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15 de setembro de 2024

EBD ADULTOS| Lição 12: O Banquete de Ester: Denúncia e Livramento |3° Trim/2024

 Pb Francisco Barbosa

 

TEXTO ÁUREO

“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina” (Pv 21.1)

Entenda o Texto Áureo:

- O coração do rei está nas mãos do Senhor, como as correntes de água: ele o direciona para onde quiser – com a mesma facilidade com que jardineiros direcionam águas para irrigação nos canais que lhes convém. O Senhor tem os corações de todos os homens em suas mãos; mas os reis são destacados, pois parece especialmente difícil mudar seus corações, devido à sua eminência e majestade, e porque são levados impulsivamente para onde estão inclinados. Assim, “o Senhor despertou o espírito de Ciro, rei da Pérsia” para convidar os judeus a reconstruir o templo (Esdras 1:1-4). Ele também direciona os corações de reis maus “para cumprir Sua vontade” (Apocalipse 17:17). [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]

 

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VERDADE PRÁTICA

Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um Deus no céu.

Entenda a Verdade Prática:

-  Provérbios 21 começa com uma ênfase na mão controladora de Deus sobre a vida dos homens. O coração do rei (1; suas escolhas) pode ser conduzido por Deus assim como um agricultor pode direcionar a água de irrigação para diversos canais. A Bíblia diz que todos devem se sujeitar às autoridades governamentais, pois todas elas foram estabelecidas por Deus. A rebeldia contra a autoridade é vista como uma oposição ao que Deus instituiu, e aqueles que se rebelam trazem condenação sobre si mesmos. Deus é soberano e governa. Deus tem autoridade suprema e controle sobre toda a criação.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 7.1-10

1. Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester,

- Nas festas persas, os pratos sólidos eram poucos, e o tempo era passado principalmente em beber e comer sobremesa (Heródoto, 1:133).

2. disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.

- O rei disse também a Ester no segundo dia do banquete do vinho. O beber vinho era a parte final da refeição, depois que a comida era servida (ver com. 5:6). Qual é tua petição, rainha Ester, para que te seja concedida? Qual é o teu pedido? Ainda que seja a metade do reino, será feito. Veja Ester 5:3,6, onde quase a mesma linguagem é usada. Ester já rejeitou o rei duas vezes quando ele se ofereceu para atender seu pedido (5:4,8), mas sua boa natureza é ilimitada. [Paton, aguardando revisão]

3. Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento.

- meu povo. Essa petição era paralela à mensagem de Deus por meio de Moisés para Faraó, "Deixa ir o meu povo", quase mil anos antes (Êx 7.16).

4. Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.

- Porque estamos vendidos, eu e meu povo, para sermos destruídos – isto é, pelo esquema cruel e pérfido daquele homem, que ofereceu uma imensa quantia em dinheiro para comprar nosso extermínio. Esther se deteve em sua atrocidade contemplada, em uma variedade de expressões, que tanto evidenciavam a profundidade de suas próprias emoções como tinham a intenção de despertar sentimentos semelhantes no seio do rei. Se apenas fôssemos ser vendidos como escravos e escravas, eu ficaria calada – Embora fosse uma grande calamidade para os judeus, a escravização daquele povo poderia ter enriquecido o tesouro nacional; e, em todo caso, a política, se encontrada da experiência para ser ruim, poderia ser alterada. Mas a destruição de um tal corpo de pessoas seria um mal irreparável, e todos os talentos que Hamã pudesse derramar no tesouro não poderiam compensar a perda de seus serviços. [Jamieson, aguardando revisão]

5. Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?

- Então o rei Assuero respondeu à rainha Ester. O versículo tem dois começos, devido, sem dúvida, a uma combinação de leituras alternadas. O Vrs. omitir a segunda cláusula total ou parcialmente. O Segundo Targum e Meg. 16a ajuda a construção anormal inserindo um intérprete. O fato de o rei se dirigir a Ester não dá a Hamã nenhuma oportunidade de se justificar. Quem é esse, e onde está esse, que se atreveu a pensar em fazer assim? Atreveu é literalmente encheu, cf. Atos 5:3, “Por que Satanás encheu o teu coração para mentir ao Espírito Santo?”.  [Paton, aguardando revisão]

6. E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.

- é este mau Hamã. Semelhante à famosa acusação de Natã contra o rei Davi: "Tu és o homem" (2Sm 12.7). A honra de Hamã transformou-se rapidamente em humilhação e depois em terror.

