Título: Cobiça e orgulho — Combatendo o desejo da carne, o desejo dos
olhos e a soberba da vida
Comentarista: Natalino das Neves
- L I Ç Ã O 9 -
2 de JUNHO de 2019
SEJA SANTO, FUJA DO PECADO
TEXTO DO DIA
“Porque esta é a vontade de Deus,
a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição” (1Ts 4.3). - Tudo na Palavra de Deus contém a sua vontade —
tanto as afirmações como as proibições. Especificamente, a vontade de Deus
inclui a salvação (1Tm 2.4), o autossacrifício (Rm 12.1-2), o enchimento do
Espírito (Ff 5.18), a submissão (1Pe 2.13-15), o sofrimento (lPe 3.17), a
satisfação (5.18), a perseverança (Hb 10.36), e aqui, em particular, a
santificação, a qual refere-se, no sentido literal, à condição de estar
separado do pecado para a santidade. Nesse contexto, quer dizer especialmente
estar separado da impureza sexual, manter-se afastado da imoralidade ao seguir
as instruções dos versículos 4-8.
SÍNTESE
Deus deseja que o seu povo se
abstenha de toda e qualquer forma de impureza.
TEXTO
BÍBLICO
Levítico 18.6-18; 1 Tessalonicenses 4.3-5.
6 Nenhum homem se chegará a
qualquer parenta da sua carne para descobrir a sua nudez. Eu sou o SENHOR.
7 Não descobrirás a nudez de teu
pai e de tua mãe; ela é tua mãe; não descobrirás a sua nudez.
8
Não
descobrirás a nudez da mulher de teu pai.
9 A nudez de tua irmã, filha de
teu pai ou filha de tua mãe, nascida em casa ou fora da casa, a sua nudez não
descobrirás.
10 A nudez da filha do teu filho ou
da filha da tua filha, a sua nudez não descobrirás, porque é tua nudez.
11 A nudez da filha da mulher de
teu pai, gerada de teu pai (ela é tua irmã), a sua nudez não descobrirás.
12 A nudez da irmã de teu pai não
descobrirás; ela é parenta de teu pai.
13 A nudez da irmã de tua mãe não
descobrirás, pois ela é parenta de tua mãe.
14 A nudez do irmão de teu pai não
descobrirás; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.
15 A nudez de tua nora não
descobrirás; ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez.
16 A nudez da mulher de teu irmão
não descobrirás; é a nudez de teu irmão.
17 A nudez de uma mulher e de sua
filha não descobrirás; não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua
filha, para descobrir a sua nudez; parentas são: maldade é.
18 E não tomarás uma mulher com sua
irmã, para afligi-la, descobrindo a sua nudez com ela na sua vida.
1 Tessalonicenses 4
3 Porque esta é a vontade de Deus,
a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição,
4 que cada um de vós saiba possuir
o seu vaso em santificação e honra,
5 não na paixão de concupiscência,
como os gentios, que não conhecem a Deus..
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
“Na lição desse domingo, estudaremos o texto bíblico do livro de
Levítico, conhecido como Código da Santidade. Ele foi entregue por Moisés e
prescrito pelo Senhor a fim de orientar o relacionamento sexual e o
comportamento moral das famílias hebreias. Neste texto, são abordadas algumas
práticas errôneas e condenadas pelo Senhor. Contudo, algumas delas se repetem
nas famílias da sociedade atual. Também veremos a orientação do apóstolo Paulo
a respeito da santidade no casamento, na vida familiar. Veremos que Deus é
santo e continua a exigir santidade dos seus filhos.” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Jovens, 2º Trimestre 2019. Lição 9, 2 Junho, 2019]
- O capítulo 18 de Levítico
trata dos casamentos ilícitos para o arraial israelita. Foram dadas leis sobre
práticas sexuais, que eliminariam a prática de abominações que eram praticadas
pelos pagãos na Terra Prometida (Lv 18.27; Lv 20.10-21; Dt 22.13-30). Essas
leis específicas assumem a proibição geral do adultério (Êx 20.14) e do incesto
de um pai com a filha. Elas não invalidam necessariamente o caso especial do
casamento levirato (Dt 25.5). As penalidades para esses comportamentos
proibidos são detalhadas no capítulo 20.10-21. Deus proibiu imitar as práticas
e os costumes sexuais dos egípcios e dos cananeus. Práticas essas que não
ficaram restritas à antiguidade, mas que permanecem, mesmo que veladas, na
sociedade atual. A proibição de contaminar-se com tais práticas. – That said, let's think maturely the Christian
faith!
