Pb Francisco Barbosa
TEXTO ÁUREO
“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina” (Pv 21.1)
Entenda o Texto Áureo:
- O coração do rei está nas mãos do
Senhor, como as correntes de água: ele o direciona para onde quiser – com a
mesma facilidade com que jardineiros direcionam águas para irrigação nos canais
que lhes convém. O Senhor tem os corações de todos os homens em suas mãos; mas
os reis são destacados, pois parece especialmente difícil mudar seus corações,
devido à sua eminência e majestade, e porque são levados impulsivamente para
onde estão inclinados. Assim, “o Senhor despertou o espírito de Ciro, rei da
Pérsia” para convidar os judeus a reconstruir o templo (Esdras 1:1-4). Ele
também direciona os corações de reis maus “para cumprir Sua vontade”
(Apocalipse 17:17). [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]
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VERDADE PRÁTICA
Devemos
reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima
do que elas têm. Há um Deus no céu.
Entenda a Verdade Prática:
- Provérbios 21 começa com uma
ênfase na mão controladora de Deus sobre a vida dos homens. O coração do rei
(1; suas escolhas) pode ser conduzido por Deus assim como um agricultor pode
direcionar a água de irrigação para diversos canais. A Bíblia diz que todos
devem se sujeitar às autoridades governamentais, pois todas elas foram
estabelecidas por Deus. A rebeldia contra a autoridade é vista como uma
oposição ao que Deus instituiu, e aqueles que se rebelam trazem condenação
sobre si mesmos. Deus é soberano e governa. Deus tem autoridade suprema e
controle sobre toda a criação.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ester 7.1-10
1. Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a
rainha Ester,
- Nas festas persas, os pratos sólidos eram poucos, e
o tempo era passado principalmente em beber e comer sobremesa (Heródoto,
1:133).
2. disse também o rei a Ester, no segundo dia, no
banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o
teu requerimento? Até metade do reino se fará.
- O rei disse também a Ester no segundo dia do
banquete do vinho. O beber vinho era a parte final da refeição, depois que a
comida era servida (ver com. 5:6). Qual é tua petição, rainha Ester, para que
te seja concedida? Qual é o teu pedido? Ainda que seja a metade do reino, será
feito. Veja Ester 5:3,6, onde quase a mesma linguagem é usada. Ester já
rejeitou o rei duas vezes quando ele se ofereceu para atender seu pedido
(5:4,8), mas sua boa natureza é ilimitada. [Paton, aguardando revisão]
3. Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei,
achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como
minha petição e o meu povo como meu requerimento.
- meu povo.
Essa petição era paralela à mensagem de Deus por meio de Moisés para Faraó,
"Deixa ir o meu povo", quase mil anos antes (Êx 7.16).
4. Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos
destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos
vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.
- Porque estamos vendidos, eu e meu povo, para sermos
destruídos – isto é, pelo esquema cruel e pérfido daquele homem, que ofereceu
uma imensa quantia em dinheiro para comprar nosso extermínio. Esther se deteve
em sua atrocidade contemplada, em uma variedade de expressões, que tanto
evidenciavam a profundidade de suas próprias emoções como tinham a intenção de
despertar sentimentos semelhantes no seio do rei. Se apenas fôssemos ser
vendidos como escravos e escravas, eu ficaria calada – Embora fosse uma grande
calamidade para os judeus, a escravização daquele povo poderia ter enriquecido
o tesouro nacional; e, em todo caso, a política, se encontrada da experiência
para ser ruim, poderia ser alterada. Mas a destruição de um tal corpo de
pessoas seria um mal irreparável, e todos os talentos que Hamã pudesse derramar
no tesouro não poderiam compensar a perda de seus serviços. [Jamieson,
aguardando revisão]
5. Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester:
Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?
- Então o rei Assuero respondeu à rainha Ester. O
versículo tem dois começos, devido, sem dúvida, a uma combinação de leituras
alternadas. O Vrs. omitir a segunda cláusula total ou parcialmente. O Segundo
Targum e Meg. 16a ajuda a construção anormal inserindo um intérprete. O fato de
o rei se dirigir a Ester não dá a Hamã nenhuma oportunidade de se justificar. Quem
é esse, e onde está esse, que se atreveu a pensar em fazer assim? Atreveu é
literalmente encheu, cf. Atos 5:3, “Por que Satanás encheu o teu coração para
mentir ao Espírito Santo?”. [Paton,
aguardando revisão]
6. E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é
este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.
