LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS
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1º Trimestre de 2015
Lição 11
15 de março de 2015
LIÇÃO 11: EU CREIO NO JEJUM E NA ORAÇÃO
TEXTO DO DIA
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“E se o meu povo, que se chama pelo
meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus
maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e
sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).
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SÍNTESE
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O jejum e a oração são práticas
descritas na Bíblia para os cristãos de todas as épocas, e não foram
revogadas pelo Senhor Jesus Cristo, e sim incentivadas por Ele aos seus
discípulos.
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AGENDA
DE LEITURA
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TEXTO BÍBLICO
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Mateus 6.5-8,16-18.
5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em
orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta,
ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto,
te recompensará,
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam
que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é
necessário antes de vós lho pedirdes.
16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os
hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam.
Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
17 Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
18 para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está
oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
OBJETIVOS
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- I. COMPREENDER
que precisamos buscar a Deus em oração.
- II. RECONHECER que o jejum era uma prática comum tanto no
Antigo como no Novo Testamento.
- IIi. CONSCIENTIZAR-SE do jejum e da oração que agrada a Deus.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A oração e o jejum foram duas práticas adotadas pelo povo de Israel ao
longo da história bíblica, e posteriormente a Igreja de Jesus Cristo, em sua
devoção a Deus, aprendeu com o Senhor que deveria usar
I- BUSCANDO A DEUS EM ORAÇÃO
l. O que é a
oração? A oração é um diálogo que temos com Deus. Por meio dela podemos
demonstrar nossa gratidão por tudo que recebemos do Senhor. Podemos apresentar
a Deus nossas necessidades e anseios, e interceder pelas pessoas que estão
próximas ou distantes de nós. Por meio da oração também podemos pedira Deus o
perdão necessário por nossas faltas cometidas contra Ele e contra o nosso
próximo. Todas as pessoas são convidadas a buscar ao Senhor em oração, mesmo. aqueles
que aparentemente não o conhecem ou não possuem uma intimidade com Ele, a fim
de que sejam salvos (Is 55.6,7). Todos são convidados a orar, independentemente
do lugar ou da posição social que ocupam. Jonas, o profeta, orou no ventre do
grande peixe, e foi ouvido (Jn 2.1,10). Daniel orou em um palácio, e teve sua
oração atendida, O importante é ter o hábito de orar. [Comentário: Orar é basicamente
apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo,
nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões,
agradecimentos. A razão é que somente o Deus Triúno conhece nossos corações, é
capaz de atender os pedidos e o único que pode perdoar pecados. Portanto, não
há qualquer fundamento bíblico para dirigirmos nossas orações a quaisquer
criaturas, vivas ou mortas, mas somente ao Deus Triúno (2 Sm 22:32; 1Rs 8:39;
Is 42:8; Sl 65:1-4;145:16,19; Mq 7:18-20; Mt 4:10; Lc 4:8; Jo 14:1; At 1:24; Rm
8:26-27; Jo 14:14 e dezenas de outros textos que falam de nos dirigirmos a
Deus).].
2. A oração muda
situações. A Bíblia descreve diversas histórias em que a oração de servos e servas
de Deus mudou situações. Isaque, filho de Abraão, casou-se com Rebeca, mas ela
não podia ter filhos. Por ser um homem de oração, Isaque orou por sua esposa
(dizem alguns especialistas que ele orou por 20 anos), e Deus concedeu-lhe o
aumento de sua família com dois filhos gêmeos. Daniel orou a Deus pedindo uma
resposta para o cumprimento da profecia de retorno dos hebreus à cidade santa,
e Deus lhe respondeu. Deus dá tanta importância à oração que Tiago comenta:
“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse,
e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra" (Tg 5.17). [Comentário: Embora possamos pedir a
Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, só deveríamos orar por aquelas que
trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento do Reino de Deus
neste mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem como de
nosso próximo. Foi isto que Jesus nos ensinou a pedir na oração do “Pai Nosso”
(Mt 6:9-13), além de outras coisas afins (Lc 9:11-13). Assim, é tentar a Deus
orarmos por coisas ilícitas e pedir coisas que Ele declara, na Bíblia, serem
contra a sua vontade (Tg 4:1-3; Mt 20:20-28).].
