Pb Francisco Barbosa
TEXTO PRINCIPAL
“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Rm 12.12).
Entenda o Texto Principal:
- regozijai-vos na esperança. Da volta de Cristo e nossa redenção
final (veja Rm 5.2; 8.19; cf. Ml 25.21; ICo 15.58; 2Tm 4.8). pacientes. Perseverança. tribulação. Veja Rm 5.3. na oração, perseverantes. Cf. At
2.42; 1Ts 5.17; ITm 2.8.
RESUMO DA LIÇÃO
Em
um mundo cheio de desespero, a esperança é uma virtude que todo cristão deve
cultivar em sua vida.
Entenda o Resumo da Lição:
- Jesus.
TEXTO BÍBLICO
Salmos 42.6-11; Romanos
5.1-5.
Salmos 42
6. Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está
abatida; portanto, lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde o Hermom, e
desde o pequeno monte.
– terras do Jordão... monte Hermom... outeiro
de Mizar. O monte Hermom e as citações do Jordão se referem a um local
ao norte da Palestina, uma área de nascentes que fluíam em direção ao sul.
Esses locais sinalizam que um grande contraste nas imagens que descrevem a
mudança da condição do salmista é iminente. Ele está prestes a passar da seca
para o afogamento. A localização e a importância do outeiro de Mizar são
desconhecidas.
7. Um abismo chama outro abismo, ao ruido das tuas
catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim.
– abismo... tuas catadupas... tuas ondas e
vagas. Ele afirma que Deus é o grande responsável pelo oceano de
dificuldades no qual parece estar se afogando.
8. Contudo, o Senhor mandará de dia a sua
misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha
vida.
– o SENHOR, durante o dia, me concede a sua misericórdia.
Essa declaração de confiança interrompe seus lamentos (cf. a continuação deles,
nos vs. 9-10), fornecendo alguns poucos suprimentos de "ar” divino para
recuperar o fôlego sob a extenuante inundação de suas aflições e perseguidores.
9. Direi a Deus, a minha Rocha: Por que te esqueceste
de mim? Por que ando angustiado por causa da opressão do inimigo?
– Direi a Deus, minha rocha – apelarei
a Deus como minha defesa, meu ajudador, meu Salvador. Sobre a palavra rocha,
aplicada a Deus, veja as notas no Salmo 18:2 . Por que tu te esqueces de mim? –
Veja as notas no Salmo 22:1 . Ele parecia esquecê-lo e abandoná-lo, pois Ele
não veio para interpor e salvá-lo. Esta é uma parte da oração que ele diz
Salmos 42:8 que ele usaria. Por que eu ando em sofrimento –
Sobre o significado da palavra usada aqui – קדר qodēr – ver Salmo 35:14 , nota;
Salmo 38:6 , nota. A ideia é ser abatido, entristecido, profundamente aflito,
como um abandonado. pela opressão do inimigo? – Na opressão do inimigo; isto é,
durante sua continuidade, ou por conta dela. A palavra aqui traduzida como
“opressão” significa angústia, aflição, angústia, Jó 36:15 ; 1Reis 22:27 ;
Isaías 30:20 . O “inimigo” aqui referido pode ter sido Absalão, que o expulsou
de seu trono e reino. [Barnes, aguardando revisão]
10. Como com ferida mortal em meus ossos, me afrontam
os meus adversários, quando todo o dia me dizem: Onde está o teu Deus?
– Meus adversários me afrontam – Isto
é, como alguém abandonado por Deus, e como sofrendo justamente sob seu desprazer.
O argumento deles era que, se ele fosse realmente amigo de Deus, não o deixaria
assim; que o fato de ter sido assim abandonado provava que não era amigo de
Deus. com uma ferida mortal em meus ossos – Margem, matando. O
tratamento que recebo em suas reprovações é como a morte. A palavra traduzida
por “espada” – רצח retsach – significa matar, matar, quebrar em pedaços,
esmagar apropriadamente. Ocorre apenas aqui e em Ezequiel 21:22 , onde é
traduzido como massacre. A Septuaginta traduz:”Ao me machucar os ossos, eles me
reprovam”. A Vulgata, “Enquanto eles quebram meus ossos, eles me reprovam.”
Lutero:”É como a morte em meus ossos, que meus inimigos me reprovam.” A ideia
em hebraico é que suas reprovações eram como quebrar ou esmagar seus próprios
ossos. A ideia da “espada” não está no original. ao me dizerem todo dia –
Eles dizem isso constantemente. Sinto-me compelido a ouvi-lo todos os dias. Onde
está o teu Deus? – Veja as notas no Salmo 42:3. [Barnes, aguardando
revisão]
11. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te
perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a
salvação da minha face e o meu Deus.
