Pb Francisco Barbosa
TEXTO
ÁUREO
“E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la.” (Jr 1.12)
Entenda o Texto Áureo:
- A ilustração da acusação feita por Deus é dupla. Primeiro, havia o
sinal da vara de amendoeira. A amendoeira era uma "árvore temporã",
visto que ela era despertada do seu sono do inverno bem antes das outras
árvores, florescendo em janeiro. Ora um símbolo do castigo antecipado de Deus,
como Jeremias havia anunciado (605-586 a.C.). Segundo, a panela no fogo retrata
os invasores babilônios trazendo castigo sobre Judá (cf. 20.4). velo, ou melhor, “estarei vigilante
quanto à minha palavra”, etc; aludindo a Jeremias 1:11, “a árvore da vigília”.
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VERDADE
PRÁTICA
Deus faz suas promessas para
que experimentamos um relacionamento mais próximo com Ele.
Entenda a Verdade Prática:
- Os autores da Bíblia acreditavam que a palavra de Deus era plena de
poder divino. Eles estavam confiantes de que sua palavra não voltaria vazia,
mas cumpriria seu propósito (Is 55.11).
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Isaías 55.6-13
6. Buscai ao
Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto
- Aqui encontramos um dos mais claros convites de todo AT para a salvação
agora e para a bênção do reino depois. Isso nos dá um excelente exemplo de como
as pessoas eram salvas durante o período do AT. Salvação, graça e misericórdia
estavam disponíveis para as almas que estivessem dispostas a: 1) buscar ao
Senhor (Dt 4.29; 2Cr 15.4), e 2) invocá-lo enquanto ele estivesse por perto (65.1;
SI 32.6; Pv 8.17; Mt 25.1-13; Jo 7.34; 8.21; 2Co 6.2; Hb 2.3; 3.13,15). Essa
busca pela verdade, por meio da fé, é acompanhada pelo arrependimento, que é
descrito como o abandono de pensamentos e caminhos e o voltar-se dos caminhos
pecaminosos para o Senhor. Um pecador deve, ao crer em Deus, reconhecer seus pecados
e desejar seu perdão e libertação desses seus pecados. Ao mesmo tempo, deve
reconhecer sua própria incapacidade de se tomar justo ou de ser incapaz de
satisfazer a Deus e lançar-se aos cuidados da misericórdia de Deus. É então que
ele recebe total perdão. Seu pecado será encoberto pela obra substitutiva do
Messias em seu lugar. Esse padrão de salvação do AT é ilustrado em Lc 18.9-14.
7. Deixe o
ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao
Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é
perdoar.
- Deixe. Uma das facetas
essenciais da busca ao Senhor (v. 6) é o abandono do pecado (1.16).
8. Porque os
meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus
caminhos, diz o Senhor.
- meus pensamentos... meus
caminhos. Alguém poderia duvidar de urna voluntariedade como a descrita
no v. 7, mas a graça de Deus está muito além da compreensão humana,
especialmente como manifestada em relação a Israel.
9. Porque,
assim como os céus são mais altos do que a terra, são os meus caminhos mais
altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os
vossos pensamentos.
- Há uma grande diferença entre os planos de Deus e os das pessoas, como
há entre os céus e a terra. Compare com Salmo 36:5; 77:19; 89:2; 103:11; Mateus
11:25; Romanos 11:31-36.
10. Porque,
assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a
terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que
come,
- chuva... neve... a palavra.
As águas que caem dos céus invariavelmente executam o seu propósito de ajudar a
satisfazer as necessidades humanas. Do mesmo modo, a Palavra de Deus irá produzir
os resultados pretendidos de cumprir os propósitos espirituais de Deus,
especialmente o estabelecimento do reino de Davi na terra (vs. 1-5).
11. assim será a
palavra que sair da minha boca ela não voltará para mim vazia; antes, fará o
que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.
- assim será a palavra que sair
da minha boca; não voltará a mim vazia (compare com Isaías 54:9;
Deuteronômio 32:2; Mateus 24:35; Lucas 8:11-16; Jo 6:63; Romanos 10:17;
1Coríntios 1:18; 3:6-9; 1Tessalonicenses 2:13; Hebreus 6:7; Tiago 1:18; 1Pedro
1:23). A chuva pode parecer perdida quando cai no deserto, mas cumpre algum
propósito de Deus. Assim, a palavra do Evangelho caindo sobre o coração duro:
às vezes, finalmente resulta em mudança; e mesmo que não seja assim, deixa os
homens sem desculpa. [JFU, 1866] ela
fará o que me agrada (compare com Isaías 44:26-28; 45:23; 46:10;
Efésios 1:9-11).
