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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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24 de junho de 2024

EBD JOVENS | Lição 13: A Realidade Bíblica de uma Fé Que faz a Diferença | 2° Trimestre de 2024

 Pb Francisco Barbosa

 

TEXTO PRINCIPAL

Tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem” (1Pe 2.12).

Entenda o Texto Principal:

- exemplar... procedimento. A palavra grega traduzida por "exemplar" é rica em termos de sentido e implica o tipo mais puro, mais sublime e mais nobre de bondade. Significa amável, gracioso, nobre e excelente. Tendo sido disciplinado em sua vida interior e privada, o cristão deve viver entre os não cristãos de uma maneira que reflita essa disciplina interior; malfeitores. Os primeiros cristãos toram falsamente acusados de rebelião contra o governo com acusações falsas tais como: terrorismo (o incêndio de Roma), ateísmo (sua aversão aos ídolos e ao culto ao imperador), canibalismo (rumores acerca da Ceia do Senhor), imoralidade (por causa de seu amor uns para com os outros), prejuízo ao comércio o ao progresso social, e incitação dos escravos à rebelião (At 16.18-21; 19.19,24-27). dia da visitação. Uma expressão comum no AT (Êx 32.34) para advertir sobre a "visitação" de Deus, sua aproximação das pessoas ou das nações para juízo ou para bênção. No NT, a 'Visitação" fala de redenção (Lc 1.68; 7.16; 19.44). Pedro estava ensinando que, quando a graça de Deus visita o coração de um incrédulo, esse incrédulo responde com a fé salvadora e glorifica a Deus porque se lembra do testemunho de cristãos que ele observou. Aqueles que não creem terão a visitação da ira de Deus no juízo final.

 

RESUMO DA LIÇÃO

Deus espera que façamos a diferença na vida do próximo, demonstrando, assim, o poder de uma fé genuína.

Entenda o Resumo da Lição:

- Fazer a diferença é ter a postura de um cristão que anda com Deus e que reflete esse andar nos seus relacionamentos.

 

TEXTO BÍBLICO

Mateus 5.13-16.

13. Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.

se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? O sal é tanto um conservante quanto um intensificador do sabor. Não há dúvida de que o que Jesus queria destacar era o seu uso na preservação de alimentos. O sal puro não pode perder o seu valor ou eficácia, mas o sal que é comum na área do mar Morto é contaminado com sulfato de cálcio (gipsita) e outros minerais e pode ter um sabor leve ou ser ineficaz como preservativo. Esses sais minerais serviam basicamente para evitar o nascimento de vegetação em trilhas.

14. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.

a luz do mundo. Veja João 8:12; 9:5, onde Jesus diz de Si mesmo: “Eu sou a luz do mundo”. Compare com Filipenses 2:15, “na qual brilhais como luminárias no mundo”. uma cidade fundada sobre o monte. Stanley (séc. 19) observou que no norte da Palestina “a planície e as encostas das montanhas estão pontilhadas de aldeias…situadas na maior parte (não como as da Judeia, no topo das colinas, ou Samaria, em vales profundos, mas) como na Filístia, nas encostas das cordilheiras que cruzam ou delimitam a planície”. A figura no texto lembra, portanto, Judeia em vez de Galileia, Belém em vez de Nazaré. Alguns, porém, conjecturaram que a alta Safed estava à vista, e foi apontada por nosso Senhor. [Cambridge, 1893]

15. Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

luminária (“candeia” em algumas versões). A candeia em uma casa judaica não era colocada sobre uma mesa, mas sobre um pedestal alto ou um suporte, às vezes feito com um eixo deslizante.  todos quantos estão na casa – ou seja, os judeus. Lucas, fiel ao caráter de seu evangelho, diz “para que os que entram”, ou seja, os gentios, “vejam a luz” (Lucas 8:16). [Cambridge, 1893]

16. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.

brilhe... a vossa luz. Uma vida piedosa dá um testemunho convincente do poder salvador de Deus. Isso lhe traz glória (1Pe 2.12).

 

 

- OBS.: Todos os comentários, exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de Janeiro de 2017)

- Caso deseje, poderá baixar o MyBible: https://play.google.com/store/apps/details?id=ua.mybible.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Ao longo deste trimestre, abordamos alguns dos pontos tidos por essenciais para a fé cristã. Não esgotamos o assunto, pois sabemos que muitos outros pontos existem e que podem ser pesquisados e aplicados às nossas vidas e a de quem está estudando a respeito da fé cristã. As temáticas que estudamos mostram a importância do Evangelho e da Palavra de Deus na vida de quem já recebeu a Jesus. Nesta última lição, cabe a seguinte pergunta: “Que diferença o Evangelho pode fazer pela humanidade?”. É o que veremos nesta lição.

