TEMA: Batalha Espiritual: O povo de Deus e a guerra contra
as potestades do mal
COMENTARISTA: Pr. Esequias Soares
- L I Ç
à O 2 -
13 de Janeiro de 2019
A
NATUREZA DOS ANJOS
A
Beleza do Mundo Espiritual
TEXTO ÁUREO
"Bendizei
ao SENHOR, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens,
obedecendo à voz da sua palavra." (Sl 103.20)
VERDADE PRÁTICA
Os
anjos são seres reais, espirituais e celestiais a serviço de Deus e enviados
para ajudar os que vão herdar a salvação.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 1.26-35
26 E, no sexto mês, foi o
anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
27 a uma virgem desposada
com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 E, entrando o anjo onde
ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as
mulheres.
29 E, vendo-o ela,
turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta.
30 Disse-lhe, então, o
anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus,
31 E eis que em teu ventre
conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
32 Este será grande e será
chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,
33 e reinará eternamente na
casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim.
34 E disse Maria ao anjo:
Como se fará isso, visto que não conheço varão?
35 E, respondendo o anjo,
disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te
cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será
chamado Filho de Deus.
INTRODUÇÃO
“Os anjos estão presentes na Bíblia desde o
livro de Gênesis até o livro de Apocalipse, e o número deles é incontável. Eles
apareceram a muitas pessoas na história do povo de Deus, trazendo uma missão
específica. A presente lição pretende mostrar que eles não são mitos nem
lendas, mas seres reais, e continuam atuando na vida da Igreja.” [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
- Estamos sendo treinados para passarmos a eternidade com o
Senhor e ao lado destes seres criados para servir, então será muito útil
aprendermos tudo o que pudermos a partir das Escrituras sobre os anjos e elas
indicam que no céu nos uniremos aos anjos para adorar a Deus ao redor do Seu
trono. Apocalipse 4 descreve a primeira cena que João testemunhou em sua visão
do céu: “Ao redor do trono, há também
vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro” (Ap 4.4). Os anciãos
representam a igreja. O fato de haver lugares permanentes para eles indica que
o povo redimido de Deus perpetuamente adorará ali ao lado dos anjos. O escritor
de Hebreus diz que os anjos são espíritos ministradores, enviados para servir
os que hão de herdar a salvação (Hb 1.14). Deus ordena aos Seus anjos que
cuidem dos Seus santos, mas não há apoio escriturístico que apontem anjos
governando nem sobre eles ou receberem adoração. Os anjos, como servos de Deus,
interferem de tempos em tempos nos assuntos humanos, mas a forma como isso
acontece, sabemos muito pouco. Na verdade, a Bíblia não revela tudo o que
gostaríamos de saber sobre os anjos. Os anjos são seres espirituais que podem,
até certo ponto, assumir forma humana. A maior coisa que podemos aprender dos
anjos é sua obediência instantânea e sem questionamentos às ordens de Deus. “A existência dos anjos, conforme
veremos a partir de agora,
é claramente demonstrada pelo
ensino, tanto do Antigo, quanto do Novo Testamentos. São
inúmeros os textos do AT que comprovam a
realidade da existência dos anjos: Gn 32:1,2; Jz 6:11ss; 1Rs 19:5; Ne
9:6; Jó 1:6; 2:1; Sl
68:17; 91:11; 104:4; Is 6:2,3; Dn 8:15-17; Nos
textos alistados anteriormente,
vemos os anjos em suas funções
principais de servir e louvar a Yahweh, transmitir as mensagens
de Deus, obedecer Sua vontade, executar a vontade de Deus, e também como guerreiros. No contexto do NT, os
anjos não são apresentados simplesmente
como “mensageiros de Deus”, mas também como
“ministros aos herdeiros da salvação” (Hb 1:14). Outrossim, a existência
dos anjos é apresentada de maneira
inequívoca no NT: Mt 13:39; 13:41; 18:10; 26:53; Mc 8:38; Lc 22:43;
Jo 1:51;
Ef 1:21; Cl 1:16; 2Ts 1:7; Hb 1:13,14; 12:22; 1Pe 3:22; 2Pe 2:11; Jd 9;
Ap 12:7; 22:8,9.” (CACP). O termo teológico apropriado para
esse estudo que ora iniciamos é Angelologia (do grego angelos, “anjo” e logia ,
“estudo”, “dissertação”). Angelologia, se constitui, portanto, de doutrina
específica dentro do contexto daquilo que denominados de Teologia Sistemática,
a qual se ocupa em estudar a existência, as características, natureza moral e
atividades dos anjos. Iniciaremos, portanto, pelo estudo da existência dos
anjos. – Dito isto, convido-o
a pensar maduramente a fé cristã!