- é este mau
Hamã. Semelhante à famosa acusação de Natã contra o rei Davi: "Tu
és o homem" (2Sm 12.7). A honra de Hamã transformou-se rapidamente em
humilhação e depois em terror.
7. E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do
vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester
pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei.
- pois entendeu que o rei já havia decidido o mal
contra ele – Quando o rei da Pérsia ordena que um infrator seja executado, e
então sobe e entra no apartamento das mulheres, é um sinal de que nenhuma
misericórdia é esperada. Até mesmo o súbito levantar do rei com raiva era o
mesmo que se ele tivesse pronunciado a sentença. [Jamieson, aguardando revisão]
8. Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa
do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava
Ester. Então, disse o rei: Porventura, quereria ele também forçar a rainha
perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o
rosto.
- Hamã estava caído sobre o leito em que Ester estava
– Não sabemos a forma exata dos sofás em que os persas se reclinavam à mesa.
Mas é provável que eles não fossem muito diferentes daqueles usados pelos
gregos e romanos. Hamã, a princípio, levantou-se para pedir perdão a Ester; mas
conduzido em sua extremidade a recorrer a uma atitude da súplica mais séria,
prostrou-se no sofá onde a rainha estava em decúbito. O rei que retornou
naquele instante foi disparado contra o que parecia uma afronta à modéstia
feminina. cobriram o rosto de Hamã – A importância dessa ação impressionante é
que um criminoso é indigno de olhar mais para a face do rei e, portanto, quando
malfeitores são consignados à sua desgraça na Pérsia, a primeira coisa é cobrir
o rosto com um véu ou guardanapo. [Jamieson, aguardando revisão]
9. Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam
diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã
fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã.
Então, disse o rei: Enforcai-o nela.
- Harbona, um dos eunucos que estavam na presença do
rei, disse: Eis que há uma forca – Este eunuco provavelmente foi o mensageiro
enviado com o convite a Hamã, e naquela ocasião havia visto a forca. A
informação que ele agora ofereceu, também pode ser de repulsa à conspiração de
sangue frio de Haman, por causa da simpatia com sua amável amante, envolvida
com seu povo em perigo iminente. [Jamieson, aguardando revisão]
10. Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha
preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.
- Assim enforcaram a Hamã na forca que ele tinha
mandado preparar para Mardoqueu – Ele não foi o único conspirador de malícia
cujos pés foram tomados na rede que esconderam (Salmo 9:15). Mas nunca foi a
condenação mais justa, e a retribuição mais merecida, do que a execução daquele
criminoso gigantesco. [Jamieson, aguardando revisão]
INTRODUÇÃO
Na
lição anterior, vimos como Deus agiu para alterar todo o cenário em Susã.
Mardoqueu foi honrado e Hamã humilhado. As condições agora eram outras. Até a
mulher e os amigos de Hamã já prenunciavam a sua derrota. Tudo será resolvido
no segundo banquete oferecido por Ester.
- No segundo banquete, para o qual Ester convidou o rei
e seu vizir Hamã, outra oportunidade lhe foi dada para realizar seu tão importante
pedido. Ela o fez com palavras que trouxeram fúria e perturbação ao rei, e
terror ao coração de Hamã. Na sua resposta ao monarca, ela se identificou pela
primeira vez como pertencente à raça condenada dos judeus (sem realmente usar
esta palavra) e pediu que sua vida e a de seu povo fosse poupada. Estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos
destruírem, matarem e lançarem a perder (4). Se ainda fôssemos simplesmente
como servos e servas, como era feito com as nações dominadas antigamente,
teriam poupado suas vidas. Eles esperavam cair nas mãos de chefes generosos,
onde cujas vidas seriam pelo menos toleráveis. Nesse caso, Ester disse que não
teria reclamado, mas teria aceitado sua sorte em silêncio, ainda que o opressor
não recompensaria a perda do rei (4), a fim de dizer que ele perdeu muito mais
do que poderia ter lucrado em tal transação. A contribuição que os judeus davam
como cidadãos e oficiais no seu império, valia muito mais que o preço que ele
poderia ter recebido por vendê-los à escravidão. Dessa forma, eles foram
vendidos para destruição – uma referência clara aos "dez mil
talentos" que Hamã ofereceu ao rei, pela permissão de fazer um decreto
para aniquilação dos judeus (3.9). A súplica de Ester deixou claro para o rei
que um crime havia sido cometido, que envolvia suborno e ameaça à vida de sua
amada rainha. Mas o criminoso ainda não havia sido identificado. Quem é esse? E
onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim? (5) perguntou o rei, em
uma onda de erupção em sua voz'. E agora chegava o momento que Ester havia
planejado cuidadosamente. Hamã estava perante ela na presença do rei e
aparentemente não tinha percebido, até então, a sua conexão com os judeus.
