Pb Francisco Barbosa
TEXTO
ÁUREO
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5.24)
Entenda o Texto Áureo:
- passou da morte para a vida. Isso
desenvolve a verdade do v. 21, que Jesus dá vida a todo aquele a quem ele
deseja dar. As pessoas que recebem essa vida são identificadas aqui com aquelas
que ouvem a palavra e creem no Pai e no Filho. Essas são as pessoas que têm a
vida eterna e jamais serão condenadas (Rm 8.1; Cl 1.1.3).
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VERDADE
PRÁTICA
A promessa da vida eterna é a
maior bênção divina para todo aquele que crê em Jesus Cristo.
Entenda a Verdade Prática:
- A
promessa da salvação abre as portas para o cumprimento de todas as demais
promessas de Deus para nós. A promessa da vida eterna é encontrada na Bíblia,
tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, e revela o plano gracioso
de Deus para a salvação do homem, o qual se encontra morto em seus delitos e
pecados, concedendo-lhe a bênção da vida eterna: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados...”
(Ef 2.1).
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
João 3.14-21
14. E, como
Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja
levantado,
- assim importa que o Filho do Homem seja
levantado. Cf. 8.28; 12.32,34; 18.31-32. Essa é uma predição sublimar
da morte de Jesus na cruz. Jesus referiu-se à história de Nm 21.5-9, onde o povo
de Israel, quando olhava para a serpente levantada por Moisés, era curado. A
importância dessa ilustração ou analogia está no "levantado". Assim
como Moisés levantou a serpente na haste para que todos os que olhassem para
ela vivessem fisicamente, assim aqueles que olham para Cristo, que foi
"levantado" na cruz, viverão espiritual e eternamente.
15. para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
- vida eterna. Essa é a primeira das
dez referências à "vida eterna" no Evangelho de João. Outra palavra
grega igualmente aparece no texto e que também é traduzida oito vezes por
"vida eterna". As duas expressões aparecem no MT c. 50 vezes. Vida
eterna refere-se não apenas à quantidade eterna, mas à qualidade divina da
vida. Significa, literalmente, "vida do tempo por vir" e refere-se,
portanto, à ressurreição e à existência no céu em perfeita glória e santidade. Essa
vida para os crentes no Senhor Jesus é experimentada antes de alcançarem o céu.
Esta "vida eterna" é, na essência, nada menos do que participar na
vida eterna do Verbo vivo, Jesus Cristo. H a vida de Deus em cada crente, porém
ainda não plenamente manifesta agora, mas que será manifesta na ressurreição
(Rm 8 .19-23; Fp 3.20-21).
16. Porque Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
- Porque Deus amou ao mundo de tal maneira.
A missão do Filho está ligada de maneira inseparável ao supremo amor de Deus pelo
"mundo" perverso e pecador da humanidade (cf. 6.32,51; 12.47; Mt
5.44-45), que está em rebelião contra Deus. A expressão "de tal maneira”
enfatiza a intensidade ou grandeza do amor de Deus. O Pai deu o seu único e
amado Filho para morrer em favor dos homens pecadores (veja nota em 2Co 5.21).
17. Porque Deus
enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele.
- não para condenar, etc. – Uma
declaração de grande importância. Embora “condenação” seja para muitos a
questão da missão de Cristo (Jo 3:19), não é o objetivo de Sua missão, que é
puramente salvadora. [Brown, aguardando revisão]
18. Quem crê
nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus.
- crê no nome. Essa frase significa
mais do que simples aceitação intelectual das afirmações do evangelho. Inclui
confiança e comprometimento com Cristo como Senhor e Salvador, que resulta no
recebimento de uma nova natureza (v. 7), que produz mudança no coração e
obediência ao Senhor.
19. E a
condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas
do que a luz, porque as suas obras eram más.
- esta é a condenação… – enfaticamente
assim, revelando a condenação já existente, e selando sob ela aqueles que não
serão libertos dela. a luz vem ao
mundo – na Pessoa Dele a quem Nicodemos estava ouvindo. amei as trevas, etc. – Isso só pode
ser conhecido pela rejeição deliberada de Cristo, mas que o revela com medo.
[Brown, aguardando revisão]
20. Porque todo
aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras
não sejam reprovadas.
- para que suas obras não sejam reprovadas.
A luz e a verdade do evangelho tornam o pecado odioso; e aqueles que amam o
pecado, seja da carne ou da alma, não gostam da sua proximidade. [Whedon]
21. Mas quem
pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas,
porque são feitas em Deus.
- pratica a verdade – cujo único
objetivo na vida é ser e fazer o que levará a luz. Portanto, ele ama e “vem
para a luz”, que tudo o que ele é e faz, sendo assim completamente testado,
pode ser visto como tendo nada nele, a não ser o que é divinamente operado e
divinamente aprovado. Este é o “israelita, de fato, em quem não há engano”.