– Por que estás abatida, minha alma? –
Isso fecha a segunda estrofe do salmo, e, com uma ou duas variações leves e
imateriais, é o mesmo que fecha o primeiro Salmo 42:5. Neste último, a palavra
“por que” é inserida, e a expressão “a salvação do meu semblante” ocorre em vez
de “salvações do seu semblante”, com o acréscimo das palavras “e meu Deus” no
final. O sentido, entretanto, é o mesmo; e o versículo contém, como antes,
auto-reprovação por ter sido assim abatido e autoexortação para colocar
confiança em Deus. Na primeira parte do salmo Salmo 42:5, ele havia endereçado
essa linguagem a si mesmo, com o objetivo de impressionar sua própria mente com
a culpa de ceder assim ao desânimo e à tristeza; mas ele então admitiu quase
imediatamente que sua mente estava angustiada e que ele estava abatido; aqui
ele se recompõe e se esforça para despertar a convicção de que não deve ficar tão
deprimido e abatido. Ele exorta a si mesmo, portanto; ele encarrega sua própria
alma de ter esperança em Deus. Ele expressa novamente a certeza de que ainda
teria permissão para elogiá-lo. Ele considera Deus agora como a “salvação de
seu semblante”, ou como seu Libertador e Amigo, e expressa a convicção de que
ainda faria tais manifestações de si mesmo para clarear e iluminar seu
semblante, no momento tornado sombrio e entristecido pela aflição ; e ele o
apela agora como “seu Deus”. Ele alcançou a verdadeira fonte de conforto para
os aflitos e tristes – o Deus vivo como seu Deus; e sua mente está calma. Por
que um homem deveria ficar triste quando sente que tem um Deus? Por que seu
coração deveria estar triste quando ele pode derramar suas tristezas diante
Dele? Por que ele deveria estar abatido e triste quando ele pode ter esperança:
esperança no favor de Deus aqui; esperança de vida imortal no mundo vindouro!
[Barnes, aguardando revisão]
Romanos 5
1. Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com
Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
– Justificados. A construção grega - e
sua tradução para a nossa língua - enfatizam que a justificação é uma
declaração legal única com resultados permanentes, e não um processo em
andamento. paz com Deus. Não é uma sensação interior e subjetiva de calma
e serenidade, mas uma realidade objetiva e exterior. Deus declarou-se em guerra
com todo o ser humano devido à rebeldia pecaminosa do ser humano contra ele e
suas leis (v. 10; cf. 1.18; 8.7; Êx 22.24; Dt 32.21-22; SI 7.11; Jo 3.36; Ef
5.6). Entretanto, o primeiro resultado importante da justificação é que a batalha
do pecador contra Deus terminou para sempre (Cl 1.21-22). A Escritura refere-se
ao fim desse conflito como uma pessoa estando reconciliada com Deus (vs. 10-11;
2Co 5.18-20).
2. Pelo qual também temos entrada pela fé a esta
graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
– acesso. Usada apena; duas vezes em
outro lugar do NT (Ef 2.18; 1.1 2), essa palavra sempre se refere ao acesso do
cristão a Deus por meio de Jesus Cristo. O que era inimaginável para os judeus
do AT (cf. Êx 19.9,20-21; 28:33) está, agora, disponível a todos os que aceitam
(Jr 32.38,40; Hb 4.16; 10.19-22; cf. Mt 27.51). firmes. Diz respeito à
posição permanente e segura desfrutada pelos cristãos na graça de Deus (cf. v.
10; 8.31-34; Jo 6.37; Fp 1.6; 2Tm 1.12; Jd 24). esperança da glória de Deus.
Ao contrário da palavra "esperança" na nossa língua, a palavra do NT
não contém incerteza. Ela fala de algo que é certo, mas que ainda não se
realizou. O destino final do cristão é compartilhar de toda a glória de Deus
(8.29-30; Jo 17.22; 2Co 3.18; Fp 3.20-21; 1Jo 3.1 -2), e que essa esperança se
realizará porque o próprio Cristo nos assegura disso (ITm 1.1). Sem as
promessas claras e certas da Palavra de Deus, o cristão não teria base para ter
esperança (15.4; SI 119.81,114; Ef 2.12; cf. Jr 14.8).
3. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
tributações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
– tribulações. Palavra usada para
pressão, como a de uma prensa que espreme para tirar o suco de azeitonas ou
uvas. Aqui, não são pressões normais da vida (Rm 8.35), mas os problemas inevitáveis
que veem para os seguidores de Cristo devido ao seu relacionamento com ele
(Mt5.10-12; Jo 13.20; 2Co 4.17; ITs 3.3; 2Tm 3:12; 1Pe 4.19). Essas
dificuldades produzem ricos benefícios espirituais (vs. 3-4). perseverança.
Algumas vezes traduzida por "paciência", essa palavra refere-se à
tolerância, a habilidade de permanecer debaixo de um grande peso ou pressão sem
sucumbir (15.5; Cl 1.22-23; 2Ts 1.4; Ap 14.121.
4. e a paciência, a experiência; e a experiência, a
esperança.
– experiência. Uma tradução melhor
seria "caráter aprovado". A palavra grega simplesmente significa
"prova". Era empregada para testar metal a fim de determinar o grau
de pureza deles. Aqui, a prova é o caráter do cristão (cf. Tg 1.12). Os
cristãos podem gloriar-se em meio às tribulações por causa dos resultados
produzidos pelos problemas
5. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor
de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
– o amor de Deus é derramado. O amor
de Deus por nós tem sido derramado de modo abundante, a ponto de transbordar do
nosso coração. Paulo passa dos aspectos objetivos de nossa segurança em Cristo
para os interiores e mais subjetivos. Deus plantou no nosso coração evidências
de que nós pertencemos a ele e de que amamos aquele que nos amou primeiro (ICo
16.22; cf. Gl .5.22; Ef 3.14-19; 1Jo 4.7-10). Espírito Santo, que nos foi
outorgado. Uma prova maravilhosa do amor de Deus por nós (8.9,14,16-17; Jo
7.38-39. ICo 6.19-20; 12.13; Ef 1.18).