Ester era a pessoa mais importante do mundo para Assuero; e, junto com o rei, a
pessoa mais importante no reino persa. Pelo que ela declarava agora, Hamã e o
rei perceberam que ela também era um membro da odiada raça dos judeus. Portanto
ela estaria envolvida, com toda a sua família, na trama que havia sido
decretada por Hamã, o vizir, com a autoridade do rei. O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã (6), disse Ester,
enquanto apontava o dedo, para acusar o companheiro e primeiro ministro do rei.
Então, Hamã se perturbou ("ficou aterrorizado") perante o rei e a
rainha. Ele se deu conta de que seu ato contra os judeus fora dirigido, na
verdade, embora sem querer, contra a rainha, e colocou-o em uma situação difícil
perante o rei.
PALAVRA-CHAVE: DENÚNCIA E
LIVRAMENTO
I. O BANQUETE E A DENÚNCIA
1. A instabilidade de
Hamã.
O dia foi terrível para Hamã. Cedo, saiu de casa determinado a conseguir do rei
a ordem de enforcamento de Mardoqueu. Durante o dia, serviu de guia para o
cavalo que transportou seu desafeto judeu pelas ruas de Susã. Em casa, enquanto
ouvia uma sentença totalmente desfavorável, chegaram os servos do rei para
levá-lo apressadamente ao banquete preparado por Ester (Et 6.14). Hamã estava,
certamente, muito perturbado. Ir a um banquete naquelas circunstâncias deve ter
sido muito desconfortável.
- Hamã (magnífico), ministro chefe de Assuero, inimigo de Mardoqueu e dos
judeus, que tramou matar os judeus mas, sendo impedido por Ester, foi enforcado
com sua família, na forca que tinha preparado para Mardoqueu. O ódio de Amam e
seus planos malévolos se voltaram contra ele quando o rei descobriu suas
verdadeiras intenções. Foi pendurado na forca que ele mesmo tinha construído
para outro. Pv 26:27 diz que o homem que arma uma armadilha para seu próximo
cairá nela. O que lhe aconteceu a Amam mostra os resultados violentos que
freqüentemente surgem quando se tende uma armadilha para outra pessoa. A
história do terrível fim de Hamã faz parte de como YAHWEH garantia a segurança
de Seu povo. O homem mau tinha de ser derrubado. Seus atos nefandos tinham de
receber justo castigo. Portanto, temos a trabalhar mão com mão, a Providência
de Deus e a Lei Moral da Colheita Segundo a Semeadura. O rei subitamente tomou
conhecimento de que Hamã traiçoeiramente o levou a tomar uma atitude que
colocou a sua amada rainha em perigo imediato. Não é de se admirar que ele
tenha se levantado "do banquete do vinho para o jardim do palácio"
(7). Porém esta atitude significa mais do que aquilo que aparenta. Vários
comentaristas nos informam que "quando um rei oriental se levanta da mesa
em fúria... não havia misericórdia para aquele que causou aquele gesto'. Hamã
vê que sua maldição estava lançada e tira proveito do último recurso que lhe
resta. Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida (7). Poucos
minutos depois, quando o rei retorna dos jardins do palácio, onde estava a
considerar as atitudes a serem tomadas contra Hamã, o monarca o encontra caído
sobre o divã em que se achava a rainha Ester'. Ao entender este ataque como um
ato imoral contra a rainha (ou pelo menos usando esta desculpa para descarregar
a sua ira sobre ele), o rei gritou, "Porventura, quereria ele também
forçar a rainha perante mim nesta casa?" (8). Então, rapidamente cobriram
o rosto de Hamã em sinal de prisão oficial. O monarca foi informado por um dos
seus camareiros sobre a forca de cinquenta côvados de altura preparada para
Mardoqueu, e mandou que seu ex-ministro fosse enforcado nela. Enforcaram, pois,
a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu (10).
