TEXTO PRINCIPAL
“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22)
Entenda
o Texto Principal:
- Tornai-vos...
praticantes. O fato de Tiago chamar os cristãos professos a ser
"praticantes", e não somente a praticar, enfatiza que todos os
aspectos da personalidade do cristão deveriam ser caracterizados dessa maneira.
enganando-vos. Literalmente,
"contar mal". Essa palavra era usada na matemática para se referir a
um erro de cálculo. Os cristãos professos que se contentam apenas em ouvir a
Palavra estão cometendo um sério erro de cálculo cm sua vida espiritual.
RESUMO DA LIÇÃO
Muitas são as consequências decorrentes do abandono do ensino das
Escrituras, por isso precisamos priorizar o estudo bíblico.
Entenda
o Resumo da Lição:
- Como iremos servir a Deus sem conhece-Lo? Sem a
Bíblia quem poderia conhecer e servir ao Senhor? A Bíblia é a revelação de
Deus. A falta de conhecimento traz muitos problemas aos cristãos: desobediência a Deus, imaturidade cristã,
falta de firmeza na igreja, problemas de evangelismo. A falta de
conhecimento bíblico no meio cristão causa muitos problemas. Se de fato amamos
a Deus, devemos reservar um tempo para leitura bíblica e oração. Fazendo isso, certamente
seremos muito abençoados em nossa vida espiritual.
TEXTO BÍBLICO
Jeremias 27.4-11
Entenda
o Texto Bíblico:
- 27.4
Assim diz o SENHOR dos exércitos, Deus
de Israel. Como dirigida às nações pagãs distantes, que não eram Seus
adoradores, a proclamação da mensagem, como vinda de Jeová Sabaoth, o Deus de
Israel, tinha uma força especial, que dificilmente apreciamos quando lemos o
inglês. Eles, com suas hostes da terra, estavam se colocando contra o Senhor
dos exércitos tanto do céu como da terra. [Plumptre, aguardando revisão]
- 27.5
Deus aqui, como em outros lugares, se conecta com a doutrina do símbolo, que é
como se fosse sua alma, sem a qual não seria apenas frio e frívolo, mas até
morto (Calvino). A menção de Deus de Seu supremo poder é para refutar o orgulho
daqueles que confiam em seu próprio poder (Isaías 45:12). dou a quem for do meu agrado – (Salmo 115:15-16; Daniel
4:17,25,32). Não pelos seus méritos, mas pelo meu próprio prazer (Estius).
[Fausset, aguardando revisão]
- 27.6
animais do campo – não apenas os cavalos para transportar seus soldados
caldeus, e bois para tirar suas provisões (Grotius); não apenas os desertos,
montanhas e bosques, assombrações de animais selvagens, implicando sua extensão
ilimitada de império (Estius); mas os próprios animais por um misterioso
instinto da natureza. Uma reprovação para os homens que eles não reconheceram a
vontade de Deus, que as próprias feras reconheceram (compare Isaías 1:3). Como
os animais devem se submeter a Cristo, o Restaurador do domínio sobre a
natureza, perdido pelo primeiro Adão (compare Gênesis 1:28; 2:19-20; Salmo
8:6-8), então eles foram designado para se submeter a Nabucodonosor,
representante do poder mundial e prefigurador do Anticristo; este poder
universal foi sofrido por ele para mostrar a inaptidão de qualquer um para
manejá-lo “até que venha de quem é o direito” (Ezequiel 21:27). [Fausset,
aguardando revisão]
- 27.7
filho de seu filho – (2Crônicas 36:20). Nabucodonosor teve quatro
sucessores – Evil-Merodaque, seu filho; Neriglissar, marido da filha de
Nabucodonosor; seu filho, Labosodarchod; e Naboned (com quem seu filho,
Belsazar, era rei conjunto), filho de Evil-Merodaque. Mas Neriglissar e Labosodarchod
não estavam na linha masculina direta; de modo que a profecia era válida para
“filho de seu filho e de seu filho”, e os dois intermediários são omitidos. tempo de sua própria terra – isto é,
de sua subjugação ou de ser “visitado” em ira (Jeremias 27:22; 25:12;
29:10;50:27; Daniel 5:26). sirva-se
dele – faça dele seu servo (Jeremias 25:14; Isaías 13:22). Então, “seu
dia” para o dia destinado a sua calamidade (Jó 18:20). [Fausset, aguardando
revisão]
- 27.8 jugo
do rei da Babilônia. O significado dessa lição prática é simples. A
nação que voluntariamente se submeter ao jugo de Babilônia permanecerá na sua
própria terra, mas as nações que não o fizerem voluntariamente serão
destruídas. Consequentemente, Judá deve submeter-se para que não seja retirada
da Terra Prometida.