- O evangelho transforma a essência do ser humano. Evidentemente, isso não quer dizer que o descrente não possa produzir coisas boas, pois, como o próprio Cristo afirmou, “vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos seus filhos” (Mt 7.11). No entanto, a partir da queda, tudo o que esse homem produz está manchado pelo pecado. A palavra "evangelho" significa literalmente "boas novas". Entretanto, para realmente compreender quão boas essas novas são, devemos primeiramente compreender a má notícia. Como resultado da queda do homem no Jardim do Éden (Gênesis 3:6), toda parte da mente do homem – sua vontade, emoções e carne – tem sido corrompida pelo pecado. Por causa da natureza pecaminosa do homem, ele não pode buscar a Deus e não o faz. Ele não tem nenhum desejo de vir a Deus e, de fato, sua mente é hostil para com Ele (Romanos 8:7). Deus declarou que o pecado do homem o condena a uma eternidade no inferno, separado de Deus. É no inferno que o homem paga a penalidade do pecado contra um Deus santo e justo. Isso realmente seria uma má notícia se não houvesse solução.

 

 

I. O EVANGELHO NOS DIRECIONA PARA DEUS

 

1. Direciona a nossa fé. A humanidade possui uma forte tendência a depositar sua crença em objetos, sistemas científicos ou alguém. Essa crença, inerente ao ser humano, chamamos de fé. Há pessoas que colocam sua fé em objetos tidos por “mágicos”, ou no movimento que os planetas fazem no céu; já outros colocam sua fé nas ideologias. Os cristãos creem no Deus vivo e verdadeiro. O Senhor, em sua Palavra, revela que a nossa fé deve estar nEle e em seu poder. A Bíblia nos diz que a fé é o elemento de que precisamos para nos aproximarmos de Deus: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Deus valoriza tanto a confiança que depositamos nEle e em seu nome que se propõe a recompensar aqueles que se aproximam dEle com fé. Não há quem se aproxime de Deus da forma como Ele deseja e que saia de mãos vazias. Em dias em que as pessoas rejeitam a Deus para viverem de acordo com seus propósitos, a mensagem do Evangelho continua sendo consistente com o que Deus determinou sobre a nossa forma de confiar e onde depositar a nossa confiança.

- Hebreus 11.6 diz que sem fé é impossível agradar a Deus. Enoque agradou a Deus porque teve fé. Sem essa fé, uma pessoa não pode andar com Deus ou agradar a ele. Mas aqui não se trata de qualquer tipo de fé! Note que a ênfase Hb 11.6 está no "ele", o verdadeiro Deus. A fé genuína não somente acredita que existe um ser divino, mas que o Deus da Escritura é o único Deus verdadeiro e real que existe. Não crer que Deus existe equivale a chamá-lo de mentiroso (1Jo 5.10). Uma pessoa deve crer não somente que o verdadeiro Deus existe, mas também que ele recompensará a fé que a pessoa deposita nele com perdão e justiça, porque ele assim o prometeu (cf. 10.35; Gn 15.1; Dt 4.29; ICr 28.9; SI 58.11; Is 40.10). A afirmativa do subtópico - Não há quem se aproxime de Deus da forma como Ele deseja e que saia de mãos vazias. - pode direcionar nossa atenção para uma espécie de troca, barganha – quando o que está dito aqui nas entrelinhas é que o galardão prometido é perdão e justiça! O Evangelho direciona a nossa fé quando entendido e ensinado de forma correta. O verdadeiro evangelho é a boa notícia de que Deus salva pecadores. O homem é por natureza pecador e separado de Deus, sem qualquer esperança de reparar essa situação. Entretanto, Deus providenciou o meio da redenção do homem na morte, sepultamento e ressurreição do Salvador, Jesus Cristo. São as Boas-novas de salvação!

2. Temos paz com Deus. O Criador manteve um relacionamento estreito com o primeiro casal. Mas, quando eles pecaram e se afastaram do Eterno, Ele mesmo estabeleceu os parâmetros pelos quais poderiam se aproximar de sua presença novamente. Entre tudo o que foi perdido por causa do pecado, estava a paz. O homem se escondeu de Deus e, desde esse dia, sempre que peca, sua tendência é afastar-se ainda mais dEle. Depois da Queda, a única forma de nos aproximarmos de Deus é mediante a fé em Jesus Cristo. Uma das consequências do pecado foi a perda da paz, e a sua ausência traz a insegurança, a incerteza de dias melhores e o contínuo afastamento dos propósitos divinos.