12. Porque, com
alegria, saireis e, em paz, sereis guiados; os montes e os outeiros exclamação
de prazer perante a vosso face, e todas as árvores do campo baterão palmas.
- Saireis com alegria e em paz
sereis guiados. O Israel exilado deverá retornar de sua dispersão
regozijando-se ern sua libertação e livre da importunação de seus inimigos.
13. Em lugar do
espinheiro, crescerá a Faia, e, em lugar da sarça, crescerá a murta; Isso será
para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará.
- Em lugar do espinheiro
crescerá o cipreste (compare com Isaías 11:6-9; Isaías 41:19; Isaías 60:1321;
Isaías 61:3; Miqueias 7:4). isso
resultará em renome para o SENHOR (compare com Isaías 43:21; Jeremias
13:11; 33:9; Lucas 2:14; Jo 15:8; Efésios 3:20-21; 1Pedro 2:9-10; 4:11). um sinal eterno (compare com Isaías
54:10; Jeremias 50:5).
INTRODUÇÃO
As promessas divinas têm como objetivo
atender aos desígnios de Deus. Para se concretizarem, elas dependem da fé plena
nEle e em sua Palavra. Por isso, ao longo deste trimestre, estudaremos a
respeito das Promessas de Deus e seus desdobramentos em nossa vida cristã. E,
especificamente, nesta lição, desenvolvemos o assunto com o objetivo de
conhecer os conceitos básicos, tipos e propósitos das promessas de Deus,
segundo a Sua Palavra.
- A Bíblia Sagrada é um livro de promessas. Encontramos de Gênesis a
Apocalipse 8.810 promessas, sendo que a maioria delas está condicionada a nossa
obediência. Segundo a Bíblia, o caminho que guiará o homem a uma vida plena,
feliz e realizada está em obedecer os mandamentos do Senhor. E essa obediência
para quem é salvo em Cristo, não deve ser apenas por medo de ser castigado,
caso o indivíduo não obedeça ao Senhor. Mas deve ser de coração, por amor a
Deus e pelo entendimento de que a vontade de Deus para nós é boa, perfeita e
agradável. Quando olhamos para o texto da leitura bíblica em classe, entendemos
que há um empenho da parte de Deus em apressar-se em cumprir aquilo que
prometeu. Depois de comissionar o profeta, Deus confirmou sua palavra para
Jeremias por meio de duas visões, uma de ordem e uma de promessa. O que
Jeremias viu tem sido chamado de "visões inaugurais"9 por alguns
estudiosos; no entanto, não podemos estar certos de que elas tenham seguido
imediatamente após o seu chamado. Se as visões não vieram logo após o seu
chamado, foram dadas muito cedo no ministério profético de Jeremias, porque
Deus parece usá-las para assegurá-lo do seu chamado profético.
I. UM CONVITE DE DEUS
1. Um convite, uma promessa. Isaías
55 é um convite de Deus para Israel desfrutar de uma grande bênção divina. É
uma promessa maravilhosa de redenção. O versículo 11 diz: “assim será a palavra
que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me
apraz e prosperará naquilo para que a enviei”. Aqui, o poder da Palavra de
Deus é destaque. Essa Palavra sempre agirá com um propósito, quer para a
redenção, quer para a condenação. Ela não pode retornar vazia porque o Soberano
é zeloso para cumpri-la. É nessa veracidade da Palavra é que as promessas de
Deus estão firmadas. Contudo, é preciso dar alguns passos para vivermos essas
promessas.
- A chuva pode parecer perdida quando cai no deserto, mas cumpre algum
propósito de Deus. Assim, a palavra do Evangelho caindo sobre o coração duro:
às vezes, finalmente resulta em mudança; e mesmo que não seja assim, deixa os
homens sem desculpa para aquele grande Dia, quando todos os homens comparecerão
diante do Supremo Juiz de toda a terra. O restante do versículo 11 explica o
que significa "não voltar vazia", dizendo que a Palavra de Deus
"fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei." Chuva
e neve fazem parte de um processo cíclico de água. A precipitação vem sobre a
terra, drena na terra e produz grande benefício no crescimento de colheitas,
descanso de almas e sustento da vida. A chuva e a neve vêm de cima e não
retornam pra lá sem cumprir seu propósito. Deus compara Sua Palavra à chuva e
neve porque, como a precipitação, a Palavra de Deus sempre cumpre Seus bons
propósitos. Quando Deus diz que Sua Palavra não voltará para Ele vazia, podemos
saber que Ele tem uma intenção para Sua Palavra. A Palavra de Deus vem do alto.
