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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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13 de janeiro de 2024

REVISTA JOVENS - Lição 03: O Cativeiro Motivado pelo Desprezo ao Ensino

 

TEXTO PRINCIPAL

E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22)

Entenda o Texto Principal:

- Tornai-vos... praticantes. O fato de Tiago chamar os cristãos professos a ser "praticantes", e não somente a praticar, enfatiza que todos os aspectos da personalidade do cristão deveriam ser caracterizados dessa maneira. enganando-vos. Literalmente, "contar mal". Essa palavra era usada na matemática para se referir a um erro de cálculo. Os cristãos professos que se contentam apenas em ouvir a Palavra estão cometendo um sério erro de cálculo cm sua vida espiritual.

 

RESUMO DA LIÇÃO

Muitas são as consequências decorrentes do abandono do ensino das Escrituras, por isso precisamos priorizar o estudo bíblico.

Entenda o Resumo da Lição:

- Como iremos servir a Deus sem conhece-Lo? Sem a Bíblia quem poderia conhecer e servir ao Senhor? A Bíblia é a revelação de Deus. A falta de conhecimento traz muitos problemas aos cristãos: desobediência a Deus, imaturidade cristã, falta de firmeza na igreja, problemas de evangelismo. A falta de conhecimento bíblico no meio cristão causa muitos problemas. Se de fato amamos a Deus, devemos reservar um tempo para leitura bíblica e oração. Fazendo isso, certamente seremos muito abençoados em nossa vida espiritual.

 

TEXTO BÍBLICO

Jeremias 27.4-11

Entenda o Texto Bíblico:

- 27.4 Assim diz o SENHOR dos exércitos, Deus de Israel. Como dirigida às nações pagãs distantes, que não eram Seus adoradores, a proclamação da mensagem, como vinda de Jeová Sabaoth, o Deus de Israel, tinha uma força especial, que dificilmente apreciamos quando lemos o inglês. Eles, com suas hostes da terra, estavam se colocando contra o Senhor dos exércitos tanto do céu como da terra. [Plumptre, aguardando revisão]

- 27.5 Deus aqui, como em outros lugares, se conecta com a doutrina do símbolo, que é como se fosse sua alma, sem a qual não seria apenas frio e frívolo, mas até morto (Calvino). A menção de Deus de Seu supremo poder é para refutar o orgulho daqueles que confiam em seu próprio poder (Isaías 45:12). dou a quem for do meu agrado – (Salmo 115:15-16; Daniel 4:17,25,32). Não pelos seus méritos, mas pelo meu próprio prazer (Estius). [Fausset, aguardando revisão]

- 27.6 animais do campo – não apenas os cavalos para transportar seus soldados caldeus, e bois para tirar suas provisões (Grotius); não apenas os desertos, montanhas e bosques, assombrações de animais selvagens, implicando sua extensão ilimitada de império (Estius); mas os próprios animais por um misterioso instinto da natureza. Uma reprovação para os homens que eles não reconheceram a vontade de Deus, que as próprias feras reconheceram (compare Isaías 1:3). Como os animais devem se submeter a Cristo, o Restaurador do domínio sobre a natureza, perdido pelo primeiro Adão (compare Gênesis 1:28; 2:19-20; Salmo 8:6-8), então eles foram designado para se submeter a Nabucodonosor, representante do poder mundial e prefigurador do Anticristo; este poder universal foi sofrido por ele para mostrar a inaptidão de qualquer um para manejá-lo “até que venha de quem é o direito” (Ezequiel 21:27). [Fausset, aguardando revisão]

- 27.7 filho de seu filho – (2Crônicas 36:20). Nabucodonosor teve quatro sucessores – Evil-Merodaque, seu filho; Neriglissar, marido da filha de Nabucodonosor; seu filho, Labosodarchod; e Naboned (com quem seu filho, Belsazar, era rei conjunto), filho de Evil-Merodaque. Mas Neriglissar e Labosodarchod não estavam na linha masculina direta; de modo que a profecia era válida para “filho de seu filho e de seu filho”, e os dois intermediários são omitidos. tempo de sua própria terra – isto é, de sua subjugação ou de ser “visitado” em ira (Jeremias 27:22; 25:12; 29:10;50:27; Daniel 5:26). sirva-se dele – faça dele seu servo (Jeremias 25:14; Isaías 13:22). Então, “seu dia” para o dia destinado a sua calamidade (Jó 18:20). [Fausset, aguardando revisão]

- 27.8 jugo do rei da Babilônia. O significado dessa lição prática é simples. A nação que voluntariamente se submeter ao jugo de Babilônia permanecerá na sua própria terra, mas as nações que não o fizerem voluntariamente serão destruídas. Consequentemente, Judá deve submeter-se para que não seja retirada da Terra Prometida.