- Os seres humanos em seu estado natural são inimigos de Deus. Como herdamos a natureza pecaminosa de nossos primeiros pais, Adão e Eva (Gn 3; Rm 5.12), nascemos com a disposição de agradarmos a nós mesmos e sermos nossos próprios deuses. Essa natureza rebelde nos coloca em desacordo com o nosso Criador perfeito. Sua natureza justa não pode negligenciar o nosso pecado; a justiça exige punição (Rm 3.23; 6.23). Não podemos criar paz com Deus porque nossos melhores esforços em nossos melhores dias não passam de trapos sujos em comparação com a Sua santidade (Is 64.6). Portanto, em nosso estado pecaminoso, não podemos nos reconciliar nem ter paz com Deus, por mais que tentemos. Deus tomou a iniciativa de buscar a paz conosco enviando Seu Filho à terra. Jesus viveu uma vida perfeita, Sua crucificação pagou pelos pecados de todos que nEle confiariam (Hb 4.15; 2Co 5.21), e Sua ressurreição garante a nossa justificação diante de Deus (Rm 4.25). Jesus é o Príncipe da Paz (Is 9.6), e é Ele quem nos dá paz com Deus. É por isso que a mensagem da salvação em Cristo é chamada de "evangelho da paz" (Ef 6.15). Paz com Deus significa que nossa consciência está limpa (Hb 10.22; Tt 3.5). O peso esmagador da culpa que atormentava a todos nós se foi depois de ter sido colocado sobre Jesus na cruz (Cl 2.14; 1Pe 2.24). A vergonha que sentíamos com razão pelos atos perversos que havíamos cometido foi carregada por Jesus. Deus Pai nos adota como Seus próprios filhos e nos convida a nos aproximar "do trono da graça com confiança" para termos comunhão com Ele e pedirmos aquilo de que precisamos (Hb 4.16). Para o cristão, manter um senso de paz com Deus significa que confessamos continuamente os nossos pecados e falhas (1Jo 1.9). Não precisamos ficar confessando para estabelecermos a paz com Deus; Jesus fez isso na cruz quando cremos. As pessoas verdadeiramente nascidas de novo vivem em contínuas atitudes de arrependimento para que nenhum pecado se enraíze a fim de contaminá-las novamente (Jo 3.3; Rm 6.1–4). O pecado não confessado estraga a alegre comunhão entre um filho de Deus e seu Pai. A paz com Deus também permite que o cristão viva sem medo da morte ou da eternidade. Nossa esperança é segura sabendo que Jesus fez tudo o que era necessário para nos acertar com Deus (Mt 5.17; Jo 3.16–18). Nosso último suspiro na terra será nosso primeiro suspiro no céu (2Co 5.6–8; Lc 16.22). O Espírito Santo nos foi dado como um anel de compromisso, uma certeza de que um evento maior certamente ocorrerá (2Co 1.22; 5.5). No momento, o Espírito Santo vive dentro de nós para nos guiar, convencer, consolar e nos lembrar do sacrifício completo de Jesus em nosso favor (Jo 14.16-17; 16.8-11; 1Co 3.16; 6.19; Ef 1.13–14). Os seres humanos foram criados para viverem em paz com Deus.

3. A boa notícia. A boa-nova é que o Evangelho traz paz para a nossa vida. Esse sentimento pode ser definido como ausência de conflitos e pode representar a convivência tranquila entre duas ou mais pessoas, neste caso, entre nós e Deus: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). A justificação, ou seja, ser declarado justo, livre de qualquer culpa, vem por meio do perdão dos nossos pecados, que foram quitados por Jesus na cruz. Uma vez perdoados e considerados justos, recebemos a paz de Deus. Essa paz, de que tanto a humanidade necessita, não é fruto de um pacto de não agressão entre nações beligerantes, ou advinda de um estilo de vida contemplativo com uma mente esvaziada de preocupações.

