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1 de novembro de 2021

A D U L T O S: LIÇÃO 6: PAULO NO PODER DO ESPÍRITO

 

Este plano de aula não é “a palavra final/oficial” da Igreja/Editora, mas apenas um subsídio e fonte de pesquisa

TEXTO AUREO

“E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.” (At 19.6)   

 

VERDADE PRATICA

Uma vez movidos no poder do Espírito, podemos ser bem-sucedidos na missão de pregar o Evangelho a toda a criatura. 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 19.1-7

 

INTRODUÇÃO

Movido pelo Espírito Santo, o apóstolo Paulo passou a ter como missão de vida dar testemunho de Jesus e provar que Ele é o Cristo (At 19.21,22). Nesta lição, veremos como Paulo pregou a Cristo no poder do Espírito, seu argumento sobre a plenitude do Espírito Santo e a fonte da revelação do Espírito Santo em seu ministério. Confirmaremos que o ministério do apóstolo Paulo foi um ministério no poder do Espírito Santo.   

Comentário

Paulo resolve ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e Acaia. Seu projeto era participar da Festa de Pentecostes (20.16) e levar aos pobres da Judeia as ofertas levantadas entre as igrejas da Macedônia e Acaia (Rm 15.25-27; 1Co 16.1-4; 2Co 8.1-15). Depois disso, Paulo intentava seguir para Roma, a capital do império. Essa viagem estava cercada de muitos perigos. Mais tarde Paulo chegou a dizer para os presbíteros de Éfeso que o Espírito Santo lhe assegurava que esse caminho seria espinhoso e cheio de cadeias e tribulações (20.22,23). Foi exatamente o que aconteceu. Paulo subiu a Jerusalém levando ofertas e ali foi preso, vítima de uma conspiração dos judeus. Dali seguiu preso para Cesareia e permaneceu dois anos encarcerado, sob acusação dos judeus. Então, foi enviado a Roma como prisioneiro de César.

Comentando At 19. 21 «…resolveu no seu espírito…», MACARTHUR diz: “Provavelmente seu próprio espírito, não o Espírito Santo. No entanto, o texto grego não contém letras maiúsculas ou outro sinal como temos hoje para diferencias substantivos próprios dos comuns. Como escreve CHAMPLIN, “«…resolveu no seu espírito…» literalmente traduzida, essa frase diria «no espírito». Posto que o texto grego não contém letras maiúsculas, nem mesmo no caso da palavra «espírito», ainda quando se refere ao Espírito Santo, é impossível para nós, com base nessa indicação, descobrirmos se a referência aqui é ao espírito de Paulo ou ao Espírito de Deus. Portanto, qualquer tradução que aqui encontremos, pertencerá mais à categoria das interpretações do que mesmo das traduções. Por conseguinte, neste lugar, essa palavra pode significar que Paulo sentiu alguma forma de impulso íntimo, em seu próprio espírito, derivado de si mesmo ou do Espírito de Deus, para subir a Jerusalém. No entanto, o artigo definido, que também aparece no original grego, relativo à palavra «espírito», pode bem indicar que o escritor sagrado tinha o Espírito Santo em mente quando assim escreveu, e que então está correta a interpretação que diz «no Espírito», e não «no …espírito», conforme diz esta versão portuguesa. Por outro lado, com frequência é usado o artigo definido como se fora um pronome possessivo, e, em razão disso, é perfeitamente possível a tradução no seu espírito. Todavia, voltando à primeira posição, a observação de que neste ponto da narrativa do livro de Atos, é enfatizada a orientação imprimida pelo Espírito Santo, é mais provável que o Espírito de Deus é quem realmente esteja em foco neste versículo”. (CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 3. pag. 419).   

Atos, é um livro sem conclusão, os atos do Espírito Santo através da Sua Igreja continuam sendo escritos, de modo que, Ato 21 e 22 são um esboço do que ainda estava por vir, um resumo do que Deus faria através do apóstolo, como também aponta para o que Deus fez ao longo da história da igreja, e continuará fazendo, até que chegue o momento de concluir o livro de Atos do Espírito Santo.

 

I – PREGANDO A CRISTO NO PODER DO ESPÍRITO

 

1.  Paulo, movido pelo poder do Espírito. O Livro de Atos mostra que, após sua conversão, Paulo ficou “alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco” (At 9.19). E, logo em seguida, ele “pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus” nas sinagogas (9.20). Mais tarde, quando chegou a Jerusalém, Paulo “falava ousadamente no nome de Jesus” (9.29). Era o poder do Espírito Santo que o movia de tal modo que o apóstolo não tinha outra missão, senão, pregar a Jesus, e este crucificado (1 Co 2.2). Ele só poderia pregar tal mensagem pelo Espírito de Deus (1 Co 12.3).   

Comentário

A história da conversão de Saulo em Atos 9 começa com sua partida de Jerusalém com um mandato oficial do sumo sacerdote para prender cristãos fugitivos, e termina com sua partida de Jerusalém como fugitivo cristão. De Damasco, Paulo foi para a Arábia e depois retornou a Damasco. Ele não se apressou a ir a Jerusalém para encontrar-se com os apóstolos, porque o próprio Jesus, e não os apóstolos, o havia designado para o apostolado. Ele não teve pressa em ir a Jerusalém e se apresentar a algum apóstolo, ele fora comissionado pelo próprio Cristo para se tornar embaixador de Cristo e pregador do evangelho, e foi o que aconteceu imediatamente após sua conversão (9.20-22). O testemunho de Paulo foi cristocêntrico.

O Pastor Elienai Cabral vai nesta mesma ótica quando escreve: “Desde a sua conversão no caminho de Damasco, Paulo foi impactado com a experiência da glória de Cristo (At 9.3-5). Ao receber a oração e a imposição das mãos de Ananias, Paulo foi cheio do Espírito Santo. Três dias depois dessa experiência, ele já estava disposto a dar a sua vida com uma nova mensagem de que Jesus era o Filho de Deus. O texto de Atos 9.19,20 diz que: “E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco. E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus”. Na verdade, Paulo permaneceu alguns dias em Damasco, lugar que ele havia ido para perseguir os cristãos da cidade, mas acabou por entrar na sinagoga de Damasco para confrontar os judeus com a nova mensagem, confundindo-os e provocando grande polêmica acerca da sua nova atitude. Entretanto, dando-se a conhecer os discípulos de Damasco, Saulo recebeu as primeiras orientações sobre a mensagem do evangelho. O poder do Espírito movia-o de tal modo que ele não conseguia aquietar-se (At 9.20-22). Tornou-se, por isso, a razão do crescente movimento da igreja. A experiência pastoral ensina-nos que sempre os novos convertidos, cheios do Espírito, são capazes de enfrentar ameaças para anunciar a sua experiência de fé. Naturalmente, é o testemunho desses novos convertidos que faz a igreja crescer. A liderança da igreja deve sempre investir no discipulado desses novos crentes, preparando-os para os embates da fé. A despeito de toda a bagagem cultural, religiosa e secular, isso não era suficiente para que Paulo saísse imediatamente no campo missionário. Ele mesmo percebeu que precisava conhecer um pouco mais sobre Cristo e suas doutrinas(Cabral. Elienai,. O Apostolo Paulo, Lições de Vida e Ministério do Apostolo do Gentios para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. Ed. 1, 2021).   