3. A oração muda a
nós mesmos. Não é raro passarmos por momentos de desafios e tribulações. Nesses
momentos difíceis, não podemos deixar de orar. Se a oração não transformar a
situação que enfrentamos, com certeza transformará a nós mesmos. Vejamos o
exemplo de Ana, a mãe de Samuel (1 Rs 1). Ana era uma mulher temente a Deus,
mas tinha um problema seriíssi- mo: era estéril. Em uma época em que a mulher
era considerada abençoada se tivesse filhos, Ana não era tida como uma pessoa
abençoada por não ser mãe, e ainda tinha uma concorrente dentro de casa, a
outra esposa de seu marido Elcana (Deus nunca permitiu a bigamia nem entre o
seu povo nem em qualquer outra civilização, mas os homens nem sempre obedeceram
a Deus nesse quesito e pagaram um preço alto por isso). Essa outra mulher tinha
filhos, e quando ia para o culto ao Senhor, ficava zombando de Ana e deixava-a
angustiada. Um dia, Ana orou ao Senhor, e por se demorar na oração, o sacerdote
ELi a repreendeu, imaginando que ela estava bêbada. Após falar com o sacerdote,
Ana voltou para sua casa, “e o seu semblante já não era mais triste" (1 Sm
1.18). Ana não saiu grávida da oração, mas saiu confortada daquela sua luta, e
logo depois teve Samuel. Vejamos o exemplo de Paulo. Ele teve uma revelação de
Deus sobre o Céu, e segundo ele mesmo, para que não ficasse orgulhoso pelo que
lhe foi revelado, recebeu um espinho na carne. Paulo orou por três vezes ao
Senhor para se livrar desse problema, mas sua oração não foi atendida. Deus
disse ao apóstolo que bastava a ele a graça divina, o que levou aquele servo de
Deus a reconhecer que o poder divino se aperfeiçoa nos momentos em que estamos
mais fragilizados. [Comentário: jejum
é uma abstinência de alimento , total ou parcial (Dn 1:8-9) com finalidade
espiritual. Deus nos encoraja a trazer diante dele as nossas petições. Todavia,
ainda que a eficácia de nossas orações dependa exclusivamente dos méritos de
Cristo, Deus nos ensina em sua Palavra que há determinadas atitudes nos que
oram que fazem com que ele não atenda estas orações, como brigas entre irmãos,
mundanismo e egoísmo, tratar mal a esposa, pecados ocultos, incredulidade e
dúvidas, falta de perdão a quem nos ofende, hipocrisia, vãs repetições, entre
outras coisas (Mt 5:23-24; Tg 4:1-3; 1Pe 3:7; Sl 66:18; Pv 28:13; Is 59:1-2; Tg
1:6-7; Mt 6:14-15; Mt 6:5; Mt 6:7-8). Por outro lado, se nossas orações são
respondidas, isto não se deve à nossa santidade, mas à graça de Deus mediante
Jesus Cristo, que nos habilita a viver de forma agradável a ele (1Jo 3:21-22),
e ao fato de que as orações, por esta mesma graça, foram feitas de acordo com a
vontade de Deus (1Jo 5:14).].
PENSE!
Deus ouve e responde
a todas as nossas orações?
PONTO IMPORTANTE
Deus ouve e
responde às nossas orações, mas responde de acordo com a sua vontade e no seu
tempo. Deus não é o gênio da lâmpada que está pronto a atender a todo e
qualquer pedido.
II- O JEJUM NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS
1.0 que é o jejum? Jejum é a
abstinência de alimentos, e há pessoas que também se abstêm de líquidos, Como
descrito na Bíblia, o jejum está associado à oração, e é uma forma de o homem
reservar um momento específico para sua comunhão com Deus, seja para suplicar
uma resposta divina, seja para receber o perdão de seus pecados. Portanto,
jejuar não é passar fome, mas sim dedicar um tempo a Deus com um propósito.
O jejum não é uma forma de fazer Deus nos dar aquilo que queremos, como
se jejuar fosse suficiente para convencer o Senhor a nos abençoar. É preciso
também ter uma vida que espelhe a misericórdia e a bondade aos que nos cercam.
