LIÇÕES
BÍBLICAS CPAD
JOVENS
3º Trimestre de 2017
Título: Tempo para todas as coisas — Aproveitando as
oportunidades que Deus nos dá
Comentarista: Reynaldo Odilo
Material de apoio gratuito aos professores e alunos de escola dominical
que utilizam as revistas da CPAD
Lição 2 - A Cosmovisão Cristã em um Mundo de Vãs
Ideologias
Data:
08 de Outubro de 2017
TEXTO DO DIA
"E não vos conformeis com
este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Rm
12.2)
SÍNTESE
Desenvolver uma visão de mundo
essencialmente cristã é crucial para discernir a vontade de Deus em uma época
cheia de ideologias vãs.
AGENDA DE LEITURA
Segunda - Gn 1-2: A Criação
Terça - Gn 3: A Queda
Quarta - Gn 3.15: A Redenção
Quinta - At 17.18: Paulo enfrenta as
ideologias da sua época
Sexta - Ef 4.23: Renovação da mente
Sábado - At 17.28: O sentido da
cosmovisão cristã
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
- EXPLICAR o
conceito de ideologia;
·
- REFLETIR a respeito das características
das ideologias contrárias ao Evangelho;
·
- SABER como
formar uma mentalidade essencialmente cristã.
TEXTO BÍBLICO
Romanos 12, Colossenses 2.
Romanos
12
1.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2.
E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.
Colossenses
2
4.
E digo isto para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.
5.
Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou
convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em
Cristo.
6.
Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele,
7.
arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados,
crescendo em ação de graças.
8.
Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs
sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não
segundo Cristo.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Sabemos que a sociedade atual é
dominada por ideologias incompatíveis com o evangelho. Tais formas de
pensamento negam a soberania de Cristo e tentam substituir os valores cristãos
por concepções secularizadas do mundo. Saber, portanto, como elas funcionam e
quais são os seus fundamentos é crucial para o crente não ser enredado por
engodos e vãs sutilezas. Nesta lição, além do conceito de ideologia e as
características que contradizem a fé cristã, veremos como formar uma
mentalidade essencialmente cristã, uma visão de mundo abrangente, pela qual
possamos discernir as vozes do nosso tempo e refutar os sistemas de ideias
incompatíveis com as Escrituras. [O homem se orgulha dos
planos ideológicos que faz, do sistema organizado de idéias, das visões de
mundo, das crenças e doutrinas como se fosse tudo isso a causa final dos
resultados obtidos, mas: Passará o céu e a terra… e cada um sempre terá a sua
opinião bem untada com uma boa camada de ideologia…1. Em uma época carregada de ideologias, tanto antigas
quanto novas, como o cristão pode escutar a serena voz de Deus e discernir a
sua perfeita vontade quando tantas vozes humanas invadem o nosso espaço e
tentam nos convencer de que são elas – e não o evangelho – a resposta para os
problemas do mundo?2. O certo é que vivemos
em uma das épocas mais desafiadoras para o
cristianismo. Um momento sem precedentes na história, onde há uma série
de filosofias e ideologias, extremamente difundidas no mundo todo, que são
totalmente contrárias aos princípios da Palavra.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
2. Seguidores de Cristo:
Testemunhando numa Sociedade em Ruínas Por Valmir Nascimento
l - UM MUNDO MOVIDO POR IDEIAS E IDEAIS
1.
