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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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28 de dezembro de 2015

Jovens_Lição 1: Conhecendo a carta aos Romanos



Lição 1: Conhecendo a carta aos Romanos
Data: 03 de Janeiro de 2016

TEXTO DO DIA
Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé(Rm 1.17). [Comentário: A justiça de Deus é a maneira de Deus justificar os pecadores, isto é, justificá-los perante Ele mesmo sem comprometer seu caráter moral absolutamente puro. Como está escrito: Habacuque 2.4 indica que a salvação somente pela fé também era claramente ensinada no Antigo Testamento – Note os exemplos de Abraão e Davi em Rm 4.1-8; Veja também Hb 11. As pessoas não eram salvas pelas obras ou obediência à Lei do Antigo Testamento mais do que do Novo Testamento, as pessoas colocavam fé em um Messias que ainda chegaria (Veja Jo 8.56 e Hb 11.13).]

SÍNTESE
A epístola do apóstolo Paulo aos romanos é leitura indispensável para entendermos o plano de salvação gratuita de Deus, revelado no evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Rm 1.1,5 - Paulo justifica suas credenciais de apóstolo
TERÇA — Rm 1.13 - O apóstolo já havia tentado ir a Roma
QUARTA — At 18.1-3 - Priscila e Áquila já conheciam Paulo
QUINTA — Rm 16.1-2 - Febe, uma diaconisa da igreja de Cencreia
SEXTA — Rm 1.16 - Paulo não tinha vergonha do evangelho de Cristo
SÁBADO — Rm 1.17 - O Evangelho revela a justiça de Deus

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • CONHECER a autoria, data e local da escrita da Epístola aos Romanos;
  • MOSTRAR os destinatários e o propósito da Carta aos Romanos;
  • COMPREENDER a gratidão de Paulo em favor da comunidade cristã em Roma.

INTERAÇÃO
Caro(a) professor(a), vamos iniciar um novo trimestre com um dos escritos com maior profundidade teológica e, ao mesmo tempo, com o cuidado pastoral do apóstolo Paulo. Nesta epístola vamos perceber a paixão do apóstolo pela pregação do Evangelho, nunca satisfeito com os resultados, sabendo que podia oferecer sempre mais pelo Reino de Deus. Durante a caminhada deste trimestre, convido você a se colocar no lugar do autor e vivenciar cada momento ao estudar os textos bíblicos. Que este não seja simplesmente mais um trimestre, mas que faça a diferença em sua vida cristã e na de seus alunos. Aproveite cada aula, cada momento para se aproximar mais de Deus, reconhecer sua justiça e seu amor para com o ser humano. Caminharemos juntos por 13 lições, por isso, esperamos que seja agradável e produtivo para você.
O comentarista do trimestre é o pastor Natalino das Neves. Ele é mestre e doutorando em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná — PUC.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), sugerimos que você faça a leitura de toda a epístola aos Romanos e todas as lições desta revista. Na sequência estude a lição específica que vai lecionar, destacando os principais pontos. Se possível, consulte literaturas que falem sobre o assunto e prepare um esboço sobre a lição, destacando os pontos principais de cada tópico em forma de frases.
Durante a aula, não leia a revista com os(as) alunos(as), mas apresente os principais pontos e incentive a participação de todos. Estimule os(as) alunos(as) a estudarem previamente a lição em suas casas.