- 27.9 ye – os judeus especialmente, para quem o endereço para o resto foi destinado. encantadores – augura (Calvino), de uma raiz, os “olhos”, isto é, observadores das estrelas e outros meios de tomar presságios de futuridade; ou outra raiz, um “tempo fixo”, observadores de tempos: proibido na lei (Levítico 19:26; Deuteronômio 18:10-11,14). [Fausset, aguardando revisão]

- 27.10 para remover você – expressando o evento que resultaria. A própria coisa que eles professam por seus encantamentos para evitar, eles são por eles trazendo sobre você. Melhor se submeter a Nabucodonosor e permanecer em sua terra do que se rebelar e ser removido dela. [Fausset, aguardando revisão]

- 27.11 sirva… até isto – A mesma raiz hebraica expressa “sirva” e “cultive”. Servir ao rei da Babilônia, e a terra servirá a você (Calvino). [Fausset, aguardando revisão]

 

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INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos ver duas naturezas do cativeiro babilônico: histórica e exortativa. No aspecto histórico, veremos o período em que o povo de Deus estava prestes a ser levado cativo para a Babilônia, principalmente por ter negligenciado o ensino de Deus: quanto à ação exortativa, esta Lição assume a responsabilidade de advertir a todos os crentes sobre os grandes prejuízos oriundos do desprezo à Palavra de Deus. Com base nessas duas Linhas de abordagem, inicialmente, a Lição trata sobre os perigos que cercam o crente no sentido de se esquecerem da Lei do Senhor, seguido do alerta para que não se deixe de ouvir a Palavra de Deus, culminando assim com uma denúncia sobre os falsos ensinos na atualidade.

- O cativeiro ou exílio babilônico se refere ao período de tempo na história de Israel quando os judeus foram levados cativos pelo rei Nabucodonosor II da Babilônia. É um período importante da história bíblica porque tanto o cativeiro/exílio quanto o retorno e restauração da nação judaica foram o cumprimento das profecias do Antigo Testamento. Esse fato ocorreu na época em que a cidade da Babilônia (situada no atual Iraque) passou a instituir-se como um poderoso império na região do Oriente Médio sob a pessoa do rei Nabucodonosor II. Além das fontes arqueológicas, as fontes dos livros históricos e proféticos da Bíblia, como os livros de Daniel, Ezequiel, Jeremias, Neemias e Esdras, são de importância salutar para a compreensão dos acontecimentos que marcaram esse momento. Deus usou a Babilônia como Seu agente de julgamento contra Israel por seus pecados de idolatria e rebelião contra Ele. Houve, na verdade, vários momentos diferentes durante esse período (607-586 a.C.) quando os judeus foram levados cativos pela Babilônia. Com cada rebelião sucessiva contra o domínio babilônico, Nabucodonosor levava seus exércitos contra Judá até sitiarem Jerusalém por mais de um ano, matando muitas pessoas e destruindo o templo judeu, levando cativos muitos milhares de judeus e deixando Jerusalém em ruínas. O cativeiro babilônico teve um impacto muito significativo sobre a nação de Israel quando retornou à terra — nunca mais seria corrompida pela idolatria e falsos deuses das nações vizinhas. Um reavivamento entre os judeus ocorreu após o retorno dos judeus a Israel e a reconstrução do templo. Vemos esses relatos em Esdras e Neemias, quando a nação voltaria mais uma vez ao Deus que os livrara de seus inimigos. Assim como Deus havia prometido através do profeta Jeremias, Ele julgou os babilônios por seus pecados, e o Império Babilônico caiu para os exércitos da Pérsia em 539 a.C., mais uma vez provando que as Suas promessas são verdadeiras.

 

I. O PERIGO DE SE ESQUECER DA LEI DO SENHOR

1. O povo de Deus e o cativeiro na Babilônia. Por ocasião de seu chamado, Jeremias teve duas visões da parte de Deus. A primeira foi a de uma vara de amendoeira como clara referência à infalibilidade da Palavra de Deus (Jr 1.11,12), enquanto a segunda foi a de uma panela a ferver inclinada para o norte, indicando a mensagem de juízo que ele teria de transmitir e que viria da região do norte (Jr 1.13,14). Portanto, desde o início, o ministério e a mensagem de Jeremias estiveram relacionados com a convocação divina para o arrependimento de seu povo com vistas ao escape do juízo. No Livro de 2 Reis, nos capítulos 24 e 25, encontramos detalhes sobre o processo pelo qual o povo de Deus foi levado para a Babilônia. Antes disso, Deus comunicou através de Jeremias que o cativeiro teria a duração de setenta anos (Jr 25.9,11). Segundo a Palavra de Deus, o cativeiro faria desaparecer “dentre eles a voz de folguedo e a voz de alegria” (Jr 25.10). Como era de esperar, essa mensagem fez de Jeremias um perseguido e odiado pela maioria de seus irmãos em seus dias que, inclusive, projetaram matá-lo (Jr 26.7-24). No entanto, o profeta não desfaleceu e cumpriu a missão de anunciar a mensagem (Jr 27.1-11).