I. UM MODO DE VIDA SANTIFICADO
“1. Uma visão panorâmica de Levítico. O livro de Levítico
foi escrito por Moisés e apresenta dois temas importantes e que se sobressaem:
A expiação, procedimentos sacrificiais que dizem respeito à remoção do pecado e
restauração da comunhão com Deus e a santidade. De acordo com a Bíblia de
Estudo Pentecostal, esse livro foi escrito para “instruir os israelitas acerca
do acesso a Deus por meio do sangue expiador e para mostrar o padrão divino, da
vida santa, que deve ter o povo escolhido de Deus”. Para o nosso estudo, vamos
focar na santidade. O texto bíblico da lição demonstra o cuidado de Deus para
com a vida moral e familiar do seu povo. O Senhor estabeleceu uma aliança com
os hebreus e essa aliança exigia santidade e compromisso a fim de que os outros
povos pudessem ter o conhecimento do Senhor. Por isso, encontramos no
Pentateuco várias exortações para que os israelitas não se misturassem com os
demais povos, em especial, com suas práticas. Deus não mudou e Ele continua a
exigir do seu povo uma vida de santidade, separação do mundo e das suas
práticas.” [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 2º Trimestre 2019. Lição 9, 2
Junho, 2019]
- Desde a criação, Deus quis um
povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes
de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de
Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode
permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar
na sua presença se forem puros. Não é à toa que o título original hebraico
desse terceiro livro da lei provém da primeira palavra, traduzida por "E chamou".
O título "Levítico" vem da versão grega (Septuaginta) do Antigo Testamento
para o latim, chamada Vulgata, Leuitikon, que significa "assuntos dos levitas"
(Lv 25.32-33); Conquanto o livro aborde as responsabilidades dos levitas, o que
é muito mais significativo é que todos os sacerdotes são instruídos sobre como
devem ajudar o povo quanto ao culto, e o povo é instruído sobre como viver uma
vida santa. Em Levítico, Deus está ensinando a realidade de viver como ele
determina em todos os aspectos. Os israelitas são ensinados a obedecer a Deus
em todas as áreas da vida aparentemente mundanas, a fim de aprender quão
crucial a obediência é. Sacrifícios, rituais, dieta e até mesmo vestimenta e
cozinha são cuidadosamente ordenados por Deus para ensinar que Israel deve
viver diferentemente de todos os outros. Isso devia ser uma ilustração externa de
separarem-se do pecado em seus corações. Pelo fato do Senhor ser o seu Deus,
eles devem ser radicalmente distintos. A razão pela qual Deus requeria separação
e santidade é expressa no capítulo 11.44, onde pela primeira vez é feita a
afirmação: "Eu sou o Senhor, vosso Deus". Depois desse versículo, a
frase é mencionada cerca de 50 vezes mais no livro, ao lado da igualmente
importante constatação: "eu sou santo". Pelo fato de Deus ser santo e
ser o Deus deles, o povo deve ser santo em comportamento cerimonial externo
como uma expressão externa da necessidade maior, isto é, de ter o coração
santo. A ligação com a santidade cerimonial se traduz em santidade pessoal. A
única motivação dada para todas essas leis é aprender a ser santo porque Deus é
santo. O tema da santidade é central em Levítico (veja 10.3; 19.2; 20.7,26;
21.6-8).
