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5 de janeiro de 2024

REVISTA JOVENS - Lição 02: A doutrina de Moisés

TEXTO PRINCIPAL

Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares” (Êx 24.12).

Entenda o Texto Principal:

- tábuas de pedra. Pela primeira vez, é feita menção à forma que a revelação da lei assumiria: tábuas de pedra. Estas também foram chamadas de "tábuas do Testemunho" (31.18) e "tábuas da aliança" (Dt 9.9). Os dez mandamentos (ou Decálogo), que já haviam sido falados, deveriam ser dados em forma permanente. Inscritos na pedra, para maior durabilidade, pela mão do próprio Deus, foram assim autenticados e honrados acima das partes judiciais ou cerimoniais da lei.

 

RESUMO DA LIÇÃO

Moisés recebeu a Lei diretamente do Senhor

Entenda o Resumo da Lição:

- Moisés recebeu os 10 Mandamentos, diretamente da boca de Deus, no monte Sinai, por volta do ano de 1.279 a.C., os quais foram escritos em duas tábuas, as chamadas “Tábuas da Lei”, pelo próprio Deus. Em Êxodo 34. 27, é Moisés quem escreve as novas tábuas da lei, porque as primeiras ele quebrou aos pés do bezerro de ouro – “Disse o Senhor a Moisés: “Escreva essas palavras; porque é de acordo com elas que faço aliança com você e com Israel””. Sob o evangelho, a lei cerimonial foi revogada, e a lei civil expirou. Contudo, a lei moral – escrita no coração humano desde a criação, e ratificada como o pacto das obras, e confirmada por Cristo – continua obrigatória para o cumprimento por todos os seres humanos.

 

TEXTO BÍBLICO

Gálatas 3.23-26

Entenda o Texto Bíblico:

- 3.23 antes que viesse a fé. Dos pontos de vista tanto da história redenção quanto através dos tempos na área da salvação individual (cf. vs. 19,24-25; 4.1-4), somente a fé salvadora abre a porta da prisão onde a lei mantém os homens aprisionados, estávamos sob a tutela da lei. Paulo personifica a lei como um carcereiro dos pecadores culpados e condenados no corredor da morte aguardando o castigo do Deus (Rm 6.23). para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. Novamente, Paulo está considerando a vinda de Cristo historicamente, e a salvação de cada cristão individualmente. Somente a fé em Cristo liberta as pessoas da escravidão da lei, seja a lei mosaica ou a lei escrita no coração dos gentios (Rm 2.14-16).

- 3.24 aio. A palavra grega indica um escravo cuja tarefa era cuidar de uma criança até que ela chegasse à idade adulta. O "aio" levava as crianças à escola e depois ia buscá-las e zelava pelo comportamento delas em casa. Os aios, com frequência, eram disciplinadores severos, fazendo com que aqueles sob os seus cuidados ansiassem pelo dia em que estariam livres de sua custódia. A lei era nosso aio, o qual, ao mostrar os nossos pecados, estava nos levando a Cristo.

- 3.25-26 Os cristãos, mediante a fé em Cristo Jesus, chegam à maturidade como filhos de Deus. Assim, eles não estão mais sob a tutela da lei (Rm 6.14), embora, ainda sejam obrigados a obedecer aos justos padrões santos e imutáveis de Deus, os quais, agora, têm a autoridade na nova aliança (6.2; Rm 8.4; 1Co 9.21).

- 3.26 filhos de Deus. Embora num sentido geral Deus seja Pai de todas as pessoas porque ele as criou (At 17.24-28), somente aquelas que colocam sua fé em Jesus Cristo são verdadeiros filhos espirituais de Deus. Os incrédulos são os filhos de Satanás (Mt 13.38; Jo 8.38,41,44; At 13.10; 1Jo 3.10; Ef 2.3; 1Jo 5.19).

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição vamos tratar a respeito do propósito e o valor da doutrina. Faremos uma reflexão a respeito da “Doutrina de Moisés”, uma referência à lei que Deus entregou ao seu servo, bem como as suas aplicações.

- Sugiro na introdução considerar o seguinte:

- A Lei não se resume apenas aos Decálogo, mas todos os mandamentos cerimoniais encontrados nos capítulos 20 a 31 de Êxodo, em Levítico e Deuteronômio. O Decálogo mostra apenas sua essência. Nenhum cristão hoje vai a Jerusalém adorar, e esta era uma exigência da lei, de adorar no lugar que Deus escolheria para o Seu povo depois, ou seja, Jerusalém.

