Pb Francisco Barbosa
TEXTO PRINCIPAL
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem[…].” (Dn 7.13)
Entenda o Texto Principal:
- Filho do Homem. Trata-se do Messias
(cf. 9.26), Cristo; muitas vezes ele referiu-se a si mesmo usando essa
expressão (Mt 16.27; 19.28; 26.64). "As nuvens dos céus" são citadas
novamente em Ap 1.7. Aqui ele é distinto do Ancião de Dias, ou do Eterno. O
Pai, que o coroará para o reinado (2.44). A imagem da velhice não é de alguém fraco;
ao contrário, ela sublinha a eternidade e a sabedoria divina para julgar
(7.9-10).
Meu
trabalho aqui é gratuito. Ele é mantido por pequenas ofertas. Se você faz uso
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RESUMO DA LIÇÃO
Os
reinos deste mundo vêm e vão, mas a soberania de Deus é para sempre.
Entenda o Resumo da Lição:
- A
soberania de Deus é Seu poder e domínio sobre toda a criação. Tudo que existe
está debaixo do poder de Deus. Nada acontece sem a permissão de Deus e nada
pode impedir Deus de cumprir Seus planos.
*******
“Efésios
1.11: Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, a predestinados segundo
o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade.
Uma
afirmação abrangente sobre a ampla dimensão da vontade de Deus e de seu
soberano poder para decretar todo o seu propósito e todo o seu plano. Os
crentes foram “predestinados” para receber uma “herança””.
*******
TEXTO BÍBLICO
Daniel 7.3-8,13,14
3. 3 E quatro animais grandes, diferentes uns dos
outros, subiam do mar.
– Quatro animais. Esses
animais representam os mesmos impérios que as partes individuais da imagem do
cap. 2. Cristo, o Rei, o Filho do Homem que vem dos céus (vs. 13-14),
corresponde à pedra em 2.35,45.
4. O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu
olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em
pé como um homem; e foi-Lhe dado um coração de homem.
– leão... asas. O selvagem,
poderoso e ágil rei dos animais representa a Babilônia. Leões alados guardavam
os portões dos palácios reais dessa cidade. Os profetas contemporâneos de
Daniel, Jeremias, Ezequiel e Habacuque também usaram animais para representar o
rei Nabucodonosor.
5. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal,
semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três
costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita
carne.
– um urso. Este é o Império
Medo-Persa, com seu grande "lodo" sendo a Pérsia e as
"costelas" são os povos que eles conquistaram.
6. Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui
outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas;
tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
– um leopardo. Esse animal
representa a Grécia com sua velocidade em fazer conquistas sob Alexandre, o Grande
(nascido em 356 a.C.). Ele governou terras da Europa até a África e a índia. As
"quatro cabeças" representam os quatro generais que dividiram o seu
reino após a sua morte aos 33 anos de idade (323 a.C.). Eles governaram a
Macedônia, a Ásia Menor, a Síria e o Egito (cf. 8.8).
7.
Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto
animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de
ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era
diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.
– o quarto animal, esse
animal não existe; em vez disso, trata-se de um animal singular que aponta para
o Império Romano, anteriormente representado pelo ferro em 2.-10, devastador em
suas conquistas. O domínio romano caiu em 487 d.C.; no entanto, ele ainda vive
numa realidade dividida (Europa), mas vai renascer e voltará a exercer todo o
seu poder unificado perto da segunda vinda de Cristo, exercer todo o seu poder
unificado perto da segunda vinda de Cristo. Então ele será composto de dez partes
sob reis (vs. 7,24), bem como se levantarão 11º rei, o Anticristo (vs. 8,24;
2Ts 2.3-10; Ap 13.1-10).
8. Estando eu considerando as pontas, eis que entre
elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram
arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca
que falava grandiosamente.
– outro pequeno. Isso
descreve o surgimento do Anticristo (cf. v. 20). Esse animal é humano
("olhos, como os de homem" e "boca que falava") e é
arrogante (cf. Ap 13.5-6).
13. Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis
que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de
dias, e o fizeram chegar até ele.
