Lição 1: Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas
3 de Janeiro de 2016
TEXTO ÁUREO
"Sabe,
porém, isto: que nos últimos dias
sobrevirão tempos trabalhosos."
(2 Tm 3.1) [Comentário:
Últimos dias, o momento desde a primeira aparição de Cristo até a
segunda vinda; trabalhosos - Chalepos;
Strong 5467: Severo; selvagem; difícil; perigoso; doloroso; feroz; cruel;
difícil de lidar com. A palavra descreve uma sociedade que é desprovida da
virtude, mas abundante em vícios. As pessoas serão caracterizadas por todos os
tipos de perversão egoísta e artificial. Alguns conservarão um fingimento
externo, usando o vocabulário do cristianismo, mas recusando a realidade que a
fé cristã expressa e esta aparência é o que os torna tão perigosos (v.5).]
VERDADE PRÁTICA
O
estudo da Escatologia bíblica traz ao coração dos salvos a esperança de um dia
estarem para sempre com o Senhor Jesus Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt
24.3 - A
preocupação dos discípulos de Jesus a respeito da sua segunda vinda
Terça - Lc 12.40
- O
Filho do Homem virá a qualquer momento
Quarta - At 1.7
- Não
se pode especular quanto à segunda vinda do Filho de Deus
Quinta - 2 Pe
3.8 - O
tempo de Deus não é o nosso tempo
Sexta - Mt 24.36
- Só
Deus sabe o tempo da vinda de Jesus e o fim do mundo
Sábado - Mt
24.23-25 - Antes
da vinda de Jesus surgirão falsos cristos e falsos profetas
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 24.4, 5, 11-13; 1 Tessalonicenses 1.10
Mt
24.4 - E Jesus, respondendo, disse-lhes:
Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
5
- porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a
muitos.
11
- E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
12
- E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
13 - Mas aquele que perseverar até ao fim será
salvo.
1
Ts 1.10 - e esperar dos céus a seu
Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira
futura.
OBJETIVO GERAL
Explicar o real significado da Escatologia Bíblica.
HINOS SUGERIDOS: 442, 500,513, da Harpa Cristã.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
Definir a Escatologia;
Mostrar a preocupação
do homem com os fins dos tempos;
Explicar algumas das
diferentes interpretações escatológicas.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado
professor, neste primeiro trimestre do ano estudaremos a respeito das últimas
coisas, pois em breve Jesus virá! Muitos já não creem na Segunda Vinda de Cristo,
por isso, desprezam as profecias bíblicas. Todavia, Jesus virá como um ladrão,
na hora que ninguém espera. Este glorioso dia não nos pegará de surpresa, pois
somos do Senhor e aguardamos a sua vinda a qualquer momento.
O
comentarista do trimestre é o pastor Elinaldo Renovato de Lima - autor de
diversos livros, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN.
Que
o estudo de cada lição possa trazer esperança ao seu coração, pois breve Ele
virá e estaremos para todo o sempre em sua presença.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Neste
trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar a respeito do tempo do fim.
Nesta primeira lição, examinaremos a Escatologia bíblica. Para os salvos em
Jesus Cristo este é um tema que traz esperança, pois não há nada melhor do que
ter a certeza de que o Salvador voltará e que viveremos junto com Ele por toda
a eternidade. No entanto, para os descrentes, a segunda vinda de Jesus não
oferece motivos para regozijo. As previsões bíblicas para o futuro dos ímpios
são aterradoras: "Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações
que se esquecem de Deus" (Sl 9.17). Porém, ainda é tempo para o
arrependimento e a conversão. Por isso, a Igreja do Senhor tem a
responsabilidade de anunciar Jesus, cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19,20). [Comentário: Iniciamos 2016
estudando a Escatologia Bíblica. Talvez alguém possa alegar que este assunto é
de somenos importância, contudo, não podemos ter uma visão vaga sobre as
verdades bíblicas. Na escatologia estão inseridas as principais doutrinas do
Cristianismo: o céu, o inferno, a salvação, o arrebatamento, o juízo final,
galardão dos salvos, a ressurreição, etc. Estudar escatologia é adquirir um
panorama sólido de toda a Bíblia, pois a grande dificuldade na escatologia, por
parte do nosso povo, é a falta de conhecimento amplo das Escrituras. O estudo
da Escatologia requer muita atenção e cuidado para não entrar na classe dos
falsos mestres que Paulo enfatizou que, nos últimos tempos surgiriam (1Tm 4.1).