- OBS.: Todos os comentários,
exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de
Janeiro de 2017)
- Caso deseje, poderá baixar o
MyBible: https://play.google.com/store/apps/details?id=ua.mybible.
INTRODUÇÃO
O
mundo vem passando por momentos de transformação em vários segmentos, com
notícias ruins e boas. Avanços científicos, descobertas de tratamentos que
podem salvar vidas, como por exemplo, a descoberta de medicamentos que ajudou
no controle da pandemia de COVID-19, que ceifou milhares de vidas, são referências
de boas notícias. Contudo, também nos vemos envoltos em notícias que podem nos
trazer desesperança e medo do futuro. E o que a fé cristã tem a dizer sobre
como devemos nos portar nesses momentos? Que esperança o Evangelho de Jesus
oferece para esta vida? É o que veremos na lição deste domingo.
- Diante do panorama extremamente
complexo da religiosidade pós-pandemia, ao lado do processo de secularização,
que leva o ser humano a não temer declarar sua ausência de crença em Deus e sua
não pertença a qualquer sistema religioso, preciso é fazermos uma reflexão
sobre a nossa própria fé, os desafios que tínhamos antes da epidemia, os novos
desafios ao Evangelho, e como devemos nos portar nesse novo mundo (velho na
decadência e depravação) que surge diante nós. Todo esse desenrolar de coisas
nos faz ansiar por uma Igreja mais comprometida com missões, com ensino, com
prática cristã. Esses eventos todos nos faz dirigir o olhar aos sinais dos
tempos, ao tempo do fim. E isso deve nos apressar para fazer a luz do evangelho
chegar a todos os povos da Terra.
I. A FÉ CRISTÃ NUMA ERA DE DESESPERO
1. Desespero
provocado por doenças e guerras. O Dicionário Aurélio define a palavra
“desespero” como um “estado de espírito (sensação ruim) que faz com que alguém
acredite estar num momento sem saída”. Uma doença que paralisa o mundo inteiro,
prendendo pessoas dentro de suas casas e causando uma alta taxa de mortalidade,
uma nova guerra ou uma crise financeira são suficientes para trazer desespero a
muitas pessoas. Há pouco tempo passamos por tais situações, e nesse período,
muitas pessoas desenvolveram depressão, pânico e outros problemas congêneres.
Afastamento social, perda do emprego, da renda e falta de perspectiva de quando
esse cenário terminaria trouxeram desespero para bilhões de pessoas nos últimos
5 anos. O apóstolo Paulo vivenciou um momento muito difícil que o levou à
angústia. Ele relatou esse momento aos Coríntios ao afirmar “porque não
queremos, irmãos, que ignoreis a tributação que nos sobreveio na Ásia, pois que
fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até
da vida desesperamos” (2Co 1.8). Até os servos de Deus podem passar por
situações em que o desespero tira por completo a perspectiva de melhoras no
presente, mas Paulo disse que, apesar da sentença de morte com a qual havia se
deparado, Deus trouxe livramento necessário naquela situação (2Co 1.10).
- A pandemia que abalou o mundo
inteiro, expondo a sua fragilidade, pegou as igrejas também de calças curtas! A
necessidade do isolamento flagrou a sua dependência de templos e pastores.
Ficou evidente que não cultivamos a vivência, mas o consumo de espiritualidade.
Pois, isolada em suas casas, sem as reuniões no templo e a assistência dos
“produtores de espiritualidade” (Magnus Malm), a maioria não sabe como
exercitar a vida de fé em seu lar. Não aprendeu a meditar na Palavra de Deus,
pois bastava-lhe “ruminar” a porção pré-mastigada servida. Não sabe louvar com
a própria voz, pois limitava-se a assistir ao louvor vibrante. Não sabe o que
fazer com o silêncio, pois até as orações no templo contavam com o embalo
dispersivo de um fundo musical. Não sabe como lidar com o sofrimento, a dor e a
morte, pois os sermões só falavam de bênçãos e vitórias… Temos necessidade de
reaprumar-nos sobre o fundamento, que é Cristo. Que os membros da Igreja
redescubram o que significa viver na dependência do Senhor! E que os líderes
aprendam a fazer-lhes retaguarda para encorajá-los a caminhar com os próprios
pés e alcançar maturidade. Martin Weingaertner. A igreja
hoje passa por um processo muito doído. Um processo de transição e busca de
identidade, mas Deus nunca abandonou a Sua igreja. Como o povo de Israel vez
por outra caía na tentação e chegava a adorar os ídolos pagãos, a igreja do
século 21 também passa por uma crise, mas isto é sazonal e temporário. As
pessoas conscientes de sua fé devem aproveitar este momento difícil para
"fazer a diferença" e dizer como Pedro: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna".
(Jo 6.68).
2. Desesperança por questões econômicas
e profissionais. Com a economia globalizada que vemos em nossos dias, é
comum que as pessoas sejam afetadas por notícias que apresentem altos índices
de desemprego, afetando famílias inteiras, colocando em risco segurança,
educação, alimentação e abrigo para milhões de pessoas. Se por um lado a
palavra esperança traz a ideia de uma perspectiva positiva relacionada ao
futuro, por outro lado desesperança afeta negativamente a nossa percepção do
que ainda está para acontecer. Notemos que tal sentimento afeta grupos sociais
cujos governos não conseguem prover as estruturas básicas para sua população, o
que acontece nos países mais pobres, mas também acontece em países
desenvolvidos, onde há altos índices de suicídio. O desespero afeta a nossa
percepção do presente, e a desesperança, a nossa percepção do futuro.
