lucas 22:43; Lucas 24:4; Atos 1:1011; 2Tessalonicenses 1:7,-9; 1Timóteo 3:16; Hebreus 1:14; Judas 1:14). Filho do homem (compare com Jo 3:13,14; Jo 5:27; Jo 12:23,24; Daniel 7:1314; Zacarias 13:7; Mateus 9:6; Mateus 16:13-16; Mateus 16:2728; Mateus 25:31; Mateus 26:24; Marcos 14:62; Lucas 22:69)..

 

Mateus 26

37. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.

começou, e continuou por algum tempo (veja em Mateus 11:20). [Broadus, 1886].

38. Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.

Minha alma está completamente triste. Esta frase, que se assemelha ao Salmo 41:6 (42) na Septuaginta, só pode referir-se a uma mente humana real; compare com João 12:27. A antiga ideia, que alguns tentam reviver, de que na Encarnação a natureza divina substituiu e cumpriu as funções de uma alma humana, é incompatível, não apenas com esta cena e a tentação descrita em João 4:1 e seguintes, mas com toda a história de Jesus. Por mais que expressões antropomórficas sejam usadas ao falar de Deus, é evidente que a natureza divina, propriamente dita, não poderia sofrer agonia. Como sua alma humana poderia sofrer separada de sua natureza divina é parte do mistério da Encarnação, assim como sua tentação, o crescimento em sabedoria (Lucas 2:52) e o fato de não saber o dia nem a hora (Marcos 13:32). Não é sábio fazer distinções tricotomistas entre “alma” aqui e “espírito” em João 4:41; veja também Mateus 16:25. até a morte. Compare com Isaías 38:1. O momento agora está mais próximo do que na ocasião descrita em João 12:27, e seu sofrimento é mais intenso. Alford comenta: “Toda a vida interior de nosso Senhor deve ter sido de constante angústia de espírito — Ele era um homem de dores e familiarizado com o sofrimento — mas agora havia uma intensidade extrema de sofrimento, atingindo o limite máximo de resistência, de modo que parecia que mais do que isso seria a própria morte.” [Broadus, 1886].

42. E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.

(42-44) Ele se retira pela segunda e terceira vez. Ele foi orar pela segunda vez. Quando alguém está em profunda tristeza e, depois de passar um tempo sozinho, retorna aos amigos, é natural que, especialmente se esses amigos não demonstram muita empatia, uma nova onda de dor inunde sua alma, fazendo com que essa pessoa precise novamente enfrentar o sofrimento sozinha. se este cálice não pode passar. O texto correto omite a palavra “cálice.” As palavras, como apresentadas por Mateus, são substancialmente as mesmas da primeira vez, mas podemos notar certo progresso. Jesus não começa pedindo que o cálice passe, como fez antes, para então alcançar a resignação; agora ele parte do pressuposto de que não há outra opção (o que a expressão grega implica) e imediatamente expressa sua resignação. Na terceira vez, Mateus também diz: “dizendo as mesmas palavras.” Isso é muito diferente das “vãs repetições” condenadas em Mateus 6:7. O sentimento intenso às vezes torna a repetição natural. faça-se a tua vontade – a mesma frase da oração-modelo em Mateus 6:10. [Broadus, 1886]

 

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INTRODUÇÃO

 O Senhor Jesus não viveu como anacoreta, ou seja, como monge ou eremita em retiro solitariamente, isolado da sociedade, e nem ensinou essa prática aos seus discípulos. Pelo contrário, a narrativa bíblica descreve que Ele teve vida social e religiosa. A presente lição pretende mostrar alguns aspectos da experiência humana de Cristo.

A encarnação de Jesus Cristo é um dos mistérios mais profundos da fé cristã. O Verbo eterno de Deus tornou-se carne, assumindo a natureza humana em sua totalidade. Essa realidade não apenas cumpriu as profecias messiânicas, mas também revelou o imenso amor de Deus pela humanidade.  Ao viver a experiência humana, Jesus identificou-se conosco em nossas fraquezas e limitações, tornando-se o mediador perfeito entre Deus e os homens. Ele passou pelas etapas normais de crescimento humano, conforme descrito em Lucas 2.52: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”. Isso indica que Ele experimentou o desenvolvimento físico, intelectual, social e espiritual, assim como qualquer ser humano.

 

Palavra-Chave: EXPERIÊNCIA

 

I. A EXPERIÊNCIA HUMANA NO MINISTÉRIO DE JESUS

 

1. Os debates com as autoridades religiosas. Os principais opositores de Jesus foram os fariseus, os saduceus e os herodianos. Esses debates revelam o ensino de Jesus sobre a ética, os princípios morais e as responsabilidades civis que temos.

a) Os fariseus. O nome vem do hebraico prushim que significa “separados”, porque não concordavam com os saduceus. Defendiam a tradição acima das Escrituras (Mt 15.3,6) e a separação do Estado da religião. Eram membros do sinédrio e tornaram-se alvo das críticas de Jesus (Mt 22.15). O apóstolo Paulo declara que o grupo dos fariseus, ao qual pertencia antes de sua conversão, era a mais severa seita do judaísmo (At 26.5; Gl 1.14; Fp 3.5).