7. E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei.

- pois entendeu que o rei já havia decidido o mal contra ele – Quando o rei da Pérsia ordena que um infrator seja executado, e então sobe e entra no apartamento das mulheres, é um sinal de que nenhuma misericórdia é esperada. Até mesmo o súbito levantar do rei com raiva era o mesmo que se ele tivesse pronunciado a sentença. [Jamieson, aguardando revisão]

8. Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então, disse o rei: Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto.

- Hamã estava caído sobre o leito em que Ester estava – Não sabemos a forma exata dos sofás em que os persas se reclinavam à mesa. Mas é provável que eles não fossem muito diferentes daqueles usados pelos gregos e romanos. Hamã, a princípio, levantou-se para pedir perdão a Ester; mas conduzido em sua extremidade a recorrer a uma atitude da súplica mais séria, prostrou-se no sofá onde a rainha estava em decúbito. O rei que retornou naquele instante foi disparado contra o que parecia uma afronta à modéstia feminina. cobriram o rosto de Hamã – A importância dessa ação impressionante é que um criminoso é indigno de olhar mais para a face do rei e, portanto, quando malfeitores são consignados à sua desgraça na Pérsia, a primeira coisa é cobrir o rosto com um véu ou guardanapo. [Jamieson, aguardando revisão]

9. Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela.

- Harbona, um dos eunucos que estavam na presença do rei, disse: Eis que há uma forca – Este eunuco provavelmente foi o mensageiro enviado com o convite a Hamã, e naquela ocasião havia visto a forca. A informação que ele agora ofereceu, também pode ser de repulsa à conspiração de sangue frio de Haman, por causa da simpatia com sua amável amante, envolvida com seu povo em perigo iminente. [Jamieson, aguardando revisão]

10. Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.

- Assim enforcaram a Hamã na forca que ele tinha mandado preparar para Mardoqueu – Ele não foi o único conspirador de malícia cujos pés foram tomados na rede que esconderam (Salmo 9:15). Mas nunca foi a condenação mais justa, e a retribuição mais merecida, do que a execução daquele criminoso gigantesco. [Jamieson, aguardando revisão]

 

 

 

INTRODUÇÃO

Na lição anterior, vimos como Deus agiu para alterar todo o cenário em Susã. Mardoqueu foi honrado e Hamã humilhado. As condições agora eram outras. Até a mulher e os amigos de Hamã já prenunciavam a sua derrota. Tudo será resolvido no segundo banquete oferecido por Ester.

- No segundo banquete, para o qual Ester convidou o rei e seu vizir Hamã, outra oportunidade lhe foi dada para realizar seu tão importante pedido. Ela o fez com palavras que trouxeram fúria e perturbação ao rei, e terror ao coração de Hamã. Na sua resposta ao monarca, ela se identificou pela primeira vez como pertencente à raça condenada dos judeus (sem realmente usar esta palavra) e pediu que sua vida e a de seu povo fosse poupada. Estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder (4). Se ainda fôssemos simplesmente como servos e servas, como era feito com as nações dominadas antigamente, teriam poupado suas vidas. Eles esperavam cair nas mãos de chefes generosos, onde cujas vidas seriam pelo menos toleráveis. Nesse caso, Ester disse que não teria reclamado, mas teria aceitado sua sorte em silêncio, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei (4), a fim de dizer que ele perdeu muito mais do que poderia ter lucrado em tal transação. A contribuição que os judeus davam como cidadãos e oficiais no seu império, valia muito mais que o preço que ele poderia ter recebido por vendê-los à escravidão. Dessa forma, eles foram vendidos para destruição – uma referência clara aos "dez mil talentos" que Hamã ofereceu ao rei, pela permissão de fazer um decreto para aniquilação dos judeus (3.9). A súplica de Ester deixou claro para o rei que um crime havia sido cometido, que envolvia suborno e ameaça à vida de sua amada rainha. Mas o criminoso ainda não havia sido identificado. Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim? (5) perguntou o rei, em uma onda de erupção em sua voz'. E agora chegava o momento que Ester havia planejado cuidadosamente. Hamã estava perante ela na presença do rei e aparentemente não tinha percebido, até então, a sua conexão com os judeus. Ester era a pessoa mais importante do mundo para Assuero; e, junto com o rei, a pessoa mais importante no reino persa. Pelo que ela declarava agora, Hamã e o rei perceberam que ela também era um membro da odiada raça dos judeus. Portanto ela estaria envolvida, com toda a sua família, na trama que havia sido decretada por Hamã, o vizir, com a autoridade do rei. O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã (6), disse Ester, enquanto apontava o dedo, para acusar o companheiro e primeiro ministro do rei. Então, Hamã se perturbou ("ficou aterrorizado") perante o rei e a rainha. Ele se deu conta de que seu ato contra os judeus fora dirigido, na verdade, embora sem querer, contra a rainha, e colocou-o em uma situação difícil perante o rei.

