TEXTO PRINCIPAL
“Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares” (Êx 24.12).
Entenda
o Texto Principal:
- tábuas de
pedra. Pela primeira vez, é feita menção à forma que a revelação da lei
assumiria: tábuas de pedra. Estas também foram chamadas de "tábuas do
Testemunho" (31.18) e "tábuas da aliança" (Dt 9.9). Os dez
mandamentos (ou Decálogo), que já haviam sido falados, deveriam ser dados em
forma permanente. Inscritos na pedra, para maior durabilidade, pela mão do
próprio Deus, foram assim autenticados e honrados acima das partes judiciais ou
cerimoniais da lei.
RESUMO DA LIÇÃO
Moisés recebeu a Lei diretamente do Senhor
Entenda
o Resumo da Lição:
- Moisés recebeu os 10 Mandamentos, diretamente da
boca de Deus, no monte Sinai, por volta do ano de 1.279 a.C., os quais foram
escritos em duas tábuas, as chamadas “Tábuas da Lei”, pelo próprio Deus. Em
Êxodo 34. 27, é Moisés quem
escreve as novas tábuas da lei, porque as primeiras ele quebrou aos pés do
bezerro de ouro – “Disse o Senhor a
Moisés: “Escreva essas palavras; porque é de acordo com elas que faço aliança
com você e com Israel””. Sob o evangelho, a lei cerimonial foi revogada, e
a lei civil expirou. Contudo, a lei moral – escrita no coração humano desde a
criação, e ratificada como o pacto das obras, e confirmada por Cristo –
continua obrigatória para o cumprimento por todos os seres humanos.
TEXTO BÍBLICO
Gálatas 3.23-26
Entenda
o Texto Bíblico:
- 3.23
antes que viesse a fé. Dos pontos de vista tanto da história redenção
quanto através dos tempos na área da salvação individual (cf. vs. 19,24-25;
4.1-4), somente a fé salvadora abre a porta da prisão onde a lei mantém os
homens aprisionados, estávamos sob a tutela da lei. Paulo personifica a lei
como um carcereiro dos pecadores culpados e condenados no corredor da morte
aguardando o castigo do Deus (Rm 6.23). para
essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. Novamente, Paulo está
considerando a vinda de Cristo historicamente, e a salvação de cada cristão
individualmente. Somente a fé em Cristo liberta as pessoas da escravidão da
lei, seja a lei mosaica ou a lei escrita no coração dos gentios (Rm 2.14-16).
- 3.24 aio.
A palavra grega indica um escravo cuja tarefa era cuidar de uma criança até que
ela chegasse à idade adulta. O "aio" levava as crianças à escola e
depois ia buscá-las e zelava pelo comportamento delas em casa. Os aios, com
frequência, eram disciplinadores severos, fazendo com que aqueles sob os seus
cuidados ansiassem pelo dia em que estariam livres de sua custódia. A lei era
nosso aio, o qual, ao mostrar os nossos pecados, estava nos levando a Cristo.
- 3.25-26 Os cristãos, mediante a
fé em Cristo Jesus, chegam à maturidade como filhos de Deus. Assim, eles não
estão mais sob a tutela da lei (Rm 6.14), embora, ainda sejam obrigados a
obedecer aos justos padrões santos e imutáveis de Deus, os quais, agora, têm a
autoridade na nova aliança (6.2; Rm 8.4; 1Co 9.21).
- 3.26 filhos de Deus. Embora num sentido geral
Deus seja Pai de todas as pessoas porque ele as criou (At 17.24-28), somente
aquelas que colocam sua fé em Jesus Cristo são verdadeiros filhos espirituais de
Deus. Os incrédulos são os filhos de Satanás (Mt 13.38; Jo 8.38,41,44; At 13.10;
1Jo 3.10; Ef 2.3; 1Jo 5.19).
INTRODUÇÃO
Nesta lição vamos tratar a respeito do propósito e o valor da doutrina.
Faremos uma reflexão a respeito da “Doutrina de Moisés”, uma referência à lei
que Deus entregou ao seu servo, bem como as suas aplicações.
- Sugiro na introdução considerar o seguinte:
- A Lei não se resume apenas aos Decálogo, mas todos
os mandamentos cerimoniais encontrados nos capítulos 20 a 31 de Êxodo, em
Levítico e Deuteronômio. O Decálogo mostra apenas sua essência. Nenhum cristão
hoje vai a Jerusalém adorar, e esta era uma exigência da lei, de adorar no
lugar que Deus escolheria para o Seu povo depois, ou seja, Jerusalém.
