ANO 10|Nr 1.339|2019
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD JOVENS
- 4º Trimestre de 2019
Título: Poder, Cura e
Salvação - Comentarista: Henrique Pesch
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L I Ç Ã O 1
6 DE OUTUBRO DE 2019
E RECEBEREIS A VIRTUDE DO ESPÍRITO SANTO
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TEXTO DO DIA
“Mas recebereis a
virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.”
(At 1.8)
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SÍNTESE
A virtude do Espírito
Santo é a promessa que Deus fez ao crente fiel, cumprida no dia de Pentecostes.
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TEXTO BÍBLICO
Atos 1.1-149
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INTRODUÇÃO
||Estudaremos neste trimestre o livro
de Atos dos Apóstolos, em especial os milagres que aconteceram na Igreja
Primitiva. Este livro é singular para o crente e para a Igreja, pois nele
recebemos, de Jesus, suas últimas palavras ainda aqui na terra e o que devemos
fazer até que Ele volte. Obedecendo as às instruções do Mestre, os discípulos
aguardam a promessa da vinda do Espírito Santo (At 1.4) e com o Pentecostes
nasce à Igreja de Cristo. Sinais e maravilhas acompanharam o início da Igreja,
apesar das dificuldades e perseguição. Cremos que o Espírito que realizou
grandes coisas, por meio da Igreja naquele tempo, é o mesmo que está disponível
para nós hoje. Estudemos este livro com apreço e fé, crendo que o Senhor deseja
derramar seu poder em nosso meio||. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 4º Trimestre 2019. Lição 1, 6
Outubro, 2019]
- Iniciamos mais um trimestre e este, especialmente, é instigante, pois
busca elucidar os milagres ocorridos na Igreja Primitiva, baseados no livro de
Atos. Em um sentido é certo que o Livro de Atos é um dos mais importantes do
Novo Testamento. Sem ele, não teríamos nenhuma informação acerca da Igreja
Primitiva além do pouco que temos nas cartas paulinas. Em Atos encontramos as
últimas recomendações de Jesus a seus discípulos. E é interessante que aqueles
discípulos permaneceram unidos enquanto aguardavam o cumprimento da promessa
(At 1.4). É em Atos que temos o marco fundamental do início da Igreja Cristã, a
descida do Espírito Santo! A instituição dos diáconos, o trabalhos dos
Presbíteros, as missões transculturais, a entrada do Evangelho na Europa, em
fim, o Espírito Santo em movimento. Avancemos em seu estudo. Bom estudo e
crescimento maduro na fé cristã!
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I – O LIVRO DE
ATOS DOS APÓSTOLOS
||1. Aspectos gerais. Atos dos Apóstolos retrata o início da Igreja a partir da descida do
Espírito Santo. O livro registra a
promessa de que Jesus voltará, mas essa promessa mostra algo que precisava ser
realizado, pelos seus discípulos, antes do seu retorno: a expansão do Evangelho em Jerusalém e até os
confins da terra (At 1.8). Para contribuir de modo efetivo com a expansão do
Evangelho, os discípulos poderiam contar com a capacitação proveniente do
Espírito Santo, além da operação de milagres que glorificaria o nome do Senhor
Jesus. Alguém já sugeriu que o nome do livro poderia ser “Atos do Espírito
Santo” em virtude da sua atuação constante por toda a obra. Os personagens
principais do livro são: Pedro, Filipe, Estêvão e Paulo. Esses homens foram
poderosamente usados por Deus para a expansão do Reino de Deus aqui na terra||. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 4º
Trimestre 2019. Lição 1, 6 Outubro, 2019]
- O início da igreja é caracterizado pelo Dia de Pentecostes, cinquenta
dias depois da Páscoa, quando Jesus morreu e ressuscitou. Este início está
registrado em Atos. O livro de Atos detalha o início da igreja e sua propagação
miraculosa através do poder do Espírito Santo. Dez dias depois de Jesus ter
subido de volta ao céu (Atos 1:9), o Espírito Santo foi derramado sobre 120 dos
seguidores de Jesus que esperaram e oraram (Atos 1:15, 2:1-4).