- Jeremias profetizou cerca de um século após Isaías; seus contemporâneos foram: Sofonias e Habacuque (no começo) e Daniel (mais tarde). É certamente um profeta que desafia o senso comum sobre o agir de Deus. Sem dúvida alguma, o tratar de Deus em sua vida em muito se assemelha ao da vida de Jó. Repare que sua vida é muito pouco citada em pregações, ao contrário de suas mensagens sobre o coração humano (17.9) ou Vaso de barro e o Oleiro (Cap. 18) e tantos outros textos maravilhosos sobre o amor de Deus. O nome Jeremias, do hebraico “Yirmeyahu”, aparentemente significa “O Senhor Estabelece”. Segundo Archer, o nome do profeta se relaciona ao verbo “ramah” (lançar) e pode ser entendido no sentido de lançar alicerces  Cf. ARCHER, Gleason L. Merece confiança o Antigo Testamento? São Paulo: Vida Nova, 1984, p. 298. A profecia de Jeremias projeta-se sobre o nome do seu autor, como afirma Ellisen, pois embora suas profecias fossem contestadas, eram Palavras divinas, sendo que o próprio título anuncia tal certeza ELLISEN, Stanley A. Conheça melhor o Antigo Testamento: esboços e gráficos interpretativos. São Paulo: Vida, 1991, p. 229. O livro foi escrito entre 627 a 580 a.C. O ministério de Jeremias teve início no reinado de Josias e prosseguiu em Jerusalém durante os 18 anos de reforma e os 22 anos de colapso nacional. Forçado a ir para o Egito com os rebeldes, profetizou ali 5 anos (44.8).

2. Propósito e causa do cativeiro. Além de avisar sobre o que seu povo sofreria, Deus informou também que o propósito disso era de que seu povo se arrependesse, se convertesse e, então, pudesse habitar na terra que deu a vossos pais (Jr 25.5). Note, portanto, que o propósito do cativeiro não foi o de destruir e nem de humilhar, mas o de disciplinar e corrigir (Hb 12.11). Além disso, o Senhor apresentou também o que o Levou a permitir seu povo sofrer durante longos 70 anos nas mãos dos babilônios: “Todavia, não me destes ouvidos, diz o SENHOR […]. Portanto, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Visto que não escutastes as minhas palavras” (Jr 257,8). O cativeiro foi uma oportunidade para que o povo pudesse reconhecer o erro de ter rejeitado ao Senhor e seus ensinos.

- Jeremias alertava o povo sobre o perigo iminente se continuassem adorando falsos deuses. Deus os castigaria se não parassem de prestar culto a deidades pagãs. A idolatria do povo de Judá foi um tema importante na mensagem do profeta, que foi um proclamador do julgamento de Deus. “Ele deixou muito claro que a apostasia da nação era a verdadeira causa para a devastação iminente. Ao invés de aderirem ao alto padrão moral e espiritual da aliança do Sinai os israelitas haviam se acomodado, em larga escala, à religião corrupta e idólatra de Canaã”.2 A situação estava tão crítica que havia ídolos na área do Templo e crianças eram sacrificadas regularmente a Baal e Maloque. A perspectiva do julgamento de Deus em virtude da apostasia do povo trazia sofrimento a Jeremias. Apesar de o povo desprezar seus alertas, ele próprio sofria com a aproximação do castigo de Deus sobre eles. O desprezo à sua mensagem e a consequente falta de mudança de atitude traziam aflições ao profeta. Ele lamentava com grande intensidade as tribulações que brevemente atingiriam o povo rebelde e idólatra.

Ah, minha aflição, minha aflição! Eu me contorço em dores! Ó paredes do meu coração! O meu coração se agita.

Não posso calar-me, pois tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o tumulto da guerra. Um desastre sobre outro se anuncia, porque toda a terra já está arrasada.

De repente foram destruídas as minhas tendas, e num instante, as minhas lonas. Até quando verei a bandeira e ouvirei o som da trombeta? (Jr 4.19-22).

Jeremias era patriota e gostava do seu povo. No entanto, também amava a Deus e era fiel a seus mandamentos. Como o povo não obedecia a Deus, o seu sofrimento só crescia e a tristeza o consumia. Antevendo a destruição, ele sentiu grande angústia. As paredes do meu coração indicam que todo o coração do profeta está agitado. “Meu coração se agita indica uma condição física muito perturbada, como um estado de choque. Em breve a nação sentirá a mesma coisa que o profeta”. HARRISON, R. K. Jeremias e Lamentações: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008, p. 58.