– filho do homem – (Veja em
Ezequiel 2:1). Não apenas Filho de Davi e Rei de Israel, mas também o Rei da
Israel; A semente da mulher, esmagando o Anticristo, a semente da serpente, de
acordo com o Proto-evangelho no Paraíso (Gênesis 3:15). O homem representa
então o destino original do homem como Cabeça da criação (Gênesis 1:26,28); o
centro de unidade para Israel e os gentios. A besta, que excluindo
conjuntamente representa como quatro bestas, sobe do mar (Daniel 7:2;
Apocalipse 13:1); o Filho do homem desce do céu. Satanás, como uma serpente, é
uma representação representativa de tudo o que é bestial; o homem, seguindo uma
serpente, tornou-se bestial. Deus deve, portanto, tornar-se homem, para que o
homem possa ser semelhante a um animal. O homem encarcerado será julgado pelo
Filho do homem porque Ele é o Filho do homem (Jo 5:27). Este título está sempre
associado a Ele veio de novo, porque o que fez então a sua própria vontade como
Salvador do homem, o Restaurador da herança perdida. “Filho do homem” expôs seu
futuro anterior em sua humilhação no futuro em Sua exaltação. Ele “vem ao
antigo dos dias” para ser investido com o reino. Compare Salmo 110:2: “O Senhor
envia sua força de tensão (Messias) de Sião”. Esta investidura foi em Sua
Ascensão “com as nuvens do céu” (Atos 1:9; 2:33-34; Salmo 2:6-9; Mateus 28:18),
que é um penhor de Seu retorno ” Da mesma forma “nas nuvens” (Atos 1:11; Mateus
26:64) e “com nuvens” (Apocalipse 1:7). O reino foi então dado a Ele em título
e exercício invisível; em Sua segunda vinda será Ele o vindicará do desgoverno
daqueles que o receberam para manter-se sob e sob Deus, mas que ignoraram Sua
supremacia. O Pai afirmará o Seu direito pelo Filho, o herdeiro, que o manterá
por Ele (Ezequiel 1:27; Hebreus 1:2; Apocalipse 19:13-16.) Tregelles acha que a
investidura aqui imediatamente precede a vinda de Cristo, porque Ele se senta à
direita de Deus até que Seus inimigos sejam feitos como Seu escabelo; é dado ao
Filho em investidura real, e Ele vem para esmagar Seu banquinho tão preparado
sob Seus pés. Mas as palavras, “com as nuvens”, e o poder universal, na
verdade, embora invisível, dado a Ele então (Efésios 1:20-22), concorda melhor
com Sua investidura na ascensão, a qual, na visão profética que sobrevoa o
intervalo das eras, é o precursor de Sua vinda visivelmente reinar; nenhum
evento de igual momento ocorrendo no intervalo. [Fausset, aguardando revisão]
14. E foi-lhe
dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas
o servissem: o seu domínio e um domínio eterno, que não passará, e o seu reino,
o único que não será destruído.
– Um domínio universal e sem fim é
dado a ele. As expressões na primeira metade do versículo se assemelham em
parte às usadas em Daniel 5:18-19 de Nabucodonosor. Servir não significa
necessariamente adoração: como a palavra que tem o mesmo significado em
hebraico (עבד), pode ser usada para obediência a Deus (Daniel 3:12; Daniel 3:14
al.) ou a um governante humano (Daniel 7). :27; e o Targum de Jeremias 27:6-8,
etc.). Com a segunda metade do verso comp. Daniel 2:44, e especialmente Daniel
4:3 b, 34 b (do reino de Deus). Todos os povos, nações, etc, como Daniel 3:4.
[Driver, aguardando revisão].
- OBS.: Todos os comentários,
exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de
Janeiro de 2017)
- Caso deseje, poderá baixar o
MyBible: https://play.google.com/store/apps/details?id=ua.mybible.
INTRODUÇÃO
Na
Lição de hoje estudaremos o capítulo 7 do livro de Daniel, que contém a
descrição de uma visão profética que ocorreu durante o primeiro ano de reinado
de Belsazar. Essa visão precede os eventos narrados nos capítulos anteriores do
livro, e possui um paralelo com o sonho de Nabucodonosor, narrado no capítulo
2, mas com uma riqueza de detalhes que aprofunda nossa compreensão sobre o
desenrolar da história mundial e a suprema soberania divina que permeia todos
os eventos. A lição nos lembra de que Deus está no controle de todas as coisas.
- Este capítulo inicia a segunda parte do livro de Daniel. Os capítulos 1
a 6 do livro trata da parte histórica; os capítulos 7 a 12, tratará da parte
profética. O livro de Daniel é chamado de “O Apocalipse do Antigo Testamento”.
Ele trata da saga dos reinos do mundo e da vitória triunfal do Reino de Cristo.
É um livro escatológico e apocalíptico. O capítulo 2 apresenta um panorama na
perspectiva do homem, enquanto o capítulo 7 apresenta uma perspectiva divina do
mesmo tema. Como a revelação divina é progressiva, o capítulo 7 acrescenta
detalhes importantes à revelação dada no capítulo 2.
I. A VISÃO DOS QUATRO
ANIMAIS
1. A
ocasião da visão. O capítulo 7 de Daniel
descreve uma visão que o profeta teve durante o reinado de Belsazar. Vale
lembrar que a partir desta seção, o livro não está redigido de forma
cronológica, por isso não é uma sequência do capítulo anterior. Daniel data a
visão no primeiro ano do reinado de Belsazar. Logo, ela ocorreu pelo menos dez
anos antes do banquete mencionado no capítulo 5, sobre o qual estudamos na
Lição 8. Na visão de Daniel, ele observa os ‘quatro ventos do céu ‘agitando o
‘grande mar’ (7.2). Essa imagem simbólica sugere que eventos poderosos e
influentes, representados pelos ventos, estão prestes a desencadear mudanças
significativas e turbulentas na história da humanidade, simbolizada pelo mar.