“O livro de Atos foi escrito para fornecer uma história da
igreja primitiva. A ênfase do livro é a importância do dia de Pentecostes e o
ser capacitado pelo Espírito para sermos testemunhas eficazes de Jesus Cristo.
Atos registra os apóstolos sendo testemunhas de Cristo em Jerusalém, Judeia,
Samaria e o mundo ao redor. O livro esclarece mais sobre o dom do Espírito
Santo, o qual capacita, orienta, ensina e serve como nosso Consolador. Ao ler o
livro de Atos, somos iluminados e encorajados pelos muitos milagres que estavam
sendo realizados naquela época pelos discípulos Pedro, João e Paulo. O livro de
Atos enfatiza a importância da obediência à Palavra de Deus e a transformação
que ocorre como resultado do conhecimento de Cristo. Há também muitas
referências daqueles que rejeitaram a verdade que os discípulos pregavam sobre
o Senhor Jesus Cristo. Poder, ganância e muitos outros vícios do diabo são
evidenciados no livro de Atos.” (GOTQUESTIONS)
||2. Gênero literário. O livro de Atos é uma continuidade de um dos quatro Evangelhos, a
saber, o de Lucas. Na verdade, o Evangelho de Lucas e Atos são dois volumes de
uma mesma obra, demonstrado no início dos dois livros nas dedicatórias e na
referência ao “primeiro relato” em Atos 1.1. Os outros Evangelhos não relatam
muito sobre o que ocorreu depois da ressurreição de Jesus, mas apenas Lucas nos
dá mais detalhes como a ascensão e o que seguiria (Lc 24.52). Isso nos mostra
que o autor de Lucas, o mesmo de Atos, está interessado no que acontece depois,
e vai abordar isso no livro de Atos||. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 4º Trimestre 2019. Lição 1, 6
Outubro, 2019]
- Atos é o segundo livro de Lucas endereçado a Teófilo (veja Lc 1.3). É
provável que, originalmente, o livro não tivesse título. Seu título nos
manuscritos gregos é "Atos", e alguns acrescentam "dos
Apóstolos".
“O livro de Atos não identifica o seu autor especificamente.
De acordo com Lucas 1:1-4 e Atos 1:1-3, é evidente que o mesmo autor escreveu
ambos Lucas e Atos. A tradição desde os primeiros dias da igreja tem sido que
Lucas, um companheiro do apóstolo Paulo, escreveu tanto Lucas como Atos
(Colossenses 4:14; 2 Timóteo 4:11)... O livro de Atos apresenta a história da
igreja cristã e a propagação do evangelho de Jesus Cristo, bem como a crescente
oposição a ele. Embora muitos servos fiéis tenham sido usados para pregar e
ensinar o evangelho de Jesus Cristo, Saulo (conhecido também como Paulo), era o
mais influente. Antes de se converter, Paulo tinha grande prazer em perseguir e
matar cristãos. A dramática conversão de Paulo na estrada de Damasco (Atos
9:1-31) é um dos destaques do livro de Atos. Após sua conversão, ele foi para o
extremo oposto de amar a Deus e pregar a Sua Palavra com poder, fervor e o
Espírito do Deus vivo e verdadeiro. Os discípulos foram capacitados pelo
Espírito Santo para serem Suas testemunhas em Jerusalém (capítulos 1-8:3),
Judéia, Samaria (capítulos 8:4-12:25) e até os confins da terra (capítulos
13:1-28). Incluídos na última seção estão três viagens missionárias de Paulo
(13:1-21:16), seus sofrimentos em Jerusalém e Cesareia (21:17-26:32) e sua
última viagem a Roma (27:1-18:31).” (GOTQUESTIONS)
||3. Autoria e data.