“2. É proibido o relacionamento
sexual entre familiares (vv.6-18). Os israelitas tinham um estilo
de vida nômade, cada tribo formava um clã, unidades sociais conhecidas como a
“casa paterna”, que incluía entre três a cinco gerações e dezenas de pessoas
com laços consanguíneos convivendo juntas. Muitos parentes moravam juntos em um
mesmo espaço. Por isso, esse estilo de vida precisava de regras, limites para
se evitar comportamentos maléficos, pecaminosos, inclusive na área sexual. O
texto de Levítico 18.6-18 lista uma série de proibições dadas ao chefe, cabeça
do grupo familiar. O líder do clã tinha a responsabilidade de fazer cumprir as
advertências divinas e quando não, tomar as devidas providências. Levítico
18.6-18, aliado a outros textos, como por exemplo, Levítico 20.10-21 e
Deuteronômio 23.1-25, fornecem uma lista de proibições em relação às práticas
sexuais ilícitas, como por exemplo, o ato sexual com alguém do mesmo sexo. Tais
práticas eram abominação ao Senhor, e o povo de Deus não poderia jamais aceitar
os padrões e as práticas dos povos vizinhos.” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Jovens, 2º Trimestre 2019. Lição 9, 2 Junho, 2019]
- O livro de Levítico foi
entregue a Israel para que este, separando-se de entre todos os povos da Terra,
viesse a adorar, a servir e a santificar-se a Deus. A santidade, por
conseguinte, tanto naquele tempo quanto hoje, continua a ser a marca distintiva
dos filhos de Deus. Nesta lição, veremos que Israel, através das leis e
ordenanças levíticas, tinha a obrigação de apresentar-se a Deus e ao mundo como
a nação santa, zelosa e servidora por excelência. Que aprendamos, com os
israelitas, a adorar e a servir ao Senhor na beleza de sua santidade. Eu sou o
Senhor, vosso Deus. Essa frase, usada mais de 50 vezes, afirma a peculiaridade
do único e verdadeiro Deus vivo, que chama seu povo a ser santo como ele é
santo, bem como a rejeitar todos os outros deuses. “No tempo da peregrinação de Israel pelo deserto sua estrutura se
definiu. Uma tribo era formada por vários clãs, os quais por sua vez eram
grupos de famílias unidas por laços consanguíneos (Josué 7.14-18). Nesta
estrutura social Israel via a cada individuo como membro de uma família. Cada
família por sua vez estava unida a outras famílias que formavam um clã. O clã,
por sua vez, estava unido em grupos mais extensos, formando as tribos, de tal
forma que todas a nação de Israel era, efetivamente, uma grande família de
famílias.” (ULTIMATO)
“3. A proibição de relações sexuais de
origem ritual (vv.19-24). Na antiguidade existia uma relação muito forte
entre a prática sexual e os rituais religiosos, em especial nos ritos de
fertilidade, visando a bênção sobre as estações, as colheitas e os rebanhos.
Nos rituais de fertilidade, os cananeus sacrificavam criancinhas ao deus
chamado Moloque (Lv 20.2-5). Tais práticas eram abomináveis ao Senhor. Outra
prática religiosa detestável para Deus era a homossexualidade, e quem
praticasse qualquer tipo de união abominável seria extirpado do povo (Lv
18.29). Em o Novo Testamento a homossexualidade também é condenada (Rm
1.27-32). É importante ressaltar que a reprovação bíblica é para a prática, o
que não significa a rejeição das pessoas que as praticam. Deus sempre deixa o
caminho aberto para todos que se arrependem dos seus pecados e desejam se
aproximar dEle para santificar sua vida.” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Jovens, 2º Trimestre 2019. Lição 9, 2 Junho, 2019]
- Deus sempre teve um forte
compromisso com a família, pois Ele próprio instituiu-a no Éden (Gn 2.24,25). A
fim de preservar a integridade familiar, o Senhor proíbe terminantemente a
infidelidade conjugal e o adultério (Lv 20.10). Seu objetivo era tornar a
família israelita um exemplo para os gentios, conforme descreve-a o Salmista
(Sl 128). Hoje, a nossa responsabilidade não é menor. Temos de observar o
sétimo mandamento: “Não adulterarás”, e manter o leito conjugal sem mácula (Êx
20.14; Mt 5.28; Hb 13.4). O Deus que inspirou o Levítico não mudou. Todas as
perversões sexuais discutidas no capítulo 18 de Levítico eram punidas com a
morte, indicando o seu caráter odioso para Deus. Moloque, o deus amonita do