TEXTO BÍBLICO

Romanos 1.1-8,13,16,17.
1 — Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
2 — o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
3 — acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
4 — declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos — Jesus Cristo, nosso Senhor,
5 — pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
6 — entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo.
7 — A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
8 — Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
13 — Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.
16 — Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
17 — Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO
Neste trimestre estudaremos a respeito da primeira epístola do cânon paulino, que apesar de ter um enfoque pastoral, é a mais longa e mais teológica de todas suas epístolas. Movido pela paixão que tinha pela evangelização dos gentios e o desejo de conhecê-los pessoalmente, o apóstolo escreveu, excepcionalmente, para uma igreja que ele não havia fundado. Paulo precisava auxiliar a comunidade, formada em sua maioria por gentios e uma minoria de judeus, que enfrentava conflitos com relação aos requisitos necessários para a justificação diante de Deus. Nesta epístola o apóstolo apresenta um espetacular tratado para demonstrar que a justificação se dá por meio da fé e não pelas obras. [Comentário: A proposta deste trimestre é ousada enquanto navega por águas profundas da teologia paulina aplicada à doutrina da justificação pela fé. Agostinho, Lutero e Wesley, três figuras extremamente importantes para a nossa herança cristã, viveram a firmeza da fé através do impacto da carta aos Romanos em suas vidas. Ao estudar esta obra de Paulo e os respectivos comentários de Santo Agostinho, Lutero chega às questões de justificação, graça e fé, centrais na reforma protestante. Curiosamente, para Lutero, a Carta aos Romanos era uma espécie de porta para a compreensão de toda a Escritura. "O primeiro mérito de Lutero é ter destacado, ainda que por vias tortuosas, o evangelho de Paulo, o mais antigo escritor do Novo Testamento e o primeiro intérprete da mensagem cristã. Para ele, a carta abre à inteligência de toda a Bíblia, que deve ser entendida toda de Cristo". Paulo explica aos Romanos como a salvação é aplicada por meio do Evangelho de Jesus Cristo. Esta é a primeira e a mais longa das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o "mais importante legado teológico". As cartas apostólicas, como um todo, constituem-se num importantíssimo segmento do ensinamento neotestamentário, porque são um vasto celeiro de ensinamentos teológicos, doutrinários e morais. Dentre as cartas de Paulo, certamente, a Carta aos Romanos ocupa lugar de destaque. Alguém já a chamou de “evangelho dentro do evangelho”, dado à forma linear, sistemática, profunda e completa pela qual seu autor expõe sua compreensão do plano da salvação. Assim expressou-se Lutero acerca desta epístola: “Esta carta e verdadeiramente a mais importante peça do Novo Testamento. É o evangelho mais puro.”] Let's think maturely Christian faith?

Lição 1: Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas



Lição 1: Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas
3 de Janeiro de 2016

TEXTO ÁUREO
"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos." (2 Tm 3.1) [Comentário: Últimos dias, o momento desde a primeira aparição de Cristo até a segunda vinda; trabalhosos - Chalepos; Strong 5467: Severo; selvagem; difícil; perigoso; doloroso; feroz; cruel; difícil de lidar com. A palavra descreve uma sociedade que é desprovida da virtude, mas abundante em vícios. As pessoas serão caracterizadas por todos os tipos de perversão egoísta e artificial. Alguns conservarão um fingimento externo, usando o vocabulário do cristianismo, mas recusando a realidade que a fé cristã expressa e esta aparência é o que os torna tão perigosos (v.5).]

VERDADE PRÁTICA
O estudo da Escatologia bíblica traz ao coração dos salvos a esperança de um dia estarem para sempre com o Senhor Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 24.3 - A preocupação dos discípulos de Jesus a respeito da sua segunda vinda
Terça - Lc 12.40 - O Filho do Homem virá a qualquer momento
Quarta - At 1.7 - Não se pode especular quanto à segunda vinda do Filho de Deus
Quinta - 2 Pe 3.8 - O tempo de Deus não é o nosso tempo
Sexta - Mt 24.36 - Só Deus sabe o tempo da vinda de Jesus e o fim do mundo
Sábado - Mt 24.23-25 - Antes da vinda de Jesus surgirão falsos cristos e falsos profetas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 24.4, 5, 11-13; 1 Tessalonicenses 1.10

Mt 24.4 -  E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
5 - porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
11 - E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
12 - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
13  - Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
1 Ts 1.10 -  e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.

OBJETIVO GERAL
Explicar o real significado da Escatologia Bíblica.