- A Lei não foi dada como meio de salvação, portanto ninguém pode ser justificado pela prática da Lei (At 13.39; Rm 3.20; Gl 2.16, 21; 3.11).

- A função da Lei era a de revelar o pecado; assim como ao acender uma lâmpada numa sala escura revela se ela está limpa ou suja, arrumada ou não, mas essa luz não tem o poder de limpar ou arrumar, ela apenas mostra. Ao se ver pecador e incapaz de cumprir a lei, o homem devia apelar para a graça e misericórdia de Deus (Rm 3.20; 5.20; 7.7; 1Co 15.56; Gl 3.19).

- Deus deu a Lei a Israel como uma espécie de “balão de ensaio” para provar que toda a humanidade é pecadora, culpada e incapaz de atingir os padrões santos exigidos por Deus (Rm 3.19).

- A Lei só condena, e a morte é a condenação (Gl 3.10).

- É impossível ao homem andar segundo a Lei, pois ao transgredir um mandamento ele se torna culpado de todos (Tg 2.10).

- Aquele que crê em Jesus já não está sob a Lei, mas sob a graça, pois Jesus veio pagar a pena (a morte) no lugar do que nele crê para que este fique livre de pagar (Rm 6.14).

- A Lei serviu apenas de tutor (aio) ao homem para conduzi-lo a Cristo, porém quando já tem a Cristo ele não precisa mais desse tutor (Gl 3.24, 25).

- Embora o cristão não esteja sob a Lei do Antigo Testamento, ele está agora sob a lei de Cristo. (lembre-se que a Lei dizia para não matar ou adulterar, enquanto Jesus disse para nem mesmo pensar em matar ou adulterar) (1Co 9.21).

- Ele se comporta para agradar a Deus não por medo do castigo, mas pela gratidão e pelo desejo de agradar seu Salvador. Seu padrão agora não são os Dez Mandamentos, mas a própria Pessoa de Cristo (Jo 13.15; 15.12; Ef 5.1-2; 1Jo 2.6; 1Jo 3.16).

- Você encontra no Novo Testamento nove dos dez mandamentos apresentados como preceitos morais para serem imitados, e não como lei, ou seja, não há uma pena de morte para o seu descumprimento como era o caso na Lei de Moisés. Neste sentido, toda a Escritura é proveitosa para o cristão, para seu ensino, admoestação etc. (2Tm 3.16), nunca como lei. O único mandamento que não aparece no Novo Testamento é o da guarda do sábado. Na doutrina dos apóstolos o cristão nunca é ensinado a guardar o sábado.

- A Lei continua valendo na sua finalidade de revelar que o homem é pecador, mas isso para o incrédulo, e não para o crente: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente; Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores... mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus”. 1Tm 1.8, 9; 1Co 6.11).

Como Paulo escreve em Romanos 8.1-4 “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado, para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito”.

 

I. A ANTIGA ALIANÇA

1. Compreendendo o termo. A expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte importante do plano divino na história e não deve ser negligenciada e nem desvalorizada. Tanto na individualidade de pessoas quanto na coletividade de seu povo, Deus estabeleceu importantes e eternas alianças (Gn 9.8-19; 173-14; Êx 34.10). Um exemplo é a aliança que Deus fez com Israel e que é denominada de “os Dez Mandamentos”. Esse concerto foi entregue a Moisés no Monte Sinai (Êx 34.28), e como resumo da aliança de Deus com Israel, é possível afirmar que a expressão “Antiga Aliança” faz referência à forma pela qual o povo de Israel foi tratado por Deus no Antigo Testamento. Em síntese, assim como a Nova Aliança, a Antiga cumpriu o propósito de Deus em se conectar e falar com os homens.

- Aliança, no sentido bíblico, refere-se ao pacto entre Deus e os homens. Existem várias alianças relacionadas no Antigo Testamento: as alianças com Abraão, Moisés e Israel, Davi e uma nova aliança a ser feita com Israel. A aliança de Deus com Abraão prometeu-lhe uma família de bênçãos para toda a terra, de modo que, tão numerosas quanto as estrelas, “assim será a tua descendência” (Gn 15.5). Deus fez uma aliança com Moisés e Israel aos pés do Monte Sinai, e depois de ler o Livro da Aliança “aos ouvidos do povo”, todos disseram: “Tudo o que o Senhor falou, faremos e seremos obedientes” (Êx 24.8). A aliança mosaica dá a forma de vida com Deus para os israelitas.

