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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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19 de fevereiro de 2025

EBD JOVENS | Lição 8: autenticidade, um antídoto contra as paixões deste mundo | 1° Trim 2025

Pb Francisco Barbosa

 

TEXTO PRINCIPAL

Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2Co 10.3,4).

Entenda o Texto Principal:

- 2Co 10.3: Pois – Razão pela qual eles deveriam considerá-lo “suplicando” (2Coríntios 10:2) não obrigá-lo a recorrer ao exercício “ousado” e severo da autoridade. “Nós andamos NA carne”, e assim na fraqueza: mas não “DE ACORDO COM A carne” (2Coríntios 10:2). Além disso, embora nós ANDAMOS nisto, nós não GUERAM de acordo com isto. Um duplo contraste ou antítese. “Aqueles que nos acusam de andar segundo a carne descobrirão, ao seu custo, que não guerreamos segundo a carne; portanto, obrigue-nos a não usar nossas armas ”(Alford). [Jamieson; Fausset; Brown]

- 2Co 10.4: Uma refutação daqueles que tentam propagar sua crença pela força e perseguição (compare Lucas 9:54-56). poderosas em Deus. Grego, “poderosas para Deus”, ou seja, poderosas diante de Deus: não de forma humana, mas divinamente poderosas. O poder não é nosso, mas de Deus. Compare “bom para Deus”, ou seja, divinamente bom (Atos 7:20). Também acima (2Coríntios 2:15), “para Deus um aroma suave”. “A eficácia da religião cristã prova sua verdade” [Bengel]. destruindo. Como o grego é o mesmo que em 2Coríntios 10:5, traduza como “derrubando”. Compare Jeremias 1:10: os servos inspirados de Deus herdam a comissão dos profetas do Antigo Testamento. fortalezas – (Provérbios 21:22); ou seja, em que os pecadores se entrincheiram contra a repreensão; tudo o que se opõe a Cristo; a aprendizagem, a eloquência e as sutilezas filosóficas em que os coríntios se orgulhavam. Assim, o toque da trombeta de Josué foi “poderoso” sob Deus para derrubar as muralhas de Jericó. [Fausset, 1866]

 

RESUMO DA LIÇÃO

A amizade com o mundo resulta em inimizade com Deus.

Entenda o Resumo da Lição:

O fundamento da amizade é a igualdade. Os amigos não se distinguem em preferências e opções a tal ponto de comprometer a relação existente entre eles. Há muito mais o que os aproxima do que aquilo que impede de caminharem juntos. O amigo do mundo parece-se com o mundo; O amigo de Deus perece-se com Deus.

 


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TEXTO BÍBLICO

 

Tiago 4.1-7.

1. Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?

De onde – A causa das brigas é frequentemente procurada em circunstâncias externas, enquanto os desejos interiores são a verdadeira origem. guerras… – em contraste com a “paz” da sabedoria celestial. “Brigas” são o exercício ativo de “guerras”. Tumultos marcaram a era antes da destruição de Jerusalém, quando Tiago escreveu. Ele indiretamente faz alusão a estes. Os membros são o primeiro lugar da guerra; daí passa ao conflito de homem contra homem, nação contra nação. Acaso não vêm disto – um apelo às suas consciências. cobiças – literalmente, “prazeres”, isto é, as cobiças que o levam a “desejar” de onde você procura a si mesmo à custa do próximo, e portanto as “brigas” fluem. guerreiam – “lutam, como um exército de soldados acampados dentro” (Alford) da alma; guerreiam tumultuosamente contra os interesses de seus semelhantes, enquanto cobiçam seu próprio progresso. Mas enquanto guerreavam contra outros, eles (sem saber) guerreavam contra a alma do próprio homem e contra o Espírito; portanto, as cobiças devem ser “mortificadas” pelo cristão. [Jamieson; Fausset; Brown]

2. Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.