Na Bíblia, a agitação do mar representa a inquietude das nações da Terra (ls
17.12; Ap 17.15).
- O capítulo 7 está dividido em duas grandes partes: os versículos 1 a 14
retratam o sonho de Daniel; os versículos 15 a 28, a interpretação do sonho. O
capítulo 7 está dividido em duas grandes partes: os versículos 1 a 14 retratam
o sonho de Daniel; os versículos 15 a 28, a interpretação do sonho. Daniel 7
trata do desenrolar da história humana até o fim do mundo. Se olharmos apenas
para os reinos deste mundo somos o povo menos favorecido da terra, mas se olharmos
para o trono de Deus somos o povo mais feliz da terra. Os impérios do mundo
surgem, prosperam e desaparecem, mas o Reino de Cristo permanece para sempre. Na
convulsão terrível da história, Daniel olha e vê Deus assentado no trono (v.
9-11). Antes de a igreja passar pela perseguição do mundo e do anticristo, ela
precisa saber que Deus está no trono e que Cristo vai voltar para nos dar Seu
Reino (v. 12-14). A visão de Daniel nos ensina que os reinos do mundo estão
debaixo da soberania de Deus (Dn 7.2,3). Os quatro ventos que agitam o mar vêm do
céu. Esses quatro ventos falam da universalidade e totalidade do mundo. O mundo
todo está envolvido nos acontecimentos. São fatos de alcance mundial.
2. Os quatro grandes animais. Daniel continua descrevendo sua visão,
na qual quatro grandes animais surgem do mar: o “leão com asas de águia” (v.4);
o urso (v,5); o leopardo com quatro asas (v.6) e o quarto animal[, terrível e
espantoso (v.7). A notável característica desses animais é que cada um deles é
‘diferente do outro’, o que indica que eles representam reinos ou impérios
distintos, cada um com suas próprias características, poderes e importância na
história. A simbologia animalesca indica a natureza selvagem dos impérios, que
batalham em busca de domínio e poder. Esses quatro animais representam os reis
da terra (v.17): o rei da Babilônia, o rei Medo-Persa, o rei da Grécia e o rei
de Roma. Portanto, profetizando no período do Império Babilônico, Daniel
anteviu a sua queda e os governos seguintes.
- Os quatro animais subiam do mar indica a origem dos reinos deste mundo:
eles vêm de baixo, emergem do oceano da humanidade e nele tornam a imergir. Assim
como as ondas do mar sobem, mas forçosamente têm que descer outra vez, nenhum
reino ou império consegue manter-se sempre acima dos outros. Cada novo reino,
cada nova potência mundial sempre tragou a anterior e tomou seu lugar. Foram
edificados com sangue e lágrimas, e em meio de sangue e lágrimas tornaram a
desaparecer. Como é diferente o reino de Deus! O reino de Deus, porém, tem
outra procedência. Ele não vem de baixo, mas do alto. Não é de homens, mas, de
Deus. Por isso ele é eterno e não temporal.
3. O espanto de Daniel. A visão era tão impressionante que deixou Daniel perplexo
(v.15). Apesar de ser um homem sábio e experiente, aquela revelação era
profunda e impactante para ele. Não importa o quanto tenhamos caminhado na vida
cristã, Deus sempre nos surpreende. As implicações sombrias para as pessoas da
terra e para o seu próprio povo eram mais do que Daniel poderia absorver
calmamente. Contudo, o anjo de Deus estava lá para dar entendimento a Daniel,
explicando o sentido do sonho (vv.16,17).
