Pb Francisco Barbosa
TEXTO PRINCIPAL
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.” (Pv 4.23)
Entenda o Texto Principal:
- O "coração" normalmente se refere à mente como
o centro do pensamento e da razão (3.3; 6.21; 7.3), mas também inclui as
emoções (15.15,30), a vontade (11.20; 14.14) e, assim, todo o ser interior
(3.5). Ele é o depositário de toda a sabedor e a fonte de tudo o que afeta o
discurso (v. 24), a visão (v. 25) e a conduta (vs. 2b-27).
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RESUMO
DA LIÇÃO
Quando cultivamos as virtudes
da Palavra de Deus, protegemos nosso coração.
Entenda o Resumo da Lição:
- Quatro verbos identificam os aspectos necessários para se
lidar de maneira urgente com o pecado em seu estágio inicial (vide Pv 4.14):
1) evitar a situação pecaminosa;
2) afastar-se o máximo possível do pecado;
3) desviar-se do pecado; e
4) passar longe ou fugir do pecado.
Esse plano se encaixa perfeitamente com o padrão da sedução
do pecado descrito em Tg 1.13-1.5. 4.16-17. Aqueles que, ao contrário disso,
sentem a necessidade de pecar e veem o pecado como alimento para sua alma
faminta e perversa, seu coração não passa de um pântano imundo. O caminho do
crente é de luz cada vez mais brilhante, como o sol que surge pálido na
madrugada e atinge o seu esplendor ao meio-dia.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 4.20-23
20.Filho meu,
atenta para as minhas palavras; as minhas razões inclina o teu ouvido,
- (Compare com Provérbios 4:10, 13; Provérbios 3:8…). Um
novo chamado à atenção, por causa da nossa tendência a “sonolência” espiritual
(compare com Provérbios 4:1).
21 Não as
deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no meio do teu coração,
- Como o “ouvido” foi mencionado em Provérbios 4:20, assim “olhos”
e “coração” são neste verso, os três caminhos para a entrada do conhecimento no
homem. Os olhos devem estar engajados na leitura frequente da Palavra de Deus,
como os homens frequentemente olham para seu smartphone, e artistas para o seu
modelo. Pode haver alusão a Êxodo 13:16: “por uma memória diante de teus
olhos”. “No meio do teu coração”, não meramente à porta dele; mas como um
tesouro escondido no mais íntimo de uma casa (Provérbios 2:1; Provérbios 3:3,
21; Deuteronômio 6:6). [Jamieson; Fausset; Brown]
22.Porque são
vida para os que as acham e saúde, para o seu corpo,
- saúde…corpo – preservando de vícios destrutivos à saúde.
23. Sobre tudo o
que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da
vida.
- porque dele procedem as saídas da vida – o coração é o
depósito de toda a sabedoria e a fonte de tudo o que afeta a vida e o caráter
(Mateus 12:35; Mateus 15:19). [Jamieson; Fausset; Brown]
INTRODUÇÃO
Nesta Lição, abordaremos o conceito
bíblico de coração e como podemos protegê-Lo. Estudaremos a amplitude do termo
com o objetivo de responder como podemos atender ao apelo desta lição: proteger
o coração.
- Na Bíblia, o coração é o centro da personalidade e do ser
humano, sendo o lugar onde se originam a oração, as ações e as condutas morais.
É também o local onde se encontram os pensamentos, desejos, sentimentos,
intenções e decisões. A Bíblia coloca grande importância em manter o coração
puro, e considera que o coração deve ser alimentado com coisas humanas e
divinas. A Bíblia também diz que Deus pode criar um novo coração dentro de nós,
em resposta à fé. "Cria em mim, ó
Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável"
(Sl 51.10).
I. O CONCEITO BÍBLICO DE CORAÇÃO
1.
Compreendendo Provérbios 4. No capítulo 4, a sabedoria aparece
como primazia em que o pai procura transmiti-la ao filho (vv. 1-9), a escolha
entre dois caminhos (vv.10-19) e o apelo à pureza do coração (vv. 20-21). Nesta
lição, nos deteremos na última seção (vv. 20-27). Nela, as expressões
“coração”, “guardar”, “olhem diretamente” e “bem-ordenados” se destacam. Na
lição anterior, mencionamos a amplitude da palavra coração. Aqui,
aprofundaremos mais o conceito bíblico do termo e veremos o quanto ele se
mostra relevante para nós que vivemos numa sociedade de muitos desafios que
podem nos desequilibrar interiormente.
- A PRIMAZIA DA
SABEDORIA, 4:1-27- Neste trecho temos um retrato seleto da primazia da
sabedoria. O capítulo contém três discursos distintos. No primeiro (1-9), um
pai tenta transmitir o seu amor pela sabedoria ao seu filho; no segundo
(10-19), a escolha entre os caminhos contrastantes da vida é destacada; e na
seção final (20-27), encontramos um apelo à pureza de coração e de vida.