Cobiçais – Uma palavra grega diferente daquela em Tiago 4:1. “Desejais”; literalmente, “vocês fixam suas mentes (ou coração) em” um objeto. nada tendes – O desejo desenfreado não garante a posse real. Por isso, “matais” para garantir posse. Provavelmente não no sentido literal, mas “matar e invejar” (como o grego para “desejo de ter” deveria ser traduzido), isto é, incomodar e oprimir através da inveja (Drusius). Compare Zacarias 11:5, “matar”; através da inveja, do ódio e do desejo de sair do seu caminho, e assim são “assassinos” aos olhos de Deus (Estius). Não é possível cristãos haviam chegado a tão aberta criminalidade e o assassinato mencionado seja literal. Na aplicação da passagem do Espírito para todas as eras, a matança literal está incluída, fluindo do desejo de possuir como Davi e Acabe. Aqui há um clímax: “Cobiçais”, o desejo individual por algo; “matais e sois invejosos”, o sentimento e a ação de indivíduos contra indivíduos; “combateis e guerreais”, a ação de muitos contra muitos. mas nada tendes, porque não pedis – Deus promete àqueles que oram, não àqueles que lutam. A petição do lascivo, assassino e contencioso não é reconhecida por Deus como oração. Se orássemos, não haveria “guerras e brigas”. Assim, esta última oração é uma resposta à pergunta, Tiago 4:1: “De onde vêm as guerras e brigas entre vós?” [Jamieson; Fausset; Brown]

3. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.

Alguns deles devem dizer em objeção, mas nós “pedimos” (oramos); compare com Tiago 4:2. Tiago responde: Não é suficiente pedir coisas boas, mas devemos pedir com bom espírito e intenção. “Pedis mal, para gastardes (seu objeto de oração) nos vossos prazeres”; não para que vocês tenham as coisas de que necessitam para o serviço de Deus. Contraste Tiago 1:5 com Mateus 6:31-32. Se orardes corretamente, todas as vossas necessidades serão supridas; os desejos impróprios que produzem “guerras e brigas” então cessariam. Mesmo as orações dos crentes geralmente são melhor respondidas quando seus desejos são mais opostos. [Jamieson; Fausset; Brown]

4. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

Os manuscritos mais antigos omitem “adúlteros e” e possuem simplesmente “adúlteras”. Deus é o marido legítimo; os homens do mundo são considerados coletivamente como uma adúltera e individualmente como adúlteras. do mundo – na medida em que os homens, seus motivos e atos são alienados à Deus, por exemplo, seus “prazeres” egoístas (Tiago 4:3), cobiças, “guerras e lutas” (Tiago 4:1). inimizade – não apenas “hostil”; um estado de inimizade e a própria inimizade. Compare com 1João 2:15, “ama o mundo…o amor do Pai”. quem quiser ser…constitui-se – Seja ele bem sucedido ou não, se seu desejo é ser amigo do mundo, ele se torna ou é pelo próprio fato, “o inimigo de Deus”. Contrastando com “Abraão, o amigo de Deus”. [Jamieson; Fausset; Brown]

5. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?

em vão – Nenhuma palavra das Escrituras é vã. A citação aqui, como em Efésios 5:14, parece não ser tanto de uma passagem particular, mas um sintetização inspirada do teor tanto do Antigo como do Novo Testamento (Números 14:29; Provérbios 21:20; Gálatas 5:17). [Jamieson; Fausset; Brown]

6. Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.

ele – Deus concede uma graça maior – graça sempre crescente; quanto mais vos distanciares da “inveja” (Bengel). Por isso diz – O mesmo Deus que faz com que Seu espírito habite nos crentes (Tiago 4:5), pelo Espírito também fala nas Escrituras. A citação aqui é provavelmente de Provérbios 3:34; como Provérbios 21:10 provavelmente foi citado em Tiago 4:5. Em hebraico, é “despreza os escarnecedores”, ou seja, aqueles que pensam que “a Escritura fala em vão”. resiste – literalmente, “coloca-se contra”; assim como eles, como o faraó, se colocam contra ele. Deus paga os pecadores em sua própria moeda. “Orgulho” é a mãe da “inveja” (Tiago 4:5); é peculiarmente satânico, pois por ele Satanás caiu. aos soberbos – O grego significa em derivação alguém que se mostra acima de seus companheiros, e assim se levanta contra Deus. aos humildes – os não invejosos, não cobiçosos e pouco ambiciosos quanto ao mundo. Contraste com Tiago 4:4. [Jamieson; Fausset; Brown]

7. Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

Sujeitai-vos…a Deus – assim estareis entre “os humildes”, Tiago 4:6; também Tiago 4:10; 1Pedro 5:6. resisti ao diabo – Sob sua bandeira, orgulho e inveja são alistados no mundo; resistir as tentações dele para estes. Fé, orações humildes e sabedoria celestial são as armas da resistência. A linguagem é tirada da guerra. “Sujeitar” como um bom soldado coloca-se em completa sujeição ao seu capitão. “Resista”, permaneça bravamente contra. ele fugirá – Pois é uma promessa de Deus, não uma mera garantia de homem para homem (Alford). Ele fugirá, como fugiu de Cristo. [Jamieson; Fausset; Brown]

 

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INTRODUÇÃO

 

Estudaremos, na lição deste domingo, o quarto capítulo da Carta de Tiago. Encontramos aqui uma advertência a respeito dos perigos de uma aliança com os valores e práticas deste mundo. O Cristianismo não permite a amizade com o sistema mundano, que jaz no Maligno. Vamos ver que Tiago 4.1-7 aborda a respeito das paixões mundanas e vamos tratar a respeito dos perigos da amizade com o mundo, suas consequências e o chamado à submissão a Deus. Veremos também a necessidade de se ter uma vida autêntica e dedicada ao Senhor.

