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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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30 de março de 2015

2ºTrim2015_Lição 1: O Evangelho Segundo Lucas

THINKING MATURELY ABOUT THE CRISTIAN FAITH

2º Trimestre de 2015
Lição 1
5 de abril de 2015
O Evangelho Segundo Lucas

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA
"Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado." (Lc 1.4)
O cristão possui uma fé divinamente revelada e historicamente bem fundamentada.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 3.1,2
O cristianismo no seu cenário histórico

Quinta - Lc 2.23-28
O cristianismo em seu aspecto universal
Terça - Lc 1.1-4
O cristianismo se fundamenta em fatos
Sexta - Lc 1.35; 5-24
O cristianismo e a deidade de Jesus
Quarta - Lc 16.16
O cristianismo no contexto bíblico
Sábado - Lc 4.18
O cristianismo e o Ministério do Espírito

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 1.1-4
1 - Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram,
2 - segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra,

3 - pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teóflo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio,
4 - para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.

HINOS SUGERIDOS: 3. 46, 162 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Apresentar um panorama do Evangelho de Lucas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I.    Apresentar o terceiro Evangelho.
II.   Conhecer os fundamentos e historicidade da fé cristã.
III.  Afirmar a universalidade da fé cristã.
IV.  Expor a identidade de Jesus, o Messias esperado.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

O Evangelho de Lucas é um dos livros mais belos e fascinantes do mundo. De fato, o terceiro Evangelho se distingue pelo seu estilo literário, pelo seu vocabulário e uso que faz do grego, considerado pelos eruditos como o mais refinado do Novo Testamento. Mas a sua maior beleza está em narrar a história da salvação (Lc 19-10). O autor procura mostrar, sempre de forma bem documentada, que o plano de Deus em salvar a humanidade, revelado através da história, cumpriu-se cabalmente em Cristo quando Ele se deu como sacrifício expiador pelos pecadores (Jo 10.11). Deus continua sendo Senhor da história e o advento do Messias para estabelecer o seu Reino é a prova disso. Lucas mostra que é através do Espírito Santo, primeiramente operando no ministério de Jesus e, posteriormente na Igreja, que esse propósito se efetiva. [Comentário: Lucas, o médico amado, não foi um apóstolo nem tampouco foi uma testemunha ocular da vida de Jesus, todavia deixou uma das mais belas obras literárias já escritas sobre os feitos do Salvador e os primeiros anos da comunidade cristã. Homem crente, cheio do Espírito do Senhor, com ampla visão da necessidade da obra, Lucas empregou seus dons ligados à palavra escrita para proclamar o que sabia a respeito de Jesus Cristo. Ele fora evangelista, pastor e chamado de “médico amado”, um tratamento afetivo que lhe dispensa Paulo em Cl 4.14. Seus pais eram de origem grega. Provavelmente converteu-se com a pregação de Paulo. Por ter amplo vocabulário e dom da comunicação, ao escrever o terceiro Evangelho e Atos, Lucas oferece-nos maior quantidade de informações históricas do que qualquer outro autor do Novo Testamento. Lucas é o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos (At 1.1-5). Os dois livros mostram uma similaridade de estilo. O escritor foi um companheiro de viagem de Paulo (At 16. 10-17).  E os dois documentos são dirigidos à mesma pessoa: Teófilo. O evangelho de Lucas foi escrito por volta do ano 60 d.C.] Convido você para mergulharmos mais fundo nas Escrituras!

22 de março de 2015

1Trim2015_Lição 13: A Igreja e a Lei de Deus

THINKING MATURELY ABOUT THE CRISTIAN FAITH


1º Trimestre de 2015
Lição 13
29 de março de 2015
LIÇÃO 13: A Igreja e a Lei de Deus

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA
“Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei."
(Rm3.31)
0 Senhor Jesus definiu de maneira clara a relação entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a Lei e o Evangelho.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Ne 10.28,29
A lei de Deus é a mesma lei de Moisés, o servo do Senhor.