O Amor do Pai pela Sabedoria (4:1-9)- Ouvi,
filhos, a correção do pai (1). O mestre aqui ou assume o papel de um pai ou,
como pai, lembra a sua própria herança religiosa tão valiosa. Esta última
posição parece mais provável em vista das declarações autobiográficas dos
versículos 3-4. Certamente o antigo povo de Israel cria que a religião deveria
ser ensinada e transmitida na prática. Preceitos e prática eram ambos muito
importantes na propagação da fé. Em concordância com essa herança, o
cristianismo é evidentemente uma religião de instruções. O mestre fala de forma
carinhosa acerca do seu próprio lar hebreu. Quando ele era tenro (3; jovem na
idade biológica), ambos, pai e mãe, compartilhavam a educação dos filhos. A
devoção aos mais elevados valores na vida é transmitida por meio do impacto
pessoal de pais devotos sobre a vida dos seus filhos, e de mestres sobre as
vidas dos seus pupilos. Edgar Jones nos lembra que "o relacionamento entre
o mestre e o aprendiz é pessoal, e não superficial. Nesse relacionamento de confiança
mútua a verdadeira educação se torna possível"? Adquire a sabedoria,
adquire a inteligência (5). A repetição do verbo "adquirir" é
significativa. Não é suficiente ser ensinado, por mais importante que isso seja.
A pessoa precisa adquirir a sabedoria por iniciativa própria. Kidner pensa que
a expressão do mestre aqui "é uma forma direta de dizer: 'O que é necessário
não é intelecto nem oportunidades, mas decisão. Você quer isso? Então venha e
pegue'". As parábolas neotestamentárias do tesouro escondido e da pérola
de grande valor (Mt 13:44-46) ilustram bem essa verdade que o pai estava
tentando comunicar. A primazia da sabedoria é sublinhada novamente nos
versículos 6-9. O filho deve "amar" a sabedoria assim como amaria a
sua noiva (6). Este amor traz grandes recompensas (cf. SI 45.13; Pv 1.9; Is
61.10). Paulo disse: "Mas é grande ganho a piedade com contentamento"
(1 Tm 6.6). O conhecimento vale mais do que todo o custo para obtê-lo. Um Apelo
para a Pureza de Coração e de Vida (4:20-27). O segredo da vida santa é dado
nos versículos 20-27. Ela é, em primeiro lugar, a confiança no Deus que nos
capacita a trilhar o caminho da justiça e retidão. Filho meu, atenta para as
minhas palavras (20) com toda a sua personalidade humana — ouvido (20); olhos
(21,25); coração (21,23); corpo (22); boca [...] lábios (24); mãos e pés (27).
2.
O coração. A palavra hebraica que aparece para
coração em Provérbios 4 é lebhobh, Essa palavra traz um significado amplo que
engloba coração, mente e ser interior. Ela descreve a disposição interior da
pessoa (Dt 6.S; 1 Sm 16.5; 2 Cr 15.15); o lugar onde se processa o pensamento
de uma pessoa (Js 23.14; 1 Rs 8.18; Is 6.10), o local em que reside as emoções
do ser humano (Dt 28,47, Js 2.11, Sl. 13.21). Do ponto de vista bíblico, é o
coração que move a vontade e as ações das pessoas, isto é, a saída da vida (Pv
4.23). Então, podemos dizer que, na Bíblia, o coração ganha uma amplitude na
relação entre pensamento, emoção/sentimento e vontade/ação. Não por acaso, o
Senhor Jesus disse: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes,
adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15,19).
Por isso, devemos proteger o centro da nossa vida: o coração. Para isso, é
preciso proteger o pensamento, as emoções, os sentimentos e a vontade que
formam o conceito bíblico de coração.
- Em segundo lugar, o coração precisa ser guardado com toda
a diligência, porque dele procedem as saídas ("fontes", ARA) da vida
(23); "dela fluem as fontes da vida" (AT Amplificado). Horton diz:
"Toda conduta é resultado de fontes escondidas. Todas as palavras são a
expressão de pensamentos. A coisa primeira e mais importante é que as fontes
escondidas dos pensamentos e sentimentos sejam mantidas puras. A origem de
todos os nossos problemas é a amargura do coração, o sentimento de inveja, a
erupção repentina de desejos pervertidos. Uma salvação meramente exterior não
tem valor algum; uma mudança de local, uma fórmula mágica, um perdão
convencionado, não podem tocar a raiz do mal. 'Eu gostaria que o senhor mudasse
o meu coração', disse Sekomi, chefe de uma tribo na África, a Livingstone.