O autor do livro de Atos é Lucas, o mesmo que escreveu o terceiro Evangelho.
Lucas, o “médico amado”, provavelmente de Antioquia, foi companheiro de viagem
de Paulo. Homem culto, escreveu o Evangelho com mais detalhes a respeito da
vida de Jesus em um grego versátil com finezas gramaticais. Embora não tenha
sido um apóstolo nem tenha conhecido a Jesus pessoalmente, seus escritos são
fonte de uma “acurada investigação de tudo desde o princípio”, como ele mesmo diz
em Lucas 1.3. O livro foi escrito, provavelmente, entre os anos 69-79 d.C., no
Império Romano na liderança de Vespasiano||. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 4º Trimestre 2019. Lição 1, 6
Outubro, 2019]
- Lucas provavelmente era um gentio convertido pelos primeiros discípulos de
Jesus. Ele foi o único autor conhecido de um livro da Bíblia que não era judeu.
Era um homem muito culto, com conhecimentos não só de medicina mas também de
investigação histórica e escrita (Cl 4.14). Acompanhou Paulo em algumas viagens
missionárias e quando o apóstolo foi preso, Lucas o acompanhou na viagem até
Roma para ser julgado. No episódio do naufrágio, Lucas estava presente e ficou ao
lado de Paulo enquanto este esteve preso em Roma (At 28.16).
“O autor do Livro de Atos dos Apóstolos participou dos
acontecimentos relatados a partir do capítulo 16, versículo 10, quando passa a
incluir-se na narrativa usando a primeira pessoa do plural. No capítulo 28
constatamos que o autor acompanhou Paulo à sua prisão em Roma. Paulo menciona,
quando preso em Roma, que Lucas o “médico amado” estava com ele (Colossenses
4:14). Certamente o autor, que se inclui na narrativa, é o próprio Lucas
mencionado por Paulo. Pouco se sabe
a respeito de
Lucas, além do
fato de não figurar
entre os discípulos
antes da crucificação de Cristo,
ter acompanhado Paulo, e ter sido médico. Alguns eruditos vêm na narrativa de
Atos o ponto de vista de um homem de cultura grega. Prólogos antimarcionitas
dos Evangelhos, datando do século II, afirmam que Lucas era natural de
Antioquia da Síria.” (Pr. Dalton
de Souza Lima, BREVE INTRODUÇÃO AO LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS. Disponível em: http://www.batistaicarai.com.br/site2/wordpress/wp-content/uploads/2011/06/INTRODU%C3%87%C3%83O-AO-LIVRO-DE-ATOS-DOS-AP%C3%93STOLOS1.pdf. Acesso em:
28 Set, 2019)
Quanto à
época da redação, “Atos não faz
qualquer menção à revolta judaica contra o domínio romano, iniciada em 66 d.C.,
e que culminou com a destruição de Jerusalém e seu templo em 70 d.C. Se tivesse
sido escrito depois desta época, certamente haveria alguma alusão a
acontecimentos tão marcantes. As epístolas de Tito e II Timóteo fornecem
evidências de que Paulo foi solto de seu aprisionamento em Roma, realizou
outras viagens, e depois foi novamente aprisionado em Roma, onde foi finalmente
executado. Atos não relata estes fatos. Isto indica que foi escrito quando
Paulo ainda sofria sua primeira prisão em Roma. Isto coloca a data de redação
de Atos por volta de 60 a 64 d.C” (Pr.