Os fariseus eram uma seita religiosa influente dentro do judaísmo na época de Cristo e da igreja primitiva. Eles eram conhecidos por sua ênfase na piedade pessoal (a palavra fariseu vem de uma palavra hebraica que significa “separado”), na sua aceitação da tradição oral em adição à Lei escrita e no seu ensino de que todos os judeus deveriam observar todas as mais de 600 leis na Torá, incluindo os rituais relativos à purificação cerimonial. Os fariseus eram em sua maioria homens de negócios de classe média e líderes das sinagogas. Embora fossem uma minoria no Sinédrio e ocupassem um número minoritário de cargos como sacerdotes, pareciam controlar a tomada de decisões do Sinédrio porque tinham apoio popular. Entre os fariseus havia duas escolas de pensamento, baseadas nos ensinamentos de dois rabinos, Shamai e Hillel. Shamai exigia uma interpretação estrita e inflexível da Lei em quase todas as questões, mas Hillel ensinava uma aplicação mais flexível e liberal. Os seguidores de Shamai nutriam ódio por qualquer coisa romana, incluindo impostos — os judeus que serviam como cobradores de impostos eram persona non grata. Os shamaítas queriam proibir toda comunicação e comércio entre judeus e gentios. Os hillelitas adotaram uma abordagem mais graciosa e se opuseram a tal exclusividade extrema. Por fim, as duas escolas dentro do farisaísmo tornaram-se tão hostis uma à outra que se recusaram a adorar juntas. Os fariseus aceitaram a Palavra escrita como inspirada por Deus. Na época do ministério terreno de Cristo, isso teria sido o que hoje chamamos de Antigo Testamento. Infelizmente, os fariseus deram igual autoridade à tradição oral, dizendo que as tradições remontavam a Moisés. Evoluindo ao longo dos séculos, as tradições farisaicas tiveram o efeito de acrescentar à Palavra de Deus o que é proibido (Deuteronômio 4:2). Os Evangelhos estão repletos de exemplos de fariseus tratando suas tradições como iguais à Palavra de Deus (Mateus 9:14; 15:1–9; 23:5; 23:16, 23; Lucas 11:42). Jesus aplicou a condenação de Isaías 29:13 aos fariseus, dizendo: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Marcos 7:7).

Os fariseus ensinavam as seguintes doutrinas:

1. Deus controla todas as coisas, mas as decisões tomadas por indivíduos também afetam o curso da vida.

2. Haverá uma ressurreição dos mortos (Atos 23:6).

3. Existe vida após a morte, com recompensa e punição apropriadas individualmente. O Messias estabelecerá o Seu reino na terra.

4. O reino espiritual, incluindo a existência de anjos e demônios, é real (Atos 23:8).

Muitas das doutrinas dos fariseus os colocam em conflito com os saduceus; no entanto, os dois grupos conseguiram deixar de lado suas diferenças em uma ocasião — o julgamento de Jesus Cristo. Para realizar a morte de Jesus, os saduceus e fariseus se uniram (Marcos 14:53; 15:1; João 11:48–50). Os fariseus foram os responsáveis pela compilação da Mishná, um importante documento referente à continuação do judaísmo após a destruição do templo. O judaísmo rabínico e as sinagogas modernas devem sua existência ao trabalho dos fariseus. Nos Evangelhos, os fariseus são frequentemente apresentados como oponentes hipócritas e orgulhosos de Jesus. O Senhor declarou isso sem rodeios: “... porque dizem e não fazem” (Mateus 23:3). Como regra geral, os fariseus eram hipócritas e presunçosos em sua ilusão de que agradavam a Deus porque guardavam a Lei - ou pelo menos partes dela. Como Jesus ressaltou, por mais escrupulosos que fossem em seguir os pontos mais delicados do ritualismo, falharam em estar à altura do padrão de santidade de Deus: “... tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé” (versículo 23). Claro, nem todo fariseu se opôs a Jesus. Nicodemos era um fariseu que corretamente considerava Jesus “um mestre vindo da parte de Deus” e honestamente buscou respostas dEle (João 3:1–2). Nicodemos mais tarde defendeu Jesus perante o Sinédrio (João 7:50–51) e esteve presente na crucificação de Jesus para ajudar a enterrar o corpo do Senhor (João 19:39). Alguns dos primeiros cristãos também eram fariseus (Atos 15:5). O apóstolo Paulo foi treinado como fariseu, e suas credenciais naquele grupo eram excelentes (Atos 26:5). Paulo chamou a si mesmo de “hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível” (Filipenses 3:5–6). Mas Paulo descobriu que seu cumprimento da Lei não poderia produzir a verdadeira justiça. Depois de colocar sua confiança na obra consumada de Cristo na cruz, ele desejou “ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé” (versículo 9). Ninguém, nem mesmo o fariseu mais estrito, pode justificar a si mesmo por guardar a Lei (Gálatas 3:11).

b) Os saduceus. O nome vem de Zadoque, família que detinha o cargo de Sumo Sacerdote desde Salomão (1Rs 2.35) até pouco antes do surgimento desses grupos. Eram, como os fariseus, uma facção dentro do judaísmo (At 5.17), alegavam aceitar apenas os cinco livros de Moisés, o Pentateuco, com certa reserva, pois não acreditavam em anjos, espíritos e nem na ressurreição (At 23.8) e rejeitavam os demais livros do Antigo Testamento. Muitos deles eram sacerdotes, e exerciam fortes influências no sinédrio. Eram inimigos mortais de Jesus. Uniram-se aos fariseus, superando todos os obstáculos ideológicos a fim de somar as forças e matarem a Jesus.