 

PALAVRA-CHAVE: DENÚNCIA E LIVRAMENTO

 

I. O BANQUETE E A DENÚNCIA

 

1. A instabilidade de Hamã. O dia foi terrível para Hamã. Cedo, saiu de casa determinado a conseguir do rei a ordem de enforcamento de Mardoqueu. Durante o dia, serviu de guia para o cavalo que transportou seu desafeto judeu pelas ruas de Susã. Em casa, enquanto ouvia uma sentença totalmente desfavorável, chegaram os servos do rei para levá-lo apressadamente ao banquete preparado por Ester (Et 6.14). Hamã estava, certamente, muito perturbado. Ir a um banquete naquelas circunstâncias deve ter sido muito desconfortável.

- Hamã (magnífico), ministro chefe de Assuero, inimigo de Mardoqueu e dos judeus, que tramou matar os judeus mas, sendo impedido por Ester, foi enforcado com sua família, na forca que tinha preparado para Mardoqueu. O ódio de Amam e seus planos malévolos se voltaram contra ele quando o rei descobriu suas verdadeiras intenções. Foi pendurado na forca que ele mesmo tinha construído para outro. Pv 26:27 diz que o homem que arma uma armadilha para seu próximo cairá nela. O que lhe aconteceu a Amam mostra os resultados violentos que freqüentemente surgem quando se tende uma armadilha para outra pessoa. A história do terrível fim de Hamã faz parte de como YAHWEH garantia a segurança de Seu povo. O homem mau tinha de ser derrubado. Seus atos nefandos tinham de receber justo castigo. Portanto, temos a trabalhar mão com mão, a Providência de Deus e a Lei Moral da Colheita Segundo a Semeadura. O rei subitamente tomou conhecimento de que Hamã traiçoeiramente o levou a tomar uma atitude que colocou a sua amada rainha em perigo imediato. Não é de se admirar que ele tenha se levantado "do banquete do vinho para o jardim do palácio" (7). Porém esta atitude significa mais do que aquilo que aparenta. Vários comentaristas nos informam que "quando um rei oriental se levanta da mesa em fúria... não havia misericórdia para aquele que causou aquele gesto'. Hamã vê que sua maldição estava lançada e tira proveito do último recurso que lhe resta. Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida (7). Poucos minutos depois, quando o rei retorna dos jardins do palácio, onde estava a considerar as atitudes a serem tomadas contra Hamã, o monarca o encontra caído sobre o divã em que se achava a rainha Ester'. Ao entender este ataque como um ato imoral contra a rainha (ou pelo menos usando esta desculpa para descarregar a sua ira sobre ele), o rei gritou, "Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa?" (8). Então, rapidamente cobriram o rosto de Hamã em sinal de prisão oficial. O monarca foi informado por um dos seus camareiros sobre a forca de cinquenta côvados de altura preparada para Mardoqueu, e mandou que seu ex-ministro fosse enforcado nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu (10).