Dalton de Souza Lima)
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II – A PROMESSA
DA VINDA DO ESPÍRITO SANTO
||1. Promessa feita no Antigo Testamento. Deus já havia falado séculos antes, por meio do profeta
Joel, que derramaria seu Espírito sobre toda carne. Os filhos e filhas
profetizariam, os velhos sonhariam e os jovens teriam visões. Sobre servos e
servas, Deus derramaria do seu Espírito (Jl 2.28,29). Isso aconteceria
“depois”, ou seja, nos últimos dias. Esses últimos dias iniciaram-se justamente
com a vinda, morte e ressurreição de Jesus. Então vivemos esses “últimos dias”
independentemente de quão longe de fato eles estejam. O fato é que o profeta do
Antigo Testamento alerta de que nos últimos dias haveria um derramamento do
Espírito de Deus. Logo após o Pentecostes, Pedro confirma essa promessa quando,
em seu discurso, explica ao povo que tudo que tinham visto e ouvido era apena o cumprimento da promessa
(At 2.14-26)||. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 4º
Trimestre 2019. Lição 1, 6 Outubro, 2019]
- Os judeus entendiam que a expressão "últimos dias" se referia
ao tempo em que o Messias viria (Nm 24.14; Jr 33.14-16: Mq 5.1-2; Zc 9.9,16). O
cumprimento das profecias messiânicas começou com o advento do Messias. Desde
que ele veio, tem sido os "últimos dias" (1Co 10.11; Tg 5.3; 1 Pe
1.20; 4.7; 1 Jo 2.18). O Profeta Joel prediz um dia em que Deus derramará o seu
Espírito sobre todo aquele que "invocar o nome do Senhor". Pedro
citou este trecho em seu sermão no dia de Pentecoste, e explicou que aquele
evento era o começo do cumprimento da profecia de Joel (At 2.14-21). A profecia
de Joel é uma promessa perpétua para todos quantos vierem a Cristo, a plenitude
do Espírito Santo deve ser buscada por todos os crentes. (cf. At 2.38,39;
10.44-48; 11.15-18). Joel prevê que um dos principais resultados do
derramamento do Espírito Santo: a distribuição dos dons espirituais, entre
estes o de profetizar. A manifestação do Espírito, através dos dons, torna
conhecida a presença de Deus entre o seu povo. O apóstolo Paulo declarou que se
a igreja profetiza, o incrédulo será compelido a declarar "que Deus está
verdadeiramente entre vós" (1 Co 14.24,25). Depois da descida do Espírito
Santo no cenáculo, o primeiro acontecimento importante na história da igreja
foi o sermão de Pedro (At 2.14), que resultou em 3.000 conversões e estabeleceu
a igreja (At 2.41-47).
||2. Promessa feita no Novo Testamento. Quando João Batista apareceu em cena falando de seu
propósito, deixou claro ao povo que ele batizaria com água para arrependimento,
mas aquele que viria depois dele batizaria com o Espírito Santo e com fogo (Lc
3.16). Quando Jesus foi até João para ser batizado no rio Jordão, o Espírito
Santo desceu sobre Ele em forma
corpórea, como uma pomba (Lc 3.21,22). Jesus também fez menção da descida do
Espírito Santo quando estava no último dia da Festa dos Tabernáculos. Nesta
ocasião, Ele fez um convite a todos que tinham sede, pois quem nEle crê, como
diz a Escritura, rios de água viva correram do seu ventre (Jo 7.37). Jesus
estava se referindo ao Espírito Santo, pois Ele ainda não havia sido
glorificado (Jo 7.37-39. Deus cumpre suas promessas e sua Palavra não falha||. [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Jovens, 4º Trimestre 2019. Lição 1, 6 Outubro, 2019]
- João Batista. Durante seu ministério, pregava que viria alguém maior do
que ele; que ele batizava com água, mas aquele que viria após ele batizaria com
o Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11; Lc 3.16). Algumas pessoas pensam que o
batismo com fogo é o mesmo que o batismo com o Espírito Santo mas outras
pessoas pensam que são dois batismos diferentes. De qualquer jeito, os dois
estão ligados à obra de Jesus.
“Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no Espírito
Santo. A respeito do batismo no Espírito Santo, a Palavra de Deus ensina o
seguinte:
(1) O batismo no Espírito é para todos que professam sua fé
em Cristo; que nasceram de novo, e, assim, receberam o Espírito Santo para
neles habitar.
(2) Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena
foi batizar seu povo no Espírito (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele
ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no Espírito
Santo e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
(3) O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte
da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito
é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo Espírito, assim
também o batismo no Espírito complementa a obra regeneradora e santificadora do
Espírito. No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus
discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20.22), indicando que a
regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse
que também deviam ser “revestidos de poder” pelo Espírito Santo (Lc 24.49; cf.
At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração
(ver 11.17; 19.6).
(4) Ser batizado no Espírito significa experimentar a
plenitude do Espírito, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a
partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do Espírito Santo antes
do dia de Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão
“batizados no Espírito Santo”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de Cristo
(1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o
sinal inicial do batismo no Espírito Santo (2.4; 10.45,46; 19.6.).
(6) O batismo no Espírito Santo outorgará ao crente ousadia
e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de Cristo e ter
eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm
15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma
manifestação do Espírito Santo, na qual a presença, a glória e a operação de Jesus
estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
(7) Outros resultados do genuíno batismo no Espírito Santo são:
(a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra
o pecado que entristece o Espírito Santo, uma maior busca da retidão e uma
percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At
1.8); (c) uma vida que glorifica a Jesus Cristo (Jo 16.13,14; At 4.33); (d)
visões da parte do Espírito (2.17); (e) manifestação dos vários dons do Espírito
Santo (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1;
4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de Deus e melhor
compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de Deus
como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de Deus cita várias condições prévias para o
batismo no Espírito Santo. (a) Devemos aceitar pela fé a Jesus Cristo como
Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto
importa em submeter a Deus a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”, 5.32).
Devemos abandonar tudo o que ofende a Deus, para então podermos ser “vaso para
honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21). (b) É preciso
querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no Espírito
Santo (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33). (c) Muitos recebem o batismo
como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17).
(d) Devemos esperar convictos que Deus nos batizará no Espírito Santo (Mc
11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no Espírito Santo permanece na vida do crente
mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no Espírito (Ef
5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 notas). Por mais poderosa que seja
a experiência inicial do batismo no Espírito Santo sobre o crente, se ela não
for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará
numa glória desvanecente.
(10) O batismo no Espírito Santo ocorre uma só vez na vida
do crente e move-o à consagração à obra de Deus, para, assim, testemunhar com
poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do Espírito
Santo (ver 4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no Espírito,
portanto, conduz o crente a um relacionamento com o Espírito, que deve ser
renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).” (O Batismo no Espírito Santo,
Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD).
||3. Orientações sobre o cumprimento da promessa. No início do livro de Atos, o autor
narra que Jesus, depois de ter ressuscitado, apresentou-se aos apóstolos com
muitas provas incontestáveis e falou a respeito do Reino de Deus, determinando
que não se ausentassem de Jerusalém até que a promessa do Pai se cumprisse (At
1.3,4). Jesus deu uma ordem e a obediência é sempre necessária para que suas
promessas se cumpram em nossas vidas, como aconteceu com aqueles discípulos de
Jesus. Mediante a orientação de Jesus aos seus discípulos para que ficassem na
cidade de Jerusalém até que fossem do alto revestidos de poder, os discípulos
perguntam se era naquele tempo que Jesus restauraria Israel. Não entenderam a
amplitude da promessa. Não era sobre quando nem apenas sobre Israel. Então
Jesus explica que a promessa não era sobre ficar especulando tempos e datas,
mas se tratava de poder para testemunhar as Boas Novas até os confins da terra||. [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Jovens, 4º Trimestre 2019. Lição 1, 6 Outubro, 2019]
- Jesus repetidamente prometeu que Deus enviaria o seu Espírito (Lc 11.13;
24.43; Io 7,39; 14.16,26 15.26; 16.7; Jo 20.22). Obediência é uma exigência
para a vida cristã, não apenas para receber a promessa do Espírito Santo. É um
princípio fundamental para a vida cristã, não é uma expectativa divina para os
crentes, mas uma exigência. Entretanto, deve-se notar que tal exigência não é
pré-requisito para salvação, mas para a manutenção do relacionamento com Deus.