- Paz com Deus não é uma sensação interior e subjetiva de calma e serenidade, mas uma realidade objetiva e exterior. Deus declarou-se em guerra com todo o ser humano devido à rebeldia pecaminosa do ser humano contra ele e suas leis (Rm 5.10; 8.7; Êx 22.24; Dt 32.21-22; SI 7.11; Jo 3.36; Ef 5.6). Entretanto, o primeiro resultado importante da justificação é que a batalha do pecador contra Deus terminou para sempre (Cl 1.21-22). A Escritura refere-se ao fim desse conflito como uma pessoa estando reconciliada com Deus (Rm 5.10-11; 2Co 5.18-20). O pecado destruiu essa paz e ainda a destrói para todos que recusam a oferta de salvação de Jesus. No entanto, qualquer pessoa que invocar o nome do Senhor, acreditar em seu coração que Jesus é o único caminho para Deus e estiver disposta a render-se a Ele como Salvador e Senhor pode sim ter paz com Deus (Rm 10.9–10, 13; Jo 3.16, 36; At 2.21, 28).

 

II. O EVANGELHO NOS DIRECIONA PARA O MUNDO

1. Sal e luz. O Evangelho nos conduz à interação com o mundo, contudo de uma forma diferente. Não mais como participantes das práticas condenadas por Deus, mas como pessoas que fazem a diferença em um ambiente tomado pelas trevas e em vias de decomposição. Jesus expressou isso quando disse aos seus discípulos: “Vós sois o sal da terra” (Mt 5.13). O sal nos dias de Jesus era tão valioso que o Império Romano aceitava a sua utilização como moeda de troca ou mesmo de pagamento, dado ao seu poder de conservar alimentos como a carne, que se deteriorava com facilidade. O sal também dava sabor aos alimentos, tornando-os mais palatáveis. A luz torna real imagens que, no escuro, antes estavam distorcidas. Ela pode ser percebida em qualquer ambiente escuro, e as trevas, por mais densas que estejam, não conseguem vencer a luz (Jo 1.5). Em ambos os exemplos, Deus espera que façamos a diferença onde nos colocou. Ser “sal” e “luz” é de grande responsabilidade, pois esses elementos existem com uma função: modificar o ambiente onde foram colocados.

- No evangelho de Mateus, capítulo 5, dos versículos 1 ao 16, lemos a narrativa em que Jesus nos compara a esses dois elementos: ao “sal” e à “luz”. “Vós sois o sal da terra .../ Vós sois a luz do mundo”(v.13,14). Comparados ao sal, o cristão, discípulo amado do Senhor Jesus, tem a capacidade de dar sabor e um tempero especial a este mundo, porque conhecemos o único e verdadeiro Deus. Outra propriedade do sal é o seu poder de conservação, que nos dá uma conotação da necessidade de conservarmos e preservarmos nossa fé e santidade. Independentemente das circunstâncias que vivenciarmos, Com Cristo devemos permanecer inalterados em nossa essência - combatedores do mal. Nessa narrativa ainda há uma lição para nós: Que somos importantes! Somos essenciais; e quando formos tirados deste planeta, a terra perderá o sabor, porque como cristão somos o tempero e a sua preservação. Outro elemento ao qual somos comparados é à luz, somos a luz do mundo (v.14). Imagine nossa vida sem a luz! É dessa forma que vivem as pessoas que não conhecem a Cristo: perambulando por caminhos tortuosos, como que tateando sem encontrar o rumo certo. Somos a luz que revela a Verdade da Palavra de Deus, que mostra quem é Cristo e que levamos uma mensagem de esperança e paz aos corações aflitos e distantes do amor ao Senhor... "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.16). Como Igreja do Senhor Jesus, convém perseverarmos em nossa conduta, tendo uma fé inabalável, sendo o diferencial, tendo boas obras e boas atitudes. Deixemos que o mundo perceba a diferença, porque é por isto que ainda estamos aqui: para influenciar e não sermos influenciados. Sejamos sal e luz!

2. As relações familiares. Um dos ambientes onde o Evangelho faz a diferença é na família. Há incontáveis testemunhos de casais que, tendo aceitado a Jesus, tiveram seus relacionamentos transformados. Não são poucas as orações de mães e pais que rogam por seus filhos e que Deus responde. Isaque, filho de Abraão, casou-se com Rebeca, e no decorrer dessa união ambos descobriram que não poderiam ter filhos. Contudo, Isaque insistiu com Deus em oração, pois ele estava debaixo da autoridade de um pacto com o Altíssimo, e Ele honrou a fé do patriarca com dois filhos (Gn 25.21). Ana, uma mulher da tribo de Efraim, era casada e estéril, mas após orar ao Senhor pedindo um filho, teve Samuel, o primeiro profeta que também era sacerdote (1Sm 1.20). Jairo, chefe de uma sinagoga, rogou a Jesus que este curasse a sua filha, e ela foi curada (Mc 5.41-43). Deus valoriza a união familiar entre um homem e uma mulher, e pela fé, responde suas orações. O Evangelho torna os filhos mais obedientes a seus pais, ainda que a tendência ao pecado se manifeste de forma contínua em todas as pessoas, e torna os pais mais sensíveis e amáveis para com seus filhos.