- Vivemos em mundo globalizado e,
talvez não tenhamos ainda reparado, mas aquilo que se está a globalizar não é
apenas o capital ou o investimento, as empresas ou a inovação, o turismo ou a
tecnologia – é também o desespero. Desespero de alguém que foi despejado da sua
casa por não poder pagar o aluguel ou a prestação do financiamento, do
imigrante que trabalha como escravo “invisível” em produção de roupas, na
agricultura... O mundo vem se tornando um lugar mais violento do que no começo
deste século. Hoje há pelo menos oito grandes conflitos armados, além de
dezenas de outros conflitos menores em busca de territórios ou governos. Junto
à guerra entre Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, desde 7 de outubro de
2023, acumulando milhares de mortos, e à invasão russa contra a Ucrânia, que
completou dois anos em fevereiro deste ano, conflitos armados em grande escala
estão acontecendo neste momento em Burkina Faso, Somália, Sudão, Iêmen,
Mianmar, Nigéria e Síria. E provavelmente, até o fim do ano, surja mais duas
guerras de grandes proporções até o fim deste anos! Guerras e rumores de
guerra, fome, pestes, a natureza em convulsão; a depravação ética e moral; a
perseguição aos valores judaico-cristãos... Esse é o mundo pós-pandemia que
vivemos hoje com a nossa fé contra toda a desesperança! Em seu sermão
profético, registrado em Mateus 24, Jesus antecipou que, no fim dos tempos, a
desesperança tomará conta do planeta. Não porque a ciência estará em derrocada,
a medicina será inútil ou os recursos materiais e tecnológicos faltarão, mas
porque a iniquidade se multiplicará e o pecado crescerá. A grande desesperança
já é visível, uma vez que o comportamento humano tem se distanciado cada vez
mais dos valores de Deus.
3. A busca por esperança nos lugares
errados. Não saber o que vai acontecer no futuro traz bastante desconforto às
pessoas. Na busca de uma certeza, ou de uma sombra dela, para o que virá à
frente, muitos buscam no misticismo, na adivinhação e no oculto informações que
as ajudem a tomar decisões acertadas. Ao invés de buscarem em Deus uma
esperança, recorrem às trevas para serem cada vez mais confundidos. No Antigo
testamento, Deus adverte seu povo a que não adotasse práticas que os seus
vizinhos cananeus tinham, e deixando claro que entre os hebreus não deveria ter
“nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante,
nem mágico, nem quem consulte os mortos” (Dt 18.11). Quem busca esperança nas
artes adivinhatórias, no movimento dos astros, em cartas e sortilégios está
pecando, pois só Deus conhece o futuro, além de revelar a falta de fé no
Senhor. O Eterno completa dizendo: “Pois todo aquele que faz tal coisa é
abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora
de diante de ti” (Dt 18.12). A maior fonte de desesperança é a falta do
conhecimento e de confiança no Todo-Poderoso.
- Quando a criatura se afasta do
Criador, toda esperança se extingue. Em contrapartida, aqueles que perseveram
nos fundamentos de uma vida sábia, sustentada pelos princípios do reino dos
céus, são guardados pelo Deus da esperança, cujo desejo é que todos se voltem
para ele. A casa edificada sobre a rocha resiste a todo vento mau, a toda
enxurrada de perversidade que invade esta sociedade espiritualmente decadente. Hoje
existe muita gente entregue à desesperança em meio a situações que parecem
apontar para lugar algum. Os tempos são maus, e parece não haver expectativa de
dias melhores. As pessoas estão completamente rendidas, entregues aos
acontecimentos ruins da vida, afundando-se no mar do desespero. Parece que
vivemos no planeta da desesperança.
- Assista esse vídeo que circula
pelo Face book: clicando aqui.
II. ESPERANÇA PARA ESTA VIDA
1. A salvação. A salvação oferecida por Deus é motivo de esperança para
quem aceita a Jesus. A consciência de perdão dos pecados, de pertencimento ao
povo de Deus e a certeza da vida eterna nos céus são motivos de esperança. Ela
é a porta de entrada de muitas bênçãos para aqueles que andam na luz: “Mas nós,
que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e
tendo por capacete a esperança da salvação” (1Ts 5.8).
- Se você lançar um bote
salva-vidas, ficará atônito com a quantidade de pessoas que estenderá a mão na
tentativa de sair do oceano de dores e sofrimentos em que se encontra, em busca
de um refúgio seguro em meio à tempestade. Vejo pessoas abrindo mão do
casamento, da família e até da própria vida — o maior ato de desesperança,
quando não se cogita nenhum vislumbre de melhoria. Daí, infelizmente, o
crescimento absurdo do índice de suicídios no Brasil, até mesmo entre pastores
evangélicos.
Todos experimentam dias sem
esperança. Eles são mais frequentes do que cremos merecer e, às vezes, duram
mais do que pensamos ser possível suportar. Se esse mal não for combatido, pode
deflagrar estados emocionais calamitosos. Um dos problemas mais graves
decorrentes da desesperança é a depressão, considerada o “mal do século”. Mais
e mais pessoas entregam-se a estados depressivos, confinando-se em quartos
escuros, sem forças para alimentar-se, cuidar de si mesmas ou atender a suas
responsabilidades diárias.