As escrituras são claras em testificar que a obediência segue a salvação: “…eleitos, segundo a presciência de Deus Pai,
em santificação do Espírito, para a obediência” (1Pe.1.2; cf. 1.14;
Rm.1.5).
“João Batista ensina que a obra do Messias vindouro inclui
batizar seus seguidores com o Espírito Santo e com fogo, batismo este que
outorga grande poder para vivermos por Ele e testemunhar dEle. O batismo com o
Espírito Santo que Cristo outorga aos seus seguidores, é o novo sinal de
identificação do povo de Deus. Foi prometido em Jl 2.28 e reafirmado por Cristo
depois da sua ressurreição em Lc 24.49; At 1.4-8. Essa predição teve seu
cumprimento inicial no dia do Pentecoste. O ministério de Cristo, de batizar no
Espírito Santo, é um ministério contínuo durante toda a era atual. Assim, deixa
claro o texto grego de Jo 1.33 (o que batiza com o Espírito Santo); essa
expressão emprega o particípio presente (ho baptizon), que significa aquele que
continuará a batizar. Logo, as referências em Lucas e João não somente dizem
respeito ao primeiro derramamento do Espírito Santo no Pentecoste, mas também à
missão principal e ao ministério de Jesus, como aquele que batiza no Espírito
Santo durante toda a era atual: porque a promessa vos diz respeito a vós, a
vossos filhos e a todos os que estão longe (At 2.39)” (STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal; CPAD. 2ª impressão,1996, Rio de
Janeiro; Adaptado da nota do texto de Lc 3.16)
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III - O
PROPÓSITO DA PROMESSA
||1. Poder para testemunhar. Jesus deixa claro aos seus discípulos que a virtude, ou poder do
Espírito Santo que receberiam, era para conceder poder para testemunhar. Sem
poder não há testemunho eficaz. Não podemos confundir poder divino com barulho
ou movimentação. Nem sempre cultos e pessoas “barulhentas” estão realmente
cheias do Espírito Santo. Ser cheio do Espírito Santo é viver uma vida de
santidade, cujas ações glorificam o nome de Jesus. Em um julgamento, a
testemunha só fala quando solicitada. Embora compreendamos que devemos, sim,
falar de Jesus Cristo sempre que tivermos a oportunidade, uma vida de poder
começa pelo testemunho mediante o comportamento, as ações. Tomemos como exemplo
a mulher sunamita em relação a Eliseu. A mulher disse ao seu marido que aquele
que sempre passava por eles era um santo homem de Deus (2 Rs 4.9)||. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 4º
Trimestre 2019. Lição 1, 6 Outubro, 2019]
- Quando lemos Paulo exortando os crentes para buscarem ser cheios do
Espírito Santo, ele não está falando a respeito da habitação do Espírito Santo
(Rm 8.9) ou do batismo de Cristo com o Espírito Santo (1 Co 12.13). Em vez
disso, ele está dando uma ordem aos crentes para viverem continuamente sob a
influência do Espírito, deixando a Palavra controlá-los (Cl 3.16), buscando uma
vida pura, confessando todo pecado conhecido, morrendo para si mesmos,
rendendo-se à vontade de Deus e dependendo do seu poder em todas as coisas. Ser
cheio do Espírito é viver na presença consciente do Senhor Jesus Cristo,
deixando a mente dele, por meio da Palavra, dominar tudo que é pensado e feito.