- A Lei não foi dada como meio de salvação, portanto
ninguém pode ser justificado pela prática da Lei (At 13.39; Rm 3.20; Gl 2.16,
21; 3.11).
- A função da Lei era a de revelar o pecado; assim
como ao acender uma lâmpada numa sala escura revela se ela está limpa ou suja,
arrumada ou não, mas essa luz não tem o poder de limpar ou arrumar, ela apenas
mostra. Ao se ver pecador e incapaz de cumprir a lei, o homem devia apelar para
a graça e misericórdia de Deus (Rm 3.20; 5.20; 7.7; 1Co 15.56; Gl 3.19).
- Deus deu a Lei a Israel como uma espécie de “balão
de ensaio” para provar que toda a humanidade é pecadora, culpada e incapaz de
atingir os padrões santos exigidos por Deus (Rm 3.19).
- A Lei só condena, e a morte é a condenação (Gl 3.10).
- É impossível ao homem andar segundo a Lei, pois ao
transgredir um mandamento ele se torna culpado de todos (Tg 2.10).
- Aquele que crê em Jesus já não está sob a Lei, mas
sob a graça, pois Jesus veio pagar a pena (a morte) no lugar do que nele crê
para que este fique livre de pagar (Rm 6.14).
- A Lei serviu apenas de tutor (aio) ao homem para
conduzi-lo a Cristo, porém quando já tem a Cristo ele não precisa mais desse
tutor (Gl 3.24, 25).
- Embora o cristão não esteja sob a Lei do Antigo
Testamento, ele está agora sob a lei de Cristo. (lembre-se que a Lei dizia para
não matar ou adulterar, enquanto Jesus disse para nem mesmo pensar em matar ou
adulterar) (1Co 9.21).
- Ele se comporta para agradar a Deus não por medo
do castigo, mas pela gratidão e pelo desejo de agradar seu Salvador. Seu padrão
agora não são os Dez Mandamentos, mas a própria Pessoa de Cristo (Jo 13.15; 15.12;
Ef 5.1-2; 1Jo 2.6; 1Jo 3.16).
- Você encontra no Novo Testamento nove dos dez
mandamentos apresentados como preceitos morais para serem imitados, e não como
lei, ou seja, não há uma pena de morte para o seu descumprimento como era o
caso na Lei de Moisés. Neste sentido, toda a Escritura é proveitosa para o
cristão, para seu ensino, admoestação etc. (2Tm 3.16), nunca como lei. O único
mandamento que não aparece no Novo Testamento é o da guarda do sábado. Na
doutrina dos apóstolos o cristão nunca é ensinado a guardar o sábado.
- A Lei continua valendo na sua finalidade de
revelar que o homem é pecador, mas isso para o incrédulo, e não para o crente:
“Sabemos, porém, que a lei é boa, se
alguém dela usa legitimamente; Sabendo isto, que a lei não é feita para o
justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores... mas
haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados
em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus”. 1Tm 1.8, 9; 1Co 6.11).
Como Paulo escreve em Romanos 8.1-4 “Portanto, agora nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo
Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à
lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em
semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o
pecado, para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos
segundo a carne, mas segundo o Espírito”.
I. A ANTIGA ALIANÇA
1. Compreendendo o termo. A
expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte importante do plano divino na
história e não deve ser negligenciada e nem desvalorizada. Tanto na
individualidade de pessoas quanto na coletividade de seu povo, Deus estabeleceu
importantes e eternas alianças (Gn 9.8-19; 173-14; Êx 34.10). Um exemplo é a
aliança que Deus fez com Israel e que é denominada de “os Dez Mandamentos”.
Esse concerto foi entregue a Moisés no Monte Sinai (Êx 34.28), e como resumo da
aliança de Deus com Israel, é possível afirmar que a expressão “Antiga Aliança”
faz referência à forma pela qual o povo de Israel foi tratado por Deus no
Antigo Testamento. Em síntese, assim como a Nova Aliança, a Antiga cumpriu o
propósito de Deus em se conectar e falar com os homens.
- Aliança, no sentido bíblico, refere-se ao pacto
entre Deus e os homens. Existem várias alianças relacionadas no Antigo
Testamento: as alianças com Abraão, Moisés e Israel, Davi e uma nova aliança a
ser feita com Israel. A aliança de Deus com Abraão prometeu-lhe uma família de
bênçãos para toda a terra, de modo que, tão numerosas quanto as estrelas, “assim será a tua descendência” (Gn 15.5).
Deus fez uma aliança com Moisés e Israel aos pés do Monte Sinai, e depois de
ler o Livro da Aliança “aos ouvidos do
povo”, todos disseram: “Tudo o que o
Senhor falou, faremos e seremos obedientes” (Êx 24.8). A aliança mosaica dá
a forma de vida com Deus para os israelitas.