É comum ver pessoas que se deixam
tomar pelo desespero, pela baixa autoestima, pela ausência do prazer de viver.
A esperança se esvai do coração aos poucos. Uma a uma, as más notícias, as
crises na família e no trabalho, os problemas financeiros vão drenando a
energia. O resultado não poderia ser outro. Desesperança.
Muitas vítimas da desesperança
acreditam não haver mais chance para elas, que seu casamento não se recuperará,
que sua situação no trabalho será um contínuo desastre, que a empresa não terá
condições de reerguer-se. Essas pessoas que creem viver circunstâncias extremas
e sem saída precisam desesperadamente conhecer o único que pode reverter seu
quadro calamitoso: o Deus da esperança.
Se a desesperança começa a bater
na porta do seu coração ou se ela já tomou conta da sua vida, saiba que é
possível continuar a viver. Eu garanto, com base na Palavra de Deus, que há uma
saída. Ainda que lhe pareça ter chegado ao limite, ao mais extremo de suas
forças, que não há mais para onde correr, tenha esta certeza: há uma solução. Valvassoura,
Flavio. O Deus da esperança: motivação e alegria em meio às dificuldades da
vida. 1. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2019. Pgs 21-23.
2. Uma mente transformada por Cristo. Há uma conexão entre esperança e a
capacidade de pensar segundo a Palavra de Deus. O apóstolo Pedro diz aos seus
leitores, crentes, que naquele momento estavam sendo perseguidos, que
santificassem a Cristo no seu coração, ou seja, na sua mente (1Pe 3.15). A
esperança que temos não é subjetiva; ela pode ser explicada. Quem serve a Jesus
tem motivos de sobra para se alegrar, mesmo quando sob tributação. E mais do
que isso, a experiência que temos dia a dia com Deus reforça a nossa forma de
crer e de pensar. Observe o que o profeta Jeremias afirmou diante das muitas
tributações enfrentadas: “Disso me recordarei no meu coração; por isso, tenho
esperança” (Lm 3.21).
- 1 Pedro 1:3 diz: "Bendito
seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande
misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de
Jesus Cristo dentre os mortos."
O apóstolo Pedro abre sua carta
com palavras de louvor a Deus Pai e Seu Filho, Jesus Cristo, lembrando aos
leitores que a salvação é um presente da misericórdia de Deus. Então Pedro
declara que os crentes recebem "uma viva esperança, mediante a
ressurreição de Jesus Cristo". O que exatamente Pedro quer dizer quando
fala de "uma viva esperança"?
Pedro declara que é a
"regeneração" que fornece a nossa esperança viva, afirmando que a
salvação é um presente de Deus. Assim como uma criança não faz nada para
nascer, experimentamos o renascimento, não por causa de quem somos ou de
qualquer coisa que fizemos. Nós nascemos de Deus (João 1:13) através da
ressurreição de Jesus dentre os mortos. A salvação muda quem somos (2 Coríntios
5:17), tornando-nos mortos para o pecado e vivos para a justiça em Jesus Cristo
(Efésios 2:5). Essa regeneração através do novo nascimento serve como nossa
razão de esperança — a garantia da salvação.
Os comentaristas bíblicos
costumam chamar Pedro de apóstolo da esperança. Nesta passagem, Pedro vincula
nossa regeneração — nossa salvação — à ideia de "uma viva esperança".
A esperança de que Pedro fala não é o pensamento de desejo geralmente associado
à palavra esperança hoje. Podemos dizer: "Espero que não chova" ou
"Espero que passe no teste". Mas esse não é o tipo de esperança que
Pedro tem em mente.
O termo grego para
"esperança" na passagem significa "uma expectativa ansiosa e
confiante". Essa esperança do crente não é apenas "viva", mas
"vívida". Ao contrário da esperança vazia e morta deste mundo, essa "viva
esperança" é energizante, vivaz e ativa na alma do crente. É expectante e
contínua. Nossa esperança viva se origina de um Salvador vivo e ressurreto. A
esperança viva de Pedro é Jesus Cristo.
O apóstolo está falando aos
cristãos que estavam sofrendo perseguição na Ásia Menor. Suas palavras tinham a
intenção de encorajá-los em seus problemas. O futuro deles estava seguro por
causa da ressurreição de Jesus Cristo. A esperança deles era a vitória de
Cristo sobre a morte e Sua vida de ressurreição. O que quer que os crentes
perseguidos enfrentassem neste mundo não poderia ser comparado às bênçãos da
futura ressurreição e da vida que virá na eternidade.
A esperança viva está ancorada no
passado — Jesus ressuscitou dos mortos (Mateus 28:6). Ela continua no presente
— Jesus está vivo (Colossenses 3:1). E perdura por todo o futuro — Jesus
promete vida eterna e ressurreta (João 3:16; 4:14; 5:24; Romanos 6:22; 1
Coríntios 15:23). A esperança viva também nos permite viver sem desespero ao
encontrarmos sofrimento e provações na presente vida: "Por isso não
desanimamos. Pelo contrário, mesmo que o nosso ser exterior se desgaste, o
nosso ser interior se renova dia a dia. Porque a nossa leve e momentânea
tribulação produz para nós um eterno peso de glória, acima de toda comparação,
na medida em que não olhamos para as coisas que se veem, mas para as que não se
veem. Porque as coisas que se veem são temporais, mas as que não se veem são
eternas" (2 Coríntios 4:16–18).