Ideologia e seu sentido. Diariamente, as pessoas são
compelidas a decidir sobre uma série de coisas ou a se pronunciar a respeito
dos mais variados temas que emergem na sociedade. Tais ações não são adotadas
em completa neutralidade. Um dos aspectos que moldam a conduta e a opinião de
alguém, especialmente nos temas mais complexos, é a sua ideologia. Em linhas
gerais, os dicionários definem "ideologia" como o conjunto de ideias,
convicções e princípios filosóficos, sociais, políticos que caracterizam o
pensamento de um indivíduo ou grupo social, A ideologia é um elemento crucial
em qualquer visão de mundo, pois fornece as crenças básicas e estabelece os
ideais de vida de uma pessoa. [Ideologia é um
conjunto de ideias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. A
ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais. O termo
ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy2. Patrícia Amaral Siqueira e Thiago de Mello - Mestre em
Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Doutor em
Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, escreve: “Existem muitas concepções de ideologia, a
mais corrente é a da ciência das ideias, muitas vezes associada a doutrinas ou
mitos, a movimentos políticos ou culturais. A princípio, o mais importante é
saber que nada, absolutamente nada neste mundo que tenha sido criado por seres
humanos é vazio de ideias. Tudo o que falamos, pensamos e fazemos está marcado
por um conjunto de ideias produzidas ou não por cada um de nós. Ainda que
sejamos meros reprodutores de reflexões alheias, ainda aí, no âmbito do senso
comum, está presente um conjunto de pensamentos que tomamos por verdades [...] O
que indivíduo pensa e as coisas nas quais ele acredita são marcados pela sua
condição material de produção e existência, ou seja, pela realidade, pela
experiência material na qual ele vive. Essa vivência marcará seu olhar sobre o
mundo. Uma pessoa que nasce e é criada em uma comunidade no subúrbio do Rio de
Janeiro terá uma visão de mundo muito diferente de outra que nasça e cresça na
Zona Sul da cidade, simplesmente, porque a maneira como desfrutam a experiência
de viver acontece em realidades sociais, econômicas e culturais completamente
diversas. A ideologia, então, é um conjunto de valores, crenças e ações
culturais que justificam ou procuram modificar um determinado status quo,
servindo de base para movimentos sociais que desejam a manutenção ou a mudança,
como aqueles que defendem a causa ecológica, homossexual, feminista, etc. Num
sentido amplo, podemos afirmar que a ideologia justifica e explica estilos de
vida, por isso está presente na cultura das sociedades, seja na ideia de
família ou mesmo no âmbito religioso.”3.]
Pense!
Ideologia não é algo puramente
teórico. Tem consequência prática na vida das pessoas.
Ponto Importante
A ideologia é um elemento
crucial em qualquer cosmovisão, pois fornece as crenças básicas e estabelece os
ideais de vida.
II - CARACTERÍSTICAS DAS IDEOLOGIAS CONTRÁRIAS AO EVANGELHO
1.
Idolatram algo dentro da criação. O ponto comum a todas as
ideologias contrárias ao Evangelho é a ênfase excessiva a algum aspecto da
criação, o que faz surgir um tipo de idolatria (Êx 20.3; Rm 1.25; 1Co 10.7).
Tal ocorre quando se valoriza mais a liberdade (individualismo), a nação
(nacionalismo), o dinheiro (capitalismo), a propriedade comum (socialismo) ou o
meio ambiente (ambientálismo), por exemplo, acima de Deus, crendo que tais
elementos, por si sós, possam proporcionar prosperidade, segurança e salvação
para o homem. Ainda que possam expressar desejos legítimos, a devoção demasiada
a cada um desses aspectos equipara-se à idolatria. Afinal, compreendemos que o
pecado de idolatria se expressa não somente pela adoração aos deuses feitos de
pedra ou madeira, mas também pela veneração a ideias e doutrinas humanas, que
possam levara um estilo de vida correspondente (SI 115.8). Nesse aspecto, cabe
o alerta paulino para fugir da idolatria (1Co 10.14). Não se deixe enganar por
ideias que têm aparência de piedade (2 Tm 3.5) e dizem defender o bem, mas no
fundo estão cheias de mentiras (Jo 8.44). [No nosso século a
ideologia que prevalece é o pós-modernismo. Esse sistema ideológico teve seu
início nos anos 50, e recebeu esse nome devido às mudanças ocorridas nas
ciências, nas artes e em outros setores da sociedade. Vejamos algumas heranças
pós-moderna e as respostas bíblicas a cada uma. Secularização: é sair do religioso para o secular. É o mesmo que dizer
que Deus não domina, mas, sim, o mundo (século). Tem crescido muito nos nossos
dias, o número de pessoa, que não professam nenhuma religião. Os chamados “sem
religião”. Como cristão devemos professar sem medo nenhum, nesses dias, a nossa
fé em Cristo. Deus é uma pessoa; Jesus Cristo é Deus e a vida eterna está em
Cristo Jesus (Jo 3.16). Há um Deus no controle de todas as coisas e precisamos
concordar com ele. Consumismo:
Situação caracterizada pelo consumo exagerado de bens duráveis, sobretudo
artigos supérfluos. Muitas são as pessoas que são bem pagas para nos convencer
de que tudo que temos ainda não tem valor se não possuirmos o que elas estão
nos oferecendo. Esse consumismo procura gerar em nós a compulsão para comprar,
mas, no entanto, não nos oferece os meios de concretizar os nossos desejos. Devemos
como crentes sadios combater o consumismo, com o contentamento, e voltar os
nossos olhos para os valores do reino de Deus (Mt 6.33;1Tm 6.6-10). Pluralismo religioso: Doutrina ou
sistema que admite a coexistência de vários partidos com iguais direitos. Há
muitas religiões que tem sido apresentada, como a proposta das soluções dos
problemas da humanidade. Religião é o homem buscando a Deus, por isso há muitas
religiões; mas o evangelho é Deus buscando o homem. Jesus Cristo é suficiente,
Ele é o único caminho. A bíblia afirma que somente Jesus é capaz de salvar o homem,
e conduzi-lo a vida eterna (Jo 14.6; 1Tm 2.5; Hb 7.25). Privatização: Compreende-se por privatização o processo pelo qual a
pós-modernidade produziu um grande abismo entre a vida pública e privada
(particular). A privatização permite que o individuo compense na vida privada o
que não podem fazer na vida pública, por ser proibido. A igreja tem que saber
que a mesma é propriedade exclusiva de Deus. Que Deus não divide a sua glória
com ninguém e que os olhos do Senhor estão em todo lugar. (1 Pe 2.9; Is 42.8; Pv
15.3). Relativismo moral: Quem
determina o que é moral ou imoral ou amoral? Eles dizem que a linguagem é
incapaz de comunicar exatamente uma verdade! Linguagem não comunica verdades
absolutas. Os valores da palavra de Deus são imutáveis e absolutos. O mundo,
por seus próprios conhecimentos, jamais conhecerá a verdade.(1Co 1.21; 1Jo 2.24)5.]
