ANO 10 | Nr 1.337 |
2019
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS
3º Trimestre de 2019
Título: Tempo, Bens e Talentos — Sendo mordomo fiel e prudente com as
coisas que Deus nos tem dado
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Plano de Aula preparado por Pb Francisco Barbosa. As citações de outros
autores estão destacadas e com as fontes.
LIÇÃO 13
29 de setembro de 2019
SEJA UM MORDOMO FIEL
TEXTO
ÁUREO
“E o seu senhor lhe disse: Bem está,
servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no
gozo do teu senhor.” (Mt 25.21)
VERDADE
PRÁTICA
Os crentes que fielmente zelam pela
vida cristã serão gloriosamente recompensados.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 12.36-38, 42-46
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Cada crente foi chamado a ser um servo
fiel. Não é preciso ter cargo ministerial para isso. Nesta última lição,
veremos que o nosso Deus espera encontrar-nos servindo-o prudente e
amorosamente, multiplicando os talentos que Ele nos concedeu. Que, em Cristo,
nos achemos fiéis na presença do Pai Celeste. Jesus em breve virá. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- Encerrando este trimestre, veremos
que todos nós somos convocados para exercermos a mordomia cristã de uma maneira
fiel. A mordomia cristã é a crença de que Deus é Senhor e Criador, sendo Ele
mesmo o Dono de todas as coisas (Sl 24.1), e nós, os que cremos, servos fiéis
no cargo de depositários das riquezas espirituais de Cristo (1Co 4.2). Como
povo de Deus que somos não podemos nos esquecer de que a proclamação das
verdades nas quais cremos se dá com muito mais eficácia através de nossas ações
do que de nossas palavras. Exerçamos nossa mordomia fielmente, declarando as
glórias de Deus, quer seja por palavras, quer seja por ações. O mordomo fiel
retrata o crente genuíno, que administra bem as riquezas espirituais que Deus
colocou sob o seu cuidado para o benefício de outros, e a administração
cuidadosa das propriedades do Mestre. A realização fiel da tarefa dessa
administração espiritual resultará em honra o recompensa (Lc 12.44). – Vamos
pensar maduramente a Fé Cristã?
I.
O QUE DEUS ESPERA DE SEUS MORDOMOS
1.
Que sejam prudentes na espera do Senhor (Lc 12.37).
Na parábola do servo vigilante, o destaque está sobre os servos que esperam
pelo seu Senhor de maneira atenta. Semelhantemente, a parábola das Dez Virgens
conta que havia dois grupos delas: o primeiro era caracterizado pelas virgens
“prudentes” que aguardavam o noivo a qualquer momento para as bodas; o segundo,
pelas que não tinham azeite suficiente para a chegada do noivo. De modo
semelhante, a Igreja de Cristo anseia pelo seu Senhor. Mas, no dia em que Ele
arrebatar a Igreja, dois grupos serão destacados: os que vão subir, e os que
ficarão para a Grande Tribulação. A igreja fiel espera o Senhor a qualquer
momento. [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- O ponto central aqui é estar o
tempo todo de prontidão para a volta de Cristo. A parábola das dez virgens é
apresentada para enfatizar a importância de estar preparado para a volta de
Cristo a qualquer momento, mesmo se ele demorar mais do que o esperado. Pois quando
ele voltar, não haverá uma segunda chance para os que estiverem despreparados.
Estas ‘virgens’ eram damas de honra
que acompanhariam a noiva no cortejo nupcial. O casamento começaria na casa da
noiva quando o noivo chegasse para o ritual do casamento. Então, um cortejo se
seguiria, à medida que o noivo leva a noiva para sua casa para as demais
festividades. Quando a cerimônia de casamento acontecia a noite, lâmpadas eram
requeridas para o cortejo. A prudência as
preparou para o encontro com o noivo. Precisamos agir com prudência. Como discípulos de Cristo precisamos viver
fazendo a vontade de Deus e em vigilância.