2. Características e propósito da Antiga Aliança. A compreensão da Antiga Aliança depende de analisá-la à luz da Nova Aliança. Esse exercício passa por identificar o que o Novo Testamento tem a dizer a respeito de suas características e de seu propósito. A abordagem neotestamentária sobre a Antiga Aliança é feita por meio da comparação entre ambas, tomando assim os seus respectivos significados conhecidos e compreensíveis. A Carta aos Hebreus nos apresenta uma comparação entre a Antiga e a Nova Aliança. Na introdução, o autor nos apresenta como Deus tem se comunicado com o seu povo na história, tanto na Antiga quanto na Nova Aliança (Hb 1.1). Acerca da Antiga Aliança, esse mesmo texto apresenta as suas principais características: os homens foram os seus instrumentos; ela foi externa; ela dependeu de tomar uma forma por meio de cerimônias e foi representada por símbolos. Sendo assim, por meio da Antiga Aliança, Deus firmou um relacionamento com o seu povo, preservando-o de possíveis contaminações enquanto os israelitas aguardavam uma Nova Aliança a partir do que viam e experimentaram na Antiga.

- Embora Hebreus faça referência a uma aliança “nova” e “melhor”, o livro não está destruindo nenhuma das alianças do Antigo Testamento, mas focando na obra de aliança de Jesus. Lemos que Cristo media uma “aliança melhor” (8.6), e que Jeremias, “ao falar de uma nova aliança, ele torna a primeira obsoleta. E o que está se tornando obsoleto e envelhecendo está prestes a desaparecer” (8.13). O enfoque de Hebreus nos ajuda a entender a obra de Jesus, especialmente a maneira como sua morte sacrificial completa o sistema sacrificial dado na aliança mosaica. Mas a aliança mosaica – com o Decálogo e outros mandamentos como “ame o seu próximo como a si mesmo” (Lv 19) – não pode ser comparada como um todo com a “velha” aliança “tornando-se obsoleta”. A “antiga aliança” em Hebreus se refere à aliança mosaica, mas apenas em parte. O foco de Hebreus é limitado ao sistema sacrificial, especificamente o sacrifício de animais e o papel do sumo sacerdote. Nossos olhos se fixam no papel de Jesus como “sumo sacerdote intercessor e sacrifício” no céu. Hebreus explica o significado e cumprimento do sistema sacrificial de Israel por meio da ascensão do Jesus ressuscitado. Crucialmente, isso não significa que as práticas não sejam mais significativas. Exatamente o oposto. Pois o objetivo do autor é ver Jesus como o “sacrifício perpetuamente presente”. Jesus é a oferta conjunta e o sumo sacerdote sempre diante de Deus. Portanto, é apenas de um ponto de vista terreno que os sacrifícios do templo se tornaram “obsoletos” – como não são mais praticados na terra, pois Jesus os torna perpétua e perfeitamente eficazes para o povo da aliança.

3. A relação entre a Antiga Aliança e a Nova. A relação entre as duas alianças começa com a indicação de que, embora cada uma delas tenha suas peculiaridades e propósitos, é possível identificar a advertência para que haja dedicação em fazer o bem, em claro alinhamento com o ensinamento de Jesus (Êx 23.4,5; Mt 5.38-48). O escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança serviu de sombra para a Nova e que esta é superior àquela, pois possui “melhores promessas” (Hb 8,5-7). Em ambos os casos, existe a presença da promessa, visto que, qualquer aliança depende da existência de uma promessa que, nesse caso, é confirmada por sinais exteriores, como o arco nas nuvens e a circuncisão, além da Ceia do Senhor. As promessas que Deus fez na Antiga Aliança foram cumpridas perfeitamente em Cristo (Hb 9.11-28). As que pertencem à Nova Aliança também cumprirão, pois quem prometeu não muda (Hb 13.8). Fica evidente, tanto pela essência como pela presença da promessa, que as duas alianças estão intimamente ligadas.