2. Características e propósito da Antiga Aliança. A compreensão da Antiga Aliança depende de
analisá-la à luz da Nova Aliança. Esse exercício passa por identificar o que o
Novo Testamento tem a dizer a respeito de suas características e de seu
propósito. A abordagem neotestamentária sobre a Antiga Aliança é feita por meio
da comparação entre ambas, tomando assim os seus respectivos significados
conhecidos e compreensíveis. A Carta aos Hebreus nos apresenta uma comparação
entre a Antiga e a Nova Aliança. Na introdução, o autor nos apresenta como Deus
tem se comunicado com o seu povo na história, tanto na Antiga quanto na Nova
Aliança (Hb 1.1). Acerca da Antiga Aliança, esse mesmo texto apresenta as suas
principais características: os homens foram os seus instrumentos; ela foi
externa; ela dependeu de tomar uma forma por meio de cerimônias e foi
representada por símbolos. Sendo assim, por meio da Antiga Aliança, Deus firmou
um relacionamento com o seu povo, preservando-o de possíveis contaminações
enquanto os israelitas aguardavam uma Nova Aliança a partir do que viam e
experimentaram na Antiga.
- Embora Hebreus faça referência a uma aliança
“nova” e “melhor”, o livro não está destruindo nenhuma das alianças do Antigo
Testamento, mas focando na obra de aliança de Jesus. Lemos que Cristo media uma
“aliança melhor” (8.6), e que
Jeremias, “ao falar de uma nova aliança,
ele torna a primeira obsoleta. E o que está se tornando obsoleto e envelhecendo
está prestes a desaparecer” (8.13). O enfoque de Hebreus nos ajuda a
entender a obra de Jesus, especialmente a maneira como sua morte sacrificial
completa o sistema sacrificial dado na aliança mosaica. Mas a aliança mosaica –
com o Decálogo e outros mandamentos como “ame
o seu próximo como a si mesmo” (Lv 19) – não pode ser comparada como um
todo com a “velha” aliança “tornando-se obsoleta”. A “antiga aliança” em
Hebreus se refere à aliança mosaica, mas apenas em parte. O foco de Hebreus é
limitado ao sistema sacrificial, especificamente o sacrifício de animais e o
papel do sumo sacerdote. Nossos olhos se fixam no papel de Jesus como “sumo
sacerdote intercessor e sacrifício” no céu. Hebreus explica o significado e
cumprimento do sistema sacrificial de Israel por meio da ascensão do Jesus
ressuscitado. Crucialmente, isso não significa que as práticas não sejam mais
significativas. Exatamente o oposto. Pois o objetivo do autor é ver Jesus como
o “sacrifício perpetuamente presente”. Jesus é a oferta conjunta e o sumo
sacerdote sempre diante de Deus. Portanto, é apenas de um ponto de vista
terreno que os sacrifícios do templo se tornaram “obsoletos” – como não são
mais praticados na terra, pois Jesus os torna perpétua e perfeitamente eficazes
para o povo da aliança.
3. A relação entre a Antiga Aliança e a Nova. A relação entre as duas alianças começa com a
indicação de que, embora cada uma delas tenha suas peculiaridades e propósitos,
é possível identificar a advertência para que haja dedicação em fazer o bem, em
claro alinhamento com o ensinamento de Jesus (Êx 23.4,5; Mt 5.38-48). O
escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança serviu de sombra para a Nova
e que esta é superior àquela, pois possui “melhores promessas” (Hb 8,5-7). Em
ambos os casos, existe a presença da promessa, visto que, qualquer aliança
depende da existência de uma promessa que, nesse caso, é confirmada por sinais
exteriores, como o arco nas nuvens e a circuncisão, além da Ceia do Senhor. As
promessas que Deus fez na Antiga Aliança foram cumpridas perfeitamente em
Cristo (Hb 9.11-28). As que pertencem à Nova Aliança também cumprirão, pois
quem prometeu não muda (Hb 13.8). Fica evidente, tanto pela essência como pela
presença da promessa, que as duas alianças estão intimamente ligadas.
- Como já explanado na introdução, não estamos mais
debaixo do aio, nós estamos sob a lei de Cristo (Gl 6.2), que é: “‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu
coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e
maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si
mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.37-40).