HINOS SUGERIDOS: 442, 500,513, da Harpa Cristã.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

Definir a Escatologia;
Mostrar a preocupação do homem com os fins dos tempos;
Explicar algumas das diferentes interpretações escatológicas.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste primeiro trimestre do ano estudaremos a respeito das últimas coisas, pois em breve Jesus virá! Muitos já não creem na Segunda Vinda de Cristo, por isso, desprezam as profecias bíblicas. Todavia, Jesus virá como um ladrão, na hora que ninguém espera. Este glorioso dia não nos pegará de surpresa, pois somos do Senhor e aguardamos a sua vinda a qualquer momento.
O comentarista do trimestre é o pastor Elinaldo Renovato de Lima - autor de diversos livros, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN.
Que o estudo de cada lição possa trazer esperança ao seu coração, pois breve Ele virá e estaremos para todo o sempre em sua presença.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar a respeito do tempo do fim. Nesta primeira lição, examinaremos a Escatologia bíblica. Para os salvos em Jesus Cristo este é um tema que traz esperança, pois não há nada melhor do que ter a certeza de que o Salvador voltará e que viveremos junto com Ele por toda a eternidade. No entanto, para os descrentes, a segunda vinda de Jesus não oferece motivos para regozijo. As previsões bíblicas para o futuro dos ímpios são aterradoras: "Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus" (Sl 9.17). Porém, ainda é tempo para o arrependimento e a conversão. Por isso, a Igreja do Senhor tem a responsabilidade de anunciar Jesus, cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19,20). [Comentário: Iniciamos 2016 estudando a Escatologia Bíblica. Talvez alguém possa alegar que este assunto é de somenos importância, contudo, não podemos ter uma visão vaga sobre as verdades bíblicas. Na escatologia estão inseridas as principais doutrinas do Cristianismo: o céu, o inferno, a salvação, o arrebatamento, o juízo final, galardão dos salvos, a ressurreição, etc. Estudar escatologia é adquirir um panorama sólido de toda a Bíblia, pois a grande dificuldade na escatologia, por parte do nosso povo, é a falta de conhecimento amplo das Escrituras. O estudo da Escatologia requer muita atenção e cuidado para não entrar na classe dos falsos mestres que Paulo enfatizou que, nos últimos tempos surgiriam (1Tm 4.1). A Igreja precisa ser ensinada sobre esse assunto, não apenas porque a negligência produz um vácuo perigoso, mas também porque a escatologia é o ponto crucial e a coroa da teologia sistemática. Ainda no tempo dos apóstolos a segunda vinda de Cristo era negada (2Pe 3.4), e ainda hoje encontramos pessoas que negam a realidade desta doutrina. Por isso é necessário demonstrar, pelas Escrituras, a sua realidade. E por fim, durante este período a Igreja tem a incumbência de proclamar o evangelho antes que venha o "grande e terrível dia do Senhor"(Ml 4.5), que porá fim aos últimos dias, para inaugurar o "dia da vingança do nosso Deus"(Is 61.2b).] Let's think maturely Christian faith?

22 de dezembro de 2015

Lição 13: José, a realidade de um sonho

Data: 27 de Dezembro de 2015


TEXTO ÁUREO
“E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?” (Gn 41.38). [Comentário: José indicou a ação de Deus em dar o sonho e Faraó reconheceu o poder de Deus atuando em José (Êx 7.1-5). Vindo dos lábios de Faraó, ele pode tanto estar falando impelido pela providência de Deus, sem estar de fato ciente do seu conteúdo, ou então a expressão poderia ser traduzida como "o espírito de um deus". Os exegetas estão divididos quanto a este ponto].

VERDADE PRÁTICA
Escravo, ou senhor, José sempre se destacou por uma vida de excelência e fidelidade a Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Gn 37.3 - José, o filho amado e preferido do pai
Terça — Gn 37.5 - José, um jovem que ousou sonhar os sonhos de Deus
Quarta — Gn 37.23-28 - A angústia de José diante da maldade de seus irmãos
Quinta — Gn 39.7-20 - José, um jovem que escolheu fazer o que era certo
Sexta — Gn 39.21.23 - José nos mostra que os que são de Deus prosperam em qualquer lugar
Sábado — Gn 41.38-46 - De escravo José se torna governador do Egito

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 45.1-8.
1 — Então, José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos.
2 — E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.
3 — E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face.
4 — E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
5 — Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.
6 — Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega.
7 — Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
8 — Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito.