Ser cheio do Espírito é o mesmo que andar no Espírito (Gl 5.16-23). Cristo
exemplificou esse modo de vida (Lc 4.1). A Bíblia diz que você recebe o
Espírito Santo quando você se converte. O Espírito Santo tem um papel
importante na salvação. Mas ser cheio do Espírito Santo é algo diferente.
||2. Alcançar todos os povos. Quando
Jesus ordenou aos discípulos pregarem na Judeia, Samaria e até aos confins da
terra, Ele estava mostrando como alcançar o mundo de forma simultânea e
constante. Os crentes que foram dispersos pela perseguição que se dera no
primeiro século, espalharam, mediante a pregação da Palavra, o Evangelho até os
confins da terra (At 8.4-6). Hoje não é diferente. Deus deseja que sejamos
cheios do Espírito Santo para transpormos as barreiras culturais e,
independentemente de onde estivermos, alcancemos pessoas para Cristo. Isso não
é uma tarefa apenas dos missionários, mas de todos que fazem parte da Igreja de
Cristo (Mt 28.19,20)||. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 4º Trimestre 2019. Lição 1, 6
Outubro, 2019]
- “At 1.8 = 8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito
Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e
Samaria, e até os confins da terra.
Recebereis a virtude. O termo original para virtude é
dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do
livro de Atos. O propósito principal do batismo no Espírito Santo é o
recebimento de poder divino para testemunhar de Cristo, para ganhar os perdidos
para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto Cristo ordenou. Sua finalidade
é que Cristo seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de Deus
(cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis)
significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder
divino em operação, em ação. O batismo no Espírito Santo trará o poder pessoal
do Espírito Santo à vida do crente. (2) Note que neste versículo Lucas não
relaciona o batismo no Espírito Santo com a salvação e regeneração da pessoa,
mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com
grande eficácia. (3) A obra principal do Espírito Santo no testemunho e na
proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de Cristo, à sua
ressurreição e à promessa do batismo no Espírito (cf. 2.14-42).
Ser-me-eis Testemunhas.
O batismo no Espírito Santo não somente outorga poder para pregar Jesus como
Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido
e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o Espírito Santo por
termos sido cheios do Espírito (cf. Jo 14.26; 15.26,27). (1) O Espírito Santo revela
e torna mais real para nós a presença pessoal de Jesus (Jo 14.16-18). Uma
comunhão íntima com o próprio Jesus Cristo resultará num desejo cada vez maior
da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador. (2) O Espírito Santo dá
testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam
a Cristo (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de viver e no
agir. Daí, quem tem o testemunho do Espírito Santo a respeito da obra redentora
de Jesus Cristo, manifestará com certeza, à semelhança de Cristo, o amor, a
verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13). (3) O batismo no Espírito Santo outorga
poder para o crente testemunhar de Cristo e produz nos perdidos a convicção do
pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8). Os efeitos desta convicção se
tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da Palavra
e naqueles que a recebem (2.39,40). (4) O batismo no Espírito Santo destina-se
àqueles cujos corações pertencem a Deus por terem abandonado seus maus caminhos
(2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a Cristo (ver
5.32). (5) O batismo no Espírito Santo é um batismo no Espírito que é santo
(cf. Espírito de santificação , Rm 1.4). Assim, se o Espírito Santo realmente
estiver operando em nós plenamente, viveremos em maior conformidade com a
santidade de Cristo. À luz destas verdades bíblicas, portanto, quem for
batizado no Espírito Santo, terá um desejo intenso de agradar a Cristo em tudo
o que puder. Noutras palavras: A plenitude do Espírito complementa (i.e.,
completa) a obra salvífica e santificadora do Espírito Santo em nossa vida.