5.
igrejajaboque.com.br/mensagens%20e%20sermaos/as%20portas%20do%20inferno.doc
2.
Negam a realidade do pecado. As ideologias mundanas negam os
efeitos do pecado, ao dizer que a natureza humana é essencialmente boa. O
filósofo francês do Século XVIII Jean-Jacques Rousseau dizia que o homem nasce
bom, mas a sociedade o corrompe. Tal concepção, além de defender a completa
Liberdade e autonomia do indivíduo, como forma de libertação das instituições
da sociedade, especialmente família e igreja, leva a uma visão utópica da
realidade, na qual acredita ser possível criar uma sociedade perfeita nesse
mundo, bastando estabelecer as estruturas econômicas e sociais adequadas. O
utopismo não se coaduna com as bases cristãs, pois sabemos que os problemas
deste mundo, embora possam ser remediados pela lei e pelos bons costumes, nunca
serão solucionados completamente, diante da falibilidade humana. Depois da
Queda, nos tornamos falhos e precisamos de regeneração, por isso o teólogo
holandês Jaco Armínio afirmou ser necessário uma renovação do nosso intelecto,
afeições ou vontade. [Augusto Cury diz: “Rousseau
disse que o homem nasce bom, e a sociedade o corrompe. Mas essa ideia precisa
de reparos:para mim,o homem nasce neutro e o sistema social educa ou realça
seus instintos,liberta seu psiquismo ou aprisiona.E normalmente o aprisiona“6. Toda religião e filosofia humana no mundo, exceto o
Cristianismo bíblico, têm sustentado que o homem é basicamente bom e
aperfeiçoável através de seus próprios esforços. O filósofo Inglês do século
dezessete John Locke (1632–1704) acreditava que o homem nascia como uma lousa
em branco (“tabula rasa”) de inocência. Jean Jacques Rousseau (1712–1778), o
filósofo francês do século dezoito, acreditava que o homem era bom, assim
iniciando a filosofia humanista que coloca o homem antes de Deus. O Islamismo
ensina que todos são nascidos puros (de “musselina” - tecido leve e um pouco
transparente, que serve para vestuário) e naturalmente bons até que sejam
desviados pelo ambiente. O Homem é visto como aperfeiçoável através do ser
corretamente guiado e lembrado da unidade de Alá. Algo que deve ficar muito
claro em nossas mentes é que se o nome do reino é “Reino de Deus”, significa
que o Reino pertence ao Senhor Deus e não aos homens, pois, do contrário, seria
“reino dos homens” e não Reino de Deus. Outro ponto fundamental, o Reino de
Deus se opõe frontalmente às coisas e valores deste mundo.]
3.
Descreem no mundo espiritual. A ideologia materialista não
concebe a existência de algo além da matéria, assim como rejeita a concepção
bíblica sobre os eventos escatológicos, tais como a volta de Jesus (1Ts
4.16,17), o julgamento dos pecadores (Ap 20.11) e a eternidade (Êx 15.18).