 

2. O caminho de pregação. Depois do estágio no deserto da Arábia por três anos, Paulo voltou a Damasco, e daí foi para Jerusalém (Gl 1.18). Não teve uma recepção calorosa porque os cristãos de Jerusalém, inclusive os apóstolos, ainda temiam a presença do antigo Saulo de Tarso (At 9.26). Com alguma reserva, ele foi acolhido na “igreja-mãe” e todos ouviram o seu testemunho e, sem se intimidar, ele pregava ousadamente para os judeus e gregos da cidade (At 9.28,29). Entretanto, Paulo recebeu uma revelação de que deveria sair de Jerusalém (At 22.17,18).   

Comentário

Depois de sua estadia em Damasco, Paulo foi para a Arábia e depois retornou a Damasco. Ele não se apressou a ir a Jerusalém para encontrar-se com os apóstolos, porque o próprio Jesus, e não os apóstolos, o havia designado para o apostolado. Sua trajetória da conversão até o momento em que é chamado para Antioquia da Síria, onde sairá como missionário, pode ser traçada assim: conversão no caminho de Damasco (9.1-19a); breve estada em Damasco (9.19b-22); isolamento na Arábia (G1 1.17); retorno a Damasco por algum tempo (9.23); fuga para Jerusalém (9.23- 26; 2Co 11.32,33); encontro com os apóstolos (9.27,28; Gl 1.18,19); partida para a Síria e Cilicia (9.30; G1 1.21). Decorrido um período de três anos, durante o qual ele ministrou na Arábia nabatéia, uma área que se estendia do sul de Damasco até a península do Sinai, o apóstolo retorna para Damasco e foge para Jerusalém, onde sua recepção não foi das mais agradáveis. Este homem carregou em seu corpo as “marcas de Cristo”. Paulo explica como lutou com Deus para aceitar seu ministério direcionado aos gentios (22.17-21). Paulo narra a visão que teve em Jerusalém, quando o próprio Senhor apareceu a ele e lhe ordenou sair logo de Jerusalém. Em vez de obedecer de imediato ao Senhor, Paulo arrazoou com ele, elencando as razões pelas quais desejava permanecer em Jerusalém em vez de atender seu chamado para ser apóstolo aos gentios. Paulo foi levado além dos seus sentidos para uma esfera sobrenatural a fim de receber revelação de Jesus Cristo. Essa foi a quarta das seis visões recebida por Paulo em Atos, as outras estão narradas em 9.3-6; 16.9-10; 18.9-.10; 23.11; 27.2.3-24.

O Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento (CPAD), comentando este episódio da vida de Paulo, nos traz o seguinte: “Compelido a fugir da cena de seus primeiros trabalhos no evangelho, Saulo volta a Jerusalém. Os doze apóstolos tinham ficado na Cidade Santa quando Saulo partiu em sua missão assassina. Eles e outros discípulos não esqueceram a perseguição que ele fazia, e quando chega, encontra dúvida e suspeita. Os crentes ouviram falar de sua conversão (Gl 1.23), mas conhecendo sua história, estão com medo e duvidam que ele seja discípulo genuíno. Eles não descartam a possibilidade de um grande trama para tirar vantagem deles. Parece-lhes incrível que tal perseguidor violento tenha se tornado cristão. Assim, os cristãos rejeitam Saulo quando ele tenta se unir a eles. Barnabé é o primeiro a se convencer da sinceridade de Saulo. Ele o apresenta a dois apóstolos, Pedro e Tiago (Gl 1.18- 24). Este “Filho da Consolação” (At 4.36) está familiarizado com os detalhes da conversão de Saulo e sua obra evangelística em Damasco. Ele convence a comunidade cristã da autenticidade da conversão deste fariseu e também que o Senhor o chamou e o equipou para o ministério. Por causa da recomendação de Barnabé, Saulo é aceito como discípulo genuíno e pregador do evangelho. Tendo agora estreita associação com os apóstolos e o poder do seu ministério reconhecido por eles, Saulo prega com a mesma ousadia que teve em Damasco (v. 28). Seguindo os passos de Estêvão, ele prega para os judeus de fala grega (hellenistai) e entra em debate com eles. Eles descobrem que seu novo oponente é tão invencível quanto Estêvão tinha sido. Visto que eles não conseguem repudiar os argumentos de Saulo das Escrituras, eles resolvem que seu destino é igual ao de Estêvão. Quando os cristãos ficam sabendo que a vida de Saulo está em perigo, eles o enviam a Cesaréia. Ele faz uma curta viagem ao norte do mediterrâneo na região de Tarso, o lugar do seu nascimento (At 21.39; 22.3). Neste ponto, Saulo desaparece de cena no relato de Lucas e reaparece aproximadamente dez anos depois (At 11.25-30). Este lapso de tempo é conhecido por “período silencioso”, mas obviamente só é silencioso para nós. Durante este período, de acordo com relato do próprio Paulo, ele foi às regiões da Síria e Cilicia, pregando ao povo sobre a fé que uma vez ele tinha tentado destruir (Gl 1.21-24)”. (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Editora CPAD. pag. 677-678).   

 

3. Paulo e as duas viagens missionárias. Na primeira viagem, Paulo não estava só, mas acompanhado e assistido por Barnabé, que era um conselheiro competente. Os dois, Paulo e Barnabé, passaram por vários lugares e visitaram os discípulos que estavam em Antioquia, Fenícia, Chipre e outros pequenos lugares. Na segunda viagem missionária, o apóstolo e Barnabé voltaram a Antioquia porque a igreja dessa cidade havia crescido e se tornou o ponto de partida para visitar outras cidades (Atos 16-18). Nessa viagem, eles passaram por Listra, Troas (ou Trôade), Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas, Corinto e, por fim, Éfeso. Em todas essas viagens, o Espírito Santo movia o ministério de Paulo.   

Comentário

O capítulo 13 de Atos assinala uma mudança importante de narrativa: os primeiros 12 capítulos centram-se em Pedro; os demais capítulos giram em torno de Paulo. Com Pedro, a ênfase está na igreja judaica em Jerusalém e na Judeia; com Paulo, o foco é a igreja gentílica dispersa pelo mundo romano, que começou na igreja de Antioquia.