- Em 7.15, Daniel afirma: “o meu
espírito foi alarmado”; O castigo que está vindo o deixava triste, pois
isso significava que, no seu final, a História seria uma história de pecado e
punição (cf. v. 28). Não é de admirar que Daniel estava perplexo e abatido (15)
com a visão que acabara de ter. Devido a sua sabedoria em relação aos caminhos
de Deus, ele tinha percepção suficiente para compreender algo do significado do
panorama que havia se estendido diante dele. Mas a amplitude disso e as
implicações sombrias para as pessoas da terra e para o seu próprio povo eram
mais do que Daniel podia absorver calmamente. Daniel, como os reis pagãos que
também tiveram sonhos perturbadores, não teve descanso e ficou mexendo-se para
cá e para lá na cama, durante a noite, pensando em todas as poderosas coisas
que vira e não entendera (conforme Dn 2:1; Dn 4:4,Dn 4:5). Embora lhe tenha
sido dada percepção imediata do que signilicavam as visões do rei, quanto à sua
própria visão ele não recebeu resposta imediata. Em ocasião posterior (ver Dn
8:15). o profeta precisou invocar o anjo (Gabriel?) para inter-pretar-lhe uma
visão. Portanto, aprendemos aqui que até os homens mais espirituais passam por
seus momentos de ignorância e ansiedade, pelo que não nos admiremos ter de
atravessar tempos de indecisão e trevas relativas. O “espírito dentro em
mim" pode aludir a uma entidade separada (imaterial), que é a alma, ou
então a palavra "espirito pode significar apenas “mente", a faculdade
do raciocínio em contraste com o corpo material. Ver no Dicionário os verbetes
intitulados Aima e Imortalidade. “Meu espírito dentro de mim, literalmente,
dentro da bainha, ou então, com uma leve mudança nos sinais vocálicos, dentro
de sua bainha. A palavra nidhneh vem do iraniano nidana, ‘vaso’ ou
‘receptáculo’. A palavra ocorre em 1Cr 21:27 e no Targum com o mesmo sentido. A
bainha da alma, sem dúvida alguma, é o corpo físico” (Arthur Jeffery, in loc.).
PENSE! Você já foi surpreendido por Deus e ficou espantado?
PONTO
IMPORTANTE! O livro de Daniel não está redigido de forma
cronológica, por isso o capítulo 7 não é uma sequência histórica do capítulo
anterior
SUBSÍDIO 1
Professor(a), peça que leiam Daniel 7.17.
Depois explique que estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que
se levantarão da terra. A grande visão dada a Daniel se adapta perfeitamente
com a interpretação verdadeira. Aqueles grandes impérios eram de fato
discernidos quanto ao seu verdadeiro caráter de bestas ferozes. Em linhas
gerais, esses grandes animais são discernidos pelo tempo e pela história, como
segue:
1) O leão (tipificando o império da Babilônia).
O versículo 4 do capítulo em foco, determina essa interpretação: Numa
simbologia perfeita, o monarca caldeu e ali representado. Tem também respaldo bíblico
em outras partes das Escrituras Sagradas (Jr 4,7:49.:19: Hc 1.8: ver Ez 17.3.
2) O urso simboliza o império Medo-persa, Já
tivemos a oportunidade de explicar, em outras notas, porque esta fera se
“levantou de um lado”. As três costelas na sua boca representam as três
primeiras potências conquistadas por Ciro (Babilônia, Lídia, na Ásia Menor, e
Egito).
3) O Leopardo representa o império Greco
Macedônio. As 4 asas, significam seus 4 generais; as 4 cabeças, as quatro
realezas fundadas por estes generais depois da morte de Alexandre.
4) A fera terrível representa o império
Romano.” DA SILVA Severino Pedro. Daniel, Versículo por Versículo,’ As Visões
para Estes Últimos Dias, Rio de Janeiro: CPAD, 2004)
II. A INTERPRETAÇÃO DO SONHO
1. Os reinos deste mundo.
O sonho de Daniel guarda relação direta com a estátua do sonho de Nabucodonosor
no capítulo 2. O sonho e a visão retratam as mesmas
realidades históricas, sob perspectivas diferentes.
a) Império Babilônico: O
leão, animal feroz e régio, corresponde a cabeça de ouro (2.38) e, em Jeremias
4,7 e 50.17. Nabucodonosor é comparado a um leão. A menção de que lhe foi dado
um coração de homem v.4), alude a sua restauração, após ter vivido entre os
animais (Dn 4).
- O leão com asas (7.4). A
identificação dos três primeiros animais parece claramente um paralelo com a
interpretação de Daniel da imagem do capítulo 2. O leão com asas de águias
[...] foi levantado [...] e posto em pé como um homem e recebeu um coração de
homem. Essa imagem provavelmente representa Nabucodonosor como a grande personificação
do império babilônico. Sua degradação é sugerida pelo despojar das asas, e sua
restauração pelo presente de um coração e a postura ereta de um homem. O rei
dos animais é representado pela força e ferocidade, e o rei das aves, pela
graça, agilidade e voracidade; combinados retratam o poder e a grandeza régia
desse rei e de seu reino.
b) Império Medo-Persa. O
urso que levantou de um lado é retratado como o peito e braços de prata da
estátua, correspondendo ao império Medo-Persa, A este animal as pessoas diziam:
“Levanta-te, devora muita carne” (v.5). Na simbologia profética, segundo os
pastores Antônio Gilberto e Severino Pedro, as três costelas entre os dentes
seriam potências conquistadas pelo império (Babilônia, Lídia e Egito).