Deus adverte em Isaías 58.5-7 que o jejum para Ele não tem valor se a pessoa
não se afasta da impiedade nem estende suas mãos para ajudar os pobres, os
famintos e necessitados. Portanto, nossa prática de jejuar deve estar associada
a ações de justiça aos que nos cercam, e a uma vida longe do pecado. [Comentário: A Bíblia diz em 2
Crônicas 20:3 “Então Jeosafá teve medo, e pôs-se a buscar ao Senhor, e apregoou
jejum em todo o Judá.” O jejum é uma forma de demonstrar a Deus a nossa grande
necessidade da Sua ajuda. A Bíblia diz em Esdras 8:21 “Então proclamei um jejum
ali junto ao rio Ava, para nos humilharmos diante do nosso Deus, a fim de lhe
pedirmos caminho seguro para nós, para nossos pequeninos, e para toda a nossa
fazenda.” O jejum não deve ser usado para fazer uma boa impressão nos outros. A
Bíblia diz em Mateus 6:17-18 “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e
lava o teu rosto, para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu
Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” O
jejum pode ser um simples regime alimentar. A Bíblia diz em Daniel 10:2-3
“Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras. Nenhuma
coisa desejável comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi
com unguento, até que se cumpriram as três semanas completas. A Bíblia
apresenta o jejum como algo bom, lucrativo e esperado. O Livro de Atos registra
os crentes jejuando antes de tomarem importantes decisões (Atos 13:4; 14:23).
Jejum e oração frequentemente andam juntos (Lucas 2:37; 5:33). Muito frequentemente,
o foco do jejum é a falta de comida. Mas ao invés disto, o propósito do jejum
deveria ser desviar seus olhos das coisas deste mundo, e então direcionar sua
mente a Deus. Jejuar é uma maneira de demonstrar a Deus e a você mesmo que você
leva a sério seu relacionamento com Ele. Jejuar ajuda você a ganhar nova
perspectiva e uma renovada confiança em Deus.].
2. O jejum no
Antigo Testamento. No Antigo Testamento, o jejum era uma prática relacionada a um momento
de humilhação diante de Deus, seja para receber de Deus o perdão, seja para
alcançar uma bênção ou uma resposta divina. O profeta Joel, inspirado por Deus,
disse ao povo: Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de
todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto" (Jl
2.12). O rei Acabe, quando confrontado por Deus por intermédio de Elias, se
vestiu de pano de saco e jejuou, numa referência sobre o jejum ser acompanhado
da prática de se vestir com roupas desprovidas de beleza e demonstrar
humilhação (1 Rs 21.27). Essa atitude do rei proporcionou o retardamento do juízo
de Deus. Os homens de Ninive jejuaram após a mensagem de Jonas sobre o juízo do
Deus de Israel contra aquela cidade, e foram poupados (Jn 3.5). Daniel buscou
ao Senhor em oração e jejum para receber dEle uma orientação sobre o
cumprimento da profecia de Jeremias, e recebeu de Deus uma resposta (Dng.3).
Quando Esdras recebeu autorização para retornar a Jerusalém e
reconstruir a cidade, fez um jejum para receber de Deus proteção para sua
viagem, e foi atendido (Ed 8.21-23). [Comentário: No
Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum
instituído: o do Dia da Expiação (Lv.23:27), que também ficou conhecido como “o
dia do jejum” (Jr.36:6) e ao qual Paulo se referiu como “o jejum” (At.27:9). Mas
em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos.
Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia está
cheia de menções ao jejum. Fala não apenas de pessoas que jejuaram e da forma
como o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos e nos instrui na forma
correta de faze-lo. Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana
(Lc.18:12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam. Aliás chegaram a
questionar Jesus acerca disto: “Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem
assim os fariseus frequentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto,
comem e bebem. Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para
o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes
será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão.” (Lc.5:33-35). No Velho
Testamento, o jejum está geralmente associado com três coisas: tristeza (Juízes
20:26; 1 Samuel 31:13; 2 Samuel 1:12; 1 Reis 21:27; Ester 4:3; Salmo 35:13;
Daniel 6:18); confissão de pecados (2 Samuel 12; 1 Samuel 7:6; Jonas 3:5;
Neemias 9:1); e buscar o Senhor (2 Crônicas 20:3; Esdras 8:21, 23; Ester 4:16;
Joel 1:14; 2:15; Neemias 1:4; Daniel 9:3). Muitas vezes estes elementos de
aflição, confissão e oração foram juntados em períodos de jejum. Um dia regular
de jejum foi observado pelos judeus todos os anos: o dia da expiação (Levítico
16:31; veja Atos 27:9). O dia da expiação era naturalmente associado com
aflição, confissão e oração, quando o povo se recordava dos pecados que havia
cometido durante o ano e oferecia sacrifícios pela sua purificação.].