Se fizermos estas duas coisas, estaremos cumprindo tudo o que Cristo quer que
façamos, “Porque nisto consiste o amor a
Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados”
(1Jo 5.3). Tecnicamente, nem os Dez Mandamentos são aplicáveis aos cristãos:
“[Jesus] Aboliu a Lei dos mandamentos e preceitos” (Ef 2.15). Em Jesus nós
temos um aprofundamento daquilo que a antiga aliança apenas proibia, que
denunciava na prática, na Nova Aliança até os pensamentos são julgáveis.
- Hebreus declara a absoluta supremacia de Jesus
Cristo. Afirma que Jesus é superior aos anjos (caps. 1 e 2), a Moisés
(3.1-4.13) e a Arão (4.14-7). Cristo exerce um sacerdócio superior (8.1-10.18)
e inaugurou uma aliança superior (10.19-13). “Em toda a epístola, encontramos a ênfase sobre o que é novo e melhor.
Por exemplo, Hebreus 7.12 afirma: “Quando se muda o sacerdócio, necessariamente
há também mudança de lei”. Uma vez revogada a ordenança anterior, “por outro
lado, se introduz esperança superior” (7.18-19). Jesus mesmo é o fiador de
“superior aliança” (7.22). Hebreus 8.6 explica: “Agora, com efeito, obteve
Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior
aliança instituída com base em superiores promessas”. Hebreus 8.7 nos diz que,
“se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria
sendo buscado lugar para uma segunda”. E, depois de citar a promessa da nova
aliança encontrada em Jeremias 31.31-34, o autor de Hebreus afirma: “Quando ele
diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e
envelhecido está prestes a desaparecer” (8.13). Essas observações em Hebreus e
outras no Novo Testamento têm levado alguns a questionarem se Deus cometeu um
erro na antiga aliança. Deus foi obrigado a abandonar seu plano inicial e
introduzir emergencialmente um plano reserva? O fato de que a antiga aliança se
tornou antiquada implica que a nova aliança era um “plano B”? A resposta é não.
A inauguração de uma nova aliança por parte de Deus não significa que Ele
cometeu um erro na antiga aliança. No entanto, a razão disso talvez não seja
imediatamente percebida. A resposta dessa pergunta se torna mais clara quando
examinamos Jeremias 31.31-34. Nesta passagem, o profeta prevê a inauguração da
nova aliança. O autor de Hebreus cita aquela profecia. Para entendermos a sua
explicação da profecia, temos de entender o contexto em que ela foi escrita.
Temos de lembrar que a Epistola aos Hebreus foi escrita para judeus convertidos
ao cristianismo que sofriam perseguição por causa de sua fé. Eram tentados a
retornar aos ritos e cerimônias da antiga aliança, a fim de evitarem a
perseguição. O autor de Hebreus lhes diz que retornar às cerimônias da antiga
aliança seria futilidade extrema, pois Deus nunca tencionara que aquela aliança
fosse permanente. Para defender seu argumento, ele direciona os leitores ao
texto de Jeremias, no Antigo Testamento.” https://ministeriofiel.com.br/artigos/a-nova-alianca/.
II. DOUTRINAS
LITÚRGICAS
1. O que eram? As “doutrinas litúrgicas” também são identificadas como “leis
cerimoniais”. Essas Leis regulamentaram o sistema de ritos, ordenanças e
cerimônias, inclusive na oferta de animais em sacrifício a Deus, inicialmente
no Tabernáculo e depois no Templo. Além dos sacrifícios de animais, as Leis
cerimoniais consistiram em holocaustos e observâncias de festas religiosas. O
ato de sacrificar animais está implícito na ação de Deus em vestir Adão e Eva
logo que pecaram (Gn 3.21), e pode ser identificado explicitamente nos dias de
Caim e Abel, além de outros casos (Gn 4.3-5; Hb 11.4). Portanto, elas se
constituem tanto de ordenanças como de sacrifícios de animais, e com elas a
intenção de Deus foi a de normatizá-las, o que ocorreu enquanto Israel
peregrinava no deserto e momentos antes da constituição do Tabernáculo, com
vistas à organização das ações que ali ocorreriam (Êx 25.8,9). Portanto, por
meio dos ritos, das ordenanças e das cerimônias que juntos formaram as
“doutrinas Litúrgicas”, Deus revelou o seu caráter santo e exigiu o mesmo de
seu povo.
- É importante ressaltar que a expressão "Lei
de Deus" é bastante abrangente e pode ter vários significados e aspectos
bíblicos. Deus proferiu e revelou diversas determinações e deveres para o
homem, em diferentes épocas na história da humanidade. Sua vontade para o
homem, constitui a sua Lei e ela representa o que é de melhor para os seus.