2. O banquete do vinho. O banquete
para o qual Ester convidou Assuero é chamado de “banquete do vinho” (Et 7.2). O
contexto é o reino da Pérsia, no qual, assim como nos demais reinos pagãos de
toda a história, o uso do vinho era comum nas festas e banquetes. O Antigo
Testamento é enfático quanto aos seus terríveis males (Gn 9.20-27; 19.31-38; Pv
20.1; 23.29-35). Havia expressa proibição para os sacerdotes (Lv 10.8-11) numa
demonstração da necessidade de se fazer uma clara distinção entre o santo e o
profano, conforme acentua a Bíblia de Estudo Pentecostal. A abstinência total
do vinho era condição para o voto do nazireado (Nm 6.2-4). Além disso, o texto
veterotestamentário ressalta o belíssimo exemplo dos recabitas, que se abstiveram totalmente do
vinho e foram honrados por Deus (Jr 35.6-19). No Novo Testamento, o
ensino é não se embriagar com o vinho, mas encher-se do Espírito (Ef 5.18).
Devemos fugir de toda a aparência do mal e nos abster totalmente de tudo o que
não convém aos santos (1 Ts 5.22; 1 Co 6.10,12; 1 Pe 1.15).
- O banquete de vinho – Depois
que as carnes eram removidas, era costume na Pérsia continuar o banquete por um
tempo considerável com frutas e vinho. Durante esta parte da festa, o rei
renovou sua oferta. Era assim chamado, porque consistia não em carnes, que provavelmente
o rei já havia comido abundantemente antes, mas em frutas e vinhos; quais
banquetes eram muito frequentes entre os persas, depois de comerem; pois eles
não bebiam vinho, mas água, com seus alimentos.
- Deus instruiu Jeremias para ir à casa (acampamento) dos recabitas e
levá-los à Casa do SENHOR e oferecer-lhes vinho para beber. O profeta procurou
o líder da tribo e, em dado momento, persuadiu todo grupo a acompanhá-lo ao
Templo. Os homens citados nos versículos 3:4 não são mencionados em outro texto
da Bíblia, exceto Maaséias, identificado como um sacerdote em 29.25. Jeremias
descreve o local da câmara para onde os levou, para que o leitor saiba que esse
acontecimento ocorreu abertamente, diante dos oficiais do Templo, e diante dos
olhos do povo de Jerusalém. Essas câmaras eram "edificadas ao redor dos
pátios do templo, servindo em parte como depósitos e em parte como residência
para os sacerdotes" (Berkeley, nota de rodapé). Compare com I Crônicas
9:27; Ezequiel 40:17; Neemias 10:37-39. Dentro da sala, Jeremias colocou
vasilhas cheias de vinho, com taças, diante dos recabitas, e disse-lhes: Bebei
vinho. Os recabitas não só recusam-se a beber, mas resolutamente apresentam
suas razões para uma total abstinência. Eles disseram a Jeremias que Jonadabe,
dois séculos antes, tinha
lhes ordenado para não beberem vinho, edificar casas, semear
sementes, ou plantar vinhas, mas, em vez disso,
deveriam habitar em tendas e viver como nômades. Eles completaram sua resposta
dizendo: Assim, ouvimos e fizemos conforme tudo quanto nos mandou Jonadabe,
nosso pai. Eles disseram a Jeremias que estavam em Jerusalém somente
temporariamente com medo do exército dos caldeus e [...] dos siros. Quando
passasse o período de emergência, eles voltariam ao deserto novamente. A
presença de um grupo como esse na área do Templo certamente geraria surpresa e
chamaria a atenção das pessoas em Jerusalém, e Jeremias aproveitou a oportunidade
para anunciar a mensagem de Deus ao povo. Por meio de uma narrativa ele chamou
a atenção para a fidelidade e obediência dessa família à ordem do seu
antepassado. Jeremias procurou falar à consciência de Judá em relação à
condição espiritual patética do povo, ressaltando sua infidelidade às
exigências de Deus. Os recabitas não deixaram de obedecer à ordem do seu pai
embora já estivesse morto havia dois séculos, mas, apesar do fato de Deus ter
constantemente enviado profetas para lembrar seu povo, Judá o havia esquecido.
Com sons fortes Jeremias convoca o povo ao arrependimento: Convertei-vos.
- Para que alguém pudesse ser consagrada para Deus ou fizesse o “voto de
nazireu” era necessário que se abstivesse completamente de toda bebida forte ou
embriagante demonstrando ser uma pessoa especial, consagrada e separada para o
serviço a Deus (Leia Números 6.1-4). Para ser sacerdote na antiga aliança o
escolhido tinha que se abster de vinho e de toda bebida fermentada por toda a
vida enquanto estivesse ministrando ao povo de Deus. O vinho fermentado não
podia estar presente em nenhum ato de sacrifício ou de adoração a Deus. O
consumo de bebida com álcool tornava o sacerdote desqualificado para ministrar
diante de Deus, da família e da congregação. O ministério é coisa santa. É obra
excelente. É missão nobre (Leia Levítico 10.8-11).