- Problemas familiares não são novidade. Em um mundo decaído, aqueles que devemos amar mais - nossas famílias - muitas vezes se tornam aqueles com quem mais lutamos. A Bíblia não encobre o pecado, e registra vários problemas familiares, começando com Adão culpando a sua esposa pelo seu pecado (Gênesis 3:12). A rivalidade entre irmãos surge nas histórias de Caim e Abel, Jacó e Esaú, e José e seus irmãos. O ciúme entre as esposas - uma das consequências negativas da poligamia - é encontrado nas histórias de Ana, e Lia e Raquel. Eli e Samuel lidaram com filhos desobedientes. Jônatas quase foi assassinado por seu pai, Saul. Davi ficou de coração partido pela rebelião de seu filho Absalão. Oseias passou por dificuldades conjugais. Em cada um desses casos, os relacionamentos foram danificados pelo pecado.

A Bíblia tem muito a dizer sobre relacionamentos, inclusive sobre a dinâmica familiar. A primeira instituição que Deus estabeleceu para a interação humana foi uma família (Gênesis 2:22-24). Ele criou uma esposa para Adão e uniu-os em casamento. Citando esse acontecimento, Jesus disse mais tarde: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6). O plano de Deus era que um homem e uma mulher permanecessem casados até que um deles morresse. Ele deseja abençoar essa união com filhos que devem ser criados “na disciplina e admoestação do Senhor” (Efésios 6:4; ver também Salmos 127:3). Muitos problemas familiares surgem quando nos rebelamos contra o desígnio de Deus - por exemplo, a poligamia, o adultério e o divórcio causam problemas porque se desviam do plano original de Deus.

A Bíblia dá instruções claras sobre como os membros da família devem tratar uns aos outros. O plano de Deus é que os maridos amem suas esposas da mesma maneira que Cristo ama a Sua igreja (Efésios 5:25, 33). As esposas devem respeitar seus maridos e submeter-se a sua liderança (Efésios 5:22-24, 33; 1 Pedro 3:1). Os filhos devem obedecer a seus pais (Efésios 6:1–4; Êxodo 20:12). Quantos problemas familiares seriam resolvidos se maridos, esposas e filhos simplesmente seguissem essas regras básicas?

1 Timóteo 5:8 diz que as famílias devem cuidar de seus membros. Jesus tinha palavras duras àqueles que evitavam suas responsabilidades financeiras para os pais idosos quando alegavam dar todo o seu dinheiro ao templo (Mateus 15:5–6).

A chave para a harmonia nas famílias não é uma que naturalmente queremos seguir. Efésios 5:21 diz que devemos viver “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” A submissão está em oposição direta ao desejo de nossa carne de governar e fazer o que quer. Defendemos nossos direitos, defendemos nossas causas, defendemos nossas opiniões e afirmamos nossas próprias agendas sempre que possível. O caminho de Deus é crucificar a carne (Gálatas 5:24; Romanos 6:11) e submeter-se às necessidades e desejos dos outros sempre que pudermos. Jesus é o nosso modelo para esse tipo de submissão à vontade de Deus. 1 Pedro 2:23 diz: “pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente.” A maioria dos problemas familiares poderia ser diminuída se todos seguíssemos as instruções encontradas em Filipenses 2:3-4: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” Quando adotamos o espírito de humildade e tratamos os outros como Jesus os trataria, podemos resolver muitos dos nossos problemas de família e de relacionamentos. https://www.gotquestions.org/Portugues/problemas-familiares.html.

3. O meio ambiente. Já sabemos que a criação é obra de Deus, e que Ele ordenou ao homem que sujeitasse a criação e a dominasse sobre os animais, peixes e aves. Diante dos muitos problemas criados pela ação do homem em relação ao meio ambiente, é necessário entender que o Evangelho muda a forma de pensar e agir do cristão em relação ao ambiente em que se encontra. A fé cristã, ao chegar à vida de uma pessoa, traz a percepção de que ela deve ter respeito pela criação de Deus. Isso implica dizer que um salvo em Cristo não destrói o meio ambiente onde ele está, mas o conserva. Da mesma forma como os hebreus deveriam cuidar da terra onde haviam sido colocados por Deus, somos desafiados a interagir com o meio ambiente de forma a preservá-lo, e de usufruindo dos seus recursos com sabedoria. Deus tem zelo pelo que criou, e uma prova é o fato dEle ter mostrado a Ezequiel que o rio que saía do altar do Senhor trazia restauração ao meio ambiente, atraindo pescadores e fazendo crescer árvores frutíferas nas suas margens (Ez 47.1-12). Embora o cuidado com o meio ambiente seja eventualmente usado como tema de pauta ideológica, como servos de Deus não podemos nos esquivar da mordomia colocada sob nossa responsabilidade para com a criação. Sabemos, pela Palavra de Deus, que “o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão” (2Pe 3.10), mas a Palavra não diz que é o povo de Deus que vai fazer isso. Portanto, tratemos com zelo e cuidado o ambiente onde Deus nos colocou.