`Dê-me remédio para mudá-lo, porque é orgulhoso, orgulhoso e zangado, sempre
zangado'. Ele não queria ouvir falar da forma neotestamentária de mudança de
coração; ele queria uma forma exterior, mecânica — e seria impossível encontrar
essa forma". No apelo que o mestre faz pela pureza, apelo profundo e
recorrente na revelação do Antigo Testamento, encontramos o conceito que Jesus
destacou de forma ainda mais intensa no Novo. Ele falou da necessidade da
pureza da alma quando mostrou que o coração do homem é a fonte de todos os
pensamentos e atos maus (Mt 15:18-19; Mac 7:20-23). Ele anunciou a pureza de
coração como uma das bem-aventuranças da nova aliança (Mt 5.8).
SUBSÍDIO 1
Professor(a) explique
“que, nos textos de Salomão, coração raramente se refere ao órgão físico,
Coração se refere ao nosso ser interior, a sede de nossa consciência, o nosso
núcleo de tomada de decisões, o centro de nossa mente, nossas emoções e nossa
vontade. Na verdade, o termo hebraico aparece neste contexto mais de setenta
vezes apenas no livro de Provérbios. Por isso, quando você ouvir falar sobre um
coração desprotegido, tenha em mente a responsabilidade que temos de proteger o
nosso ser interior da invasão do inimigo. Salomão considerava claramente este
conselho particular como uma questão de vida ou morte, literalmente, Ele
escreveu: ‘Porque estas palavras são vida para os que as acham e saúde, para o
seu corpo’ (Pv 4.22). Em outras palavras, este conselho não apenas impedirá que
você morra, como também lhe ajudará viver verdadeiramente, Não meramente
existir, mas viver, Este conselho também ajudará você a ter boa saúde e a
evitar as consequências físicas negativas do pecado.” (Adaptação, SWINDOLL,
Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.6t.)
II. PROTEGENDO O PENSAMENTO
1.
O pensamento bíblico. O sábio inicia o versículo 20 fazendo
um pedido: “atenta para as minhas palavras, as minhas razões inclina o teu
ouvido”, O versículo 21 exorta: “guarda-as no meio do teu coração”. Tanto a
palavra “atenta” quanto a palavra “guarda” denotam uma atividade que abrange o
processo racional do pensamento. É preciso pensar, ponderar, prestar atenção
para o que está sendo ensinado. Esse trabalho de processar o pensamento tem a
ver com selecionar o que será o centro da atenção de seu pensamento. Esse
trabalho é tão importante, pois o que pensamos inevitavelmente gerará
sentimentos e emoções. Isso está muito claro no texto de Filipenses 4.8. Saber
escolher o que vamos pensar e o trabalho da inteligência, do intelecto. Deus
nos dotou de intelecto para escolher o bem, o caminho da vida. Logo, a Bíblia e
a fé cristã não anulam o intelecto, mas o direcionam segundo a ação do Espírito
Santo (Jo 14.26; 16.8).
- Temos aqui o sétimo Recurso Paternal: manter um coração
de sabedoria. Este apelo é composto principalmente de imperativos que
incentivam o filho a assistir à instrução sábia e proteger a presença de
sabedoria em seu coração (vv. 20-21, 23-A), rodando do mal no discurso e ações
(vv. 24-26a, 27). Isso é porque a sabedoria traz a saúde (v. 22) e continua a
sustentar (v. 23b) e seguro (v. 26b) o caminho de quem faz isso. Os comandos
vv. 20-21 tudo incentiva a internalização sabedoria. Coração em Provérbios
refere-se regularmente para o centro da nossa vida interior e orientação a
Deus, a partir do qual uma pessoa faz todo o pensamento, sentimento e escolha.
Tomando as palavras de sabedoria para o coração é vital (são vida , v. 22), ea
presença de sabedoria no coração vale a pena guardar, porque fora do coração
fluem todos os pensamentos, palavras e escolhas de vida de uma pessoa ( com
isso o fluxo de fontes da vida , v 23;. cf Marcos 7:21-23, Lucas 6:45).
2.
Pensamento protegido. Ora, como proteger o pensamento? Essa
era uma preocupação dos cristãos primitivos e dos cristãos dos primeiros
séculos. Para trilhar uma vida de santidade é preciso proteger o pensamento (Mt
15.19; Fp 4.8,9). E a melhor maneira de fazer isso é a disciplina da meditação
bíblica. Atentar e guardar a Palavra de Deus passa pela leitura, reflexão e
memorização do texto bíblico. Esse é o processo que fecha o ciclo da meditação
bíblica. Dessa forma, um valor eterno ou um conceito que o texto bíblico ensina
passa a dominar o nosso pensamento, Assim, quanto mais os valores divinos
dominarem o nosso pensamento, mais as nossas emoções, sentimentos e vontade
serão influenciados por eles. O contrário também é verdadeiro: quanto mais os
valores dos instintos humanos dominarem os nossos pensamentos, mais as nossas
emoções, nossos sentimentos e nossa vontade serão dominados por eles (Tg
1.14,15; 3.13-16).
