TEXTO ÁUREO
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13)
Entenda o Texto Áureo:
- encobre... confessa. O pecado não deve ser encoberto, e sim, confessado. Veja
SI 32.1-9; IJo 1.6-9.
VERDADE PRÁTICA
Para
desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos
confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas
Entenda a Verdade Prática:
- Pecado público e pecado escondido, pecado individual e pecado grupal,
pecado leve e pecado grosseiro, pecado remoto e pecado recente, pecado contra o
Criador e pecado contra a criação, pecado contra a família e pecado contra a igreja,
pecado consciente e pecado inconsciente, pecado novo e pecado repetido. A morte
de Jesus na cruz tornou possível o perdão de pecados, qualquer pecador, depois
de convencido de seu pecado e depois de se arrepender dele, pode confessá-lo a
Deus para ser perdoado e purificado (1Jo 1.9). Então, o pecado será apagado e
desaparecerá como a neblina com o levantar do sol. Deus mesmo o lançará na mais
profunda fossa oceânica.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Salmos 51.1-12; 1 João
1.8-10
Salmos 51
1. Tem
misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas
transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
- benignidade. Mesmo sabendo que havia pecado horrivelmente, Davi
sabia que, com base na aliança de amor de Deus, o perdão estava disponível.
2. Lava-me
completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
- Lave-me – A pureza e o perdão são desejados pelos verdadeiros
arrependidos.
3. Porque eu
conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
- diante de mim – convicção precede perdão; e, como um presente
de Deus, é um pedido para isso (2Samuel 12:13; Salmo 32:5; 1João 1:9).
[Jamieson; Fausset; Brown]
4. Contra ti,
contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mau, para que sejas
justificado quando falares e puro quando julgares.
- Pequei contra ti, contra ti somente. Davi percebeu o que todo
crente que busca perdão precisa perceber; apesar de ter sido tragicamente
injusto com Bate-Seba e Urias, seu crime maior havia sido contra Deus e sua
santa lei (2Sm 11.27). Paulo, em Rm 3.4, cita o Sl 51.4.
5. Eis que em
iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
- nasci na iniquidade. Davi também reconheceu que o seu pecado de
modo algum era culpa de Deus (vs. 4b,6), e nem era uma aberração. Antes, a
origem do pecado de Davi estava numa tendência caída e pecaminosa, que ele
tinha desde que havia sido concebido.
6. Eis que amas
a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
- tu me fazes – pode ser tomado para expressar o gracioso
propósito de Deus em vista de Sua requisição estrita; um propósito do qual Davi
poderia ter se aproveitado como um exame ao seu amor natural pelo pecado, e, ao
não fazê-lo, agravou sua culpa. verdade…
e… sabedoria – são termos frequentemente usados para piedade (compare
Jó 28:28; Salmo 119:30). [Jamieson; Fausset; Brown]
7. Purifica-me
com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
- hissopo. Os sacerdotes do AT usavam o hissopo, uma folhagem, para
espalhar sangue ou água sobre a pessoa que estava sendo cerimonialmente limpa
de impurezas como a lepra ou contato com um defunto (cf. Lv 14.6ss.; Nm
19.16-19). Aqui, o hissopo representa o desejo de Davi de ser espiritualmente
limpo de sua impureza moral. Ao perdoar, Deus lava todo o pecado (cf. Sl
103.12; Is 1.16; Mq 7.19).
8. Faze-me
ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
- ossos. Uma figura de linguagem para toda a estrutura da pessoa.
Ele estava experimentando um colapso pessoal por causa da culpa (cf. Sl
32.3-4).
9. Esconde a
tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.
- Esconde…- Desvie o Seu olhar.
10. Cria em mim,
ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. 11- Não me lances
fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.
- Cria – uma obra do todo-poderoso. um coração puro – um coração livre da mancha do pecado (Salmo
24:4; Salmo 73:1). renova –
implica que ele o possuiu; o princípio essencial de uma nova natureza não tinha
sido perdido, mas sua influência foi interrompida (Lucas 22:32); pois o Salmo
51:11 mostra que ele não perdeu a presença e o Espírito de Deus (1Samuel
16:13), embora tenha perdido a “alegria de sua salvação” (Salmo 51:12), por
cujo retorno ele ora. espírito firme –
literalmente “constante”, não cedendo à tentação. [Jamieson; Fausset; Brown]
11. Não me repulses
da tua presença, nem me retires o teu 'Santo Espírito
- nem me retires o teu Santo Espirito. É uma referência a unção
especial do Espirito Santo sobre os mediadores teocráticos.