HINOS SUGERIDOS
225, 304 e 609 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Saber que os sonhos de José foram concedidos pelo Senhor.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Conhecer a história de José;
II. Analisar a vida de José como escravo;
III. Mostrar que Deus providenciou, por intermédio de José, um lugar de refúgio para Jacó e sua família.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Com a graça de Deus chegamos ao final do estudo do livro de Gênesis. Com certeza a sua fé, e a de seus alunos foram edificadas por intermédio de cada lição. Como é bom saber que o Deus que tudo criou é o nosso Pai. Um Deus que nos ama, cuida de nós e nos faz sonhar.
Na lição de hoje estudaremos a respeito da vida de José. Este jovem foi um sonhador. Seus sonhos o levaram até uma cova. Mas, a interpretação de alguns sonhos o levaram ao palácio e o fizeram governador do Egito. Com José aprendemos que os sonhos que Deus estabelece em nossos corações, não podem ser frustrados, embora, isso não nos impeça de passarmos por várias situações difíceis.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Neste domingo, veremos como Deus usou José para garantir a sobrevivência de Israel. Tudo começou com um sonho que, no devido tempo, fez-se realidade. Mas, do sonho à realidade, o jovem hebreu viu-se reduzido à escravidão até ser exaltado como governador de toda terra do Egito. José soube esperar com paciência. Quem tem sonhos dados por Deus não tem pressa. Sabe que tudo haverá de cumprir-se no tempo estabelecido pelo Eterno. [Comentário: Dentre os doze filhos varões de Jacó, um tem-se destacado, por demonstrar excelentes virtudes e por refletir uma beleza interior do coração. É a história de José, o filho mais velho de Raquel, segunda esposa e primeiro amor de Jacó. "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28) - É impressionante como Deus cuida do seu povo. Através de toda a Bíblia fica evidente a fidelidade e o amor do Senhor. Ele é um verdadeiro Pai, que cuida de cada um de uma maneira única e singular, sempre pensando em nosso benefício e daqueles que nos cercam. Nesta última lição, veremos como esse cuidade, amor e fidelidade do Senhor se evidenciou na vida de José, e através deste, de toda a casa de Israel.]

16 de dezembro de 2015

JOVENS - Lição 12: Relacionamentos solidários



Lição 12: Relacionamentos solidários
Data: 20 de Dezembro de 2015

TEXTO DO DIA
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo(Tg 1.27).

SÍNTESE
A misericordiosa solidariedade de Deus em Cristo motiva os homens a se compadecer e socorrer o próximo em suas necessidades.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Sl 103.17 - A misericórdia de Deus é eterna
TERÇA — Sl 106.1-48 - Louvor a Deus por sua infinita misericórdia
QUARTA — Zc 7.9 - Imperativo à justiça e misericórdia humanas
QUINTA — Tg 2.13 - Juízo sem misericórdia aos inclementes
SEXTA — Lc 10.25-37 - Solidariedade em ação
SÁBADO — Hb 2.17 - Jesus misericordioso e fiel sacerdote

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • DEFINIR solidariedade;
  • COMPREENDER a solidariedade na Bíblia;
  • ENVOLVER-SE com atividades voluntárias.

INTERAÇÃO
Esperamos que as lições ministradas tenham trazido renovação na vida dos alunos. Não podemos esperar menos quando a Palavra de Deus está em ação! Ela não retorna a Deus sem antes cumprir seus propósitos. É maravilhoso observar o crescimento espiritual e social dos alunos a partir de um fundamento tão sólido como as Escrituras. Que o Senhor continue abençoando sua vida, dádiva do amor de Jesus.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, solidariedade, bondade e benignidade são o amor em ação. Proponha à classe, a possibilidade de se realizar neste domingo uma atitude bondosa e benigna para alguém ou uma família, seja ela cristã ou não. Esta visita pode ser feita a um aluno da Escola Dominical, ou a um parente necessitado dele. Procure saber qual a necessidade da pessoa ou família e, conforme a necessidade, recolha a contribuição dos alunos. Marque o horário da visita, reúna-se com o grupo na hora marcada, ore, leia Tiago 1.27 e faça a obra do Senhor. Lembre-se, as lições deste trimestre são mais práticas do que teóricas, mais interpessoais do que pessoais. Tratam da vida cristã em sua praticidade diária, e não apenas em suas doutrinas principais.