Aqueles que afirmam ter a plenitude do Espírito, mas vivem uma vida contrária
ao Espírito de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam
dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas
não têm uma vida de verdadeira fé, amor e retidão, não estão agindo segundo o Espírito
Santo, mas segundo um espírito impuro que não é de Deus (Mt 7.21-23; cf. Mt
24.24; 2 Co 11.13-15).” (APAZDOSENHOR).
||3. Perseverar em oração. Depois que receberam de Jesus a promessa do Espírito Santo os
discípulos voltaram para Jerusalém e foram diretamente para o cenáculo. Ali,
juntamente com as mulheres, se reuniam para orar e buscar ao Senhor (At 1.14).
É interessante notar que eles não ficaram ociosos enquanto esperavam a
promessa. Eles se entregaram à oração. Algumas pessoas erroneamente
pensam: Se Deus prometeu Ele vai
cumprir, não importa o que eu faça. Não! A promessa os impulsionou a buscar
mais ao Senhor e perseverar em oração. Essa deve ser a atitude de cada crente
que já recebeu as muitas promessas registradas na Bíblia. Uma vida de busca ao
Senhor, em oração, deve ser o desejo do jovem que almeja que os planos de Deus
se cumpram em sua vida (1 Ts 5.17)||. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 4º Trimestre 2019. Lição 1, 6
Outubro, 2019]
- Quando Paulo exorta “orai sem
cessar”, não significa orar repetida e continuamente, sem parar (Mt 6.7-8),
mas orar com persistência (Lc 11.1-13; 18.1-0) e com regularidade (Ef 6.18; Fp
4.6; Ci 4.2,12). A promessa é o ‘estimulante’ que precisamos para ‘orar sem
cessar’, buscar sem desanimar.
“Para os Cristãos, oração é como respiração. Você não tem
que pensar para respirar porque a atmosfera exerce pressão nos seus pulmões e o
força a respirar. Por isso é mais difícil prender a respiração do que respirar.
Semelhantemente, quando nascemos de novo e passamos a fazer parte da família de
Deus, entramos em uma atmosfera espiritual onde a presença e graça de Deus
exercem pressão, ou influência, nas nossas vidas. Oração é a resposta normal a
essa pressão. Como crentes, temos todos entrado na atmosfera divina para
respirar o ar da oração. Só então podemos sobreviver na escuridão desse mundo.” (GOTQUESTIONS)
- Devemos ser zelosos na busca tanto do batismo com o Espírito Santo (Ef
5.18), como na busca dos dons espirituais (1Co 12.31; 14.1-39) para o
fortalecimento de nossas vidas individualmente e para o fortalecimento da
igreja.
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CONCLUSÃO
||A promessa do recebimento da virtude
do Espírito foi afirmada no Antigo Testamento e ratificada no Novo. Tal
revestimento de poder não foi somente para as pessoas nos dias de Jesus, mas
para todos que creem até os dias de hoje. Deus deseja que recebamos essa
virtude para sermos suas testemunhas até os confins da terra||. [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Jovens, 4º Trimestre 2019. Lição 1, 6 Outubro, 2019]
- A promessa do batismo no Espírito Santo não foi apenas para aqueles
presentes no dia de Pentecoste, mas também para todos os que cressem em Cristo
durante toda esta era: a vós - os ouvintes de Pedro; a vossos filhos - à
geração seguinte; à todos os que estão longe - à terceira geração e às
subseqüentes. O batismo no Espírito Santo com o poder que o acompanha, não foi
uma ocorrência isolada, sem repetição, na história da igreja. Não cessou com o
Pentecoste (At 8.15; 9.17; 10.44-46; 19.6), nem com o fim da era apostólica. É
o direito mediante o novo nascimento de todo cristão buscar, esperar e
experimentar o mesmo batismo no Espírito que foi prometido e concedido aos
cristãos do NT (At 1.4,8; Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49). Por isso não podemos
limitar, nem reter a ação do Espírito Santo na história. Ele foi enviado para
acompanhar a Igreja até a volta de Jesus. Sejamos abençoados neste 4º
trimestre!
Pb Francisco Barbosa