- Como já explanado na introdução, não estamos mais debaixo do aio, nós estamos sob a lei de Cristo (Gl 6.2), que é: “‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.37-40). Se fizermos estas duas coisas, estaremos cumprindo tudo o que Cristo quer que façamos, “Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados” (1Jo 5.3). Tecnicamente, nem os Dez Mandamentos são aplicáveis aos cristãos: “[Jesus] Aboliu a Lei dos mandamentos e preceitos” (Ef 2.15). Em Jesus nós temos um aprofundamento daquilo que a antiga aliança apenas proibia, que denunciava na prática, na Nova Aliança até os pensamentos são julgáveis.

- Hebreus declara a absoluta supremacia de Jesus Cristo. Afirma que Jesus é superior aos anjos (caps. 1 e 2), a Moisés (3.1-4.13) e a Arão (4.14-7). Cristo exerce um sacerdócio superior (8.1-10.18) e inaugurou uma aliança superior (10.19-13). “Em toda a epístola, encontramos a ênfase sobre o que é novo e melhor. Por exemplo, Hebreus 7.12 afirma: “Quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei”. Uma vez revogada a ordenança anterior, “por outro lado, se introduz esperança superior” (7.18-19). Jesus mesmo é o fiador de “superior aliança” (7.22). Hebreus 8.6 explica: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas”. Hebreus 8.7 nos diz que, “se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda”. E, depois de citar a promessa da nova aliança encontrada em Jeremias 31.31-34, o autor de Hebreus afirma: “Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer” (8.13). Essas observações em Hebreus e outras no Novo Testamento têm levado alguns a questionarem se Deus cometeu um erro na antiga aliança. Deus foi obrigado a abandonar seu plano inicial e introduzir emergencialmente um plano reserva? O fato de que a antiga aliança se tornou antiquada implica que a nova aliança era um “plano B”? A resposta é não. A inauguração de uma nova aliança por parte de Deus não significa que Ele cometeu um erro na antiga aliança. No entanto, a razão disso talvez não seja imediatamente percebida. A resposta dessa pergunta se torna mais clara quando examinamos Jeremias 31.31-34. Nesta passagem, o profeta prevê a inauguração da nova aliança. O autor de Hebreus cita aquela profecia. Para entendermos a sua explicação da profecia, temos de entender o contexto em que ela foi escrita. Temos de lembrar que a Epistola aos Hebreus foi escrita para judeus convertidos ao cristianismo que sofriam perseguição por causa de sua fé. Eram tentados a retornar aos ritos e cerimônias da antiga aliança, a fim de evitarem a perseguição. O autor de Hebreus lhes diz que retornar às cerimônias da antiga aliança seria futilidade extrema, pois Deus nunca tencionara que aquela aliança fosse permanente. Para defender seu argumento, ele direciona os leitores ao texto de Jeremias, no Antigo Testamento.https://ministeriofiel.com.br/artigos/a-nova-alianca/.

 

II. DOUTRINAS LITÚRGICAS

1. O que eram? As “doutrinas litúrgicas” também são identificadas como “leis cerimoniais”. Essas Leis regulamentaram o sistema de ritos, ordenanças e cerimônias, inclusive na oferta de animais em sacrifício a Deus, inicialmente no Tabernáculo e depois no Templo. Além dos sacrifícios de animais, as Leis cerimoniais consistiram em holocaustos e observâncias de festas religiosas. O ato de sacrificar animais está implícito na ação de Deus em vestir Adão e Eva logo que pecaram (Gn 3.21), e pode ser identificado explicitamente nos dias de Caim e Abel, além de outros casos (Gn 4.3-5; Hb 11.4). Portanto, elas se constituem tanto de ordenanças como de sacrifícios de animais, e com elas a intenção de Deus foi a de normatizá-las, o que ocorreu enquanto Israel peregrinava no deserto e momentos antes da constituição do Tabernáculo, com vistas à organização das ações que ali ocorreriam (Êx 25.8,9). Portanto, por meio dos ritos, das ordenanças e das cerimônias que juntos formaram as “doutrinas Litúrgicas”, Deus revelou o seu caráter santo e exigiu o mesmo de seu povo.

- É importante ressaltar que a expressão "Lei de Deus" é bastante abrangente e pode ter vários significados e aspectos bíblicos. Deus proferiu e revelou diversas determinações e deveres para o homem, em diferentes épocas na história da humanidade. Sua vontade para o homem, constitui a sua Lei e ela representa o que é de melhor para os seus. Quando estudamos a Lei de Deus, mais detalhadamente, devemos, entretanto, discernir os diversos aspectos, apresentados na Bíblia, desta lei. A maioria dos protestantes dividem a Lei em:

   1.  A Lei Civil ou Judicial- Representa a legislação dada à sociedade ou ao estado de Israel, por ex.: os crimes contra a propriedade e suas respectivas punições.