2. O banquete do vinho. O banquete para o qual Ester convidou Assuero é chamado de “banquete do vinho” (Et 7.2). O contexto é o reino da Pérsia, no qual, assim como nos demais reinos pagãos de toda a história, o uso do vinho era comum nas festas e banquetes. O Antigo Testamento é enfático quanto aos seus terríveis males (Gn 9.20-27; 19.31-38; Pv 20.1; 23.29-35). Havia expressa proibição para os sacerdotes (Lv 10.8-11) numa demonstração da necessidade de se fazer uma clara distinção entre o santo e o profano, conforme acentua a Bíblia de Estudo Pentecostal. A abstinência total do vinho era condição para o voto do nazireado (Nm 6.2-4). Além disso, o texto veterotestamentário ressalta o belíssimo exemplo dos recabitas, que se abstiveram totalmente do vinho e foram honrados por Deus (Jr 35.6-19). No Novo Testamento, o ensino é não se embriagar com o vinho, mas encher-se do Espírito (Ef 5.18). Devemos fugir de toda a aparência do mal e nos abster totalmente de tudo o que não convém aos santos (1 Ts 5.22; 1 Co 6.10,12; 1 Pe 1.15).

- O banquete de vinho – Depois que as carnes eram removidas, era costume na Pérsia continuar o banquete por um tempo considerável com frutas e vinho. Durante esta parte da festa, o rei renovou sua oferta. Era assim chamado, porque consistia não em carnes, que provavelmente o rei já havia comido abundantemente antes, mas em frutas e vinhos; quais banquetes eram muito frequentes entre os persas, depois de comerem; pois eles não bebiam vinho, mas água, com seus alimentos.

- Deus instruiu Jeremias para ir à casa (acampamento) dos recabitas e levá-los à Casa do SENHOR e oferecer-lhes vinho para beber. O profeta procurou o líder da tribo e, em dado momento, persuadiu todo grupo a acompanhá-lo ao Templo. Os homens citados nos versículos 3:4 não são mencionados em outro texto da Bíblia, exceto Maaséias, identificado como um sacerdote em 29.25. Jeremias descreve o local da câmara para onde os levou, para que o leitor saiba que esse acontecimento ocorreu abertamente, diante dos oficiais do Templo, e diante dos olhos do povo de Jerusalém. Essas câmaras eram "edificadas ao redor dos pátios do templo, servindo em parte como depósitos e em parte como residência para os sacerdotes" (Berkeley, nota de rodapé). Compare com I Crônicas 9:27; Ezequiel 40:17; Neemias 10:37-39. Dentro da sala, Jeremias colocou vasilhas cheias de vinho, com taças, diante dos recabitas, e disse-lhes: Bebei vinho. Os recabitas não só recusam-se a beber, mas resolutamente apresentam suas razões para uma total abstinência. Eles disseram a Jeremias que Jonadabe, dois séculos antes, tinha lhes ordenado para não beberem vinho, edificar casas, semear sementes, ou plantar vinhas, mas, em vez disso, deveriam habitar em tendas e viver como nômades. Eles completaram sua resposta dizendo: Assim, ouvimos e fizemos conforme tudo quanto nos mandou Jonadabe, nosso pai. Eles disseram a Jeremias que estavam em Jerusalém somente temporariamente com medo do exército dos caldeus e [...] dos siros. Quando passasse o período de emergência, eles voltariam ao deserto novamente. A presença de um grupo como esse na área do Templo certamente geraria surpresa e chamaria a atenção das pessoas em Jerusalém, e Jeremias aproveitou a oportunidade para anunciar a mensagem de Deus ao povo. Por meio de uma narrativa ele chamou a atenção para a fidelidade e obediência dessa família à ordem do seu antepassado. Jeremias procurou falar à consciência de Judá em relação à condição espiritual patética do povo, ressaltando sua infidelidade às exigências de Deus. Os recabitas não deixaram de obedecer à ordem do seu pai embora já estivesse morto havia dois séculos, mas, apesar do fato de Deus ter constantemente enviado profetas para lembrar seu povo, Judá o havia esquecido. Com sons fortes Jeremias convoca o povo ao arrependimento: Convertei-vos.