- Há muita coisa a se aprender com os ensinamentos de Jesus no Novo Testamento sobre a nossa responsabilidade uns para com os outros. Infelizmente, os seres humanos não têm acesso igual aos recursos naturais do mundo. Por serem pobres, algumas pessoas não têm acesso aos recursos devido à injustiça social ou econômica. As pessoas ricas frequentemente usam mais do que a sua porção justa dos recursos, e, como resultado, outras pessoas podem sofrer. Um exemplo disso é o desmatamento descontrolado para a produção de madeira, que desloca pessoas e destrói a biodiversidade. Outro exemplo é o uso de combustíveis

fósseis, principalmente no Hemisfério Norte rico, que contribuiu muito para a mudança climática global. A mudança climática já está causando impacto, principalmente nas pessoas pobres. Há muita coisa que podemos fazer para colocar em prática a nossa compreensão bíblica da criação de Deus e a nossa preocupação com ela na vida diária. Os cristãos não se importam com o meio ambiente simplesmente por motivos práticos ou humanitários.

Também somos motivados pelo desejo de amar, compreender e proteger o meio ambiente para glorificar o nosso Deus criador.

Às vezes, importar-se com o meio ambiente e as necessidades dos outros pode ser caro. Podemos descobrir que há pouca coisa que podemos fazer, e os nossos esforços podem parecer inúteis em comparação com o tamanho dos problemas ambientais que existem. Aqui estão algumas questões a serem consideradas nestes momentos:

■ Deus está no controle (Salmos 46).

■ Deus ordenou-nos que vivêssemos desta maneira (Gênesis 1:28; Marcos 12:28-31).

■ Seremos recompensados pelos nossos esforços (Colossenses 3:23-24).

■ Deus quer nos ajudar. Devemos orar pelos problemas que enfrentamos (Lucas 11:1-10).

A Seção 5 do Manual Roots 13 Sustentabilidade ambiental nos ajuda a compreender a necessidade de garantirmos a sustentabilidade ambiental no nosso trabalho e oferece uma ferramenta que pode nos ajudar. A Seção 6 ajuda-nos a colocarmos as nossas crenças em prática, promovendo e defendendo uma abordagem mais justa para o uso atual e futuro dos recursos ambientais. https://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/etica/jesus-e-o-meio-ambiente/.

 

 

III. O EVANGELHO NOS DIRECIONA PARA A ETERNIDADE

 

1. A eternidade em nosso coração. O ser humano não é um conjunto de elementos químicos que se amontoaram ao longo de um processo que se deu por acaso. Ele foi criado por Deus, de forma planejada. E a humanidade tem dentro de si o desejo de não passar pela morte. Essa quebra do ciclo proposto por Deus, de uma vida sem fim, assusta qualquer pessoa, pois da morte não há retorno. A verdade é que a Eternidade está em nosso coração: “Deus fez tudo formoso no seu devido tempo. Também pôs a eternidade no coração do ser humano, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim” (Ec 3.11 — NAA).

- Embora o ser humano viva em média 70 ou 80 anos, as Escrituras dizem que “Deus pôs a eternidade no coração do homem” (Ec 3.11). Isto significa que projetamos para o futuro, não importa qual seja nossa idade. A eternidade está “marcada” em nós. No cristianismo a possibilidade de viver para sempre é encarada como uma realidade. O próprio Jesus afirmou que “todo aquele que tem fé em mim tem a vida eterna” e também que “eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (Jo 10.10). Sobre Deus se diz “louvem o SENHOR, o Deus de Israel, que vive de eternidade a eternidade” (Sl 106.48, NVT). E Jesus disse: “Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna” (Jo 12.25).