12. Torna a
dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.
- espirito voluntario. O Espírito Santo é generoso; tem desejo e disposição
de sustentar o crente.
1 João 1
8. Se dissermos
que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
- Se dissermos que – A confissão dos pecados é uma consequência
necessária de “andar na luz” (1João 1:7). “Se te confessares pecador, a verdade
está em ti; porque a verdade é ela mesma luz. Ainda não a tua vida se tornou
perfeitamente leve, como os pecados ainda estão em ti, mas ainda assim já
começaste a ser iluminado, porque há em ti a confissão dos pecados”
(Agostinho). não temos pecado
– “TENHO”, “não tive”, não deve se referir à vida pecaminosa do passado
enquanto não é convertido, mas ao estado presente no qual os crentes ainda têm
pecado. Observe, “pecado” está no singular; “(Confessarmos nossos) pecados”
(1João 1:9) no plural. O pecado se refere à corrupção do velho homem ainda
presente em nós e à mancha criada pelos pecados reais que fluem daquela velha
natureza em nós. Confessar nossa necessidade de purificação do pecado presente
é essencial para “andar na luz”; até agora, a presença de algum pecado é
incompatível com o nosso “andar em luz” principal. Mas o crente odeia, confessa
e anseia por ser liberto de todo pecado, que é a escuridão. “Aqueles que
defendem seus pecados, verão no grande dia se seus pecados podem defendê-los.” enganamos a nós mesmos – não podemos
enganar a Deus; nós só nos obrigamos a errar do caminho certo. e a verdade não está em nós. (1João
2:4). Fé verdadeira. “A verdade a respeito da santidade de Deus e nossa
pecaminosidade, que é a primeira centelha de luz em nós, não tem lugar em nós”
(Alford). [Jamieson; Fausset; Brown]
9 Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda injustiça.
- Se confessarmos – com os lábios, falando de um coração
contrito; envolvendo também a confissão aos nossos semelhantes de ofensas
cometidas contra eles. fiel –
às suas próprias promessas; “Verdade” à sua palavra. e justo – não meramente a misericórdia, mas a justiça ou a
justiça de Deus é estabelecida na redenção do crente arrependido em Cristo. As
promessas de misericórdia de Deus, às quais Ele é fiel, estão de acordo com a
Sua justiça. para – Ele nos
perdoando nossos pecados e nos purificando, etc., é em promoção dos fins da
fidelidade eterna dele e justiça. perdoar
os pecados– remetendo a culpa. e
nos purificar – purificar de toda a imundícia, para que a partir de
agora nos tornemos mais e mais livres da presença do pecado através do Espírito
de santificação (compare Hebreus 9:14; e acima, ver em 1João 1:7). de toda injustiça – ofensiva àquele
que é justo; chamado “pecado”, 1João 1:7, porque “o pecado é a transgressão da
lei”, e a lei é a expressão da justiça de Deus, de modo que o pecado é
injustiça. [Jamieson; Fausset; Brown]
10 Se dissermos
que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
- Paralelo a 1João 1:8. Se dissermos que não pecamos –
referindo-se à prática dos pecados atuais, mesmo após a regeneração e
conversão; enquanto em 1João 1:8, “não temos pecado”, refere-se à atual CULPA
remanescente (até purificado) dos pecados reais cometidos, e ao PECADO de nossa
velha natureza corrupta ainda aderindo a nós. nós o fazemos de mentiroso – uma gradação; 1João 1:6, “nós
mentimos”; 1João 1:8, “nós nos enganamos”; o pior de tudo é que “fazemos dele
um mentiroso”, negando a Sua palavra de que todos os homens são pecadores
(compare com 1João 5:10). e a palavra
dele não está em nós – “Sua palavra”, que é “a verdade” (1João 1:8),
nos acusa de verdade; negando isto nós dirigimos isto de nossos corações
(compare Jo 5:38). Nossa rejeição de “Sua palavra” em relação a sermos
pecadores, implica como consequência nossa rejeição de Sua palavra e vontade
revelada na lei e no Evangelho como um todo; porque tudo isso repousa no fato
de que pecamos e temos pecado. [Jamieson; Fausset; Brown].
INTRODUÇÃO
Atualmente,
muitos acreditam que não é preciso confessar o pecado por denominá-lo mera
fraqueza ligada ao ambiente e aos aspectos hereditários. Nesta lição, veremos
que a Bíblia não ensina assim. Em sua epístola, o apóstolo João escreve que o
pecado é real e, por isso, é um perigo para a vida do crente, pois suas
consequências são trágicas. A orientação bíblica é a de que, caso ocorra um
pecado, ele deve ser confessado, abandonado como evidência do arrependimento
para que o crente arrependido possa receber o perdão de Deus (1 Jo 2.9; cf. Sl
32.5).