A Igreja precisa ser ensinada sobre esse assunto, não apenas porque a
negligência produz um vácuo perigoso, mas também porque a escatologia é o ponto
crucial e a coroa da teologia sistemática. Ainda no tempo dos apóstolos a
segunda vinda de Cristo era negada (2Pe 3.4), e ainda hoje encontramos pessoas
que negam a realidade desta doutrina. Por isso é necessário demonstrar, pelas
Escrituras, a sua realidade. E por fim, durante este período a Igreja tem a
incumbência de proclamar o evangelho antes que venha o "grande e terrível dia do Senhor"(Ml
4.5), que porá fim aos últimos dias, para inaugurar o "dia da vingança do nosso Deus"(Is 61.2b).] Let's think maturely Christian faith?
PONTO CENTRAL
O estudo da Escatologia Bíblica traz esperança para
os salvos em Jesus Cristo.
I - O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
1. Definição. A palavra
escatologia tem origem em dois termos gregos: escathos, "último", e
logos, "estudo", "mensagem", "palavra". O termo
grego cognato é éschata, que significa "últimas coisas". Daí vem à
expressão "estudo", ou "doutrina" das "últimas coisas".
Portanto, escatologia é o estudo sistemático das coisas que acontecerão nos
últimos dias ou a "doutrina das últimas coisas". A escatologia estuda
os seguintes temas: Estado Intermediário, Arrebatamento da Igreja, Grande
Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o Estado Perfeito Eterno. [Comentário: Como o sub-tópico
define, Escatologia é uma palavra de origem grega, formada pelos radicais εσχατος, "último", mais o
sufixo logia, e significa "o
estudo das últimas coisas" ou "doutrina das coisas finais".
Muitas passagens das Escrituras empregam a palavra eschathos juntamente com heméra
‘dia’, assim temos ‘último dia’ (Jo 6.39;
7.37). A primeira ocorrência se refere ao último dia da ressurreição, um dia
escatológico, enquanto que a segunda apenas faz alusão ao último dia da festa
de casamento. O seu plural ‘escatai
hmerai’ ocorre em At 2.17; 2Tm 3.1; Tg 5.3; Hb 1.2. Todas estas passagens
aludem ao período de tempo entre a 1ª e a 2ª vindas de Jesus. É importante
ressaltar que o período conhecido como ‘últimos
dias’ iniciaram-se com a 1ª vinda de Jesus que, segundo Paulo, veio na
"plenitude do tempo" (Gl 4.4),
pois o tempo anterior da dispensação da lei já estava cumprido (Mc 1.15; Lc 16.16).
Estamos vivendo os últimos dias. Esse período de tempo que a Bíblia chama de
últimos dias, recebe ainda outras designações, tais como: "tempo aceitável... dia da salvação"(Is 49.8) ou "ano aceitável do Senhor"(Is 61.2a); "dispensação da plenitude dos tempos"(Ef 1.10) ou "dispensação da graça"(Ef 3.2) ou
"dispensação do mistério"(Ef
3.9); "tempo da oportunidade",
"tempo sobremodo oportuno",
"dia da salvação"(2Co 6.2),
"tempos oportunos" (2Tm 2.6),
"tempos devidos" (Tt 1.3);
"hoje" (Hb 3.7,15; 4.7,8);
"fins dos séculos" (1Co 10.11),
e "última hora"(1Jo 2.18).]
2. A escatologia
e a volta de Jesus.
O estudo da escatologia bíblica mostra que o crente tem de estar sempre alerta,
vigilante, pois a volta de Jesus pode acontecer a qualquer momento:
"Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à
hora que não imaginais" (Lc 12.40). Muitos desprezam e desdenham das
verdades bíblicas, mas Deus vela pela sua Palavra e em breve Jesus voltará e
julgará a todos aqueles que amam a prática do pecado. [Comentário: Acredito que a razão
por que poucos estão prontos para o julgamento é que a maioria não sabe que
haverá um julgamento. Além de estarmos preparados, escatologia deve nos motivar
a ajudar os outros a se prepararem também. Enquanto a obsessão pelas últimas
coisas é perigosa, a omissão é ainda mais. A preocupação com o mundo presente está
sufocando o interesse no mundo por vir, e acredito muitos crentes já não oram
Maranta! Temos construído nosso céu aqui. O estudo da Escatologia mantém estas
verdades vitais e finais à nossa frente e nos encoraja a olhar além deste
mundo: para o céu na vida eterna com Cristo e o Seu povo. Ainda que pareça
tardar, a volta de Jesus é Literal - Pessoal e Corporal (At 1.11; 1Ts 4.14-17);
será visível (Ap 1.7,9-11; Mt 24.26,27,30; Lc 21.27; Tt 2.13; 1Jo 3.2,3; Is 52.8;
Os 5.15). Sua vinda é súbita (Ap 22.7,12,20; Mt 24.27), iminente, do ponto de
vista profético (Tt 2.13; Hb 9.28; 1Ts 1.9,10; Rm 13.11), próxima, do ponto de
vista histórico (Lc 21.28; Mt 16.3;24.33;24.3). Se dará em duas Fases (Sf 2.3):
a) O arrebatamento da igreja, nos ares (1Ts 4.16,17; Jo 14.3);
a parousia;
b) A revelação ao mundo, na terra (2Ts 1.7-9; 2.7,8; Cl 3.4;
Ap 1.7; Jl 3.11; 1Ts 3.11; Zc 14.4,5; Jd 14).]