- Muitos cristãos lutam com essa questão, especialmente em
nosso mundo altamente tecnológico. No entanto, tomar o controle dos nossos
pensamentos é essencial. Provérbios 4:23 diz: "Sobre tudo o que se deve
guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida." O
"coração" inclui a mente e tudo que procede dela. Alguém disse que
cada pecado que cometemos é cometidos duas vezes, uma vez em nossos pensamentos
e novamente quando agimos devido a esses pensamentos. É mais fácil livrar a
nossa vida de pecado se o atacarmos quando ainda no início (em nosso
pensamento), em vez de esperar que se torne enraizado em nossas vidas por
nossas ações e, em seguida, tentar retirá-lo. Há também uma diferença entre ser
tentado (um pensamento entrando na mente) e pecar (meditar e desfrutar de um
mau pensamento). É importante compreender que quando um pensamento entra em
nossa mente, nós o examinamos com base na Palavra de Deus e determinamos se
devemos continuar por esse caminho ou rejeitar o pensamento e substituí-lo por
outro pensamento. Se já permitimos que um hábito se forme em nossa vida de
pensamento, torna-se mais difícil mudar o caminho de nossos pensamentos, assim
como é difícil pegar um carro de um barranco profundo e em uma nova pista. Aqui
estão algumas sugestões bíblicas para tomar o controle de nossos pensamentos e
se livrar de pensamentos errados:
1. Seja constante na Palavra de Deus de modo que quando um
pensamento pecaminoso entrar na nossa mente (uma tentação), seremos capazes de
reconhecê-lo pelo que é e saber o rumo a tomar. Jesus no deserto (Mateus 4)
respondeu a cada uma das tentações de Satanás com a Escritura que se aplica à
direção que Ele sabia que sua mente devia tomar, em vez de partir para o
caminho do pensamento pecaminoso. Quando tentado a satisfazer sua necessidade
física (transformar pedra em pão), Ele recitou a passagem sobre a importância
de confiar em Deus. Quando tentado a servir a Satanás a fim de obter a glória
do mundo, Ele trouxe a passagem que diz que devemos servir e adorar somente a
Deus e falar da glória que pertence a Ele e aos que são Seus. Quando tentado a
testar Deus (para ver se Deus realmente estava presente e iria manter as Suas
promessas), Jesus respondeu com passagens que enfatizam a importância de crer
em Deus sem ter que vê-lo demonstrar a Sua presença. Citar as Escrituras em um
momento de tentação não é um talismã, mas serve o propósito de guiar as nossas
mentes em uma trilha bíblica. No entanto, precisamos conhecer a Palavra de Deus
ANTES DO TEMPO a fim de alcançar este objetivo. Assim, um hábito diário de
estar na Palavra de uma maneira significativa é essencial. Se estivermos
conscientes de uma determinada área da tentação constante (preocupação,
luxúria, ira, etc.), precisamos estudar e memorizar passagens-chave que lidem
com essas questões. Observar tanto o que devemos evitar (negativo) quanto como
devemos responder corretamente (positivo) aos pensamentos tentadores e
situações - antes de termos que lidar com eles – muito nos ajudará a alcançar a
vitória.
2. Viva na dependência do Espírito Santo, principalmente
por meio de buscar a Sua força através da oração (Mateus 26:41). Se confiarmos
em nossa própria força, nós falharemos (Provérbios 28:26, Jeremias 17:9, Mateus
26:33).
3. Não devemos alimentar as nossas mentes com o que promove
pensamentos pecaminosos. Esta é a ideia de Provérbios 4:23. Devemos guardar o
nosso coração - o que permitimos que entre ou permaneça nele. Jó 31:1 diz:
"Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?"
Romanos 13:14 diz: "mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada
disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências." Assim,
devemos evitar revistas, vídeos, sites, conversas e situações que nos preparem
para cair. Também devemos evitar passar o tempo com aqueles que nos incentivam
a seguir esses caminhos errados.