- Em Gênesis 4.7 Deus diz a Caim: “se procederes bem... serás aceito”, lembrando
a Caim que se ele tivesse obedecido e oferecido os animais de sacrifício exigidos
por Deus, as suas ofertas teriam sido aceitas. Deus ainda o exorta dizendo que “o pecado jaz à porta”. Deus disse a Caim
que se ele decidisse não obedecer aos mandamentos divinos, o pecado sempre
presente, de tocaia e esperando para dar o bote como um leão, iria concretizar
o seu desejo de sobrepujá-lo. Esse “alerta” da parte de Deus para Caim é o
mesmo alerta para todos nós, pois, como aquele, nós carregamos a herança
adâmica. A queda em pecados é, então, algo natural para nós, como canta o hino
75 da Harpa Cristã: “Tentado, não cedas,
ceder é pecar.” Porém, em cedendo, há um escape! Confessar o pecado quer
dizer abandonar a tentativa de ocultar ou desculpar diante de Deus o pecado
cometido. Já que Jesus Cristo satisfez a justiça divina e tornou possível o
perdão, a confissão é necessária? “O que
encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa
alcançará misericórdia” (Pv 28.13). O pecado não deve ser encoberto, e sim,
confessado. Leia SI 32.1-9; 1Jo 1.6-9.
I. A CONFISSÃO DE PECADO
1. Definição. O verbo
“confessar”, da palavra hebraica yadah, aparece como “jogar”, “atirar”,
“lançar” (1 Rs 8.33), uma palavra que vem da raiz verbal de hadah que significa
“estender a mão”. Essa palavra está presente 900 vezes no Antigo Testamento,
aparecendo com o sentido de “tomar conhecimento”, “saber”, “reconhecer”. A
palavra aparece no AT no contexto de confissão de pecado (Sl 32.5). No Novo
Testamento, o verbo grego para “confessar” é homologéo, que significa
“concordar com”, “consentir”, “conceder”. Essa palavra é composta da raiz
homou, junto de pessoas reunidas; e de lógos, do ato de falar. A palavra
homologéo ocorre 25 vezes no Novo Testamento (Mt 7.23, Rm 10.9,10; Tg 5.16). Há
um verbo grego importante para “confessar”, eksomologéo (Mt 3.6), que significa
“professar”, “reconhecer aberta e alegremente para a honra de alguém”;
“prometer publicamente que fará algo”, “comprometer-se com”. Logo, podemos
dizer que confessar é uma maneira de declarar o que se crê ou sabe.
- Ainda que nos alegremos em nossa
posição de justiça em Cristo, estamos bem conscientes de nossos atos de
injustiça quando pensamos, falamos ou fazemos coisas à parte de Deus. Somos
santos que ocasionalmente pecam. Para que permaneçamos firmes em nossa justiça
é preciso que compreendamos e apliquemos o princípio da confissão. O remédio de
Deus contra o pecado está especificado em 1 João 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Confessar é algo diferente
de dizer: “Sinto muito”, ou pedir desculpas. Confessar (homologeo) significa
reconhecer ou concordar. A confissão não é necessária por duas razões:
1) Deus sabe de todos os meus
deslizes;
2) Jesus já fez a expiação de todos os
meus pecados.
Se confesso os meus pecados, Deus me
perdoa e purifica. Crerei neste resultado, porque foi “o Deus que não pode mentir” (Tt 1.2) quem prometeu. Não esperarei
pelas emoções para aceitar essa promessa.
2. A confissão bíblica de
pecado.
O ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e
fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9).
Essa confissão pode ser no momento da conversão; ou depois dela, quando pecados
cometidos podem ser contra Deus ou contra um irmão (Mt 5.21,22). Importante
ressaltar, porém, que, segundo o ensino bíblico, era tão somente depois da
confissão de pecados que se poderia viver verdadeiramente uma vida de oração e
comunhão com Deus (Ne 1.6; SI 66.18; Lc 18.9-14).