O capítulo 4 da Carta de Tiago diz que o nosso verdadeiro problema não está fora de nós, mas dentro de nós (4.1; Mt 15.19,20). A raiz de toda a guerra é rebelião contra Deus. Mas como um crente pode estar em guerra contra Deus? Cultivando amizade com os inimigos de Deus. Tiago cita três inimigos com quem não podemos ter amizade, se desejamos viver em paz com Deus. Tiago fala de tentações que estão fora de nós (o mundo e o diabo) e tentações que estão dentro de nós (a carne).

 

I. RESISTINDO ÀS PAIXÕES DESSE MUNDO

 

1. Conflitos e disputas. No primeiro versículo do capítulo 4, Tiago revela a origem dos conflitos humanos: “De onde vêm as guerras e pelejas que há entre vós?”. Ele mostra que tudo é resultado das paixões carnais, das obras da carne (Gl 5.19-21). Todo conflito e disputa, principalmente entre os crentes, são prejudiciais e nunca existirá um lado vencedor. Tiago explica que as disputas e discussões que os crentes estavam enfrentando eram o resultado de desejos maus, da velha natureza. O crente carnal sempre quer mais dinheiro e bens materiais, tornando-se um consumista e acumulador. Quando não consegue o que deseja, luta com as “armas” carnais para satisfazer o seu “eu”. Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, simples, sem exageros, sem egoísmo, menos materialista e distante dos conflitos e disputas. É importante ressaltar que aqueles que vivem segundo a carne, não podem agradar a Deus.

guerras e contendas... entre vós - essas coisas acontecem dentro da igreja entre as pessoas; não se trata, de conflitos interiores individuais. "Guerras" referem-se ao conflito em geral; "contendas" referem-se às suas manifestações específicas. A discórdia na igreja não acontece por desígnio de Deus (Jo 13.34-35; 17.21; 2Co 12.20; Fp 1.27), mas resulta na mistura do joio (falsos cristãos) com o trigo (pessoas realmente redimidas) que formam a igreja. Tiago também cita outra palavra grega, da qual deriva a palavra "hedonismo", sempre em conotação negativa no Novo Testamento. Os desejos passionais pelos prazeres do mundo que caracterizam os incrédulos (Tg 1.14; Ef 2.3; 2Tm 3.4; Jd 18) são a fonte interior do conflito externo na igreja.

2. Problemas com falta de respostas na oração. Nos versículos 2 e 3, Tiago explica por que muitos dos nossos pedidos em oração não são atendidos. Muitas vezes não recebemos a resposta do Senhor porque não buscamos a aprovação dEle. Fazemos orações egoístas, consumistas e queremos algo para somente satisfazer a nossa vontade. Temos que colocar diante de Deus, em oração, nossas necessidades reais, mas é preciso pedir com sabedoria e fé, isto é, sem duvidar da força e da bondade de Deus para suprir aquilo de que realmente necessitamos (Sl 23.1). Neste caso, ao que parece, os crentes para os quais Tiago escreve pedem e não recebem porque lhes falta fé, mas sobra orgulho, cobiça e inveja.

O resultado final de desejos frustrados. Tiago tinha em mente o homicídio real, bem como a gama de pecados (ódio, raiva, amargura) que levam a esse ato. A imagem aqui é de incrédulos que estão tão motivados pelos seus desejos malignos incontrolados que chegam a lutar até a morte para satisfazê-los. A verdadeira alegria, paz, felicidade, sentido, esperança e realização na vida pro[1]vêm somente de Deus. Os incrédulos, no entanto, não se dispõem a pedir essas coisas a Deus com base nos termos divinos — eles se negam a se submeter a Deus ou reconhecer que dependem dele. Pedir mal refere-se a agir de uma maneira perversa, motivado pela gratificação pessoal e por desejos egoístas. Os incrédulos buscam coisas para satisfazer seus próprios prazeres, e não a honra e a glória a Deus.