- 27.9 ye
– os judeus especialmente, para quem o endereço para o resto foi destinado. encantadores – augura (Calvino), de
uma raiz, os “olhos”, isto é, observadores das estrelas e outros meios de tomar
presságios de futuridade; ou outra raiz, um “tempo fixo”, observadores de
tempos: proibido na lei (Levítico 19:26; Deuteronômio 18:10-11,14). [Fausset, aguardando
revisão]
- 27.10
para remover você –
expressando o evento que resultaria. A própria coisa que eles professam por
seus encantamentos para evitar, eles são por eles trazendo sobre você. Melhor
se submeter a Nabucodonosor e permanecer em sua terra do que se rebelar e ser
removido dela. [Fausset, aguardando revisão]
- 27.11
sirva… até isto – A mesma raiz
hebraica expressa “sirva” e “cultive”. Servir ao rei da Babilônia, e a terra
servirá a você (Calvino). [Fausset, aguardando revisão]
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INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos ver duas naturezas do cativeiro babilônico: histórica
e exortativa. No aspecto histórico, veremos o período em que o povo de Deus
estava prestes a ser levado cativo para a Babilônia, principalmente por ter
negligenciado o ensino de Deus: quanto à ação exortativa, esta Lição assume a
responsabilidade de advertir a todos os crentes sobre os grandes prejuízos
oriundos do desprezo à Palavra de Deus. Com base nessas duas Linhas de
abordagem, inicialmente, a Lição trata sobre os perigos que cercam o crente no
sentido de se esquecerem da Lei do Senhor, seguido do alerta para que não se
deixe de ouvir a Palavra de Deus, culminando assim com uma denúncia sobre os
falsos ensinos na atualidade.
- O cativeiro ou exílio babilônico se refere ao
período de tempo na história de Israel quando os judeus foram levados cativos
pelo rei Nabucodonosor II da Babilônia. É um período importante da história
bíblica porque tanto o cativeiro/exílio quanto o retorno e restauração da nação
judaica foram o cumprimento das profecias do Antigo Testamento. Esse fato
ocorreu na época em que a cidade da Babilônia (situada no atual Iraque) passou
a instituir-se como um poderoso império na região do Oriente Médio sob a pessoa
do rei Nabucodonosor II. Além das fontes arqueológicas, as fontes dos livros
históricos e proféticos da Bíblia, como os livros de Daniel, Ezequiel,
Jeremias, Neemias e Esdras, são de importância salutar para a compreensão dos
acontecimentos que marcaram esse momento. Deus usou a Babilônia como Seu agente
de julgamento contra Israel por seus pecados de idolatria e rebelião contra
Ele. Houve, na verdade, vários momentos diferentes durante esse período
(607-586 a.C.) quando os judeus foram levados cativos pela Babilônia. Com cada
rebelião sucessiva contra o domínio babilônico, Nabucodonosor levava seus
exércitos contra Judá até sitiarem Jerusalém por mais de um ano, matando muitas
pessoas e destruindo o templo judeu, levando cativos muitos milhares de judeus
e deixando Jerusalém em ruínas. O cativeiro babilônico teve um impacto muito
significativo sobre a nação de Israel quando retornou à terra — nunca mais
seria corrompida pela idolatria e falsos deuses das nações vizinhas. Um
reavivamento entre os judeus ocorreu após o retorno dos judeus a Israel e a
reconstrução do templo. Vemos esses relatos em Esdras e Neemias, quando a nação
voltaria mais uma vez ao Deus que os livrara de seus inimigos. Assim como Deus
havia prometido através do profeta Jeremias, Ele julgou os babilônios por seus
pecados, e o Império Babilônico caiu para os exércitos da Pérsia em 539 a.C.,
mais uma vez provando que as Suas promessas são verdadeiras.
I. O PERIGO DE SE ESQUECER DA LEI DO SENHOR
1. O povo de Deus e o cativeiro na Babilônia. Por
ocasião de seu chamado, Jeremias teve duas visões da parte de Deus. A primeira
foi a de uma vara de amendoeira como clara referência à infalibilidade da
Palavra de Deus (Jr 1.11,12), enquanto a segunda foi a de uma panela a ferver
inclinada para o norte, indicando a mensagem de juízo que ele teria de
transmitir e que viria da região do norte (Jr 1.13,14). Portanto, desde o
início, o ministério e a mensagem de Jeremias estiveram relacionados com a
convocação divina para o arrependimento de seu povo com vistas ao escape do
juízo. No Livro de 2 Reis, nos capítulos 24 e 25, encontramos detalhes sobre o
processo pelo qual o povo de Deus foi levado para a Babilônia. Antes disso,
Deus comunicou através de Jeremias que o cativeiro teria a duração de setenta
anos (Jr 25.9,11). Segundo a Palavra de Deus, o cativeiro faria desaparecer
“dentre eles a voz de folguedo e a voz de alegria” (Jr 25.10). Como era de
esperar, essa mensagem fez de Jeremias um perseguido e odiado pela maioria de
seus irmãos em seus dias que, inclusive, projetaram matá-lo (Jr 26.7-24). No
entanto, o profeta não desfaleceu e cumpriu a missão de anunciar a mensagem (Jr
27.1-11).