Hernandes Dias Lopes escreve em Atos, A Ação do Espírito Santo na vida da Igreja (HAGNOS): “A igreja de Antioquia era aberta às pessoas. Os cinco líderes mencionados (Barnabé, Simeão por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém e Saulo) simbolizam a diversidade étnica e cultural de Antioquia.376 Barnabé era um judeu natural da ilha de Chipre. Simeão era africano, uma vez que a palavra Niger significa “de compleição escura”.377 Alguns sugerem que esse Simeão é o mesmo homem de Cirene que levou a cruz de Cristo (Lc 23.26). William Barclay observa que seria um fato maravilhoso que o homem cujo primeiro contato com Jesus foi levar-lhe a cruz — uma tarefa que lhe deve ter molestado amargamente — agora seja um dos principais responsáveis por levar diretamente a história da cruz a todo o mundo.378 Lúcio era de Cirene, ou seja, do norte da África. Manaém tinha conexões com a aristocracia e a corte379, pois era irmão de leite de Herodes Antipas, o rei que mandou matar João Batista e escarneceu de Jesus em seu julgamento. Saulo era judeu, nascido em Tarso da Cilicia, e também cidadão romano. Vale destacar que entre os cinco veteranos em Antioquia, com admirável modéstia, Saulo estava contente com a posição mais inferior”. (LOPES. Hernandes Dias,. Atos, A Ação do Espírito Santo na vida da Igreja; Editora HAGNOS, pág 254).

Mesmo o gigante das missões precisou ser acompanhado em seus primeiros passos na fé. Impulsionado pelo Espírito Santo para pregar a Cristo aos judeus e gentios, Paulo empreende sua primeira viagem acompanhado e assistido por Barnabé, que aparece em Atos 4.36 José... Barnabé... levita, apresentado por Lucas como exemplo dentre aqueles que doaram propriedades. Barnabé era membro da tribo sacerdotal dos levitas e natural da ilha de Chipre. Mais tarde, se tornou companheiro de Paulo e figura proeminente no livro de Atos.

O Pastor Esdras Bentho escreve em “As Viagens Missionárias de Paulo”, disponível em CPADNEWS: “A igreja cristã primitiva evangelizou o mundo greco-romano aproximadamente em trintas anos. O imperativo missionário de Atos 1.8 (ver Mt 28.19,20; Mc 16.15-18) era uma ordem que não admitia contestação e indolência. Portanto, os discípulos, movidos pelo Espírito Santo, preocuparam-se com o imediato cumprimento da evangelização do mundo. Embora as viagens evangelísticas tenham início com Filipe (At 8.5-40) e Pedro (At 9.32 – 11.1), somente com as incursões missionárias de Paulo entre os gentios é que elas se estabeleceram como um método para se chegar à Ásia Menor, Europa, Roma e aos confins da terra”.  Continue lendo clicando aqui.

 

 

II – O ARGUMENTO DE PAULO SOBRE A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO

 

1. Paulo aclara o ensino sobre a plenitude do Espírito. Nos capítulos anteriores, depois da separação entre Paulo e Barnabé, o jovem Timóteo e Silas passaram a acompanhar o apóstolo. Quando Paulo voltou a Éfeso, deparou-se com um grupo de discípulos que seguiam o ensino de Apolo e foram batizados com o batismo de arrependimento de João Batista. Esses discípulos ouviram falar de Jesus, mas não conheciam a doutrina do batismo no Espírito Santo. Eles haviam crido (At 19.2) em Cristo, mas nada sabiam da experiência do Pentecostes. Paulo percebeu que a despeito de terem crido no Cristo das Escrituras, eles não haviam recebido o poder do Espírito para se tornarem testemunhas do Senhor.   

Comentário

Para que reflitamos bem, sem que haja espaço para erros, não há conversão sem a ação do Espírito Santo! Todo crente em Jesus se torna templo e morada do Espírito! Em Atos 19.2, a pergunta “Recebestes... o Espírito Santo quando crestes?”, reflete a incerteza de Paulo sobre a posição espiritual deles. Já que todos os cristãos recebem o Espírito Santo no momento da salvação (Rm 8.9; 1Co 12.13), a resposta deles revelou que ainda não eram plenamente cristãos! Eles ainda não haviam recebido o batismo cristão (havendo sido batizados somente "no batismo de João"), o que forneceu evidência adicional que não eram cristãos. Esses discípulos não haviam compreendido que Jesus de Nazaré era aquele para quem o batismo de João apontava. Paulo deu-lhes instrução não sobre como receber o Espírito, mas sobre Jesus Cristo. Eles creram no evangelho apresentado por Paulo e chegaram à fé salvadora no Senhor Jesus Cristo (At 2.41). Também é importante esclarecer que, embora exigido de todos os cristãos, o batismo não salva (At 2.38). No versículo 6, “impondo-lhes Paulo as mãos”, significava a inclusão deles na igreja (At 8.17). Os apóstolos também estavam presentes quando a igreja nasceu e quando samaritanos e gentios foram incluídos. Em cada caso, o propósito de Deus era de enfatizar a unidade da igreja, tanto falavam em línguas como profetizavam. Isso serviu de prova de que faziam parte da igreja, e de evidência concreta de que o Espírito Santo agora habitava neles, pois não tinham ouvido que o Espírito tinha vindo. Aqui, devo discordar do que escreve o comentarista da lição em seu livro de apoio: “Portanto, os discípulos que estavam em Éfeso ouviram falar de Jesus, mas não conheciam a doutrina de Cristo. Eles haviam crido (At 19.2) em Cristo e sabiam que havia uma promessa do Espírito Santo, mas nada sabiam da experiência do Pentecostes”. (Cabral. Elienai,. O Apostolo Paulo, Lições de Vida e Ministério do Apostolo do Gentios para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. Ed. 1, 2021). Em Éfeso, Paulo identifica um testemunho incoerente (19.1-7). O Pastor Hernandes Dias Lopes, em obra já citada aqui, comenta sobre At 19.1: “Depois que Apolo pregou uma mensagem incompleta nessa cidade, ruma a Corinto, e Paulo chega para permanecer na metrópole de 200 mil habitantes, por três anos. É em Éfeso que Paulo encontra estes doze homens com um testemunho incoerente, que haviam recebido o batismo de João, mas não tinham ainda recebido o Espírito Santo. Quando Paulo perguntou a esses doze discípulos se haviam recebido o Espírito Santo quando creram, responderam que nem sequer tinham ouvido a respeito de sua existência. Tinham recebido o batismo de João, mas nada sabiam sobre o derramamento do Espírito. Ressaltamos que João Batista mencionou o Espírito Santo quando disse que ele próprio batizava com água, mas Jesus, que viria depois dele, batizaria com o Espírito Santo. O comentário do grupo meramente significava que eles não sabiam que o Espírito já tinha sido outorgado (Jo 7.39). É certo que esses doze homens ainda não eram cristãos, pois ninguém pode tornar-se cristão sem receber o Espírito Santo. Michael Green afirma categoricamente: “Está absolutamente claro que esses discípulos não eram de forma alguma cristãos”. Eles ainda não acreditavam em Jesus, mas passaram a crer por meio do ministério de Paulo e foram então batizados com água e com o Espírito, mais ou menos simultaneamente. Howard Marshall declara que dificilmente esses homens seriam cristãos porque não haviam recebido o dom do Espírito; podemos dizer com segurança que o Novo Testamento não reconhece a possibilidade de alguém ser cristão sem possuir o Espírito Santo (11.17; Jo 3.5; Rm 8.9; lC o 12.3; G13.2; lTs 1.6;T t3.5;H b 6.4; IPe 1.2; ljo 3.24; 4.13).602 Simon Kistemaker afirma que esses doze homens estavam numa fase introdutória à fé cristã. Assim como Priscila e Áquila ensinaram Apoio sobre o evangelho de Cristo e o fortaleceram, Paulo guiou esses seguidores de João para um conhecimento salvador de Jesus. Nessa mesma linha de pensamento, Warren Wiersbe escreve: Paulo explicou-lhes que o batismo de João era um batismo de arrependimento que olhava para o futuro, para a vinda do Messias prometido, enquanto o batismo cristão era um batismo que olhava para o passado, para a obra consumada de Cristo na cruz e para a sua ressurreição vitoriosa. O batismo de João estava do “outro lado” do Calvário e do Pentecoste. Foi correto em seu devido tempo, mas esse tempo havia terminado. Para John Stott, é mais provável que, apesar de terem ouvido a profecia de João acerca do Messias que viria batizando com o Espírito Santo, aqueles não soubessem de seu cumprimento no Pentecostes. Ainda viviam no Antigo Testamento, que culminou em João Batista. Não entendiam que a nova era fora iniciada por Jesus, nem que os que nele creem e são batizados recebem a bênção característica da nova era: a habitação do Espírito. Quando entenderam isso pela instrução de Paulo, colocaram sua fé em Jesus, cuja vinda o mestre João Batista anunciara. A norma da experiência cristã, portanto, é um conjunto de quatro fatores: arrependimento, fé em Jesus, batismo na água e a dádiva do Espírito”. (LOPES. Hernandes Dias,. Atos, A Ação do Espírito Santo na vida da Igreja; Editora HAGNOS, pág 382-384).