4. Devemos seguir Deus ardentemente, substituindo os
pensamentos pecaminosos por atividades e mentalidades piedosas. Este é o
princípio de reposição. Quando tentado a odiar alguém, podemos substituir esses
pensamentos de ódio com ações divinas: fazemos o bem para eles, falamos bem
deles e oramos por eles (Mateus 5:44). Ao invés de roubar, devemos trabalhar
duro para ganhar dinheiro, para que possamos buscar oportunidades para dar aos
outros em necessidade (Efésios 4:28). Quando tentado a cobiçar uma mulher,
tiramos o nosso olhar, louvamos a Deus pela maneira como Ele nos fez - macho e
fêmea - e oramos pela mulher (por exemplo: "Senhor, ajude esta jovem
mulher a vir a conhecê-lo, se ela ainda não o conhece, e a ter a alegria de
caminhar contigo"), então pense nela como uma irmã (1 Timóteo 5:2). A
Bíblia fala muitas vezes de se "despojar" de ações e pensamentos
errados, e em seguida de se "revestir" com ações e pensamentos
divinos (Efésios 4:22-32). Simplesmente buscar remover os pensamentos
pecaminosos sem substitui-los com pensamentos com santos deixa um campo vazio
para Satanás vir e semear as suas ervas daninhas (Mateus 12:43-45).
5. Podemos usar comunhão com outros cristãos do jeito que
Deus planejou. Hebreus 10:24-25 diz: "Consideremo-nos também uns aos
outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de
congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto
mais quanto vedes que o Dia se aproxima." Cristãos companheiros que nos
encorajam nas mudanças que desejamos (melhor que sejam do mesmo sexo), que oram
por nós e conosco, que nos perguntam em amor como estamos indo e que nos
encorajam a evitar os velhos caminhos, esses são amigos realmente valiosos. Último
e mais importante, esses métodos não terão nenhum valor a menos que tenhamos
colocado a nossa fé em Cristo como Salvador do nosso pecado. Este é o lugar
onde devemos absolutamente começar! Sem isso, não pode haver vitória sobre
pensamentos pecaminosos e tentações, e as promessas de Deus para os Seus filhos
não são para nós, nem está o poder do Espírito Santo disponível para nós! Deus
vai abençoar aqueles que procuram honrá-lo com o que é mais importante para
Ele: o que somos por dentro e não apenas o que aparentamos ser para os outros.
Que Deus nos dê a mesma descrição que Jesus deu a Natanael - um homem [ou
mulher] em quem não há dolo (João 1:47). https://www.gotquestions.org/Portugues/controlar-pensamentos.html.
SUBSÍDIO 2
Ao examinar o conselho de
Salomão, sobre a importância de proteger o coração, perceba que, novamente, ele
dirige as suas palavras da seguinte forma: ‘Filho meu’. Como o Espírito Santo
preservou esta passagem para nós, agora nos beneficiamos do sábio conselho
paterno de Salomão. Observe o comentário que ele faz a respeito de inclinar os
seus ouvidos às palavras dele e conservá-las no meio do teu coração’ (v. 21).
Muito interessante! Quero que dediquemos toda a nossa atenção a essa ideia de
proteger o coração, Esta é a maneira como Salomão a expôs: ‘Sobre tudo o quê se
deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da
vida'(4.a3). Perceba três aspectos importantes deste valioso versículo:
1- Isto é uma ordem:
“Guarda”
2- Essa ordem tem uma
intensidade: ‘sobre tudo o quê se deve guardar’.
3- A razão para a
instrução é apresentada na última parte do versículo ‘porque.’ Notavelmente, o
texto hebraico deste versículo começa com ‘sobre tudo o quê se deve guardar’.
Como já vimos, os autores hebreus usaram a ordem de palavras para enfatizar uma
ideia, normalmente colocando o que é mais importante em primeiro lugar em uma
sentença. Em uma estrutura normal, em primeiro lugar vem o verbo, seguido pelo
sujeito, e então o objeto. Mas Salomão mudou a ordem, para enfatizar a
importância de seu conselho – o que, é claro, quer dizer que Deus considera o
conselho crucial. A expressão hebraica traduzida como ‘sobre tudo’ também
poderia ser traduzida como ‘com toda diligência’,’ (SWINDOLL, Charles R.
Vivendo Provérbios, Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p 60,)
III. PROTEGENDO OS SENTIMENTOS E AS
EMOÇÕES
1.
Emoções e sentimentos. O versículo 22 mostra que a sabedoria
é vida e saúde para o corpo; o versículo 24 descreve a sabedoria que traz a
retidão a boca e virtude aos lábios. O livro de Provérbios mostra que as
palavras da nossa boca e a saúde do nosso corpo têm a ver com o equilíbrio
entre as nossas emoções e
sentimentos. Mas qual seria a diferença entre eles? A emoção é um estado
mental intenso, explosivo e de pouca duração que provoca impacto em
nosso comportamento, manifestando-se como: ira, tristeza, medo, desprezo,
alegria etc. Já o sentimento é um estado mental menos intenso e
menos explosivo, porém, suave e duradouro, que se manifesta como: amor,
gratidão, compaixão, felicidade, decepção, solidão etc. Assim, um dos maiores
desafios para que as nossas emoções não desequilibrem e cultivar sentimentos ou
virtudes que a Palavra de Deus denomina como Fruto do Espírito. Não se trata de
uma obra meramente humana, mas desenvolvida pelo Espírito Santo de Deus em nós
(Gl 5.22).