SÍNTESE DO TÓPICO I
A Escatologia Bíblica tem como objetivo estudar os
assuntos relacionados às últimas coisas.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Embora
lide com eventos futuros, a escatologia tem suas raízes tanto na vida, morte e
ressurreição históricas de Cristo como em seu futuro retorno. Como afirma
Berkouwer: 'Não é o desconhecimento do futuro, mas sim seu conhecimento que é
fundamental na reflexão escatológica'. A verdadeira questão é 'se as
expectativas bíblicas são certas ou incertas, duvidosas ou inevitáveis'.
Eis
uma verdade com a qual quase todos os teólogos evangélicos concordam: Jesus
voltará. Os cristãos fundamentam sua esperança nesta promessa, que foi
claramente firmada por Cristo (Mt 24.27-31). Nas parábolas dos dois servos (Mt
24.45-51), das dez virgens (Mt 25.1-13) e dos talentos (Mt 25.14-30), Jesus
assegurou que voltaria. Ele virá sobre as nuvens (Mt 26.64; Ap 1.7), à vista de
todos (Mt 24.30), chegará ao mesmo lugar do qual partiu (Zc 14.4; At 1.11) e em
um momento que apenas o Pai conhece (Mc 13.32).
Embora
os estudiosos normalmente concordem que Jesus voltará, existem diferentes
opiniões sobre os detalhes das circunstâncias que levarão ou se seguirão ao
retorno de Cristo. Estas diferentes opiniões estão relacionadas à sequência dos
eventos do fim, à Grande Tribulação, ao Milênio e ao futuro de Israel"
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1. ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 208, p. 168).
CONHEÇA MAIS
*Escatologia bíblica
"O
termo escatologia (gr. eschatos), significando 'a teologia das últimas coisas',
tem sido usado desde o século XIX para designar a divisão da teologia
sistemática que lida com tudo que era profeticamente futuro na época em que foi
escrito, isto é, profecias que já se cumpriram, como também profecias que ainda
se cumprirão. Importantes assuntos de profecia incluem predições com relação a
Jesus Cristo, tanto em sua primeira vinda como na segunda, Israel, os gentios,
Satanás, cristianismo, os santos de todas as eras, a futura Grande Tribulação,
o estado intermediário, a ressurreição dos mortos, o reino milenial, o juízo
final e o estado eterno.
Estes
temas podem ser classificados como a revelação divina do programa quádruplo de
Deus para: (1) Israel; (2) os gentios; (3) a igreja e (4) Satanás e seus anjos
caídos." Leia mais em Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p. 662.
II - A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS
TEMPOS
1. Os discípulos
de Jesus. Certa
vez, os discípulos de Jesus fizeram a seguinte indagação ao Mestre: "[...]
Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do
mundo? (Mt 24.3). Tanto os discípulos quanto os cristãos do primeiro século
desejavam saber a respeito do fim dos tempos, pois este é um assunto que chama
a atenção de crentes e não crentes. Já no primeiro século algumas pessoas não
acreditavam mais na segunda vinda de Jesus, pois Pedro fala sobre os
"escarnecedores" que dizem: "Onde está a promessa da sua
vinda?" Infelizmente, hoje muitos também continuam achando que a Palavra
de Deus não se cumprirá e que o fim não virá (2 Pe 3.3,4). [Comentário: Em seus
ensinamentos particulares no monte das Oliveiras, Jesus respondeu a três
perguntas relacionadas à destruição do Templo, à sua segunda vinda e ao fim.
Esses temas estão interligados e algumas vezes é difícil determinar qual
acontecimento está sendo descrito. Essa dificuldade é parcialmente resolvida
quando se percebe que a maioria das profecias é capaz de um cumprimento tanto
próximo como remoto. É importante lembrar que, em Mt 24.14, Jesus liga o
testemunho universal do evangelho à sua segunda vinda. Os discípulos reunidos
aos pés de Jesus no monte das Oliveiras o indagam acerca do tempo do fim e a
resposta do Mestre é que veriam algumas daquelas coisas ensinadas, acontecendo
em um período relativamente curto (perseguição, abominação no Templo de
Jerusalém e sua destruição), mas também deixou claro que haveria um lapso de
tempo antes que tudo isso começasse a acontecer. Toda a revelação aponta para o
futuro. O futuro consiste num plano traçado por Deus para que a Igreja caminhe
neste mundo “pela fé a esta graça, na qual estando firme, gloria-se na
esperança da glória de Deus” (Rm 5.2).]