I - OS ANJOS
“1. Quem são eles? Os anjos são uma classe de seres criados por
Deus, assim como os seres humanos foram também criados. A palavra
"anjo" chegou à nossa língua pelo latim angelus, uma transliteração
do termo grego angelos, que a Septuaginta empregou para traduzir o hebraico mal'ak,
"mensageiro, anjo". Na nossa cultura, quando se fala em anjo, todos
entendemos o que isso significa; vêm à nossa mente os seres espirituais e
sobrenaturais que habitam o céu. Mas o termo tem significado mais amplo.” [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
- Os anjos foram criados por Deus (Sl
148.2 e 5); O fato de serem criaturas está implícito em 1 Timóteo 6.16. O tempo
da criação dos anjos é deixado indefinido na Bíblia, apenas sabemos que quando
foram lançados os fundamentos da Terra os anjos já existiam (Jó 38.4,7; Is 14.12);
são de uma ordem completamente diferente da dos humanos. Em nenhum lugar a
Bíblia afirma que os anjos foram criados à imagem e semelhança de Deus, como
foram os humanos (Gn 1.26). Interessante notar que Jesus ensinando sobre nosso
estado na ressurreição “Porque na
ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de
Deus no céu” (Mt 22.30) assevera que nós seremos “como os anjos” - espírito, e não anjos.
“2. Os gregos e os romanos. O mundo grego usava
angelos para um mensageiro ou embaixador em assuntos humanos, alguém que fala
ou age em nome de quem o enviou. Foi essa a palavra usada na Septuaginta para
traduzir o hebraico mal'ak. Entre os romanos, a ideia não era diferente dos
gregos.” [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
- Como expliquei no subtópico anterior, a palavra original
correspondente no grego ‘angelos’ é usado tanto para mensageiros humanos (1Rs19.2;
Lc 7.24 e 9.52), quanto divinos. O primeiro tipo de anjo mencionado na Bíblia
são os querubins, que foram enviados por Deus para proteger a árvore da vida no
Gan Éden - Jardim do Éden (Gn 3.24). A Escritura usa várias expressões para
descrever os anjos. Eles são chamados de “seres celestiais” (Sl 89.6); “Filhos
de Deus” (Jó 1.6; 2.1; 38.7); “Santos” (Sl 89.5); “estrelas da alva” (Jó 38.7),
“príncipes” (Dn 10.13); e “principados e potestades” (Ef 3.10).
“3. Na Bíblia. O termo mal'ak, na
cultura judaica, indicava um ser celeste e espiritual dotado de poderes
sobrenaturais e acima de qualquer humano (Sl 103.20; 2 Pe 2.11). Eles pertencem
à corte de Javé no céu, onde o louvam e o servem (Is 6.2,3; Ap 5.11; 7.11).
Convém nunca perder de vista que essa palavra se aplica também a mensageiros humanos;
o profeta Ageu foi chamado de mal'al Yahweh, "o embaixador do SENHOR"
(ARC) ou "enviado do SENHOR" (ARA). João Batista é outro exemplo do
uso do termo para os humanos (Ml 3.1; Mc 1.2-4).” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
- O termo português ‘anjo’
é derivado do latim ‘angelus’, que
por sua vez deriva-se do grego ‘angelos’
(lê-se ‘anguelos’). No hebraico o
termo é ‘malak’, que pode ser
traduzido por “mensageiro”, o que
designa a ideia de ofício de mensageiro. O grego clássico emprega o termo angelos para mensageiro, embaixador em
assuntos humanos, que fala e age no lugar daquele que o enviou. No Antigo Testamento,
onde o termo malak ocorre 108 vezes,
os anjos aparecem como seres celestiais, membros da corte de Yahweh, que servem
e louvam a Ele (Ne 9.6; Jó 1.6), são espíritos ministradores (1Rs 19.5), transmitem a vontade de Deus (Dn 8.16,17)), obedecem a vontade de
Deus (Sl 103.20), executam os propósitos de Deus (Nm 22.22), e celebram os
louvores de Deus (Jó 38.7; Sl 148.2). No Novo Testamento, a palavra angelos aparece por 175 vezes, aparecem
como representativos do mundo celestial e mensageiros de Deus. Funções
semelhantes às do Antigo Testamento são atribuídas a eles, tais como: servem e
louvam a Cristo (Fp 2.9-11; Hb 1.6), são espíritos ministradores (Lc 16.22; At
12.7-11; Hb 1.7,14), transmitem a vontade de Cristo (Mt 2.13,20; At 8.26),
obedecem a vontade dEle (Mt 6.10), executam os Seus propósitos (Mt 13.39-42), e
celebram os louvores de Cristo (Lc 2.13,14). Ali, os anjos estão vinculados a
eventos especiais, tais como: a concepção de Cristo (Mt 1.20,21), Seu
nascimento (Lc 2.10-12), Sua ressurreição (Mt 28.5,7) e Sua ascensão e Segunda
Vinda (At 1.11). Foi Agostinho no século IV d.C. quem desenvolveu o estudo
acerca do mundo angelical. Segundo esse Pai da Igreja, os anjos teriam uma
natureza puramente espiritual e livre. Comentando o Gênesis, Agostinho definiu
as funções destes seres celestes, que seriam responsáveis pela glorificação de
Deus e pela transmissão da vontade divina. Agostinho afirmava que os anjos
estariam voltados tanto para o mundo espiritual quanto para o mundo visível, no
qual interviriam com certa frequência.