- A Bíblia diz que devemos confessar
nossos pecados a Deus, para recebermos perdão. A confissão mostra
arrependimento e vontade de mudar. Em algumas situações, é importante também
confessar o pecado a outras pessoas. A Bíblia diz que quem confessa seus
pecados recebe o perdão de Deus (1 João 1:9). Mas não basta confessar. A
confissão deve vir de um coração realmente arrependido, pronto para mudar de
vida. Quando alguém se arrepende e confessa seus pecados, aceitando Jesus como
seu salvador, fica salvo da condenação e é perdoado de todos os seus pecados. O
ato de confessar a Deus não significa que Ele saberá dos nossos pecados apenas
depois que os confessarmos, porque Deus sabe tudo. Confessar é falar a mesma
coisa, e não fazer com que Deus conheça os nossos pecados. Confessar significa
falarmos o que Deus fala. Confessar é nos colocarmos alinhados com a vontade
plena e absoluta do Senhor.
3. O símbolo da confissão
de pecado. No
ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados
cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus.
Ela reconhece a sua natureza pecaminosa diante do Altíssimo (Rm 3.10-12).
Então, em arrependimento sincero e em confissão, busca o que lhe é garantido
por meio da Palavra de Deus: o perdão. Assim, quem experimenta o ato sincero e
humilde da confissão de pecado alcança a misericórdia de Deus (Pv 28.13).
Então, a alma é consolada e a vida espiritual é restaurada.
- Mesmo depois de se converter, o
crente ainda cai em pecado. O pecado dificulta o relacionamento do crente com
Deus e impede seu crescimento. Também pode ter muitas consequências negativas
em sua vida. Por isso, é importante confessar os pecados quando se toma
consciência deles, pedindo perdão a Deus e ajuda para vencer o pecado (Pv 28.13).
Quem acha que não tem pecado engana a si mesmo (1Jo 1.8). Confessar o pecado a
Deus exige humildade e coragem para reconhecer e enfrentar o problema. Mas Deus
nos ama e está sempre pronto para nos perdoar e ajudar! A confissão é um
direito outorgado pela misericórdia de Deus para uso contínuo até que venha o
Senhor e transforme nosso corpo miserável “para
ser igual ao corpo de sua glória” (Fp 3.21). Enquanto houver arrependimento
tão grande quanto a culpa, nada impede que o pecador volte contritamente à
confissão quantas vezes forem necessárias (Mt 18.22)! Porque a morte de Jesus
na cruz tornou possível o perdão de pecados, qualquer pecador, depois de
convencido de seu pecado e depois de se arrepender dele, pode confessá-lo a
Deus para ser perdoado e purificado (1Jo 1.9). Então, o pecado será apagado e
desaparecerá como a neblina com o levantar do sol. Deus mesmo o lançará na mais
profunda fossa oceânica.
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pouco mais de conteúdo, com maior profundidade, mais clareza e biblicidade,
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Deus em Cristo retribua.
“Tudo o que
fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens,
sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor,
que vocês estão servindo” (Cl 3:23-24).
II. O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO
1. Os males dos pecados
não confessados.
Quando lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de
pecado não se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão. A Epístola
de João corrobora com a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e
alcançar o perdão (1 Jo 1.9). Em contrapartida, quem ignora a confissão de
pecado, ocultando-o, vive uma vida de aparência e de morte espiritual;
semelhante ao que os nossos primeiros pais, Adão e Eva, viveram ao tentar
ocultar os seus pecados diante de Deus (Gn 3.8); bem como o rei Davi, o homem
segundo o coração de Deus, que procurou ocultar do Senhor seus pecados (2 Sm
11; 12).
- O que acontece quando pecamos depois
de receber a justificação? Imagine ficar ao lado de uma janela em um dia frio
de inverno. O ar está gelado, mas o sol está brilhando através da janela.
Começa a esquentá-lo e você se aquece com seu brilho. Então você fecha a
cortina. Instantaneamente, o calor para. É porque o sol parou de brilhar? Não,
é porque algo veio entre você e o sol. No momento em que você abre a cortina, o
sol pode aquecê-lo novamente. No entanto, isso depende de você. A barreira está
dentro da casa, não do lado de fora. O pecado não confessado funciona assim.