Durante a época de Cristo e a era do Novo Testamento, os saduceus eram um grupo político-religioso que detinha muito poder entre os judeus em Israel. Os saduceus confrontaram Jesus ocasionalmente, tentando enganá-lo (Mateus 16:1; Marcos 12:18), e mais tarde se opuseram à pregação dos apóstolos (Atos 4:1–2). Os saduceus, às vezes historicamente chamados de “Zadoquitas” ou “Tzedukim”, são considerados por alguns como tendo sido fundados por um homem chamado Zadoque (ou Tsadok) no século II a.C. Outra escola de pensamento é que a palavra saduceu está relacionada à palavra hebraica sadaq (“ser justo”). Os saduceus eram uma classe aristocrática ligada a tudo o que acontecia no templo em Jerusalém. Eles tendiam a ser ricos e ocupavam cargos poderosos, incluindo o de chefe dos sacerdotes e de sumo sacerdotes, e detinham a maioria dos 70 assentos do conselho governante chamado Sinédrio. Os saduceus trabalhavam arduamente para manter a paz ao concordarem com as decisões de Roma (na época Israel estava sob controle romano), e pareciam estar mais preocupados com a política do que com a religião. Por se acomodarem a Roma e pertencerem à classe alta rica, não se relacionavam bem com o homem comum, nem o homem comum os tinha em alta opinião. Os plebeus se relacionavam melhor com os que pertenciam ao partido dos fariseus. Embora os saduceus ocupassem a maioria dos assentos no Sinédrio, a história indica que na maior parte do tempo eles tiveram que concordar com as ideias da minoria farisaica, porque os fariseus eram mais populares entre as massas. Nem todos os sacerdotes eram saduceus, mas muitos deles eram. Os saduceus preservaram a autoridade da Palavra escrita de Deus, especialmente os livros de Moisés (Gênesis a Deuteronômio). Embora pudessem ser elogiados por isso, definitivamente não eram perfeitos em seus pontos de vista doutrinários. A seguir está uma breve lista de crenças dos saduceus que contradizem as Escrituras:

1. Os saduceus eram extremamente autossuficientes a ponto de negar o envolvimento de Deus na vida cotidiana.

2. Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos (Mateus 22:23; Marcos 12:18–27; Atos 23:8). Devido a essa crença, os saduceus resistiram fortemente à pregação dos apóstolos de que Jesus havia ressuscitado dos mortos.

3. Eles negaram a vida após a morte, afirmando que a alma perecia na morte e, portanto, negando qualquer penalidade ou recompensa após a vida terrena.

4. Eles negaram a existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios (Atos 23:8). Como os saduceus eram basicamente um partido político e não uma seita religiosa, não se preocuparam com Jesus até que ficaram com medo de que Ele pudesse atrair a atenção indesejada dos romanos. Nesse ponto, os saduceus se uniram aos fariseus e conspiraram para matar Cristo (João 11:48–50; Marcos 14:53; 15:1). Outras menções aos saduceus são encontradas em Atos 4:1 e Atos 5:17, e os saduceus estão implicados na morte de Tiago, irmão de João, em Atos 12:1–2. O historiador Josefo também conecta os saduceus à morte de Tiago, meio-irmão de Jesus. Visto que os saduceus não deixaram nenhuma descrição escrita de si mesmos, tudo o que sabemos sobre o que acreditavam ou o que fizeram é o que se encontra na Bíblia e em fontes de segunda mão. De acordo com a maioria dos registros históricos, incluindo os de Josefo, os saduceus eram rudes, arrogantes, sedentos de poder e rápidos em discutir com aqueles que discordavam deles. Os saduceus deixaram de existir como um grupo em 70 d.C., quando Jerusalém e o templo foram destruídos pelos romanos.

c) Os herodianos. Eram os apoiadores da dinastia de Herodes, uma espécie de marqueteiros, buscando convencer o povo para impedir um governo direto de Roma. Foram instituídos com interesses nacionalistas e eram a favor dos impostos. O discurso de Jesus também os incomodava. Formaram conselho com os fariseus com o propósito de matar Jesus e, assim, livrar-se dEle (Mc 3.6). Estavam associados aos fariseus na questão do tributo (Mt 22.16; Mc 12.13).

Na época de Jesus, havia certos grupos - os fariseus, os herodianos e os saduceus - que ocupavam posições de autoridade e poder sobre as pessoas. Outros grupos eram o Sinédrio, os escribas e os advogados. Cada um desses grupos detinha poder em questões religiosas ou políticas. Os herodianos detinham poder político, e a maioria dos estudiosos acredita que eles eram um partido político que apoiava o rei Herodes Antipas, governante do Império Romano sobre grande parte da terra dos judeus de 4 a.C. a 39 d.C. Os herodianos favoreciam a submissão aos Herodes e, portanto, a Roma, por conveniência política. Esse apoio a Herodes comprometeu a independência judaica na mente dos fariseus, tornando difícil para os herodianos e fariseus se unirem e concordarem em qualquer coisa. Mas uma coisa de fato os unia: a oposição a Jesus. O próprio Herodes queria a morte de Jesus (Lucas 13:31), e os fariseus já haviam arquitetado conspirações contra Ele (João 11:53), por isso uniram esforços para alcançar seu objetivo comum. A primeira aparição dos herodianos nas Escrituras é em Marcos 3:6: "Mas, assim que saíram dali, os fariseus conspiraram com os herodianos contra ele, a fim de o matar." Jesus estava fazendo milagres, o que fez com que algumas pessoas acreditassem nEle para a salvação, e isso ameaçou o poder e a posição dos fariseus, dos saduceus e dos herodianos. Os herodianos novamente se juntaram aos fariseus para desafiar Jesus, para ver se conseguiriam prendê-lo em Suas palavras por meio de uma pergunta capciosa, para desacreditá-Lo ou fazer com que Ele parasse de pregar (Mateus 22:16). Jesus considerou os dois grupos como uma unidade contra Ele e advertiu Seus seguidores: "Atenção, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes" (Marcos 8:15). Fermento, nesse contexto, é o falso ensino, a rejeição de Jesus como o Messias e a hipocrisia. Muitos estudiosos acreditam que os herodianos viam Herodes como um messias, uma espécie de salvador que colocaria a terra judaica em favor do Império Romano e traria bênçãos para eles. A apresentação de Jesus como o Messias foi uma ameaça à tentativa dos herodianos de fazer de Herodes o poder político influente na terra. No futuro, a Bíblia nos diz que muitos serão enganados pelo anticristo e verão o anticristo como um "messias". Ele será um líder político, bem como um falso líder religioso, e prometerá paz e prosperidade por meio de seus programas políticos. Na época de Jesus, os herodianos também se concentravam em objetivos políticos em vez dos objetivos eternos que Jesus proclamava. Eles achavam que Herodes poderia trazer uma paz temporária do ponto de vista político. Mas Jesus veio para nos trazer a salvação eterna, morrendo na cruz para pagar pelos nossos pecados. A lição que aprendemos com o erro dos herodianos é que não devemos confiar no homem, como eles confiaram em Herodes (Salmo 118:8). Devemos depositar nossa confiança no Senhor Jesus e permitir que Sua vontade seja feita em nossa vida e na Terra.