- Para que alguém pudesse ser consagrada para Deus ou fizesse o “voto de nazireu” era necessário que se abstivesse completamente de toda bebida forte ou embriagante demonstrando ser uma pessoa especial, consagrada e separada para o serviço a Deus (Leia Números 6.1-4). Para ser sacerdote na antiga aliança o escolhido tinha que se abster de vinho e de toda bebida fermentada por toda a vida enquanto estivesse ministrando ao povo de Deus. O vinho fermentado não podia estar presente em nenhum ato de sacrifício ou de adoração a Deus. O consumo de bebida com álcool tornava o sacerdote desqualificado para ministrar diante de Deus, da família e da congregação. O ministério é coisa santa. É obra excelente. É missão nobre (Leia Levítico 10.8-11).

3. “Qual é a tua petição?” Assuero estava mesmo determinado a saber o que inquietava a rainha, a fim de atendê-la. O fato de Ester comparecer em sua presença correndo risco de morte, e, no primeiro banquete, ter mantido suspense quanto ao que lhe afligia, deve ter levado Assuero a suspeitar que algo muito grave estava acontecendo. Daí sua prontidão a novamente inquirir-lhe: “Qual é a tua petição, rainha Ester? […] qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará” (Et 7.2). A essa altura, talvez o coração da rainha estivesse acelerado. Ela estava diante do rei e do algoz dos judeus e teria que ser firme em sua declaração. Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6). A mulher virtuosa sabe “[abrir] a boca com sabedoria”, sem perder a compostura (Pv 31.26).

- Qual é a tua petição? Segundo Heródoto, historiador grego daquela época (o qual viveu entre 480-426 a.C.), nenhuma petição apresentada num banquete real poderia ser recusada. Esta, porém, era uma reunião íntima, oferecida pela rainha. O rei perguntou a Ester qual era seu pedido, e, dessa vez, ela abriu o coração e rogou pela salvação de seu povo. A rainha ressalta as mesmas palavras faladas pela rei para cobrar a promessa em duas partes: a vida dela, que só então é revelada como uma vida enquadrada na lei de Hamã contra os judeus, e a vida dos membros da sua raça. Observe que ela usa as mesmas palavras do decreto do rei, apresentado no versículo 4; veja 3:13. Sem dúvida, ela leu o decreto muitas vezes e "estendeu-[o] perante o Senhor". O rei não se surpreendeu ao descobrir que ela era judia. O que o surpreendeu foi o fato de que um homem tão perverso pudesse ser seu empregado! E o rei ficou ainda mais chocado ao descobrir quem era o inimigo — Hamã! Como esse rei era cego em relação ao verdadeiro caráter das pessoas que o rodeavam! Ele conservou o sábio e piedoso Mardoqueu do lado de fora do portão, mas permitiu que Hamã entrasse e saísse do palácio. Não é de admirar que ele tenha sido assassinado mais tarde.

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“No segundo banquete, para o qual Ester convidou o rei e seu vizir Hamã, outra oportunidade lhe foi dada para realizar seu tão importante pedido. Ela o fez com palavras que trouxeram fúria e perturbação ao rei, e terror ao coração de Hamã. Na sua resposta ao monarca, ela se identificou pela primeira vez como pertencente à raça condenada dos judeus (sem realmente usar esta palavra) e pediu que sua vida e a de seu povo fosse poupada. Estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester, vol.2, editada pela CPAD, p.554.

SINÓPSE I

O banquete e a denúncia de Ester demarcaram a tragédia de Hamã.

 

II. A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA

 

1. A revelação do plano. Ester detalhou ao rei o que havia acontecido. O que ela queria era a preservação de sua vida e da de seu povo, os judeus: “Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder” (Et 7.4). Ester fez ver ao rei o absurdo do plano, que visava o extermínio de toda uma raça, nada comparável a uma venda como escravos (ou servos), o que não era incomum na época. Se fosse isso, Ester disse que não incomodaria o rei.