- O urso desajeitado (7.5). O
segundo animal, semelhante a um urso, "tendo sua pata levantada, pronto
para atacar" (Berkeley), era o segundo animal mais feroz. As três costelas
em sua boca e a ordem: Levanta-te, devora muita carne, descrevem seu instinto
predatório. Os reinos da Babilônia, Lídia e Egito podem representar as costelas
entre os dentes do urso.
c) Império Grego. O
leopardo com asas correlaciona-se com o ventre e quadris de bronze. As
características deste animal representam adequadamente o império Grego Liderado
por Alexandre, o Grande, que conquistou uma nação após a outra com extrema
velocidade, Com a sua morte, o império se dividiu em quatro partes,
distribuídas entre os seus generais: Seleuco, Ptolomeu, Lisímaco e Cassandro
- O leopardo com suas asas
velozes (7.6). O leopardo com quatro asas de ave é um símbolo apropriado do
grego Alexandre, cuja velocidade impressionante e poder admirável rapidamente
colocaram a Pérsia e o mundo aos seus pés. A divisão em quatro partes do seu
reino logo após a sua morte é sugerida pelas quatro cabeças.
d) Império Romano: O
quarto animal despertou a curiosidade de Daniel de maneira singular (v.19). Ele
lembra a parte inferior da estátua, com pernas de ferro e os pés e dedos de
ferro e barro. O profeta antecipou o período em que o império Romano emergiu
como uma superpotência. A descrição do verso 7 diz que o Urso fazia seus
inimigos em pedaços. A primeira coisa que fazia o império Romano após
conquistar uma nação, era dividir suas terras em regiões, tetrarquias,
províncias e distritos, Roma se destacou como o império mais impactante na
história da humanidade. Enquanto era formidável, representado pelo ferro em sua
força e eficácia administrativa, também se mostrava frágil, como o barro,
devido a imensa corrupção que, em última instância, contribuiu para o declínio
de um império cujo nome se tornou sinônimo de grandiosidade e decadência.
- O monstro indescritível
(7:7-8). O quarto animal torna-se o tópico especial da interpretação do anjo
nos versículos 15:28. Essa criatura espantosa mas indefinível lembra fortemente
o caráter heterogêneo da parte inferior da imagem de Nabucodonosor com as
pernas de ferro e os pés e dedos formados de uma mistura de ferro e barro (Dn
2:40-43). O caráter distinto do quarto animal é o terror que provoca no
observador; ele era terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes
grandes de ferro. "Ele devorava e
dilacerava suas vítimas em pedaços e pisoteava o que sobrava com seus pés"
(Berkeley). Sua diferença marcante em relação aos outros animais antes dele era
especificamente notada. Da sua cabeça cresciam dez pontas ("chifres",
ARA). Símbolos de poder militar, esses chifres representam dez reis ou reinos
(cf. v. 24). Saindo da mesma cabeça eles apresentavam uma unidade na diversidade,
como partes de um mesmo animal. Eles também pertenciam ao mesmo período histórico
em contraste com as sucessivas aparições dos animais.
2. O Anticristo. As dez
pontas (algumas traduções usam a expressão ‘chifres’) que saíam da cabeça do
quarto animal prefiguravam dez reis advindos do antigo Império Romano (v.20).
Mas outro rei, representado pela pequena ponta, se levantará após os dez reis e
abaterá os três primeiros, arrancando-os tal como descreve a visão. Essa
descrição encontra ressonância em Apocalipse 17.12-14, Os fatos proféticos do
versículo 8 são ainda futuros, como bem mostra o livro de Apocalipse. Na
escatologia pentecostal, a interpretação é que a pequena ponta representa o
Anticristo, que surgirá no final dos tempos e fará guerra aos santos (7.21).
Esse é o homem do pecado, o filho da perdição (2 Ts 2.3,4), O Anticristo será a
mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico representante (2
Ts 2.9), porém, se apresentará como se fosse Deus. Será “o iníquo” (2 Ts 2.8),
e a sua influência será “mundial”, pois governara sobre todas as nações (Ap
13.8; Dn 8.24; Ap 17.12)
- Saindo da mesma cabeça e
desalojando três das pontas primeiras subiu outra ponta pequena. Mais
devastador do que qualquer um dos seus predecessores, esse chifre torna-se o
assunto principal do restante do capítulo. Um ser humano, dotado de
inteligência e sagacidade extraordinárias, com um imenso orgulho, é sugerido
pelos olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente. O quarto animal
(7:19-26) era a preocupação maior de Daniel, como tem sido no caso dos
estudantes do livro de Daniel. Assim, o anjo concentrou-se nesse aspecto e
deu-lhe uma atenção maior. Esse animal com grandes dentes [...] de ferro e
garras de metal ("bronze", ARA) era indescritivelmente horrível. Ele
era mais devasso na sua capacidade de destruir e sua crueldade do que qualquer
um dos seus predecessores. Embora no início tivesse dez pontas (chifres), um
pequeno chifre surgiu para desalojar três outros e distinguir-se no seu vigor e
crescimento. Em ferocidade e ostentação esse chifre era mais firme do que o das
suas companheiras. No final, esse chifre atacou o próprio Deus, o Altíssimo, e
fazia guerra contra os santos e os vencia. Esse quarto animal, explica o anjo,
será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e
devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. Paulo usou a
linguagem de Daniel para descrever o Anticristo, e o livro de Apocalipse
empregou o simbolismo de Daniel 7 para referir-se aos poderes que existiam
naquela época e aos poderes futuros.