Ele “inspirou” Suas palavras para nós, e elas foram registradas na Bíblia (2
Timóteo 3:16). Cada palavra que Ele deu à humanidade tem um propósito e foi
dada por uma razão. Como a chuva e a neve, as palavras de Deus trazem vida
(João 6:63) e produzem bons frutos em nossas vidas. Por meio de Sua Palavra,
sabemos que Deus nos ama e que Jesus morreu para nos libertar do pecado e da
morte; também aprendemos como viver à luz dessas verdades.
2. É preciso buscar ao Senhor. No
versículo 6 do capítulo 55 aparece o seguinte imperativo: “Buscai ao Senhor
enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Aqui, somos instados
pela Palavra de Deus a buscar ao Senhor por meio da oração e de um
relacionamento sincero, a fim de alcançarmos uma resposta dEle. No Novo
Testamento, nosso Senhor ensinou que a quem pede será dado; quem busca
encontrará; e quem bate, a porta será aberta (Mt 7.7). O Senhor Jesus, então,
confirma: “Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que
bate, se abre” (Mt 7.8). Busquemos a Deus enquanto podemos fazer isso hoje!
- Tão graciosa é a oferta que YAHWEH agora faz ao Seu povo, tão grandes
são as promessas que Ele lhe faz, em outras palavras, a glória real de Davi e o
governo do mundo em virtude da religião de YAHWEH. Por isso, a exortação é
dirigida a ele em Isaías 55:6,7: “Buscai
ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio
o seu caminho, e o homem injusto, os seus pensamentos: e volte-se para o
Senhor, que se compadecerá dele, e para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”.
Eles devem procurar entrar na comunhão de YAHWEH (dârash com o significado
radical ter, adquirir conhecimento experimental ou familiaridade confidencial
com qualquer coisa) agora que Ele pode ser encontrado (Isaías 65:1, compare o
paralelismo de palavras e coisas em Jeremias 29:14), e invocá-Lo, em outras palavras,
para participar dessa graça superabundante, porque Ele está perto, ou seja,
agora que Ele se aproxima de Israel e a oferece. Na admoestação ao
arrependimento introduzida em Isaías 55:7, ambos os lados do μετάνοια
(metanóia) encontram expressão, em outras palavras, afastando-se da obstinação
pecaminosa e voltando-se para o Deus da salvação.
Em Mt 7.7, Pedi…buscai…batei, Implica dizer que devemos lutar com
Deus em oração, como Jacó lutou com o anjo (talvez com o próprio Deus) e disse:
“Não te deixarei ir, a menos que me
abençoes” (Gênesis 32:26). A lição é: os homens devem “sempre orar, e nunca
se cansar” (Lucas 18:1). [Dummelow, 1909]
3. É preciso se arrepender. Na
busca sincera a Deus, devemos nos converter ao Senhor de todo o coração, pois
Ele é poderoso em perdoar (Is 55.7). Quando o arrependimento impulsionado pelo
Senhor acontece, os nossos pensamentos se alinham aos pensamentos do Senhor,
que são maiores do que o nosso; seus caminhos, mais altos que os nossos (Is
55.8,9). Assim, toda pessoa que tem um encontro pessoal com o Senhor Jesus
experimenta júbilo e florescimento espiritual no lugar de aridez e sequidão (Is
55.10-13). Há gloriosas promessas de Deus para o povo que teve um encontro
verdadeiro com Ele por meio de Jesus, o Nosso Senhor.