3. Uma vida prazerosa (vv.3,4). É errado desejar ter uma vida prazerosa? Não! Como Pai, Deus deseja nos dar boas dádivas (Tg 1.7). O que não podemos é desejar ter amizade com o mundo, as custas da desobediência ao Senhor. No versículo 4, Tiago usa a metáfora do adultério para descrever a infidelidade espiritual, a amizade com o mundo, ou seja, com os seus valores. A busca pelos prazeres mundanos é vista como uma traição ao compromisso com Deus. Quando o crente assimila os valores deste mundo a respeito do dinheiro, fama, sucesso, reconhecimento, poder e afins, em geral, ele se torna uma pessoa invejosa, orgulhosa e ambiciosa. Tal pessoa não terá suas orações respondidas, pois está distante da presença do Senhor.

Tiago fala do mundo (4.4). A palavra kosmos foi empregada em um sentido ético, para indicar uma sociedade corrupta, ou o princípio do mal que opera sobre os homens. O mundo aqui é a sociedade humana com seus valores, princípios e filosofia vivendo à parte de Deus. Esse sistema que rege o mundo é anti-Deus. Se o mundo valoriza a riqueza, começamos a valorizar a riqueza também. Se o mundo valoriza o prestígio, começamos a valorizar o prestígio. Temos a tendência de assimilar esses valores do mundo. Um crente pode tornar-se amigo do mundo gradativamente: primeiro, sendo amigo do mundo (4.4). Segundo, sendo contaminado pelo mundo (1.27). Terceiro, amando o mundo (1Jo 2.15-17). Quarto, conformando-se com o mundo (Rm 12.2). O resultado é ser condenado com o mundo (1Co 11.32). Assim, seremos salvos como que por meio do fogo (1Co 3.11-15). Amizade com o mundo é uma espécie de adultério espiritual. O crente está casado com Cristo (Rm 7.4) e deve ser fiel a Ele (Is 54.5; Jr 3.1-5; Ez 23; Os 1-2; ICo 11.2). O mundo é inimigo de Deus e ser amigo do mundo é constituir-se em inimigo de Deus. Não dá para ser amigo do mundo e de Deus ao mesmo tempo. Temos que tomar cuidado com as pequenas coisas. O mundo envolve as pessoas pouco a pouco. Ninguém se torna um viciado em álcool do dia para a noite. Ninguém se lança de cabeça nas aventuras loucas das drogas no primeiro trago ou na primeira picada. Ninguém começa uma vida licenciosa num primeiro flerte. A sedução do mundo é como uma fenda numa barragem, começa pequena, mas pode conduzir a um grande desastre.

 


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SUBSÍDIO I

 

Professor(a), inicie o tópico fazendo as seguintes perguntas: “Como podemos resistir às paixões desse mundo?”; “Aqueles que vivem na carne podem agradar a Deus?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que o termo “mundo” (gr. hosmos), usado por todo o Novo Testamento, se refere frequentemente ao vasto sistema mundial que existe independentemente de Deus (isto é, seguir o seu próprio caminho sem olhar para Ele) e, essencialmente oposto a Ele. É desta forma que as coisas no mundo têm tendido a operar desde que os primeiros seres humanos cederam à tentação de Satanás, desobedeceram a Deus e trouxeram a maldição do pecado ao mundo. Como resultado da atitude de desafiar a Deus, a humanidade perdeu a autoridade sobre a criação, que Deus lhe havia originalmente delegado (Gn 1.26-30; 2.15,19,20). Satanás então tomou o controle (Jo 12.31; 14.30; 16.11) e passou a dominar o mundo com seus propósitos malignos (1Jo 5.19). Isto significa que o “mundo” em sua condição presente é caracterizado não apenas pelos estilos de vida iníquos, imorais e egoístas, mas também por um espírito de rebelião e indiferença (isto é, apatia, indiferença, falta de preocupação) em relação a Deus e à sua revelação. Esta atitude caracteriza todas as pessoas e esforços humanos que não estão submetidos à liderança e a autoridade de Cristo.