Quando estudamos a Lei de Deus, mais detalhadamente, devemos, entretanto,
discernir os diversos aspectos, apresentados na Bíblia, desta lei. A maioria
dos protestantes dividem a Lei em:
1. A Lei Civil ou Judicial- Representa a
legislação dada à sociedade ou ao estado de Israel, por ex.: os crimes contra a
propriedade e suas respectivas punições.
2. A Lei
Religiosa ou Cerimonial -Esta representa a legislação levítica do Velho Testamento,
por exemplo: os sacrifícios e todo aquele simbolismo cerimonial.
3. A Lei
Moral -Representa a vontade de Deus para com o homem, no que diz respeito ao seu comportamento e seus
deveres principais. Lei Cerimonial – diz respeito aos rituais da Antiga
Aliança, e tinha o objetivo de apontar para o Cristo, o Cordeiro de Deus.
- A Lei Cerimonial tinha a finalidade de
impressionar aos homens a santidade de Deus e concentrar suas atenções no
Messias prometido, Cristo, fora do qual não há esperança. Como tal, foi
cumprida com Sua vinda e não se aplica aos nossos dias. Mais uma vez, como
exemplo de falta de compreensão desse aspecto da lei, temos os Adventistas, que
erram em querer aplicar parte dela nos dias de hoje (como por exemplo as
determinações dietéticas) e em misturá-la com a Lei Civil.
2. O seu propósito. A Liturgia cerimonial tinha o propósito fazer com
que o povo concentrasse a sua atenção em Deus. Ela poderia ser dividida da
seguinte maneira: em relação a Ele: diante da história; com respeito aos outros
povos e quanto ao futuro. Os sacrifícios e as cerimônias que envolviam o
combate à impureza tiveram o propósito de indicar o meio do resgate da posição
do homem diante do Criador. Historicamente, as festas e os festivais cumpriam o
desígnio de lembrar o povo sobre as grandes obras realizadas por Deus ao longo
de sua trajetória. Na relação com outros povos, o objetivo foi o de distinguir
o povo de Deus dos demais povos por meio de restrições alimentares e o uso de
roupas diferentes. Finalmente, Leis como a guarda do sábado, a circuncisão, a
Páscoa e a redenção do primogênito projetavam o futuro, indicando a vinda do
Messias (Hb 9.9-11).
- a Lei Religiosa ou Cerimonial, possui validade
parcial, isto é, a validade histórica é total - está igualmente entrelaçada na
história da revelação de Deus e da redenção do seu Povo; a validade didática
também é total - cada detalhe dela demonstra a insuficiência dos sacrifícios
repetitivos e a intensidade dos pecados individuais que nos separam de Deus;
sua validade reveladora é também intensa (bastante), mas menor do que as duas
precedentes - ela era mais reveladora para os santos do antigo testamento,
apontando para o Messias, do que para nós, que contamos com a completa
descrição histórica da vinda do Messias prometido, Jesus Cristo; Sua validade
normativa, entretanto, não existe aos nossos dias - a Lei Cerimonial, tendo
sido cumprida em Cristo, não tem validade normativa para aqueles que existem em
nossa era, após a vinda do Messias prometido.
3. Tempo de operação. A proposta deste subtópico é refletir sobre o prazo
de validade das “doutrinas litúrgicas”. Ao chamá-las de “sombras das coisas
futuras” (Cl 2.17), a Bíblia sugere um tempo limite de atuação determinado pela
chegada daquilo que ansiosamente se aguardava. Por isso, até quando essas
doutrinas vigoraram, quando e por que deixaram de existir? Essas doutrinas
litúrgicas trabalharam com símbolos e tipos que apontaram para aquilo que
haveria de vir, com referência a um novo tempo inaugurado por Cristo, motivo
pelo qual é possível afirmar que essas doutrinas foram válidas até a morte de
Cristo (GL 5.1-12; Hb 10.8-10). Houve o que pode ser chamado de substituição,
cuja estrutura é essa: Cristo é o verdadeiro sacrifício (Jo 1.29), e os crentes
cumprem a função sacerdotal (1 Pe 2.5,9), à medida que oferecem sacrifícios
aceitáveis diante de Deus (Rm 12.1).