- Encorajada pela súbita mudança na sorte de Mardoqueu, Ester finalmente identificou-se com o povo de Israel que fora vendido (Et 3:9; Et 4:7) “para nos destruírem, matarem, e aniquilarem” (as mesmas palavras de Et 3:13). Se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me-ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei. Literalmente, embora o inimigo não se compare ao prejuízo do rei. Mesmo que o hebraico não seja bastante claro para nós hoje em dia, provavelmente significa que o castigo de Hamã envolveria muito menos prejuízo financeiro para o rei do que a destruição de trilhares de judeus. Pelo contrário, Contudo, Ester ficaria em silêncio se os judeus fossem vendidos como escravos, pois isso sem dúvida traria muito lucro inicial para o rei (F.U. Shultz, "Ester", em Lange's Commentary). Quem é esse . . . cujo coração o instigou a fazer assim? (v. Et 7:5). Esta era a resposta pela qual Ester e Mardoqueu tinham orado. O rei tomando conhecimento pela primeira vez que sua rainha era judia, sentiu-se esmagado pelo pensamento de que ela e o seu povo estaVam condenados à destruição por um decreto inalterável. A bem da verdade, ele no começo consentira na conspiração de Hamã sem muita deliberação (Et 3:10,Et 3:11); mas é difícil imaginarmos que ele não soubesse quem era o responsável pelo início desse pogrom dois meses antes (cons. Et 3:7; Et 8:9). Talvez ele propositadamente se abstivesse de voltar-se contra Hamã a fim de que toda a perversidade do ato em si fosse primeiramente enfatizada. O adversário e inimigo é este mau Hamã (v. Et 7:6). Ester desenvolveu o seu caso cuidadosamente antes de finalmente citar Hamã. A oferta de Hamã, com a recusa formal do rei, a aceitar a soma mencionada, sem porém, deixar de autorizar o plano de Hamã, considerada à luz dos termos do decreto da destruição dos judeus ("e que lhes saqueassem os bens", 3.13), não deixa de ser um contrato de venda das vidas dos judeus (3:9-11 e notas). O inimigo não merece que eu moleste o rei. Lit. "Porque o adversário não é suficiente para a perda do rei". Isto quer dizer que o valor de Hamã, com as toneladas de prata que prometeu, nada é, comparado com a perda que o império sofreria com a morte de incontáveis súditos judeus. A frase contém palavras raras, do aramaico falado na época.

2. Quem fez isso? A pergunta de Assuero pode parecer estranha. Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição. Às vezes, até aos pais escapam fatos próximos de seus olhos. Não era de todo irrazoável, portanto, que Assuero estivesse surpreso com a notícia trazida pela rainha. Ou, então, a surpresa deveu-se ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10). De qualquer forma, era resultado do excesso de poder concedido a Hamã. Mas conquanto tivesse concedido amplos poderes ao agagita, o quadro agora era outro. Assuero amava Ester (Et 2.17). Hamã foi longe demais! Nas famílias ou em qualquer grupo social a convivência legítima deve ser respeitada. Cada um deve entender seu próprio limite e não abusar de direitos ou medir força, no estilo “ou ele(a) ou eu!”. Fazer isso é atrair o mal para si mesmo, em um efeito bumerangue, como aconteceu com Hamã.

- A súplica de Ester deixou claro para o rei que um crime havia sido cometido, que envolvia suborno e ameaça à vida de sua amada rainha. Mas o criminoso ainda não havia sido identificado. Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim? (5) perguntou o rei, em uma onda de erupção em sua voz'. E agora chegava o momento que Ester havia planejado cuidadosamente. Hamã estava perante ela na presença do rei e aparentemente não tinha percebido, até então, a sua conexão com os judeus. Ester era a pessoa mais importante do mundo para Assuero; e, junto com o rei, a pessoa mais importante no reino persa. Pelo que ela declarava agora, Hamã e o rei perceberam que ela também era um membro da odiada raça dos judeus. Portanto ela estaria envolvida, com toda a sua família, na trama que havia sido decretada por Hamã, o vizir, com a autoridade do rei. O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã (6), disse Ester, enquanto apontava o dedo, para acusar o companheiro e primeiro ministro do rei. Então, Hamã se perturbou ("ficou aterrorizado") perante o rei e a rainha. Ele se deu conta de que seu ato contra os judeus fora dirigido, na verdade, embora sem querer, contra a rainha, e colocou-o em uma situação difícil perante o rei.