II - OS SERES CELESTIAIS PARA SERVIR
“1.
Natureza. Os anjos são criaturas
espirituais e invisíveis aos seres humanos. Eles são sobrenaturais e, como os
humanos, possuem natureza racional. São em grandes multidões no céu (Hb 12.22;
Ap 5.11). Como criaturas, não são autônomos nem independentes; não agem como
tal e nunca receberam adoração. A habitação deles é o céu, e eles veem sempre a
face do Pai (Mt 18.10). Não possuem corpo físico ou material, mas podem se
apresentar na forma humana, quando ocorrem as manifestações angelofânicas.
Essas aparições ocasionais são bíblicas (Jz 13.6; Hb 13.2). Os anjos são
assexuados, não se reproduzem nem estão sujeitos à morte (Mc 12.25; Lc 20.36).” [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
- É importante ressaltar que os anjos não existem desde a
eternidade, eles foram criados por Deus no momento de sua criação (Ne 9.6; Sl 148.2;
Cl 1.16). A bíblia não indica com precisão em que parte foram criados, mas
podemos entender que isso deve ter acontecido imediatamente após ter criado os
céus e antes de ter criado a terra, segundo podemos ver em Jó 38.4-7 e Gn 1,1;
2.1. Não podemos também definir número, mas sabemos que um ‘exercito’ compreende grande quantidade,
uma ‘legião’ compreende um número
grandioso (Dn 7.10; Mt 26.53; Hb 12.22); Segundo Apocalipse 5.11, eles são milhões
de milhões e milhares de milhares. Deus certamente criou todos de uma só vez,
pois os anjos não tem capacidade de propagar-se como o homem (Mt 22.30). “São seres espirituais – incorpóreos (Hb.1.14). Não tem corpo físico, mas
podem assumir forma corpórea (Gn 18.19; Sl 104.4; Hb 1.7; Ef 6.2; Mt 8.16; 12.45;
Lc 7.21; Ap 16.14). São imortais – Os anjos não estão sujeitos à dissolução:
nunca morrem. A imortalidade dos anjos se deriva de Deus e depende de Sua
vontade. Os anjos são isentos da morte, porque assim Deus os fez (Lc 20.35,36).
Não se reproduzem conforme sua espécie – As Escrituras em parte alguma ensina
que os anjos são seres assexuados. Inferências encontramos referindo-se aos
anjos, com o uso de pronomes do gênero masculino (Dn 8.16,17; Lc 1.12,29,30;
Ap.12.7; 20.1; 22.8,9). Mas, não obstante, o casamento, a reprodução, não é da
ordem ou do plano de Deus. São poderosos – Dotados de poder sobre-humano (Sl 103.20;
2Pd 2;11). São uma classe de seres criados superiores aos homens (Sl 8.5; Hb 2.10).
Contudo, esse poder tem seus limites estabelecidos, não são Onipotentes (2Ts 1.7;
2Sm 24.16,17). Veja demonstração de poder dos anjos: At 5.19; 12.7,23; Mt 28.2).” (SOLASCRIPTURA).