3. 0 jejum no Novo
Testamento. No Novo Testamento, o jejum também está associado com um período
reservado à oração. Jesus jejuou no deserto, antes de ser tentado. Ensinou aos
seus discípulos que há espíritos malignos que só seriam expulsos após um
período de jejum e oração (Mc 9.29). Em Atos 10, o centurião Cornélio jejuou
por quatro dias e recebeu uma orientação divina para chamar Pedro para falar em
sua casa, [Comentário: Jesus
deixou bem claro que a prática do jejum nos moldes do que havia em seus dias
não era o que Deus esperava. A motivação estava errada, as pessoas jejuavam
para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a faze-lo em
secreto, sem alarde. Gary Fisher escreve o seguinte: Nos dias do Novo Testamento, os fariseus tinham transformado o jejum em
um ritual e um espetáculo. Jesus ensinava que o jejum é para ser feito em
particular e não para impressionar os outros (Mateus 6:16-18). Ele também
ensinava que o jejum é para ser feito em ocasiões apropriadas, isto é, em
tempos de aflição (Lucas 5:33-39). O jejum não é um ritual mecânico, para ser
praticado simplesmente com o propósito de jejuar. Mas quando a tristeza, a
culpa ou a necessidade por uma comunicação mais íntima com o Senhor pede isso,
então o jejum pode ser praticado. Ainda que o Novo Testamento nunca ordene o
jejum, ele mostra que os cristãos primitivos ocasionalmente jejuavam, quando as
circunstâncias eram propícias. Por exemplo, em Atos 13:2-3, a igreja jejuava
quando enviava dois dos seus professores numa longa viagem de pregação. Em Atos
14:23, as igrejas jejuavam quando indicavam anciãos. Jejuar nunca deveria ser
pensado como um meio de manipular o favor de Deus ou como um modo de fazer com
que Deus ficasse mais atento às nossas orações. Antes, jejuar pode ser um meio
de nos aproximarmos do Senhor, orando e meditando no Senhor, sem interrupção
para tomar uma refeição. E o jejum é, frequentemente, o acompanhamento natural
da aflição e da triste confissão de pecado. -por Gary Fisher - http://www.estudosdabiblia.net/bd210.htm].
PENSE!
0 jejum é uma
prática para os nossos dias?
PONTO IMPORTANTE
0
Salvador falou que haveria um dia que o Noivo seria tirado e seus discípulos
teriam que jejuar. Este tempo é hoje.
III-O JEJUM EA ORAÇÃO QUE AGRADAM A DEUS
1. Deus quer que
oremos. Orar é um hábito que devemos desenvolver em nossa vida diária.
Independentemente do tempo empregado na oração ou da posição em que se ore, o
importante é orar, e devemos orar em todo o tempo. Jesus ensinou que devemos
ser objetivos em nossas orações (Mt 6.7). Além disso, Deus já sabe de que
precisamos antes mesmo que venhamos a apresentar diante dEle as nossas
necessidades. [Comentário: Deus
determinou a oração como meio para que pudéssemos obter Suas soluções em
inúmeras situações:
a) Preparação para grandes decisões (Lucas 6:12-13)
b) Derrubar barreiras demoníacas na vida das
pessoas (Mateus 17:14-21)
c) Ajuntamento de obreiros para a colheita
espiritual (Lucas 10:2)
d) Obtenção de forças para vencer a tentação
(Mateus 26:41)
e) Um meio de fortalecer a outros espiritualmente
(Efésios 6:18-19). Deus quer que oremos. E Ele quer atender nossas orações. Mas
isso requer obediência à Sua Palavra e um estilo de vida santificado. Sabendo
que Ele escuta e responde, podemos deixar a decisão da resposta com Ele, na
certeza de que está sempre certo, independentemente da solução que nos
proporcionar. A esse respeito, Deus diz: “Eu é que sei que pensamentos tenho a
vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o
fim que desejais” (Jr 29.11).].