“Consequentemente, Satanás usa as ideias, a moralidade, as filosofias, a psicologia, os desejos, os governos, a cultura, a educação, a ciência, a arte, a medicina, a música, os sistemas econômicos, o entretenimento, a moda, a mídia, as religiões, os esportes, a agricultura, e todos os outros recursos do mundo para se opor a Deus, a seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16). Obviamente, a maioria destas questões e aspectos da vida não são maus em si mesmos, mas Satanás trabalha através de muitas dessas áreas para promover os seus propósitos e causar o engano espiritual. Por exemplo, Satanás usa profissionais da área médica para promover a matança de bebês em gestação. Ele utiliza a agricultura para produzir drogas que destroem a vida, como o álcool e os narcóticos. Ele usa os sistemas educacionais para promover a filosofia ímpia e humanista (veja Cl 2.8, nota). Ele usa a indústria da moda para quebrar os padrões de modéstia, e usa a mídia do entretenimento para minar os princípios piedosos da moralidade. Os cristãos devem estar conscientes de que por trás de todos os empreendimentos humanos, separados de Deus, há um espírito ou um poder que se move contra Deus e contra a sua Palavra — às vezes em menor grau, às vezes em maior grau. Finalmente, o ‘mundo’ também inclui todos os sistemas religiosos criados pelo homem e todas as organizações e igrejas ‘cristãs’ que são antibíblicas, mundanas ou espiritualmente complacentes e comprometidas com a iniquidade.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1812).

 

II. AS CONSEQUÊNCIAS DAS PAIXÕES DESSE MUNDO

 

1. Ignorar o zelo de Deus (v.5). Tiago afirma que o espírito humano, que foi dado originalmente por Deus (Gn 2.7), se encontra em uma situação de rebeldia por causa da Queda. Herdamos de Adão e Eva uma natureza caída e pecaminosa que é naturalmente contrária a Deus que é Santo. A nossa velha natureza é odiosa, ciumenta e ávida pelos prazeres desse mundo (v.4). No entanto, a graça de Deus, o seu favor imerecido em nós, quando nos rendemos pela fé a Jesus Cristo nos torna novas criaturas (2Co 5.17). Somente o amor divino é capaz de transformar a vida daqueles que humildemente aceitam o perdão de Deus e iniciam um relacionamento pessoal com Ele, pela fé em Cristo (v.6).

A citação que segue é uma combinação dos ensinos gerais do Antigo Testamento. É com ciúme que... anseia o Espírito é uma expressão difícil sendo mais bem entendida quando se considera o "Espírito" como uma referência não ao Espírito Santo, mas ao espírito humano, e se traduz a frase "com ciúme... anseia" no sentido negativo de "cobiça a inveja". O que Tiago diz é que o espírito do incrédulo (seu ser interior) é inclinado para o mal (cf. Gn 6.5; 8.21; Pv 21.10; Hc 9.S; Jr 17.9; Mc 7.21-23). Aqueles que pensam o contrário desafiam o diagnóstico bíblico da natureza humana caída; e aqueles que vivem nas luxúrias do mundo dão evidência de que sua fé não é genuína (cf. Rm 8.5-11; 1 Co 2.14).

2. Orgulho. No versículo 6, Tiago afirma aos seus leitores que mesmo que a nossa velha natureza possua inclinação à inveja e ao ciúme, Deus nos dá graça para resistir ao orgulho. O Eterno reprova o orgulho e a soberba, que são resultados de uma vida carnal. O Senhor rejeita a todos os arrogantes e que acreditam ser autossuficientes. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos deixam claro que a soberba é pecado (Pv 11.2; 29.23; Mc 7.20-23; 1Jo 2.16). Se a soberba nos afasta de Deus, por sua vez, a humildade abre as portas da graça, do favor e da presença dEle.

- O pecado predileto do diabo é a vaidade, o orgulho. Ele tenta as pessoas nessa área (4.6,7). Ele tentou Eva e tenta os novos crentes (1Tm 3.6). Deus quer que dependamos dEle enquanto o diabo quer que dependamos de nós. O diabo gosta de encher a nossa bola. O grande problema da igreja hoje é que temos muitas celebridades e poucos servos. Há tanta vaidade humana que náo sobra espaço para a glória de Deus. O único raio de esperança nas trevas espirituais do ser humano é a graça soberana de Deus, a única que pode resgatar o homem de sua propensão à luxúria pelas coisas malignas. O fato de que Deus concede "maior graça" mostra que sua graça é maior do que o poder do pecado, da carne, do mundo e de Satanás (Rm 5.20). A citação do Antigo Testamento (de Pv 3.34; cf. 1 Pe 5.5) revela quem obtém a graça de Deus — os humildes, e não os inimigos soberbos de Deus. A palavra "humildes" não define uma classe especial de cristãos, mas engloba todos os cristãos (Is 57.15; 66.2; Mt 18.3-4).