Deus Se deleita em Seus filhos (Salmos 37:23; Romanos 8:38-39). Ele deseja nos
abençoar, ter comunhão conosco e derramar Sua aprovação sobre nós (Salmos
84:11; 115:13; 1 Samuel 2:30). Ele quer que nos deliciemos com o calor do Seu
sorriso. No entanto, quando escolhemos o pecado, construímos uma barreira entre
nós mesmos e nosso santo Pai. Fechamos a cortina que atrapalha nossa comunhão
com Ele e começamos a sentir o frio da solidão espiritual. Muitas vezes
raivosamente acusamos Deus de nos deixar quando, na verdade, nós que O
deixamos. Quando teimosamente nos recusamos a nos arrepender, seremos
disciplinados por nosso Pai amoroso (Hebreus 12:7–11). A disciplina do Senhor
pode ser severa, levando até à morte quando um coração endureceu a ponto de não
retornar (1 Coríntios 11:30; 1 João 5:16). Deus anseia pela comunhão restaurada
ainda mais do que nós (Isaías 65:2; 66:13; Mateus 23:37; Joel 2:12–13). Ele nos
persegue, nos disciplina e nos ama mesmo em nossos pecados (Romanos 5:8). Não
obstante, Ele deixa nosso livre-arbítrio intacto. Devemos abrir a cortina
novamente ao confessar e nos arrepender. Se, como filhos de Deus, escolhemos
permanecer em nosso pecado, então escolhemos as consequências que acompanham
essa escolha. O resultado é uma comunhão quebrada e falta de crescimento. No
entanto, aqueles que persistem no pecado precisam reexaminar seu verdadeiro
relacionamento com Deus (2 Coríntios 13:5). As escrituras deixam claro que
aqueles que conhecem a Deus não continuam um estilo de vida de pecado
impenitente (1 João 2:3–6; 3:7–10). Um desejo por santidade é uma
característica dos que conhecem a Deus. Conhecer a Deus é amá-lo (Mateus
22:37–38). Amá-lo é desejar agradá-lo (João 14:15). O pecado inconfessado
atrapalha a nossa habilidade de agradá-lo. Portanto, um verdadeiro filho de
Deus quer confessar, mudar e restaurar a comunhão com Deus. https://www.gotquestions.org/Portugues/pecado-nao-confessado.html.
2. As consequências do
pecado de Adão e Eva.
A realidade bíblica do pecado pode ser vista no primeiro casal, Adão e Eva,
quando pecou e, por isso, recebeu sentenças devidas (Gn 3.14-19). Além disso,
nossos primeiros pais perderam o direito de viver no ambiente mais perfeito e
belo que Deus criou (Gn 3.24). Por isso na vida de Adão e Eva há consequências
trágicas do pecado, tais como: alteração da condição física de ambos; a
transição da natureza imortal para mortal; diversas tensões no gênero humano e
na natureza. Assim, sabemos que as consequências do pecado de nossos primeiros
pais não se limitaram a eles, mas perpassaram a todo o gênero humano e natural
(Rm 5.12-14).
- A queda de nossos primeiros pais,
trouxe consequências desastrosas não apenas para eles, mas também para toda a
humanidade. Entender o que aconteceu com Adão e Eva após o primeiro pecado é
chave para compreendermos a situação em que o homem se encontra hoje. Isto
porque, Adão não agiu como uma pessoa particular, mas como representante de
toda a humanidade. Pela desobediência, Adão e Eva decaíram da sua retidão
original e da comunhão com Deus, se tornaram mortos em pecado e inteiramente
corrompidos em todas as suas faculdades e partes do corpo e da alma; foram
dominados por um sentimento de vergonha e sentiram o peso de uma consciência culpada
(Gn 3.7). É interessante observar que em Gn 3.7 afirma que os "olhos de ambos foram abertos".
Obviamente que não se trata de olhos físicos porque estes já estavam bem
abertos antes, mas trata-se de olhos espirituais, os olhos do entendimento, os
olhos da consciência, que agora passam a ver e se acusarem. Eles agora "percebem" que estão nus. Perderam o
estado da inocência. Percebem não apenas a nudez física, mas a nudez da alma
que é muito pior, pois esta impede o homem de perceber Deus. A nudez de Adão e
Eva é a perda da justiça original da imagem de Deus. Todos os seres humanos
nascem agora (após a Queda) nesta condição e as Escrituras dizem que é
necessário que recebamos as "vestes
brancas" (Ap 3.18); "vestes
de salvação" (Is 61.10), que é a justiça original que Cristo nos traz
de volta. Eles agora estavam percebendo que a sua condição física espelhava a
sua condição espiritual.
- Adão e Eva se escondem ao chamado de
Deus. Consciência culpada sempre produz medo e fuga. Pecaram e agora têm medo
da sentença condenatória que Deus pode proferir contra eles. O pecado os
separou de Deus, rompeu a comunhão com Deus. E é sempre assim. A menos que a
obra de Cristo seja realizada em nosso favor, estaremos frente a frente com o
juízo de Deus (Hb 2.3).
3. As consequências do
pecado de Davi.