Quinta - Mt 23.23
Nem todos os mandamentos têm o mesmo peso para o nosso Deus
Terça – Mc 7.9-13
0 Senhor Jesus reconhecia a lei como a Palavra de Deus
Sexta - Rm10.4
A lei testemunhava de antemão a salvação em Cristo
Quarta – Lc 24.44
O Senhor Jesus é o centro e o cumprimento da lei e dos profetas
Sábado - Jr 31.3
Cristo imprimiu a lei no mais profundo do coração humano

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 5.17-20; Romanos 7.7-12
Mateus 5.17-20
17.Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.
18. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.
19. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.
20. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
Romanos 7:7-12
7. Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
8. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.
9. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.
10. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
11. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.
12 E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.

OBJETIVO GERAL

Ressaltar o fato de que Jesus definiu, de maneira clara, a relação entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a Lei e o Evangelho.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I.   Mostrar o que significa "cumprir a lei".
II.  Explicar que Jesus viveu a lei.
III. Ressaltar que a lei não pode ser revogada.
IV. Enfatizar que a lei e o evangelho se completam.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

A "lei de Deus" no presente estudo diz respeito a todo o Pentateuco e não apenas aos Dez Mandamentos, pois o Decálogo é parte da lei. A lei de Moisés não consiste apenas num compêndio religioso, pois trata de profecias, histórias, registros genealógicos e cronológicos, regulamentos, ritos, cerimônias, exortações morais, civis e cerimoniais, sacerdotes, sacrifícios, ofertas, festas e o tabernáculo. Há nela a base e a estrutura social e política do Estado. É inegável a sua contribuição na legislação de todos os povos da terra, daí a sua influência no Estado e na Igreja. [Comentário: Os Dez Mandamentos encabeçam os demais preceitos entregues por Deus a Moisés no monte Sinai desde Êxodo 19.16-19 até Levítico 26.46; 27.34. Esses preceitos são identificados com frequência como estatutos, juízos, leis e mandamentos. Muitos deles são repetidos nos livros de Números e Deuteronômio. Todo esse sistema legal integra o Pentateuco, que aparece na Bíblia como lei, livro da lei, lei de Moisés, lei de Deus, lei do Senhor. É oportuno aqui esclarecer o que a Bíblia quer dizer quando usa as palavras "lei de Deus". O termo aparece sete vezes nas Escrituras, quatro no Antigo Testamento e três no Novo, e em nenhum lugar diz respeito ao Decálogo. As quatro primeiras ocorrências se referem a toda a lei de Moisés, ao Pentateuco, como livro: "Josué escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus" Os 24.26); "E leram o livro, na Lei de Deus... ele lia o livro da Lei de Deus" (Ne 8.8,18); "e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos" (Ne 10.29). Assim, as expressões "lei de Deus", "lei do Senhor" e "lei de Moisés" dizem respeito à mesma coisa (Ne 8.1, 8, 18; Lc 2.22, 23). Trata-se do Pentateuco no seu todo, e não apenas do Decálogo, do livro, e não das tábuas de pedra. As outras três aparecem somente em Romanos, e nenhuma delas diz respeito ao Decálogo: "Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus... Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado" (Rm 7.22, 25). O termo "lei" aparece cerca de 70 vezes nesta epístola com amplo significado, cuja explanação não cabe aqui. A "lei de Deus" neste contexto contrasta a "lei do pecado", mostrando tratar-se de um princípio. A outra ocorrência é no capítulo seguinte: "Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser" (Rm 8.7). O homem carnal não tem lei nem se submete à vontade de Deus que o apóstolo chama de "lei de Deus". Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança.Editora CPAD. pag. 140-141.] Convido você para mergulharmos mais fundo nas Escrituras!