- Os aspectos cerimoniais da lei do Antigo Testamento
(regras quanto à alimentação, festas, sacrifícios) eram meras sombras que
apontavam para Cristo. Desde Cristo, a realidade veio, e as sombras não têm
valor (Hb 8.5; 10.1). L. B. Radford comentando Colossenses 2.17, afirma: “essas coisas são a sombra das coisas
futuras. Filo compara a letra dos
oráculos divinos à sombra, e o poder por trás da letra à substância. No Novo
Testamento, a palavra sombra é usada para denotar (1) o material e o visível em
contraste com o espiritual e o invisível, por exemplo. Hebreus 8:5, onde o
templo terreno e sua adoração são ‘uma cópia e uma sombra do celestial’, (2) o
tipo profético em contraste com seu cumprimento futuro, aqui e em Hebreus 10:1,
onde a lei é descrita como ‘tendo uma sombra das coisas boas vindouras, não a
própria imagem das coisas’, a sombra estando lá distinguida tanto da realidade
da futura dispensação da graça quanto da apresentação perfeita até mesmo da
idéia dessa dispensação em Formato. A lei era um prenúncio profético, mas mesmo
como profecia era imperfeita; era uma sombra e não uma imagem, um contorno
indistinto e não uma expressão completa. Aqui a metáfora de uma sombra “implica
tanto a insubstancialidade quanto a superação” do ritual mosaico.
das coisas futuras. O particípio grego assim traduzido é usado em geral para o futuro em
contraste com o presente em Romanos 8:38, 1Coríntios 3:22, Hebreus 11:20. Em
outros lugares é usado para descrever a ira do julgamento divino, Mateus 3:7,
Lucas 3:7, Atos 24:25; a era vindoura, Mateus 12:32, Efésios 1:21, Heb. 6:5; o
Salvador destinado, Romanos 5:14; a dispensação cristã, suas bênçãos, Hebreus
9:11, 10:1; sua fé, Gálatas 3:23; sua glória final, Romanos 8:18, 1Pedro 5:1; a
vida futura, 1 Timóteo 4:8; a cidade eterna, Hebreus 13:14 . A religião cristã,
a realização das esperanças daqueles que olharam para frente no passado, está
sempre olhando e apontando para coisas ainda maiores no futuro.
mas a realidade pertence a Cristo. É verdade que ‘o cristianismo é Cristo’, a realidade prefigurada por
todos os tipos e preparações rituais e doutrinárias, mas ‘o corpo’ não é o
próprio Cristo, mas as coisas por vir”, a vida cristã, ou sua incorporação na
Igreja. E esta realidade, a substância da qual toda lei e todo tipo era apenas
um prenúncio, não é meramente encontrada em Cristo; é Sua possessão e Seu dom.
Os colossenses não são confrontados com as alternativas de manter a sombra ou
adquirir a realidade. Como membros de Cristo já estão de posse da realidade;
daí a insensatez de retornar à sombra, ou melhor, tentar combinar a realidade
com a sombra.
Corpo aqui
significa a substância em oposição à sombra que lança diante do buscador da
verdade e da justiça, que pode ou não olhar para frente e ver a substância. Mas
sugere talvez também a ideia do todo em contraste com qualquer coisa menos.
Mesmo a soma total dos benefícios derivados do ascetismo mais bem intencionado
não era nada em comparação com a plenitude da experiência cristã. Só poderia
lidar com fragmentos de vida, enquanto Cristo é a realização de toda a vida.
Alguns intérpretes cristãos primitivos, por exemplo Agostinho, interpretando
mal a construção da sentença, tomou o corpo para se referir à Igreja, ‘corpus
autem Christi nemo vos convincat’, ou seja, ‘ninguém vos condene, que sois o
Corpo de Cristo’” [Radford,
aguardando revisão]
III. DOUTRINAS
MORAIS
1. Uma análise introdutória. As
“doutrinas morais” são parte da aliança de Deus com o seu povo (Êx 6.1-8;
19.5-8). Embora sejam importantes, essas doutrinas não possuem propósitos de
salvação, pois esta é obra da graça de Deus, e somente pela fé em Jesus pode
ser alcançada (Ef 2.8,9). Essas doutrinas evidenciam a natureza e a vontade de
Deus, que as entregou a Moisés (Êx 20.1). Sendo assim, elas são perfeitas,
eternas e imutáveis, e por meio da obediência a elas que Israel foi mantido
como povo de Deus (Êx 19-5), e pôde refletir a santidade divina. Essas
doutrinas têm relação direta com os Dez Mandamentos e, juntos regulamentam o
exercício da justiça, o respeito mútuo entre as pessoas. Em síntese, as
doutrinas morais exprimem parte da lei de Deus, que nas palavras do apóstolo
Paulo é “santa” (Rm 7.12) e como expressão da vontade divina, ela é “boa,
agradável e perfeita” (Rm 12,2).