Pense no perigo que essa ideia representa. Se não existe nada além do que
podemos enxergar, a vida não tem propósito e o ser humano não deve prestar
contas de seus atos a ninguém, Fiódor Dostoiévski escreveu: "Se Deus não
existe, tudo é permitido". Nessa mentira diabólica esta a justificação
para o hedonismo, o liberalismo moral, o antropocentrismo e todo tipo de
"ismo" iníquo, destruidor da moral e dos bons costumes. Contradizendo
a natureza e a narrativa bíblica (Gn 1.27), a mundana "ideologia de gênero",
por exemplo, apregoa que os dois sexos - masculino e feminino - são construções
culturais e sociais, razão pela qual cada pessoa tem o direito de fazer a sua
opção sexual (gênero). É uma prova do poder devastador das ideologias defendidas
pelos ímpios. Paulo vaticinou que o "fim deles é a perdição, o deus deles
é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas
coisas terrenas" (Fp 3.19). Mas nós pensamos nas coisas que são de cima!
(Cl 3.2). [É importante esclarecer que Fiódor Dostoiévski jamais disse
ou escreveu: "Se Deus não existe,
tudo é permitido". É incorreto atribuir-lhe esta frase quando na
verdade, foi Jean-Paul Sartre que atribuiu, erroneamente, à Dostoiévski. No
texto “O existencialismo é um humanismo”,
Sartre diz: “Dostoiévski escreveu: ‘Se
Deus não existisse, tudo seria permitido’. Eis o ponto de partida do existencialismo”. O escritor russo de
fato inspirou os existencialistas, mas ele nunca disse isso. O mais próximo
disso, que está em Os Irmãos Karamazov, é: “[…]
é permitido a todo indivíduo que tenha consciência da verdade regularizar sua
vida como bem entender, de acordo com os novos princípios. Neste sentido, tudo
é permitido […] Como Deus e a imortalidade não existem, é permitido ao homem
novo tornar-se um homem-deus, seja ele o único no mundo a viver assim”7. Alan Richardson em sua obra ‘Apologética Cristã’ (JUERP
1983), diz que o grande problema hodierno é que não há apenas uma filosofia corrente no mundo, mas várias
ideologias e filosofias, de modo que nós, cristãos, somos, diuturnamente,
atacados de todos os modos e por todos os lados. A problemática
é que, devido
a nossa ignorância
ou transigência, muitas dessas
correntes mundanas, carnais e diabólicas, têm se infiltrado na igreja e
norteado o modus vivende de muitos
cristãos, fazendo com que deixem de lado uma das mais sérias ordens bíblicas,
Romanos 12.2, e se conformem com este mundo, vivendo de acordo com os seus
padrões. O propósito do presente estudo é passar algumas das muitas filosofias
vigentes no mundo hodierno pelo crivo da revelação bíblica, para constatar os
pontos em que temos deixado os princípios da Palavra e vivido de acordo com os
ditames do mundo. Para tanto, primeiro compreenderemos cada uma
dessas correntes, depois as
analisaremos biblicamente, para que,
por fim, possamos analisar criticamente as suas
influências no cristianismo e no mundo pós-moderno8.]
7. Leia mais em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Irm%C3%A3os_Karamazov
Pense!
Enquanto as ideologias são
concebidas pêlos homens, as verdades da fé cristã são reveladas por Deus. O
cristianismo, por isso, não é uma ideologia.
Ponto Importante
Se não existe nada além do que podemos enxergar, a
vida não tem propósito e o ser humano não deve prestar contas de seus atos a
ninguém.
Ill - MENTES RENOVADAS PARA UM MUNDO CHEIO DE IDEOLOGIAS VÃS
1.
Inconformados com o mundo. Diante de um contexto repleto de
filosofias e ideologias nocivas à fé cristã, é preciso vivenciar na íntegra a
recomendação paulina para não nos conformarmos (gr. syschematizesthe) com este
mundo (Rm 12,2a). O sentido deste aconselhamento é que não nos amoldemos à
forma, ao modelo, ao esquema do mundo. Nesta passagem, a palavra
"mundo" não se refere às pessoas ou ao universo físico, e sim ao
sistema filosófico, ideológico e espiritual fomentado pelo deus deste século e
pela carne, em oposição à vontade de Deus. Nesse aspecto, expressou A. W Tozer:
"A cruz ergue-se em ousada oposição ao homem natural. Sua filosofia é
contrária aos processos da mente não regenerada". Não permita que o mundo
à sua volta e as tendências da presente época definam o seu modo de viver.