“2. Ofício. Não é possível descrever
todas as atividades dos anjos em tão pouco espaço. A Bíblia mostra a atuação
deles nas diversas esferas no céu e na terra. Uma de suas atividades, e a
principal delas, é louvar e glorificar a Deus (Sl 148.2; Ap 7.11,12). Eles executam
obras em favor de homens e mulheres para socorrer e ajudar nas suas
dificuldades, e são eles que levam os salvos ao lar eterno (Lc 16.22).” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
Apesar de terem vontade, os anjos são, como todas as
criaturas, sujeitos à vontade de Deus. Os anjos bons são enviados por Deus para
ajudar os crentes (Hb 1.14). A seguir, algumas atividades que a Bíblia atribui
aos anjos:
●Eles louvam a Deus (Salmos 148:1,2; Isaías 6:3).
●Eles adoram a Deus (Hb 1.6; Ap 5.8-13).
●Eles se regozijam nos feitos de Deus (Jó 38.6-7).
●Eles servem a Deus (Sl 103.20; Ap 22.9).
●Eles se apresentam perante Deus (Jó 1.6; 2.1).
●Eles são instrumentos dos julgamentos de Deus (Ap 7.1; 8.2).
●Eles trazem respostas às orações (At 12.5-10).
●Eles ajudam a ganhar pessoas para Cristo (At 8.26; 10.3).
●Eles observam a ordem cristã, obra e sofrimento (1Co 4.9;
11.10; Ef 3.10; 1Pd 1.12).
●Eles dão encorajamento em tempos de perigo (At 27.23-24).
●Eles cuidam dos justos no momento da morte (Lc 16.22).
“O que a Bíblia diz sobre anjos
da guarda? Embora a expressão “anjo da
guarda” não ocorre na Bíblia, muitas pessoas acreditam que cada indivíduo
recebe um “anjo da guarda” no dia do nascimento ou no dia do batismo. Porém, a Bíblia
não diz nada sobre isso. Uma das passagens bíblicas mais conhecidas para
defender esta interpretação está registrada no Salmo 34: “O anjo do SENHOR
acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (Sl 34.7). Outra passagem
encontra-se no Evangelho de Mateus, quando o Senhor Jesus, falando acerca dos
pequeninos, declarou: “Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos;
porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de
meu Pai celeste” (Mt 18.10). Porém, essas passagens não provam nada. Essas
passagens não ensinam que cada crente ou criança tem seu próprio “anjo da
guarda”, mas, simplesmente expressam o cuidado geral de Deus por Seu povo
através dos anjos. Uma interpretação provável para expressão “seus anjos nos
céus” é que eles estão prontos para a ação por ordem de Deus. Sabemos que os
anjos são “espíritos ministradores” enviados para servir os cristãos (Hb 1.14).
Mas se cada pessoa possuiu um anjo da guarda, a Bíblia não diz nada
especificamente. A Bíblia fala de um “exército celestial” – Todos os anjos que
velam pelo povo de Deus. Assim, neste exato momento, há um pelotão de forças
angelicais cuidando de sua vida. Assim, a noção popular de um anjo da guarda
para cada crente não tem base Bíblica. Ao invés disso, a Escritura afirma uma
verdade ainda mais preciosa: o cuidado de um crente não é a tarefa de apenas um
anjo; todo o exército angelical, em consenso, cuida de cada crente e de sua
salvação (Gn 32.1-2; 2Rs 6.17; Lc 15.10; 16.22).” (IPBTABUAZEIRO).
“3. A ação dos anjos durante o ministério de Jesus. Sua participação já começa antes mesmo do nascimento de
Jesus, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias o nascimento de João Batista
(Lc 1.18,19), e seis meses depois, o nascimento de Jesus a Maria (vv. 26-31).
Os anjos assistiram a Jesus durante todo o seu ministério terreno, na tentação
do deserto, na agonia do Getsêmani, na sua ressurreição e na ascensão ao céu
(Mc 1.13; Lc 22.43; Mt 28.2-6; At 1.10).” [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
- “●Em seu nascimento
1. Previsão.
Gabriel predisse o nascimento de Jesus (Mt 1.20; Lc 1.26-28).
2. Anúncio. Um
anjo anunciou o nascimento de Jesus aos pastores e foi acompanhado em seu
louvor por uma multidão de anjos (Lc 2.8-15).
●Durante sua
vida
1. Alerta. Um anjo
alertou José e Maria a que fugissem para o Egito, escapando, assim, da ira de
Herodes (Mt 2.13-15).
2. Direção. Um
anjo orientou a família para retornar a Israel após a morte de Herodes (Mt
2.19-21).
3. Ministração.
Anjos ministraram a Jesus após sua tentação no deserto (Mt 4.11) e seu conflito
no Getsêmani (Lc 22.43).