[Brown, aguardando revisão]
INTRODUÇÃO
A Salvação é um dos mais importantes
temas das páginas da Bíblia, pois é a principal promessa de Deus para a
humanidade. A doutrina bíblica da salvação leva-nos a conhecer quão grande é o
amor de Deus para com o ser humano. É, exatamente, isso o que nos mostra o
Evangelho de João no capítulo 3, em que estudaremos a promessa da salvação, sua
natureza e perseverança.
- A lição desta semana trata da mais importante de todas as
promessas divinas: A Promessa da Salvação. Essa bendita e gloriosa dádiva é a
fonte mediante a qual todas as bênçãos espirituais são comunicadas ao crente
(Ef 1.3). Antes de ministrar a lição, ore a Deus pela conversão e salvação de
seus alunos. Preocupe-se com a vida espiritual de cada um deles, até que todos
cheguem “à unidade da fé e à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13).
Que Deus o abençoe!
PALAVRA-CHAVE: SALVAÇÃO (Conjunto das ações salvíficas de Cristo para
redimir o homem de seus pecados)
No livro do profeta Daniel, um dos livros do Antigo
Testamento, no capítulo 12, versículo 2, encontramos essa gloriosa promessa
divina: “Muitos dos que dormem no pó da
terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror
eterno.” E em todo o Novo Testamento (além do Evangelho Segundo João que é
a base deste estudo), encontramos essa bendita promessa, conforme podemos ver
no ensino de Jesus sobre o grande julgamento no Juízo Final: “E estes irão para o castigo eterno, mas os
justos para a vida eterna” (Mateus 25:46). Neste texto Jesus estabelece a
diferença entre o destino eterno do ímpio e o do justo no dia do juízo final,
onde todos os homens serão julgados.
I. A PROMESSA DA SALVAÇÃO
1. Uma maravilhosa salvação. A Leitura
Bíblica em Classe nos lembra a passagem bíblica do Antigo Testamento em Números
21.4-9, que trata de um ato simbólico em que a cura física seria uma realidade
para quem olhasse para a Serpente de Bronze no deserto, e teria a maldição
removida de sua vida. Semelhantemente, o sacrifício de Jesus na Cruz do
Calvário proporciona redenção para a alma carente de salvação (Jo 3.14,15). Dessa
forma, o amor de Deus é revelado nas Escrituras de uma maneira que não se pode
mensurar, ao ponto de entregar o seu Único Filho para salvar aquele que crê (Jo
3.16). Essa preciosa promessa traz duas realidades: 1) a de que quem crê não
será condenado (Jo 3.18); 2) a de que quem não crê já está condenado (Jo 3.18).
Logo, a salvação é um maravilhoso presente de Deus para todos os que creem em
seu Filho.
- A promessa da
salvação é, para os crentes, a mais preciosa de todas as promessas das
Escrituras. Ela é a maior prova da misericórdia de Deus e de seu infinito amor
para com o homem ao providenciar-lhe o meio eficaz para que este fosse redimido
dos seus pecados e obtivesse a certeza da vida eterna (Jo 5.24; 6.47; Ap
22.17). Essa é a sublime promessa que abre a porta para o cumprimento de todas
as demais promessas de Deus em nossa vida. A queda, como registrada em Gênesis,
trouxe transtornos e males irreparáveis para a raça humana (Gn 3.17-19; Cl
3.21). Toda natureza passou a sofrer as consequências do pecado, que introduziu
a morte no mundo e destituiu o homem de sua perfeita comunhão com o Criador (Gn
3.16-19). Entenda-se morte, aqui, não apenas como a separação física dos entes
queridos, mas, sobretudo, a separação espiritual e eterna de Deus (Rm 5.12).
Esse é o efeito mais dramático da desobediência de nossos primeiros pais, já
que Deus não os criou para a morte, mas para a vida. É tanto que a luta pela sobrevivência
é algo inato em qualquer ser humano. Sua expulsão do Jardim do Éden, todavia, é
o símbolo perfeito dessa perda (Gn 3.22-24).
2.
A obra de salvação. O Evangelho de João nos mostra que a
obra de salvação é uma providência de Deus para salvar o ser humano de uma
condenação eterna. No sentido geral, a palavra “salvação”, que vem do grego
soteria, traz um sentido de “livramento de perigo, de ameaça” (Lc 1.69,71);
“saúde” (At 27.34); “livramento da prisão” (Fp 1.19); “livramento do dilúvio”
(Hb 11.7). Dessa maneira, a salvação propriamente dita tem a ver com os que
recebem a Cristo Jesus como seu suficiente Salvador. Quando isso acontece,
somos imediatamente libertos da escravidão do poder do pecado e da condenação
eterna (At 4.12; Rm 6.4-11).