povo vizinho de Israel, exigia sacrifício humano (especialmente crianças). Esse
falso deus semítico era adorado com o sacrifício de crianças (Lv 20.2-5; 1Rs
11.7; 2Rs 23.10). Pelo fato de esse capítulo tratar de desvios sexuais, possivelmente
há alguma perversão sexual não mencionada ligada com ritual pagão. Se os judeus
reverenciassem deuses falsos, isso daria razão para que estrangeiros
blasfemassem o Deus verdadeiro. “É importante ressaltar que a reprovação bíblica é para
a prática, o que não significa a rejeição das pessoas que as praticam”, a este comentário, gostaria de instigar o
pensamento maduro sobre o fato de que Deus ‘odeia
o pecado e ama o pecador’ X ‘Deus
odeia o pecado e o pecador’: É claro que Deus ama a justiça e odeia a
impiedade. Portanto, Deus odeia o pecado! (Hb 1.8,0; Pv 6.16-19). Mas, e a
pessoa do pecador? Isso é importante e necessita definirmos muito bem o caráter
de Deus, compreendendo Seu amor e Sua justiça. A fim de instigar sua meditação,
permita-me responder a pergunta: “Deus ama o pecador?”. Salmos 5.3-7: “De manhã ouves, SENHOR, o meu clamor; de
manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança. Tu não és um Deus
que tenha prazer na injustiça; contigo o mal não pode habitar. Os arrogantes
não são aceitos na tua presença; odeias todos os que praticam o mal. Destróis
os mentirosos; os assassinos e os traiçoeiros o SENHOR detesta. Eu, porém,
pelo teu grande amor, entrarei em tua casa; com temor me inclinarei para o teu
santo templo”. O salmista diz que Deus “odeia todos os que praticam o mal” e que
ele detesta “os assassinos e os
traiçoeiros”. Aqui Deus odeia o próprio pecador, não só seus pecados.
Repare no contraste: Deus odeia o praticante do mal, mas ama o salmista com
“grande amor”. Veja outros textos: Salmos 11.4-7; Romanos 9.10-16.
II. FOMOS CHAMADOS PARA SERMOS SANTOS
“1. Diga não ao adultério (Lv 18.20). O adultério
é condenado tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A palavra “adultério”
vem do latim adulterium e significa literalmente “dormir em cama alheia”. Pode
ser definido como o relacionamento sexual entre uma pessoa casada com outra que
não seja seu cônjuge. Na atualidade, alguns podem até achar tal prática
“normal”, mas a Palavra de Deus nos diz: “Não adulterarás” (Êx 20.14; Dt 5.18).
A advertência bíblica contra o adultério vai além do relacionamento
extraconjugal, pois trata de uma proibição de toda a forma de prostituição,
toda concupiscência, pensamentos impuros e lascivos (Mt 5.27,28). Tal ato, além
de ofender a Deus e transgredir seus Mandamentos, é uma ofensa para toda a
família e traz prejuízos, danos morais e espirituais para todos. A pena para
esse delito era bem severa: a morte (Lv 20.10; Dt 22.22), pois, o objetivo de
tal advertência e punição era resguardar a vida familiar. Antes de decidir se
casar com alguém, ore, jejue, busque a direção do Senhor, pois Ele espera de
todos os seus filhos, que desejam se unir em casamento, uma vida de fidelidade
e santidade.” [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 2º Trimestre 2019. Lição 9, 2
Junho, 2019]
- As coisas visíveis eram
sombras das espirituais, assim, o adultério era encarado como traição à Deus;
por isso mesmo a punição era tão severa, pois também possuía o caráter
instrutivo de que trair o Senhor era optar pela morte eterna. O adultério era
punido com a morte dos dois envolvidos. Se as pessoas adúlteras eram um homem e
uma mulher comprometida a casar-se com outro homem, esse ato consensual levava à
morte do homem e da mulher em questão (Dt 22.23-24). Todavia, se o homem
forçasse (ou seja, estuprasse) a mulher, então somente a vida do homem eia
requerida (Dt 22. 25-27). Se a mulher fosse uma virgem não comprometida em
casamento, então ô homem tinha que pagar uma multa, casar-se com ela e
aceitá-la como sua esposa enquanto ele vivesse (Dt 22.28-29). E isso não mudou,
a santificação é um processo que exige disciplina, esforço e um profundo amor a
Deus (1Co 9.27). Nesse processo, lento e doloroso, todo o nosso ser tem de
estar envolvido (Fp 3.12-15; 1Ts 5.23). O santificar-se não é uma opção na vida
do salvo; é uma ordenança divina (Lv 20.7; Js 3.5). A nossa santificação é da
vontade de Deus (1Ts 4.3). Sem ela, como veremos o Senhor? (Hb 12.14).