16 de março de 2015

1Trim2015_Lição12: Não Cobiçarás

FRANCISCO BARBOSA MINISTRIES
THINKING MATURELY ABOUT THE CRISTIAN FAITH

1º Trimestre de 2015
Lição 12
22 de março de 2015

LIÇÃO 12: Não Cobiçarás


TEXTO ÁUREO
"De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste."  (At 20.33)

VERDADE PRÁTICA
A cobiça é a raiz da qual surge todo pecado contra o próximo, tanto em pensamento como na prática.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 3.6
A queda do homem começou com a cobiça daquilo que não era seu.
S
Terça - Pv 6.25
A beleza é também uma porta para a entrada da cobiça
T
Quarta - Mt 5.28
A cobiça é um pecado que gera outros tipos de pecado
Q
Quinta - Rm 7.7
O apóstolo Paulo mencionou a cobiça como fonte da concupiscência
Q
Sexta - 1 Co 10.6
O cristão deve aprender a lição dos israelitas no deserto sobre a cobiça
S
Sábado - Tg 1.14,15
Ninguém é suficientemente forte para brincar com o pecado e sair ileso longe de mexericos
S


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 20.17; 1 Reis 21.1-5,9,10,15,16
Êx 20.17
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

1Rs 21.1-5, 9, 10, 15, 16
1  E sucedeu, depois destas coisas, tendo Nabote, o jezreelita, uma vinha que em Jezreel estava junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria,
2  que Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha, ao pé da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor do que ela; ou, se parece bem aos teus olhos, dar-te-ei a sua valia em dinheiro.
3  Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais.
4  Então, Acabe veio desgostoso e indignado à sua casa, por causa da palavra que Nabote, o jezreelita, lhe falara, dizendo: Não te darei a herança de meus pais. E deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não comeu pão.
5 Porém, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Que há, que está tão desgostoso o teu espírito, e não comes pão?
9  E escreveu nas cartas, dizendo: Apregoai um jejum e ponde Nabote acima do povo.
10  E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei; e trazei-o fora e apedrejai-o para que morra.
15  E sucedeu que, ouvindo Jezabel que já fora apedrejado Nabote e morrera, disse Jezabel a Acabe: Levanta-te e possui a vinha de Nabote, o jezreelita, a qual ele te recusou dar por dinheiro; porque Nabote não vive, mas é morto.
16  E sucedeu que, ouvindo Acabe que já Nabote era morto, Acabe se levantou, para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para a possuir.

OBJETIVO GERAL

Apresentar a sutileza do último mandamento do Decálogo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I.             Tratar a abrangência e objetivo do último mandamento.
II.            Mostrar o real significado da cobiça.
III.           Ressaltar as consequências nefastas da cobiça mediante o exemplo da vinha de Nabote.
COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO


O décimo mandamento envolve atos e sentimentos. O sétimo mandamento proíbe o adultério, e aqui Deus proíbe o desejo de adulterar. O Senhor Jesus foi direto ao ponto: "qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5.28). O último mandamento protege o ser humano de ambições erradas. A cobiça infecta pobres e ricos nas suas mais diversas formas. [Comentário: Segundo Agostinho, quando desejamos mais do que o suficiente, estamos cobiçando. Cobiçar poderia ser traduzido também por “ansiar por”. Calvino dirá que “a suma (desse mandamento) é que não surja em nós um pensamento que mova a nossa alma por uma concupiscência prejudicial e inclinada para a queda do outro”. Calvino brilhantemente escreve, nas Institutas, que a finalidade do décimo mandamento é que afastemos do nosso coração todo desejo que seja contrário ao amor e à caridade, visto que Deus quer que a nossa alma esteja dominada por essas qualidades (amor e caridade), e que de amor transborde. Não devemos, pois, acolher nenhum pensamento que possa induzir o nosso coração a alguma concupiscência ou cobiça que leve o nosso próximo a sofrer algum dano ou prejuízo. Assim agindo estaremos observando o preceito afirmativamente, pois dessa forma ele determina que tudo o que imaginarmos, deliberarmos, desejarmos ou buscarmos esteja em harmonia com o bem do nosso próximo e com o que lhe é útil e proveitoso.] Convido você para mergulharmos mais fundo nas Escrituras!