- A Lei Moral tem a finalidade de deixar bem claro
ao homem os seus deveres, revelando suas carências e auxiliando-o a discernir o
bem do mal. Como tal, é aplicável em todas as épocas e ocasiões e assim foi
apresentada por Jesus, que nunca a aboliu. A lei moral é obra da Sabedoria
divina. Podemos defini-la, em sentido bíblico, como uma instrução paterna, uma
pedagogia de Deus. A lei moral é a declaração da vontade de Deus de forma
universal. Se quisermos saber o que Deus quer de nós, devemos recorrer à sua
lei revelada nas Sagradas Escrituras. Temos nas Escrituras tudo o que é
suficiente para dirigir nossos passos, como claramente afirma todo o Salmo 119.
O objetivo da lei moral é alcançar o homem por completo, de tal forma que traga
transformação sobre seus apetites e disposições pecaminosas como um todo, corpo
e alma. De fato, esse é um dos objetivos da lei de Deus, refrear o mal que há
em nós. Se não fossem as leis como a proibição do divórcio, provavelmente a
esta altura já praticamente não existiriam famílias na sociedade. Se não fossem
as leis como a do domínio próprio os homens se auto-destruiriam em vícios. Se
não fossem as leis como do amor e perdão, certamente o convívio humano seria
insuportável.
2. O seu propósito. O principal propósito das doutrinas morais é
advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20), princípio repetido pelo
apóstolo João: “vos escrevo para que não pequeis” (1 Jo 2.1). No texto de Êxodo
está a expressão “provar-vos”, que aparece também no episódio em que Deus
provou Abraão (Gn 22.1-24). Enquanto as doutrinas cerimoniais apontavam para
Cristo, as morais lembram o ser humano sobre a sua condição de pecador e
convidam- -no a buscar a solução em Deus, As doutrinas morais visam também
guiar o crente ao conhecimento da vontade de Deus e a viver em santidade.
- A nova aliança foi estabelecida não como um
repúdio à antiga aliança (a Mosaica). Assim, Hebreus 8.10 repete Jeremias 31.33,
cujo texto Deus promete: “Na mente, lhes
imprimirei as minhas leis, também no coração lhas escreverei”. O ponto
dessa afirmação não é dizer que o cristão está livre da obrigação de cumprir os
Dez Mandamentos, mas que a eterna lei moral de Deus dada a Moisés seria
colocada dentro de nós, por meio do trabalho do Espírito Santo. Em resumo, a
lei a que os cristãos devem internalizar é a mesma lei que foi externalizada
nas tábuas dos Dez Mandamentos dados a Moisés. Todo os Dez Mandamentos são
explicitamente confirmados no Novo Testamento, mostrando que, diferentemente
das outras regras mosaicas, essa lei transcende o antigo contexto
cultural-religioso de Israel. Os que marginalizam os Dez Mandamentos discordam
disso, mas considere a breve lista a seguir, a qual podem ser adicionados
vários outros exemplos:
1º Mandamento: Mateus 4.10; Lucas 4.8; Mateus 6.24
2º Mandamento: Atos 15.20; Atos 17.29-30
3º Mandamento: Mateus 6.9; Mateus 15.8-9
4º Mandamento: Mateus 24.20; Atos 16.13; Hebreus 4.9
5º Mandamento: Mateus 15.3-4; Efésios 6.1-3
6º Mandamento: Marcos 10.19; Romanos 13.9
7º Mandamento: Marcos 10.11-12; 1 Coríntios 6.9
8º Mandamento: Marcos 10.19; Efésios 4.25
9º Mandamento: Mateus 15.19-20; Efésios 4.25
10º Mandamento: Romanos 7.7; Efésios 5.3
Quando consideramos como os Dez Mandamentos foram
dados, registrados, guardados e confirmados no Novo Testamento, nós temos de
exaltar a beleza e o valor da lei moral de Deus juntamente com Davi e Paulo,
dois grandes gigantes da antiga e da nova aliança, respectivamente. Devemos afirmar
o que Davi disse quando cantou “a lei do
Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá
sabedoria aos símplices” (Salmo 19.7) e devemos concordar com Paulo quando
ele, longe de deixar de lado os Dez Mandamentos, colocou-os no mais alto da
espiritualidade cristã, declarando: “o
amor é cumprimento da lei” (Romanos 13.10).
CONCLUSÃO
Nesta lição reafirmamos o lugar da Bíblia como fonte genuína da doutrina
cristã. Vimos que ela é a inspirada Palavra de Deus, cujo desenvolvimento
histórico e estrutural comprova que, não obstante tenha sido escrita por homens
falíveis, Deus é a sua fonte; o que faz dela o Livro dos livros, pois é o
instrumento infalível e inerrante de comunicação da mensagem de Deus aos seres
humanos.
- A lei é a vontade revelada de Deus para a vida de
anjos no céu, e de humanos na terra. Desta forma, ela é chamada de lei moral.