3. Distanciamento de Deus. As paixões carnais resultam em um distanciamento espiritual do Pai Celestial. Quando os crentes se envolvem em práticas mundanas, eles se afastam da presença do Eterno e se tornam presa fácil para o Inimigo. Distantes do Senhor, somos tomados por sentimentos negativos, como por exemplo, a vontade de contender e nos vingar, abrindo a porta para tudo que é deste mundo. Quando somos cheios do Espírito Santo, ignoramos totalmente as paixões carnais e desejamos nos voltar totalmente para Deus a fim de agradá-lo.

Tiago nos informa que Deus está incansavelmente do nosso lado (4.6). Ele sempre nos dá graça suficiente para vencer. Mas a graça de Deus não nos isenta de responsabilidade. Nos versículos 7-10 há vários mandamentos para obedecer. A graça não nos isenta da obediência. Quanto mais graça, mais obediência. Numa série de dez ordens (dez verbos imperativos no texto grego), Tiago revela como receber a graça salvadora. Esses versículos definem a resposta do ser humano à oferta graciosa de salvação feita por Deus e revelam o que significa ser humilde.

 

SUBSÍDIO II

 

Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Quais são as consequências das paixões desse mundo de acordo com a lição?”. Incentive a participação dos alunos e diga que as consequências são: “Ignorar o zelo de Deus, orgulho e distanciamento de Deus. Enfatize que a amizade com este mundo resulta em um distanciamento de Deus. Quando os crentes se envolvem em práticas mundanas, eles se afastam da presença do Senhor e comprometem sua caminhada espiritual.

Enfatize a diferença entre a amizade com o mundo, reprovada no versículo 4, e amor para com o mundo que Cristo revelou (Jo 3.16).” (Adaptado de Bíblia de Estudo Explicada. Rio de Janeiro: CPAD, p.1529).

 

III. A SUBMISSÃO A DEUS E A RESISTÊNCIA ÀS PAIXÕES DESSE MUNDO

 

1. Submissão a Deus e resistência ao Diabo. Como vencer as tentações? Como vencer os desejos desenfreados da natureza humana? Tiago nos mostra que só existe uma maneira: submeter-se a Deus e resistir ao Diabo (v.7). No grego, a palavra resistir é uma atitude voluntária de não ceder e não cooperar. É o mesmo termo que Lucas utiliza quando descreve que Jesus, aos 12 anos, era submisso a Maria e José (Lc 2.51). A submissão a Deus é o primeiro passo para vencer as tentações e os ataques do Inimigo. O Diabo é apresentado como a fonte das tentações, mas que fique claro que todos os crentes têm poder para resisti-lo, assim como Jesus o fez em Mateus 4.

Devemos nos submeter a Deus (4.7). Essa palavra é um termo militar que significa fique no seu próprio posto, ponha-se no seu lugar. Quando um soldado quer se colocar no lugar do general ele tem grandes problemas. Renda-se incondicionalmente. Ponha todas as áreas da sua vida sob a autoridade de Deus. Por isso um crente rebelde não pode viver consigo nem com os outros. Davi pecou contra Deus, adulterando, mentindo, matando Urias e escondendo o seu pecado. Mas quando ele se humilhou, se submeteu e confessou, encontrou paz novamente com Deus. Sujeitai-vos. Literalmente, "alinhar-se sob". A palavra era usada corno referência a soldados sob a autoridade de seu comandante. No Novo Testamento, descreve a submissão de Jesus à autoridade de seus pais (Lc 2.51), a submissão ao governo humano (Rm 13.1), a submissão da igreja a Cristo (Ef 5.24) e a submissão dos servos aos seus senhores (Tt 2.9;1Pe 2.18). Tiago usou a palavra para descrever uma submissão voluntária e consciente à autoridade de Deus como governador soberano do universo. Uma pessoa realmente humilde será leal a Deus, obedecerá às suas ordens e seguirá sua liderança (cf. Mt 10.38). Há um imperativo importante a ser entendido aqui: resisti ao diabo, e cie fugirá de vós. O outro lado da primeira ordem. "Resistir" literalmente significa "manter uma posição firme contra". Todas as pessoas estão sob o senhorio de Cristo ou sob o senhorio de Satanás – não existe meio-termo, ou se está no reino de Cristo ou no reino de Satanás (Jo 8.44; Ef 2.2; 1Jo 3.8; 5.19). Aqueles que transferem sua lealdade de Satanás para Deus verão que Satanás "fugirá" deles; ele é um inimigo derrotado.