O objeto de nossa esperança viva
é descrito em 1 Pedro 1:4 como "uma herança que não pode ser destruída,
que não fica manchada, que não murcha e que está reservada nos céus para
vocês". Temos uma herança que nunca será tocada pela morte, manchada pelo
mal ou murcha com o tempo; é à prova da morte, à prova do pecado e à prova da
idade. Essa herança também é à prova de falhas porque Deus a guarda e preserva
no céu para nós. É totalmente segura. Absolutamente nada pode minar a certeza
de nossa herança futura.
As pessoas não podem sobreviver
por muito tempo sem esperança. A esperança nos sustém quando passamos por
experiências dolorosas e pelo medo do que o futuro nos reserva. Em um mundo
caído, onde as pessoas enfrentam pobreza, doença, fome, injustiça, desastre,
guerra e terrorismo, precisamos de uma esperança viva. A Bíblia nos diz em
Efésios 2:12 que aqueles que não têm Jesus Cristo não têm esperança. Os crentes
são abençoados com esperança real e substancial através da ressurreição de
Jesus Cristo. Pelo poder da Palavra de Deus e pela habitação do Espírito Santo,
essa esperança viva estimula nossas mentes e almas (Hebreus 4:12). Ela muda
nossos pensamentos, palavras e ações. Uma vez mortos em nossos pecados, agora
vivemos com a esperança de nossa própria ressurreição.
A esperança viva do crente é
sólida e segura: "Temos esta esperança por âncora da alma, segura e firme
e que entra no santuário que fica atrás do véu, onde Jesus, como precursor,
entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquisedeque" (Hebreus 6:19–20). Jesus Cristo é nosso Salvador, nossa
salvação, nossa Esperança Viva. Extraído na íntegra de: https://www.gotquestions.org/Portugues/esperanca-viva.html.
3. A certeza de que Deus está no controle de tudo (Jó 42.2). Ter esperança
em relação ao amanhã não é uma forma de fugir da realidade, mas é a certeza de
que nada foge ao controle do Senhor. A fé cristã, segundo a Palavra de Deus,
direciona-nos a olhar não para as circunstâncias, mas para o Eterno, que nos ama
e sabe o que é melhor para cada um dos seus filhos(as). O cristão não é,
portanto, uma pessoa que busca fugir da realidade presente, mas sim uma pessoa
que acredita na soberania de Deus no presente e na eternidade ao lado de Jesus
Cristo.
- Deus tem soberania sobre tudo
que existe. Ele é o grande rei, que governa com justiça e amor. Quando Deus é o
rei de nossos corações, nossas vidas são guiadas por ele, para nosso bem.
Rebelar contra Deus é rejeitar sua soberania e seu cuidado. O conceito do
controle de Deus sobre tudo é chamado de "soberania" de Deus. Nada
nos dá força e confiança como uma compreensão da soberania de Deus em nossas
vidas. A soberania de Deus é definida como o Seu completo e total controle
independente sobre cada criatura, evento e circunstância em cada momento da
história. Não sujeito a ninguém, influenciado por ninguém, absolutamente
independente, Deus faz o que deseja, apenas como Ele quiser, sempre que quiser.
Deus está no controle completo de cada molécula no universo em cada momento, e
tudo o que acontece é causado ou permitido por Ele para os Seus propósitos
perfeitos (Is 14.24; 46.10). Este é o nosso poderoso e decidido Deus que tem o
controle de tudo. Isso deve nos proporcionar um grande conforto e ajudar a
aliviar nossos medos.
III. ESPERANÇA PARA A VIDA QUE VIRÁ
1. Vitória sobre a morte. Um dos momentos de maior desespero para quem não
serve a Jesus é a morte de uma pessoa próxima. O evento morte é chamado por Jó de “rei dos terrores” (Jó
18.14), de quem não se pode escapar. Contudo, já que ninguém pode
escapar da morte, advinda do processo de envelhecimento ou de algum outro
efeito no corpo, por que os cristãos têm esperança de que um dia serão
vencedores sobre a morte? A esperança que o cristão tem acerca da vitória sobre
a morte não se pauta naquilo que ele pode fazer, pois a morte é inerente à
humanidade pecaminosa. Mesmo tendo aceitado a Jesus e sido feitas novas
criaturas, ainda estamos sujeitos aos efeitos do pecado em nosso corpo mortal A
esperança que o cristão possui acerca da vitória sobre a morte se pauta no
poder de Deus e na ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Ele nos deu o exemplo
quando voltou da morte, e chamado de “primogênito dos mortos” (Ap 1.5). O
apóstolo Paulo tinha tanta certeza da vitória sobre a morte para aqueles que
tinham recebido a Jesus, que perguntou: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1Co 15.55). Em nossos dias a morte ainda
possui um poder, mas em breve ela será vencida.
- Em Jó 18.14, “rei dos terrores”
é a morte personificada com todos os seus terrores para o perverso. Devemos
tomar cuidado ao usar texto fora do contexto para apoiar alguma ideia, por
melhor que seja a intenção. De fato, a morte inspira terror em muitas pessoas.