- Deus, em seu infinito amor, presciência e soberania, como
Senhor da história, proveu o Cordeiro para remir a humanidade perdida (Ap 13.8;
1 Pe 1.20). Seu primeiro ato após a entrada do pecado no mundo foi imolar um
animal, derramar seu sangue e com a pele providenciar vestes para o primeiro
casal (Gn 3.21). Sangue fala do meio para a redenção e vestes dos resultados,
isto é, o usufruto da salvação (cf. Is 61.10; Jó 29.14; Ap 19.8; 3.18). Com
isso, estava inaugurada a era dos tipos, no Antigo Testamento (Cl 2.17; Hb
8.1-3), que apontaram ao longo das Escrituras para o grande momento da
encarnação de Cristo, tal qual descrito por Mateus, na leitura bíblica em
classe: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Deus é
bom e justo (Sl 145.17). Ao mesmo tempo em que, no Éden aplicou sua justiça aos
culpados, também demonstrou seu amor, como se vêem Gênesis 3.15-21. Por isso, o
Cordeiro de Deus é exaltado na consumação dos séculos (Ap 5.6-14). A promessa
divina da salvação compreende: a) a redenção do homem da escravidão do pecado
b) a restauração da sua comunhão com Deus; e (c) a segurança da vida eterna com
o Senhor na glória (Jo 5.24; 10.28,29; 6.37). Qualquer pecador pode ser salvo
aqui e agora. Basta apenas arrepender-se de seus pecados e crer na suficiência
da graça manifestada em Cristo Jesus (Rm 10.8-10). É importante frisar esse
ponto porque, infelizmente, há em alguns segmentos evangélicos uma mentalidade
herética de que é preciso o pecador cumprir algum tipo de ritual para alcançar
os benefícios da graça de Deus. Alguns desses rituais são: listar todos os
pecados conhecidos, confessá-los nome por nome a algum preposto sacerdotal,
“queimar” esses pecados em fogueiras, quebrar as chamadas maldições
hereditárias e passar por um processo de catarse emocional, como se este, sim,
fosse o grande segredo guardado a sete chaves para a obtenção da salvação. Ora,
a obra completa da salvação já foi consumada na cruz! É perfeita e não precisa
de nenhum adendo! (1 Pe 2.24; Cl 1.20; Is 53.4,5,12)..
3.
O Salvador. A obra de salvação tem como base a
entrega do Filho de Deus como aquEle que pagou o preço do pecado. Jesus é o
nosso Salvador, como bem expressa o termo grego, sõter, “salvador, libertador,
preservador, conservador”, (Lc 2.11; Jo 4.42; At 5.31; 2 Pe 1.11). Assim sendo,
o Evangelho de João nos revela que todo ser humano foi corrompido pelo pecado
e, por isso, precisa de um Salvador. Esse Salvador, revelado em João 3-16,17,
nos garante a gloriosa promessa de Salvação: “todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna”. Quem se arrepende, crê e permanece em Jesus,
jamais perecerá eternamente.
- As Escrituras deixam claro que todas as pessoas precisam
ser salvas, e aqui estão alguns motivos pelos quais essa salvação é necessária:
- Precisamos ser salvos porque estamos totalmente perdidos
no pecado. Não é que precisemos nos salvar - não podemos fazer isso - mas que
precisamos ser salvos. A Bíblia ensina a depravação total da raça humana, ou
seja, cada aspecto de nosso ser foi corrompido pelo pecado. "Não há justo,
nem um sequer. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se
desviaram; juntos se tornaram inúteis. Não há quem faça o bem, nem um
sequer" (Romanos 3:10-12). Precisamos que o Bom Pastor busque as ovelhas
perdidas e as leve para casa, regozijando-se (ver Lucas 15:3-6).
- Precisamos ser salvos porque estamos sob a ira de Deus.
Somos "por natureza filhos da ira" (Efésios 2:3). Sem a salvação,
estamos condenados: "Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê, já
está condenado, pois não crê no nome do Filho unigênito de Deus" (João
3:18). Precisamos de Jesus Cristo, o Justo, para propiciar a ira de Deus e
receber nosso julgamento no nosso lugar.
- Precisamos ser salvos porque corremos o risco de ir para
o inferno. Depois da morte, vem o julgamento (Hebreus 9:27) e, se morrermos sem
a salvação de Deus, teremos o mesmo destino do homem rico que levantou os olhos
"no Hades, em tormentos" (Lucas 16:23). Precisamos de um Salvador
para nos resgatar de um destino literalmente pior do que a morte.