Mantenha a sua identidade, ainda que a maioria o ridicularize por suas
convicções cristãs! [Esse Cristão Incrível
- A. W. Tozer: O ESFORÇO geralmente feito por tantos líderes religiosos no
sentido de harmonizar o cristianismo com a ciência, com a filosofia e com tudo
quanto há de natural e razoável, resulta, creio eu, do insucesso na compreensão
do cristianismo e, a julgar pelo que tenho ouvido e lido, também malogro no
entendimento da ciência e da filosofia. No âmago do sistema Cristão está a cruz
de Cristo com o seu divino paradoxo. O poder do cristianismo aparece em sua
antipatia pelos caminhos do homem decaído, jamais em seu acordo com eles. A
verdade da cruz se revela em suas contradições. O testemunho da igreja é mais
eficaz quando ela declara em vez de explicar, pois o Evangelho é dirigido não à
razão, mas a fé. O que se pode provar não exige fé para ser aceito. A fé
baseia-se no caráter de Deus, não em demonstrações de laboratório ou da lógica.
A cruz ergue-se em ousada oposição ao homem natural. Sua filosofia é contrária
aos processos da mente não regenerada, de sorte que Paulo pôde dizer sem rebuço
que a pregação da cruz é loucura para os que perecem. Tentar achar um terreno
comum entre a mensagem da cruz e a razão é tentar o impossível, e se persistir,
só poderá resultar numa razão danificada, numa cruz sem sentido e num
cristianismo sem poder. Baixemos, porém, a questão toda dos cimos alterosos da
teoria, e simplesmente observemos como o cristão põe em prática os ensinamentos
de Cristo e Seus apóstolos. Note as contradições: O cristão crê que morreu em
Cristo, porém está mais vivo que antes e alimenta a esperança de viver
plenamente para sempre. Caminha na terra enquanto assentado no céu e, conquanto
nascido na terra, vê que, depois da sua conversão, não se sente em casa aqui.
Como o falcão da noite, que nos ares é a essência da graça e da beleza, mas no
chão é desajeitado e feio, vê-se o cristão em sua melhor forma nos lugares
celestiais, mas não se adapta bem aos modos da própria cidade em que nasceu. O
cristão logo vem a compreender que, para ser vitorioso como filho do céu entre
os homens na terra, terá de seguir, não o padrão comum da humanidade, mas o
contrário. Para ter segurança, arrisca-se; perde a vida para salvá-la, e corre
o perigo de perdê-la, se procura preservá-la. Desce para subir. Se recusa a
descer, já está em baixo, mas quando começa a descer, está subindo. É mais
forte quando está mais fraco, e mais fraco quando está forte. Embora pobre, tem
o poder de enriquecer a outros, mas quando fica rico, desaparece sua capacidade
de enriquecer a outros. Possui mais quando distribui mais, e possui menos
quando mais posse retém. Ele pode ser superior, e muitas vezes o é, quando se
sente inferior, e mais sem pecado quando tem maior consciência de pecado. É
mais sábio quando sabe que não sabe, e sabe menos quando adquire a maior soma
de conhecimento. Às vezes faz mais, nada fazendo, e vai mais longe quando fica
parado. Na prostração ele consegue manobrar para regozijar-se, e mantém alegre
o coração mesmo na tristeza. Revela-se constantemente o caráter paradoxal do
Cristão. Por exemplo: ele crê que já está salvo e, no entanto, espera ser salvo
mais tarde e aguarda ansiosa e jubilosamente a salvação futura. Teme a Deus,
mas não tem medo dEle. Sente-se dominado e nulo na presença de Deus e, contudo,
não prefere nenhum outro lugar a estar em sua presença. Sabe que já foi
purificado do seu pecado e, todavia, está penosamente ciente de que em sua
carne não habita bem algum. Ama supremamente a alguém que ele nunca viu e, apesar
de pobre e de baixa condição, conversa familiarmente com Aquele que é Rei de
todos os reis e Senhor de todos os senhores, e o faz consciente de que não há
incongruência em agir assim. Está certo de que seus direitos são menos que
nada, e, entretanto, crê sem nenhuma dúvida que ele é a menina dos olhos de
Deus e que por ele o Filho eterno fez-se carne e morreu na cruz da infâmia. O
cristão é cidadão do céu e admite que sua lealdade prioritária é a essa
cidadania; mas pode amar a sua pátria terrena com a intensidade de dedicação
que levou John Knox a orar: “Ó Deus, dá-me a Escócia, ou morro”. Espera
jubilosamente entrar logo no fulgente mundo além, mas não tem pressa de deixar
este mundo e está plenamente disposto a aguardar a convocação do seu Pai
Celeste. E não pode entender porque o incrédulo crítico deva condená-lo por
isso; tudo lhe prece tão natural e certo, dentro das circunstâncias, que ele
não vê nisso nada de incoerente. Além do mais, o cristão, que leva sua cruz, é
tanto um pessimista declarado como um otimista rival na terra. Quando olha para
a cruz é pessimista, pois sabe que o mesmo julgamento que caiu sobre o Senhor
da glória condena, naquele ato, a natureza inteira e todo o mundo dos homens.