PENSE! Não importa o poder dos reinos deste mundo, Deus é
soberano.
PONTO IMPORTANTE! Na escatologia pentecostal, a interpretação é que
a pequena ponta representa o Anticristo, que surgirá no final dos tempos e fará
guerra aos santos (7.21).
SUBSÍDIO 2
A
Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Diante das tensões geopolíticas
da atualidade, o que podemos fazer?” Incentive a participação de todos e ouça
os alunos com atenção, Diga que assim como Daniel, podemos orar e confiar em
Deus. Sabemos que o bode que surge na visão de Daniel e derrota o carneiro e o
rei da Grécia (v.21) e que o Anticristo terá poder no mundo, mas será derrotado
por Cristo. Em seguida, pergunte: “Como vocês acreditam que o Anticristo será?”
Ouça os alunos com atenção e depois explique que segundo o pastor Antônio
Gilberto ele “será um A profecia nos revelou que o juiz supremo neste
julgamento e o ‘ancião de dias’, que é uma representação de Deus, com cabelos
brancos e vestes brancas, homem personificando o Diabo, porém, apresentando-se
como se fosse Deus (Dn 11.36). Ele terá uma habilidade e capacidade
desconhecida até hoje.’ Ressalta que assim como Antíoco, o Anticristo também
será derrotado, mas não por algum rei humano, mas pelo próprio Cristo. Deus é
soberano e tem o controle da história, das nações e de toda a humanidade,
criada pelas suas mãos. Não podemos nos esquecer dessa verdade para que não
venhamos ficar aflitos diante das circunstâncias desse mundo.
III. O REINO DE DEUS E O SEU JULGAMENTO
1. O juízo divino. A
visão de Daniel mostra que o poder dos animais não é para sempre. O versículo
nove nos diz’. “foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou: sua
veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã: o seu
trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente’ (v.9). O trono é símbolo
de poder, governo e julgamento. A profecia nos revela que o juiz supremo neste
julgamento é o ‘ancião de dias’, que é uma representação de Deus, com cabelos
brancos e vestes brancas. O tribunal divino, apresentado no sétimo capítulo de
Daniel, revela que Deus julgará ‘a pequena ponta’ e proferirá o veredito final
contra o quarto animal, que representa Roma (vv. 11,12). Este é o ponto
culminante da visão de Daniel, onde o Altíssimo avalia e julga as más ações, a
crueldade e a maldade das nações deste mundo!
- O Ancião de Dias Senta para
Julgar (Dn 7:9-14). Os tronos de julgamento (7:9-10). Quando a fúria do quarto
animal alcançou seu clímax, Daniel viu tronos sendo estabelecidos, e o ancião
de dias toma seu assento de julgamento. Coberto por uma luz inefável, cercado
por milhares de milhares que o serviam, o Juiz iniciou o juízo [...] e
abriram-se os livros. Esse quadro é claramente refletido em Apocalipse 20:4. O
julgamento do animal e dos animais (7:11-12). O quarto animal encontra seu fim
no julgamento de Deus. O animal foi morto, e o seu corpo, desfeito e entregue
para ser queimado pelo fogo. Com ele foi o pequeno chifre (ponta). Os outros
animais receberam uma prolongação de vida, todavia, foi-lhes removida sua
autoridade e foram colocados debaixo do domínio divino. Um novo rei e um novo
reino (7:13-14). A seguir vem uma bela visão de um como o filho do homem (13),
que vem nas nuvens do céu e recebe um domínio eterno (14). Todos os povos,
nações e línguas tornam-se sujeitos a Ele. A escolha do título "Filho do
homem" por Jesus inevitavelmente identifica o novo Rei. E a proclamação de
Jesus acerca do Reino identifica o novo domínio. A relação dessa visão com a
visão de Dn 2:44 é evidente. Ali a pedra que foi cortada da montanha substitui
os reinos (cf. Mt 24:30 e Ap 1:7).