O rei Davi pagou um alto preço com o seu pecado. A Bíblia mostra que, por isso,
a espada não sairia da sua casa (2 Sm 12.10-12). Os capítulos 11 e 12 de 2
Samuel revelam o conflito e o senso de culpa que marcavam a vida de um homem
que, por certo tempo, ocultou o seu pecado, trazendo-lhe enfermidades morais e
aflição que o levavam a gemidos. O Salmo 32 mostra que, por se manter em
silêncio, não confessando o seu pecado, Davi enfraqueceu cada vez mais,
perdendo o vigor espiritual (Sl 32.2-4). Já o Salmo 51 mostra a confissão de
pecado do rei, reconhecendo todos os seus erros a fim de que eles fossem
perdoados e o salmista purificado (Sl 51.2-6).
- A história de Davi e de seu
adultério com Bate-Seba, serve para demonstrar que na vida não podemos fazer
nossas escolhas de modo inconsequente. Todas as escolhas que fizermos trarão
consequências, que podem ser boas ou ruins. Elas nos aproximarão ou nos
afastarão de Deus. As escolhas erradas de Davi e Bate-Seba foram derivadas de
atitudes espirituais apáticas, as quais denunciam a falta de vigilância. Embora
o texto bíblico enfatize o pecado de Davi, não podemos deixar passar de modo
despercebido a conivência de Bate-Seba com os fatos. Diante de tudo, não há o
registro de qualquer protesto contra aquela situação, nem mesmo um mínimo
indício de reprovação ou desconforto. Por isso, consideramos que a sua
participação também foi decisiva para a prática do pecado. Deus perdoou o
pecado de Davi, mas não suspendeu suas consequências. Davi pagou quadruplicadamente
o que fez com Urias. O filho que nasceu de Bate-Seba morreu. Amnom foi
assassinado por ordem de Absalão. Absalão foi assassinado por Joabe e Adonias
foi morto por ordens de Salomão. Quatro filhos de Davi foram mortos porque a
espada não se apartou de sua casa.
- A despeito dos pecados cometidos
principalmente por Davi, e também por Bate-Seba, Deus os perdoou. O perdão foi
declarado logo depois de Davi reconhecer sua culpa: “…disse Davi a Natã: Pequei
contra o SENHOR. Disse Natã a Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado;
não morrerás” (2Sm 12.13). Já foi demonstrado que Davi colheu consequências por
causa de suas culpas. Isto quer dizer que receber perdão divino não implica na
anulação das consequências das suas escolhas. No salmo 51, escrito por Davi
quando o profeta Natã foi ter com ele, depois de haver ele possuído Bate-Seba,
encontramos a confissão do rei de forma bastante detalhada, na qual reconhece
suas culpas. Davi demonstra nesse salmo a certeza que tem de que Deus pôde perdoá-lo
e restaurar sua vida, restituindo-lhe a alegria da salvação (Sl 51.12).
III. CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE
CURA E RESTAURAÇÃO
1. Confessando
o pecado a Deus. Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve
primeiramente ser dirigida a Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele
pode perdoar os nossos pecados (Sl 51.3,4; Mt 9.2,6). Ao longo do seu
ministério, o Senhor Jesus disse à mulher pecadora: “Os teus pecados te são
perdoados” (Lc 7.48). Na oração do Pai-Nosso, o Senhor Jesus ensinou: “[Pai]
Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”
(Mt 6.12). Em 1 João 1, lemos que os nossos pecados devem ser confessados a Cristo
(1 Jo 1.7-9). Dessa forma, perdoar pecado é uma prerrogativa de Deus Pai por
intermédio do Senhor Jesus, mediante a sua obra no Calvário.
- Se por um lado, a história de Davi
serve como alerta de como podemos cair em tremenda transgressão e ruína espiritual,
por outro, por maior que seja a nossa culpa, mesmo que seja na proporção da
culpa de Davi, ou até maior, aprendemos sobre a grandeza da ação misericordiosa
de Deus. Na descrição do perdão divino concedido a Davi, podemos entender a
profundidade das palavras do profeta Jeremias: “As misericórdias do SENHOR são
a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23). Por maior que
seja a culpa de alguém, não é suficiente grande em comparação a grandeza do
amor e misericórdia de Deus, que são manifestados em Cristo Jesus, mediante o
seu sacrifício na cruz (Rm 5.1-11). Paulo diz que “onde abundou o pecado,
superabundou a graça” (Rm 5.20). Por maior que fosse a culpa e os pecados de
Davi, a graça do Senhor era muito maior, sendo poderosa para perdoá-lo e
superar sua culpa. O perdão de pecados está disponível a todos que arrependidos
confessarem os seus pecados a Deus (1Jo
1.9). As Escrituras nos levam à certeza de que todas as vezes que confessarmos
os nossos pecados, Deus em sua fidelidade e justiça, satisfeitas inteiramente
em Cristo, nos perdoará. Davi foi perdoado imediatamente após ter reconhecido
sua culpa (2Sm 12.13). É preciso, também, entender que a certeza do perdão de
Deus não deve servir como licença para pecar (Rm 6.1-14). Ela serve de conforto
e amparo para que, quando pecarmos, podermos recorrer a nosso Advogado e lhe
suplicar auxílio e perdão (1Jo 2.1-2). Temos de nos esforçar para não fazermos
escolhas erradas, que nos levem ao pecado. Mas se pecarmos, temos a certeza
confortadora do perdão.