4. Defesa. Jesus
disse que havia legiões de anjos preparadas para defendê-lo se ele os chamasse
(Mt 26.53).
●Após sua
ressurreição
1. Na pedra. Um
anjo rolou para longe a pedra que fechava a entrada do sepulcro de Jesus (Mt
28.1-2).
2. Anúncio. Anjos
anunciaram a ressurreição para as mulheres na manhã do domingo de Páscoa (Mt 28.5,6;
Lc 24.5-7).
3. Ascensão. Anjos
estavam presentes na ascensão de Jesus (At 1.10-11).
●Na Segunda
Vinda de Jesus
1. Arrebatamento.
A voz do arcanjo será ouvida no arrebatamento da Igreja (1Ts 4.16).
2. Segunda Vinda.
Os anjos vão acompanhá-lo na Segunda Vinda (Mt 25.31; 2Ts 1.7).
III - AS HOSTES ANGELICAIS
“A Bíblia menciona as categorias angelicais
sem apresentar detalhes de sua natureza; somente se manifesta em alguns casos,
como veremos a seguir.
1. Ás hierarquias angelicais. O apóstolo Paulo inclui nessas hierarquias duas duplas de
seres: "tronos e dominações" e "principados e potestades"
(Cl 1.16). Alguns acham que a primeira dupla seja uma referência às
"coisas visíveis"; e as outras duas, às "coisas
invisíveis". Uma tentativa sem sucesso. Os tronos estão localizados no céu
(Dn 7-9; Ap 4.4), mas a literatura pseudoepígrafa dos antigos rabinos tem os
tronos como seres celestes. A maioria dos expositores do Novo Testamento
reconhece o termo "tronos" nesse contexto como classificação
angelical. As dominações se referem aos poderes celestes (Ef 1.20,21). A
explicação sobre os principados e potestades foi dada na lição passada.” [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
A única referência clara a uma hierarquia é Apocalipse 12.7,
que mostra que o arcanjo Miguel tem outros anjos debaixo de seu comando. No
entanto, não há dúvidas de que encontramos na Bíblia evidências da existência
de uma hierarquia entre os anjos, isto é, se acham organizados de forma
hierárquica, numa forma de graduação, de autoridade. Essa graduação‚ destacada
pelo tipo de atividade que os anjos exercem em todo o Universo e na presença de
Deus. Paulo aponta diretamente para isto quando usa a expressão “principados e
potestades“. Essa designação indica a existência de certos anjos que ocupam
lugares de autoridade no mundo angélico. Paulo emprega essa expressão tanto
para se referir aos anjos caídos como para se referir aos anjos de Deusm sendo
que, em duas ocasiões ele fala de anjos maus, isto é, demônios (Ef 6.12; Cl 2.13);
e em outras duas ele fala dos santos anjos de Deus (Ef 3,10; Cl 1.16). O
apóstolo Pedro também emprega essa mesma expressão para se referir aos anjos do
Senhor (1Pd 3.22). Não confunda essa hierarquização com o assunto estudado na
lição anterior sobre espíritos territoriais. Nos últimos tempos muitas heresias
surgiram relacionadas à hierarquia dos anjos. Os propagadores dessas heresias
defendem a ideia de que existem seres angelicais que se ocupam em uma
organização hierárquica territorial. Nas Escrituras encontramos três classes ou
tipos de anjos:
●Querubins: anjos dotados de grande poder e
majestade. São frequentemente mencionados em conexão com a adoração a Deus e a
revelação de sua glória (Êx 25.18; 2Sm 22.11; Sl 18.10; 80.1; 99.1; Is 37.16;
Hb 9.5).
●Serafins: anjos que parece próxima à classe
dos querubins. São mencionados apenas pelo profeta Isaías. Os serafins são
descritos pelo profeta com uma riqueza de detalhes que revela seu serviço em
torno do trono de Deus (Is 6.2,6).
●Arcanjo: apenas Miguel é mencionado na
Bíblia pertencente a esta classe (Jd 9). Alguns estudiosos acreditam que possa
haver mais arcanjos, enquanto outros afirmam que apenas Miguel ocupa esse
posto. Ele é retratado na Bíblia como um comandante do exército celestial a
serviço de Deus, ou seja, ele ocupa o posto mais elevado na hierarquia dos
anjos (Dn 10.13-21; Jd 9; Ap 12.7).