   2. A Lei Religiosa ou Cerimonial -Esta representa a legislação levítica do Velho Testamento, por exemplo: os sacrifícios e todo aquele simbolismo cerimonial.

   3. A Lei Moral -Representa a vontade de Deus para com o homem, no que diz    respeito ao seu comportamento e seus deveres principais. Lei Cerimonial – diz respeito aos rituais da Antiga Aliança, e tinha o objetivo de apontar para o Cristo, o Cordeiro de Deus.

- A Lei Cerimonial tinha a finalidade de impressionar aos homens a santidade de Deus e concentrar suas atenções no Messias prometido, Cristo, fora do qual não há esperança. Como tal, foi cumprida com Sua vinda e não se aplica aos nossos dias. Mais uma vez, como exemplo de falta de compreensão desse aspecto da lei, temos os Adventistas, que erram em querer aplicar parte dela nos dias de hoje (como por exemplo as determinações dietéticas) e em misturá-la com a Lei Civil.

2. O seu propósito. A Liturgia cerimonial tinha o propósito fazer com que o povo concentrasse a sua atenção em Deus. Ela poderia ser dividida da seguinte maneira: em relação a Ele: diante da história; com respeito aos outros povos e quanto ao futuro. Os sacrifícios e as cerimônias que envolviam o combate à impureza tiveram o propósito de indicar o meio do resgate da posição do homem diante do Criador. Historicamente, as festas e os festivais cumpriam o desígnio de lembrar o povo sobre as grandes obras realizadas por Deus ao longo de sua trajetória. Na relação com outros povos, o objetivo foi o de distinguir o povo de Deus dos demais povos por meio de restrições alimentares e o uso de roupas diferentes. Finalmente, Leis como a guarda do sábado, a circuncisão, a Páscoa e a redenção do primogênito projetavam o futuro, indicando a vinda do Messias (Hb 9.9-11).

- a Lei Religiosa ou Cerimonial, possui validade parcial, isto é, a validade histórica é total - está igualmente entrelaçada na história da revelação de Deus e da redenção do seu Povo; a validade didática também é total - cada detalhe dela demonstra a insuficiência dos sacrifícios repetitivos e a intensidade dos pecados individuais que nos separam de Deus; sua validade reveladora é também intensa (bastante), mas menor do que as duas precedentes - ela era mais reveladora para os santos do antigo testamento, apontando para o Messias, do que para nós, que contamos com a completa descrição histórica da vinda do Messias prometido, Jesus Cristo; Sua validade normativa, entretanto, não existe aos nossos dias - a Lei Cerimonial, tendo sido cumprida em Cristo, não tem validade normativa para aqueles que existem em nossa era, após a vinda do Messias prometido.

3. Tempo de operação. A proposta deste subtópico é refletir sobre o prazo de validade das “doutrinas litúrgicas”. Ao chamá-las de “sombras das coisas futuras” (Cl 2.17), a Bíblia sugere um tempo limite de atuação determinado pela chegada daquilo que ansiosamente se aguardava. Por isso, até quando essas doutrinas vigoraram, quando e por que deixaram de existir? Essas doutrinas litúrgicas trabalharam com símbolos e tipos que apontaram para aquilo que haveria de vir, com referência a um novo tempo inaugurado por Cristo, motivo pelo qual é possível afirmar que essas doutrinas foram válidas até a morte de Cristo (GL 5.1-12; Hb 10.8-10). Houve o que pode ser chamado de substituição, cuja estrutura é essa: Cristo é o verdadeiro sacrifício (Jo 1.29), e os crentes cumprem a função sacerdotal (1 Pe 2.5,9), à medida que oferecem sacrifícios aceitáveis diante de Deus (Rm 12.1).