2.
Que esperem o Senhor com prontidão (Lc 12.38).
Na parábola do servo vigilante, o senhor esperava achar os seus servos de
prontidão, para que, quando ele batesse à porta, imediatamente eles a abrissem.
Assim, também, a parábola das virgens prudentes mostra que elas estavam
prontas, sabendo que, a qualquer momento, o “esposo” chegaria. Esse é o ânimo
que o nosso Senhor deseja encontrar quando de sua vinda. Os servos de Cristo
precisam estar preparados, como mordomos fiéis, chamados a militar
legitimamente (2 Tm 2.5). Não sejamos negligentes como as “virgens loucas” (Mt
25.3). Sejamos prudentes, vigilantes e amorosos. Jesus em breve voltará. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre
2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- É necessário compreendermos que um
servo genuíno é servo por natureza e não somente na aparência. Para ser servo
fiel é necessário primeiro passar pela experiência de novo nascimento. Depois
disso, continuar recebendo com alegria a Palavra de Deus sempre desejando que o
caráter de servo, vivido por Cristo, seja moldado em seu ser (Tg 1.21). O servo
fiel, que experimentou o novo nascimento, anseia pelo retorno do seu Mestre e
se esmera para vencer os embaraços do caminho, servindo até o seu Senhor
voltar. “As seduções do
mundo, o comodismo, o amor ao dinheiro e tantas outras pedras, se colocam como
cilada no caminho de muitos. Mas o prudente saberá se desvencilhar de todas
elas e alcançar seu objetivo” (IBEMANUEL).
3.
Esperem a recompensa do Senhor. A Palavra de Deus
declara: “Bem- -aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier,
achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa,
e, chegando-se, os servirá” (Lc 12.37). Que honra será quando, nas Bodas do
Cordeiro, formos servidos por Cristo no Céu! Os servos verdadeiramente fiéis
honram o nome de Cristo no lar, no trabalho e nas mais diferentes esferas da
sociedade. Sim, o Rei nos recompensará (Hb 6.10). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- Em Mateus 25.14-30, “a parábola dos talentos ilustra a
tragédia de uma oportunidade desperdiçada. O homem que sai em viagem representa
Cristo e os servos representam crentes professos aos quais são dados diferentes
níveis de responsabilidade. O que se exige deles é fidelidade, mas a parábola
sugere que todos os que são fiéis serão frutíferos em um determinado grau. A
pessoa infrutífera é desmascarada, vista como hipócrita e será totalmente
destruída. Um talento era uma medida de peso, não uma moeda especifica, de modo
que um talento de ouro era mais valioso que um talento de prata. Um talento de
prata era uma considerável soma de
dinheiro. O significado atual da palavra "talento", indicando uma habilidade
natural, baseia-se no fato de que essa parábola é erroneamente aplicada ao bom
uso dos dons naturais de uma pessoa. Tanto o homem com cinco talentos. quanto o
que tinha dois receberam exatamente a mesma recompensa, indicando que a
recompensa está baseada na fidelidade, não nos resultados”. (Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, nota textual Mt 25.14-30, pág
1254).
II.
AS CARACTERÍSTICAS DO MORDOMO INFIEL
(Lc 12.45-47). A parábola denuncia o
comportamento do mordomo infiel ante a iminente vinda do seu senhor.
1.
Ele não espera que o Senhor em breve venha. O mordomo infiel
simplesmente conjectura em seu coração: “O meu senhor tarda em vir”. Essa
imagem tipifica o crente que não se preocupa com a vinda iminente de Jesus.