3. A saída do cativeiro. Depois do que foi abordado até aqui, é momento de conhecer a saída que Deus providenciou e apontou para que seu povo pudesse evitar o cativeiro, ou sair dele, já que a rejeição à lei de Deus foi a principal causa do cativeiro. O desejo de Deus foi de que seu povo se submetesse à sua vontade, a fim de preservá-lo e abençoá-lo (Jr 27.6,11). A submissão a Deus e à sua Palavra foi o caminho proposto pelo Senhor para a restauração de seu povo (Ed 1.1-4: Ne 8.1-18).

- Após cerca de 135 anos da queda de Samaria e do exílio imposto aos habitantes do reino do norte, em 586 a.C. foi a vez do reino do sul ser derrotado, e Jerusalém cair sob o domínio de Nabucodonosor II da Babilônia (2Rs 25.1-7). Após 70 anos, Deus os traz de volta à Terra Prometida. Porém esse retorno não ocorreu de forma rápida, mas em levas. O livro de Esdras começa onde 2 Crônicas parou, com o decreto de Ciro permitindo que os judeus voltassem a Jerusalém. A história relatada neste livro abrange oito décadas, encerrando um pouco mais de 450 anos antes do nascimento de Jesus. Deus é o Senhor da história. A poderosa Babilônia caiu diante dos medo-persas, conduzidos por Ciro, em 539 a.C. Eles adotaram uma política diferente dos seus antecessores, permitindo que os povos dominados voltassem às suas terras. Especificamente, os judeus receberam autorização e apoio dos medo-persas para voltar para Jerusalém. O livro de Esdras começa com este fato importante. Capítulos 1 a 6 relatam a história da primeira volta a Jerusalém, quando aproximadamente 50.000 pessoas voltaram sob a liderança de Zorobabel. Este retorno aconteceu logo depois de Ciro autorizar a repatriação dos cativos. Os livros de Ageu, Zacarias e Neemias acrescentam informações úteis no estudo deste período. O propósito principal deste primeiro grupo foi a construção do templo. Os planos foram frustrados, porém, e o trabalho demorou muito mais do que esperavam. Esdras trata destas dificuldades da perspectiva política, falando sobre a interferência dos inimigos dos judeus, enquanto Ageu e Zacarias abordam o mesmo problema do lado espiritual, incentivando os próprios judeus a serem mais fiéis ao Senhor para completar esta obra. A construção básica do templo foi terminada por volta de 518, uns 20 anos depois da volta de Zorobabel. Capítulos 7 a 10 falam do trabalho de Esdras, um sacerdote e escriba altamente capacitado para ensinar a Lei de Deus ao povo. Em 458 a.C., Esdras e um grupo de mais de 1.700 pessoas voltaram a Jerusalém. Seus propósitos foram principalmente dois:

- (1) Levar materiais preciosos para uso no acabamento do templo, e

- (2) Ensinar o povo para que fosse fiel ao Senhor.

Há muitas lições valiosas deste livro, entre elas:

1) Deus é fiel. Ele prometeu consequências graves como guerra e cativeiro se o povo fosse rebelde (Deuteronômio 28:25,32,36,40,49,64-66). Por outro lado, ele prometeu trazer de volta à sua terra o povo arrependido (Deuteronômio 30:1-5). Esdras mostra a fidelidade de Deus em cumprir sua palavra.

2) A obediência, mesmo quando for difícil, é fundamental à comunhão entre o homem e Deus. O ensinamento e a aplicação da Lei na vida dos israelitas foram de suma importância no trabalho de Esdras. A obediência exigia sacrifícios difíceis, até a separação de casamentos condenados por Deus, pois Esdras viu a palavra de Deus como autoridade absoluta na vida do seu povo.

 

II. NÃO SE PODE DEIXAR DE OUVIR AS ESCRITURAS

1. Causas da indiferença às Escrituras. Na atualidade, temos visto um esfriamento espiritual que tem causado desinteresse, afastamento e aversão aos ensinos de Deus, O homem tomou, erradamente, a decisão de viver independente do Criador, como Adão e Eva (Gn 3.5). O conhecimento sobre o Senhor e sua vontade passa pelas Escrituras (Jo 5.39), pois por meio delas a humanidade é informada a respeito do plano divino. O ser humano é, por natureza, inclinado aos seus próprios desejos e a ser independente de Deus, sendo tendencioso a negligenciar e a desprezar as Escrituras (Jr 6.16,17). Portanto, a principal e maior causa da indiferença às Escrituras advêm da natureza humana que, além de contrária a Deus e à sua vontade, traz a rebeldia.