 

2. É preciso crer para receber o Espírito Santo. Ninguém recebe o batismo no Espirito Santo antes de crer em Cristo como Salvador. Somente depois de passar pela experiência da conversão, de reconhecer Jesus como o Salvador, então, o Senhor concede “o dom do Espírito Santo (At 2.38), ou seja, o batismo no Espírito Santo sobre a pessoa convertida.   

Comentário

Aqui fica evidente uma contradição de afirmativas: no subtópico 1 é dito que eles creram em jesus, aqui é afirmado – corretamente – que “Ninguém recebe o batismo no Espirito Santo antes de crer em Cristo como Salvador”. Receber o Dom do Espírito é receber a presença habitadora do Espírito e uma nova dimensão de poder para testemunhar; é experimentar o poder do Espírito Santo de salvar, guiar, ensinar e realizar milagres. Nesse sentido, CHAMPLIN comenta: “«…e recebereis o dom do Espirito Santo…» Encontra-se aqui o comentário sobre o Dom do Espírito Santo e o Batismo do Espírito Santo. Alguns intérpretes têm pensado, com base neste versículo, que o dom do Espírito Santo é conferido como resultado direto do batismo; porém, isso não pode ser consubstanciado mediante a comparação com outros trechos bíblicos. É a aproximação a Cristo que traz esse dom aos homens, e isso pode anteceder, e, em sentido bem real, sempre antecede o rito do batismo em água. No sentido mais lato do dom do Espírito Santo, todos os crentes, no instante de sua conversão, passam a possuí-lo. No sentido mais estreito desse dom, isto é, na forma de um derramamento do mesmo dentro do tempo, o que pode acompanhar a entrega de algum dom miraculoso, de uma experiência mística qualquer, do falar em línguas, etc., esse dom também pode anteceder o batismo, conforme este livro de Atos mesmo demonstra amplamente. Deve-se observar o trecho de Atos 10:34-38, onde o Espírito Santo caiu sobre os ouvintes gentios da Palavra de Deus, quando Pedro ainda falava, sem haver passado qualquer intervalo de tempo, e mesmo sem batismo, que só lhes foi administrado mais tarde (conforme vemos em Atos 10:48). Na passagem de Atos 19:1-7 vemos que o batismo não proporciona o dom do Espírito Santo; mas novamente, como no caso dos samaritanos, historiado no oitavo capítulo desse mesmo livro, tal dom foi outorgado através da imposição de mãos. Não podemos asseverar, por conseguinte, que a ordenança do batismo em água tem qualquer conexão direta com o dom do Espírito Santo”. (CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 3. pag. 68).   

 

3. Paulo cuida para esclarecer Apolo (At 18.21-28). Quem era Apolo? Era um judeu de Alexandria, cidade egípcia, de grande cultura. Certamente Apolo teve uma elevada formação, principalmente, no conhecimento das Escrituras Sagradas, e se destacava pela eloquência. Tornou-se um discípulo de João Batista à distância e creu na mensagem dele (Mt 3.11). Apolo tornou-se pregador de Cristo, mas não havia experimentado ainda o poder do Espírito Santo. Fez discípulos em Éfeso, os quais eram fiéis à sua mensagem. Quando Paulo enviou Áquila e Priscila para Éfeso, tinha por objetivo orientar Apolo acerca da via do espírito santo. Antes que o apóstolo chegasse a Éfeso, Apolo foi para Corinto.   