Ele rejeita toda a esperança humana fora de Cristo porque sabe que o mais nobre
esforço do homem é apenas pó edificando sobre pó. Todavia, ele é serena e
confiantemente otimista. Se a cruz condena o mundo, a ressurreição de Cristo
garante a vitória final do bem no universo todo. Através de Cristo, tudo estará
bem no final, e o cristão aguarda a consumação. Cristão incrível! 9.]
9. Postado há 26th March 2011 por
Esdras F. Carvalho em: http://professoresdrascarvalho.blogspot.com.br/2011/03/esse-cristao-incrivel-w-tozer.html
2.
Transformação permanente. O aconselhamento bíblico não se
encerra no inconformismo. Além de rejeitar o costume do mundo, o salvo em
Cristo deve ser transformado (gr, metamorphos). Isto ocorre primeiramente com a
nova vida (Rm 6.4), mas deve prosseguir como uma prática constante (2 Co 3.18).
É um processo contínuo, como explica o Comentário Beacon: "Transformai-vos
tem a força de 'continuem sendo transformados'. Ao invés de nos entregarmos às
influências que tendem a nos moldar à semelhança das coisas que estão ao nosso
redor, devemos, dia após dia, empreender uma mudança na direção oposta". [Uma vez que entendemos o que Deus tem feito por nós, faz
sentido nos dedicar a ele em obediência e serviço. O uso da palavra “pois”
mostra que este serviço razoável se baseia nas coisas ditas nos capítulos
anteriores. Paulo acabou de falar sobre a profundidade da riqueza de Deus, que
nos criou e nos deu a salvação de graça (Rm 11.33-36). Por isso, devemos nos
dedicar ao Senhor. O Pr Elienai Cabral em sua obra ‘Romanos: O Evangelho da
Justiça de Deus’ (5ª Edição. RJ: CPAD, 2005), escreve: “Até o capítulo 11,
Paulo desenvolveu uma argumentação teológica acerca de algumas doutrinas pertinentes
à Soteriologia Bíblica. A partir do capítulo 12, ele disseca essas doutrinas
sobre a salvação em uma realidade prática. É o Cristianismo vivido e
experimentado. É a vida cristã demonstrada através das relações pessoais com
Deus, com os irmãos na fé, com as pessoas de fora, com as autoridades
constituídas e com as responsabilidades para com a igreja. Não basta conhecer a
Teologia do Pecado, da Justificação, da Santificação, teoricamente. É preciso
ter experimentado isso tudo, para poder viver vitoriosamente no Espírito. Nos
capítulos anteriores, Paulo apresenta o pecado e suas consequências, bem como,
o plano de salvação. Já, a partir do capítulo 12, temos o plano da salvação na
prática. O Evangelho não é apenas poder para salvar o homem dos seus pecados,
mas é também, poder para viver diariamente uma vida vitoriosa e poderosa contra
o pecado, contra o mundo e contra o Diabo. Uma vez justificado pela fé, o
crente é também capacitado para tornar-se na prática, um vitorioso contra o
pecado”10.]
10. CABRAL, Elienai.
Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.133
3.
Em direção a uma cosmovisão cristã. A transformação a que Paulo alude
se dá pela renovação da mente. Enquanto cristãos, somos conclamados a
desenvolver uma mentalidade eminentemente cristã, uma visão de mundo
direcionada pelo pensamento de Deus, aplicável a todos os setores da sociedade.
Em uma sociedade cada vez mais secularizada, renovara mente, moldando-a aos
valores do Reino, é algo crucial. O apóstolo Paulo expressou isso da seguinte
forma: "Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo?