Porém, para o crente, a morte não é horrível! É verdade que o processo da morte
pode ser confuso e humilhante, e a decadência procedente não é agradável. Na
verdade, a própria Bíblia reconhece isso ao chamar a morte de “o último inimigo a ser destruído” (1Co
15.26). Ao mesmo tempo, afirmamos que “Cristo
Jesus […] destruiu a morte” (2Tm 1.10). Ele a conquistou pessoalmente por
sua ressurreição, de tal forma que ela não tem mais autoridade sobre nós.
Consequentemente, podemos gritar, em desafio: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
(1Co 15.55). A derrota da morte é uma coisa; o dom da vida é outra. Contudo,
por causa da dificuldade em se definir a vida eterna, os escritores do Novo Testamento
tendem a utilizar o recurso da figura de linguagem. O apóstolo João, por
exemplo, descreve o povo de Deus tendo seus nomes inscritos no livro da vida
(Ap 3.5; 21.27), gozando de acesso contínuo à árvore da vida (Ap 2.7; 22.2), e
bebendo livremente da água da vida (Ap 7.17; 21.6; 22.1, 17).
2. Vitória sobre o mal. O mal é uma realidade neste mundo. Estamos
cercados de pessoas que são levadas pela maldade, ora como vítimas, ora como
agentes. Pessoas se armam e atentam contra a vida de outras pessoas por algum
tipo de insatisfação. Mães decidem matar os bebês que carregam no ventre por
entender que o corpo é delas e que gerar uma vida vai ser um obstáculo para
realizações futuras, e homens a quem é dada autoridade se valem dela para
roubar e espoliar outras pessoas. Essas são faces do mal, e muitas outras
manifestações malignas estão à nossa volta, como a opressão espiritual e a ação
de demônios influenciando ou possuindo pessoas. Desde que nascemos, o mal é uma
realidade constante em um mundo atingido pelo pecado. Mas um dia, quando
Satanás for vencido para sempre, ele cessará (Ap 20.10).
- Hoje cedo, chamei um transporte
alternativo para me levar até uma Clínica. Caí num golpe! A empresa me cobrou
R$ 3,00 sem o serviço ser prestado. Outro dia foi minha filha, o motorista
levou até outro endereço, depois cobrou por duas corridas até o endereço
correto... Já fiz compras on-line e não recebi os produtos, por que eram falsos
anúncios. Já atendi pessoas em nossa igreja, nos procurando para pedir ajuda,
exibindo receita médica para tratamento de câncer, depois de ajudarmos
descobrimos que era golpe! Este é o mundo que vivemos! Mergulhado no mau (mal
com “L” é oposto de ‘bem’; com “u” é oposto de ‘bom’). O mundo sem senso de
pecado, ou o mundo insensato que faz questão de não ter entendimento das coisas
espirituais, que tem o juízo afetado pelo deus deste século que lhes “cegou o
entendimento” (2Co 4.4), impedindo que sobre ele resplandeça a luz de Cristo,
tem algumas características distintas, conforme 2Ts 2.7-12: perecerão, recusam
a única Verdade que poderia salvá-los (v. 10), sobre eles o Senhor Deus envia
“a operação” ou poder “do erro”, e por essa razão dão “crédito à mentira”,
leva-os a acreditar naquilo que é falso (v. 11). Penso que este v. 11 explica o
enriquecimento fácil dos mercadores da fé. O v. 12 encerra a descrição das
distintas características dizendo que serão condenados por duas razões, que
além de distintas são fatais: não dão crédito à verdade e têm grande prazer no
pecado. Mas os vs. 7-9 nos falam sobre o presente agir da “Misteriosa Maldade”, pois “o
mistério da iniquidade já opera” (v. 7). Mas o “homem da iniquidade” ainda não se manifestou; mas quando se manifestar,
o Senhor Jesus, quando “vir nas nuvens, com grande poder e glória” (Mc 13.26),
o “matará com o sopro de sua boca e o
destruirá” (v. 8). O “homem da
iniquidade” nunca pôde, não pode e nem poderá resistir a gloriosa presença
de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A “Misteriosa Maldade” está agindo no
mundo, agindo com muito poder em nosso Brasil e no mundo. Mas está com os dias
contados. A vitória de Deus sobre o mal será esmagadora, Satanás e seus
seguidores cairão para nunca mais se levantarem, pois “Deus, a nossa fonte de paz, logo esmagará Satanás debaixo dos pés”
daqueles que servem e honram ao Senhor Jesus Cristo. “Oh! Salva-nos, SENHOR, nós te pedimos” (Sl 118.25).
3. Não pague o mal com o mal. A orientação divina é que, apesar de
estarmos cercados pelo mal, devemos nos afastar dele (1Ts 5.22). Mais do que
isso, estamos sujeitos a ser alcançados por ele, mas a nossa resposta é: “Não
te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21). Deus se
encarregará de julgar toda maldade praticada pelos homens.
- É muito comum em nossa
sociedade termos uma maior divulgação de coisas ruins que coisas boas. Um
jornalista e editor de um grande jornal disse que tragédias vendem mais jornais
do que boas notícias. Desgraças, tragédias e notícias ruins chamam mais a
atenção das pessoas que boas notícias. O problema não é o chamar a atenção, mas
o quanto isso nos afeta. Quantos já perderam noites de sono preocupados com
notícias ruins? Quantos se abateram com coisas ruins? A Bíblia diz para não nos
deixarmos vencer pelo mal.