3. A terrível reação do rei. É provável que a consciência de Assuero tenha sido ativada quando ele entendeu o tamanho da injustiça feita aos judeus, o povo de sua rainha. Com toda firmeza, Ester respondeu ao rei, cara a cara com Hamã: “O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã” (Et 7.6). Deus nos capacita, no momento certo, a “[erguer] a voz em favor dos que não podem se defender” (Pv 31.8). Ester não agiu de forma temerária ou precipitada. Não instigou motim ou qualquer expediente violento, confiando em sua própria força (2 Co 10.4). Manteve sua confiança em Deus e soube agir na hora certa, no lugar certo e da maneira certa. Assuero ficou tão furioso que se levantou do banquete e foi para o jardim do palácio (Et 7.7). A essa altura, Hamã já estava apavorado. A reação que teve foi se lançar sobre o assento de Ester, rogando-lhe misericórdia. A situação ficou ainda pior. O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).

- O rei subitamente tomou conhecimento de que Hamã traiçoeiramente o levou a tomar uma atitude que colocou a sua amada rainha em perigo imediato. Não é de se admirar que ele tenha se levantado "do banquete do vinho para o jardim do palácio" (7). Porém esta atitude significa mais do que aquilo que aparenta. Vários comentaristas nos informam que "quando um rei oriental se levanta da mesa em fúria... não havia misericórdia para aquele que causou aquele gesto'. Hamã vê que sua maldição estava lançada e tira proveito do último recurso que lhe resta. Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida. Poucos minutos depois, quando o rei retorna dos jardins do palácio, onde estava a considerar as atitudes a serem tomadas contra Hamã, o monarca o encontra caído sobre o divã em que se achava a rainha Ester'. Ao entender este ataque como um ato imoral contra a rainha (ou pelo menos usando esta desculpa para descarregar a sua ira sobre ele), o rei gritou, "Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa?" (8). Então, rapidamente cobriram o rosto de Hamã em sinal de prisão oficial. O monarca foi informado por um dos seus camareiros sobre a forca de cinquenta côvados de altura preparada para Mardoqueu, e mandou que seu ex-ministro fosse enforcado nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu.

 

SINÓPSE II

Com a revelação do plano, o rei ficou furioso contra a injustiça.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

O PERFIL MALIGNO DE HAMÃ

“Pontos fortes e êxitos:

Alcançou grande poder, e foi o segundo no comando do reino da Pérsia.

Fraquezas e erros:

O desejo de controlar as pessoas e receber honra era seu maior objetivo.

Foi cegado pela arrogância e presunção.

Planejou matar Mardoqueu e construiu para ele uma forca.

Orquestrou o plano para exterminar o povo de Deus espalhado por todo o império.

Lições de vida:

O ódio será punido.

Deus possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores.

O orgulho e a presunção serão punidos.

Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva.

Informações essenciais:

Local: Susã, a capital da Pérsia.

Ocupação: Segundo no comando do império.

Familiares: Esposa – Zeres.

Contemporâneos: Assuero, Mardoqueu e Ester”

(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.694).

 

III. O GRANDE LIVRAMENTO

 

1. A história da forca chegou ao palácio. A reação física e verbal de Assuero levou seus servos a entender que a morte de Hamã estava decretada (Pv 20.2). Depois que o rei redobrou seu furor por vê-lo deitado junto à rainha, seus servos cobriram o rosto de Hamã. A história da forca, preparada no dia anterior, já havia chegado ao palácio. Nada fica oculto (Lc 12.2). Um dos eunucos, Harbona, sabia até o tamanho: cinquenta côvados de altura – cerca de vinte e dois metros. Não se sabe por qual motivo Hamã teria preparado uma forca tão alta. Seria para promover um espetáculo público?

- Alguns apontam a altura da forca como uma referência ao caráter fictício da história. A palavra hebraica ets foi transliterada como "forca", porém significa literalmente "árvore". Com isto em mente, o versículo 9 pode ser interpretado como "a árvore que Hamã escolheu junto à sua casa, onde ironicamente foi pendurado para contemplação horrorizada da sua família. Mesmo que esta interpretação não seja correta, deve ser lembrado que o povo oriental antigo tinha um certo prazer pelas áreas espaçosas e de grandes dimensões. Não é de se surpreender, portanto, que a forca na qual Mardoqueu seria executado, e que foi utilizada para Hamã, fosse, pelo menos, três vezes mais alta do que o normalmente esperado, "para que Hamã provavelmente sofresse maior ignomínia e se tornasse um espetáculo público'.