2. Alcançando cura e
restauração. O
texto áureo da presente lição nos lembra que ocultar o pecado é decidir por
trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional. Mas quem deixa de
lado o orgulho e a soberba para trilhar o caminho humilde da confissão de
pecado vive uma vida mais leve. Não há nada mais restaurador que desfrutar das
misericórdias do Senhor (Pv 28.13). Não há nada mais consolador do que
confessar o pecado e deixá-lo definitivamente, pois assim encontraremos
descanso para a alma. Todo esse processo de confissão e abandono de pecado
revela a eficácia do ministério da reconciliação de Deus por meio de Jesus
Cristo (2 Co 5.18). Quem faz assim encontra o caminho de cura e restauração,
conforme lemos nas palavras do salmista: “Enquanto eu me calei, envelheceram os
meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. […] Confessei-te o meu pecado e a
minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões;
e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (SI 51.3,5).
- A confissão é a maneira correta de
lidar com o pecado. Naturalmente, para confessar o nosso pecado, devemos
reconhecer que o que fizemos (ou deixamos de fazer) é pecaminoso. Todos
pecaram, e os crentes em Cristo também pecam. O apóstolo João, escrevendo aos
crentes, disse: “Se dissermos que não
temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós”
(1 João 1.8). Em João 1.8, João nos revela que os falsos mestres não somente
andavam em trevas (ou seja, no pecado; v. 6), mas chegavam ao extremo de negar
totalmente a existência de uma natureza de pecado na vida deles. Se alguém nunca
admite ser um pecador, consequentemente não pode haver salvação (veja em Mt
19.16-22 o relato do jovem que se recusou a reconhecer o seu pecado). Os falsos
mestres não somente faziam falsas declarações acerca da comunhão e
negligenciavam o pecado (v. 6), mas também se caracterizavam por enganar-se a
si mesmos quanto à sua impecabilidade (Ec 7.20; Rm 3.23) – Prestemos atenção
aqui! Não há homem que não cometa pecados – quer por palavras, pensamentos,
atos e ou omissão! A confissão contínua de pecados é uma indicação da salvação genuína.
Enquanto os falsos mestres não admitiam seu pecado, o cristão genuíno o admitia
e o abandonava (Sl 32.3-5; Pv 28.13). O termo "confessar" significa
dizer o mesmo que Deus diz acerca do pecado e reconhecer a perspectiva divina
sobre o pecado. A confissão de pecados é uma característica dos cristãos
genuínos, e Deus sempre limpa aqueles que confessam (cf. v. 7). Em vez de se
concentrar na confissão de cada pecado individual como algo necessário, João
especialmente tem em mente aqui um reconhecimento firme e a admissão de que a
pessoa é uma pecadora que precisa de limpeza e perdão (Ef 4.32; Cl 2.13). Uma
vez que Deus disse que todas as pessoas são pecadoras (cf. Sl 14.3; 51.5; Is
53.6; Jr 17.5-6; Rm 3.10-19,20; 6.23), negar esse fato é blasfemar contra Deus
com calúnias que difamam o seu nome.
- Embora deva continuamente reconhecer
e confessar seus pecados (1Jo 1.9), o cristão não é impotente contra ele.
Cumprir o dever da confissão não dá licença para pecar. O pecado pode e deve
ser vencido pelo poder do Espírito Santo (veja Rm 6.12-14; 8.12-13; IC o 15.34;
Tt 2.11-12; 1Pe 1.13-16). Embora o tempo todo Satanás processe os cristãos
diante do Pai por causa do pecado (Ap 12.10), o ministério de Cristo como Sumo
Sacerdote garante não apenas empatia, mas também absolvição (Hb 4.14-16).
CONCLUSÃO
Em
nossa caminhada cristã estamos sujeitos ao pecado. Encobri-lo e viver uma vida
espiritual de aparência não é uma opção bíblica para o caminho da cura e da
restauração. Logo, uma jornada de perdão só é possível com a confissão do
pecado praticado e a resolução de abandoná-lo de uma vez por todas. Quem
procede assim desfrutará das infindáveis misericórdias divinas.