“2. Diga não à prostituição. Dois termos
são utilizados para definir as relações sexuais ilícitas, o substantivo porneia
e o verbo moicheia. Esses termos aparecem nas Escrituras Sagradas para designar
toda a sorte de impureza sexual, como por exemplo, orgia (Nm 25.1; 1Co 10.8),
incesto (1Co 5.1) e práticas homossexuais (Jd 7). O termo porneia às vezes
também é traduzido por adultério. Já o verbo moicheia é usado especificamente
para indicar adultério. Ele nunca é aplicado à prostituição. Logo o substantivo
porneia não tem um significado muito específico, portanto é utilizado de forma
genérica para identificar várias práticas de promiscuidade sexual, enquanto o
substantivo moicheia é utilizado de forma mais específica para identificar o
adultério. As Escrituras Sagradas empregam os termos, porneia e moicheia, de
forma metafórica com o objetivo de descrever a infidelidade dos israelitas para
com o Senhor (Ez 16.31b; Os 3.1).” [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 2º
Trimestre 2019. Lição 9, 2 Junho, 2019]
- Prostituir-se = entregar-se à
vida de devassidão; tornar-se devasso, corromper, desmoralizar, desonrar,
degradar, aviltar. “As definições dos
dicionários modernos de fornicação ("a relação sexual voluntária entre
pessoas não casadas entre si, o que inclui o adultério") e adultério
("a relação sexual voluntária entre uma pessoa casada e um parceiro que
não é o cônjuge legal") são bem simples, mas a Bíblia nos dá um maior
conhecimento sobre como Deus enxerga estes dois pecados sexuais. Na Bíblia,
ambos são mencionados literalmente, mas ambos também são usados em sentido
figurado para se referir à idolatria.” (Leia mais em: GOTQUESTIONS).
“3. Diga não ao homossexualismo. Deus abomina
a prática homossexual e tal prática no Antigo Testamento era punida com a morte
(Lv 18.22; 20.13) e é proibida em toda a Escritura Sagrada (Rm 1.24-28; 1Tm
1.10). Na Nova Aliança, o assunto é tratado na esfera espiritual, por isso quem
comete tal prática não sofre a pena capital, mas caso não se arrependa e deixe
tal prática não poderá herdar a salvação (1Co 6.10). Todos são alvos do amor de
Deus (Jo 3.16) e do nosso respeito e consideração, mas nós não concordamos e
não aceitamos a prática homossexual, pois fere os princípios da Palavra de
Deus. Também não podemos nos esquecer de que a recomendação de Jesus era e é:
“Vai-te e não peques mais” (Jo 8.11).” [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 2º
Trimestre 2019. Lição 9, 2 Junho, 2019]
- Deus, ele os abandonará (cf. Jz
10.13; 2Cr 15.2; 24.20; SI 81.11-12; Os 4.17; .Mt 15.14; At 7.38-42; 14.16) Ele
faz isso:
● 1)
indireta e imediatamente, retirando o seu controle sobre e eles e permitindo que
os pecados deles sigam o seu curso inevitável, e
● 2) direta
e consequentemente, por ações específicas do julgamento divino e punição.