TEXTO BÍBLICO
Tiago 2.5-17.
5 — Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
6 — Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?
7 — Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
8 — Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
9 — Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.
10 — Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.
11 — Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
12 — Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
13 — Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.
14 — Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
15 — E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
16 — e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
17 — Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO
Solidariedade é o amor em ação. Nestes dias em que o egocentrismo e a competitividade invadem a vida de milhões de pessoas, o cristão é desafiado a “remar contra a maré” do indiferentismo. Estender as mãos ao que tropeça, alimentar a boca faminta, vestir ao maltrapilho e visitar o enfermo são atitudes simples, mas com grande efeito sobre o necessitado. Nesta lição estudaremos os relacionamentos solidários. [Comentário: O termo solidariedade é de origem francesa <solidarité>. É um substantivo feminino que indica a qualidade de solidário e um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros, remete para uma responsabilidade recíproca - “Quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos e irmãs, foi a mim que fizeram” (Mt 25.40). A solidariedade cristã não se mede pela quantidade de ajuda financeira que damos aos mais necessitados; mas pelas motivações reais que nos levaram a ajudar. Há caridosos materiais que não são sensíveis nem solidários às necessidades espirituais humanas. A solidariedade é descrita em muitas passagens da Bíblia, há dons espirituais especificamente ligados à prática de atos sociais generosos (Rm 12.8b). Nestes dias corridos, esse é um tema esquecido, os homens são egoístas. Somos ensinados a ignorar as pessoas e se preocupar somente com a nossa vida. Isso dificulta o exercício do amor cristão, pois a Palavra nos diz para amar os outros como amamos a nós mesmos (Mt 22.39). A solidariedade é exatamente deixar de olhar para nós mesmos e contemplar o outro. o mundo não consegue observar o que nós cremos a menos que consigamos evidenciá-lo com as nossas obras.]. Vamos pensar maduramente a fé cristã?

14 de dezembro de 2015

Lição 12: Isaque, o sorriso de uma promessa



Data: 20 de Dezembro de 2015

TEXTO ÁUREO
E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo(Gn 21.6).

VERDADE PRÁTICA
A promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Gn 18.10 - Deus promete a Abraão um herdeiro
Terça — Gn 21.1,2 - Deus é fiel, nasce o filho da promessa
Quarta — Gn 24.58-67 - Uma esposa para Isaque, o filho da promessa
Quinta — Gn 25.21 - Os filhos de Isaque, herdeiros da promessa
Sexta — Gn 27.1-46 - Isaque, o filho da promessa, abençoa seus filhos
Sábado — Gn 27,26 - Isaque, o filho bendito do Senhor

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 21.1-8.
1 — E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado.
2 — E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito.
3 — E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.
4 — E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado.
5 — E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.
6 — E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.
7 — Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?
8 — E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.