2. As previsões
falsas sobre o futuro. O homem sempre se preocupou com o fim dos tempos,
por isso, o grande número de falsos profetas e falsas previsões quanto ao
futuro da humanidade. São inúmeras seitas e falsos profetas que já marcaram a
data da segunda vinda de Jesus e o fim de todas as coisas, pois todos erram. [Comentário: O apóstolo
Paulo escreve aos Efésios para argumentar o fato de que nós somos o alvo da
revelação divina: “nos elegeu antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de
adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade” (Ef
1.4,5). O Eterno é maravilhoso para com aqueles que são santos e Seus filhos e
somente estes têm o privilégio de ter a revelação das coisas que em breve hão
de acontecer. Em contraste, o mundo irregenerado, que não tem a revelação de
Deus, se fecha num ciclo de falsas expectativas em relação ao futuro. Filosoficamente,
a humanidade descrente vê com grande otimismo a era que está por vir e
vislumbra um fantástico progresso material e científico; Contudo o apóstolo
Paulo nos adverte: “quando andarem dizendo: paz e segurança, eis que lhes
sobrevirá repentina destruição” (1Tm 5.3). O Site CACP.ORG transcreve um artigo do Jornal “Chamada da Meia Noite”
(1995), de autoria de José Marcílio da Silva, onde ele escreve o seguinte: “Aos
olhos dos franceses do final do século XIX, o novo século parecia uma espécie
de Idade de Ouro. Mas o entusiasmo durou até 1914, quando a 1ª Guerra Mundial
pôs fim ao sonho dourado. Outra parte da humanidade certamente adentrará o 3º
milênio cheia de superstições, medo, insegurança e pessimismo; preocupada com
desgraças, desemprego, violência e caos social. A história registra que, na
passagem do ano 999 para 1.000, a maior parte da Europa não conseguiu comemorar
a data, pois esperava o “Apocalipse”. Segundo o historiador Frederick H.
Martins, um sentimento de terror dominou a multidão amontoada na imensa
Basílica de São Pedro, em Roma, na noite de 31 de dezembro de 999. Inclusive o
Papa Silvestre II parecia aterrado. Isso aconteceu porque o povo não tinha
acesso à Bíblia. Quem conhece a revelação sabe que o mundo irá de mal a pior,
mas não se desespera. E o Senhor Jesus profetiza: “homens desmaiarão de terror,
na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo… e quando estas coisas
começarem a acontecer, fiquem firmes e levantem a cabeça, pois a vossa redenção
está próxima, Lc. 21.26,28.” (Disponível no link: http://www.cacp.org.br/escatologia-biblica/)]
3. Falsos
profetas. Certo pastor, marcou o arrebatamento da Igreja
para o ano de 1993, e o início da Grande Tribulação, considerando que o ano
2000 seria o fim do sexto milênio. Outro "profeta", baseado em
cálculos matemáticos, somando ou subtraindo referências bíblicas e utilizando a
contagem bíblica dos tempos, assegurou que o Anticristo seria revelado em 13 de
novembro de 1986 às 17horas em Jerusalém! Marcou o "fim do mundo"
para março de 1987. Mais um falso profeta foi desmoralizado. [Comentário: Não faz muito
tempo, uma autodenominada ‘apóstola’ afirmou que a vinda de Cristo será em 2017
ou 2018 (veja
aqui). A autora desta declaração se coloca em grau de superioridade a Jesus
Cristo, pois Ele mesmo afirmou nas Escrituras que quanto à sua vinda nem Ele
mesmo sabia, somente o Pai do Céu. Muitos outros já tentaram prever esta data
anteriormente. Não podemos concordar, absolutamente, com estas tentativas de
anunciar uma data possível para a vinda de Jesus. Não é preciso raciocinar
muito para afirmar que isso não passa de alarme falso. Basta ler o que Jesus
deixou escrito no sermão profético de Mateus 24.36: “Mas daquele dia e hora
ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.” Entre as muitas
outras profecias falsas sobre a vinda de Jesus está a declaração de Joseph
Smith, fundador do Mormonismo, feita em 1835. Profetizou ele que Cristo
voltaria dentro de 56 anos, e que muitos dos que então viviam “não provariam a
morte até que Cristo voltasse”. Nem seria preciso dizer que ele morreu e Jesus
ainda não. Charles Taze Russell declarou que a segunda vinda de Cristo tinha
ocorrido invisivelmente em outubro de 1874, e que o Senhor estava
verdadeiramente presente, e, que, em 1914, os fiéis (os 144.000) seriam
trasladados para o céu e os ímpios destruídos. Profetizou que a Batalha do
Armagedom, que começara em 1874, terminaria em 1914 com a derrubada geral dos
governantes da Terra e o fim do mundo. No começo da década de 20, as
Testemunhas de Jeová distribuíram nas ruas e de porta em porta na América do
Norte, um livro intitulado Milhões Hoje Vivos Jamais Morrerão, que anunciava:
“O ano de 1925 é uma data definitiva e claramente marcada nas Escrituras, ainda
mais clara que a de 1914… podemos esperar confiantemente que o ano de 1925
marcará o retorno de Abraão, Isaque e Jacó e dos fiéis profetas antigos… na
condição de perfeição humana.” As Testemunhas de Jeová chegaram a construir uma
casa na cidade de San Diego, Califórnia, na qual os patriarcas deveriam morar,
e tentaram passar a escritura em nome do Rei Davi. Esta casa foi discretamente
vendida em 1954. “Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não
se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com
soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.” (Dt 18.22).]