- Note no texto de Romanos 1.24,
o termo ‘imundícia’, é um termo comum muito usado para material em decomposição,
como o conteúdo de uma sepultura. Nesse texto em particular, trata-se de
imoralidade sexual (2Co 12.21; Cl 5.19-23; Ef 5.3; 1Ts 4.7), a qual começa no
coração e torna-se a vergonha do corpo. A forma mais dura de punição por parte
de Deus, é apresentada por Paulo em Romanos, quando Deus entrega o homem ao seu
próprio coração. Aquela ‘paixões infames’ são identificadas em Rm1.26-27 como a
homossexualidade, um pecado claramente condenado nas Escrituras (Gn 19; Lv
18.22; 1Co 6.9-11; Gl 5.19-21; 1Tm 1.9-10; jd 7), Inclusive, o apóstolo cita
que quando o último bastião da moralidade, as mulheres, se dedicam à essa
prática, é sinal da extensão da depravação sob a ira do abandono, pois na
maioria das culturas as mulheres são as últimas a serem afetadas pela
degradação moral. Em 1Co 6.9, o apóstolo identifica algumas categorias que
ficarão de fora do Reino dos Céus, dentre outros, ele cita ‘efeminados...
sodomitas’. Esses termos dizem respeito àqueles que trocam e corrompem os
papéis e as relações sexuais normais entre homem e mulher. Estão incluídos o
travestismo, a mudança de sexo e outras perversões quanto ao gênero (cf. Gn
1.27; Dt 22.5). Os sodomitas são chamados assim porque o pecado do sexo entre homens
dominou a cidade de Sodoma (Gn 18.20; 19.4-5). Essa perversão pecaminosa é
sempre condenada, de qualquer modo, pela Escritura (cf. Lv 18.22; 20.13: Rm
1.26-27; 1Tm 1.10).
“4. Diga não ao pecado. Na Primeira
Epístola aos Tessalonicenses, no capítulo quatro, versículo três, Paulo afirma
que a vontade de Deus para o seu povo é a santificação. Quando aceitamos Jesus
como nosso único e suficiente Salvador, somos imediatamente justificados diante
de Deus. Porém, a santificação, que vem em seguida à conversão, não é
instantânea, mas um processo contínuo. Caso contrário, não haveria motivo para
Paulo exortar os tessalonicenses quanto à vontade de Deus, que é a nossa
santificação. O apóstolo identifica e mostra em quais áreas os crentes
tessalonicenses haviam falhado no processo de santificação. Ele faz uma
advertência em relação à vida familiar ao afirmar que é preciso “possuir o seu
vaso em santificação” (1Ts 4.4,5). Existem duas interpretações possíveis nesta
afirmação paulina: a primeira diz que “vaso” é o corpo do cônjuge (1Pe 3.7) e a
segunda, que é o seu próprio corpo (Rm 6.13; 1Co 9.27). No primeiro caso, fica
evidente que o fato de estar casado não dá plena liberdade para se ter um
relacionamento sexual com o cônjuge sem observar os preceitos e os padrões
divinos de santidade. O relacionamento conjugal deve ser com entendimento,
respeito e devida honra. Muitos, infelizmente, depois de casados, tratam o seu
marido ou esposa, como se fosse um mero objeto de prazer pessoal. A segunda
interpretação afirma ser a entrega do corpo, que foi separado para Deus, para
cometer imoralidade fora do casamento. Jovem, você que deseja se casar precisa
estar consciente de que no casamento deve haver respeito, dignidade e amor, a
fim de que sejamos santos e irrepreensíveis em toda a nossa maneira de viver,
aguardando a volta do Senhor Jesus Cristo.” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Jovens, 2º Trimestre 2019. Lição 9, 2 Junho, 2019]
- Tudo na Palavra de Deus contém
a sua vontade — tanto as afirmações como as proibições. Especificamente, a
vontade de Deus inclui a salvação (1Tm 2.4), o autossacrifício (Rm 12.1-2), o
enchimento do Espírito (Ff 5.18), a submissão (1Pe 2.13-15), o sofrimento (lPe
3.17), a satisfação (5.18), a perseverança (Hb 10.36), e aqui, em particular, a
santificação, a qual refere-se, no sentido literal, à condição de estar
separado do pecado para a santidade. Nesse contexto, quer dizer especialmente
estar separado da impureza sexual, manter-se afastado da imoralidade ao seguir
as instruções dos vs. 4-8. 4.4 Paulo orienta em 1Ts 4.4, a ‘possuir o próprio corpo em santificação e
honra’. No original, "vaso". Geralmente, são oferecidas duas
interpretações para "vaso". O termo pode significar:
●
1) a esposa (cf. Rt 4.10; 1 Pe 3.7) que um
homem possui, ou
●
2) o corpo físico (2Co 4.7; 2Tm 2.21) que a
pessoa possui.