COMO VENCER O MAL?
1º) Procure ocupar sua mente com
coisas boas. Fl 4:8 – 2Co 10:5
No texto de Filipenses 4:8, o
apóstolo Paulo fala sobre o que deve ocupar o nosso pensamento. Não deixe o mal
te vencer e ocupar sua mente e coração. Lute contra o mal trazendo à memória as
misericórdias e a bondade do Senhor, levando sua mente totalmente a Cristo.
Lembre-se: por pior que pareça a situação ao seu redor, se você entregou sua
vida a Jesus você nunca a enfrentará sozinho, Jesus estará ao teu lado, te
orientará e ajudará. PERGUNTA: Em sua opinião, porque as pessoas ocupam mais a
mente com coisas ruins do que com coisas boas? Resposta sugerida: Excesso de
informação negativa recebida através de jornais; ausência da Palavra de Deus;
etc...
2º) Procure saber o que Deus tem
a falar sobre este mal que te sobreveio. Sl 142:1-2
As pessoas têm limites e
frequentemente são pegas de surpresa, mas com Deus não é assim. Procure ouvir a
voz Dele e saber o que Ele tem a falar sobre este mal que te sobreveio. O Salmo
142 foi escrito por Davi num momento de muita aflição e sofrimento, quando ele
estava se escondendo de Saul nas cavernas de Adulão (1 Sm22:1-2). Lembre-se: a
resposta certa e definitiva vem de Deus. PERGUNTA: Você já teve a experiência
de vencer um mal em sua vida, por ter consultado e confiado em Deus?
3) Sujeite-se a Deus e resista ao
mal. Tg 4:7
Não temos muitas opções quando o
mal investe contra nós, ou quando a tempestade se levanta contra nossas vidas.
Ou nos submetemos a Deus, descansamos e confiamos Nele para vencer o mal e
acalmar a tempestade, ou seremos destruídos pelo mal e pela tempestade. Por
mais difícil que pareça confie em Deus e deixe-O acalmar a tempestade.
PERGUNTA: Com suas palavras, como resistir o mal? Você tem enfrentado momentos
difíceis? Quer vencê-los? Quer ajuda de Jesus para isso? Então procure encher
sua mente de Deus, coloque tudo diante Dele, deixe Ele agir e certamente Ele
vai prevalecer contra este mal em sua vida. https://www.ibnlugardevida.com.br/estudo/ver/155/vencendo-o-mal-romanos-1221-e-828.
CONCLUSÃO
A
fé cristã nos aponta a esperança como virtude que os crentes devem cultivar,
pois a presença de Jesus em nós, por meio do seu Santo Espírito, nos traz
conforto e segurança não somente para as situações difíceis pelas quais
passamos, mas também nos inspira a estarmos preparados para o que Deus reservou
aos que o amam nesta vida e no porvir.
- A única maneira de confiar no
controle soberano de Deus e descansar nEle é conhecê-lo. Conheça Seus atributos
(Asseidade, Eternidade, Unidade,
Imutabilidade, Infinitude, Onipresença, Onipotência, Onisciência, Soberania,
Amor, Bondade, Misericórdia, Sabedoria, Justiça, Santidade, Veracidade,
Liberdade, Paz), saiba o que Ele fez no passado, e isso cria confiança no
Senhor. Daniel 11.32 diz: "... o
povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo." Imagine esse
tipo de poder nas mãos de um deus maligno e injusto. Ou um deus que realmente
não se preocupa conosco. Entretanto, podemos nos regozijar com a soberania do
nosso Deus, porque é ofuscada pela Sua bondade, Seu amor, Sua misericórdia, Sua
compaixão, Sua fidelidade e Sua santidade. Todavia, não podemos confiar em
alguém que não conhecemos, e existe apenas uma maneira de conhecer Deus —
através da Sua Palavra. Não existe uma fórmula mágica para nos fazer gigantes
espirituais durante a noite, nenhuma oração mística para orar três vezes por
dia para nos amadurecer, construir nossa fé e nos fazer torres de força e
confiança. Existe apenas a Bíblia, a única fonte de poder que mudará nossas
vidas de dentro para fora. Porém, é preciso esforço, esforço diligente e
cotidiano, para conhecer o Deus que controla tudo. Se bebermos profundamente da
Sua Palavra e deixarmos que ela cubra nossas mentes e corações, a soberania de
Deus se tornará clara para nós, e nos alegraremos com ela porque conheceremos
intimamente e confiaremos completamente no Deus que controla todas as coisas
para a Sua finalidade perfeita.
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Pb Francisco
Barbosa (@Pbassis)
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HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, o
que pode provocar desespero?
Doenças e guerras; questões econômicas
e profissionais e a busca por esperança nos lugares errados.
2. Qual é a maior fonte de desesperança?
A maior fonte de desesperança é a
falta do conhecimento e de confiança no Todo-Poderoso.
3. Qual um dos motivos de esperança para quem aceita a Jesus?
A salvação oferecida por Deus é motivo
de esperança para quem aceita a Jesus.
4. Segundo a lição, o que pode nos trazer esperança para esta vida?
A salvação, uma mente transformada por
Cristo e a certeza de que Deus está no controle de tudo.
5. Como Jó denomina o evento morte?
O evento morte é chamado por Jó de
“rei dos terrores” (Jó 18.14), de quem não se pode escapar.