3. “Qual é a tua
petição?”
Assuero estava mesmo determinado a saber o que inquietava a rainha, a fim de
atendê-la. O fato de Ester comparecer em sua presença correndo risco de morte,
e, no primeiro banquete, ter mantido suspense quanto ao que lhe afligia, deve
ter levado Assuero a suspeitar que algo muito grave estava acontecendo. Daí sua
prontidão a novamente inquirir-lhe: “Qual é a tua petição, rainha Ester? […]
qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará” (Et 7.2). A essa
altura, talvez o coração da rainha estivesse acelerado. Ela estava diante do
rei e do algoz dos judeus e teria que ser firme em sua declaração. Ester se
revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6). A
mulher virtuosa sabe “[abrir] a boca com sabedoria”, sem perder a compostura
(Pv 31.26).
- Qual é a tua petição? Segundo Heródoto, historiador grego daquela época
(o qual viveu entre 480-426 a.C.), nenhuma petição apresentada num banquete
real poderia ser recusada. Esta, porém, era uma reunião íntima, oferecida pela
rainha. O rei perguntou a Ester qual era seu pedido, e, dessa vez, ela abriu o
coração e rogou pela salvação de seu povo. A rainha ressalta as mesmas palavras
faladas pela rei para cobrar a promessa em duas partes: a vida dela, que só
então é revelada como uma vida enquadrada na lei de Hamã contra os judeus, e a
vida dos membros da sua raça. Observe que ela usa as mesmas palavras do decreto
do rei, apresentado no versículo 4; veja 3:13. Sem dúvida, ela leu o decreto
muitas vezes e "estendeu-[o] perante o Senhor". O rei não se
surpreendeu ao descobrir que ela era judia. O que o surpreendeu foi o fato de
que um homem tão perverso pudesse ser seu empregado! E o rei ficou ainda mais
chocado ao descobrir quem era o inimigo — Hamã! Como esse rei era cego em
relação ao verdadeiro caráter das pessoas que o rodeavam! Ele conservou o sábio
e piedoso Mardoqueu do lado de fora do portão, mas permitiu que Hamã entrasse e
saísse do palácio. Não é de admirar que ele tenha sido assassinado mais tarde.
AMPLIANDO
O CONHECIMENTO
“No segundo banquete, para o qual Ester convidou o rei e seu vizir Hamã,
outra oportunidade lhe foi dada para realizar seu tão importante pedido. Ela o
fez com palavras que trouxeram fúria e perturbação ao rei, e terror ao coração
de Hamã. Na sua resposta ao monarca, ela se identificou pela primeira vez como
pertencente à raça condenada dos judeus (sem realmente usar esta palavra) e
pediu que sua vida e a de seu povo fosse poupada. Estamos vendidos, eu e o meu
povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder.” Amplie mais o seu
conhecimento, lendo o Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester, vol.2, editada
pela CPAD, p.554.
SINÓPSE
I
O banquete e a denúncia de Ester demarcaram a tragédia de Hamã.
II. A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA
1. A
revelação do plano. Ester detalhou ao rei o que havia acontecido. O que ela
queria era a preservação de sua vida e da de seu povo, os judeus: “Porque
estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a
perder” (Et 7.4). Ester fez ver ao rei o absurdo do plano, que visava o
extermínio de toda uma raça, nada comparável a uma venda como escravos (ou
servos), o que não era incomum na época. Se fosse isso, Ester disse que não
incomodaria o rei.
- Encorajada pela súbita mudança na sorte de Mardoqueu, Ester finalmente
identificou-se com o povo de Israel que fora vendido (Et 3:9; Et 4:7) “para nos
destruírem, matarem, e aniquilarem” (as mesmas palavras de Et 3:13). Se ainda
como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me-ia, porque o inimigo não
merece que eu moleste o rei. Literalmente, embora o inimigo não se compare ao
prejuízo do rei. Mesmo que o hebraico não seja bastante claro para nós hoje em
dia, provavelmente significa que o castigo de Hamã envolveria muito menos
prejuízo financeiro para o rei do que a destruição de trilhares de judeus. Pelo
contrário, Contudo, Ester ficaria em silêncio se os judeus fossem vendidos como
escravos, pois isso sem dúvida traria muito lucro inicial para o rei (F.U.