HINOS SUGERIDOS
265, 295 e 315 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Saber que Deus é fiel e que Ele nos “sorri” e cumpre o que prometeu no momento certo e na estação própria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
  • I. Conhecer a promessa de Deus a Abraão;
  • II. Saber que Isaque era o bem mais precioso de Abraão;
  • III. Mostrar como se deu o casamento de Isaque com Rebeca;
  • IV. Compreender que Isaque era o filho bendito que o Senhor havia prometido.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Deus havia prometido a Abraão um herdeiro, porém, sua idade e a da sua esposa já eram bem avançadas. Continuar esperando o cumprimento de uma promessa a essa altura da vida não parecia nada fácil. Mas, Deus é fiel e vela por sua palavra. Se Deus fez uma promessa a você, creia que no tempo certo ela se cumprirá. Todavia, Sara querendo resolver a situação do seu jeito pede que Abraão tenha um filho com sua escrava Agar. A princípio, parecia que o plano de Sara havia dado certo, porém, depois que o filho da promessa nasceu, começaram os conflitos. Abraão teve que lançar seu filho fora. Mas Deus não havia lançado fora Ismael. O Senhor livra o menino e sua mãe da aflição do deserto e transforma um caso que a princípio parecia de fracasso e morte, em bênção. Deus abençoou Ismael, mas Isaque era o filho da promessa e por seu intermédio, Deus cumpriria seu concerto com Abraão.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Já haviam se passado 24 anos desde que Abraão saíra de Ur dos Caldeus. E, apesar da promessa que o Senhor lhe fizera quanto à posse das terras de Canaã, o patriarca continuava sem herdeiros. Ele já estava com 99 anos e Sara beirando à casa dos 90. Numa idade tão avançada, teriam eles ainda o prazer de embalar o próprio filho? Para Deus nada é impossível. O Senhor prometeu ao patriarca que um filho haveria de nascer-lhe do ventre amortecido de Sara. Esta, ao ouvir a boa-nova, ri-se do que Deus disse. Logo ela veria que apesar de seu riso, o Senhor cumpriria sua promessa. Ele sempre nos surpreende em nossas limitações. [Comentário:“ Sabemos, pelas palavras de Estêvão, de fato, que Deus chamou(1) Abrão enquanto ele ainda morava em Ur(2) dos caldeus, na Mesopotâmia, antes que ele viesse a Harã (At 7.2,3). Com 75 anos de idade, Abraão deixa Harã e segue para Canaã levando consigo a Sarai, esposa e sua meia-irmã, e seu sobrinho, Ló, e no coração, a fé na promessa de Deus – hoje, com esta idade, há muito já estaríamos aposentados e sem esperar mais das promessas do Senhor. Há alguns estudiosos que afirmam que ele estava errado em levar Ló consigo, já que lhe foi dito para deixar sua família. Observe Gênesis 13.14-15. No capítulo 12 de Gênesis, Deus chama Abraão, faz com ele aliança e promete-lhe que ele seria pai de uma multidão de nações. Contudo, sem filhos seria impossível que a promessa de Deus se cumprisse, Abraão não podia crer que um Deus tão poderoso deixaria que um servo herdasse as promessas; ele cria que Deus poderia lhe dar um filho. Esta promessa exigia fé por parte de Abrão, pois era óbvio que ele já era idoso, e que Sarai, sua esposa, era incapaz de ter filhos (Gn 11.30). Passar-se-iam muitos anos antes que Abrão entendesse inteiramente que este herdeiro que Deus prometera viria da união dele com Sarai. Em Gênesis 17.1, treze anos após o nascimento de Ismael e vinte e quatro anos depois da promessa original, Deus renova suas promessas “...Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos”; Isaque (que significa ele riu, em alusão aos risos de incredulidade de Abraão (Gn 17.17), de Sara (Gn 18.12-15), e de alegria pelo nascimento do filho (Gn 21.5-7).), o filho da promessa, finalmente nasceu no lar do centenário Abraão “...E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.” (Gn 21.6).]
(1) Embora pareça, por uma leitura superficial de Gênesis (11:31-12:1), que Deus chamou Abrão quando este estava em Harã, pelo relato contraditório de Estêvão, Deus o chamou na Mesopotâmia, antes dele viver em Harã; os dois relatos podem ser harmonizados ao se notar que Gn. 11:27-32 é um parêntese da geração de Terá, introduzido por um waw disjuntivo, e que Gn. 12:1, introduzido por um waw consecutivo, continua a narrativa principal que foi interrompida em Gn. 11:26.” Bruce Waltke, Unpublished Class Notes, Dallas Theological Seminary, pp. 14-15.
(2) “A cidade de Ur, no baixo Eufrates, foi um grande centro populacional, e rendeu extensas informações das tumbas reais que foram escavadas sob a direção de Sir Leonard Wooley e o patrocínio do Museu Britânico e do Museu da Universidade da Pensilvânia. Embora nenhuma evidência direta da residência de Abraão esteja disponível, o importante é que a cidade de Ur reflete a longa história anterior à época de Abrão, possuindo um elaborado sistema de escrita, instalações educacionais, cálculos matemáticos, registros religiosos, de negócios e de arte. Isto demonstra o fato de que Ur possa ter sido uma das maiores e mais abastadas cidades na área do Tigre-Eufrates quando Abraão emigrou da região norte para Harã.” Schultz, “Abraão”, ZPEB, I, p. 22