Nosso Senhor alertou quanto ao tempo de sua volta: “Por isso, estai vós
apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não
penseis” (Mt 24.44). Sua vinda pegará muita gente desprevenida. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- Esta parábola ensina os seguidores
de Cristo a estar prontos no caso de ele vir antes do que antecipou e também a
estarem preparados no caso de ele demorar mais que o esperado (Mt 25.1-13). Em
Lucas 16 encontramos a parábola do mordomo infiel e um elogio de Jesus que,
numa leitura rápida, pode levar a um entendimento equivocado de que trata-se de
uma autorização para agirmos injustamente. De fato, o que sobressai no texto não
é o modo injusto de agir do mordomo ou sua infidelidade, mas o que ele faz com
aquilo que obteve durante seu tempo de mordomo vivendo em infidelidade: ele faz provisão para o futuro.
Trata-se de um elogio à prudência, não à desonestidade.
2.
Ele “espanca” outros servos. A parábola também revela
que o mau servo abusa de sua missão, passando a maltratar os outros servos de
seu senhor. Ele passa a tratá-los com rigor tirânico e autoritarismo,
espancando-os com palavras e atitudes brutais. Quantas pessoas já não deixaram
o nosso meio por causa de tal comportamento? Uma das qualidades do mordomo fiel
é o amor e o acolhimento. [Lições
Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- O Mau servo quando pensa que seu
senhor demoraria, começou a “espancar os
seus companheiros, e a comer e beber com os ébrio.” Em outras palavras, ele
começou a viver como se não tivesse mais um Senhor. Mas de fato, o seu Senhor
retornará, “e castigá-lo-á, lançando-Ihe
a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes”. O ensino é
claro, devemos estar atentos, certos de que estaremos na fé quando o Senhor
voltar. Se formos encontrados na fé seremos abençoados e grande será nossa
recompensa. No entanto, aquele que por pensar tardar a volta do Senhor e começar
a viver como os hipócritas, receberá também, conforme a passagem acima, o fim
dos hipócritas.
3.
Age de modo irresponsável. O mau servo, abusando de sua posição,
envolve-se com atitudes ilícitas e impróprias para quem é comissionado pelo seu
senhor, entregando-se aos vícios e à embriaguez. Acerca disso, a Bíblia nos
admoesta: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo
aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1). A prudência cristã leva-nos
a abster das bebidas alcoólicas de qualquer espécie. A experiência demonstra
que os riscos de um descaminho é grande para quem faz uso do álcool. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- Provérbio 20.1 trata sobre
temperança, juntamente com outros textos como 23.20-21,29-35; 31.4-5. O vinho
era o suco da uva misturado com água para diluí-lo, mas a bebida forte não tinha
diluição (Ef 5.18). O uso dessas bebidas não é especificamente condenado na
Escrituras (Dt 14.26), mas ficar embriagado sim (Is 28.7). Os governantes não
deveriam beber para não ter sua capacidade de julgamento comprometida nem
apresentar um comportamento menos que exemplar (Pv 31.4-5). "Escamecedor"
é a mesma palavra usada em Pv 19.25,29; "alvoroçadora" significa
violenta, insistente e incontrolável. As duas palavras descrevem a
personalidade da pessoa embriagada. O servo infiel administra sua vida sem qualquer
senso de responsabilidade, por acreditar que seu senhor irá demorar. Note que
ele se sente melhor na ausência do seu senhor do que na sua presença. Nos
versículos 50 e 51, que representam a vinda de Cristo para reinar, ele é pego
de surpresa; é surpreendido como se um ladrão invadisse sua casa para privá-lo
das coisas que ele mais preza. O mau servo devido a sua negligência,
descompromisso e imprudência será surpreendido pela volta do senhor que o
condenará pelo mau uso da responsabilidade que recebeu e porque se colocou na
posição de senhor diante dos seus conservos. Todas as vezes que tentamos ocupar
o lugar que o Senhor não nos reservou, atraímos a Sua ira e juízo. Ser um bom
ou mau servo depende de nossa escolha (Nm 12.1 – 16; 16.1 – 50; 1Sm 15.1 – 35).
III.