“2. Serafins e querubins. São outras duas
categorias de anjos sobre as quais a Bíblia revela algo mais do que as
categorias anteriores. O termo serafim significa "flamejante, brilhante,
refulgente". Os serafins são criaturas sobrenaturais associadas à glória
de Javé e representam a presença, a grandeza e a majestade divinas (Is 6.2). Os
querubins simbolizam a transcendência de Deus, o qual "habita entre os
querubins" (1 Sm 4.4). Eles são representados como criaturas aladas
colocadas no propiciatório da Arca do Concerto (Êx 25.18-20:37.7-9).” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
“O vocábulo serafim deriva do
"saraph" e significa ardente, refulgente ou brilhante, nobres ou
afogueados. Esta classe de anjos aparece uma só vez na Bíblia em Isaías 6.1-3.
Nesta escritura, os serafins estão intimamente ligados ao serviço de adoração e
louvor ao Senhor. Nesse serviço, eles promovem, proclamam e mantém a santidade
de Deus. Na visão de Isaías, os serafins são representados como tendo seis
asas. As asas de cada serafim tinham funções específicas. Com duas asas cobriam
o rosto, numa atitude de reverência perante o Senhor. Com as outras duas asas
cobriam os pés, falando de santidade no andar diante de Deus, e com as duas
últimas asas, eles voavam. Essa visão de seres alados não significa que todos
os anjos, obrigatoriamente, têm de Ter asas. As asas desses serafins tinham por
objetivo mostrar ao profeta a capacidade de movimento e locomoção dos anjos
para realizarem a vontade de Deus. É uma forma materializada que os seres
espirituais usam para serem compreendidos, porque, de fato, os anjos são
incorpóreos.
Querubins - Essa
classe de anjos criados por Deus se destaca pela ligação que eles têm com o
trono de Deus. A palavra querubim, no original hebraico "querub" ,
tem o sentido de guardar, cobrir. Eles aparecem pela primeira vez na Bíblia em
Gn 3.24 no Jardim do Éden para guardar a entrada oriental a fim de que o homem
que havia pecado contra o seu Criador não tivesse acesso ao caminho da árvore
da vida. 0 que aprendemos acerca dos querubins ‚ que eles possuem uma posição
elevada na corte celestial e estão diretamente ligados ao trono de Deus (I Sm
4.4; II Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16). Em Ezequiel 10, os querubins
aparecem cheios de olhos e o trono de Deus está acima deles. A ligação dos
querubins com o trono de Deus nos ensina que eles guardam o acesso á presença
de Deus. Só nos é possível entrar no Santo dos Santos ou " Lugar
Santíssimo " com o sangue da aliança em nossas vidas (Hb 10.19-22)”. (PIBMILIONARIOS);
“3. Arcanjos. Esse termo significa
chefe ou líder dos anjos. Essa palavra só aparece duas vezes na Bíblia, em:
"com voz de arcanjo" (1 Ts 4.16) e "mas o arcanjo Miguel, quando
contendia..." (Jd 9). Os tratados de teologia costumam incluir Gabriel
como arcanjo. Miguel e Gabriel são os únicos anjos mencionados por nome na Bíblia.
O nome "Miguel", mikhael em hebraico, significa "quem é
semelhante a Deus?"; e "Gabriel", gvriel, "varão de
Deus". As Escrituras Sagradas revelam existir mais seres no céu, da mesma
natureza e com a mesma posição de arcanjo: "e eis que Miguel, um dos
primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da
Pérsia" (Dn 10.13). Veja que a expressão "um dos primeiros
príncipes" mostra existirem outros como Miguel.” [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
- “A palavra "arcanjo"
representa a mais elevada posição na hierarquia angelical. O prefixo
"arc", do grego "arch", sugere tratar-se de um chefe, um
príncipe, um primeiro- ministro. Entre os livros apócrifos, existe o livro de
Enoque, que apresenta sete arcanjos, a saber: Uriel, Rafael, Raquel, Saracael,
Miguel, Gabriel e Remiel. Mas o único nome dessa lista que aparece nos livros
canônicos da Bíblia que usamos é o do arcanjo Miguel (Jd 9). Esse arcanjo se
destaca biblicamente como uma espécie de administrador e protetor dos
interesses divinos em relação a Israel) (Jd 9; Dn 12.1). O arcanjo Miguel ‚
denominado "príncipe dos filhos de Israel" porque é o guardião dessa
nação. Na visão apocalíptica e escatológica (futura) que João teve na Ilha de
Patmos, o arcanjo Miguel surgirá como o grande comandante dos exércitos
celestiais contra as milícias satânicas, representadas pelo dragão, símbolo de
Satanás (Ap 12.7-12). Na vinda pessoal de Jesus Cristo, na primeira fase de
convocação dos remidos do Senhor, a escritura não dá nome ao arcanjo, mas
declara que a voz do arcanjo será ouvida pelos mortos santos, os quais
ressuscitarão e se levantarão de suas sepulturas para ir ao encontro do Senhor
nos ares (I Ts 4.16)”. (PIBMILIONARIOS).