- Que o perverso deixe seu caminho
(compare com Isaías 1:16-18; 2Crônicas 7:14; Provérbios 28:13; Jeremias 8:4-6;
Ezequiel 3:18-19; 18:21-23,27-32; 33:11,14-16; Oséias 14:12; Jonas 3:10; Mateus
9:13; Lucas 15:1024; Atos 3:19; 26:20; 1Coríntios 6:9-11; Tiago 4:8-10) – ou
seja, seu modo de vida. Uma promessa geral de perdão de pecados mediante
arrependimento e mudança de vida foi dada a Israel por meio de Salomão
(2Crônicas 7:14). A doutrina é amplamente pregada pelos profetas; mas em nenhum
lugar é mais distinta e enfaticamente estabelecida do que aqui. A vontade de
Deus é perdoar ricamente, se o homem para Ele se voltar. O homem maligno deve abandonar
seus pensamentos (compare com Gênesis 6:5; Salmo 66:18; Jeremias 4:14; Zacarias
8:17; Mateus 15:18-19; 23:25-26; 7:21,23; Lucas 11:39-40; Atos 8:21-22; Tiago
1:15), porque nosso Deus é rico em perdoar (compare com Isaías 43:25; 44:22; Ex
34:6-7; Números 14:18-19; Salmo 51:1; 130:7; Jeremias 3:12-13; Lucas 7:47;
Romanos 5:16-21; Efésios 1:6-8; 1Timóteo 1:15-16). Não é preciso duvidar da Sua
vontade de perdoar ricamente (compare com Isaías 55:12); pois, embora os
caminhos do homem perverso e os pensamentos do homem maligno sejam tão graves
que pareçam imperdoáveis, os pensamentos e caminhos de Deus em perdoar não são
determinados pela proporção dos caminhos e pensamentos do homem, como os homem
seriam em relação ao seu semelhante que o ofendeu (compare com Salmo 25:11;
Romanos 5:19-20). Há uma grande diferença entre os planos de Deus e os das
pessoas, como há entre os céus e a terra. Compare com Salmo 36:5; 77:19; 89:2;
103:11; Mateus 11:25; Romanos 11:31-36.
SINOPSE I
As promessas de Deus
estão firmadas na veracidade da sua santa Palavra.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
COMO O SENHOR TINHA DITO
(GN 12.1-9).
“Alguns comentaristas
sugeriram que as promessas de Deus a Abrão eram promessas condicionais. Eles
dizem que a condição era a obediência à ordem de Deus de deixar a cidade de Ur.
Afinal, se Abrão não tivesse partido, nenhuma das coisas que Deus prometeu
poderia ter se concretizado. Essa opinião distorce tanto o texto bíblico quanto
uma verdade vital a respeito de promessas. As promessas de Deus não se ativam
por nossa obediência. Pelo contrário, é a nossa obediência que se ativa pelas
promessas de Deus. […] O que acontece é que a fé estabelece um relacionamento
com Deus, a fonte suprema de energia. A fé conserva este relacionamento. É uma
confiança ativa em Deus e nas suas promessas que nos f.az obedecer. Nós a vemos
claramente na vida de Abrão. Por crer nas promessas de Deus, deixou Ur e a sua
riqueza para viver uma vida nômade em uma nova terra. A promessa de Deus ativou
a obediência de Abrão. A sua obediência não ativou as promessas. […] Foi a
promessa, e a fé na promessa, que libertou Abrão, não somente para obedecer a
Deus, mas também para se tornar o tipo de pessoa que todos admiramos,
altruísta, leal, corajosa, humilde e sincera” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário
Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD,2012, p. 22).
II. AS PROMESSAS E SEUS FUNDAMENTOS
1. A Promessa na Bíblia. A
palavra “promessa” está presente ao longo de toda a Bíblia. No AT, embora a
palavra não esteja registrada claramente, pode ser constatada pelo que o Senhor
promete a Abraão, Isaque e Jacó (Gn 12.1-3; 26.1-5; 28.10-15). No Novo
Testamento, é dominante a mensagem de que as promessas do Antigo Testamento
foram cumpridas na Nova Aliança (Lc 4.16; At 2.29-31). Ainda no Novo
Testamento, o Deus Todo-Poderoso realiza novas promessas como extensão da obra
salvífica de Cristo em que os fiéis, que dormem no Senhor, serão ressuscitados
e os corpos dos que ficarem vivos serão transformados por ocasião do
Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.13-18). Portanto, podemos afirmar que a palavra
“promessa” refere-se ao ato ou efeito de Deus comprometer-se com alguém em
relação a alguma coisa.
- Promessa é o compromisso de se fazer alguma coisa. Aquele que promete
algo quer dizer que está comprometido com aquilo. A promessa é entendida
enquanto um voto ou uma declaração feita a uma outra parte, registrando a
intenção futura de cumprir com o que foi prometido. Como uma garantia de
pagamento, em que uma das partes se vê obrigada a fazer o que prometeu à outra.