Mas nós temos a mente de Cristo" (1Co 2.16). No original grego, a palavra
mente (gr. nous) significa o Lugar da consciência reflexiva, compreendendo as
faculdades de percepção-e entendimento, e do sentimento, julgamento e
determinação. [O termo cosmovisão,
quer dizer o modo pelo qual uma pessoa vê ou interpreta uma realidade. A
palavra alemã é Weltanschau-ung, que significa um “mundo e uma visão de vida”,
ou “um paradigma”. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da
vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus,
origens, mal, natureza humana, valores e destino. Francis Schaeffer disse que a
comosvisão:”é o filtro através do qual uma pessoa enxerga o mundo ( Livro: Como
Viveremos). Há sete visões principais de mundo. Cada uma é singular. Vejamos
algumas delas: Teísmo - Um Deus
Infinito e pessoal existe além do e no universo. O teísmo diz que o universo
físico não é tudo que existe. Há um Deus infinito e pessoal além do universo,
que o criou, que o sustenta e que age nele de forma sobrenatural. É a visão
representada pelo judaísmo tradicional, o cristianismo e o islamismo. Deísmo – Deus está além do universo,
mas não nele. O deísmo é o teísmo sem milagre. Deus fez o mundo, mas não age
nele. Ele “deu corda” na criação e a deixa funcionar sozinha. Alguns exemplos
de pensadores teístas: Voltaire, Thomas Jefferson e Tomas Paine. Ateísmo – Não existe nenhum Deus além
do ou no universo. O ateísmo afirma que o universo físico é tudo que existe.
Não existe nenhum Deus em lugar algum, nem no universo ou além dele. O universo
é auto-suficiente. Alguns dos ateus mais famosos foram: Karl Marx, Friedrich
Nietzschee Jean-Paul Sartre. Panteísmo
– Deus é o Todo/Universo. Tudo é Deus. O criador e a criação são duas maneiras
de denotar uma realidade. Deus é o universo ou Todo, e o universo é Deus. O
panteísmo é representado por certas formas de hinduísmo: zen-budismo e Ciência
Crstã. Politeísmo – Muitos deuses existem além do mundo e nele. É a crença em
muito deuses finitos, que influenciam o mundo. Quando um deus finito é
considerado chefe sobre outros, a religião é chamada de henoteísmo. Os
principais representantes do politeísmo: os gregos antigos, o mórmons e os
neopagãos (adeptos da Wicca - É uma religião fundamentada nos cultos da
fertilidade que se originaram na Europa. Freqüentemente, Wicca inclui a prática
de várias formas de Alta Magia). Desenvolver
uma cosmovisão cristã: Para o cristão, a cosmovisão cristã vai colocar o
entendimento do universo como criação de Deus, e todas as esferas de
conhecimento, possíveis de estarem presentes na humanidade, como procedentes do
Deus único e verdadeiro, Senhor do universo, comunicadas a nós por Cristo
“...no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento
(Cl 2.3)”. Em nossos dias está em andamento uma movimentação muito intensa, no
meio evangélico, para estabelecimento de escolas evangélicas, que ensinem todas
as matérias a partir da perspectiva cristã da vida. Para isso, há a necessidade
de que se ensine e se dissemine uma cosmovisão cristã. A fé cristã deixa de ser
uma “questão religiosa” para o domingo, mas volta a assumir o seu posto
original, e que havia sido resgatado pela reforma do século 16. Esse movimento
por escolas cristãs, tem características interdenominacionais.[...] Tais
círculos têm compreendido que é impossível se praticar a verdadeira educação
das esferas de conhecimento, sem a coesão proporcionada por uma cosmovisão
cristã, na qual Deus é verdadeiramente regente do universo, e não um mero
espectador, que reage às circunstâncias, procurando “consertar” as coisas. Por
isso é necessário que o pastor e líder cristão, e até nós, leigos, tenhamos uma
boa compreensão deste tema. Porque precisamos também orientar os irmãos e
familiares nesse entendimento. Cosmovisão cristã, também, tem tudo a ver com o
estudo de Governo e Economia, e outras áreas de conhecimento e de atividades
humanas que, para serem adequadamente compreendidas e exercitadas, não podem
ser divorciadas dos princípios contidos nas Escrituras. (Solano Portela) A
Cosmovisão cristã oferece à humanidade as respostas mais contundentes para as
suas maiores indagações. Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Qual o
propósito da vida? Por que o mal existe?11]
11. Este trecho foi extraído na íntegra de: O que é Cosmovisão Cristã? Postado por Ruy Marinho,
disponível em: https://bereianos.blogspot.com.br/2012/11/o-que-e-cosmovisao-crista.html
Pense!
"No âmago do sistema
cristão está a cruz de Cristo com o seu divino paradoxo. O poder do
cristianismo aparece em sua antipatia pelos caminhos do homem decaído, jamais
em seu acordo com ele"(A. W. Tozer).
Ponto Importante
A vida de Jesus é o paradigma de todo cristão, por
isso raciocinar como Ele não é uma questão de escolha, mas de obediência.