Shultz, "Ester", em Lange's Commentary). Quem é esse . . . cujo
coração o instigou a fazer assim? (v. Et 7:5). Esta era a resposta pela qual
Ester e Mardoqueu tinham orado. O rei tomando conhecimento pela primeira vez
que sua rainha era judia, sentiu-se esmagado pelo pensamento de que ela e o seu
povo estaVam condenados à destruição por um decreto inalterável. A bem da
verdade, ele no começo consentira na conspiração de Hamã sem muita deliberação
(Et 3:10,Et 3:11); mas é difícil imaginarmos que ele não soubesse quem era o
responsável pelo início desse pogrom dois meses antes (cons. Et 3:7; Et 8:9).
Talvez ele propositadamente se abstivesse de voltar-se contra Hamã a fim de que
toda a perversidade do ato em si fosse primeiramente enfatizada. O adversário e
inimigo é este mau Hamã (v. Et 7:6). Ester desenvolveu o seu caso
cuidadosamente antes de finalmente citar Hamã. A oferta de Hamã, com a recusa
formal do rei, a aceitar a soma mencionada, sem porém, deixar de autorizar o
plano de Hamã, considerada à luz dos termos do decreto da destruição dos judeus
("e que lhes saqueassem os bens", 3.13), não deixa de ser um contrato
de venda das vidas dos judeus (3:9-11 e notas). O inimigo não merece que eu
moleste o rei. Lit. "Porque o adversário não é suficiente para a perda do
rei". Isto quer dizer que o valor de Hamã, com as toneladas de prata que
prometeu, nada é, comparado com a perda que o império sofreria com a morte de
incontáveis súditos judeus. A frase contém palavras raras, do aramaico falado
na época.
2. Quem fez isso? A pergunta de
Assuero pode parecer estranha. Não era razoável que não tivesse conhecimento da
extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode
presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que
acontece em seu palácio ou jurisdição. Às vezes, até aos pais escapam fatos
próximos de seus olhos. Não era de todo irrazoável, portanto, que Assuero
estivesse surpreso com a notícia trazida pela rainha. Ou, então, a surpresa
deveu-se ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero
não sabia que Ester era judia (Et 2.10). De qualquer forma, era resultado do
excesso de poder concedido a Hamã. Mas conquanto tivesse concedido amplos
poderes ao agagita, o quadro agora era outro. Assuero amava Ester (Et 2.17).
Hamã foi longe demais! Nas famílias ou em qualquer grupo social a convivência
legítima deve ser respeitada. Cada um deve entender seu próprio limite e não
abusar de direitos ou medir força, no estilo “ou ele(a) ou eu!”. Fazer isso é
atrair o mal para si mesmo, em um efeito bumerangue, como aconteceu com Hamã.
- A súplica de Ester deixou claro para o rei que um crime havia sido
cometido, que envolvia suborno e ameaça à vida de sua amada rainha. Mas o
criminoso ainda não havia sido identificado. Quem é esse? E onde está esse cujo
coração o instigou a fazer assim? (5) perguntou o rei, em uma onda de erupção
em sua voz'. E agora chegava o momento que Ester havia planejado
cuidadosamente. Hamã estava perante ela na presença do rei e aparentemente não
tinha percebido, até então, a sua conexão com os judeus. Ester era a pessoa
mais importante do mundo para Assuero; e, junto com o rei, a pessoa mais
importante no reino persa. Pelo que ela declarava agora, Hamã e o rei perceberam
que ela também era um membro da odiada raça dos judeus. Portanto ela estaria
envolvida, com toda a sua família, na trama que havia sido decretada por Hamã,
o vizir, com a autoridade do rei. O homem, o opressor e o inimigo é este mau
Hamã (6), disse Ester, enquanto apontava o dedo, para acusar o companheiro e
primeiro ministro do rei. Então, Hamã se perturbou ("ficou
aterrorizado") perante o rei e a rainha. Ele se deu conta de que seu ato
contra os judeus fora dirigido, na verdade, embora sem querer, contra a rainha,
e colocou-o em uma situação difícil perante o rei.
3. A terrível reação do
rei. É
provável que a consciência de Assuero tenha sido ativada quando ele entendeu o
tamanho da injustiça feita aos judeus, o povo de sua rainha. Com toda firmeza,
Ester respondeu ao rei, cara a cara com Hamã: “O homem, o opressor e o inimigo
é este mau Hamã” (Et 7.6). Deus nos capacita, no momento certo, a “[erguer] a
voz em favor dos que não podem se defender” (Pv 31.8). Ester não agiu de forma
temerária ou precipitada. Não instigou motim ou qualquer expediente violento,
confiando em sua própria força (2 Co 10.4). Manteve sua confiança em Deus e
soube agir na hora certa, no lugar certo e da maneira certa. Assuero ficou tão
furioso que se levantou do banquete e foi para o jardim do palácio (Et 7.7). A
essa altura, Hamã já estava apavorado. A reação que teve foi se lançar sobre o
assento de Ester, rogando-lhe misericórdia. A situação ficou ainda pior. O rei
voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima
interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do
próprio rei? (Et 7.8 – NAA).