O mais provável é que seja o
último, pois:
● 1) "vaso", em 1 Pe 3.7 é usado apenas num
sentido de comparação ("parte mais frágil"), referindo-se ao corpo em
termos da humanidade em geral e não do sexo feminino;
● 2) o fato estar casado não garante a pureza sexual;
● 3) Paulo estaria contradizendo o que ensinou em 1
Co 7 a respeito da condição superior do celibato (cf. 7.8-9); e
●
4) se considerado no sentido de "possuir
uma esposa", Paulo estaria falando somente para os homens e ignorando como
a mulher deveria se manter pura. Portanto, a tradução/interpretação
"possuir o próprio corpo" é a preferível (Cf. 1 Co 9.2 7).
CONCLUSÃO
“Deus é santo e exige santidade do seu povo. Por isso, devemos fugir de
toda e qualquer forma de prostituição, impureza, vivendo de forma
irrepreensível até a vinda de Jesus Cristo.” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Jovens, 2º Trimestre 2019. Lição 9, 2 Junho, 2019]
- O livro de Levítico tinha como
alvo fazer de Israel uma nação distinta por sua pureza e santidade (Êx 19.6).
E, de fato, nenhum outro povo jamais alcançou as excelências de Israel (Rm
9.4,5). Usufruir de todos esses privilégios, todavia, acarreta-lhe ainda grande
responsabilidade (Rm 2.17-29). Em alguns períodos de sua história, Israel de
fato destacou-se como herança peculiar do Senhor, haja vista os elogios tecidos
pela rainha de Sabá ao rei Salomão (2Cr 9.1-8). Todavia, a maior parte de sua
história foi marcada pela apostasia. Mas, chegará o tempo, em que todo o Israel
será redimido e salvo (Rm 11.26). Se o povo hebreu deveria sobressair-se pela
santidade, o que não esperar da Igreja de Cristo? Por essa razão, o apóstolo
exorta-nos a andar continuamente em novidade de vida (Rm 6.4). Sem a santidade
requerida por Deus nenhum de nós chegará à Jerusalém Celeste (Hb 12.14; Ap
21.8).
“Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim
o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor
Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16),
Pb Francisco
Barbosa
Campina
Grande-PB
Maio de
2019
HORA DA
REVISÃO
1.
Quais os dois temas mais importantes do livro de Levítico?
A expiação, procedimentos sacrificiais que dizem respeito à remoção do
pecado e restauração da comunhão com Deus e a santidade.
2.
Qual o objetivo do livro de Levítico?
Esse livro foi escrito para “instruir os israelitas acerca do acesso a
Deus por meio do sangue expiador e para mostrar o padrão divino da vida santa
que deve ter o povo escolhido de Deus”.
3.
Qual é o foco de Levítico 18.6-18?
Levítico 18.6-18 lista uma série de proibições dadas ao chefe, cabeça do
grupo familiar.
4.
Segundo a lição, qual a definição de adultério?
A palavra adultério vem do latim adulterium e significa literalmente
“dormir em cama alheia”. Pode ser definido como o relacionamento sexual entre
uma pessoa casada com outra que não seja seu cônjuge.
5.
Quais os dois termos utilizados na Bíblia para definir relações sexuais
ilícitas?
Dois termos são utilizados para definir as relações sexuais ilícitas são
porneia e moicheia. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Jovens, 2º Trimestre 2019. Lição 9, 2
Junho, 2019]