- Precisamos ser salvos porque estamos espiritualmente
mortos. Antes da salvação, estamos "mortos em [nossos] pecados"
(Colossenses 2:13). Pessoas mortas não podem fazer nada por si mesmas.
Precisamos da ressurreição. Precisamos do poder vivificante de Cristo, o único
que pode vencer a morte.
- Precisamos ser salvos porque nosso coração está
endurecido pelo mal. "O coração é enganoso e incurável, mais que todas as
coisas; quem pode conhecê-lo?" (Jeremias 17:9). Os não salvos são
"obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância e
dureza do coração" (Efésios 4:18). Precisamos de uma obra sobrenatural do
Espírito Santo para consertar nosso coração e alinhá-lo com a vontade de Deus.
- Precisamos ser salvos porque somos escravos do pecado e
de Satanás. "Tanto judeus como gregos estão todos debaixo do pecado"
(Romanos 3:9). Em nosso estado natural, somos mantidos na armadilha de Satanás
e presos por sua vontade (2 Timóteo 2:26). Precisamos de um Redentor para nos
libertar. Em Cristo, "fomos libertados do pecado" (Romanos 6:18).
- Precisamos ser salvos porque estamos em desacordo com
Deus. "A mentalidade da carne é inimiga de Deus, pois não está sujeita à
lei de Deus, nem pode estar. Os que vivem na carne não podem agradar a
Deus" (Romanos 8:7-8). Precisamos de Jesus, o Príncipe da Paz, para nos
reconciliar com Deus e nos trazer para a família de Deus como filhos e filhas
adotivos.
Quando Jesus disse a Nicodemos: "Necessário vos é
nascer de novo", Ele falou da necessidade (João 3:7). Ser salvo - receber
o novo nascimento - não é apenas uma ideia agradável ou uma sugestão divina. É
a necessidade mais profunda da alma humana: "Você precisa nascer de
novo". A divina promessa da salvação não é um complexo conceito teológico
que mais afasta o homem de Deus do que dEle o aproxima. Essa promessa tem a ver
com o recomeço do relacionamento com Deus desfeito pelo pecado e o recebimento
de todas as bênçãos inerentes a ela nesta vida e no porvir. A salvação implica,
portanto, viver continuamente na presença de Deus, experimentar a sua graça
aqui e agora e permanecer desfrutando de comunhão perfeita quando chegarmos ao
céu. Desse modo, o contínuo e crescente relacionamento com Deus é o ponto
culminante da promessa da salvação. Este relacionamento começa a partir do
momento em que livremente reconhecemos a promessa e aceitamos a Cristo como o
meio de nossa reconciliação com Deus (Os 6.3; Rm 5.8-11; 2 Co 5.18,19). É o
instante em que somos justificados (Rm 5.1; 16-19), regenerados (Tt 3.5) e nos
tornamos santos segundo Deus (1 Co 1.2; Fp 1.1) e, ao mesmo tempo, buscamos,
segundo a Palavra, a santificação diária pelo poder da graça de Deus (Rm
6.1-22; 2 Co 6.14-18; 7.1; 1 Tm 5.22). Fujamos, portanto, de todo e qualquer
movimento que retira a eficácia da maravilhosa promessa da salvação em Cristo
para pô-la em ritos que nada mais são do que fruto de corações vaidosos e
arrogantes.
SINOPSE I
A salvação é um precioso
presente de Deus para todos os que creem em seu Filho.
II. A NATUREZA DA PROMESSA DE SALVAÇÃO
Podemos compreender a natureza da
Promessa de Salvação estudando alguns aspectos salvíficos dessa grande obra.
1.
Justificação. Um dos aspectos da obra salvífica que
está apresentado em termos bíblicos é a “justificação”. Quem é alcançado pelo
Evangelho de Cristo, e crê no Filho de Deus com todo o seu coração, é
“declarado justo”, isto é, livre da culpa e do merecimento da punição divina.
Ele não é mais condenado; está declaradamente absolvido. É um salvo! Por
intermédio da Justificação, o pecador é visto por Deus como se não houvesse
praticado transgressão alguma. Dessa forma, fomos justificados e, por isso,
temos plena paz com Deus por intermédio do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
(Rm 5.1).
- Justificação é um termo jurídico, oposto à condenação. Quanto
à sua natureza, é o ato judicial de Deus, pelo qual ele perdoa todos os pecados
daqueles que creem em Cristo, e os considera, aceita e trata como justos aos
olhos da lei, isto é, conforme todas as suas exigências. Além do perdão do
pecado, a justificação declara que todas as reivindicações da lei são
satisfeitas em relação ao justificado. É o ato de um juiz e não de um soberano.