- Jeremias profetizou cerca de um século após
Isaías; seus contemporâneos foram: Sofonias e Habacuque (no começo) e Daniel
(mais tarde). É certamente um profeta que desafia o senso comum sobre o agir de
Deus. Sem dúvida alguma, o tratar de Deus em sua vida em muito se assemelha ao
da vida de Jó. Repare que sua vida é muito pouco citada em pregações, ao
contrário de suas mensagens sobre o coração humano (17.9) ou Vaso de barro e o
Oleiro (Cap. 18) e tantos outros textos maravilhosos sobre o amor de Deus. O
nome Jeremias, do hebraico “Yirmeyahu”, aparentemente significa “O Senhor
Estabelece”. Segundo Archer, o nome do profeta se relaciona ao verbo “ramah”
(lançar) e pode ser entendido no sentido de lançar alicerces Cf. ARCHER, Gleason L. Merece confiança o Antigo
Testamento? São
Paulo: Vida Nova, 1984, p. 298. A profecia de Jeremias projeta-se sobre o nome do
seu autor, como afirma Ellisen, pois embora suas profecias fossem contestadas,
eram Palavras divinas, sendo que o próprio título anuncia tal certeza ELLISEN, Stanley A. Conheça melhor o Antigo Testamento: esboços e gráficos
interpretativos. São Paulo: Vida, 1991, p. 229. O livro foi escrito
entre 627 a 580 a.C. O ministério de Jeremias teve início no reinado de Josias
e prosseguiu em Jerusalém durante os 18 anos de reforma e os 22 anos de colapso
nacional. Forçado a ir para o Egito com os rebeldes, profetizou ali 5 anos
(44.8).
2. Propósito e causa do cativeiro. Além de
avisar sobre o que seu povo sofreria, Deus informou também que o propósito
disso era de que seu povo se arrependesse, se convertesse e, então, pudesse
habitar na terra que deu a vossos pais (Jr 25.5). Note, portanto, que o
propósito do cativeiro não foi o de destruir e nem de humilhar, mas o de
disciplinar e corrigir (Hb 12.11). Além disso, o Senhor apresentou também o que
o Levou a permitir seu povo sofrer durante longos 70 anos nas mãos dos
babilônios: “Todavia, não me destes ouvidos, diz o SENHOR […]. Portanto, assim
diz o SENHOR dos Exércitos: Visto que não escutastes as minhas palavras” (Jr
257,8). O cativeiro foi uma oportunidade para que o povo pudesse reconhecer o
erro de ter rejeitado ao Senhor e seus ensinos.
- Jeremias alertava o povo sobre o perigo iminente
se continuassem adorando falsos deuses. Deus os castigaria se não parassem de
prestar culto a deidades pagãs. A idolatria do povo de Judá foi um tema
importante na mensagem do profeta, que foi um proclamador do julgamento de
Deus. “Ele deixou muito claro que a apostasia da nação era a verdadeira causa
para a devastação iminente. Ao invés de aderirem ao alto padrão moral e espiritual
da aliança do Sinai os israelitas haviam se acomodado, em larga escala, à religião
corrupta e idólatra de Canaã”.2 A situação estava tão crítica que havia ídolos
na área do Templo e crianças eram sacrificadas regularmente a Baal e Maloque. A
perspectiva do julgamento de Deus em virtude da apostasia do povo trazia
sofrimento a Jeremias. Apesar de o povo desprezar seus alertas, ele próprio
sofria com a aproximação do castigo de Deus sobre eles. O desprezo à sua
mensagem e a consequente falta de mudança de atitude traziam aflições ao profeta.
Ele lamentava com grande intensidade as tribulações que brevemente atingiriam o
povo rebelde e idólatra.
“Ah, minha
aflição, minha aflição! Eu me contorço em dores! Ó paredes do meu coração! O
meu coração se agita.
Não posso calar-me, pois
tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o tumulto da guerra. Um desastre
sobre outro se anuncia, porque toda a terra já está arrasada.
De repente foram
destruídas as minhas tendas, e num instante, as minhas lonas. Até quando verei
a bandeira e ouvirei o som da trombeta?” (Jr
4.19-22).
Jeremias era patriota e
gostava do seu povo. No entanto, também amava a Deus e era fiel a seus
mandamentos. Como o povo não obedecia a Deus, o seu sofrimento só crescia e a
tristeza o consumia. Antevendo a destruição, ele sentiu grande angústia. As
paredes do meu coração indicam que todo o coração do profeta está agitado. “Meu
coração se agita indica uma condição física muito perturbada, como um estado de
choque. Em breve a nação sentirá a mesma coisa que o profeta”. HARRISON, R.
K. Jeremias e Lamentações: introdução e comentário. São Paulo: Vida
Nova, 2008, p. 58.
3. A saída do cativeiro. Depois do que foi abordado até aqui, é momento de
conhecer a saída que Deus providenciou e apontou para que seu povo pudesse
evitar o cativeiro, ou sair dele, já que a rejeição à lei de Deus foi a
principal causa do cativeiro. O desejo de Deus foi de que seu povo se
submetesse à sua vontade, a fim de preservá-lo e abençoá-lo (Jr 27.6,11). A
submissão a Deus e à sua Palavra foi o caminho proposto pelo Senhor para a
restauração de seu povo (Ed 1.1-4: Ne 8.1-18).