CONCLUSÃO
Além de formar a própria Lente do
cristianismo, a tríade bíblica: Criação, Queda e Redenção nos ajuda a
compreender e a refutar as ideologias não cristãs, pois toda visão de mundo
pode ser analisada pela maneira como responde a três perguntas básicas: De onde
viemos e quem somos nós (criação)? O que deu errado com o mundo (Queda)? E o
que podemos fazer para consertar isso (redenção)? A Bíblia responde
plausivelmente a todos esses questionamentos. [A Cosmovisão cristã
oferece à humanidade as respostas mais contundentes para as suas maiores
indagações. Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Qual o propósito da
vida? Por que o mal existe? Criação
– De onde viemos, e quem somos? - Enquanto várias teorias acerca da criação do
universo e da origem do homem são inventadas e estudadas pela ciência, Deus
revela em sua Palavra que todo o universo foi Criado por Ele (No principio
criou Deus o céu e a terra Gn 1.1). Queda
– O que aconteceu de errado com o mundo? O pecado trouxe a morte ao mundo, a
morte física e, pior ainda, a morte espiritual. Ainda, o solo se tornou menos
fértil e a comida mais escassa. O homem começou a trabalhar mais para obter
menos. A humanidade também perceberia logo o efeito que o pecado tem nas
relações humanas: crueldade, assassinato, lascívia e desarmonia. Paulo disse da
seguinte forma: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”, Rm 6.23. Portanto, o que
aconteceu de errado, e o motivo do sofrimento no mundo é exatamente o pecado
original cometido pelo homem. Redenção
– O que podemos fazer para consertar isso? Jesus Cristo é o único Caminho
através do qual o homem pode ser perdoado e viver eternamente com Deus. O
interessante da cosmovisão cristã reside no fato dela ser simples, como disse
C. S Lewis, como tema de seu livro, “Cristianismo puro e simples”. No entanto,
simplicidade não é sinônimo de inverdade ou erro. Pelo contrário, as maiores
verdades são simples. Tanto que o pensamento cristão vem ao longo de toda a sua
história superando todos os desafios que lhe foram propostos, desde a Igreja
primitiva, onde os cristão foram perseguidos, passando pelo período do
iluminismo racionalista, o tempo do comunismo, e, atualmente, o pós-modernismo
relativista. Em todos estes contextos, a cosmovisão cristã, guardada por
próprio Deus, não sucumbiu. Afinal, como disse Jesus: “As portas do inferno não
prevalecerão!” Mt. 16.18. Somos chamados a conhecer teologia e ética, a tratar
o texto bíblico com reverência, mas também ter uma mente inquiridora que
medita, reflete, constrói o pensamento, que se move em direção a uma cosmovisão
cristã da realidade humana. É bom ler obras clássicas da literatura – os
grandes romancistas e filósofos nos ajudam a ver o mundo com outros olhos, sem
perder nossa referência cristã. Estamos realmente usando as Escrituras como
texto, ou como pretexto? Nossas pregações surgem a partir de uma experiência do
coração e de uma mente inteligente e geram transformação? Todas essas pregações
e estudos bíblicos têm gerado homens e mulheres mais parecidos com Jesus
Cristo? SENHOR: “…tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo
está o engrandecer e a tudo dar força.”(1Cr 29.12)- “…em ti está o manancial da
vida; na tua luz, vemos a luz.”(Sl 36.9)11]
11. Este trecho foi extraído na íntegra de: O que é Cosmovisão Cristã? Postado por Ruy Marinho,
disponível em: https://bereianos.blogspot.com.br/2012/11/o-que-e-cosmovisao-crista.html
“... corramos, com perseverança, a carreira que nos está
proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Outubro de 2017
Aniversário do Blog
Auxílio ao Mestre!
HORA DA REVISÃO
1. Como se define a
palavra "ideologia"?
Conjunto de ideias,
convicções e princípios filosóficos, sociais, políticos que caracterizam o
pensamento de um indivíduo ou grupo social.
2. Além da adoração aos
falsos deuses, como a idolatria pode se expressar?
Pela veneração a falsas
ideias.
3. Por que o utopismo não
se coaduna com as bases cristãs?
Pois sabemos que os
problemas deste mundo, embora possam ser remediados pela lei e pelos bons
costumes, nunca será perfeito diante da falibilidade humana.
4. Qual o sentido do
aconselhamento de Paulo em Romanos 12.1 ao dizer para não nos conformarmos com
este mundo?
Não nos amoldemos à
forma, ao modelo, ao esquema do mundo.
5. Na sua opinião, como
podemos desenvolver a mente cristã?
Resposta pessoal.
Fonte
do texto da lição: https://sub-ebd.blogspot.com.br/2017/08/licao-2-cosmovisao-crista-em-um-mundo.html