Comentário

Apoio era de fato um daqueles santos do Antigo Testamento, além de discípulo de João Batista. Depois de receber instrução de Áquila e Priscila, tornou-se poderoso pregador cristão. Seu ministério influenciou profundamente os coríntios (1Co 1.12). Apolo, embora nascido fora de Israel, foi criado num ambiente cultural judaico, vindo a ser “poderoso nas Escrituras”, frase que se refere ao conhecimento que Apoio tinha das Escrituras judaicas. Esse conhecimento, combinado com sua eloquência, lhe deu condições de vencer o debate com os judeus oponentes. É importante que se esclareça a frase “no caminho do Senhor” (18.25); Isso não incluía a fé cristã, o Antigo Testamento usa a frase para descrever os padrões espirituais e morais que Deus exige do seu povo (Gn 18.19; Jz 2.22; 1Sm 12.23; 2Sm 22.22; 2Rs 21,22; 2Cr 17.6:Sl 18.21; 25.8-9; 138.5). Apesar do seu conhecimento das Escrituras, Apolo não compreendia plenamente a verdade cristã. O batismo de João deveria preparar Israel para a chegada do Messias. Apolo aceitou essa mensagem, reconhecendo que Jesus de Nazaré era o Messias de Israel. Porém, ele não havia entendido verdades cristãs básicas como a importância da morte e ressurreição de Cristo, o ministério do Espírito Santo e a igreja como o novo povo testemunha de Deus. Ele foi um crente redimido do Antigo Testamento (v. 24). Áquila e Priscila completaram o preparo de Apolo na verdade divina ao instruí-lo na plenitude da fé cristã. O pastor Hernandes comenta assim o capítulo 18.24-28: “Apoio era natural de Alexandria, a segunda cidade mais importante do Império. Fundada por Alexandre, o Grande (daí seu nome) em 332 a.C., só perdia para Atenas como centro de cultura e aprendizado. Ali a Septuaginta foi traduzida e o judeu Filo se tornou famoso no primeiro século como gênio intelectual que combinava a filosofia grega com as Escrituras hebraicas, interpretando as Escrituras alegoricamente. A cidade possuía uma biblioteca universitária contendo quase setecentos mil livros. E sua população ultrapassava os seiscentos mil habitantes. Apoio chega a Éfeso, capital da província romana da Ásia Menor e seu centro comercial mais importante, com uma população em torno de trezentos mil habitantes. Graças ao porto que recebia mercadorias de todo o mundo e também escoava seus produtos, e graças ao templo da deusa Diana, uma das setes maravilhas do mundo antigo, a cidade atraía inúmeros visitantes do mundo inteiro. Esse templo de mármore branco era muito maior do que o Parthenon de Atenas. O colossal monumento tinha 140 metros de comprimento por mais de 78 metros de largura; e era sustentado por 100 colunas de quase 17 metros de altura cada. No recinto sagrado ficava a imagem de Diana (19.35). Apoio era um homem eloquente e poderoso nas Escrituras. Obreiro instruído na Palavra, pregava com entusiasmo e paixão. A expressão fervoroso de espírito significa literalmente “fervendo em seu espírito”, isto é, cheio de entusiasmo. Nas palavras de Matthew Henry, Apoio era um pregador que tinha tanto o fogo divino quanto a luz divina. Muitos pregadores são fervorosos de espírito, mas são fracos no conhecimento. Por outro lado, outros são eloquentes nas Escrituras, mas lhes falta fervor. Quatro coisas são ditas acerca de Apoio: a) ele era judeu; b) nasceu em Alexandria, cidade egípcia na qual durante muito tempo grande colônia de judeus ocupava dois de seus cinco bairros; c) era um varão eloquente; d) era poderoso nas Escrituras. Mesmo pregando com fervor e precisão sobre Jesus, Apoio não tinha todo conhecimento necessário. Vendo o potencial desse obreiro, Priscila e Áquila investiram nele e expuseram-lhe com mais exatidão o caminho de Deus. Nas igrejas do Novo Testamento, embora as mulheres não fossem ordenadas aos ofícios de liderança, tinham espaço para serem cheias do Espírito Santo (1.14; 2.1,4) e para profetizarem (2.17,18; 21.9) bem como para ensinar teologia a um homem pregador (18.26). Aqueles que hoje querem proibir as mulheres cristãs, cheias do Espírito Santo, de pregar a Palavra de Deus e ensinar as santas Escrituras até mesmo na escola bíblica dominical, estão em desacordo com o exemplo das igrejas primitivas. Sobre este assunto, Justo González escreve: Priscila — e também as quatro filhas de Filipe, que pregavam (21.9) – é uma indicação do que Pedro disse em seu discurso do Pentecostes, de que os dons do Espírito são derramados sobre os jovens e velhos, os homens e mulheres. Diante dos atos desse Espírito, todas as limitações que nós, seres humanos, impomos uns aos outros devem ser afastados. A igreja latino-americana tem um valioso recurso nas mulheres, e os que se recusam a permitir o uso apropriado desses recursos devem ter cuidado para que não se vejam resistindo ao Espírito. John Stott afirma que o ministério de Priscila e Áquila foi oportuno e discreto. E muito melhor dar esse tipo de ajuda particular a um pregador, cujo ministério é defeituoso, do que corrigi-lo ou denunciá-lo publicamente. Os ensinos recebidos foram eficazes, e os cristãos em Éfeso passaram a ter plena confiança em Apoio, a ponto de escreverem uma carta de apresentação aos discípulos na Acaia quando ele resolveu ir para lá. Chegando a Acaia, especificamente a Corinto, Apoio auxiliou muito os crentes, porque com grande poder convencia publicamente os judeus, provando por meio das Esrituras que Jesus era de fato o Messias. A eloquência e a erudição de Apoio chamaram a atenção (IC o 1.12; 3.4-6; 4.6). Mais tarde Paulo disse que ele plantou, mas foi Apoio quem regou a semente do evangelho em Corinto (IC o 3.6). E triste que uma “panelinha” se tenha formado ao redor dele e contribuído para causar divisão na igreja”. (LOPES. Hernandes Dias. Atos. A ação do Espírito Santo na vida da igreja. Editora Hagnos. pag. 374-377).   

 

III – A FONTE DO ENSINO DE PAULO SOBRE O ESPÍRITO SANTO AOS EFÉSIOS

 

1. As Escrituras como fonte de revelação sobre o Espírito Santo. Visto que Paulo era um erudito nas Escrituras, a sua primeira fonte de conhecimento acerca da divindade era a revelação do cânon do Antigo Testamento. Sua compreensão sobre Deus era monoteísta, tanto quanto todos os demais judeus. A doutrina da Santíssima Trindade, mais especificamente a pessoa do Espírito Santo, estava presente no Antigo Testamento de forma subjetiva.   