A lei não é abrandada ou deixada de lado, mas é declarada cumprida no sentido
mais estrito; e assim a pessoa justificada é declarada como tendo direito a
todas as vantagens e recompensas decorrentes da perfeita obediência à lei (Rm 5.1-10).
A justificação vem da imputação ou creditação ao crente pelo próprio Deus da
perfeita justiça, ativa e passiva, de seu Representante e Fiador, Jesus Cristo
(Rm 10.3-9). Justificação não é o perdão de um homem sem justiça, mas uma
declaração de que ele possui uma justiça que satisfaz perfeitamente e para
sempre a lei, isto é, a justiça de Cristo (2Co 5.21; Rm 4.6-8). A única
condição sobre a qual esta justiça é imputada ou creditada ao crente é a fé no
Senhor Jesus Cristo. A fé é chamada de “condição”, não porque possua qualquer
mérito, mas somente porque é o instrumento, o único instrumento pelo qual a
alma se apropria de Cristo e de sua justiça (Rm 1.17; 3.25-26; 4.20,22; Fp 3.8-11;
Gl 2.16). O ato de fé que assim assegura nossa justificação assegura também ao
mesmo tempo nossa santificação; e assim a doutrina da justificação pela fé não
conduz à licenciosidade (Rm 6.2-7). Boas obras, embora não sejam a base, são a
consequência certa da justificação (Rm 6.14; 7.6).
2.
Regeneração. Para que a obra de Salvação,
apresentada no Evangelho de João 3, se manifeste na vida do salvo, é necessário
que ocorra a Regeneração, denominada de Novo Nascimento no mesmo capítulo (Jo
3.1-6). Uma pessoa que nasce de novo passa por um processo de transformação
interior em que o coração sofre uma mudança radical por intermédio do
Evangelho, mediante o poder do Espírito (Jo 16.7-11). Essa obra é feita
diretamente pelo Espírito Santo. Então, o pecador se torna filho de Deus, nova
criatura que anda em novidade de vida (Rm 8.16,17; 2 Co 5.17). Uma vez que
nascemos de novo, passamos a fazer parte da família de Deus (Hb 2.11).
- O termo regeneração é encontrado somente em Mt 19.28 e Tt
3.5. Esta palavra significa literalmente um “novo nascimento”. A palavra grega
assim traduzida (palingenesia) é usada pelos escritores clássicos com
referência às mudanças produzidas pelo retorno da primavera. Em Mateus 19.28 a
palavra é equivalente à “restituição de todas as coisas” (At 3.21). Em Tito 3.5,
denota que a mudança de coração é outra forma de passagem da morte para a vida
(1Jo 3.14); tornando-se uma nova criatura em Cristo Jesus (2Co 5.17); nascer de
novo (Jo 3.5); uma renovação da mente (Rm 12.2); uma ressurreição dos mortos
(Ef 2.6); um ser vivificado (2.1,5). Essa mudança é atribuída ao Espírito
Santo. Não se origina com o homem, mas com Deus (Jo 1.12,13; 1Jo 2.29; 5.1,4). Quanto
à natureza da mudança, consiste na implantação de um novo princípio ou
disposição na alma; a transmissão da vida espiritual para aqueles que são por
natureza “mortos em delitos e pecados”. A necessidade de tal mudança é
enfaticamente afirmada nas Escrituras (Jo 3.3; Rm 7.18; 8.7-9; 1Co 2.14; Ef 2.1;
4.21-24).
3.
Santificação. A santificação é um aspecto da salvação
como resultado da obra do Calvário de nosso Senhor Jesus. Em primeiro lugar,
por meio da Justificação e da Regeneração, somos santificados por Deus de
maneira posicional, ou seja, imediatamente. Em segundo lugar, somos
santificados de maneira progressiva por meio do relacionamento com Cristo. Esse
processo ocorrerá até o advento da nossa glorificação final por ocasião da
transformação do nosso corpo no advento do Arrebatamento da Igreja, pois teremos
um corpo semelhante ao de Jesus ressurreto (Fp 3.21). Portanto, a obra de
salvação exposta no Evangelho de João é completa.