2. Não estaremos sozinhos. Não conseguimos imaginar a grandiosidade do Evangelho, e isso decorre do fato de não podermos conhecer todas as culturas do mundo onde a palavra de Jesus já chegou bem como as pessoas que foram alcançadas pela salvação. Mas é certo que um dia, nos reuniremos com nossos irmãos salvos no porvir, e eles não são poucos. O apóstolo Pedro mencionou que, em seus dias, havia irmãos em todo o mundo que estavam sendo afligidos pelos ataques de Satanás (1Pe 5.8,9). O Evangelho não ficou só em Jerusalém. Ele ultrapassou barreiras geográficas, linguísticas e culturais. João, contemplando os últimos dias, disse: “Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (Ap 7.9). Não estamos sozinhos no mundo. A Igreja do Senhor Jesus Cristo é muito maior do que podemos imaginar.

- "Depois do dia de Pentecostes, até hoje, Cristo busca ovelhas no mundo todo através da proclamação do evangelho pelos seus servos obedientes. Jesus é o supremo Pastor e ama você como ovelha indefesa" (Teodoro Laskowski – Canadá – Devocionário Pão Diário – Rádio Transmundial).

"E disse-lhes [Jesus]: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16. 15).

Há poucos dias, exatamente no dia 23.05.08 (*), afirmamos que o arrebatamento dos convertidos a Jesus ainda não se deu, tendo em vista que ainda falta alguém para completar o número de salvos. Não foi uma afirmação "sem-pé-nem-cabeça", tendo em vista que a Palavra de Deus nos diz isso claramente, com todas as letras: "Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não sejais presumidos em vós mesmos, que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios" (Romanos 11. 25).

Esse capítulo de Romanos trata exclusivamente do futuro de Israel, e conforme o versículo acima transcrito, deixa claro que o remanescente desse povo será salvo, e isso após terminar o tempo dos "gentios".

Gentios, na Bíblia, como já dissemos em outro artigo (*), são, àquela época, os povos não israelenses, os quais, segundo nos mostra este trecho da Bíblia, tiveram a oportunidade de conhecer e conseguir a salvação em decorrência da transgressão dos judeus (v. 11).

Indica-nos o versículo 26, que todo o Israel será salvo [depois da plenitude dos gentios], ou seja, Israel foi posta de lado enquanto os gentios na Dispensação da Graça são alcançados, para salvação, pelo evangelho.

Então, estando no período da Graça [da Igreja], nós recebemos de Cristo a grande comissão do "Ide [preferimos a tradução correta: “indo”] por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16. 15).

Lembra-nos, ainda, a vontade de Deus de que nenhum se perca, a passagem de Mateus 18. 10-14, chamada de "A parábola da ovelha perdida", que diz:

"Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste. [Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido]. Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa dessa, do que pelas noventa e nove, que não se extraviaram. Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos".

Então, sintetizando o que já foi dito:

- é vontade de Deus que ninguém se perca;

- os israelenses foram deixados de lado, por um pouco, para nos dar a "chance" de sermos alcançados pelo evangelho da Graça, através dos cristãos que foram comissionados para o “ide”, ou seja a pregação das Palavras de Jesus, mais especificamente, a aceitação de Cristo como nosso único e suficiente Salvador e Senhor (João 3. 16; João 1. 12);

- só após se completar o número de gentios é que os israelitas, remanescentes, terão a condição de salvação como povo [serão reenxertados na Videira], tendo em vista que individualmente cada um deles, tem tido a oportunidade de receber Jesus como seu único e suficiente Salvador, o que tem acontecido, em pequeno número, nesses últimos dois mil anos.

- para que se complete o número, entre os gentios, dos que serão salvos, Jesus nos determinou o "Ide [“indo”] por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura", o que Ele próprio confirma na parábola da ovelha perdida, acima descrita, qual seja, enquanto estiver faltando uma ovelha no rebanho, Ele a estará procurando, por nosso intermédio.

O dia, chamado de “aquele dia”, está chegando; e até mesmo a mídia leiga em Bíblia e, especificamente, em Escatologia, já reconhece que o Apocalipse está próximo. Em outra linguagem, outros falam na “Nova Ordem Mundial”, que está prestes a acontecer, e que é o “governo mundial único” do anticristo, cuja precursora é a “New Age” (Nova Era). https://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/rebanho-ainda-incompleto.

 

 

CONCLUSÃO

O Evangelho de Jesus Cristo pode fazer grandes coisas pelo homem moderno, tanto quanto fez pelos homens que creram em Jesus nos últimos séculos. E até que o Senhor Jesus retorne para buscar a sua Igreja, devemos pregar e viver a sua mensagem como um exemplo a todas as pessoas de todas as culturas.