- Após cerca de 135 anos da queda de Samaria e do
exílio imposto aos habitantes do reino do norte, em 586 a.C. foi a vez do reino
do sul ser derrotado, e Jerusalém cair sob o domínio de Nabucodonosor II da
Babilônia (2Rs 25.1-7). Após 70 anos, Deus os traz de volta à Terra Prometida. Porém
esse retorno não ocorreu de forma rápida, mas em levas. O livro de Esdras
começa onde 2 Crônicas parou, com o decreto de Ciro permitindo que os judeus
voltassem a Jerusalém. A história relatada neste livro abrange oito décadas,
encerrando um pouco mais de 450 anos antes do nascimento de Jesus. Deus é o
Senhor da história. A poderosa Babilônia caiu diante dos medo-persas,
conduzidos por Ciro, em 539 a.C. Eles adotaram uma política diferente dos seus
antecessores, permitindo que os povos dominados voltassem às suas terras.
Especificamente, os judeus receberam autorização e apoio dos medo-persas para
voltar para Jerusalém. O livro de Esdras começa com este fato importante. Capítulos
1 a 6 relatam a história da primeira volta a Jerusalém, quando aproximadamente
50.000 pessoas voltaram sob a liderança de Zorobabel. Este retorno aconteceu
logo depois de Ciro autorizar a repatriação dos cativos. Os livros de Ageu,
Zacarias e Neemias acrescentam informações úteis no estudo deste período. O
propósito principal deste primeiro grupo foi a construção do templo. Os planos
foram frustrados, porém, e o trabalho demorou muito mais do que esperavam.
Esdras trata destas dificuldades da perspectiva política, falando sobre a
interferência dos inimigos dos judeus, enquanto Ageu e Zacarias abordam o mesmo
problema do lado espiritual, incentivando os próprios judeus a serem mais fiéis
ao Senhor para completar esta obra. A construção básica do templo foi terminada
por volta de 518, uns 20 anos depois da volta de Zorobabel. Capítulos 7 a 10
falam do trabalho de Esdras, um sacerdote e escriba altamente capacitado para
ensinar a Lei de Deus ao povo. Em 458 a.C., Esdras e um grupo de mais de 1.700
pessoas voltaram a Jerusalém. Seus propósitos foram principalmente dois:
- (1) Levar materiais preciosos para uso no
acabamento do templo, e
- (2) Ensinar o povo para que fosse fiel ao Senhor.
Há muitas lições valiosas deste livro, entre elas:
1) Deus é fiel. Ele prometeu consequências graves
como guerra e cativeiro se o povo fosse rebelde (Deuteronômio
28:25,32,36,40,49,64-66). Por outro lado, ele prometeu trazer de volta à sua
terra o povo arrependido (Deuteronômio 30:1-5). Esdras mostra a fidelidade de
Deus em cumprir sua palavra.
2) A obediência, mesmo quando for difícil, é
fundamental à comunhão entre o homem e Deus. O ensinamento e a aplicação da Lei
na vida dos israelitas foram de suma importância no trabalho de Esdras. A
obediência exigia sacrifícios difíceis, até a separação de casamentos
condenados por Deus, pois Esdras viu a palavra de Deus como autoridade absoluta
na vida do seu povo.
II. NÃO SE PODE DEIXAR DE OUVIR AS ESCRITURAS
1. Causas da indiferença às Escrituras. Na atualidade, temos visto um esfriamento espiritual
que tem causado desinteresse, afastamento e aversão aos ensinos de Deus, O
homem tomou, erradamente, a decisão de viver independente do Criador, como Adão
e Eva (Gn 3.5). O conhecimento sobre o Senhor e sua vontade passa pelas
Escrituras (Jo 5.39), pois por meio delas a humanidade é informada a respeito
do plano divino. O ser humano é, por natureza, inclinado aos seus próprios
desejos e a ser independente de Deus, sendo tendencioso a negligenciar e a
desprezar as Escrituras (Jr 6.16,17). Portanto, a principal e maior causa da
indiferença às Escrituras advêm da natureza humana que, além de contrária a
Deus e à sua vontade, traz a rebeldia.