2. A vida social e religiosa de Jesus. O Mestre participava de uma vida social intensa. A escolha dos seus discípulos como Filipe, André, Pedro e Natanael aconteceu num ambiente entre amigos (Jo 1.43-46). Os dois primeiros capítulos de Lucas apresentam um começo muito humano de Cristo, apresentando amigos, vizinhos, parentes, como Zacarias, Isabel. Os “filhos de Zebedeu”, João e Tiago (Mt 26.37), eram primos de Jesus; Zebedeu era um pescador da Galileia (Mc 1.19,20) e marido de Salomé (Mt 27.56; Mc 15.40), irmã de Maria, mãe de Jesus (Jo 19.25). Lucas descreve o desenvolvimento físico e mental de Jesus que crescia em estatura e em sabedoria (Lc 2.40,52). Ele interagia com as pessoas independentemente de sua condição social e espiritual, “publicanos e pecadores” (Mt 9.10,11), “fariseus” e “a mulher pecadora” (Lc 7.37-39) e a mulher samaritana (Jo 4.9-15).

O Senhor Jesus é apresentado nos evangelhos como alguém que era natural na comunidade de seu povo, e não como um estrangeiro. Sua maneira de viver e os seus ensinos refletem a cultura judaica (Lc 4.22-24). O crescimento de Jesus reflete sua plena identificação com a condição humana. Ele não apenas apareceu como homem adulto, mas submeteu-se às limitações e processos naturais da vida humana. Isso inclui aprender a falar, andar, ler as Escrituras e interagir com a sociedade de sua época. Sua infância e adolescência foram marcadas por uma vida comum, permitindo-lhe compreender profundamente as experiências e desafios que enfrentamos desde a tenra idade. Os moradores de Nazaré, admirados com o que viam, perguntaram logo: “Não é este 0 carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele” (Mc 6.3). Ora, tal atitude do povo não se justificaria se Jesus fosse uma metamorfose de alguma divindade, como era comum na mitologia greco-romana. Os três países, fora de Israel, que o Senhor Jesus visitou foram Egito (Mt 2.14,15), Líbano, as antigas cidades de Tiro e Sidom, na Fenícia (Mt 15.21) e Jordânia (Jo 1.28). As experiências de Jesus como homem são manifestas nos evangelhos pela interação com as pessoas e autoridades religiosas, como sua participação das reuniões nas sinagogas e no templo (Jo 18.20). Marcos dá a entender que Jesus pregou em todas as sinagogas da Galileia (Mc 1.39). Os evangelhos mostram Jesus ensinando na sinagoga de Nazaré (Lc 4.16-20) e de Cafarnaum (Jo 6.59) e no templo de Jerusalém (Jo 7.14).

3. Características próprias do ser humano. Jesus nasceu de uma mulher, embora gerado pela ação sobrenatural do Espírito Santo. Seu nascimento, contudo, foi normal e comum como o de qualquer bebê (Lc 2.6-7). Ele sofreu, chorou e sentiu angústia (Hb 13.12; Lc 19.41; Mt 26.37); sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 8.24; Jo 4.6; 19.28); Jesus morreu. A diferença é que, não ficou morto como qualquer pessoa, mas ressuscitou ao terceiro dia, passando pelo ardor da morte (1Co 15.3,4). Ainda como homem, Ele dependia tanto da oração como também do Espírito Santo (Lc 4.1,14; 5.16; 6.12). O Senhor Jesus Cristo, em sua experiência humana, participou de nossa fraqueza física e emocional, mas não de nossa fraqueza moral e espiritual (Jo 8.46; Hb 4.15).