- Os aspectos cerimoniais da lei do Antigo Testamento (regras quanto à alimentação, festas, sacrifícios) eram meras sombras que apontavam para Cristo. Desde Cristo, a realidade veio, e as sombras não têm valor (Hb 8.5; 10.1). L. B. Radford comentando Colossenses 2.17, afirma: “essas coisas são a sombra das coisas futuras. Filo compara a letra dos oráculos divinos à sombra, e o poder por trás da letra à substância. No Novo Testamento, a palavra sombra é usada para denotar (1) o material e o visível em contraste com o espiritual e o invisível, por exemplo. Hebreus 8:5, onde o templo terreno e sua adoração são ‘uma cópia e uma sombra do celestial’, (2) o tipo profético em contraste com seu cumprimento futuro, aqui e em Hebreus 10:1, onde a lei é descrita como ‘tendo uma sombra das coisas boas vindouras, não a própria imagem das coisas’, a sombra estando lá distinguida tanto da realidade da futura dispensação da graça quanto da apresentação perfeita até mesmo da idéia dessa dispensação em Formato. A lei era um prenúncio profético, mas mesmo como profecia era imperfeita; era uma sombra e não uma imagem, um contorno indistinto e não uma expressão completa. Aqui a metáfora de uma sombra “implica tanto a insubstancialidade quanto a superação” do ritual mosaico.

das coisas futuras. O particípio grego assim traduzido é usado em geral para o futuro em contraste com o presente em Romanos 8:38, 1Coríntios 3:22, Hebreus 11:20. Em outros lugares é usado para descrever a ira do julgamento divino, Mateus 3:7, Lucas 3:7, Atos 24:25; a era vindoura, Mateus 12:32, Efésios 1:21, Heb. 6:5; o Salvador destinado, Romanos 5:14; a dispensação cristã, suas bênçãos, Hebreus 9:11, 10:1; sua fé, Gálatas 3:23; sua glória final, Romanos 8:18, 1Pedro 5:1; a vida futura, 1 Timóteo 4:8; a cidade eterna, Hebreus 13:14 . A religião cristã, a realização das esperanças daqueles que olharam para frente no passado, está sempre olhando e apontando para coisas ainda maiores no futuro.

mas a realidade pertence a Cristo. É verdade que ‘o cristianismo é Cristo’, a realidade prefigurada por todos os tipos e preparações rituais e doutrinárias, mas ‘o corpo’ não é o próprio Cristo, mas as coisas por vir”, a vida cristã, ou sua incorporação na Igreja. E esta realidade, a substância da qual toda lei e todo tipo era apenas um prenúncio, não é meramente encontrada em Cristo; é Sua possessão e Seu dom. Os colossenses não são confrontados com as alternativas de manter a sombra ou adquirir a realidade. Como membros de Cristo já estão de posse da realidade; daí a insensatez de retornar à sombra, ou melhor, tentar combinar a realidade com a sombra.

Corpo aqui significa a substância em oposição à sombra que lança diante do buscador da verdade e da justiça, que pode ou não olhar para frente e ver a substância. Mas sugere talvez também a ideia do todo em contraste com qualquer coisa menos. Mesmo a soma total dos benefícios derivados do ascetismo mais bem intencionado não era nada em comparação com a plenitude da experiência cristã. Só poderia lidar com fragmentos de vida, enquanto Cristo é a realização de toda a vida. Alguns intérpretes cristãos primitivos, por exemplo Agostinho, interpretando mal a construção da sentença, tomou o corpo para se referir à Igreja, ‘corpus autem Christi nemo vos convincat’, ou seja, ‘ninguém vos condene, que sois o Corpo de Cristo’[Radford, aguardando revisão]

 

III. DOUTRINAS MORAIS

1. Uma análise introdutória. As “doutrinas morais” são parte da aliança de Deus com o seu povo (Êx 6.1-8; 19.5-8). Embora sejam importantes, essas doutrinas não possuem propósitos de salvação, pois esta é obra da graça de Deus, e somente pela fé em Jesus pode ser alcançada (Ef 2.8,9). Essas doutrinas evidenciam a natureza e a vontade de Deus, que as entregou a Moisés (Êx 20.1). Sendo assim, elas são perfeitas, eternas e imutáveis, e por meio da obediência a elas que Israel foi mantido como povo de Deus (Êx 19-5), e pôde refletir a santidade divina. Essas doutrinas têm relação direta com os Dez Mandamentos e, juntos regulamentam o exercício da justiça, o respeito mútuo entre as pessoas. Em síntese, as doutrinas morais exprimem parte da lei de Deus, que nas palavras do apóstolo Paulo é “santa” (Rm 7.12) e como expressão da vontade divina, ela é “boa, agradável e perfeita” (Rm 12,2).