- 1 Coríntios capítulo 12 no versículo 3 diz: “ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo.” É racional para nós dizer que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. É racional para nós dizer que Jesus é o Senhor. Mas ninguém pode dizer isso, de maneira tão racional a menos que o Pai o revele e que o Espírito o revele. Também João capítulo 6 diz que Jesus estava falando a muitos de seus discípulos, e que estes “o abandonaram.” E disse aos que permaneceram, “Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” E da boca de Pedro em nome do resto veio estas palavras, “para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna.” Outra afirmação sólida de que o que o Senhor Jesus Cristo diz, e o que Deus diz é verdade. Os homens dizem que amam a Deus. Mas, na pratica negam o único Deus. Não respeitam a Deus. Os homens precisam se arrepender de seus pecados. Sem arrependimento, não há comunhão com Deus. Se não há comunhão com Deus, não há vida em Cristo. Se as pessoas não creem em Cristo como seu salvador, irá morrer em seus pecados (Jo 8.24). As pessoas precisam ser convencidas dos seus pecados. Mas, quem convencerá o mundo do seus pecados? O Espírito Santo é quem faz esta obra. Só Ele pode convencer os homens de sua miséria. Como Ele faz esta obra de convencer o Homem? Ele faz isto através da pregação do evangelho. Não apenas expõe a culpa dos homens. Ele também desperta a mente das pessoas para arrependimento. O mundo se acha justo. Mas, o Espírito Santo vem para mostra o contrário. Ele vem para apontar o pecado das pessoas. Para mostrar sua miséria. Seu estado de perdição. Ele através do evangelho proclama a todos as verdades do evangelho de Jesus: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Essa é a razão da indiferença e da rejeição à Palavra!

 

2. Consequências da indiferença às Escrituras. Ao pecar, o primeiro casal negligenciou e desobedeceu a ordem de Deus (Gn 2.15-17:3.6,7). Os acontecimentos sucedentes mostram a tragédia oriunda do desprezo à Palavra de Deus, pois tudo o que o ser humano precisa para viver bem está em sua submissão a ela (Sl 1.1-3). As terríveis consequências da desobediência aos ensinos divinos ocorrem em três dimensões, isto é, na relação do homem com Deus, consigo mesmo e com as outras pessoas, Adão e Eva tentaram se esconder de Deus quando pecaram (Gn 3.8), perceberam que estavam nus (Gn 3.7) e o homem culpou à mulher por sua atitude (Gn 3.12). A fonte de toda insatisfação individual e dos conflitos interpessoais é a rejeição da vontade de Deus e de sua Palavra (Tg 4.1-7), e o pecado só poderá ser vencido através do compromisso renovado e resoluto com os ensinos divinos (Sl 119.11).

- O estudo correto da doutrina não é fácil. Requer tempo, muito trabalho e muita oração. Por essas razões, muitas pessoas não estudam a doutrina. Outros não estudam a doutrina porque pensam que é apenas para os profissionais, e até alguns pastores não estudam a doutrina, porque pensam que é apenas para os acadêmicos. Ainda assim, há outros que não estudam a doutrina porque são indiferentes a ela. Eles se contentam em serem alimentados com leite e em saber apenas o básico da fé, mas são em grande parte apáticos em relação a buscar a carne doutrinária da fé. O Salmo 1 diz que, da perspectiva individual, estudar e aplicar a Palavra gera uma profunda alegria e satisfação em Deus; da perspectiva da comunidade cristã, refere-se à obra redentora, como no caso das bênçãos e maldições de Deuteronômio 27.11—28.6. O homem "bem-aventurado" (Mt 5.3-11) é inicialmente descrito como alguém que evita associações com incrédulos, uma vez que elas exemplificam a decadência sequencial do pecado, antes disso, seu prazer... na lei. Mudando para uma descrição positiva, o homem espiritualmente "feliz" é caracterizado pela contemplação consistente e interiorização da Palavra de Deus a fim de alcançar a direção ética e a obediência.

3. O caminho de volta às Escrituras. Que caminho é este? Esta questão pode ser respondida de diferentes formas, e aqui será utilizado o texto de Neemias 8.1-12. Em um contexto de contraste entre a realidade da destruição e o trabalho de restauração, o texto mostra a atitude do povo de Israel diante da lei de Deus, indicando o caminho aos que desejam reencontrar-se com a Palavra de Deus, como podemos ver: o povo solicitou que o livro da Lei de Moisés pudesse estar entre eles para ser lido; o povo deu atenção aos ensinos do Livro e se dispôs a ouvir longamente sua Leitura; o livro da Lei de Moisés foi colocado acima do povo, que o reverenciou (v. 5); a mensagem foi centrada em Deus e o povo se quebrantou e adorou: o povo desejou aprender: quebrantado e arrependido, o povo chorou (v. 9) e a vida do povo melhorou porque entendeu a palavra explicada (v. 12). Portanto, o caminho de volta às Escrituras é pavimentado através do temor a Deus, da consciência do próprio estado espiritual e do arrependimento sincero.