- A santificação envolve mais do que uma mera reforma moral
do caráter, trazida pelo poder da verdade: é obra do Espírito Santo, colocando
cada vez mais toda a natureza sob a influência dos novos princípios graciosos
implantados na alma em regeneração. Em outras palavras, a santificação é a
continuação até a perfeição da obra iniciada na regeneração, e se estende a
todo o homem (Rm 6.13; 2Co 4.6; Cl 3.10; 1Jo 4.7; 1Co 6.19). É o ofício
especial do Espírito Santo no plano da redenção continuar esta obra (1Co 6.11;
2Ts 2.13). A fé é fundamental para assegurar a santificação, visto que (1)
garante a união com Cristo (Gl 2.20), e (2) traz o crente ao contato vivo com a
verdade, pela qual ele é levado a submeter-se “aos mandamentos, tremendo diante
das ameaças, e abraçando as promessas de Deus para esta vida e a que há de
vir”. A santificação perfeita não é atingível nesta vida (1Rs 8.46; Pv 20.9; Ec
7.20; Tg 3.2; 1Jo 1.8). Veja o relato de Paulo sobre si mesmo em Romanos 7.14-25;
Filipenses 3.12-14; e 1 Timóteo 1.15; também as confissões de Davi (Salmo 19.12-13;
51), de Moisés (Salmo 90.8), de Jó (Jó 42.5-6) e de Daniel (Daniel 9.3-20). “Quanto mais santo é o homem, mais humilde,
renunciante, abominável a si mesmo, mais sensível a cada pecado que se torna, e
mais apegado a Cristo. As imperfeições morais que se apegam a ele, ele sente
ser pecados, que ele lamenta e se esforça para superar. Os crentes acham que a
sua vida é uma guerra constante e precisam de conquistar o reino dos céus
através de tempestades e vigiar enquanto oram. Estão sempre sujeitos ao
constante castigo da mão amorosa do seu Pai, que só pode ser destinado a
corrigir as suas imperfeições e a confirmar as suas graças. E tem sido
notoriamente o fato de que os melhores cristãos têm sido aqueles que têm sido
menos propensos a reivindicar o alcance da perfeição para si mesmos”,
Hodge’s Outlines.
SINOPSE II
Podemos compreender a
natureza da Promessa de Salvação estudando alguns aspectos salvíficos dessa
grande obra: justificação, regeneração e santificação.
AUXÍLIO BÍBLICO
Professor (a), explique
que o segundo tópico da lição vai tratar dos aspectos salvíficos da promessa da
salvação: regeneração, justificação e santificação. Como não há espaço
suficiente, vamos enfocar aqui o primeiro aspecto que é a Regeneração. Então,
inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “O que é a regeneração?” Explique
que “a regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante
a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia)
traduzido por ‘regeneração’ aparece apenas duas vezes no Novo Testamento.
Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se
refere à renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em
vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para
descrever o que aconteceu. O Novo Testamento apresenta a figura do ser criado
de novo (2 Co 5.17) e a devoção (Tt 3.5), porém a mais comum é a de ‘nascer’
(Jo 3.3). Pedro declara que Deus, em sua grande misericórdia, ‘nos gerou de
novo para uma viva esperança’ (1 Pe 1.3). É uma obra que somente Deus realiza.
Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. A regeneração é o
início do nosso crescimento no conhecimento de Deus, na nossa experiência de
Cristo e do Espírito no nosso caráter moral” (HORTON, Stanley. Teologia
Sistemática. Uma Perspectiva Pentecostal. 19.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018,
p.371).
III. PROMESSA E PERSEVERANÇA NA SALVAÇÃO
1. A base da promessa de salvação é Cristo. João
3 mostra, com clareza, que o nosso Senhor é o centro da promessa de nossa
salvação. Deus escolheu
um povo dentre pessoas pecadoras que se arrependeram e creram em Jesus Cristo como Senhor
e Salvador (Ef 1.4; 2 Ts 2.13,14). Logo, a Igreja de Cristo, o povo de
Deus, é constituída de pessoas unidas ao Senhor Jesus (Ef 1.9,10). Assim,
fazemos parte do Corpo de Cristo e isso só é possível por causa da obra
consumada no Calvário (Ef 1.7).
- A promessa da salvação
foi feita indistintamente a todos. Esta é a razão pela qual o evangelho precisa
ser pregado a todos os povos (Mt 28.16-20). A universalidade da promessa não
significa, todavia, que todos serão salvos ao acaso. A vontade de Deus é que
todos obtenham a salvação e cheguem ao conhecimento da Verdade (1 Tm 2.3,4). O
importante é que tudo já está pronto e preparado por Deus, mediante a
encarnação do Verbo Divino e seu perfeito sacrifício expiador, que não exige de
nós nada em troca a não ser a nossa convicta fé nEle, para a salvação, e como
resultado desse ato, vivermos em novidade de vida (2 Co 5.17; Rm 6.4). A
promessa da vida eterna é encontrada na Bíblia, tanto no Antigo Testamento como
no Novo Testamento, e revela o plano gracioso de Deus para a salvação do homem,
o qual se encontra morto em seus delitos e pecados, concedendo-lhe a bênção da
vida eterna: “Ele vos deu vida, estando
vós mortos nos vossos delitos e pecados...” (Ef 2.1). No livro do profeta
Daniel, um dos livros do Antigo Testamento, no capítulo 12, versículo 2,
encontramos essa gloriosa promessa divina: “Muitos
dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros
para vergonha e horror eterno.” E em todo o Novo Testamento encontramos
essa bendita promessa, conforme podemos ver no ensino de Jesus sobre o grande
julgamento no Juízo Final: “E estes irão
para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mt 25.46). Neste
texto Jesus estabelece a diferença entre o destino eterno do ímpio e o do justo
no dia do juízo final, onde todos os homens serão julgados.