2. Os ventos mudaram. Até aquele dia, à exceção de Mardoqueu, todos os servos de Assuero se inclinavam e se prostravam diante de Hamã. Mas talvez ele não fosse tão querido assim na corte. Bastou uma oportunidade para um dos oficiais do rei ter a iniciativa de sugerir sua execução, informando Assuero da forca preparada por Hamã para Mardoqueu. Em ambientes de poder às vezes impera um certo de sistema de conveniência. Muda-se de lado com muita facilidade. Talvez Harbona até tenha feito parte do grupo de servos do rei que denunciou Mardoqueu para Hamã (Et 3.3,4). Agora, soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.

- Com o inimigo dos judeus exposto e eliminado, Ester revela ao rei o seu parentesco com Mardoqueu, que foi honrado por ter salvado a vida do monarca. Como era costume no caso da execução de criminosos'', os bens de Hamã foram confiscados e dados pelo rei a Ester, com quem, de acordo com a interpretação do monarca, ele havia sido injusto. Ester, por sua vez, o deu a Mardoqueu, para mostrar seu desejo de vê-lo elevado ao lugar ocupado por Hamã. O rei então tirou o seu anel, que ele havia tomado de seu ex-ministro, e o deu a Mardoqueu (Et 8:2) como sinal de que era o seu escolhido como o grande vizir no lugar de Hamã. Certamente o Senhor "depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes" (Lc 1:52).

 

SINÓPSE III

Deus providenciou um grande livramento na história do seu povo.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

A TRAMA MALIGNA DE HAMÃ VOLTOU-SE PARA ELE

“A trama odiosa e maligna de Hamã se voltou contra ele quando o rei descobriu suas verdadeiras intenções. Ele foi pendurado na forca que havia construído para outra pessoa. Provérbios 26.27 ensina que se uma pessoa fizer uma armadilha para outra, ela própria nela cairá. O que aconteceu com Hamã demonstra os terríveis resultados na vida de alguém que arma ciladas para outrem. O véu era colocado sobre a face da pessoa condenada à morte, pois os reis persas se recusavam a olhar o rosto da pessoa condenada” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.695).

 

CONCLUSÃO

Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que ele se converta e viva (Ez 33.11; 2 Pe 3.9). É o espírito rebelde e contumaz do homem que o leva à perdição (Lm 3.39; Ez 18.20,21). Hamã deu lugar ao ódio e planejou, de forma implacável e cruel, a morte de Mardoqueu e de todos os judeus do reino da Pérsia. Foi enforcado na própria forca que preparou (Et 8.10). Que o Senhor guarde nosso coração de toda a maldade!

- Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que estes devem se arrepender e viver (2Pedro 3:9). Em qualquer situação, devemos ter sempre em mente que a nossa luta é espiritual. Na história de Ester claramente Satanás tenta impedir o nascimento do prometido em Gênesis 3.15. A perseguição é uma obra terrível do diabo mas Deus pode transformar qualquer situação em bênção. Diante da perseguição, os cristãos são desafiados a aprofundar sua fé e a viver mais como Cristo, que também foi perseguido durante seu ministério. Todos que não vivem debaixo de perseguição devem orar pela igreja perseguida e fazer tudo que podem para ajudar esses crentes incríveis na sua difícil missão (Hebreus 13:3). A verdade não pode ser apagada!

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Francisco Barbosa (@Pbassis)

Graduado em Gestão Pública;

Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);

Pós-graduando em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);

Professor de Escola Dominical desde 1994.

Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande/PB

Servo, barro nas mãos do Oleiro.

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REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como foi a atitude de Ester diante de Assuero e Hamã?

Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6).

2. Qual a reação do rei diante da revelação do plano de extermínio do povo da rainha?

De surpresa ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10).

3. Seria razoável que Assuero não conhecesse detalhes de seu próprio decreto?

Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição.

4. Como Assuero interpretou a atitude de Hamã, de se lançar sobre o leito da rainha?

O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).

5. Como se deu o fim de Hamã?

Haborna soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.