- Em Neemias 8, Esdras trouxe em resposta ao pedido do povo, a lei do Senhor, que ele havia colocado em seu coração estudar, praticar e ensinar ao povo (Ed 7.10). Nessa época, a lei era um pergaminho, ao contrário de um texto composto por páginas encadernadas. Essa leitura era necessária a cada sete anos durante a Festa dos Tabernáculos (Dt 31.10-13), embora tivesse sido negligenciada do cativeiro na Babilônia até essa ocasião. Vamos detalhar o texto:

- 8.3 leu... os que podiam entender. Aqui está um resumo geral do acontecimento que foi a leitura e a explicação da Escritura, do amanhecer até o meio-dia, um período de no mínimo seis horas (mais detalhes foram acrescentados nos vs. 4-8).

8.4 púlpito de madeira... junto a ele. O púlpito era grande o bastante para abrigar 14 pessoas durante as longas horas de leitura e explicações (v. 8). Os homens, provavelmente sacerdotes, ficaram ali do pé com Esdras para demonstrar concordância.

8.5 se pôs em pé. Por respeito à leitura da Palavra de Deus, como se estivessem diante da presença do próprio Deus, o povo permaneceu de pé durante todas as horas da exposição.

8.6 bendisse ao SENHOR. Um louvor adequado à leitura. Numa sinagoga, a leitura é sempre antecedida por uma benção. A resposta "Amém! Amém!" era uma confirmação da oração que Esdras estava fazendo.

8.7-8 Alguns dos levitas liam e explicavam a Escritura para ajudar Esdras a fazer o povo entender a Lei.

8.8 dando explicações. Isso pode ter envolvido a tradução para pessoas que falavam apenas o aramaico no exílio; porém, é mais provável, que signifique "esmiuçar” o texto em partes para que o povo pudesse compreendê-lo. Essa foi uma exposição ou explicação do significado e não apenas uma tradução, de maneira que se entendessem o que se lia. Mediante esse ato de instrução, refletiu-se o compromisso pessoal de Esdras de estudar a lei, praticá-la em sua vida e depois ensiná-la (Ed 7.10).

8.9 governador. Esdras, sacerdote (Ed 7.11-12,21; 10.10,16) chorava, ouvindo as palavras da lei. Quando as pessoas ouviram e compreenderam a lei de Deus, elas entenderam as transgressões que haviam feito dela. Não eram lágrimas de alegria, mas de tristeza (8.10), pois estavam contristadas pela convicção (8.11) das penosas manifestações de pecado na transgressão dos mandamentos do Senhor o consequentes castigos sofridos no seu cativeiro.

8.10-12 a alegria do SENHOR é a vossa força. O acontecimento pedia por um dia santo de adoração, a fim de prepará-los para os dias difíceis que viriam (cf. 12.43), então eles foram incentivados a se alegrarem. As palavras que eles ouviram os lembraram que Deus pune os pecados, mas também abençoa a obediência. Isso era motivo de celebração. Eles não tinham sido totalmente destruídos como nação, apesar do seu pecado, e, pela graça de Deus, estavam vivendo um novo começo. Isso pedia uma celebração.

 

III. O PERIGO DOS FALSOS ENSINOS

1. A triste realidade dos falsos ensinos. O primeiro passo é reconhecer a realidade dos falsos ensinos em todas as épocas da história. Paulo mostra que os falsos ensinos são suscitados e disseminados por espíritos enganadores (Tm 4.1). A Bíblia mostra que o Diabo é enganador (Jo 8.44). Ele enganou Adão e Eva no jardim do Éden, levando-os à desobediência, cujas consequências atormentam os homens até hoje. O Inimigo continua operando mediante os ensinos enganosos a fim de trazer confusão e o enfraquecimento espiritual para a igreja. Nos dias de Elias, falsos profetas enganavam o povo de Deus (1 Rs 18.20-22), assim como nos dias de Jeremias, o espírito de engano atuava abertamente (Jr 5.30,31), bem como no período dos apóstolos (1 Jo 4.5). Sendo assim, a igreja da atualidade deve reconhecer que o espírito de engano que atua na disseminação de falsos ensinos ainda opera, e que os seus frutos são amargos e prejudiciais.

- Para reconhecer o falso é necessário conhecer o verdadeiro. Estamos vivendo dias em que muitas doutrinas absurdas têm surgido, situações que nada têm a ver com a simplicidade da fé, com caráter, com vida cristã. A história da igreja de Cristo é inseparável da história das tentativas de Satanás de destruí-la. Enquanto desafios difíceis surgiram de fora da igreja, os mais perigosos sempre foram os que surgiram de dentro. Pois, de dentro surgem os falsos mestres, os mercadores do erro que se disfarçam como mestres da verdade. Falsos mestres assumem muitas formas, adaptadas aos tempos, culturas e contextos. “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2Tm 3.1).