Desde o momento da concepção virginal de Jesus no ventre de Maria, a sua natureza divina foi permanentemente unida à sua natureza humana em uma e a mesma pessoa, o agora encarnado Filho de Deus. A evidência bíblica para a humanidade de Jesus é forte, mostrando-nos que ele possuía um corpo humano, uma mente humana, e experimentou a tentação humana. Jesus teve um nascimento humano e uma genealogia humana: “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4.4-5). Jesus possuía um corpo humano que experimentou crescimento (Lucas 2.40, 52), assim como suscetibilidades físicas, a exemplo de fome (Mateus 4.2), sede (João 19.28), cansaço (João 4.6) e morte (Lucas 23.46). Como um homem velho, o apóstolo João ainda estava maravilhado ante o fato de que a ele fora dado experimentar Deus o Filho em carne. Como uma criança exultante, ele continua repetindo para si mesmo à medida que descreve a encarnação: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (João 1.1-3). João sabia acerca da encarnação há mais de 50 anos quando escreve essa carta, mas, ainda assim, ele escreve com maravilhado assombro à medida que reflete sobre o caminhar nas praias da Galileia, pescar, comer, rir e ter os seus pés lavados por um carpinteiro que era Deus em carne! Jesus continua a ter um corpo físico em seu estado ressurreto, e ele esforçou-se sobremaneira para assegurar que os seus discípulos entenderiam isso: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lucas 24.39; cf. Lucas 24.42; João 20.17, 25-27). Após a sua ressurreição, Jesus voltou para o Pai, ascendendo em seu corpo divinamente reanimado perante os olhos maravilhados dos seus discípulos, assim testificando a sua plena e contínua humanidade física (Lucas 24.50-51; Atos 1.9-11). A ascensão tem sido incluída em cada credo relevante da igreja porque ela ensina a completa e permanente humanidade de Jesus como o único mediador entre Deus e o homem. Jesus tinha uma mente humana, a qual, segundo a vontade do Pai, possuía limitações em conhecimento: “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13.32). A sua mente humana crescia e amadurecia em sabedoria (Lucas 2.52), e ele até mesmo “aprendeu a obediência” (Hebreus 5.8-9). Dizer que Jesus “aprendeu a obediência” não significa que ele se moveu da desobediência para a obediência, mas que ele cresceu em sua capacidade de obedecer à medida que suportou os sofrimentos. Jesus experimentou tentação humana: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4.15; cf. Lucas 4.1-2). Embora Jesus tenha experimentado toda sorte de tentação humana, ele nunca sucumbiu ao pecado (João 8.29, 46; 15.10; 2Coríntios 5.21; Hebreus 7.26; 1Pedro 2.22; 1João 3.5). Jesus praticava disciplinas espirituais. Ele regularmente orava com paixão (Marcos 14.36; Lucas 10.21; Hebreus 5.7), adorava nos cultos na sinagoga (Lucas 4.16), lia e memorizava a Escritura (Mateus 4.4-10), praticava a disciplina da solidão (Marcos 1.35; 6.46), observava o Shabbath (Lucas 4.16), obedecia às leis cerimoniais do AT (João 8.29, 46; 15.10; 2Coríntios 5.21; Hebreus 4.15), e recebia a plenitude do Espírito (Lucas 3.22; 4.1). Essas atividades religiosas eram desempenhadas com diligência (Hebreus 5.7) e habitualidade (Lucas 4.16) como os meios de um processo de crescimento espiritual verdadeiramente humano. Dada a natureza divina de Jesus, a normalidade da maior parte de sua vida terrena é surpreendente. Aparentemente, Jesus passou os primeiros 30 anos de sua vida em relativa obscuridade, fazendo trabalhos manuais, cuidando de sua família e sendo fiel em qualquer coisa que o seu Pai o chamasse a fazer. Em seu ministério público, Jesus operou sinais miraculosos e dispensou ensino autoritativo que poderia vir apenas de Deus, e isso foi chocantemente ofensivo para as pessoas de sua cidade natal, as quais viam a simplicidade e humildade de Jesus como incompatíveis com a sabedoria e o poder messiânicos: “E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa” (Mt 13.54-57). Jesus não deixou de ser plenamente humano após a ressurreição. Ele será homem eternamente, à medida que ele representa a humanidade redimida por toda a eternidade (Atos 1.11; 9.5; 1Coríntios 9.1; 15.8; 1Timóteo 2.5; Hebreus 7.25; Apocalipse 1.13).

 


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SINOPSE I

Nosso Senhor viveu tanto a vida social quanto a religiosa, confirmando assim a sua experiência humana.

 

AUXÍLIO DOUTRINÁRIO

 

“A HUMANIDADE DE CRISTO

As Escrituras Sagradas apresentam diversas características humanas em Jesus. O relato de sua infância enfoca o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual: ‘E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens [...]. E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele’ (Lc 2.40,52). O profeta Isaías anunciou de antemão sobre Emanuel: ‘manteiga e mel comerá, até que ele saiba rejeitar o mal e escolher o bem’ (Is 7.15). Ele tornou-se homem para suprir a necessidade de salvação da humanidade.” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.50,51).

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

 

“A ENCARNAÇÃO: DEUS PÔDE SE TORNAR HOMEM, SEM DEIXAR DE SER DEUS?

 

A resposta a esta pergunta é ‘sim’. Não apenas é possível, como aconteceu, no tempo e no espaço. Teólogos neo-ortodoxos (pensadores do século XX, fortemente influenciados por Karl Barth) disseram que a pergunta é impossível de responder logicamente, porque a fé é um paradoxo ilógico e pode ser vista somente pelos olhos da fé. Em anos recentes, teólogos liberais negaram a realidade da encarnação, alegando que é um mito e não é verdadeira, em nenhum sentido objetivo. [...] Deste modo, eles consideraram um absurdo a declaração de que Jesus Cristo era plenamente Deus e plenamente humano (como tanto a Bíblia como confissões históricas de cristãos afirmaram).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Apologia Cristã, editada pela CPAD, p.1892.

 

 

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II. HERESIAS QUE NEGAM A HUMANIDADE DE JESUS

 

1. Apolinarismo. Apolinário foi bispo de Laodiceia, nasceu provavelmente em 310 d.C. e morreu em 392. O Apolinarismo é a doutrina que nega que Jesus encarnado teve espírito humano. Usando a linguagem teológica de Apolinário, os elementos constitutivos do ser humano são sōma, “carne ou corpo”; a psychē, “alma animal”, a sede dos desejos, paixões, apetites; e, pneuma, “alma racional”. Em relação a Jesus, dizia que Ele possuía um sōma humano e uma psychē humana, mas não um pneuma humano. Segundo Apolinário, o Verbo (Jo 1.1,14) teria ocupado o lugar da alma na encarnação, com isso negando que Jesus tivesse espírito humano.