- 1 Coríntios capítulo 12 no versículo 3 diz: “ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão
pelo Espírito Santo.” É racional para nós dizer que Jesus é o Cristo, o
Filho do Deus vivo. É racional para nós dizer que Jesus é o Senhor. Mas ninguém
pode dizer isso, de maneira tão racional a menos que o Pai o revele e que o
Espírito o revele. Também João capítulo 6 diz que Jesus estava falando a muitos
de seus discípulos, e que estes “o abandonaram.” E disse aos que permaneceram,
“Porventura, quereis também vós outros
retirar-vos?” E da boca de Pedro em nome do resto veio estas palavras, “para quem iremos? Tu tens as palavras da
vida eterna.” Outra afirmação sólida de que o que o Senhor Jesus Cristo
diz, e o que Deus diz é verdade. Os homens dizem que amam a Deus. Mas, na
pratica negam o único Deus. Não respeitam a Deus. Os homens precisam se
arrepender de seus pecados. Sem arrependimento, não há comunhão com Deus. Se
não há comunhão com Deus, não há vida em Cristo. Se as pessoas não creem em
Cristo como seu salvador, irá morrer em seus pecados (Jo 8.24). As pessoas
precisam ser convencidas dos seus pecados. Mas, quem convencerá o mundo do seus
pecados? O Espírito Santo é quem faz esta obra. Só Ele pode convencer os homens
de sua miséria. Como Ele faz esta obra de convencer o Homem? Ele faz isto
através da pregação do evangelho. Não apenas expõe a culpa dos homens. Ele
também desperta a mente das pessoas para arrependimento. O mundo se acha justo.
Mas, o Espírito Santo vem para mostra o contrário. Ele vem para apontar o
pecado das pessoas. Para mostrar sua miséria. Seu estado de perdição. Ele
através do evangelho proclama a todos as verdades do evangelho de Jesus: “Pois todos pecaram e carecem da glória de
Deus” (Rm 3.23). Essa é a razão da indiferença e da rejeição à Palavra!
2. Consequências da indiferença às Escrituras. Ao
pecar, o primeiro casal negligenciou e desobedeceu a ordem de Deus (Gn
2.15-17:3.6,7). Os acontecimentos sucedentes mostram a tragédia oriunda do
desprezo à Palavra de Deus, pois tudo o que o ser humano precisa para viver bem
está em sua submissão a ela (Sl 1.1-3). As terríveis consequências da
desobediência aos ensinos divinos ocorrem em três dimensões, isto é, na relação
do homem com Deus, consigo mesmo e com as outras pessoas, Adão e Eva tentaram
se esconder de Deus quando pecaram (Gn 3.8), perceberam que estavam nus (Gn
3.7) e o homem culpou à mulher por sua atitude (Gn 3.12). A fonte de toda
insatisfação individual e dos conflitos interpessoais é a rejeição da vontade
de Deus e de sua Palavra (Tg 4.1-7), e o pecado só poderá ser vencido através
do compromisso renovado e resoluto com os ensinos divinos (Sl 119.11).
- O estudo correto da doutrina não é fácil. Requer
tempo, muito trabalho e muita oração. Por essas razões, muitas pessoas não
estudam a doutrina. Outros não estudam a doutrina porque pensam que é apenas
para os profissionais, e até alguns pastores não estudam a doutrina, porque
pensam que é apenas para os acadêmicos. Ainda assim, há outros que não estudam
a doutrina porque são indiferentes a ela. Eles se contentam em serem
alimentados com leite e em saber apenas o básico da fé, mas são em grande parte
apáticos em relação a buscar a carne doutrinária da fé. O Salmo 1 diz que, da
perspectiva individual, estudar e aplicar a Palavra gera uma profunda alegria e
satisfação em Deus; da perspectiva da comunidade cristã, refere-se à obra
redentora, como no caso das bênçãos e maldições de Deuteronômio 27.11—28.6. O homem
"bem-aventurado" (Mt 5.3-11) é inicialmente descrito como alguém que
evita associações com incrédulos, uma vez que elas exemplificam a decadência
sequencial do pecado, antes disso, seu
prazer... na lei. Mudando para uma descrição positiva, o homem
espiritualmente "feliz" é caracterizado pela contemplação consistente
e interiorização da Palavra de Deus a fim de alcançar a direção ética e a
obediência.
3. O caminho de volta às Escrituras. Que
caminho é este? Esta questão pode ser respondida de diferentes formas, e aqui
será utilizado o texto de Neemias 8.1-12. Em um contexto de contraste entre a
realidade da destruição e o trabalho de restauração, o texto mostra a atitude
do povo de Israel diante da lei de Deus, indicando o caminho aos que desejam
reencontrar-se com a Palavra de Deus, como podemos ver: o povo solicitou que o
livro da Lei de Moisés pudesse estar entre eles para ser lido; o povo deu
atenção aos ensinos do Livro e se dispôs a ouvir longamente sua Leitura; o
livro da Lei de Moisés foi colocado acima do povo, que o reverenciou (v. 5); a
mensagem foi centrada em Deus e o povo se quebrantou e adorou: o povo desejou
aprender: quebrantado e arrependido, o povo chorou (v. 9) e a vida do povo
melhorou porque entendeu a palavra explicada (v. 12). Portanto, o caminho de
volta às Escrituras é pavimentado através do temor a Deus, da consciência do
próprio estado espiritual e do arrependimento sincero.