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os
discípulos de Jesus sempre se preocuparam com os fins dos tempos. Tanto os
discípulos quanto os cristãos do primeiro século desejavam saber a respeito do
fim dos tempos, pois este é um assunto que chama a atenção de crentes e não
crentes.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Marcos
13.32 assinala que apenas o Pai conhece o momento do retorno de Cristo. Mateus
24.42 alerta: 'Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso
Senhor'. Paulo escreve: 'porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor
virá como o ladrão de noite' (1 Ts 5.2). Estas passagens indicam que Jesus pode
retornar a qualquer momento advertindo-nos para estarmos prontos. Já outras
passagens trazem sinais que precederão a volta de Cristo. O próprio Jesus
mencionou sinais que marcariam o fim dos tempos como lemos em Mateus
24.1-14)" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 208, p. 169).
III - INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS
Existem
diferentes interpretações escatológicas a respeito do fim. Não podemos estudar
todas em uma única lição, porém
estudaremos algumas: [Comentário:
Este assunto não tem unanimidade no meio evangélico. No século XIX, surgem
novas abordagens teológicas fazendo com que a Igreja adotasse novos rumos a fim
de responder aos desafios da época. Foi nesse período que surgiram as Escatologias
Contemporâneas - Escatologia Consistente de Schweitzer e a Escatologia
Realizada de Dodd. Temos ainda, o Amilenismo Agostiniano, Amilenismo Clássico, Pós-Milenismo,
Pré-Milenismo Histórico, e o Pré-Milenismo Dispensacionalista, esta última,
adotada pela maioria dos evangélicos brasileiros (Para um estudo sobre
cada escola, sugiro uma leitura do artigo ‘Escatologia Reformada’, no site
Monergismo.com, seguindo este link: http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/escatologia_reformada.htm).
Veja também o artigo ‘Correntes da Escatologia Protestante’, por Elias Medeiros,
disponível no mesmo site: http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/correntesescato.htm]
1.Futurista. Essa
interpretação considera que a maior parte das profecias ainda vai se cumprir,
começando com o arrebatamento da Igreja e demais fatos subsequentes. Sem
dúvida, é a mais adequada à realidade das profecias sobre os últimos
tempos. Essa corrente, porém,
subdivide-se em: [Comentário:
Contrapondo a interpretação Preterista, o Futurismo lê as profecias
apocalípticas como Futuras e, em alguns casos iminentes, com cumprimento
literal do texto em eventos reais. Tudo o que é profetizado no livro de
Apocalipse a partir do capítulo 4 tem a ver com os últimos dias, sem nenhuma
aplicação na história da igreja. O ponto de vista futurista divide-se em duas
correntes: A Moderada (ou
Pré-Milenarismo Histórico) e a Extrema
(ou Pré-Milenarismo Dispensacionalista). Embora haja grandes divergências de
interpretação entre essas duas vertentes hermenêuticas, elas concordam que o
propósito do livro de Apocalipse é descrever a consumação do propósito redentor
de Deus no fim dos tempos. O ponto de vista moderado não vê razão, como o
extremo, de fazer uma diferença tão definida entre Israel e a Igreja. O povo de
Deus que sofre a perseguição feroz e a igreja. Também não vê razão para
reconhecer nas sete cartas uma predição de sete períodos da história da igreja.