O apolinarismo (ou apolinarianismo) foi uma heresia cristã do século IV que atormentou a igreja primitiva e que negava a plena humanidade e perfeição de Jesus Cristo. Seu nome vem de Apolinário, o Jovem, que era bispo da igreja de Laodicéia e que originou o ensinamento por volta de 361 d.C. O apolinarismo foi rejeitado em vários concílios da igreja primitiva, incluindo o Primeiro Concílio de Constantinopla em 381. O apolinarismo ensinava que as duas naturezas de Jesus, humana e divina, não podiam coexistir na mesma pessoa. De acordo com Apolinário, como Jesus era humano, Ele deve ter pecado, e uma natureza pecaminosa não poderia compartilhar o mesmo corpo com a natureza divina. Para superar esse "problema" em Jesus, o Logos de Deus veio sobre Jesus, substituindo a Sua mente humana ou natureza racional pela de Deus e superando a pecaminosidade inerente à humanidade de Jesus. Assim, o Logos tornou-se a natureza divina de Cristo, em oposição à natureza humana de Jesus. Apolinário acreditava que Jesus tinha um corpo e uma alma humanos, mas a mente de Jesus foi substituída pelo Logos. Ele imaginava Cristo como um "meio-termo" entre Deus e o homem, assim como uma mula é um meio-termo entre um cavalo e um burro ou o cinza é um meio-termo entre o preto e o branco. A mistura resultante de divino e humano, de acordo com o apolinarismo, não era nem totalmente divina nem totalmente humana. O apolinarismo negou a verdade bíblica de que Jesus Cristo tem duas naturezas distintas (humana e divina) unidas em uma única pessoa. Chamamos essa união da divindade e da humanidade sem pecado de união hipostática. A Bíblia ensina que Jesus Cristo é 100% Deus e 100% homem, o Filho de Deus e o Filho do Homem, ao mesmo tempo. O apolinarismo cancela a expiação que Cristo realizou por nós na cruz. Em Sua posição divina como Filho de Deus, Jesus foi capaz de oferecer um sacrifício santo e aceitável ao Pai; em Sua posição humana como Filho do Homem, Jesus foi capaz de morrer em favor do homem. Se Jesus fosse imperfeito, Ele não poderia ter sido "um cordeiro sem mancha nem defeito" (1 Pedro 1:19). Se Jesus não fosse verdadeiramente humano, em todos os sentidos da palavra, então Ele não poderia ter sido um verdadeiro Substituto para nós. Jesus Cristo, o homem, é o "único mediador entre Deus e os homens" (1 Timóteo 2:5). O apolinarismo é refutado por muitas passagens das Escrituras que ensinam que Jesus era realmente um ser humano. "O Verbo se fez carne e habitou entre nós" (João 1:14). "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Colossenses 2:9). O apóstolo João advertiu a igreja primitiva sobre heresias como o apolinarismo: "Porque muitos enganadores têm saído mundo afora" (2 João 1:7). Esses enganadores, disse João, estavam espalhando a doutrina do anticristo (versículo 7; cf. 1 João 4:1-3). Apolinário era um desses enganadores e foi para o túmulo agarrado à sua heresia. O apolinarismo, assim como o docetismo, que também negava a verdadeira humanidade de Cristo, deve ser rejeitado porque é uma visão antibíblica da natureza de Jesus, diminui a Sua santidade e reduz a suficiência de Sua expiação..

2. Reação da igreja. A humanidade plena de Jesus está clara no Novo Testamento, que fala do corpo físico de Cristo (Lc 24.36-40; Jo 2.21; Hb 10.10) e também da alma e do espírito (Mt 26.38; Lc 23.46). Essa humanidade de Jesus é igual à nossa (Hb 2.14,17 — NTLH). A diferença é a sua impecabilidade. De modo que Ele é o verdadeiro homem (1Tm 2.5). O Apolinarianismo foi declarado heresia no Concílio da Calcedônia em 451.

Essa doutrina contraria a ortodoxia cristã, pois a Bíblia afirma que o Senhor Jesus é o verdadeiro homem (1 Tm 2.5) e o texto de Hebreus 2.14, 17,18 declara que a humanidade de Jesus é igual à nossa, a diferença é a sua impecabilidade. A humanidade plena de Jesus está clara no Novo Testamento, que fala do corpo físico de Cristo (Lc 24.36-40; Jo 2.21; Hb 10.10) e também da alma e espírito (Mt 26.38; Lc 23.46). O apolinarianismo foi condenado pelo Sínodo de Alexandria em 378, depois rejeitado pelo Concilio de Constantinopla em 381108 e, finalmente, declarado heresia no Concilio da Calcedônia em 451.

3. Monotelismo. É a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava haver em Cristo uma só vontade. O termo vem de duas palavras gregas, monos, “único”, e thelēma, “vontade, desejo”. Era uma tentativa de conciliar a teologia monofisita com o Credo de Calcedônia, que reafirmava as duas naturezas intactas, separadas e inconfundíveis em uma só pessoa, em Jesus. O Terceiro Concílio de Constantinopla em 681 considerou o monotelismo heresia. Reconhecemos as vontades de Cristo (Mc 14.36). É evidente que as ações de Cristo como caminhar, comer, beber, interagir com as pessoas são puramente humanas, mas são produzidas pela natureza humana sob a direção divina. Ao perdoar pecados, era a manifestação da vontade de Cristo na natureza divina (Lc 5.20-22). Sofrônio, patriarca de Jerusalém, em 633, refutou o monotelismo dizendo que existe em Jesus duas vontades sendo a humana submissa à divina.