2. Submissão e humildade. Tiago 4.6-10 destaca a necessidade da humildade como parte integrante da submissão a Deus. Isso sugere que a humildade é essencial para receber a ajuda e a graça de Deus na luta contra o Inimigo. Humilhar-se diante do Senhor implica reconhecer a própria insuficiência e a total dependência dEle. A humildade nos leva a receber o poder e a autoridade para resistir ao Diabo. O crente deve reconhecer que a autoridade que temos para lutar contra o Inimigo vem de Deus (Lc 10.19). A oração é uma ferramenta poderosa e essencial na submissão a Deus e na resistência ao Diabo. Por meio dela, não só nos conectamos com Deus, mas também recebemos forças e direção para resistir às tentações. A prática contínua da oração é fundamental para desenvolver um coração humilde e submisso, reconhecendo constantemente a necessidade da intervenção divina. A oração, portanto, não é somente um ato de falar com Deus, mas um ato de submissão e dependência total dEle, essencial para vencer as batalhas espirituais.

Quanto mais perto de Deus ficamos, mais parecidos com Jesus nós nos tornamos. Comunhão com Deus é uma pista de mão dupla. Quando nos chegamos a Deus, ele se chega a nós. Não podemos ter comunhão com Deus e com o pecado ao mesmo tempo (4.8b). Comunhão com Deus implica em purificação (4.8b). Finalmente, devemos nos humilhar diante de Deus (4.9,10). Temos a tendência de tratar o nosso pecado de forma muito leve e condescendente. Tiago exorta-nos a enfrentar seriamente o nosso pecado (4.9). A porta da exaltação é a humilhação diante de Deus (4. 10). Deus não despreza o coração quebrantado (SÍ 51.17). Deus olha para o homem que é humilde de coração e treme diante da Sua Palavra (Is 66.2). Quando estamos em paz com Deus, temos paz uns com os outros e então, uma fonte de paz começa a jorrar de dentro de nós!

3. Submissão e renovação da mente. Nós não podemos nos conformar com este mundo, mas ser transformados pela renovação da nossa mente. Esse processo de renovação é parte integral da submissão a Deus, pois nos permite alinhar nossos pensamentos, desejos e ações com a vontade dEle. Ao permitir que a Palavra de Deus transforme nossa mente, fica mais fácil resistirmos ao Diabo e às suas tentações, pois estamos fundamentados na verdade de Deus. A renovação da mente é um processo contínuo que requer fidelidade a Deus, disciplina e dedicação, mas é crucial para viver uma vida submissa ao Senhor e vitoriosa contra as forças do mal. Tiago destaca que uma fé genuína exige um coração puro e arrependido, comprometido com a santidade.

Romanos 12:1-2 diz: "Portanto, irmãos, exorto-vos pelas compaixões de Deus que apresenteis o vosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Como seguidores de Cristo, não devemos nos conformar com o padrão deste mundo. Em Romanos 12:2, Paulo tem um "não" seguido de um "faça". A ordem negativa é não se conformar com o padrão deste mundo. Conforme a tradução da Bíblia J. B. Phillips, "Não deixe que o mundo ao seu redor o aperte em seu próprio molde", que é o que o termo grego para "conformar" - syschēmatizō - significa: "formar de acordo com um padrão ou molde". O mesmo termo é encontrado em apenas um outro lugar no Novo Testamento, que é 1 Pedro 1:14: "Como filhos obedientes, não vos amoldeis aos desejos que tínheis em tempos passados na vossa ignorância." O que exatamente Paulo e Pedro querem dizer quando afirmam que os cristãos não devem se conformar com o mundo? O cristão e o mundo não devem ser "semelhantes". Ou seja, não devemos nos deixar pressionar a seguir os costumes corruptos, os princípios ímpios ou os planos de ação malignos promovidos pelos homens do mundo. O homem abençoado, de acordo com o Salmo 1:1, resiste a se conformar com o padrão do mundo: "Bem-aventurado aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores." Assim como um barco está na água, mas não é da água, o cristão está no mundo, mas não é do mundo. Os seguidores de Cristo modelam suas vidas de acordo com o Senhor (veja 1 Pedro 2:21), não de acordo com os princípios do mundo, que, segundo a Bíblia, é controlado pelo diabo, o "deus deste mundo" (2 Coríntios 4:4). A referência ao "mundo" não é o mundo físico, mas sim o aion ou era. A Bíblia diz que os cristãos foram libertados da presente era má (Gálatas 1:4), que Satanás supervisiona e que é marcada pela idolatria, pelos desejos carnais e pela rebelião. O crente vive de acordo com os poderes da era vindoura (Hebreus 6:5), mesmo enquanto reside neste mundo. A chave para escapar das garras da conformidade do mundo é a metamorfose (traduzida como "transformados" em Romanos 12:2) da mente do cristão. Isso é realizado por meio do dom de Deus do Espírito Santo, que está trabalhando para mudar o coração e a mente dos crentes a partir de dentro, para que a obediência a Deus seja natural e imediata (consulte Romanos 7:6; 8:5-9; Jeremias 31:31-34; 2 Coríntios 3:6-7; Efésios 4:22-24).