2. A vinda do “Filho do
Homem” (vv. 13,14). No sonho do capítulo 2, a estátua colossal foi destruída
por uma pedra que depois encheu toda a terra. Agora, no capítulo 7, o animal será
destruído e um como ‘filho do homem’ assume o Reino para sempre (v.13,14). A
pedra que esmaga a estátua e cresce para encher a terra é comparável à ascensão
de Jesus Cristo como o Messias e a promessa de que seu reino se estabelecerá
para sempre. Isso significa que os poderes terrenos e humanos são temporários,
mas o Reino de Deus é eterno e preencherá todo o espaço. A mensagem central é a
supremacia e o domínio duradouro de Deus sobre todas as coisas. Isso renova as
nossas esperanças e fé no poder do Senhor Deus.
- As nuvens do céu se contrapõem
ao mar Grande, do qual procediam os animais de aspecto monstruoso (v. Dn 7:3). Dn
7:13 Um como o Filho do Homem: Notar a dimensão coletiva que tem esta
misteriosa figura, já que o reino que lhe é conferido também os santos do
Altíssimo recebem (vs. 18,27). Conforme Mt 24:30; Mt 26:64; Mc 13:26; Mc 14:62;
Lc 21:27; Ap 1:7,Ap 1:13; Ap 14:14. O original aramaico para "Filho do
homem" significaria "um ser humano", em contraste com os
"animais" anteriores. O equivalente é usado para indicar Daniel, em
Dn 8:17, e por muitas vezes para indicar o contemporâneo de Daniel, Ezequiel
(p.ex., Ez 2:1,3,6). Porém, em contraste com os "animais" que
desgovernarão a terra, o Filho do homem governará a terra conforme Deus
pretendeu que fosse, antes da queda da humanidade no pecado (Gn 1:26-28; Sl
8:4-6). A expressão "Filho do homem" é usada por sessenta e nove
vezes nos evangelhos sinóticos e por doze vezes no evangelho de João para
referir-se a Cristo. Esse é o título que Jesus usou com maior frequência para
indicar a si mesmo. vinha com as
nuvens do céu. Em outras porções do Antigo Testamento, somente Deus Pai
aparece entre nuvens (Sl 104:3; Is 19:1). De acordo com esse princípio, o
"Filho do homem" é originário do céu e virá por iniciativa divina. 7:14 os povos... o servissem. O
"Filho do homem" é Cristo, o Messias. Jesus aplicou essa passagem à
sua pessoa, e ao fazê-lo, isso levou os líderes religiosos de Israel, em seus
dias, a acusá-lo de blasfêmia (Mt 26:64,65; Mc 14:62-64). domínio eterno. Ele recebe a
soberania de Deus e exerce o governo simbolizado pela pedra que caiu do céu,
dentro do sonho de Nabucodonosor (Dn 2:34,35,44 e 45).
3. A Grande Tributação.
Os versos 24 e apresentam um período específico dos últimos tempos, no qual o
Anticristo perseguirá o povo de Deus. Ele vai falar contra Deus e perseguir os
seguidores de Deus, representados como ‘os santos’, mártires e crentes advindos
da Grande Tribulação. Além disso, ele tentará mudar leis e regulamentos,
possivelmente tentando suprimir a religião e os princípios morais. Por um
tempo, e tempos, e metade de um tempo”, o ‘Anticristo” terá autoridade no mundo.
Esse período equivale a “três anos e meio”, ou “quarenta e dois meses” ou “mil
e duzentos e sessenta dias” (Dn 12.7; 9,27; Ap 12.14; 7.14). Ele compreende a
metade dos sete anos finais prescritos como a Grande Tribulação e o fim do
“tempo dos gentios”. Nos primeiros “três anos e meio” o Anticristo fará acordo
com Israel, mas não o cumprirá (Dn 9.27). Este é o período de grande poder e
influência política desse líder mundial sobre o mundo e os judeus. Mas o
Messias o dominará e quebrará o seu reino de mentira. O Anticristo será
condenado e a plenitude do Reino de Deus será estabelecida para sempre!
- Os dez chifres, ou os dez reis,
voltam-se a mencionar em Ap 17:12. Também havia dez dedos dos pés na visão do
Nabucodonosor (Ap 2:41-42). Embora existem muitas teorias relacionadas com a
identidade destes dez reis, em Ap 17:12-14 nos recorda que estes reis brigarão
contra Cristo. Rei de Reis ao fim, o Senhor os derrotará. O outro rei
mencionado é o futuro anticristo de 2 do Tesalonisenses 2.3, 4. O prefixo anti significa oposto a ou em lugar
de. O anticristo não só se oporá ao Senhor Jesus Cristo, mas também terá a
intenção de pôr-se em Seu lugar e tentará fazer isso. O anticristo será o
último dominador do mundo. Com ele também cessará o domínio e o poder dos
outros reinos Ele será o último líder mundial. A Grande Tribulação é um período
descrito na Bíblia que antecede o retorno de Jesus Cristo e o julgamento final
de Deus. Segundo a tradição cristã, a Grande Tribulação será o período mais
aflitivo da história da humanidade e ocorrerá na metade final de um período de
sete anos; um tempo de muito sofrimento no mundo que vai acontecer um pouco
antes do fim dos tempos. Haverá guerras, pragas e perseguição a quem ama Jesus.