Não confundir com o termo teológico “monoteísmo”. É a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava que Cristo possuía uma só vontade, essa doutrina se chama “monotelismo”. O monotelismo foi uma heresia surgida no cristianismo. Opôs-se ao nestorianismo (que afirmava haver em Jesus Cristo duas pessoas, a divina e a humana, o que foi condenado pelo Concílio de Éfeso, em 431). O Terceiro Concílio de Constantinopla: condenou o monotelismo doutrina ensinada por Sérgio (?-638), patriarca de Constantinopla, que defendia que, apesar de Cristo ter duas naturezas, divina e humana, o mesmo tinha apenas uma vontade, a divina (GONZÁLEZ, 2011, p. 289).2.

 

SINOPSE II

O Apolinarismo e o Monotelismo são duas heresias que negam a humanidade de Jesus.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

 

“JESUS CRISTO HOMEM

A Bíblia ensina tanto a divindade como a humanidade de Cristo: ‘E todo o espírito que confessa que Jesus não veio em carne não é de Deus...’ (1Jo 4.3). O ensino da humanidade de Cristo, no entanto, não neutraliza a sua divindade, pois os Evangelhos revelam as duas naturezas: a humana e a divina. Os Evangelhos revelam atributos característicos do ser humano em Jesus, Ele nasceu de uma mulher, embora gerado pela ação sobrenatural do Espírito Santo, o ato do nascimento em si foi normal e comum como o de qualquer ser humano. Diz a Palavra de Deus: ‘E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem’ (Lc 2.6,7)” (SOARES, Esequias. Manual de Apologética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.85,86).

 

III. COMO ESSAS HERESIAS SE APRESENTAM NOS DIAS ATUAIS

 

1. Quais países Jesus visitou quando esteve entre nós? Podemos afirmar que Jesus visitou, durante sua vida terrena, três países, Egito (Mt 2.14,15), Israel, o centro de suas atividades, e Fenícia, atual Líbano. Mas, não faltam crenças bizarras sobre a vida de Jesus. Não somente o Movimento Nova Era, mas vários grupos ocultistas costumam ensinar que Jesus esteve na Índia, e os mórmons declaram que Ele esteve nos Estados Unidos. A Bíblia, porém, nada disso menciona e ensina-nos a rejeitarmos as fábulas (1Tm 4.7). Os Evangelhos não mostram um Jesus estranho em sua comunidade e muito menos um forasteiro (Mt 13.55-57; Jo 7.15,27,41,42).

Não há provas concretas de que Jesus tenha visitado outros países além da Palestina e Fenícia, locais onde desenvolveu seu ministério. Sua ida ao Egito se deu quando ainda bebê, se é que assim pode-se considerar Jesus visitando outra nação. Movimentos modernos tentam esdruxulamente afirmar que Jesus tenha visitado a Índia, o Tibete, a China, a Pérsia (atual Irã) e países vizinhos. Outras teorias defendem que Jesus visitou a Grã-Bretanha para aprender sobre espiritualidade e filosofia. Algumas tradições sugerem que Jesus passou algum tempo na Índia, onde estudou as escrituras hindus e budistas. outros ainda, dizem que veio às Américas após a ressurreição!

2. Jesus era visto como alguém da comunidade. Essa invenção desses esotéricos contraria o relato dos Evangelhos (Lc 4.22-24), onde o Senhor Jesus é apresentado como alguém que era natural na comunidade de seu povo, Israel, e não como um estrangeiro. Sua maneira de viver e o seus ensinos refletem a cultura judaica, e nada há que se pareça com a cultura hindu: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele” (Mc 6.2,3). Ora, tal atitude do povo não se justificaria se Jesus fosse um recém-chegado da Índia.

Jesus de Nazaré foi um judeu que viveu há cerca de 2000 anos na Terra de Israel. Essa afirmação, talvez prosaica, não aponta apenas para a humanidade de Jesus, condição humana comum a todos os homens, mas também para a sua dimensão cultural de judeu, isto é, para o aspecto de proximidade e intimidade de Jesus com outros judeus de hoje ou do passado. Os grupos religiosos heterodoxos são mais propensos em negar a divindade de Cristo do que a sua humanidade, como as religiões e grupos orientais, as testemunhas de Jeová, os muçulmanos, os cristadelfianos, os grupos espíritas, a Igreja da Unificação do reverendo Moon entre outros. Eles reconhecem o Jesus homem, mas negam a sua divindade. Já foi estudado nos capítulos 3 e 5 que é pecado negar qualquer uma dessas naturezas.

 

SINOPSE III

Ao esvaziar a experiência humana de Jesus, muitos grupos ocultistas distorcem a vida e a obra de Cristo no mundo.

  

CONCLUSÃO

É nosso compromisso seguir o exemplo de Jesus no relacionamento com as pessoas. É importante que nunca nos esqueçamos os pontos essenciais da presente lição sobre a verdadeira identidade do Senhor Jesus. Ele é o Deus verdadeiro em toda a sua plenitude igual ao Pai. E como homem, em toda a sua plenitude, viveu e andou entre nós, seres humanos.