Do contrário, não deveria ter assumido o compromisso. Como na frase a seguir,
encontrada da Bíblia: “É melhor não fazer promessas do que fazê-las e não as
cumprir” (Ec 5.5). As promessas do Senhor são infalíveis. Tantas coisas podem
acontecer, mas Deus cumpre as Suas promessas. 1 Reis 8.56: “Bendito seja o
Senhor, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera;
nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio
de Moisés, seu servo”. Essas palavras fazem o nosso coração transbordar de
confiança. As promessas do Senhor são para mim, são para você. Deus não faz
acepção de pessoas. Ele não ama mais a mim do que a você. O amor dele é o mesmo
para todos. O preço que pagou na cruz do Calvário pela minha redenção é o mesmo
preço que Ele pagou por você. Deus não tem filhos prediletos. Tome posse dessa
realidade. Viva o amor do Senhor, a Sua fidelidade, as promessas Dele. Como
está escrito: “Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo de Israel,
segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as suas boas
promessas”. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo escreveu sobre os fundamentos
das promessas infalíveis do Senhor para a nossa vida. Quando lemos Romanos,
capítulo 4, verso 21, nosso coração se enche de convicção. Na nossa fé existe a
convicção; por isso, não vivemos por sentimento, não é uma questão de sentir, a
nossa fé não é epidérmica. Às vezes a pessoa diz: “Estou sentindo a presença de
Deus”. Porém, não é preciso sentir a presença de Deus para saber que Ele está
presente, é preciso, apenas, tomar posse da Palavra e vivenciá-la, como Paulo
escreveu: “[...], estando plenamente convicto de que ele era poderoso para
cumprir o que prometera”. Tem que existir em nós a convicção. Quando Abraão foi
chamado para oferecer o filho, Isaque, em sacrifício ao Senhor, o que enchia o
coração dele, era a convicção de que aquela criança não morreria, mas, se
morresse, viria novamente à vida. Havia uma convicção no coração dele. Deus
prometeu um filho a Abraão e os anos se passaram, mas Sara já de idade avançada
concebeu. É interessante como Deus faz as coisas. “Porque os meus pensamentos
não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o
Senhor” (Isaías 55.8). Muitas vezes o pensamento do Senhor para a minha vida é
diferente do pensamento Dele para você. No entanto, não podemos dar espaço para
a incredulidade. Precisamos crer no agir de Deus. O mundo espiritual é mais
real que o mundo natural. Eu creio que ao nosso lado estão anjos de Deus. A
Palavra diz: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”
(Salmos 34.7). Abraão já tinha 100 anos, e Sara já havia passado da idade de
ter filhos, mas Deus os fez fecundos e Isaque nasceu, porque as promessas do
Senhor são infalíveis. Quando confessamos Jesus como Senhor e Salvador existe
uma promessa de salvação. “Crê no Senhor Jesus e serás salvo [...]” (At 16.31).
Ele nos recebe como filhos amados, vasos em suas mãos. Todo peso da culpa já
não existe mais. Vícios e pecados desaparecem, nascemos de novo, e nos tornamos
nova criatura. As promessas de Deus têm o seu “sim” e o “amém”. O nosso inimigo
não é o diabo e seus demônios, mas a falta de conhecimento é que tem nos
destruído. Portanto, quando tomamos posse da Palavra, ela passa a fazer parte
da nossa vida. O conhecimento nos ajuda a tomar posse da vitória. Podemos
proclamar: “Somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou”
(Romanos 8.37).
2. Deus é infalível. Como
vimos na leitura bíblica em Classe, em Isaías 55, o Deus Todo-Poderoso não
falha em suas promessas. Essa afirmação está fundamentada em seus próprios
atributos incomunicáveis, isto é, servimos a um Deus Onipotente, Onisciente e
Onipresente. Com atributos incomunicáveis nos referimos aos atributos que ser
humano algum pode ter, somente Deus. Por exemplo, o ser humano não tem todo o
poder na terra, não conhece todas as coisas, nem pode estar em vários lugares
ao mesmo tempo. O Deus Todo-Poderoso tem essas capacidades como constituintes
de sua própria natureza. Por isso, Ele não falha e não muda. O profeta Isaías
constata essa verdade dizendo: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém
há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?” (Is
43.13).