2.
A Apostasia Individual. Nas Escrituras também encontramos uma
grande advertência concernente à promessa da Salvação. A Bíblia nos mostra que
a salvação não é incondicional, pois as pessoas podem resisti-la (Jo 3.18-20).
E, também, mostra que os que a receberam, experimentaram o amor e o perdão de
Deus, podem romper esse relacionamento, rejeitando por completo os ensinos
fundamentais revelados na Palavra de Deus (apostasia doutrinária), bem como
tornando-se novamente escravos da prática do pecado (apostasia moral). A isso
denominamos “apostasia”, que implica uma rebelião contra Deus, abandono
proposital da fé que uma vez nos foi entregue. Há diversos registros bíblicos
que confirmam essa possibilidade (At 14.21,22; 1 Tm 6.10-12; Hb 2.1-3).
- “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). Esta afirmação forte por si
mesma adquire um novo peso de advertência quando consideramos o tempo dos dois
verbos: está condenado e não crê. No grego, ambos estão em tempo
passado perfeito, apresentando um estado presente que é o resultado de uma ação
passada. Assim, nesta vida, a condenação é um fato porque quem não crê já foi
julgado. A condenação é um estado presente porque o que não crê se recusou a
crer. Existe uma "porta aberta para a vida", a vida de Deus para os
homens. Ela tem três características: 1. É o presente de Deus que vem de cima
(3.16); 2. Só vem para aqueles que têm fé (15-16); 3. A alternativa para a vida
é o julgamento de Deus (18). Com o versículo 19, o exemplo passa da vida para a
luz, e da falta de fé para as trevas. A razão pela qual os homens passam pelo
julgamento e pela condenação é: “Que a
luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as
suas obras eram más” (19; cf. Jo 1.4-9-11; 8.12; 9.4-5). A descrença e a fé
têm as suas consequências naturais e inevitáveis, que estão cuidadosamente
descritas nos versículos 20,21. A falta de fé resulta em atos iníquos.
3.
A Promessa e a Segurança da Salvação. A promessa de Salvação também nos traz
uma consoladora certeza, aquela mesma que o apóstolo Paulo escreveu: “Mas de
ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo,
porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.23). O ensino bíblico do Novo
Testamento afirma que, ao passar pela morte, o salvo já está imediatamente com
Cristo. Assim, os que creem em Cristo, se submetem a Ele como o seu Senhor e,
mediante um relacionamento pessoal com Cristo, estão definitivamente seguros
para a vida eterna (1 Jo 5.13).
- Como posso saber se sou mesmo cristão? Posso ter certeza
da minha salvação? Se você é cristão, então já se fez essas perguntas. A
resposta reside na certeza, a certeza que vem da fé. Mas o que é essa certeza?
“É a convicção de que pertencemos a
Cristo e de que desfrutaremos da salvação por toda a eternidade.” As
Escrituras nos ordenam: “Examinai-vos a
vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não
reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”
(2Co 13.5). Nós precisamos de um conhecimento prático, experiencial, e bem
testado, para a nossa condição espiritual. Cristo expôs esta questão aos Seus
ouvintes, em Suas parábolas (Mt 7.24-27; 13.1-9,18-23; 25.1-13). João nos
concede testes através dos quais um Cristão pode conhecer, com segurança, que
ele é salvo por Cristo, particularmente a obediência e o amor (1Jo 2.3-5; 3.10,14).
A segurança da salvação é uma certeza alegre e firme da salvação presente e
futura de uma pessoa. Nós não devemos confundir a segurança da salvação com
presunção, que é uma ilusão baseada em amor por si mesmo, auto-justificação, e
auto-bajulação (Pv 16.2). Nós também precisamos ter o cuidado de não confundir
a fé e a segurança da salvação. Alguém pode estar justificando a fé sem a
segurança. A segurança da salvação é um efeito da fé, ou cresce à partir da fé
(Ef 3.12). A fé é um ato direto da alma em direção a Cristo, tomando-o e se
agarrando ou se apegando a Ele. A segurança da salvação é um ato de reflexão da
alma, na percepção da própria fé através do poder do Espírito Santo. É
possível, para um Cristão, ter uma segurança da sua salvação. Nós vemos nas
Escrituras que o povo de Deus tem desfrutado dela. Davi chamou a Deus de “seu”
Deus, e O agradeceu pelo perdão dos seus pecados (Salmos 31.14; 32.1). Paulo
mostrou a sua segurança da salvação, e a baseou não em uma revelação especial
de Deus, mas em motivos ou razões que pertencem a todo o povo de Deus (Rm 8.31-39).