- A Lei Moral tem a finalidade de deixar bem claro ao homem os seus deveres, revelando suas carências e auxiliando-o a discernir o bem do mal. Como tal, é aplicável em todas as épocas e ocasiões e assim foi apresentada por Jesus, que nunca a aboliu. A lei moral é obra da Sabedoria divina. Podemos defini-la, em sentido bíblico, como uma instrução paterna, uma pedagogia de Deus. A lei moral é a declaração da vontade de Deus de forma universal. Se quisermos saber o que Deus quer de nós, devemos recorrer à sua lei revelada nas Sagradas Escrituras. Temos nas Escrituras tudo o que é suficiente para dirigir nossos passos, como claramente afirma todo o Salmo 119. O objetivo da lei moral é alcançar o homem por completo, de tal forma que traga transformação sobre seus apetites e disposições pecaminosas como um todo, corpo e alma. De fato, esse é um dos objetivos da lei de Deus, refrear o mal que há em nós. Se não fossem as leis como a proibição do divórcio, provavelmente a esta altura já praticamente não existiriam famílias na sociedade. Se não fossem as leis como a do domínio próprio os homens se auto-destruiriam em vícios. Se não fossem as leis como do amor e perdão, certamente o convívio humano seria insuportável.

 

2. O seu propósito. O principal propósito das doutrinas morais é advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20), princípio repetido pelo apóstolo João: “vos escrevo para que não pequeis” (1 Jo 2.1). No texto de Êxodo está a expressão “provar-vos”, que aparece também no episódio em que Deus provou Abraão (Gn 22.1-24). Enquanto as doutrinas cerimoniais apontavam para Cristo, as morais lembram o ser humano sobre a sua condição de pecador e convidam- -no a buscar a solução em Deus, As doutrinas morais visam também guiar o crente ao conhecimento da vontade de Deus e a viver em santidade.

- A nova aliança foi estabelecida não como um repúdio à antiga aliança (a Mosaica). Assim, Hebreus 8.10 repete Jeremias 31.33, cujo texto Deus promete: “Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas escreverei”. O ponto dessa afirmação não é dizer que o cristão está livre da obrigação de cumprir os Dez Mandamentos, mas que a eterna lei moral de Deus dada a Moisés seria colocada dentro de nós, por meio do trabalho do Espírito Santo. Em resumo, a lei a que os cristãos devem internalizar é a mesma lei que foi externalizada nas tábuas dos Dez Mandamentos dados a Moisés. Todo os Dez Mandamentos são explicitamente confirmados no Novo Testamento, mostrando que, diferentemente das outras regras mosaicas, essa lei transcende o antigo contexto cultural-religioso de Israel. Os que marginalizam os Dez Mandamentos discordam disso, mas considere a breve lista a seguir, a qual podem ser adicionados vários outros exemplos:

1º Mandamento: Mateus 4.10; Lucas 4.8; Mateus 6.24

2º Mandamento: Atos 15.20; Atos 17.29-30

3º Mandamento: Mateus 6.9; Mateus 15.8-9

4º Mandamento: Mateus 24.20; Atos 16.13; Hebreus 4.9

5º Mandamento: Mateus 15.3-4; Efésios 6.1-3

6º Mandamento: Marcos 10.19; Romanos 13.9

7º Mandamento: Marcos 10.11-12; 1 Coríntios 6.9

8º Mandamento: Marcos 10.19; Efésios 4.25

9º Mandamento: Mateus 15.19-20; Efésios 4.25

10º Mandamento: Romanos 7.7; Efésios 5.3

Quando consideramos como os Dez Mandamentos foram dados, registrados, guardados e confirmados no Novo Testamento, nós temos de exaltar a beleza e o valor da lei moral de Deus juntamente com Davi e Paulo, dois grandes gigantes da antiga e da nova aliança, respectivamente. Devemos afirmar o que Davi disse quando cantou “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” (Salmo 19.7) e devemos concordar com Paulo quando ele, longe de deixar de lado os Dez Mandamentos, colocou-os no mais alto da espiritualidade cristã, declarando: “o amor é cumprimento da lei” (Romanos 13.10).

 

CONCLUSÃO

Nesta lição reafirmamos o lugar da Bíblia como fonte genuína da doutrina cristã. Vimos que ela é a inspirada Palavra de Deus, cujo desenvolvimento histórico e estrutural comprova que, não obstante tenha sido escrita por homens falíveis, Deus é a sua fonte; o que faz dela o Livro dos livros, pois é o instrumento infalível e inerrante de comunicação da mensagem de Deus aos seres humanos.