 

SUBSÍDIO III

 

Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Como podemos vencer as tentações?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a participação tornando a aula mais interativa. Explique que Tiago fornece aos crentes instruções importantes e necessárias para vencer as tentações deste mundo, entrar no Céu e receber a coroa da vida que está reservada para aqueles que são fiéis ao Senhor. Ele convida os seus leitores e a nós, a nos submetermos a Deus e resistirmos ao Diabo (v.7). Enfatize que no grego, a palavra resistir, é uma atitude voluntária de não ceder, não cooperar. Jamais devemos nos esquecer de que a submissão a Deus é o primeiro passo para vencer as tentações e os ataques do Inimigo. O Diabo está por trás de cada tentação, mas os crentes têm poder para resisti-lo.

 

CONCLUSÃO

 

Nesta lição estudamos a respeito dos perigos da amizade com o mundo e as consequências de se tornar inimigo de Deus. A natureza dos desejos carnais leva a conflitos e distanciamento de Deus, enquanto a verdadeira submissão a Ele resulta em uma vida de pureza e devoção. Como crentes, somos chamados a viver uma fé autêntica, rejeitando as paixões mundanas e buscando um relacionamento íntimo com Deus. A submissão ao Senhor e a purificação do coração são essenciais para uma vida que glorifica a Deus e reflete seu amor e santidade no mundo. Ao nos afastarmos das influências mundanas encontramos a verdadeira paz e a satisfação espiritual.

O temor do Senhor é um estado mental em que as atitudes, desejos, sentimentos, ações e objetivos de uma pessoa são substituídos pelos de Deus (cf. SI 42.1). Augusto Comte, o pai do positivismo, disse que o maior problema da humanidade é a ignorância. Esse grande pensador estava equivocado. A educação não resolve todos os problemas humanos. Não basta informação; o ser humano precisa de transformação. Mesmo aspergido pelo orvalho do conhecimento, alcançando as culminâncias do saber humano, o século 20 assistiu, horrorizado, a duas sangrentas guerras mundiais. Informação sem transformação pode levar o ser humano a loucuras ainda mais perigosas. Os maus, ainda que cultos, não entendem o que é justo. Não porque sejam obtusos de mente, mas porque são corruptos de coração. Os piedosos, porém, têm discernimento. Aqueles cujos olhos são iluminados pela lei de Deus e cujos passos são guiados pela verdade de Deus, esses compreendem mais a justiça do que os maiores sábios deste século. Deus é a fonte de todo o saber e a origem de todo o bem. Nele encontramos a verdade, a justiça e o entendimento. Fora dele, reinam as trevas, a injustiça e a opressão. Os maus não entendem o que é justo. Seus olhos são cegos, seu coração é endurecido e sua consciência é cauterizada. Mas os que buscam o Senhor entendem tudo e são mais sábios do que os grandes sábios deste mundo.

Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.

Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!

Dele seja a glória!

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Francisco Barbosa (@Pbassis)

Non Nobis Domine, Non Nobis

• Graduado em Gestão Pública;

• Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);

• Pós-graduado em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);

• Professor de Escola Dominical desde 1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS, 2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima), 2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).

• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande/PB

Servo, barro nas mãos do Oleiro.

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HORA DA REVISÃO

 

1. Segundo a Carta de Tiago, de onde vêm as guerras e pelejas?

Tudo é resultado das paixões carnais, das obras da carne (Gl 5.19-21).

2. As disputas que os crentes estavam enfrentando eram resultado de quê?

Tiago explica que as disputas e discussões que os crentes estavam enfrentando era resultado de desejos maus, da velha natureza.

3. Quem pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, longe dos conflitos?

Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, distante dos conflitos e disputas.

4. Cite as consequências das paixões desse mundo.

Ignorar o zelo de Deus, orgulho e o distanciamento de Deus.

5. Segundo a lição, o que é essencial para receber a vitória na luta contra o Inimigo?

A submissão a Deus é essencial para vencer as tentações e os ataques do Inimigo e resistir ao Diabo.