Logo depois de chamar Mateus para segui-lO, Jesus fez uma refeição com "muitos publicanos e pecadores" na casa de Mateus (Marcos 2:15). Mateus era cobrador de impostos e esses "pecadores" eram seus amigos e conhecidos que agora estavam passando um tempo com Jesus. Mateus queria apresentar as pessoas em seu círculo social a Jesus. Os escribas e fariseus, os quais desprezavam os cobradores de impostos, reclamaram, mas as ações de Jesus em passar tempo com os pecadores estavam em perfeita conformidade com Sua missão de buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10). Nos dias de Jesus, rabinos e outros líderes espirituais desfrutavam de amplo respeito e eram bastante estimados pela sociedade judaica. Quase todo mundo admirava os fariseus. Eles eram estritamente aderentes à Lei e eram os guardiões de tradições e os exemplos de piedade. Em sua posição elevada, evitavam aqueles a quem consideravam "pecadores" — aqueles que não seguiam seu sistema de regras. Os fariseus e a outra classe religiosa da época de Jesus definitivamente não teriam se socializado com os cobradores de impostos, os quais eram famosos por peculato e por sua cooperação com os odiados romanos. Jesus escolheu comer com pecadores porque precisavam saber que o arrependimento e o perdão estavam disponíveis. À medida que o ministério de Jesus crescia, Sua popularidade também crescia entre os marginalizados da sociedade. Quando Mateus passou a fazer parte de Seu círculo íntimo, Jesus naturalmente teve mais contato com os párias de Sua sociedade. Passar tempo com os cobradores de impostos e pecadores era simplesmente natural, pois Cristo não veio "chamar justos, e sim pecadores" (Marcos 2:17). Se Jesus era para alcançar os perdidos, então era necessário ter algum contato com eles. Jesus foi para onde a necessidade existia porque "os sãos não precisam de médico, e sim os doentes" (Lucas 5:31). Sentado na festa de Mateus, Jesus quebrou os tabus da sociedade e condenou o sistema legalista dos fariseus de alcançar a justiça. O fato de Jesus comer com pecadores mostra que Ele olhava além da cultura para o coração das pessoas. Enquanto os fariseus desconsideravam as pessoas por causa de seu comportamento passado, Jesus via a sua necessidade espiritual. Durante todo o ministério de Jesus, Ele estendia Sua mão àqueles que precisavam dEle. Ele conversou em um poço com uma mulher samaritana desprezada — surpreendendo até Seus discípulos (João 4:27). Ele perdoa uma mulher imoral em Lucas 7, ajuda uma mulher siro-fenícia em Marcos 7, toca em um leproso em Lucas 5 e entra na casa de Zaqueu e janta com ele em Lucas 19. De novo e de novo, Jesus tocou no intocável e amou o desagradável. Jesus veio para salvar pecadores. A tradição, as proibições culturais e as carrancas de alguns não importam quando o destino eterno de uma alma está em jogo. "Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele" (João 3:17). Jesus enxergava indivíduos, não apenas seus rótulos. Ele teve compaixão e procurou suprir as necessidades ao Seu redor. Ao compartilhar a palavra de Deus, Jesus comeu com os pecadores e passou um tempo com eles. Vendo tudo isso, os pecadores foram sem dúvida inspirados a conhecê-lO melhor. Eles reconheceram Jesus como um homem justo, um homem de Deus — os milagres que realizou testemunharam isso — e viram Sua compaixão e sinceridade. Jesus não deixou que status social ou normas culturais determinassem o Seu relacionamento com as pessoas. Como bom pastor, Ele buscou as ovelhas perdidas onde quer que elas se afastassem. Quando Mateus organizou a refeição, Jesus aceitou o convite. Foi uma oportunidade maravilhosa de compartilhar as boas novas do reino com aqueles que mais precisavam ouvir (veja Mateus 4:23). Jesus foi criticado por Suas ações pelos legalistas hipócritas de Seus dias, mas as críticas não o intimidaram. Ao contrário dos fariseus, Jesus não exigia que as pessoas mudassem antes de virem a Ele. Ele as procurou, encontrou-as onde estavam e estendeu-lhes graça em suas circunstâncias. A mudança viria para aqueles que aceitassem a Cristo, mas seria de dentro para fora. A bondade de Deus leva os pecadores ao arrependimento (Romanos 2:4), e Jesus era cheio de bondade. Jesus nos mostrou que não devemos deixar normas culturais ditarem quem evangelizamos. Os doentes precisam de um médico. Ovelhas perdidas precisam de um pastor. Estamos orando para que o Senhor da colheita envie trabalhadores ao campo (Lucas 10:2)? Estamos dispostos a irmos nós mesmos?

Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.

Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!

Dele seja a glória!

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Francisco Barbosa (@Pbassis)

Non Nobis Domine, Non Nobis

• Graduado em Gestão Pública;

• Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);

• Pós-graduado em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);

• Professor de Escola Dominical desde 1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS, 2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima), 2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).

• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande/PB

Servo, barro nas mãos do Oleiro.

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REVISANDO O CONTEÚDO

1. Quais os principais opositores de Jesus com quem Ele debatia?

Os fariseus, os saduceus e os herodianos.

2. Como sabemos que o Senhor Jesus teve vida social e religiosa?

Ele interagia com as pessoas independentemente de sua condição social e espiritual, “publicanos e pecadores” (Mt 9.10,11), “fariseus” e “a mulher pecadora” (Lc 7.37-39) e a mulher samaritana (Jo 4.9-15).

3. O que ensinam as doutrinas apolinarianista e monotelista?

O Apolinarismo é a doutrina que nega que Jesus encarnado teve espírito humano. O Monotelismo é a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava haver em Cristo uma só vontade.

4. Quais concílios declararam heresias o Apolinarianismo e o Monotelismo?

No Concílio da Calcedônia em 451 e o Terceiro Concílio de Constantinopla em 681, respectivamente.

5. Como os Evangelhos apresentam Jesus?

Os Evangelhos não mostram um Jesus estranho em sua comunidade e muito menos um forasteiro (Mt 13.55-57; Jo 7.15,27,41,42).