Não há qualquer evidência interna para tal interpretação, há apenas sete cartas
para sete igrejas históricas. Os teólogos se dividem em três diferentes
correntes:]
a)
Pré-tribulacionista. Esta corrente afirma que o Senhor Jesus arrebatará sua
Igreja antes da Tribulação de sete anos (Jo 14.1-3; 1 Ts 4-5). Segundo Tim
Lahaye, aqueles que "interpretam a Bíblia literalmente encontram razões
fortes para crer que o arrebatamento será pré-tribulacional". O ensino a
respeito do arrebatamento é uma doutrina fundamental, porém, o povo de Deus não
precisa estar dividido quanto a tal assunto. O importante é que Jesus voltará
para buscar a sua Igreja. É importante ressaltar que a corrente
pré-tribulacionista está mais de acordo com o livro de Apocalipse (Ap 4.1-2).
Para os pré-tribulacionistas os crentes serão guardados da Tribulação. Segundo
esta corrente o propósito da Tribulação não é preparar a Igreja para estar com
Cristo, mas, preparar Israel para a restauração do plano de Deus. [Comentário: O Arrebatamento
pré-tribulacional ensina que, antes do período de sete anos conhecido como
Tribulação, todos os membros do corpo de Cristo (tanto os vivos quanto os
mortos) serão arrebatados nos ares para o encontro com Jesus Cristo e depois
serão levados ao céu (1Ts 4.13-18). Nessa passagem Paulo informa seus leitores
de que os crentes que estiverem vivos por ocasião do Arrebatamento serão
reunidos aos que morreram em Cristo antes deles. No versículo 17 a palavra
"arrebatados" traduz a palavra grega harpazo, que significa
"dominar por meio de força" ou "capturar". Essa palavra é
usada 14 vezes no Novo Testamento Grego de várias maneiras diferentes.]
b) Pré-milenista. Essa corrente conclui que a
Vinda de Cristo ocorrerá antes do milênio, quando Cristo virá reinar sobre a
Terra. Grande parte dos cristãos do primeiro século, eram pré-milenistas.
Segundo o pastor Claudionor de Andrade
"tal posicionamento foi duramente combatido por Orígenes que,
influenciado pela filosofia grega, passou a
ensinar que o Milênio nada mais era que uma referência alegórica à ação
do Evangelho na vida das nações".[Comentário:
O pré-milenismo, ou pré-milenialismo, é a visão de que a segunda vinda de
Cristo ocorrerá antes do Seu Reino Milenar e que esse reino será um período
literal de 1000 anos. Para que possamos compreender e interpretar as passagens
nas Escrituras que lidam com os eventos do fim dos tempos, há duas coisas que
precisamos claramente entender: um método apropriado de interpretar as
Escrituras e a distinção entre Israel (os judeus) e a Igreja (o corpo de todos
os crentes em Jesus Cristo).]
c)
Midi-tribulacionistas Os midi-tribulacionistas entendem que a Igreja será
arrebatada no meio da Tribulação. [Comentário:
Os defensores desta opinião acreditam que a igreja vai passar pela
primeira metade da tribulação, e será arrebatada no meio (mid) dos dois
períodos de três anos e meio cada. Seus defensores citam At 14.22 para
fundamentar esta opinião e considerando que a Grande Tribulação propriamente
dita inicia apenas no meio dos sete anos, com a retirada da Igreja, deixando o
Anticristo livre apara manifestar-se ao mundo:
- a Primeira Metade da Tribulação consiste em:
a) Aliança de Israel com o Anticristo (Dn.9:27; Jo.5:43;
Is.28:14-18).
b) As duas testemunhas (Ap.11;3).
- A Segunda Metade da Tribulação: Chamada de grande
tribulação ou angústia de Jacó (Mt.24:21; Jr.30:7; Dn.12:1).
a) Perseguição aos judeus (Ap.11:2;12:6,14).
b) Perseguição aos convertidos (Ap.7:13,14).
c) A besta política, o Anticristo (Ap.13:1-10).
d) A besta religiosa, o Falso Profeta (Ap.13:11-18)
e) Os 144.000 judeus (Ap.7:4-8;14:1-5).
f) Abominação desoladora (Dn.9:27;12:11; Mt.24:15;
Ap.13:14,15; IITs.2:9).]
d)
Pós-tribulacionistas. Os pós-tribulacionistas pregam que a Igreja vai passar
pela Grande Tribulação. No entanto, esse ensino não tem base sólida na Palavra
de Deus. Jesus disse à igreja de Filadélfia, que representa a igreja fiel, que
iria guardá-la "da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para
tentar os que habitam na terra" (Ap 3.10). A Igreja não estará mais na
Terra quando começar a Grande Tribulação. Paulo ensina que devemos "[...]
esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus,
que nos livra da ira futura" (1 Ts 1.10). [Comentário:
Estes acreditam que a igreja passará por todo o período da tribulação, e
será arrebatada apenas após a tribulação, por ocasião da segunda vinda de
Cristo. Eles não distinguem a segunda vinda em duas fases. Reese, um dos
principais expoentes dessa teoria, declara assim sua proposição: “A igreja de
Cristo não será retirada da terra até o segundo advento de Cristo, bem no final
desta presente era: o arrebatamento e o aparecimento ocorrem no mesmo momento
de transição; consequentemente, os cristãos desta geração serão expostos às
aflições finais sob o anticristo.” (Alexander REESE, The approaching advent of
Christ, p. 18)]
2. Histórica. Considera que o
Apocalipse é um livro histórico, cujos fatos já se cumpriram na sua maior
parte. Mas tal entendimento não corresponde à realidade bíblica. [Comentário: Esta
interpretação toma como base que os fatos que João descrevia tinham lugar
durante a história da igreja e insinua que todos os fatos já teriam acontecido
quando olhamos para trás na história da humanidade. Obviamente, seria muito
difícil encaixar todas as profecias do livro de Apocalipse em fatos históricos
que já aconteceram. Simplesmente, isto faz com que esta interpretação não tenha
fundamento.]
3.Preterista. Os preteristas
entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano,
incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C. Entretanto, as profecias
bíblicas sobre os fins dos tempos indicam que diversos eventos escatológicos
ainda não se cumpriram, como o Arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.17), a Grande
Tribulação ou "a hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo"
(Ap 3.10), a Vinda de Cristo em glória
(Mt 16.27) e o milênio (Ap 20.2-5). [Comentário:
Esta interpretação considera que João teria escrito Apocalipse antes da
destruição do Templo em 70 d.C. e que estas profecias seriam fatos que
aconteceram na mesma época de quando o livro foi escrito. Esta posição é
praticamente insustentável, porque basta retrocedermos na história, tentando
encaixar os eventos de Apocalipse que veremos que as profecias ainda não
aconteceram. Nem mesmo os imperadores romanos, conhecidos por sua maldade, se
encaixariam no perfil descrito para o anticristo. Também vemos que a profecia
da profanação do Templo descrita em 2 Tessalonicenses 2.3-4 ainda não
aconteceu.]
4. Simbolista. É também
chamada de interpretação idealista ou espiritualista. Tudo é
"espiritualizado", simbólico; nada é histórico, mas apenas uma
alegoria da luta entre o bem e o mal. Nessa linha de pensamento, há o ensino
amilenista, segundo o qual não haverá um período literal de mil anos para o
reinado de Cristo. Ensinam que a Igreja está vivendo um milênio simbólico, mas
as referências que indicam que o milênio será literal são muitas (Ap 20.2-5; Hc
2.14). Há os pós-milenistas que pregam que Jesus só voltará depois do milênio.
Os textos bíblicos, porém, indicam uma ordem diferente dos acontecimentos
escatológicos. A ressurreição dos mortos salvos ocorrerá na vinda de Cristo (1
Ts 4.13-17). A volta de Jesus é tão literal quanto o foi a sua Ascensão (cf. At
1.9,11). O pré-milenialismo é a opinião
escatológica de que Jesus Cristo voltará literalmente para estabelecer o seu
reino na terra por mil anos. [Comentário:
Esta interpretação considera todo o conteúdo do livro em sentido figurado e/ou
metafórico. Esta interpretação supõe que João estaria falando de um conflito
espiritual e não de uma experiência física e real. Esta interpretação tem
sempre a tendência de considerar que o mundo estaria cada vez mais perfeito e
que estaríamos todos ingressando em um novo reino e que as profecias seriam
apenas o conflito espiritual pessoal de João. Porém, todos os acontecimentos
dos séculos XX e XXI mostram que o mundo tem somente piorado, promovendo uma
verdadeira degeneração da raça humana. Isto prova que esta interpretação não
tem o menor fundamento.]
SÍNTESE DO TÓPICO III
Existem várias interpretações escatológicas a
respeito do fim.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Os termos pré-milenismo, amilenialismo e
pós-milenialismo existem porque Apocalipse 20 fala sobre um reinado milenial de
Cristo, que terá lugar logo após o seu retorno (retratado em Apocalipse 19).