- Em Neemias 8, Esdras trouxe em resposta ao pedido
do povo, a lei do Senhor, que ele havia colocado em seu coração estudar, praticar
e ensinar ao povo (Ed 7.10). Nessa época, a lei era um pergaminho, ao contrário
de um texto composto por páginas encadernadas. Essa leitura era necessária a
cada sete anos durante a Festa dos Tabernáculos (Dt 31.10-13), embora tivesse
sido negligenciada do cativeiro na Babilônia até essa ocasião. Vamos detalhar o
texto:
- 8.3
leu... os que podiam entender. Aqui está um resumo geral do
acontecimento que foi a leitura e a explicação da Escritura, do amanhecer até o
meio-dia, um período de no mínimo seis horas (mais detalhes foram acrescentados
nos vs. 4-8).
8.4 púlpito de madeira... junto a ele. O púlpito era grande o bastante
para abrigar 14 pessoas durante as longas horas de leitura e explicações (v.
8). Os homens, provavelmente sacerdotes, ficaram ali do pé com Esdras para
demonstrar concordância.
8.5 se pôs em pé. Por respeito à leitura
da Palavra de Deus, como se estivessem diante da presença do próprio Deus, o
povo permaneceu de pé durante todas as horas da exposição.
8.6 bendisse ao SENHOR. Um louvor adequado à
leitura. Numa sinagoga, a leitura é sempre antecedida por uma benção. A
resposta "Amém! Amém!" era uma confirmação da oração que Esdras
estava fazendo.
8.7-8 Alguns dos levitas liam e explicavam a Escritura
para ajudar Esdras a fazer o povo entender a Lei.
8.8 dando explicações. Isso pode ter envolvido
a tradução para pessoas que falavam apenas o aramaico no exílio; porém, é mais
provável, que signifique "esmiuçar” o texto em partes para que o povo
pudesse compreendê-lo. Essa foi uma exposição ou explicação do significado e não
apenas uma tradução, de maneira que se entendessem o que se lia. Mediante esse
ato de instrução, refletiu-se o compromisso pessoal de Esdras de estudar a lei,
praticá-la em sua vida e depois ensiná-la (Ed 7.10).
8.9 governador. Esdras, sacerdote (Ed
7.11-12,21; 10.10,16) chorava, ouvindo as palavras da lei. Quando as pessoas
ouviram e compreenderam a lei de Deus, elas entenderam as transgressões que
haviam feito dela. Não eram lágrimas de alegria, mas de tristeza (8.10), pois
estavam contristadas pela convicção (8.11) das penosas manifestações de pecado
na transgressão dos mandamentos do Senhor o consequentes castigos sofridos no
seu cativeiro.
8.10-12 a alegria do SENHOR é a vossa força. O acontecimento pedia
por um dia santo de adoração, a fim de prepará-los para os dias difíceis que
viriam (cf. 12.43), então eles foram incentivados a se alegrarem. As palavras
que eles ouviram os lembraram que Deus pune os pecados, mas também abençoa a
obediência. Isso era motivo de celebração. Eles não tinham sido totalmente
destruídos como nação, apesar do seu pecado, e, pela graça de Deus, estavam vivendo
um novo começo. Isso pedia uma celebração.
III. O PERIGO DOS FALSOS ENSINOS
1. A triste realidade dos falsos ensinos. O
primeiro passo é reconhecer a realidade dos falsos ensinos em todas as épocas
da história. Paulo mostra que os falsos ensinos são suscitados e disseminados
por espíritos enganadores (Tm 4.1). A Bíblia mostra que o Diabo é enganador (Jo
8.44). Ele enganou Adão e Eva no jardim do Éden, levando-os à desobediência,
cujas consequências atormentam os homens até hoje. O Inimigo continua operando
mediante os ensinos enganosos a fim de trazer confusão e o enfraquecimento
espiritual para a igreja. Nos dias de Elias, falsos profetas enganavam o povo
de Deus (1 Rs 18.20-22), assim como nos dias de Jeremias, o espírito de engano
atuava abertamente (Jr 5.30,31), bem como no período dos apóstolos (1 Jo 4.5).
Sendo assim, a igreja da atualidade deve reconhecer que o espírito de engano
que atua na disseminação de falsos ensinos ainda opera, e que os seus frutos
são amargos e prejudiciais.
- Para reconhecer o falso é necessário conhecer o
verdadeiro. Estamos vivendo dias em que muitas doutrinas absurdas têm surgido,
situações que nada têm a ver com a simplicidade da fé, com caráter, com vida
cristã. A história da igreja de Cristo é inseparável da história das tentativas
de Satanás de destruí-la. Enquanto desafios difíceis surgiram de fora da
igreja, os mais perigosos sempre foram os que surgiram de dentro. Pois, de
dentro surgem os falsos mestres, os mercadores do erro que se disfarçam como
mestres da verdade. Falsos mestres assumem muitas formas, adaptadas aos tempos,
culturas e contextos. “Sabe, porém, isto:
que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2Tm 3.1).