- Quando Deus diz que Sua Palavra não retornará vazia para Ele, somos
encorajados a permanecer em Sua Palavra, permitindo que seja absorvida em
nossas vidas, absorvendo-a como o solo encharca a chuva e a neve. A verdade não
voltará vazia quando nossos corações são transformados. A Palavra de Deus nos
repreende e nos corrige quando estamos errados, e nos treina para uma vida
piedosa (2 Timóteo 3:16-17). Sua Palavra é uma luz que nos guia neste mundo
escuro (Salmo 119:105). É relevante para todos os problemas práticos e
urgentes. A Palavra de Deus sempre realizará o que Ele deseja, seja ensinando,
corrigindo, treinando, levando-nos a Ele, revelando nosso pecado ou algum outro
fim bom e proveitoso. Quando Deus diz que Sua Palavra não voltará para Ele
vazia, entendemos que Deus é soberano. A promessa é que a Palavra de Deus
cumprirá o que Ele deseja, não necessariamente o que queremos. Podemos
compartilhar a Palavra com o propósito de mudar a ideia de alguém - e essa
pessoa não muda. A Palavra de Deus estava vazia? Não, mas nossos objetivos
pessoais podem ter sido diferentes dos de Deus. Como o vento que “sopra onde
quer”, o Espírito Santo se move de maneiras misteriosas (João 3:8). E Deus pode
usar Sua Palavra de maneiras surpreendentes, em momentos surpreendentes e para
surpreender pessoas. Não podemos prever exatamente como Deus usará Sua Palavra
mais do que os meteorologistas podem prever com certeza a chuva e a neve. A
Palavra de Deus não voltará vazia. É poderosa demais para isso. Quando Deus
disse: “Haja luz”, o resultado imediato foi que “houve luz” (Gênesis 1:3).
Quando Jesus disse: “Cala-te! Aquieta-te!" o vento cessou e o mar se
acalmou (Marcos 4:39). A Palavra de Deus sempre prosperará; Deus terá sucesso,
e aqueles que receberem Sua Palavra também serão vencedores (1 João 5:4).
3. Deus zela por sua Palavra. Como
vimos em Isaías 55, a Palavra que sai de Deus tem um propósito determinado para
cumprir (v.11). Aqui está embasada a fidelidade de Deus é, por isso, Ele garante o cumprimento das
suas promessas conforme estão expostas em sua poderosa Palavra. Há uma
declaração solene do profeta Jeremias a respeito de como Deus cumpre a sua
Palavra: Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês,
Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o Senhor: Viste
bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir” (Jr 1.11,12).
- Provavelmente nenhum texto na Bíblia revela mais explícita e claramente
a paixão de Deus por sua própria glória que Isaías 48.9-11, onde Deus diz: Por amor do meu nome retardarei a minha ira,
e por amor do meu louvor me refrearei para contigo, para que te não venha a
cortar. Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha
da aflição. Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria
profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem. Perceba que
para muitas pessoas essas palavras vêm como seis marteladas, que destroem a
maneira antropocêntrica de enxergar o mundo:
1. Por amor do meu nome!
2. Por amor do meu louvor!
3. Por amor de mim!
4. Por amor de mim!
5. Como seria profanado o meu nome?
6. E a minha glória não a darei a outrem.
O que esse texto martela em nós é a centralidade de Deus em suas próprias
afeições. O coração mais apaixonado pela glorificação de Deus é o coração de
Deus. O objetivo final de Deus é preservar e manifestar a glória de seu nome. Deus
escolhe seu povo para sua glória: Como também nos elegeu nele antes da fundação
do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos
predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça. (Ef 1.4-6, cf.
VV.12,14).
SINOPSE II
A “promessa” refere-se ao
ato ou efeito de Deus prometer algo a outrem ou a si mesmo.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
PROMESSA
“Embora se refira ocasionalmente à palavra do
homem, o uso característico da palavra ‘promessa’ nas Escrituras relaciona-se
com o que Deus declara que fará acontecer. Embora possamos inferir que as
promessas feitas entre o Pai e o Filho antes da criação, a primeira grande
promessa de Deus aos homens está em Gênesis 3.15 e inaugura uma sucessão, que
em uma crescente clareza de detalhes desde seu anúncio, fala sobre a vinda do
Messias Salvador. Uma grande variedade de promessas está mais ou menos ligada,
de uma forma direta, a essa grande promessa central, inclusive a nova aliança
(Jr 31.31-34), o derramamento do Espírito (Jl 2.28ss.), a restauração de Israel
(Dt 30.1-5) e, finalmente, o novo céu e a nova terra (Is 65.17; 66.22). Paulo
demonstra que a ‘promessa de Deus’ tem a qualidade de uma aliança, porque cada
palavra de Deus é segura e certa, livre de legalismo e da dependência do
esforço do homem (por exemplo, Rm 4.13-16; Gl 3.16-18; cf. Hb 11.40). O termo
evangelho, portanto, designa o bondoso compromisso de Deus, expresso
especialmente a Abraão, de realizar de forma completa sua obra de redenção
através do Messias, em quem ‘todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e
por ele o Amém’ (2 Co 1.20)” (PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico
Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1611).
