TEXTO ÁUREO
“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14)
- “será pregado este evangelho do reino por todo o mundo” Apesar de
todas as tribulações que virão — engano dos falsos mestres, guerras,
perseguições, desastres naturais, apostasia e todo tipo de obstáculos à
pregação do evangelho — a mensagem por fim alcançará todas as partes do globo.
Deus nunca fica sem uma testemunha, e ele próprio proclamará o evangelho a
partir do próprio céu, se for necessário (Ap 14.6). Então, virá o fim. "O fim" é uma referência às
derradeiras e excruciantes dores de parto. É dessa maneira que Cristo
caracteriza o período da grande tribulação, descrita nos versículos que se
seguem.
VERDADE PRÁTICA
A Grande Comissão deve ser cumprida antes de Arrebatamento
da Igreja
- O arrebatamento é uma
parte do programa de Deus que orienta a Igreja para seu destino divino da
vitória, e até que esse momento da agenda divina se concretize, a Igreja deve
permanecer firme no seu propósito de difundir o Evangelho por todo o mundo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 24.3-14
24.1—25.46 Esse é o último dos cinco sermões que Mateus apresenta e
contém um dos mais importantes materiais proféticos de toda a Escritura.
24.1 as construções do
templo. A construção desse
templo foi iniciada por Herodes, o Grande, em 20 a.C. e ainda não estava
concluída quando os romanos o destruíram em 70 d.C. Na época do ministério de
Jesus, o templo era uma das estruturas mais impressionantes do mundo, feito de
blocos maciços de pedra ornamentados com detalhes em ouro. Algumas das pedras
do complexo do templo mediam 12 x 3,5 x 3,5 m e eram extraídas com habilidade
de modo que pudessem se encaixar perfeitamente umas às outras. Os edifícios que
compunham o templo eram feitos de mármore branco brilhante e toda a parede
oriental da grande estrutura principal era coberta de placas de ouro que
refletiam o sol da manhã, um espetáculo que podia ser visto a quilômetros. Todo
o monte do templo fora ampliado pelos engenheiros de Herodes, por meio de
enormes muros de arrimo e câmaras abobadadas no lado sul e no canto sudeste. Em
decorrência disso, a grande área do pátio na parte superior do templo foi
duplicada. O complexo do templo como um todo era magnífico por qualquer padrão
que se utilizasse. A conversa dos discípulos aqui pode ter sido motivada pelas
palavras de Jesus em Mt 23.38. Sem dúvida eles ficaram pensando como um lugar tão
espetacular poderia ficar devastado.
24.2 não ficará aqui
pedra sobre pedra. Essas palavras foram
cumpridas literalmente no ano 70 d.C. O general romano Tito construiu enormes
andaimes de madeira ao redor dos muros das construções do templo, empilhou
madeira e outros materiais inflamáveis e ateou fogo. O calor foi tão intenso
que as pedras ruíram. O entulho foi então revirado para recuperar o ouro
derretido e as ruínas restantes foram "derribadas" no vale de Cedrom.
monte
das Oliveiras. A colina diretamente oposta ao templo, passando pelo
vale de Cedrom rumo a leste. Esse ponto fornece a melhor vista panorâmica de
Jerusalém. Na base dessa montanha está o Getsêmani. que sinal haverá da tua vinda. Vemos
em Lc 19.11 que os discípulos ainda achavam "que o reino de Deus havia de
manifestar-se imediatamente". A destruição do templo (v. 2) não se
encaixava no esquema escatológico que eles tinham em mente, de modo que pediram
esclarecimentos. Jesus abordou suas perguntas em ordem inversa, descrevendo o
sinal profético de sua vinda (na verdade, uma série de sinais) nos vs. 4-35 e
só depois abordando sua pergunta sobre o momento em que esses acontecimentos
teriam início no v. 36. Quando lhe perguntaram sobre a sua vinda (em grego,
parousia, lit., "presença"), eles não imaginavam uma segunda vinda
num período muito distante. Estavam falando de sua vinda em triunfo como o
Messias, um acontecimento que, segundo suas expectativas, ocorreria nesse período
de tempo. Mesmo que estivessem conscientes da morte iminente de Jesus, que ele
lhes havia profetizado claramente em repetidas ocasiões, eles não poderiam ter
imaginado sua ascensão ao céu e a longa era da igreja no meio-tempo. Contudo, quando
usou o termo parousia em seu discurso, Jesus o fez no sentido técnico, como uma
referência à sua segunda vinda.
24.6 mas ainda não é o
fim. Falsos profetas, assim
como guerras e rumores de guerras, caracterizam a era atual como um todo, mas ainda
aumentarão à medida que se aproximar o fim (2Tm 3.13).
24.8 dores. A palavra significa "dores de parto". Fomes,
terremotos e conflitos sempre caracterizaram a vida num mundo caído; mas ao
chamar essas coisas de "princípio" das dores do parto, ele indicou que
as coisas ficarão ainda piores no final dos tempos, à medida que essas
tribulações singulares sinalizam a iminente chegada do Messias para retribuir à
humanidade pecaminosa e estabelecer o seu reino milenar (1Ts 5.3; Ap 6.1-17;
8.1—9.21; 16.1-21).