Comentário

A concepção que o apóstolo Paulo tinha de Deus moldou sua teologia e motivou o seu serviço. Ela era fundamental à natureza de sua liderança. Conforme demonstrou J. B. Phillips em um de seus livros, uma opinião imprópria a respeito de Deus limitará e afetará tudo o que tentarmos fazer. Paulo tinha a sua fé edificada na doutrina da Trindade. O Credo dos Apóstolos seria um resumo dos princípios decisivos de sua fé, essencialmente trinitariana. “Creio em Deus Pai Todo-poderoso… e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor… Creio no Espírito Santo.” Ele concebia a “Deus na sublime majestade de seu Ser como um Deus em três Pessoas. Dentro da unidade de seu Ser há uma distinção de ‘Pessoas’ às quais chamamos o Pai, o Filho e o Espírito Santo”. Para Paulo, Deus era a grande Realidade, e ele não tinha necessidade alguma de demonstrar sua existência. Seu Deus era soberano em poder, mas simpatizava com a fraqueza humana e era solícito pelo bem-estar do homem. A vida sem Deus era inconcebível. As ideias que ele tinha de Deus foram moldadas pelos registros do Antigo Testamento sobre os tratos de Deus com o seu povo. Ele não tinha problema algum com o sobrenatural. Uma forma de descobrir a concepção que Paulo tinha de Deus é estudar o método que ele adotou para fortalecer seus jovens favoritos, Timóteo e Tito, para o desempenho do serviço exigente a eles confiado — e aqui encontramos uma valiosa lição de liderança para todos. Ele pretendia dar-lhes um Deus maior — impressioná-los com a grandeza e majestade do Deus que eles tinham o privilégio de servir. Ele alcançou esse propósito por meio dos variados títulos de Deus que ele empregou em suas cartas pastorais, cada um dos quais revela alguma nova faceta da grandeza e glória divinas. Deus Espírito Santo Pouco antes de sua morte, no discurso que proferiu no cenáculo, nosso Senhor transmitiu aos seus discípulos acerca do Espírito Santo e seu ministério, mais do que em todo o seu ensino anterior. Mas ao falar sobre esse tema, ele fez esta declaração um tanto misteriosa: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade” (João 16:12, 13). Foi principalmente por intermédio de Paulo que ele comunicou esta revelação posterior. Não é de surpreender, pois, que os escritos de Paulo estejam salpicados de referências ao Espírito Santo. Na própria experiência de Paulo, o Espírito desempenhou um papel muito importante. Imediatamente após a conversão, ele foi cheio do Espírito Santo (Atos 9:17), daí que não surpreende encontrá-lo exortando os cristãos efésios — e a nós também — a encher-se do Espírito (Efésios 5:18). Seu chamado para o serviço e comissionamento foram feitos por intermédio do Espírito (Atos 13:1, 4). Ele era guiado mediante a restrição ou constrangimento do Espírito (Atos 16:6, 7). Seu poder para pregar vinha do Espírito (1 Coríntios 2:4). O Espírito preveniu-o dos perigos iminentes (Atos 21:4, 11-14). Paulo encareceu a obra do Espírito Santo em sua pregação e ensino. Como Administrador da Igreja, o Espírito tomou a iniciativa na escolha dos presbíteros (Atos 20:28), e era sua a voz autorizada no primeiro Concilio da Igreja (Atos 15:28). Quando Paulo encontrou o pequeno grupo de crentes em Éfeso, sua primeira pergunta foi: “Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?” (Atos 19:2), e então os conduziu à experiência (v. 6). Os diversos nomes que ele usa para o Espírito esclarecem diferentes facetas do ministério do Espírito. Espírito de poder, de amor e de moderação (2 Timóteo 1:7); Espírito da fé (2 Coríntios 4:1 3); Espírito de sabedoria (Efésios 1: 17); Espírito de santidade (Romanos 1:4); Espírito da promessa (Efésios 1:13); Espírito de adoção (Romanos 8:15); Espírito da vida (Romanos 8:2). Ele ensinou que tanto a justificação como a santificação resultam da operação do Espírito (1 Coríntios 6:11; 2 Tessalonicenses 2:13). O Espírito inspira a adoração (Filipenses 3:3). Ele habita em nós (1 Coríntios 3:16), e nos fortalece (Romanos 14:17). Ele ajuda na oração (Romanos 8:26, 27), e concede alegria (1 Tessalonicenses 1:6). Ele promove e mantém a unidade da Igreja (Efésios 4:4). Foi o ministério do Espírito que deu a Paulo vitória sobre a carne — a natureza decaída que recebemos de Adão. Só pelo Espírito é que podemos mortificar “os feitos do corpo” (Romanos 8:12, 13). O Espírito Santo deleita-se em produzir na vida do crente submisso os frutos espirituais arrolados em Gálatas 5:22-23”. (Sanders., J. Oswaldo. Paulo o Líder. Uma visão para a liderança cristã Hodierna. Editora: Vida. pag.46; 51-52).   

 

2. O Pentecostes como fonte de revelação do Espírito Santo. A segunda fonte reveladora do Espírito Santo era a experiência vivida pelos apóstolos no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Em seguida, a sua própria experiência quando foi cheio do Espírito Santo, depois da conversão (At 9.17). Se o Antigo Testamento mostrava o Espírito Santo de forma subjetiva, o Novo Testamento, em especial o Pentecostes, revelava a atuação do Espírito Santo de maneira objetiva e clara.   