III. TIPOS E PROPÓSITOS DAS PROMESSAS DE
DEUS
1. Promessas incondicionais. As
promessas incondicionais são as que independem de circunstâncias, de tempo ou
de atitudes do destinatário. Por exemplo: a Promessa do nascimento de Jesus
proveniente de uma virgem (Is 9.6), o local do nascimento de Jesus, em Belém da
Judeia (Mq 5.2); que Jesus seria chamado Emanuel, “Deus conosco” (Is 7.14). Há
também promessas proféticas que ainda não se cumpriram, mas que, com absoluta
certeza, aguardamos seu cumprimento, tais como: a promessa da ressurreição dos
salvos em Cristo e a transformação dos vivos, no Arrebatamento da Igreja (1 Ts
4.13-17); e muitas outras profecias que haverão de se cumprir, e são
absolutamente incondicionais, pois Deus é Fiel.
- As promessas incondicionais não dependem de condutas humanas e nem de
desejos dos mesmos. Deus cumprirá num tempo determinado a promessa. Este tipo
de promessa está inteiramente ligado a vontade do Senhor, mas que refletirá
intensamente na humanidade. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido,
e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor”, 1Ts 4.17 “Não se turbe o vosso coração; credes
em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e
vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que,
onde eu estiver, estejais vós também”, Jo 14.1-3. “E Deus limpará de seus olhos
toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque
já as primeiras coisas são passadas”, Ap 21.4.
2. Promessas condicionais. Diferentemente
das promessas incondicionais, as condicionais dependem de circunstâncias, do
tempo e da atitude humana para se cumprir ou não. Ao longo da Bíblia,
encontramos muitas promessas condicionais: Promessas de saúde plena ao povo
judeu (Êx 15.26); a veracidade das ordenanças divinas (Êx 15.26); várias
promessas condicionadas também à obediência do povo (Dt 28.1); promessas de
receber o perdão de Deus condicionadas a perdoar o próximo que nos ofendeu (Mt
6.t4,t5); promessas de permanecer no amor de Deus se guardar os mandamentos de
Cristo (Io t4.23; 15.10).
- “E guarda a observância do
SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos e para guardares os seus
estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como
está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres, para
onde quer que te voltares. Para que o SENHOR confirme a palavra que falou de
mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a
minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca,
disse, te faltará sucessor ao trono de Israel”, 1Rs 2.3-4. No versículo
acima, Deus promete prosperar e abençoar Salomão através da boca de Davi,
porém, havia uma condição para se alcançar esta promessa: era necessário
guardar o seu caminho e andar fielmente perante a face do Senhor. “Entrega o
teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará”, Sl 37.5. Neste versículo
o Senhor quer cuidar dos justos da terra, porém, esse cuidado fica condicionado
a entrega do cominho ao Senhor e a confiança nEle.
3. O propósito das Promessas de Deus. Ao
longo da Bíblia, percebemos diferentes propósitos para Deus cumprir suas
promessas. O primeiro deles é o de Deus estabelecer uma aliança com o ser
humano (Gn 1.27-30; 2.16,17). O segundo, de reconsiderar o destino da raça
humana, dando-lhe mais uma oportunidade por meio de um justo, Noé (Gn g.rt-17).
Outro propósito seria mostrar a eleição de um povo como parte de sua aliança
com Abraão (Gn 12.1-3; Êx 19.5-6). Além desses, certamente um dos
grandes propósitos de Deus fazer promessas, e realizá-las, tem a ver com zelar
pela sua Palavra e aprofundar o seu relacionamento conosco (Is 55.11,12.).
Quando experimentamos o cumprimento das promessas de Deus, temos a certeza
inabalável de que Deus se relaciona conosco, por isso, não estamos sozinhos no
mundo.
- Deus se revela em toda a Bíblia como aquele que faz promessas. Esta é
uma das principais características do seu modo de agir e se relacionar com o
ser humano. A Bíblia inicia e termina com Deus fazendo promessas. As promessas
de Deus têm como propósito revelar o modo de agir e se relacionar de Deus com
os seres humanos, sendo uma de suas principais características. A Bíblia começa
e termina com Deus fazendo promessas, como a promessa do "novo céu e da
nova terra" em Apocalipse 21.1-8. Viver as promessas de Deus pode
significar confiar em Deus e viver como se as promessas já tivessem sido
cumpridas. Isso pode ajudar a encontrar força para se levantar, viver fielmente
e esperar pacientemente, mesmo quando parecer difícil. O propósito de Deus é
aquilo que incentiva a viver de uma determinada forma, e quando se vive de
acordo com esse propósito, tudo ao redor coopera para o crescimento.