2. Identificando os falsos ensinos. Diante
da realidade dos falsos ensinos e de seus males, é preciso identificá-los, por
meio da própria Bíblia. Conforme analisado, a fonte dos falsos ensinos é o
espírito de engano, e de acordo com 1 João 4.1-6, é possível identificá-los e
resisti-los. A igreja não deve acreditar em tudo, mas deve provar os espíritos
e reconhecer a existência do engano, pois somente pelo Espírito é que Cristo
pode ser confessado como vindo de Deus, sendo o critério final de verificação
(vv. 2,3). É também importante ressaltar que aqueles que conhecem a voz de seu
Senhor não serão enganados (vv. 4-6). Em Gálatas 1.6-11, Paulo fala sobre esse
espírito de engano, que ele chamou de “outro evangelho”. Paulo mostra que o
“veneno” do engano deve ser rejeitado pela igreja e essa rejeição se dá por
meio do conhecimento do verdadeiro Evangelho (Rm 1.16,17). Portanto, no combate
aos falsos ensinos sempre deve ter o ensino do verdadeiro Evangelho como
referência e ponto de partida.
- Do site gotquestions.org: “Jesus nos advertiu que “falsos Cristos e falsos profetas” virão e
tentarão enganar até mesmo os eleitos de Deus (Mateus 24:23-27; veja também 2
Pedro 3:3 e Judas 17-18). Para melhor se prevenir contra a falsidade e contra
falsos mestres – conheça a verdade. Para detectar uma imitação, estude a coisa
verdadeira. Qualquer crente que “maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo
2:15) e que faz um estudo cuidadoso da Bíblia pode indentificar falsa doutrina.
Por exemplo, um crente que leu as atividades do Pai, Filho e Espírito Santo em
Mateus 3:16-17 irá imediatamente questionar qualquer doutrina que negue a
Trindade. Portanto, o “primeiro passo” é estudar a Bíblia e julgar todo ensino
de acordo com o que diz a Escritura. Jesus disse “pelo fruto se conhece a
árvore” (Mateus 12:33). Ao buscar por “frutos”, aqui estão três testes
específicos para aplicar em qualquer mestre para determinar a precisão do seu
ensino:
1) O que esse mestre diz sobre Jesus? Em
Mateus 16:15, Jesus pergunta: “Quem dizeis que eu sou?”. Pedro responde: “Tu és
o Cristo, o Filho do Deus vivo”, e por essa resposta Pedro é chamado
“bem-aventurado”. Em 2 João 9, lemos: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de
Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem
tanto o Pai como o Filho”. Em outras palavras, Jesus Cristo e a Sua obra de
redenção são de maior importância; tome cuidado com qualquer um que nega que
Jesus é igual a Deus, desvaloriza a morte de Jesus no nosso lugar ou rejeita a
humanidade de Jesus. 1 João 2:22 diz: “Quem é o mentiroso, senão aquele que
nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho”.
2) Esse mestre prega o evangelho? O evangelho
é definido como as boas novas concernentes à morte, ao sepultamento e à
ressurreição de Jesus de acordo com as escrituras (1 Coríntios 15:1-4). Por
mais bonitas que soem, as afirmações “Deus te ama”, “Deus quer que alimentemos
os famintos” e “Deus quer que você tenha prosperidade” NÃO são a mensagem
completa do evangelho. Como Paulo adverte em Gálatas 1:7: “Há alguns que vos
perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”. Ninguém, nem mesmo um
grande pregador, tem o direito de mudar a mensagem que Deus nos deu. “Se alguém
vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas
1:9).
3) Esse mestre exibe qualidades de caráter que
glorificam ao Senhor? Falando de falsos mestres, Judas 11 diz: “Prosseguiram
pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de
Balaão, e pereceram na revolta de Corá”. Em outras palavras, um falso mestre
pode ser reconhecido pelo seu orgulho (a rejeição dos planos de Deus por parte
de Caim), sua ganância (a profecia de Balaão por dinheiro) e rebelião (a
auto-promoção de Corá contra Moisés). Para estudar mais, revise os livros da
Bíblia escritos especificamente para combater falsos ensinamentos dentro da
igreja: Gálatas, 2 Pedro, 2 João e Judas. Freqüentemente é difícil identificar
um falso mestre/falso profeta. É disso que se trata um “lobo em pele de
cordeiro”. Satanás e seus demônios se mascaram como ministros de justiça (2
Coríntios 11:15). Apenas sendo inteiramente familiar com a verdade você será
capaz de reconhecer uma imitação.” https://www.gotquestions.org/Portugues/falso-mestre.html.
3. Vencendo os falsos ensinos. Impõe-se a necessidade de uma saída pela qual a
igreja possa enfrentar e vencer o problema dos falsos ensinos. No texto base
dessa lição é possível identificar a orientação de Deus para o seu povo e pode
ser dividido em dois pontos: ouça a Palavra de Deus (Jr 27.4,5,11) e
identifique os falsos profetas e não dê ouvidos aos seus ensinos, que
contrariam à mensagem de Deus (Jr 27.9,10). Paulo teve de lidar com a astúcia
dos falsos mestres que aproveitaram a sua ausência da igreja em Corinto para
destilar o veneno dos falsos ensinos, questionando a autenticidade do
ministério do apóstolo, com base principalmente em suas limitações físicas e na
simplicidade de sua mensagem. O enfrentamento de Paulo aos ataques daqueles
falsos mestres passou pela confirmação de que o serviço é o principal objetivo
do ministério, e mesmo que em meio às mais terríveis adversidades, o importante
é que a igreja desfrute da obra de Deus realizada em Cristo (2 Co 3). O
apóstolo mostrou também que diante dos falsos ensinos ele não desfaleceria, não
agiria com interesses pessoais e não falsificaria a Palavra de Deus (2 Co
4.1,2). Portanto, podemos afirmar que a forma mais eficaz de enfrentar e vencer
os falsos ensinos é manter viva a confiança na verdade do Evangelho, pregando-o
em todo o tempo sem adulterá-lo (2 Tm 4.2-4).