No fim da Grande Tribulação Jesus voltará. Na Bíblia existem muitas profecias
sobre um tempo de grande tribulação antes do fim do mundo. Em Mateus 24:21-22,
Jesus fala sobre uma grande tribulação como nunca houve antes no mundo. A
Grande Tribulação é um dos sinais do fim dos tempos. Alguns eventos descritos
na Bíblia que provavelmente fazem parte da Grande Tribulação são:
- Guerras de muitos países – Joel
3:9-11; Apocalipse 19:19
- A vinda do Anticristo – 2
Tessalonicenses 2:3-4
- O “sacrilégio terrível” -
Daniel 9:27; Mateus 24:15-16
- Pragas, fome e desastres
naturais – Apocalipse 16:8-11
- Falsos profetas – Mateus
24:23-24
- Perseguição a judeus e cristãos
– Mateus 24:9; Apocalipse 13:5-7
PENSE! Você anela e aguarda a
volta de Cristo?
PONTO IMPORTANTE! A visão de Daniel mostra
que o poder dos animais não é para sempre.
PROFESSOR(A), “a interpretação de
qualquer livro considerado apocalíptico não exige uma hermenêutica específica
ou sistemas interpretativos especiais. Mudar sua hermenêutica é separar a
profecia bíblica de seu cumprimento histórico. É uma tentativa liberal de se
considerar a profecia como mito ou fantasia” (LAHAYE, Tim, Enciclopédia Popular
de Profecia Bíblica, 5 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023 p.175).
CONCLUSÃO
Como
vimos no capítulo 7, Daniel recebe visões a respeito dos quatro grandes
impérios e do estabelecimento do reino eterno de Deus, Essas visões revelam a
promessa de que, apesar dos impérios e das forças poderosas que governam o
mundo, o Senhor Deus continua no controle e, ao final estabelecerá seu reino
eterno de justiça e paz. Isso nos desafia a manter nossa fé firme, mesmo em
meio às incertezas e turbulências do mundo, pois Deus tem um plano soberano que
se cumprirá.
- Deus
está no trono (v. 9). Seu trono exerce juízo desde agora, pois Seu trono é como
um rio de fogo (v. 10). Aquele que está no trono é adorado e servido por
milícias celestiais (v. 10). Mas a plenitude do Reino de Cristo se dará apenas
em sua segunda vinda (v. 13,14). O Reino de Cristo será universal (Dn 7.14). Os
povos, nações e homens de todas as línguas servirão a Jesus (v. 14). Diante
dEle todo joelho se dobrará (Fp 2.9-11). Não haverá um centímetro sequer do
universo que não se renderá ao governo absoluto de Cristo. As profundas
implicações dessa batalha espiritual devem provocar um grande impacto em nós
(Dn 7.15,28). Daniel ficou alarmado e perturbado diante dos dramas da história
que haveriam de se desenrolar (v. 15). Seu rosto empalideceu (v. 28). Daniel
ficou perplexo ao ver essa invasão do mal na história e a devastação que ele
opera. Não deveríamos nós também nos alarmar? Estamos anestesiados até o ponto
de perder a sensibilidade? Não deveríamos ter a mesma sensação de Daniel? Mesmo
que o mal já esteja derrotado e que seus agentes já estejam com sua condenação
lavrada, não deveríamos nós, à semelhança de Daniel, ficar também alarmados?
_______________
Francisco
Barbosa (@Pbassis)
Graduado
em Gestão Pública;
Teologia
pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);
Pós-graduando
em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva
(J.P./PB);
Pastor da Igreja de Cristo no
Brasil em Campina Grande/PB
Servo, barro nas mãos do Oleiro.
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HORA DA REVISÃO
1. Quando Daniel
teve a visão dos quatro animais?
No primeiro ano do reinado de BELSAZAR
2. Quais eram os animais da visão?
O Leão com asas de águia” (v.4): o
urso (v.5), o leopardo com quatro asas (v.6) e o quarto animal, terrível e
espantoso (v.7)
3. O urso simboliza qual império mundial?
O império Medo-Persa
4. Na escatologia pentecostal, qual a interpretação
sobre a pequena ponta?
A interpretação é que a pequena ponta
representa o Anticristo, que surgirá no final dos tempos e fará guerra aos
santos (7.21)). Esse é o homem do pecado, o filho da perdição (2 Ts 2.3,4)
5. A que período equivale à expressão “um tempo, e
tempos, e metade de um tempo”?
Esse período equivale a “três anos e
meio”, ou “quarenta e dois meses” ou ‘mil e duzentos e sessenta dias” (Dn 12.7;
9.27; Ap 12.14; 7.14)