- O rei subitamente tomou conhecimento de que Hamã traiçoeiramente o
levou a tomar uma atitude que colocou a sua amada rainha em perigo imediato.
Não é de se admirar que ele tenha se levantado "do banquete do vinho para
o jardim do palácio" (7). Porém esta atitude significa mais do que aquilo
que aparenta. Vários comentaristas nos informam que "quando um rei
oriental se levanta da mesa em fúria... não havia misericórdia para aquele que
causou aquele gesto'. Hamã vê que sua maldição estava lançada e tira proveito
do último recurso que lhe resta. Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester
pela sua vida. Poucos minutos depois, quando o rei retorna dos jardins do
palácio, onde estava a considerar as atitudes a serem tomadas contra Hamã, o
monarca o encontra caído sobre o divã em que se achava a rainha Ester'. Ao
entender este ataque como um ato imoral contra a rainha (ou pelo menos usando
esta desculpa para descarregar a sua ira sobre ele), o rei gritou, "Porventura,
quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa?" (8). Então,
rapidamente cobriram o rosto de Hamã em sinal de prisão oficial. O monarca foi
informado por um dos seus camareiros sobre a forca de cinquenta côvados de
altura preparada para Mardoqueu, e mandou que seu ex-ministro fosse enforcado
nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu.
SINÓPSE
II
Com a revelação do plano, o rei ficou furioso contra a injustiça.
AUXÍLIO
VIDA CRISTÃ
O PERFIL
MALIGNO DE HAMÃ
“Pontos
fortes e êxitos:
Alcançou grande poder, e foi o segundo no comando do reino da Pérsia.
Fraquezas e
erros:
O desejo de controlar as pessoas e receber honra era seu maior objetivo.
Foi cegado pela arrogância e presunção.
Planejou matar Mardoqueu e construiu para ele uma forca.
Orquestrou o plano para exterminar o povo de Deus espalhado por todo o
império.
Lições de
vida:
O ódio será punido.
Deus possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se
voltem contra os seus planejadores.
O orgulho e a presunção serão punidos.
Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva.
Informações
essenciais:
Local: Susã, a capital da Pérsia.
Ocupação: Segundo no comando do império.
Familiares: Esposa – Zeres.
Contemporâneos: Assuero, Mardoqueu e Ester”
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.694).
III. O GRANDE LIVRAMENTO
1. A
história da forca chegou ao palácio. A reação física e verbal de Assuero
levou seus servos a entender que a morte de Hamã estava decretada (Pv 20.2).
Depois que o rei redobrou seu furor por vê-lo deitado junto à rainha, seus
servos cobriram o rosto de Hamã. A história da forca, preparada no dia
anterior, já havia chegado ao palácio. Nada fica oculto (Lc 12.2). Um dos
eunucos, Harbona, sabia até o tamanho: cinquenta côvados de altura – cerca de
vinte e dois metros. Não se sabe por qual motivo Hamã teria preparado uma forca
tão alta. Seria para promover um espetáculo público?
- Alguns apontam a altura da forca como uma referência ao caráter
fictício da história. A palavra hebraica ets
foi transliterada como "forca", porém significa literalmente
"árvore". Com isto em mente, o versículo 9 pode ser interpretado como
"a árvore que Hamã escolheu junto à sua casa, onde ironicamente foi
pendurado para contemplação horrorizada da sua família. Mesmo que esta
interpretação não seja correta, deve ser lembrado que o povo oriental antigo
tinha um certo prazer pelas áreas espaçosas e de grandes dimensões. Não é de se
surpreender, portanto, que a forca na qual Mardoqueu seria executado, e que foi
utilizada para Hamã, fosse, pelo menos, três vezes mais alta do que o
normalmente esperado, "para que Hamã provavelmente sofresse maior
ignomínia e se tornasse um espetáculo público'.
2. Os ventos mudaram. Até aquele
dia, à exceção de Mardoqueu, todos os servos de Assuero se inclinavam e se
prostravam diante de Hamã. Mas talvez ele não fosse tão querido assim na corte.