AS QUALIDADES DO MORDOMO FIEL
1. Fidelidade.
Uma das virtudes do mordomo fiel da parábola é, justamente, a sua fidelidade,
que pode ser definida como a qualidade, ou caráter de quem é fiel, lealdade,
firmeza e constância. No Apocalipse, Jesus disse: “Nada temas das coisas que
hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que
sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e
dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10). Diante das dificuldades e das
perseguições, Deus chama o cristão para ser-lhe fiel em todas as coisas. Não
desista; seja perseverante. [Lições
Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- É a coroa que é vida, ou a
recompensa que é vida, não uma coroa em si para adornar a cabeça.
"Coroa", no presente caso, não se refere a algum tipo de adorno usado
por reis, mas a uma coroa dada a atletas vitoriosos. “Você já ouviu alguém dizer que “quem
não vive para servir, não serve para viver”. A ênfase dessa palavra é que o
propósito de Deus para nossas vidas é que sejamos ministros e servos fieis,
pois o maior exemplo foi o do Senhor Jesus, que se tornou Servo, o qual sobre
si mesmo dizia: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e
dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28) Paulo também tinha esse
sentimento, ele sabia qual era a sua responsabilidade de Servo de Deus, daí
usar duas palavras especiais e um adjetivo, que do grego são traduzidas por
ministros, servo e fiel. Elas nos ajudam a entender melhor o que significa ser
ministro e servo fiel: A primeira palavra que Paulo usa para ministro é
uphreths, que fazia referência ao escravo remador da última galera, o qual só
seguia o ritmo dos tambores. Esta palavra também foi utilizada para aquele que
recebe ordens diretas do seu Senhor e deve cumpri-las sem questionar, logo
ministro não é o que tem função de poder, mas de serviço em obediência. A
segunda palavra que Paulo utiliza é oikonomos, que fazia referência ao
encarregado de cuidar dos suprimentos da casa, ele deveria não apenas prover,
mas cuidar dos pertences do seu Senhor na bíblia traduzida por despenseiros ou
mordomos, mas nesse texto o Apóstolo Paulo diz que precisamos ser “despenseiros
dos mistérios de Deus”, Isto significa que Ele disponibilizou os recursos
espirituais para a salvação e orientação espiritual de todos ao nosso alcance.
Ele nos confiou seus tesouros e recursos eternos para que os compartilhemos
aqui na terra, pela ação do Espírito Santo em nós e através de nossas vidas. A
palavra grega que qualifica a condição de servos é pistós, que se traduz por
fiel e que significa comprometido, leal, confiável, que honra a sua obrigação,
dedicado, que tem credibilidade, que honra um acordo ou contrato e que tem
palavra. Essa é a maior exigência de Deus: que seu ministro seja fiel. Nesse
sentido, atributos humanos não têm relevância. Deus não requer capacidade,
eloquência, brilhantismo, inteligência, ou que você seja cheio de dons, o que
Ele espera de nós é fidelidade. Quando formos avaliados por Deus, seu critério
será: Você foi fiel ao Seu comando e chamada? Quando Paulo disse: “Que os
homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos
mistérios de Deus.” A exigência é que as pessoas ao seu redor precisam ver que
você é um servo fiel de Cristo, um ministro que como um remador subordinado,
somente obedece ao seu Senhor e faz a sua parte.” (BATISTAFLUMINENSE)
2.