IV - JESUS E O ARCANJO MIGUEL
“O ministério dos anjos em relação a Jesus
vem desde o anúncio do seu nascimento até a sua ascensão ao céu. Miguel é anjo
e se inclui também nesse ministério.
1. A identidade de Miguel. As Escrituras falam muito pouco a respeito desse anjo. O seu
nome aparece cinco vezes na Bíblia, como "príncipes" (Dn 10.13,21;
12.1), arcanjo (Jd 9) e combatente contra Satanás e seus anjos (Ap 12.7).
Alguns grupos religiosos ensinam que Miguel é o próprio Jesus Cristo. Esse
pensamento não nos surpreende, pois um desses grupos é arianista. O que nos
chama a atenção é o fato de outros grupos cristãos, que afirmam crer na
Trindade, confundam o Criador com a criatura.” [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
Esclarecendo o termo ‘arianismo’:
doutrina de Ário 250-336, um professor do início do século 4 d.C., de
Alexandria (Egito), que afirmava ser Cristo a essência intermediária entre a
divindade e a humanidade, negava-lhe o caráter divino e ainda desacreditava a
Santíssima Trindade. O Arianismo, então, é a crença de que Jesus era um ser
criado com atributos divinos, mas não era divindade em Si mesmo. Hoje, existem
seitas que advogam esse ensino e que afirmam que sempre que Miguel é mencionado
na Bíblia, refere-se à Pessoa de Jesus como Comandante dos exércitos celestiais
em direta disputa com Satanás e os anjos maus. (Leia mais sobre este
assunto aqui). Judas 9 é a única
passagem das Escrituras que mostra ser Miguel um arcanjo. “O termo grego ἀρχ (gr. arch) significa, “chefe, líder” ou “cabeça”. Isto
mostra que Miguel é um líder dos anjos. Seu nome em hebraico é מִֽיכָאֵ֗ל
(Michael), significa ‘Quem é semelhante a Deus?’. O hebraísta Heinrich
Friedrich Wilhelm Gesenios, declara que a tradição rabínica afirma ser Miguel
“um dos sete arcanjos”. Esses arcanjos aparecem na literatura rabínica
apocalíptica, em que esses nomes são apresentados no livro pseudoepífrafo de
Enoque: Uriel, Rafael, Raquel, Miguel, Saracael, Gabriel e Remiel (1Enoque
20.2-8; Tob 12:15)”. (CACP).
“2. Uma diferença abissal. Não é verdade que o
Senhor Jesus Cristo seja o mesmo Miguel, pois há uma diferença abissal entre
ambos: Jesus é Deus, o Criador e transcendente, Miguel é anjo, portanto,
criatura (Jo 1.1-3; Cl 1.16,17; Jd 9). Jesus é adorado até pelos anjos, e isso
inclui o próprio Miguel; no entanto, Miguel, sendo anjo, não pode ser adorado
(Hb 1.6; Ap 19.10; 22.8,9). Jesus é o
Senhor dos senhores, e Miguel é príncipe (Ap 17.14; Dn 10.13,21). Não se deve,
portanto, confundir o Criador com a criatura.” [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
Distinções entre Jesus e Miguel:
●Jesus é chamado de Filho, mas Miguel não, por ser ele
anjo;
●Jesus é Criador (Jo1.3; Ap 1.18), Miguel é criatura que
obedece ao Criador (Mt 26.53; Cl 1.16);
●Jesus é adorado por Miguel (Hb 1.6), Miguel não pode ser
adorado (Ap 22.8-9);
●Jesus, é o Senhor dos senhores (Ap 17.14), Miguel é um dos
príncipes (Dn 10.13);
●Jesus é Rei dos reis (1Tm 6.15), Miguel é príncipe dos
judeus (Dn 12.1).