Comentário

O Dia de Pentecostes (2.1-41) Atos 2 faz uma narrativa do primeiro Dia de Pentecostes depois da ressurreição de Cristo. O Dia de Pentecostes (hepentecoste, “o quinquagésimo [dia]”) se dava cinquenta dias depois de 16 de nisã, o dia seguinte à Páscoa. Também era chamado “Festa das Semanas”, porque ocorria sete semanas depois da Páscoa. Por causa da colheita de trigo que acontecia naquele período, era uma celebração da colheita de grãos (Êx 23.16; 34.22; Lv 23.15-21). Nos dias de Lucas, também pode ter se tornado ocasião para os judeus celebrarem a doação da lei no monte Sinai. Porém, não há autoridade para esta tradição do Antigo Testamento, nem há qualquer tradição judaica conhecida já no século I que relacione a doação da lei com a Festa do Pentecostes. Muitos judeus devotos de vários países iam a Jerusalém para observar a Festa da Páscoa e ficavam até a Festa do Pentecostes. A festividade judaica do Dia de Pentecostes assume novo significado em Atos 2, pois é o dia no qual o Espírito prometido desce em poder e torna possível o avanço do evangelho até aos confins da terra. O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no Dia de Pentecostes serve de fundação da missão da Igreja aos gentios. Essa experiência corresponde à unção de Jesus com o Espírito no rio Jordão (Lc 3.21,22). Existem semelhanças entre estes dois eventos. O Espírito desceu sobre Jesus depois que Ele orou (Lc 3-22); no Dia de Pentecostes, os discípulos também são cheios com o Espírito depois que oram (At 1.14), Manifestações físicas acompanham ambos os eventos. No rio Jordão, o Espírito Santo desceu em forma corpórea de pomba, e no Dia de Pentecostes a presença do Espírito está evidente na divisão de línguas de fogo e no fato de os discípulos falarem em outras línguas. A experiência de Jesus enfatizava uma unção messiânica para seu ministério público pelo qual Ele pregou o Evangelho, curou os doentes e expulsou demônios; os apóstolos agora recebem o mesmo poder do Espírito. Derramamentos subsequentes do Espírito em Atos são semelhantes à experiência dos discípulos em Jerusalém. Como Stronstad (1984, pp. 8,9) afirma com propriedade: “Da mesma maneira que a unção de Jesus (Lc 3-22; 4.18) é um paradigma para o subsequente batismo dos discípulos com o Espírito (At 1.5; 2.4), assim o dom do Espírito aos discípulos é um paradigma para o povo de Deus em todos os ‘últimos dias’ de uma comunidade carismática do Espírito e da condição de profeta de todos os crentes (At 2.16-21)”. Os paralelos entre a experiência dejesus e os crentes primitivos é crucial à interpretação de Atos e provê a base teológica para a experiência pentecostal dos dias de hoje e para o serviço cristão no poder do Espírito até que Jesus volte. 2.2.1. Sinal: Os Discípulos São Cheios com o Espírito Santo (2.1-4). No Dia de Pentecostes, os discípulos estão orando e esperando, prontos para serem batizados com o Espírito. Uma de suas características surpreendentes é a unidade. Lucas já descreveu que eles estão unidos em oração, sugerindo que eles têm uma mente e propósito (At 1.14). O Dia de Pentecostes começa com eles “todos reunidos no mesmo lugar” (At 2.1) — muito provavelmente no templo onde eles se reuniam diariamente (Lc 24.53; At 2.46; 5.42; cf. At 6.13,14). Devido ao contexto, eles não estão meramente no mesmo lugar, mas estão em comunhão uns com os outros. Seu verdadeiro senso de comunidade centraliza-se no conhecimento pessoal que eles têm do Cristo ressurreto e da devoção para com Ele. Quando o Dia de Pentecostes desponta, o tempo de orar e esperar terminou para estes cento e vinte discípulos. A princípio, há um som sobrenatural vindo do céu, como um vento violento. A medida que o som enche a casa (o templo) onde eles estão sentados, línguas como fogo pousam sobre os presentes. Sinais milagrosos introduzem o Dia de Pentecostes como no monte Sinai (Êx 19.18,19), em Belém (Mt 1.18—2.12; Lc 2.8-20) e no Calvário (Mt 27.51-53; Lc 23.44). O vento e o fogo enfatizam a grandeza da ocasião e são evidências audíveis e visíveis da presença do Espírito — o som do vento poderoso significa que o Espírito Santo está com os discípulos, e as chamas de fogo em forma de língua que posam em cada um deles são manifestação da glória de Deus, acrescentando esplendor à ocasião. Os relatos posteriores de enchimento com o Espírito em Atos não sugerem que o som do vento e as línguas de fogo ocorrem de novo. Estes sinais são introdutórios, somente para aquela ocasião. O sinal constante e recorrente da plenitude do Espírito em Atos é falar em outras línguas (At 10.46; 19-6). No Dia de Pentecostes, Pedro declara que Cristo derramou o que as pessoas veem e ouvem (At 2.33). Falar em línguas (ou glossolalia) — um sinal externo, visível e audível — marca a dotação dos discípulos com poder sobrenatural, isto é, o fato de eles serem cheios com o Espírito. O verbo traduzido por encher (pimplemi), usado em Atos 2.4, está estreitamente ligado como Espírito (Lc 1.41,67; At4.8,31; 9.17; 13-9). Este verbo é usado por Lucas para indicar o processo de ser ungido com o poder do Espírito para o serviço divino. Ser cheio com o Espírito significa o mesmo que ser batizado com o Espírito ou receber o dom do Espírito (cf. At 1.5; 2.4,38). O Espírito Santo habilita os discípulos a “falar em outras línguas”. Falar em línguas não é meramente questão de vontade humana, pois é o Espírito que inicia a manifestação. Em plena submissão ao Espírito (“o Espírito Santo lhes concedia”), eles falam e agem conforme o Espírito os conduz. Tais expressões vocais não são fala estática ou mera algaravia; mas, como o termo “falar” (apophthengomai) sugere, elas são poderosas e capacitadoras (cf. At 2.14; 26.25). Este verbo se refere no Antigo Testamento grego à atividade de videntes e profetas que reivindicam inspiração divina (Ez 13.9,19; Mq 5.11; Zc 10.2) e indica uma proclamação divinamente inspirada. As línguas no Dia de Pentecostes podem ser corretamente descritas como proféticas e confirmam o padrão de Atos 2.17,18: “Os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão”. No batismo com o Espírito, declarações inspiradas originam- se com o Espírito Santo. Os crentes são porta-vozes do Espírito, embora permaneçam em pleno controle de suas faculdades. O Espírito respeita a liberdade e busca a cooperação deles. Ele fala por meio deles, mas eles estão falando ativamente em línguas e podem parar à vontade. Por exemplo, Pedro fala em línguas, mas para quando se dirige à multidão. Assim a manifestação de línguas pode ser entendida como resposta e obediência ativas ao Espírito Santo. A experiência dos discípulos no Dia de Pentecostes tem um significado quádruplo. 1) A principal característica do batismo com o Espírito é primariamente vocacional em termos de propósito e resultado. Como nos tempos do Antigo Testamento, a unção com o Espírito é primariamente vocacional, em vez de ser salvadora (i.e., que leva à vida eterna). O batismo com o Espírito não salva ou faz da pessoa um membro da família de Deus; antes, é uma unção subsequente, um enchimento que equipa com poder para servir. No Dia de Pentecostes, os discípulos se tornam membros de uma comunidade carismática, herdeiros de um ministério anterior de Jesus. Eles são iniciados num serviço capacitado pelo Espírito e dirigido pelo Espírito para o Senhor. 2) Falar em línguas é o sinal inicial do batismo com o Espírito. Serve como manifestação externa do Espírito e acompanha o batismo ou imersão no Espírito. Para Pedro, o sinal milagroso demonstra a plenitude do Espírito. Ele aceita línguas como a evidência de que os cento e vinte foram cheios com o Espírito. Como sinal inicial, as línguas transformam uma profunda experiência espiritual num acontecimento reconhecível, audível e visível. Os crentes recebem a certeza de que eles foram batizados com o Espírito. O próprio Jesus não falou em línguas, nem mesmo no Rio Jordão. Sua unção especial foi normativa para seu ministério, mas o derramamento do Espírito em Atos 2 é normativo para os crentes. A distinção entre Jesus e os crentes é que Ele inicia a nova era como Senhor. 3) As línguas proporcionam aos discípulos os meios pelos quais eles louvam e adoram a Deus. Estes discípulos falam em línguas que nunca aprenderam, mas ao celebrarem os trabalhos poderosos de Deus elas são completamente inteligíveis aos circunstantes (v. 11). Todos os que testemunham o que está acontecendo reconhecem que os discípulos estão louvando a Deus. Em vários idiomas, eles magnificam e agradecem a Deus pelas grandiosas coisas que Ele fez. 4) Falar em línguas é sinal para os ouvintes descrentes (cf. 1 Co 14.22). As palavras de louvor nos lábios dos discípulos servem como sinal de julgamento para os incrédulos. Com base na manifestação milagrosa, Pedro declara: “Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (At 2.36). Falar em línguas é o meio pelo qual o Espírito Santo condena os judeus por terem crucificado Jesus e por serem incrédulos. Tanto quanto a evidência inicial do batismo com o Espírito, as línguas podem ser sinal do desgosto de Deus”. (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Editora CPAD. pag. 631-633).   

 

3. Paulo ensina acerca do Espírito Santo aos efésios (At 19.1-6). Ao ensinar sobre o Espírito Santo aos efésios, Paulo não desfez a mensagem de João Batista, nem a de Apolo. Pelo contrário, o apóstolo fortaleceu a mensagem de João Batista e revelou o Cristo profetizado por João exatamente como o que havia de vir” (At 19.4). A seguir, Paulo anuncia sobre o Espírito Santo aos efésios, os quais recebem a mensagem que havia sido consumada no dia de Pentecostes. Então, ora por eles e impõe as mãos sobre suas cabeças e o Espírito Santo derramado como chuva abundante sobre todos e “começaram a falar em línguas e a profetizar” (At 19.6). Iniciou-se um grande avivamento na igreja de Éfeso. Essa experiência levou os discípulos efésios a anunciarem Jesus como Salvador, e fez a igreja crescer. Nesse tempo, sinais e prodígios foram marcas externas da presença e do poder do Espírito Santo na vida da Igreja.   