- A principal diferença entre emoções e sentimentos é a
complexidade e a duração: Emoções - São
reações instintivas e automáticas a estímulos ambientais. São breves e
intensas, e podem ser observadas por outras pessoas. As emoções são geradas no
sistema límbico do cérebro, e podem causar reações físicas como palpitações,
suor, choro ou dor. Sentimentos - São
interpretações conscientes e subjetivas das emoções, e são mais complexos e
profundos. São acessíveis apenas à própria pessoa, e podem ser prolongados e
menos intensos. Os sentimentos envolvem o córtex pré-frontal do cérebro, e são
construídos a partir da percepção e avaliação de algo. Emoções e sentimentos
estão relacionados e não ocorrem de forma unilateral, ou seja, não há emoções
sem sentimentos e vice-versa. Para lidar bem com os sentimentos, precisamos
conhecer a verdade da Palavra de Deus (João 17:17). É importante reconhecer os
sentimentos por aquilo que são – sentimentos. As emoções são reais, mas nem
sempre dizem a verdade. Devemos analisar nossos sentimentos à luz da Bíblia,
para ver se estão certos ou errados.
2.
Emoções e sentimentos protegidos. As emoções não são más. Elas cumprem
um papel muito importante para a nossa autopreservação, O problema é que se
elas se desequilibrarem, toda a vida também se desequilibra, Então, o medo vira
pânico; a tristeza vira depressão: a ira vira cólera. Logo, o pecado jaz em
nossa porta (Gn 4.6,7), Do ponto de vista bíblico, a melhor forma de equilibrar
as nossas emoções, ou de protegê-las, e cultivando sentimentos virtuosos cuja
porta de entrada e o amor (1 Co 13.13; Gl 5.22,23). Portanto, somos chamados a
cultivar a mansidão, a bondade, a paciência, ou seja, pensando em tudo o que é
puro, justo, amável e bom (Fp 4.8), Assim, nosso coração estará protegido.
- A Bíblia fala sobre emoções, fala às nossas emoções e nos
fala até mesmo em uma linguagem emocional. Em primeiro lugar, considere os
imperativos bíblicos que recomendam emoções (Rm 12.12, 1 Ts 5.16, etc.). Também
temos expressões e exemplos de personagens bíblicos que expressaram emoções,
como Davi no episódio em que a arca estava em Obede-Edom, ou Ana, que se
derramou diante do Senhor, ou Jeremias, no capítulo 4. Estes exemplos nos mostram
que esse é um assunto importante na perspectiva bíblica. Da mesma forma, nos
Salmos encontramos a anatomia de todas as partes da alma humana: expressões de
alegria, tristeza, ansiedade, arrependimento, desencorajamento. Todas essas
expressões são convites para que eu e você expressemos nossas emoções diante do
Senhor Deus. Até mesmo a maneira de Deus se revelar ocorre em termos de
emoções, por exemplo: a ira, os ciúmes (ou o zelo), a tristeza, a compaixão e o
amor de Deus. Deus se revela em termos de emoções. E por fim, a descrição dos
elementos do fruto do Espírito: amor, paz, longanimidade, benignidade, etc., é
feita em termos de emoções. É importante observar a vida emocional de Jesus
pois o objetivo da vida cristã é ser conformado à imagem de Jesus. Vejamos
cinco emoções:
1. Compaixão. É a emoção mais comum encontrada em Cristo.
Ele é alguém profundamente compadecido em relação a diferentes tipos de
pessoas. Ela se fundamentava na compreensão do amor do Deus Pai. Essa compaixão
dizia respeito a qual era a necessidade mais profunda do ser humano: ovelhas
espiritualmente desorientadas e desamparadas. Essa compaixão não era vazia, mas
levava Jesus a atos concretos.
2. Ira. O julgamento moral perfeito, tanto para aprovar
quanto para desaprovar. Jesus se ira até mesmo com seus discípulos em certas
ocasiões. Mas Jesus não explodia em ira, pois a própria compaixão o fazia
restringir sua ira. A ira, em si, não é pecado, mas o pecado corrompe a
expressão da nossa ira. Por isso, devemos restringi-la ao amor.
3. Tristeza. Jesus chorou em certas ocasiões. Jesus chorou
ao ver os efeitos da morte. Chorou ao observar Jerusalém. Teve profunda
tristeza ao contemplar o que o aguardava na cruz. Jesus autentica que a
tristeza é legítima. Mas ao levá-la diante de Deus, Jesus nos mostrou como
devemos tratá-la, derramando aos pés do Senhor.