Bastou uma oportunidade para um dos oficiais do rei ter a iniciativa de sugerir
sua execução, informando Assuero da forca preparada por Hamã para Mardoqueu. Em
ambientes de poder às vezes impera um certo de sistema de conveniência. Muda-se
de lado com muita facilidade. Talvez Harbona até tenha feito parte do grupo de
servos do rei que denunciou Mardoqueu para Hamã (Et 3.3,4). Agora, soube ser
bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas
informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi
sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi
explícita e o rei logo acatou.
- Com o inimigo dos judeus exposto e eliminado, Ester revela ao rei o seu
parentesco com Mardoqueu, que foi honrado por ter salvado a vida do monarca.
Como era costume no caso da execução de criminosos'', os bens de Hamã foram
confiscados e dados pelo rei a Ester, com quem, de acordo com a interpretação
do monarca, ele havia sido injusto. Ester, por sua vez, o deu a Mardoqueu, para
mostrar seu desejo de vê-lo elevado ao lugar ocupado por Hamã. O rei então
tirou o seu anel, que ele havia tomado de seu ex-ministro, e o deu a Mardoqueu
(Et 8:2) como sinal de que era o seu escolhido como o grande vizir no lugar de
Hamã. Certamente o Senhor "depôs dos tronos os poderosos e elevou os
humildes" (Lc 1:52).
SINÓPSE
III
Deus providenciou um grande livramento na história do seu povo.
AUXÍLIO
VIDA CRISTÃ
A
TRAMA MALIGNA DE HAMÃ VOLTOU-SE PARA ELE
“A trama odiosa e maligna de Hamã se voltou contra ele quando o rei
descobriu suas verdadeiras intenções. Ele foi pendurado na forca que havia
construído para outra pessoa. Provérbios 26.27 ensina que se uma pessoa fizer
uma armadilha para outra, ela própria nela cairá. O que aconteceu com Hamã
demonstra os terríveis resultados na vida de alguém que arma ciladas para
outrem. O véu era colocado sobre a face da pessoa condenada à morte, pois os
reis persas se recusavam a olhar o rosto da pessoa condenada” (Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.695).
CONCLUSÃO
Deus
não tem prazer na morte do ímpio, mas que ele se converta e viva (Ez 33.11; 2
Pe 3.9). É o espírito rebelde e contumaz do homem que o leva à perdição (Lm
3.39; Ez 18.20,21). Hamã deu lugar ao ódio e planejou, de forma implacável e
cruel, a morte de Mardoqueu e de todos os judeus do reino da Pérsia. Foi
enforcado na própria forca que preparou (Et 8.10). Que o Senhor guarde nosso
coração de toda a maldade!
- Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que estes devem se
arrepender e viver (2Pedro 3:9). Em qualquer situação, devemos ter sempre em
mente que a nossa luta é espiritual. Na história de Ester claramente Satanás
tenta impedir o nascimento do prometido em Gênesis 3.15. A perseguição é uma
obra terrível do diabo mas Deus pode transformar qualquer situação em bênção.
Diante da perseguição, os cristãos são desafiados a aprofundar sua fé e a viver
mais como Cristo, que também foi perseguido durante seu ministério. Todos que
não vivem debaixo de perseguição devem orar pela igreja perseguida e fazer tudo
que podem para ajudar esses crentes incríveis na sua difícil missão (Hebreus
13:3). A verdade não pode ser apagada!
_______________
Francisco
Barbosa (@Pbassis)
Graduado
em Gestão Pública;
Teologia
pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);
Pós-graduando
em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva
(J.P./PB);
Professor de Escola Dominical
desde 1994.
Pastor da Igreja de Cristo no
Brasil em Campina Grande/PB
Servo, barro nas mãos do Oleiro.
_______________
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REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como foi a
atitude de Ester diante de Assuero e Hamã?
Ester se revelou uma mulher forte e
decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6).
2. Qual a reação do rei diante da revelação do plano
de extermínio do povo da rainha?
De surpresa ao fato de saber que se
tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era
judia (Et 2.10).
3. Seria razoável que Assuero não conhecesse detalhes
de seu próprio decreto?
Não era razoável que não tivesse
conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia,
não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo
o que acontece em seu palácio ou jurisdição.
4. Como Assuero interpretou a atitude de Hamã, de se
lançar sobre o leito da rainha?
O rei voltou do jardim e viu Hamã
prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria
querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).
5. Como se deu o fim de Hamã?
Haborna soube ser bem perspicaz para
sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia
uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que
“falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo
acatou.