O Cristão pode ter certeza e segurança da salvação, porque as promessas de Deus
são o sim e o amém, em Cristo (2Co 1.20), e o Espírito de Deus, que renova o
coração, também pode testificar que somos filhos de Deus (Rm 8.16).
SINOPSE III
O nosso Senhor Jesus Cristo
é o centro da promessa de nossa salvação.
AUXÍLIO DIDÁTICO
Professor (a), inicie o
tópico fazendo a seguinte pergunta: “A promessa da salvação é incondicional? ”
Incentive a participação de todos e ouça os alunos com atenção. Em seguida,
explique que a Bíblia nos mostra que a salvação não é in- condicional, pois as
pessoas podem resisti-la. Esclareça que os que a receberam também podem romper
esse relacionamento com Deus, rejeitando por completo os ensinos revelados na
Palavra de Deus (apostasia doutrinária), bem como tornando-se novamente escravo
da prática do pecado (apostasia moral). Por isso não devemos negligenciar o
estudo da Palavra de Deus, a oração, o jejum e a comunhão com os santos. Sem a
Palavra de Deus e as disciplinas da vida cristã nos tornamos uma presa fácil
para o Inimigo e acabamos sucumbindo em meio às falsas doutrinas da atualidade.
CONCLUSÃO
A Promessa da Salvação nos lembra de
que não podemos descuidar da nossa conduta diante de Deus e do mundo. A
salvação, em primeiro lugar, depende de Deus, que estende sua mão ao pecador perdido. Mas também é necessário que o
ser humano aceite humildemente o amor e a graça de Deus em seu favor.
Quem crê em Jesus é salvo, mas quem o rejeita permanece perdido em delitos e
pecados (Ef 2.1).
- A Queda não foi o fim, mas o início do plano salvífico de
Deus. O grande amor do Senhor foi inicialmente demonstrado quando o homem
pecou. É fácil amar àqueles que são justos e santos. O vulgar é apreciar os que
praticam a justiça; o raro é amar o transgressor. Ironicamente, Adão e Eva só
compreenderam o sacrossanto e imensurável amor do Eterno quando, pela primeira
vez, desobedeceram. O amor do Senhor superou o pecado deles. A bondade do
Altíssimo foi mais altissonante do que suas desculpas vazias. Adão e Eva foram
corrigidos como filhos amados, mas não ficaram sem a promessa salvífica (Hb
12.6-11). Deus os amou ao corrigi-los e ao prover meios pelos quais poderiam
desfrutar da comunhão com Ele. Ainda hoje, o teu pecado não é maior do que o
nosso Deus. As tuas desculpas não calam a justiça e o incomensurável amor do
Eterno. Ele o ama incondicionalmente (Jo 3.16).
Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.
Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!
Dele seja a glória!
_______________
Francisco Barbosa (@Pbassis)
• Graduado em Gestão Pública;
• Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);
• Pós-graduando em Teologia Bíblica e Exegese do Novo
Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);
• Professor de Escola Dominical desde 1994 (AD
Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS, 2000-2004; AD São
Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima), 2010-2014; Ig Cristo
no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).
• Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina
Grande/PB
Servo,
barro nas mãos do Oleiro.
_______________
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REVISANDO O CONTEÚDO
1. Quais são as duas realidades que se
apresentam na promessa de salvação?
Essa preciosa promessa
traz duas realidades:
1) a de quem crê não será
condenado (Jo 3.18);
2) a de quem não crê já
está condenado (Jo 3.18). Logo, a salvação é um maravilhoso presente de Deus
para todos os que creem em seu Filho.
2. Qual é a base da obra de salvação?
A obra de salvação tem
como base a entrega do Filho de Deus como aquEle que pagou o preço do pecado.
3. Na justificação, como o pecador é
visto por Deus?
Por intermédio da
Justificação, o pecador é visto por Deus como se não houvesse praticado
transgressão alguma.
4. Quais os dois tipos de santificação,
conforme nos ensina a lição?
Santificação posicional e
santificação progressiva.
5. Cite textos bíblicos que apresentem
a possibilidade da apostasia individual na vida de um salvo.
Atos 14.21,22; 1 Timóteo
6.10-12 e Hebreus 2.1-3.