2. Identificando os falsos ensinos. Diante da realidade dos falsos ensinos e de seus males, é preciso identificá-los, por meio da própria Bíblia. Conforme analisado, a fonte dos falsos ensinos é o espírito de engano, e de acordo com 1 João 4.1-6, é possível identificá-los e resisti-los. A igreja não deve acreditar em tudo, mas deve provar os espíritos e reconhecer a existência do engano, pois somente pelo Espírito é que Cristo pode ser confessado como vindo de Deus, sendo o critério final de verificação (vv. 2,3). É também importante ressaltar que aqueles que conhecem a voz de seu Senhor não serão enganados (vv. 4-6). Em Gálatas 1.6-11, Paulo fala sobre esse espírito de engano, que ele chamou de “outro evangelho”. Paulo mostra que o “veneno” do engano deve ser rejeitado pela igreja e essa rejeição se dá por meio do conhecimento do verdadeiro Evangelho (Rm 1.16,17). Portanto, no combate aos falsos ensinos sempre deve ter o ensino do verdadeiro Evangelho como referência e ponto de partida.

- Do site gotquestions.org: “Jesus nos advertiu que “falsos Cristos e falsos profetas” virão e tentarão enganar até mesmo os eleitos de Deus (Mateus 24:23-27; veja também 2 Pedro 3:3 e Judas 17-18). Para melhor se prevenir contra a falsidade e contra falsos mestres – conheça a verdade. Para detectar uma imitação, estude a coisa verdadeira. Qualquer crente que “maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15) e que faz um estudo cuidadoso da Bíblia pode indentificar falsa doutrina. Por exemplo, um crente que leu as atividades do Pai, Filho e Espírito Santo em Mateus 3:16-17 irá imediatamente questionar qualquer doutrina que negue a Trindade. Portanto, o “primeiro passo” é estudar a Bíblia e julgar todo ensino de acordo com o que diz a Escritura. Jesus disse “pelo fruto se conhece a árvore” (Mateus 12:33). Ao buscar por “frutos”, aqui estão três testes específicos para aplicar em qualquer mestre para determinar a precisão do seu ensino:

 1) O que esse mestre diz sobre Jesus? Em Mateus 16:15, Jesus pergunta: “Quem dizeis que eu sou?”. Pedro responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, e por essa resposta Pedro é chamado “bem-aventurado”. Em 2 João 9, lemos: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”. Em outras palavras, Jesus Cristo e a Sua obra de redenção são de maior importância; tome cuidado com qualquer um que nega que Jesus é igual a Deus, desvaloriza a morte de Jesus no nosso lugar ou rejeita a humanidade de Jesus. 1 João 2:22 diz: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho”.

 2) Esse mestre prega o evangelho? O evangelho é definido como as boas novas concernentes à morte, ao sepultamento e à ressurreição de Jesus de acordo com as escrituras (1 Coríntios 15:1-4). Por mais bonitas que soem, as afirmações “Deus te ama”, “Deus quer que alimentemos os famintos” e “Deus quer que você tenha prosperidade” NÃO são a mensagem completa do evangelho. Como Paulo adverte em Gálatas 1:7: “Há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”. Ninguém, nem mesmo um grande pregador, tem o direito de mudar a mensagem que Deus nos deu. “Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:9).

 3) Esse mestre exibe qualidades de caráter que glorificam ao Senhor? Falando de falsos mestres, Judas 11 diz: “Prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá”. Em outras palavras, um falso mestre pode ser reconhecido pelo seu orgulho (a rejeição dos planos de Deus por parte de Caim), sua ganância (a profecia de Balaão por dinheiro) e rebelião (a auto-promoção de Corá contra Moisés). Para estudar mais, revise os livros da Bíblia escritos especificamente para combater falsos ensinamentos dentro da igreja: Gálatas, 2 Pedro, 2 João e Judas. Freqüentemente é difícil identificar um falso mestre/falso profeta. É disso que se trata um “lobo em pele de cordeiro”. Satanás e seus demônios se mascaram como ministros de justiça (2 Coríntios 11:15). Apenas sendo inteiramente familiar com a verdade você será capaz de reconhecer uma imitação. https://www.gotquestions.org/Portugues/falso-mestre.html.

3. Vencendo os falsos ensinos. Impõe-se a necessidade de uma saída pela qual a igreja possa enfrentar e vencer o problema dos falsos ensinos. No texto base dessa lição é possível identificar a orientação de Deus para o seu povo e pode ser dividido em dois pontos: ouça a Palavra de Deus (Jr 27.4,5,11) e identifique os falsos profetas e não dê ouvidos aos seus ensinos, que contrariam à mensagem de Deus (Jr 27.9,10). Paulo teve de lidar com a astúcia dos falsos mestres que aproveitaram a sua ausência da igreja em Corinto para destilar o veneno dos falsos ensinos, questionando a autenticidade do ministério do apóstolo, com base principalmente em suas limitações físicas e na simplicidade de sua mensagem. O enfrentamento de Paulo aos ataques daqueles falsos mestres passou pela confirmação de que o serviço é o principal objetivo do ministério, e mesmo que em meio às mais terríveis adversidades, o importante é que a igreja desfrute da obra de Deus realizada em Cristo (2 Co 3). O apóstolo mostrou também que diante dos falsos ensinos ele não desfaleceria, não agiria com interesses pessoais e não falsificaria a Palavra de Deus (2 Co 4.1,2). Portanto, podemos afirmar que a forma mais eficaz de enfrentar e vencer os falsos ensinos é manter viva a confiança na verdade do Evangelho, pregando-o em todo o tempo sem adulterá-lo (2 Tm 4.2-4).