SINOPSE III
Ao longo da Bíblia, Deus
revelou diferentes propósitos para fazer cumprir as suas promessas.
CONCLUSÃO
Deus é soberano e zela pela sua
Palavra. Aprendemos que promessa é um compromisso de Deus a respeito de algo
com alguém. Há promessas condicionais e incondicionais. Vimos também que
diferentes propósitos podem estar por trás do cumprimento de suas promessas,
mas um dos mais relevantes é estreitar o nosso relacionamento com o Deus
Todo-Poderoso e saber que Ele se relaciona conosco, seres humanos tão
limitados. Que Deus nos ensine a confiar nEle e a aguardar o cumprimento de
suas preciosas promessas!
- Ressalta-se, como conclusão desta introdução ao trimestre, que as
promessas de Deus não são amuletos para trazer sorte ao homem, mas um
comprometimento da sua Palavra, segundo os seus soberanos propósitos para as
nossas vidas. A soberania do nosso Deus é a prerrogativa pela qual Ele exerce
autoridade e poder ilimitado sobre a criação, a fim de realizar aquilo que lhe
apraz (Is 14.27; 2 Cr 20.6). Há uma relação indissociável entre a soberania do
Senhor e as suas promessas. As promessas divinas são atos amorosos por meio dos
quais o Senhor, soberanamente, estabelece um compromisso fiel e santo com os
seus servos (Cl 3.16). Deus não é demovido de suas promessas (Nm 23.19; Ez
12.28). As promessas de Deus registradas nas Escrituras funcionam, em qualquer
situação, particular ou geral, como um parâmetro para medir se aquilo que
estamos buscando é coerente com o que Deus de antemão prometeu em sua Palavra.
O que não couber neste princípio é fruto do egoísmo humano; é para o deleite
exclusivo da carne e não para a glória de Deus (Tg 4.1-3). As promessas de Deus
cumprem o propósito de sua soberania. Quando Deus, por exemplo, disse a Israel:
“Eu sou o Senhor que te sara” (Êx 15.26), houve antes algumas condições a serem
observadas. Ele teve como propósito imediato manter o povo em perfeita saúde
durante a vulnerável travessia do deserto. De igual modo, a promessa de cura
divina para os dias de hoje não é um fim em si mesmo, mas cumpre o propósito de
servir como sinal da manifestação de Deus, produzir saúde para que o seu
propósito se cumpra na vida de cada um e trazer glória ao seu nome, para que
todos confessem ainda hoje que Jesus é o Senhor (vv.11,12; Mc 16.1 7,1 8; Jo
9.1-7). As promessas de Deus aos homens são atos da soberania divina. Elas
cumprem os propósitos soberanos do Senhor.
Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.
Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!
Dele seja a glória!
_______________
Francisco Barbosa (@Pbassis)
Graduado em Gestão Pública;
Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);
Pós-graduando em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela
Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);
Professor de Escola Dominical desde 1994 (AD Cuiabá/MT, 1994-1998; AD Belém/PA, 1999-2001; AD Pelotas/RS,
2000-2004; AD São Caetano do Sul/SP, 2005-2009; AD Recife/PE (Abreu e Lima),
2010-2014; Ig Cristo no Brasil, Campina Grande/PB, 2015).
Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande/PB
Servo, barro nas mãos do Oleiro.
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REVISANDO O CONTEÚDO
1- Por que a Palavra de Deus não
retorna para Ele vazia?
A Palavra de Deus não
pode retornar vazia porque o Soberano é zeloso para fazer cumpri-la.
2- Em relação às promessas, o que é
dominante no Novo Testamento?
No Novo Testamento, é
dominante a mensagem de que as promessas do Antigo Testamento foram cumpridas
na Nova Aliança (Lc 4.16 ; At 2.29-31).
3- O que queremos afirmar quando
mencionamos a palavra “promessa”?
Podemos afirmar que a
palavra “promessa” refere-se ao ato ou efeito de Deus comprometer-se com
alguém.
4- O que são promessas incondicionais
de Deus?
As promessas
incondicionais são as que independem de circunstâncias, de tempo ou de atitudes
do destinatário.
5- O que são promessas condicionais de
Deus?
Diferentemente das
promessas incondicionais, as condicionais dependem de circunstâncias, do tempo
e da atitude humana para se cumprir ou não.