Uma teologia sólida deve ser desenvolvida a partir da própria Bíblia e as
Escrituras ensinam apenas um ponto de vista. O amilenialismo e o
pós-milenialismo não são encontrados em nenhuma parte, mas o pré-milenialismo é
percebido ao longo de toda a Bíblia. A força do pré-milenialismo está no texto
das Escrituras"
O
pré-milenialismo é a opinião escatológica de que Jesus Cristo voltará
literalmente para estabelecer o seu reino na terra por mil anos. Isso ocorrerá
após o período da Tribulação e antes do estabelecimento de um novo céu e uma
nova terra (Ap 20).
Ryrie
observa: 'Todas as formas de pré-milenialismo entendem que o Milênio segue à
segunda vinda de Cristo. A sua duração será de mil anos; a sua localização será
na terra; o seu governo será teocrático com a presença pessoal de Cristo
reinando como Rei'.
Dentro
do pré-milenialismo, em geral, existe uma variedade de pontos de vista acerca
do arrebatamento da Igreja, os quais incluem o pré-milenialismo
pré-tribulacional, e pós-tribulacional. Em outras palavras, os
pré-milenialistas estão divididos quanto as suas opiniões de quando o
arrebatamento ocorrerá em relação à Tribulação e ao Milênio" (LAHAYE, Tim.
Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 208, p.
348).
CONCLUSÃO
Defendemos
a interpretação futurista, que se revela como a que melhor ajusta-se à boa
hermenêutica sagrada, segundo a qual a Bíblia interpreta-se a si mesma. Nos
livros escatológicos, podemos identificar algumas profecias que já se cumpriram
e também entendemos que há linguagem simbólica nos livros escatológicos. Mas,
em relação aos fins dos tempos, face à volta de Jesus, cremos que esta se dará
antes da Grande Tribulação. [Comentário:
Portanto, vemos que a única interpretação aceitável para o livro de
Apocalipse é a futurista. Isso não quer dizer que não haja na Bíblia profecias
que já se cumpriram ou estão se cumprindo hoje e/ou que não haja linguagem
simbólica. Mas, em se tratando da volta de Jesus, a posição com maior apoio
bíblico é a pré-tribulacionista - “Como guardaste a palavra da minha paciência,
também eu te guardarei ‘da hora da tentação’ que há de vir sobre o mundo, para
tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). Note o leitor que Jesus não deixou
de ensinar sobre uma era vindoura perfeita e Apocalipse 21 e 22 descrevem as
glórias deste estado eterno. A cidade de Jerusalém, a celestial, baixará de vez
sobre a Terra. A nova terra tem seu relevo totalmente diferente. Quem preparou
esta cidade foi o próprio Jesus, onde não haverá mais noite, nem precisará da
luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre os seus e reinarão pelos
séculos dos séculos e Deus mesmo enxugará de nossos olhos toda a lágrima. Conheceremos
as águas límpidas do Rio da Vida e sentiremos o gostoso sabor do fruto da
Árvore da Vida! Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio
da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Dezembro de 2015
PARA REFLETIR
A
respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Defina
"escatologia".
A palavra escatologia
tem origem em dois termos gregos: escathos, "último", e logos,
"estudo", "mensagem", "palavra". O termo grego
cognato é éschata, que significa "últimas coisas". Daí vem à
expressão "estudo", ou "doutrina" das "últimas
coisas".
Quais
os temas estudados pela escatologia?
Estado Intermediário,
Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o
Estado Perfeito Eterno.
Quando
se dará a volta de Cristo?
A qualquer momento
Cristo poderá voltar.
Cite
três interpretações escatológicas a respeito do fim.
Pré-tribulacionista,
Pré-milenista, Midi-tribulacionistas.
O
que a corrente Preterista entende a respeito do Apocalipse?
Os preteristas
entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano,
incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C..
CONSULTE
Revista
Ensinador Cristão - CPAD, nº 65, p. 36.
Você
encontrará mais subsídios para enriquecer a lição.
SUGESTÃO DE LEITURA
Escatologia,
doutrina das Últimas Coisas
Este
livro é um tratado dinâmico, enriquecido e aprofundado sobre
este
assunto. O ponto central de seu conteúdo é o Nosso Senhor Jesus Cristo e suas
manifestações com dissertações sobre as profecias futurísticas.
Erros
escatológicos que os Pregadores devem evitar
Neste
livro do pastor Ciro Zibordi você encontrará de uma forma clara e bem-humorada,
explicações tanto para as profecias do Apocalipse quanto para as mais variadas
teorias da conspiração que têm assustado a muitos.
Hermenêutica
Fácil e descomplicada
Um
livro que visa criar no leitor, mesmo sem o conhecimento profundo da matéria,
interesse e comprometimento pela interpretação das Escrituras, fornecendo bases
contextuais para uma interpretação séria da Bíblia.