- “Todas as heresias cristãs primitivas continuaram a aparecer em formas diferentes sob nomes diferentes ao longo da história cristã. Todas ainda estão por aí, entre os cristãos, de alguma forma” - Roger Olson. A melhor maneira de identificar os falsos ensinos continua sendo conhecer o verdadeiro. Para isso, temos em nossas mãos as Sagradas Escrituras e farta literatura teológica ortodoxa. 2Tm 4.2-4 é o “elixir” que nos ajudará. Paulo ensina que devemos crer que toda a Palavra escrita de Deus, toda a sua verdade revelada conforme está contida na Bíblia (2Tm 3.15-16; At 20.27). Ela é útil para instar. A palavra grega tem uma gama ampla de significados, entre eles surpreender (Lc 2.9; At 12.7) ou, sobrevir (Lc 20.1; At 4.1; 6.12; 23.27). Aqui a forma do verbo sugere as ideias complementares de urgência, preparação e presteza. Era usada com o referência a um soldado preparado para ir à batalha ou a um guarda que estava sempre alerta para qualquer ataque inesperado — atitudes que são imperativas para um pregador fiel (Jr 20.9; At 21.11-1.3; Ef 5.15-16; 1Pe 3.15). O pregador fiel deve proclamar a Palavra quando ela for bem aceita e/ou conveniente, e também em caso contrário; quando parecer que convém fazê-lo e quando parecer que não. Os ditames da cultura popular, a tradição, a reputação, a aceitação ou o apreço na comunidade (ou na igreja) nunca devem alterar o compromisso do pregador de proclamar a Palavra de Deus. O aspecto negativo da pregação da Palavra (a "repreensão" e a "correção"). A palavra grega traduzida por “corrige" refere-se à correção da conduta ou da falsa doutrina com o uso cuidadoso de argumentos bíblicos para ajudar a pessoa a entender o erro de suas ações. A palavra grega traduzida por “repreende" tem mais a ver com a correção dos motivos da pessoa ao convencê-la de seu pecado e levá-la ao arrependimento.

 

CONCLUSÃO

Partindo do exemplo histórico do cativeiro babilónico que o povo de Deus sofreu, essa lição é um alerta à Igreja e aos crentes da atualidade acerca dos perigos e das terríveis consequências advindas do desprezo aos ensinos divinos. Precisamos reconhecer a realidade dos falsos ensinos, identificando-os e combatendo-os com a verdade de Deus.

- As falsas doutrinas são como morte na panela. O veneno mata mais do que a fome. As igrejas que aderem às falsas doutrinas ou toleram as heresias para agradar as pessoas cometem um grave engano. Ainda que uma multidão aplauda o erro, ele não se torna verdade por isso. Ainda que o erro doutrinário seja popular, não edifica. Ainda que logre êxito aos olhos dos homens, não é aprovado pelo céu. As falsas doutrinas enfraquecem, adoecem e matam.

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Pb Francisco Barbosa

@Pbassis

 

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HORA DA REVISÃO

1. Por ocasião do seu chamado, Jeremias teve duas visões. Quais foram?

A primeira foi a de uma vara de amendoeira como clara referência à infalibilidade da Palavra de Deus (Jr 1,11,12), enquanto a segunda foi a de uma panela a ferver inclinada para o norte, indicando a mensagem de juízo que ele teria de transmitir e que viria da região do norte (Jr 1.13,14).

2. Quanto tempo duraria o cativeiro segundo o profeta Jeremias?

Duraria 70 anos.

3. Qual era o propósito do Cativeiro Babilónico?

O propósito era de que seu povo se arrependesse, se convertesse e, então, pudesse habitar na terra que deu a vossos pais (Jr 25.5). O propósito do cativeiro não foi o de destruir e nem de humilhar, mas o de disciplinar e corrigir (Hb 12.11).

4. Segundo a lição, qual foi o caminho proposto pelo Senhor para a restauração?

O caminho de volta às Escrituras, pavimentado através do temor a Deus, da consciência do próprio estado espiritual e do arrependimento sincero.

5. Segundo a lição, como podemos vencer os falsos ensinos?

A forma mais eficaz de enfrentar e vencer os falsos ensinos é manter viva a confiança na verdade do Evangelho, pregando-o em todo o tempo sem adulterá-lo (2 Tm 4.2-4).