Prudência. Outra qualidade apresentada na parábola é a
prudência: a virtude de quem age com moderação e comedimento, evitando erros e
danos tanto para si quanto para o seu semelhante. Quantos ministérios não têm
sido destruídos por falta de prudência? Principalmente, no falar. Tiago
aconselha-nos: “Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto
para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19). Nas palavras do
sábio Salomão, “quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata” (Pv
16.16b). [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- Prudência é a virtude que faz
prever e procura evitar as inconveniências e os perigos; cautela, precaução; calma,
ponderação, sensatez, paciência ao tratar de assunto delicado ou difícil. “Ainda, o conceito cristão de mordomo
fará crescer o senso de nossa responsabilidade. Aqui está perante nós um mundo
criado por Deus, com tudo quanto nele há, por cujo desenvolvimento somos
responsáveis. Aqui estamos nós mesmos, criados a imagem de Deus, e tendo de
prestar contas da nossa vida, em toda a riqueza de suas manifestações. Aqui
estão almas imortais, sem conhecimento da graça salvadora de Cristo, às quais
nos cabe levar a boa nova. Tremendas são as nossas responsabilidades como
mordomos de Deus!”(PALAVRAPRUDENTE).
3.
Constituído pelo seu Senhor. Quem constitui posições
e ministérios na Obra de Deus é o próprio Deus. É o que revela a parábola do
Divino Mestre. Nosso Senhor não comissiona interesseiros, ambiciosos e
prepotentes. Ele comissiona santos para o santo ministério; homens que, como
Paulo, se entregam de corpo e alma ao Salvador Amado (Gl 1.1). É preciso estar
no centro da vontade de Deus. Por isso, estejamos firmados na Bíblia Sagrada,
para termos um ministério cristocêntrico, no qual Cristo seja o centro de tudo. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- Os apóstolos de Jesus Cristo (os
12 e Paulo) eram embaixadores especiais ou mensageiros escolhidos e treinados
por Cristo para estabelecerem a base da Igreja primitiva e de serem canais de
toda a revelação de Deus (Rm 1.1; At 1.2; 2.42; Ef 2.20). A fim de defender o
seu apostolado contra o ataque dos falsos mestres, Paulo enfatizou que o
próprio Cristo o havia designado como apóstolo antes de ele ter se encontrado
com os outros apóstolos (Gl 1.17-18; At 9.3-9). Paulo ainda enfatiza o fato de
que foi comissionado pelo próprio Cristo ressurreto (Rm 1.4; At 9.1-3,15), de
modo que era uma testemunha qualificada da ressurreição (At 1.22). “Se você
quer saber por que você está aqui neste planeta, você tem que começar com Deus.
Você nasceu por seu propósito e para seu propósito” (Rick Warren).
CONCLUSÃO
A parábola contada pelo Senhor Jesus
diz respeito a todos nós. A Palavra de Deus nos alerta: “virá o Senhor daquele
servo no dia em que o não espera e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e
lhe dará a sua parte com os infiéis. E o servo que soube a vontade do seu
senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com
muitos açoites” (Lc 12.46,47). A vinda do Filho do Homem é certa. Que Ele nos
encontre fiéis, prudentes e vigilantes para o Arrebatamento! Ora vem, Senhor
Jesus. [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 13, 29 Setembro, 2019]
- O servo fiel
administra sua vida na expectativa de que seu senhor pode voltar a qualquer
momento. Esse modo de vida é premiado no versículo 46, onde é chamado de bem
aventurado ou feliz. Assim será no arrebatamento da Igreja. A humildade, a
obediência e a renúncia estão presentes na vida de uma pessoa compromissada com
Deus. Uma pessoa humilde deixa-se transformar pelos ensinos de Jesus e a eles
se submete em obediência. Nessa ação renuncia os seus interesses e se submete
consciente e voluntariamente aos interesses de Deus e do Seu Reino. Essa
atitude a leva a viver em excelência a sua humanidade e com isso agrada a Deus
do jeito que Ele deseja ser agradado. Neste mister, temos o exemplo de Paulo,
que administrou sua vida nessa expectativa do breve retorno do Seu Senhor, e
também fez o convite a o imitarmos (At 20. 24; 1Co 11.1; Gl 2.20). Leia mais
sobre o assunto aqui.
Àquele que é “âncora da alma, segura
e firme” (Hb 6.19),
Pb Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Setembro de
2019