Comentário

Depois que os doze homens creram em Jesus e foram batizados em seu nome, Paulo impôs as mãos sobre eles, que receberam o Espírito Santo e passaram a falar em línguas e profetizar. No livro de Atos há quatro momentos especiais em que o Espírito foi derramado: em Atos 2, sobre os judeus; em Atos 8, sobre os samaritanos; em Atos 10, sobre a família de Cornélio, um gentio temente a Deus, ou seja, um prosélito; e em Atos 19, sobre os gentios. Isso significa que o derramamento do Espírito é universal, para todos os povos.

Justo Gonzales comenta: “Esse episódio está intimamente relacionado com o precedente. Ele acontece depois da partida de Apoio, mas aparentemente ainda há alguns discípulos em Éfeso que não conhecem nada além do “batismo de João” (19.3). Por essa ser a mesma frase que aparece em 18.25 a respeito de Apoio, poderia parecer que o texto sugere que havia alguma relação entre esses doze (ou “uns doze”; 19.7) discípulos e Apoio. Será que eles eram as pessoas que tinham sido ensinadas por Apoio antes de este receber sua lição de teologia de Priscila e Aquila? Ou eles eram apenas pessoas vindas do mesmo círculo de Apoio? E impossível saber. Em todo caso, agora, encontramos uma clara explicação da deficiência, se não de Apoio, pelo menos, desses discípulos. Paulo acrescenta dois elementos ao que eles já sabiam: primeiro, que a pregação de João Batista apontava para aquele que viria depois dele, Jesus Cristo (19.4); e segundo, que há um Espírito Santo (19.2,6). Aparentemente, esses discípulos eram seguidores de Jesus como mestre, mas não como o Cristo, o esperado Messias, o cumprimento das promessas. (Será que talvez essa também representasse a inadequação teológica de Apoio, ou seja, que ele podia falar com exatidão dos ensinamentos e dos milagres de Jesus, mas não sabia que ele era o cumprimento da promessa?) O que Paulo lhes diz é que, na verdade, essa era a mensagem do próprio João. Depois, com base nos testemunhos conjuntos de Paulo e de João Batista, esses discípulos são batizados e, quando Paulo impõe as mãos sobre eles, estes recebem o Espírito. JESUS E O ESPÍRITO Embora este não seja um tratado sobre a doutrina do Espírito Santo, há dois pontos importantes decorrentes dessa narrativa que são particularmente relevantes para a igreja protestante de fala espanhola, na qual há tanta discussão a respeito do Espírito Santo. O primeiro ponto é que há uma relação muito próxima entre ter o Espírito e ser capaz de confessar plenamente quem Jesus Cristo é. Observamos isso na própria narrativa. Os doze discípulos não sabem nada sobre o Espírito, e Paulo responde a essa situação fazendo que saibam que Jesus é o Cristo. A seguir, eles são batizados “em nome do Senhor Jesus” e recebem o Espírito. Nesse caso, quando Paulo fica sabendo que alguém não conhece o Espírito, ele conta-lhe sobre Jesus. Há uma necessária ligação entre conhecer e confessar Jesus como o Cristo e ter o Espírito Santo. Conforme Paulo mesmo diz em outra passagem: “Ninguém pode dizer: Jesus é Senhor! A não ser pelo Espírito Santo” (ICo 12.3). O segundo ponto importante é que nem sempre a maneira como esses vários aspectos estão relacionados é a mesma. Gostamos de ter tudo preto no branco, saber exatamente como e quando o Espírito age. Em particular, em nossas igrejas, há alguns que afirmam conhecer mais sobre o Espírito Santo e sua ação do que é dado ao homem conhecer. Isso tentar limitar o poder e a liberdade do Espírito. Aqui, como na maior parte das outras passagens de Atos, o Espírito vem depois do batismo, com a imposição das mãos por parte dos apóstolos (veja, por exemplo, 8.17). Todavia, no episódio de Comélio, os gentios recebem, primeiro, o Espírito sem nenhuma imposição de mãos, e, depois, como consequência de ter recebido o Espírito, é que Comélio e seus companheiros são batizados. A importância de tudo isso para as nossas igrejas deve ficar clara: que não afirmemos saber mais do que realmente sabemos, nem tentemos limitar e controlar os atos do Espírito(Gonzalez., Justo L. Atos o Evangelho do Espirito Santo. Editora Hagnos. pag. 262 -263).

 

CONCLUSÃO

No poder do Espírito, o apóstolo Paulo, além de realizar curas e milagres em nome de Jesus, levou a igreja em Éfeso a espalhar o Evangelho de Cristo. A luz desse exemplo, precisamos resgatar a simplicidade da fé cristã, buscando os sinais que demonstram o poder do Espírito Santo hoje.   

Comentário

Era propósito de Paulo ter entrado na Ásia já no começo da segunda viagem missionária. Naquela época, o apóstolo foi impedido pelo próprio Deus. Agora, chegara o tempo oportuno de colocar o pé na Ásia e evangelizar essa província. Foi nessa cidade em que Paulo mais permaneceu. Ensinou três meses na sinagoga e dois anos na escola de Tirano. Ao todo foram três anos de intenso trabalho, pregando e ensinando judeus e gregos sobre o arrependimento e a fé em Cristo (20.20,21,31). Paulo Pregava tanto publicamente como também de casa em casa.

 

Comentário elaborado pelo Presbítero Francisco Barbosa. Ao compartilhar, favor citar fonte.

 

 

 

PARA REFLETIR

A respeito de “Paulo no Poder do Espírito”, responda:

O que movia o apóstolo Paulo e para quê?

Era o poder do Espírito Santo que o movia de tal modo que o apóstolo não tinha outra missão, senão, pregar a Jesus, e este crucificado.   

Quem acompanhou Paulo na primeira viagem missionária?

Na primeira viagem, Paulo não estava só, mas acompanhado e assistido por Barnabé, que era um conselheiro competente.   

Quem o acompanhou na segunda viagem missionária?

Na segunda viagem missionária, o apóstolo e Barnabé voltaram a Antioquia porque a igreja dessa cidade havia crescido e se tornou o ponto de partida para visitar outras cidades. 

É possível receber o Batismo no Espírito Santo antes de crer em Jesus?

Ninguém recebe o batismo no Espírito Santo antes de crer em Cristo como Salvador. 

Quais eram as fontes do ensino de Paulo sobre o Espírito Santo?

As Escrituras e os Pentecostes.