- Existe uma maldição antiga que permanece conosco até hoje — a disposição da sociedade humana de ser completamente absorvida por um mundo sem Deus. Embora Jesus Cristo tenha vindo a este mundo, este é o pecado supremo dos incrédulos, o qual levou o homem a não sentir — nem sentirá — a presença dEle que permeia todas as coisas. O homem não pode ver a verdadeira Luz, tampouco pode ouvir a voz do Deus de amor e verdade. Temos nos tornado uma sociedade “profana” — completamente envolvida em nada mais do que os aspectos físico e material desta vida terrena. Homens e mulheres se gloriam do fato de que são capazes de viver em casas luxuosas, vestir roupas de estilistas famosos e dirigir os melhores carros que o dinheiro pode comprar — coisas que as gerações anteriores nunca puderam ter. Esta é a maldição que jaz sobre o homem moderno — ele é insensível, cego e surdo em sua prontidão de esquecer que existe um Deus. Aceitou a grande mentira e crença estranha de que o materialismo constitui a boa vida. Mas, querido amigo, você sabe que o seu grande pecado é este: a presença eterna de Deus, que alcança todas as coisas, está aqui, e você não pode senti-Lo de maneira alguma, nem O reconhece no menor grau? Você não está ciente de que existe uma grande e verdadeira Luz que resplandece intensamente e que você não pode vê-la? Você não tem ouvido, em sua consciência e mente, uma Voz amável sussurrando a respeito do valor e importância eterna de sua alma, mas, apesar disso, tem dito: “Não ouço nada?” Muitos homens imprudentes e inclinados ao secularismo respondem: “Bem, estou disposto a agarrar minhas chances”. Que conversa tola de uma criatura frágil e mortal! Isto é tolice porque os homens não podem se dar ao luxo de agarrar as suas chances — quer sejam salvos e perdoados, quer sejam perdidos. Com certeza, esta é a grande maldição que jaz sobre a humanidade de nossos dias — os homens estão envolvidos de tal modo em seu mundo sem Deus, que recusam a Luz que agora brilha, a Voz que fala e a Presença que permeia e muda os corações. Por isso, os homens buscam dinheiro, fama, lucro, fortuna, entretenimento permanente ou apego aos prazeres. Buscam qualquer coisa que lhes removam a seriedade do viver e que os impeça de sentir que há uma Presença, que é o caminho, a verdade e a vida. Eu mesmo fui ignorante até aos 17 anos, quando ouvi, pela primeira vez, a pregação na rua e entrei numa igreja onde ouvi um homem citando uma passagem das Escrituras: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim… e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11. 28,29). Eu era realmente pouco melhor do que um pagão, mas, de repente, fiquei muito perturbado, pois comecei a sentir e reconhecer a graciosa presença de Deus. Ouvi a voz dEle em meu coração falando indistintamente. Discerni que havia uma Luz resplandecendo em minhas trevas. Novamente, andando pela rua, parei para ouvir um homem que pregava, em um cantinho, e dizia aos ouvintes: “Se vocês não sabem orar, vão para casa, ajoelhem-se e digam: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador”. Isso foi exatamente o que eu fiz. E Deus prometeu perdoar e satisfazer qualquer pessoa que estiver com bastante fome espiritual e muito interessado, a ponto de clamar: “Senhor, salva-me!” Bem, Ele está aqui agora. A Palavra, o Senhor Jesus Cristo, se tornou carne e habitou entre nós; e ainda está entre nós, disposto e capaz de salvar. A única coisa que alguém precisa fazer é clamar com um coração humilde e necessitado: “ó Cordeiro de Deus, eu venho a Ti; eu venho a Ti!” https://ministeriofiel.com.br/artigos/a-maldicao-do-homem-moderno/.

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Pb Francisco Barbosa (@Pbassis)

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HORA DA REVISÃO

1. Qual o elemento de que precisamos para nos aproximarmos de Deus?

A Bíblia nos diz que a fé é o elemento de que precisamos para nos aproximar de Deus (Hb 11.6).

2. Para que era utilizado o sal nos dias de Jesus?

O sal nos dias de Jesus era tão valioso que o Império Romano aceitava a sua utilização como moeda de troca ou mesmo de pagamento.

3. Segundo a lição, o que Deus espera de nós?

Deus espera que façamos a diferença onde nos colocou.

4. Qual a função dos elementos “sal” e “luz”?

Preservar e iluminar.

5. Podemos nos esquivar da mordomia colocada sob nossa responsabilidade em relação à criação?

Não! Como servos de Deus não podemos nos esquivar da mordomia colocada sob nossa responsabilidade para com a criação.