2. Jesus e a oração. O Mestre deu- nos o exemplo de uma
vida de oração. Ele orou por si e pelos seus discípulos, e por diversas vezes
seus milagres estavam associados a momentos de oração. Em sua última reunião
com seus discípulos, Ele os convidou a orar e disse que receberiam respostas de
Deus (Jo 14.12-13; 14-14; 15 7; 15-16). Observe que seis vezes Jesus Cristo
disse que nossas orações seriam ouvidas e atendidas, evidentemente, se tivermos
comunhão com Deus e guardarmos sua Palavra. Por que em três capítulos do
evangelho de João Jesus enfatizou tanto a prática da oração aos seus
discípulos? Porque Ele sabia que orar é importante, que nossas conversas com
Deus são momentos necessários para nossa comunhão com Ele, para que sejamos
fortalecidos e para que tenhamos poder em nossa vida. [Comentário: Jesus
não precisava orar, mesmo assim dedicou grande parte de seu ministério à
oração, Lc. 22: 41; não precisava jejuar, mas absteve-se de alimentos por
quarenta dias no deserto, Mt. 4: 2. Não precisava ler a Lei, pois Ele mesmo era
a Palavra viva, mas leu-a na sinagoga, Jo. 5: 24. “Eu e o Pai somos um”, disse
Jesus aos judeus no Pórtico de Salomão (Jo 10.30). Apesar da completa
intimidade com o Pai, Jesus era um homem de oração? A resposta, a mais
explícita possível, é da lavra daquele que escreveu a Epístola aos Hebreus:
“Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em alta voz e com lágrimas, fez
orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram
atendidas porque ele era dedicado a Deus” (Hb 5.7). Só no último dia de vida (a
sexta-feira começava na noite de quinta-feira), Jesus orou três vezes: no
Cenáculo, no Getsêmani e no Calvário. Na sala ampla e mobiliada, ele orou pelos
discípulos e por aqueles que creriam nele (Jo 17.20). No Getsêmani, Jesus orou
por ele mesmo: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice” (Mt
26.39). Na cruz, das sete palavras ali proferidas, três foram orações: a
primeira, em favor daqueles que o crucificavam (“Pai, perdoa-lhes”); as outras
duas, em favor dele mesmo (“Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” e
“Pai, nas tuas mãos entrego meu Espírito!”).].
3. O jejum deve ser
praticado em nossos dias? Há pregadores que, de forma
equivocada, alegam que a prática do jejum não é para os nossos dias. Eles
acreditam que o jejum foi abolido por Jesus, e que ficou restrito ao povo do
Antigo Testamento. E o que a Bíblia diz sobre isso? Jesus certa vez foi questionado
por alguns opositores sobre o motivo de os discípulos de João e dos fariseus
jejuarem, e os seus discípulos não. O Mestre deixou claro que, enquanto estava
com seus discípulos, da mesma forma que um noivo estava com os convidados, não
lhes era necessário jejuar, mas depois que o esposo fosse embora, os convidados
jejuariam. Jesus não disse que os discípulos nunca iriam jejuar, e sim que um
dia iriam praticar o jejum. Jesus não aboliu essa prática, apenas deixou claro
que viriam dias em que o jejum seria necessário. Há um momento adequado para
todas as coisas em nossa vida. A igreja de Antioquia, a primeira igreja do Novo
Testamento composta de judeus e gentios, estava servindo ao Senhor e jejuando
quando o Espírito Santo disse que separassem Paulo e Barnabé para a obra
missionária. E o que a igreja fez? Continuou jejuando, e orando, impôs as mãos
sobre os dois obreiros e os enviou (At 13.2,3). [Comentário: Quando alguém jejua da
maneira adequada por uma razão adequada, “17 Tu, porém, quando jejuares, unge a
tua cabeça, e lava o teu rosto, 18 Para não pareceres aos homens que jejuas,
mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará publicamente.” (Mt 6:17-18 ACF). Esta é uma das promessas mais
maravilhosas na Bíblia e não pode ser desconsiderada superficialmente. Deus não
faria tal promessa se Ele não considerasse o jejum importante. Cristo nunca
desencorajou o jejum adequado. Ele condenou e corrigiu falsas práticas, mas Ele
nunca desencorajou o jejum das Escrituras. De fato, Ele tinha como garantido
que Seus seguidores jejuariam. Em Mt 6:17, Ele não disse “Tu ... SE jejuares”.