“Jesus não é o Arcanjo Miguel. A
Bíblia em nenhum lugar identifica Jesus como Miguel (ou como qualquer outro
anjo). Hebreus 1:5-8 estabelece uma clara distinção entre Jesus e os anjos:
"Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E
outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E, novamente, ao introduzir o
Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. Ainda, quanto aos
anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de
fogo; mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro
de equidade é o cetro do seu reino." A hierarquia dos seres celestiais é
esclarecida nessa passagem – os anjos adoram a Jesus, o qual, como Deus, é o
único digno de adoração. Nenhum anjo é jamais adorado nas Escrituras; portanto,
Jesus (digno de adoração) não pode ser Miguel ou qualquer outro anjo (não digno
de adoração). Os anjos são chamados de filhos de Deus (Gênesis 6:2-4; Jó 1:6,
2:1, 38:7), mas Jesus é o Filho de Deus (Hebreus 1:8, Mateus 4:3-6). O Arcanjo
Miguel talvez seja o maior de todos os anjos. Miguel é o único anjo na Bíblia
que é chamado de "Arcanjo" (Judas versículo 9). O Arcanjo Miguel,
porém, é apenas um anjo. Ele não é Deus. A clara distinção no poder e
autoridade de Miguel e de Jesus pode ser vista através da comparação de Mateus
4:10, onde Jesus repreende Satanás, com Judas, versículo 9, onde o Arcanjo
Miguel "não se atreveu a proferir juízo infamatório" contra Satanás e
chama o Senhor para repreendê-lo. Jesus é Deus encarnado (João 1:1,14). O
Arcanjo Miguel é um anjo poderoso, mas ainda só um anjo.” (Is Jesus Michael the
archangel? Disponível em: https://www.gotquestions.org/Jesus-Michael-Archangel.html. Acesso em: 4 Jan,
2019)
CONCLUSÃO
“A Bíblia traz muitas informações acerca dos
anjos e, apesar das inúmeras referências bíblicas, ainda muito pouco sabemos a
respeito de quem eles são e do que fazem. A diferença entre os anjos e os
humanos está, entre outras, no fato de que a nós o Criador deu a capacidade
reprodutiva e, para tal, quando criou o ser humano, criou um casal que geraria
outros da mesma espécie. Os anjos não se reproduzem.” [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]
A Escritura ensina que anjos ministram aos santos (Hb
1.14), e que algumas pessoas “hospedaram anjos sem saber” (Hb 13.2). Em nenhum
lugar nas Escrituras somos encorajados a procurar evidências de anjos na vida
cotidiana, além do que, Paulo adverte os crentes a não se tornarem adoradores
de anjos (Cl 2.18). “Os anjos não dormem, não tiram
férias. Eles são ministros. São feitos ventos. Eles agem diuturnamente. O diabo
tenta se fazer de anjo para enganar as pessoas. Eles estão ao nosso redor. Eles
nos vigiam, nos guardam. Eles estão perto de nós. O mundo está povoado deles.
Eles são milhões de milhões. Eles são guerreiros. Eles são adoradores. Eles
trabalham em nosso favor. Eles são em maior número que os nossos adversários.
Estamos do lado do vencedor!” (Rev. Hernandes Dias Lopes)
“Achando-se as tuas
palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu
coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”.
(Jeremias 15.16),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Janeiro de 2019
PARA REFLETIR
A respeito de "A Natureza dos Anjos" responda:
• O que indica, na
cultura judaica, o termo hebraico para anjo?
O termo maí'ak, na
cultura judaica, indicava um ser celeste e espiritual dotado de poderes
sobrenaturais e acima de qualquer humano (Sl 103.20; 2 Pe 2.11).
• O que são as
manifestações angelofânicas na Bíblia?
Manifestações
angelofânicas são os anjos, que não possuem corpo físico ou material, se
apresentarem na forma humana.
• Que são os serafins e
os querubins?
Os serafins são criaturas
sobrenaturais associadas à glória de Javé e representam a presença, a grandeza
e a majestade divinas (Is 6.2). Os querubins são representados como criaturas
aladas colocadas no propiciatório da arca do concerto (Êx 25.18-20; 37.7-9).
• Cite uma passagem
bíblica que mostra existirem mais seres angelicais da mesma categoria do arcanjo Miguel.
"E eis que Miguel,
um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da
Pérsia" (Dn 10.13).
• Por que o Senhor Jesus
não pode ser o mesmo arcanjo Miguel? Cite duas razões e as respectivas citações bíblicas.
Jesus é adorado até pelos
anjos, e isso inclui o próprio Miguel; no entanto, Miguel, sendo anjo, não pode
ser adorado (Hb 1.6; Ap 19.10; 22.8,9). Jesus é o Senhor dos senhores, e Miguel
é príncipe (Ap 17.14; Dn 10.13,21). [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 1º Trimestre 2019. Lição 2, 13 Jan, 2019]