- “Todas as
heresias cristãs primitivas continuaram a aparecer em formas diferentes sob
nomes diferentes ao longo da história cristã. Todas ainda estão por aí, entre
os cristãos, de alguma forma” - Roger Olson. A melhor maneira de
identificar os falsos ensinos continua sendo conhecer o verdadeiro. Para isso,
temos em nossas mãos as Sagradas Escrituras e farta literatura teológica
ortodoxa. 2Tm 4.2-4 é o “elixir” que nos ajudará. Paulo ensina que devemos crer
que toda a Palavra escrita de Deus, toda a sua verdade revelada conforme está
contida na Bíblia (2Tm 3.15-16; At 20.27). Ela é útil para instar. A palavra
grega tem uma gama ampla de significados, entre eles surpreender (Lc 2.9; At 12.7)
ou, sobrevir (Lc 20.1; At 4.1; 6.12; 23.27). Aqui a forma do verbo sugere as
ideias complementares de urgência, preparação e presteza. Era usada com o
referência a um soldado preparado para ir à batalha ou a um guarda que estava sempre
alerta para qualquer ataque inesperado — atitudes que são imperativas para um pregador
fiel (Jr 20.9; At 21.11-1.3; Ef 5.15-16; 1Pe 3.15). O pregador fiel deve proclamar
a Palavra quando ela for bem aceita e/ou conveniente, e também em caso
contrário; quando parecer que convém fazê-lo e quando parecer que não. Os ditames
da cultura popular, a tradição, a reputação, a aceitação ou o apreço na comunidade
(ou na igreja) nunca devem alterar o compromisso do pregador de proclamar a Palavra
de Deus. O aspecto negativo da pregação da Palavra (a "repreensão" e a
"correção"). A palavra grega traduzida por “corrige" refere-se à
correção da conduta ou da falsa doutrina com o uso cuidadoso de argumentos
bíblicos para ajudar a pessoa a entender o erro de suas ações. A palavra grega
traduzida por “repreende" tem mais a ver com a correção dos motivos da pessoa
ao convencê-la de seu pecado e levá-la ao arrependimento.
CONCLUSÃO
Partindo do exemplo histórico do cativeiro babilónico que o povo de Deus
sofreu, essa lição é um alerta à Igreja e aos crentes da atualidade acerca dos
perigos e das terríveis consequências advindas do desprezo aos ensinos divinos.
Precisamos reconhecer a realidade dos falsos ensinos, identificando-os e
combatendo-os com a verdade de Deus.
- As falsas doutrinas são como morte na panela. O
veneno mata mais do que a fome. As igrejas que aderem às falsas doutrinas ou
toleram as heresias para agradar as pessoas cometem um grave engano. Ainda que
uma multidão aplauda o erro, ele não se torna verdade por isso. Ainda que o
erro doutrinário seja popular, não edifica. Ainda que logre êxito aos olhos dos
homens, não é aprovado pelo céu. As falsas doutrinas enfraquecem, adoecem e
matam.
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Pb Francisco Barbosa
@Pbassis
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HORA DA REVISÃO
1. Por ocasião do seu chamado, Jeremias teve duas visões. Quais foram?
A primeira foi a de uma vara de amendoeira como
clara referência à infalibilidade da Palavra de Deus (Jr 1,11,12), enquanto a
segunda foi a de uma panela a ferver inclinada para o norte, indicando a
mensagem de juízo que ele teria de transmitir e que viria da região do norte
(Jr 1.13,14).
2. Quanto tempo duraria o cativeiro segundo o profeta Jeremias?
Duraria 70 anos.
3. Qual era o propósito do Cativeiro Babilónico?
O propósito era de que seu povo se arrependesse, se
convertesse e, então, pudesse habitar na terra que deu a vossos pais (Jr 25.5).
O propósito do cativeiro não foi o de destruir e nem de humilhar, mas o de
disciplinar e corrigir (Hb 12.11).
4. Segundo a lição, qual foi o caminho proposto pelo Senhor para a
restauração?
O caminho de volta às Escrituras, pavimentado
através do temor a Deus, da consciência do próprio estado espiritual e do
arrependimento sincero.
5. Segundo a lição, como podemos vencer os falsos ensinos?
A forma mais eficaz de enfrentar e vencer os falsos
ensinos é manter viva a confiança na verdade do Evangelho, pregando-o em todo o
tempo sem adulterá-lo (2 Tm 4.2-4).