Três grandes resumos da lei moral foram concedidos na história. Primeiro, Deus
encarregou Adão e Eva: “Sede fecundos,
multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”, adicionando, “De toda árvore do jardim comerás livremente,
mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em
que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 1.28; 2.16-17).
Deus concedeu o segundo resumo a Moisés, no Sinai,
através dos Dez Mandamentos, escrevendo-os com o Seu próprio dedo em tábuas de
pedra (Êx 31.18; 32.16). Este resumo é relatado em Êxodo 20 e Deuteronômio 5.
Todo o corpo da legislação Mosaica, incluindo os direcionamentos para o culto e
adoração, conhecidos como lei cerimonial, e as várias leis civis dadas a Israel
“como um corpo político”, é apenas o desenrolar destas “dez palavras”, como
elas são denominadas em Hebraico.
Finalmente, em terceiro lugar, o Senhor Jesus
Cristo, desafiado a identificar o grande mandamento da lei, reduziu tudo a
apenas dois mandamentos: “Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a
este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem
toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.36-40).
Sob o evangelho, a lei cerimonial foi revogada, e a
lei civil expirou. Contudo, a lei moral – escrita no coração humano desde a
criação, e ratificada como o pacto das obras, e confirmada por Cristo –
continua obrigatória para o cumprimento por todos os seres humanos. Qual é o
uso da lei para a humanidade, em geral?
- Antes da Queda, a lei direcionava Adão para um
modo de vida abençoado.
- Desde a Queda, ela pode apenas servir para conter
o pecado, expor a pecaminosidade humana, condenar cada pecador, e mostrar o
quão necessitados somos de Cristo, como o único Salvador. Paulo escreve, “pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”
(Rm 3.20); “Mas eu não teria conhecido o
pecado, senão por intermédio da lei” (Rm 7.7).
Portanto, a lei moral nos ensina a realidade do
pecado. Seres humanos, decaídos e pecadores, continuam sendo agentes morais por
natureza, responsáveis perante o seu Criador. A sua conduta deve ser julgada
pela Sua lei. Esta definição nos liberta da conformidade servil às leis e
mandamentos dos homens, mas nos coloca face-a-face com as justas exigências de
um santo Deus.
Como Cristo cancelou “o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o
qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz” (Cl
2.14), algumas pessoas pensam que a lei moral não é mais obrigatória para os
Cristãos, sendo estes “pessoas justificadas”. Contudo, estes “escritos de
dívida” constituem a sentença da lei, pela condenação de todos os que
desobedeceram. Cristo morreu para a expiação dos nossos pecados, portanto
esvaziando a sentença da condenação. Mas a lei permanece ainda de grande uso
para o Cristão. Ela o ensina a conhecer a sua natureza pecaminosa, a buscar
diligentemente pelo perdão dos pecados e pela justiça em Cristo, e também a
odiar todo pecado e se deleitar em toda justiça. É uma marca da graça amar a
lei de Deus como uma regra de vida (Salmos 119.97). O filho de Deus deseja
agradar ao seu Pai celeste, cumprindo a Sua vontade na terra. A fé o move, a
graça o habilita, o amor o compele, e a lei de Deus o direciona em uma nova
vida de obediência, em Cristo.
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Trigésimo segundo
artigo da série "Grandes
Doutrinas da Fé Cristã Reformada".
Publicado com autorização
* The Reformation Heritage KJV Study Bible, Joel R.
Beeke (editor geral), Reformation Heritage Books (RHB), Grand Rapids, Michigan,
2014, “List of In-Text Articles”. http://kjvstudybible.org.
Pb Francisco Barbosa
HORA DA REVISÃO
1. A que se refere a expressão “Antiga Aliança?
A expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte
importante do plano divino na história e não deve ser negligenciada e nem
desvalorizada.
2. Cite um exemplo de aliança que Deus fez com Israel.
Um exemplo é a aliança que Deus fez com Israel e que
é denominada de “os Dez Mandamentos”.
3. Segundo a lição, quais são as principais características da Antiga
Aliança?
Acerca da Antiga Aliança, as suas principais
características são: os homens foram os seus instrumentos; ela foi externa: ela
dependeu de tomar uma forma por meio de cerimônias e foi representada por
símbolos.
4. O que o escritor aos Hebreus fala a respeito da Antiga Aliança em
relação à Nova?
O escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança
serviu de sombra para a Nova e que esta é superior àquela, pois possui
“melhores promessas” (Hb 8.5-7).
5. Qual é o principal propósito das doutrinas morais no Antigo
Testamento?
O principal propósito das doutrinas morais é
advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20).