- Quando lidamos adequadamente com o
pecado por meio da confissão, temos esta promessa: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9). Essa promessa foi
encorajadora para as pessoas a quem João estava escrevendo no primeiro século
d.C., e é encorajadora para nós hoje. É o coração do evangelho. Jesus está
sentado à direita de Deus Pai, uma posição de poder e influência. Ele intercede
por aqueles que são Seus, feitos assim pela graça por meio da fé. Quando alguém
que está em Cristo peca, é como se Jesus dissesse ao Pai: “Eu paguei por esse pecado”. O Pai nos perdoa com base no sacrifício
de Jesus na cruz. Ele é fiel para fazê-lo, de acordo com a Sua promessa; e Ele
é justo para fazê-lo, porque Jesus já pagou o preço pelo pecado. Segundo,
abandonar o pecado é a maneira correta de lidar com ele. Quando Jesus perdoou a
mulher apanhada em adultério, Ele lhe disse: “...vá e não peque mais” (Jo 8.11). Vá - essa é a palavra de perdão e
libertação. Não peque mais - esse é o mandamento de Deus para viver uma vida
santa. Não podemos afirmar seriamente que estamos lidando adequadamente com o
pecado se nos recusarmos a abandoná-lo. Se encontramos uma cobra venenosa
dentro de casa, não brincamos com ela; nós a removemos do local. Se descobrimos
câncer em nosso corpo, a vida não continua como de costume; começamos um
programa de tratamento agressivo para buscar um atestado de boa saúde. E se nos
conscientizarmos do pecado em nossas vidas, fazemos todo o possível para mudar
o nosso comportamento para agradar ao Senhor. Para lidar adequadamente com o
pecado, devemos não apenas abandoná-lo, mas também procurar restituir nossos
erros, quando possível. Zaqueu é um bom exemplo disso (Lc 19.8). Devemos também
tomar medidas para evitar cair na mesma armadilha novamente. Isso significa
estabelecer novos hábitos, frequentar lugares diferentes e evitar certas
pessoas: “Quem tem muitos amigos pode
cair em desgraça” (Pv 18.24). Devemos atender ao mandamento de Deus: “Vistam-se com toda a armadura de Deus, para
poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef 6.11). Para lidar
adequadamente com o pecado, devemos seguir as diretrizes da Palavra de Deus.
Somos instruídos: “Vigiem e orem, para
que não caiam em tentação” (Mc 14.38). E devemos ser sensíveis à direção do
Espírito Santo. Quando Ele está entristecido, é hora de confessar o nosso
pecado e abandoná-lo (veja Efésios 4.30). Quando lidamos adequadamente com o
pecado em nossas vidas, nossas vidas mudarão e produzirão “frutos dignos de arrependimento” (Lc 3.8). Viveremos na confiança
de que os nossos pecados, passados, presentes e futuros, são perdoados em
Cristo (Rm 8.1). Louvaremos ao Senhor da nossa salvação como Aquele que pode
nos impedir de tropeçar (Jd 1.24-25). Confiaremos que Deus completará em nós a
obra que começou (Fp 1.6). Quando lidamos adequadamente com o pecado em nossas
vidas, provaremos a verdade de Pv 28.13: “Quem
encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e
abandona alcançará misericórdia”.
_______________
Pb Francisco
Barbosa (@Pbassis)
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REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual ideia o
ensino geral da Bíblia traz a respeito da confissão de pecado?
O ensino bíblico geral da confissão de
pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão, pois o perdão
depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9).
2. O que a
pessoa reconhece no ato de confissão de pecado?
No ato da confissão de pecados, a pessoa
reconhece de maneira autônoma os pecados cometidos e que, por isso, se encontra
indigna de estar na presença de Deus.
3. O que
podemos compreender em Provérbios 28.13?
Quando lemos e analisamos Provérbios
28.13, percebemos que a confissão de pecado não se trata apenas de um ensino
judaico, mas também cristão.
4. Segundo a
lição, o que pode acontecer com quem ignora a recomendação bíblica de confessar
o pecado?
Ocultar o pecado é decidir por trilhar uma
jornada de sofrimento espiritual e emocional.
5. Segundo o
ensino bíblico, a confissão de pecados deve ser dirigida primeiramente a quem?
Segundo o ensino bíblico, a confissão de
pecados deve primeiramente ser dirigida a Deus, por intermédio de seu Filho,
pois só Ele pode perdoar os nossos pecados.