4. Amor. Longe de ser apenas uma emoção, o aspecto
emocional não pode ser dissociado do amor. Os atos amorosos de Jesus sempre
foram precedidos da emoção de amor em seu interior. A expressão do amor de
Jesus foi sacrificial e o cristão é chamado a expressar seu amor dando a vida
por seus irmãos. 5. Alegria. Jesus exultou no Senhor em certas ocasiões.
A Bíblia nos revela a natureza, o propósito e o quadro das
nossas emoções totalmente redimidas quando nos aponta para Cristo nosso Senhor.
Eis algumas aplicações: É importante que você conheça bem a sua doutrina para
que diante do tratamento das emoções dos aconselhados, não dê um conselho
contrário às Sagradas Escrituras. Para os aconselhados, cuidado para não usar
as emoções como fonte da sua identidade. Não diga “esse é meu jeito, eu sou
assim”. A identidade do crente está em Cristo Jesus e devemos expressá-las como
Cristo as expressa. Dê nome às suas emoções. Fale sobre suas emoções com Deus.
Procure observar a maneira bíblica de lidar com suas emoções, conforme
procuramos o padrão em Jesus Cristo, nosso Senhor e Redentor.
IV – PROTEGENDO A VONTADE
1.
A vontade e as saídas da vida. O versículo 23 diz que devemos guardar
o coração porque dele procedem as saídas da vida. Isso significa que o que
falamos e fazemos são consequência do que cultivamos no coração. Nossa boca
falará o que está em nosso coração; nossos olhos olharão de acordo com o que
está no coração; nossos passos serão bem-ordenados ou mal-ordenados de acordo
com o que está no coração (Pv 4.24-27). Do coração, emerge a nossa vontade. Da
vontade, geramos a ação. Nossa vontade e ação serão boas se o nosso pensamento
e sentimentos forem bons.
- Em João
2.
Vontade protegida. Romanos 8 nos ensina que a inclinação
do Espírito e vida e paz (Rm 8.6) e os que são guiados pelo Espírito Santo são
verdadeiramente filhos de Deus (Rm 8.14), Dessa maneira, o Espírito Santo,
mediante a Palavra de Deus, nos leva a desejar fazer tudo o que glorifica o
Senhor Jesus (Jo 16.13,14). Então, desejando as coisas do Espírito, podemos
falar das coisas do Espírito e fazer as coisas do Espírito, Nossa vontade
estará alinhada a vontade do Espírito Santo. Tudo está no coração, começando
pelo pensamento, passando pelo sentimento e chegando à vontade. Que nosso
“espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis” (1 Ts
5.23).
- “Guarda o teu coração” significa que você deve tomar
cuidado com seus pensamentos, desejos e emoções. Tudo de bom ou de ruim que
você faz começa no coração. Por isso, é muito importante cuidar do coração. Provérbios
4:23 diz que você precisa guardar seu coração porque sua vida depende dele.
Assim como sua vida física depende de ter o coração saudável, sua vida
espiritual depende de seus pensamentos, desejos e emoções. Sobre tudo o que se
deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
Provérbios 4:23. Guardar o coração não significa se isolar nem reprimir tudo
que você sente. Seu coração não é uma prisão, onde ninguém pode entrar nem
sair! Guardar o coração significa filtrar tudo que acontece com seu coração,
escolhendo as melhores influências e atitudes, de acordo com a vontade de Deus.
Guarda teu coração, mas de quê? Você precisa guardar seu coração de perigos de
dois lugares diferentes: Influência externa; Muitas coisas no mundo podem
atacar e contaminar seu coração, deixando-o fraco e doente: Mentiras – muitas
coisas tentam lhe enganar para você nunca viver na liberdade da verdade de
Jesus. Tentações – convites para pecar, que até parecem boas no início. Crueldade
– quando alguém lhe machuca ou faz mal a quem você ama. Mas Deus lhe dá as
armas certas para guardar seu coração dessas influências externas: A verdade –
que está escrita na Bíblia e revela toda mentira; Domínio próprio – que vem do
prazer de agradar a Deus mais que ao mundo; Amor e perdão – para sarar as
feridas de seu coração e lhe ajudar a reagir da forma correta; Pensamentos
internos: - A maior guerra que você vai travar é consigo mesmo. A Bíblia fala
sobre levar seus pensamentos cativos (2 Coríntios 10:5). Isso significa avaliar
seus pensamentos e desejos, para ver se estão de acordo com a verdade de Jesus.
Os que não estão precisam ser corrigidos. Ser crente não significa que seus
pensamentos vão ser todos bons. Seu coração precisa aprender a se submeter a
Deus. Mudar os pensamentos é uma forma de adorar a Deus (Romanos 12:1-2).