Ele disse: “Tu ... QUANDO jejuares”. Jesus nunca desencorajou o jejum. Ele o
praticou e disse a Seus seguidores que o praticassem. Como todos os aspectos da
vida espiritual, Cristo corrigiu as falsas idéias e abusos que rodeavam o
jejum, mas Ele não o desencorajou nem o tratou como algo menos importante. Se o
jejum fosse desnecessário ou pouco importante, a melhor parte do povo de Deus
se iludiu enormemente em seu pensamento! Observe a mãe de Samuel jejuando
enquanto outros festejavam (1Sa 1:6-7). Observe David, o homem segundo o
coração de Deus, jejuando.Observe Esdras, Neemias, Ester e Mardoqueu, o rei
Josafá, Daniel, Samuel, Ana, a profetisa, Paulo, todos jejuando. Observe o
Senhor Jesus Cristo, Deus manifesto na carne, jejuando. Os cristãos de hoje que
praticam o jejum por razões bíblicas estão em excelente companhia! É óbvio que
o povo de Deus de todas as épocas que jejuaram sabiam de algo que os de hoje
que não jejuam, ou que dizem que jejuar é desnecessário, ou que relegam a
prática ao Antigo Testamento ou a um costume judaico, não sabem.].
PENSE!
Os irmãos da igreja
do primeiro século tinham o costume de jejuar.
PONTO IMPORTANTE
0 jejum e a oração
devem ser uma prática na vida do cristão.
CONCLUSÃO
A oração e o jejum são meios pelos quais podemos fortalecer a nossa
comunhão com Deus e nossa vida espiritual. Também são úteis na intercessão por
outras pessoas e na busca da vontade de Deus para nossas vidas e o seu perdão
pelos nossos pecados. Não podemos esquecer de que Deus observa nossas atitudes
para com os que nos cercam, e que devemos nos afastar do pecado ou não teremos
nossas orações ouvidas pelo Senhor. [Comentário: Se
jejuar é uma questão pessoal, algo não especificamente comandado por Deus,
então é [o jejum] realmente importante? Não pode ele simplesmente ser deixado
de lado? Não! O Senhor Jesus Cristo disse que há batalhas espirituais que não
podem ser ganhas por NADA além de oração E jejum – não somente oração, mas
oração E jejum. Isto significa que às vezes o jejum espiritual, bíblico é
essencial para a vitória sobre o inimigo. Paulo sem dúvida considerou o jejum
essencial para a vitória no ministério e na vida. É duvidoso que ele tivesse
alguma alegria estranha por ficar sem refeições. O que ocorreria se tivéssemos
que perguntar à Ana se o jejum é essencial? O que ela responderia? Claro que
ela nos diria que jejuar é importante. Não foi através de oração com jejum que
Deus lhe deu o filho que tanto ela ansiava? E o que ouviríamos de Ester e
Mardoqueu? Por que ela não convocou [apenas] uma reunião de oração ao invés de
ter o aborrecimento de jejuar três dias e três noites? Sua resposta sem dúvida
seria que só a oração nem sempre é suficiente. Há vitórias espirituais que não
podem ser vencidas sem oração e jejum. Esdras também, acrescentaria seu Amém à
verdade que às vezes o jejum é essencial para a vitória. Por que ele
simplesmente não reuniu o povo no rio de Aava para [apenas] algumas horas de
oração, sem o sacrifício do jejum? Aparentemente, ele sentiu que era necessário
jejuar assim como orar por segurança na viagem através daquelas perigosas
terras. “Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas
nossas orações.” (Ed 8:23 ACF) Mas o que têm a ver esses eventos tão antigos
com cristãos que vivem nesses tempos ocupados e modernos? “Ora, tudo isto lhes
sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são
chegados os fins dos séculos.” (1Co 10:11 ACF)]. “NaquEle que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Março de 2015
HORA DA REVISÃO
1. 0 que é a oração? A oração muda situações?
A oração é um diálogo que temos com Deus. Se não mudar as situações, nós
seremos transformados.
2. 0 que é o jejum?
Jejum é a abstinência de alimentos, e há pessoas que também se abstém de
líquidos.
3- Qual é o jejum que agrada a Deus?
Quando a nossa prática de jejuar está associada a ações de justiça aos
que nos cercam e a uma vida longe do pecado.
4- O jejum é para os nossos dias?
Sim, é para os nossos dias. Jesus não aboliu tal prática, mas Ele mesmo
jejuou e orou.
5-Você crê na prática do jejum e da oração?
Resposta pessoal.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
l° trimestre 2015 Revista Lições
Bíblicas Jovens - 1º Trim./2015 - CPAD
Tema: EU CREIO, REVELANDO AO
MUNDO SUAS CONVICÇÕES CRISTÃS
Comentário: Alexandre Claudino Coelho
Autorizo a todos que quiserem fazer
uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a
fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de
um e-mail indicando qual o texto.
Francisco Barbosa Ministries