- A lei é a vontade revelada de Deus para a vida de anjos no céu, e de humanos na terra. Desta forma, ela é chamada de lei moral. Três grandes resumos da lei moral foram concedidos na história. Primeiro, Deus encarregou Adão e Eva: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”, adicionando, “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 1.28; 2.16-17).

Deus concedeu o segundo resumo a Moisés, no Sinai, através dos Dez Mandamentos, escrevendo-os com o Seu próprio dedo em tábuas de pedra (Êx 31.18; 32.16). Este resumo é relatado em Êxodo 20 e Deuteronômio 5. Todo o corpo da legislação Mosaica, incluindo os direcionamentos para o culto e adoração, conhecidos como lei cerimonial, e as várias leis civis dadas a Israel “como um corpo político”, é apenas o desenrolar destas “dez palavras”, como elas são denominadas em Hebraico.

Finalmente, em terceiro lugar, o Senhor Jesus Cristo, desafiado a identificar o grande mandamento da lei, reduziu tudo a apenas dois mandamentos: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.36-40).

Sob o evangelho, a lei cerimonial foi revogada, e a lei civil expirou. Contudo, a lei moral – escrita no coração humano desde a criação, e ratificada como o pacto das obras, e confirmada por Cristo – continua obrigatória para o cumprimento por todos os seres humanos. Qual é o uso da lei para a humanidade, em geral?

- Antes da Queda, a lei direcionava Adão para um modo de vida abençoado.

- Desde a Queda, ela pode apenas servir para conter o pecado, expor a pecaminosidade humana, condenar cada pecador, e mostrar o quão necessitados somos de Cristo, como o único Salvador. Paulo escreve, “pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3.20); “Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei” (Rm 7.7).

Portanto, a lei moral nos ensina a realidade do pecado. Seres humanos, decaídos e pecadores, continuam sendo agentes morais por natureza, responsáveis perante o seu Criador. A sua conduta deve ser julgada pela Sua lei. Esta definição nos liberta da conformidade servil às leis e mandamentos dos homens, mas nos coloca face-a-face com as justas exigências de um santo Deus.

Como Cristo cancelou “o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz” (Cl 2.14), algumas pessoas pensam que a lei moral não é mais obrigatória para os Cristãos, sendo estes “pessoas justificadas”. Contudo, estes “escritos de dívida” constituem a sentença da lei, pela condenação de todos os que desobedeceram. Cristo morreu para a expiação dos nossos pecados, portanto esvaziando a sentença da condenação. Mas a lei permanece ainda de grande uso para o Cristão. Ela o ensina a conhecer a sua natureza pecaminosa, a buscar diligentemente pelo perdão dos pecados e pela justiça em Cristo, e também a odiar todo pecado e se deleitar em toda justiça. É uma marca da graça amar a lei de Deus como uma regra de vida (Salmos 119.97). O filho de Deus deseja agradar ao seu Pai celeste, cumprindo a Sua vontade na terra. A fé o move, a graça o habilita, o amor o compele, e a lei de Deus o direciona em uma nova vida de obediência, em Cristo.

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Trigésimo segundo artigo da série "Grandes Doutrinas da Fé Cristã Reformada". Publicado com autorização

* The Reformation Heritage KJV Study Bible, Joel R. Beeke (editor geral), Reformation Heritage Books (RHB), Grand Rapids, Michigan, 2014, “List of In-Text Articles”. http://kjvstudybible.org.

 

Pb Francisco Barbosa

 

HORA DA REVISÃO

1. A que se refere a expressão “Antiga Aliança?

A expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte importante do plano divino na história e não deve ser negligenciada e nem desvalorizada.

2. Cite um exemplo de aliança que Deus fez com Israel.

Um exemplo é a aliança que Deus fez com Israel e que é denominada de “os Dez Mandamentos”.

3. Segundo a lição, quais são as principais características da Antiga Aliança?

Acerca da Antiga Aliança, as suas principais características são: os homens foram os seus instrumentos; ela foi externa: ela dependeu de tomar uma forma por meio de cerimônias e foi representada por símbolos.

4. O que o escritor aos Hebreus fala a respeito da Antiga Aliança em relação à Nova?

O escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança serviu de sombra para a Nova e que esta é superior àquela, pois possui “melhores promessas” (Hb 8.5-7).

5. Qual é o principal propósito das doutrinas morais no Antigo Testamento?

O principal propósito das doutrinas morais é advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20).