SUBSÍDIO 3
Professor(a). converse com os alunos
explicando que eles têm um destino. Deus os criou com um propósito específico
(Sl 139.13-16), Ele quer que eles não apenas andem honesta e obedientemente,
mas que cumpra o seu destino. Portanto, é essencial proteger o coração,
conhecendo a Deus, pessoal e experimentalmente; discernindo a sua vontade
revelada; eliminando todas as distrações que os afastam desse chamado: andando,
firme e constantemente, pelo caminho que Ele ordenou. Incentive-os a protegerem
a mente e a gerenciarem as emoções e sentimentos, e que não se contentem com
nada menos que o melhor de Deus.’ (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo
Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p, 62 )
‘Deus quer todo o nosso eu, a nossa
alma, representada na Bíblia muitas vezes pela palavra coração. A alma pensa,
sente, tem vontades, decide e se comporta. Ela une temperamentos, caráter,
personalidade e comportamentos, e precisa ser submetida inteiramente a Cristo.
Deus não olha para o que dizemos ou aparentamos ser, mas para o que realmente
somos, para o que pensamos, para as intenções das nossas ações, e para cada
atitude tomada por nós. Ele quer nossa personalidade, nosso eu interior e
inteiro, quer dominar sobre o nosso comportamento intencional, equilibrando
nossa vida emocional – Deus deseja a nossa alma totalmente restaurada. E todas
estas mudanças só serão possíveis com a nossa permissão.(CRUZ Elaine.
Equilíbrio Emocional Rio de Janeiro. CPAD. 2019, p. 6o.)
CONCLUSÃO
É muito significativo quando, no Novo
Testamento, o Senhor nos ordena: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração” (Mc 12.30). E como se o Senhor estivesse faltando: ame ao Senhor com
todo o seu pensamento, sentimento e vontade Que essas faculdades humanas
estejam plenamente coerentes entre si para amá-lo, Quando isso acontecer,
nossos pensamentos, alinhados com o Reino, ordenarão os nossos desejos que
perpassarão a nossa vontade, manifestando-se em nosso comportamento, Assim, a
sabedoria estará internalizada dentro de nós e o nosso coração estará protegido
(Pv 4.23)
- O texto de 12.30 “Amarás, pois, o Senhor”, foi tirado de
Dt 10.12; 30.6, Jesus usou a própria Palavra de Deus do Pentateuco para
responder à pergunta, indicando a natureza ortodoxa de sua teologia. Muitas
pessoas querem amar a Deus, gostariam de amar a Deus, mas não sabem como. Muitas
pessoas não sabem nem mesmo como amar umas às outras ou receber amor umas das
outras. Se não sabemos dar amor ou recebê-lo, deixamos de experimentar tudo o
que Deus quer que experimentemos. Só se pode amar através do coração e foi no
coração que Deus capacitou-nos a amar. Entretanto, por causa do pecado, o
coração do homem encontra-se desabilitado, totalmente desqualificado a amar. O
nosso coração está voltado para o pecado. Pendemos para o egoísmo. O pecado nos
impede de amar tanto a Deus como o próximo. O homem preso no pecado só pensa em
si, só ama a si, só cuida de si. O homem escravo do pecado, quando faz algo
para o próximo, é algo mau: “Porque o que
faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço”.
(Rm 7.15)
Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.
Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!
Dele seja a glória!
_______________
Francisco Barbosa (@Pbassis)
• Graduado em Gestão Pública;
• Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);
• Pós-graduando em Teologia Bíblica e Exegese do Novo
Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);
• Professor de Escola Dominical desde 1994 (AD
Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS, 2000-2004; AD São
Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima), 2010-2014; Ig Cristo
no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).
• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina
Grande/PB
Servo,
barro nas mãos do Oleiro.
_______________
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HORA DA REVISÃO
1. Como podemos resumir o capítulo 4?
No capítulo 4, a
sabedoria aparece como primazia em que o pai procura transmiti-La ao filho (vv.
1-9), a escolha entre dois caminhos (10-19) e o apelo à pureza do coração
(20-27)
2.
Que significado amplo a palavra “coração” engloba na Bíblia?
Essa palavra traz um
significado amplo que engloba coração, mente e ser interior
3.
Como o autor inicia o versículo 20 de Provérbios 4?
O sábio inicia o
versículo 20 pedindo: “atenta para as minhas palavras, as minhas razões inclina
o teu ouvido”
4.
Se as emoções não são más, qual é o problema que elas apresentam?
O problema é que se elas
se desequilibrarem, toda a vida também se desequilibra Então, o medo vira
pânico: a tristeza vira depressão; a ira vira cólera
5.
Segundo a lição, o que acontece quando a nossa vontade se alinha com a vontade
de Deus?
Logo, quando a nossa
vontade estiver alinhada a vontade de Deus, então, seremos verdadeiramente
felizes, conforme nos ensina as Bem-aventuranças do Sermão do Monte (Mt 5.1-12)