24.9 sereis atribulados. A perseguição dos crentes tem sido frequentemente uma
política oficial de alguns governos. Essas perseguições dão oportunidade de
testemunho da verdade do evangelho (Jo 16.1-4; 2Tm 4.16).
24.10 muitos hão de se
escandalizar. Lit., "serão
levados a tropeçar", sugerindo que crentes professos cairão e até mesmo se
odiarão "uns aos outros" em chocantes atos de deslealdade espiritual.
Aqueles que caem dessa maneira dão provas de que nunca foram verdadeiramente
crentes.
24.13 Aquele... que
perseverar até o fim... será salvo. Confira Mt 10.22. Os que perseveram são os mesmos que são salvos, e não
aqueles cujo amor se esfria (v. 12). Isso não sugere que a nossa perseverança garanta
a nossa salvação. Em toda a Escritura é ensinado exatamente o oposto: como
parte de sua obra salvadora, Deus assegura a nossa perseverança. Os verdadeiros
crentes são "guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a
salvação" é que afirma 1 Pe 1.5: “Que
mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes
para se revelar no último tempo”. A garantia de nossa perseverança é
construída sobre a promessa da nova aliança. Deus diz: "porei o meu temor no seu coração, para que
nunca se apartem de mim" (Jr 32.40). Aqueles que de fato se afastam de
Cristo dão prova conclusiva de que, desde o início, nunca foram crentes
verdadeiros (1 Jo 2.19). Dizer que Deus assegura a nossa perseverança, porém,
não é dizer que somos passivos no processo. Ele nos guarda "mediante a
fé" (1 Pe 1.5) — a nossa fé. Em alguns momentos a Escritura nos chama a
guardarmos firme a nossa fé (Hb 10.23; Ap 3.11) ou nos adverte contra cairmos
(Hb 10.26-29). Essas admoestações não negam as inúmeras promessas de que muitos
crentes vão perseverar (Jo 10.28-29; Rm 8.38-39; 1 Co 1.8-9; Fp 1.6). Em vez
disso, as advertências e os apelos estão entre os meios que Deus usa para
assegurar que perseveremos na fé. Observe que as advertências e promessas
frequentemente aparecem lado a lado. Quando, por exemplo. Judas diz aos crentes
"guardai-vos no amor de Deus"
(v. 21), ele imediatamente aponta para Deus, "que é poderoso para vos guardar de tropeços" (Jd 24).
INTRODUÇÃO
Nesta oportunidade, encerraremos este trimestre relacionando
o trabalho missionário com a bendita esperança da Igreja: a volta de Jesus.
Essa bendita esperança é o motor espiritual que motiva e anima toa a nossa
prática missionária. A compreensão a respeito da iminência da vinda de Jesus
sempre trouxe um senso de urgência para a igreja do Novo Testamento e,
consequentemente, para as igrejas de tradição pentecostal. O Senhor Jesus pode
voltar a qualquer momento, portanto, preguemos urgentemente o Evangelho!
- “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do
nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13). A expressão “bendita
esperança” se refere à segunda vinda de Cristo, que é a esperança da igreja
desde que Jesus retornou ao céu. Essa expectativa vem aumentando à medida que o
tempo vai passando. O arrebatamento constitui a bendita esperança da Igreja do Senhor
Jesus. Este acontecimento escatológico liga o crente a sua eterna recompensa
“galardão” que será estabelecido no Tribunal de Cristo. Até esse evento, a
Igreja deve manter seu programa missionário, espalhando o evangelho da graça de
Deus (At 20.24) que passou a ser pregado a partir do Pentecostes e deve ser
mantido até o arrebatamento. O evangelho da graça de Deus promete justificação
pela fé em Cristo e um lar com Ele no céu por toda a eternidade. Estamos
vivendo em uma época especial. Todos os acontecimentos aprovam que estamos
caminhando para o cumprimento de Apocalipse 13, mas cremos que antes de tudo
isso, acontecerá o Arrebatamento. A grande questão é: o que estamos fazendo com
o tempo que ainda temos?
I. ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ
QUE CRISTO VOLTE
1. “E este
evangelho do Reino será pregado”. O texto de Mateus 24.14
afirma que o fim virá somente depois que o Evangelho do Reino tiver sido
pregado em todo o mundo. Basicamente, esse “Evangelho do Reino” é a mensagem do
Novo Testamento a respeito do perdão e dá nova vida em Jesus como realidades
disponíveis na morte e ressurreição de nosso Senhor, como podemos ver no
comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal. Aqui, somente Deus sabe o tempo em
que a tarefa da evangelização será finalizada conforme os seus desígnios. Até
isso ocorreu, a igreja de Jesus deve transmitir o Evangelho de Cristo a todas
as pessoas até que Ele volte para arrebatar a sua Igreja (1 Ts 4.13-17).
- A verdade central do
Evangelho é que Deus forneceu um modo de salvação para os homens ao dar seu
Filho para o mundo. Ele sofreu como um sacrifício pelo pecado, venceu a morte,
e agora oferece a oportunidade de compartilharmos seu triunfo; esta bênção está
disponível a todos aqueles que o aceitarem. O Evangelho é uma boa nova porque é
uma dádiva de Deus, e não algo que deva ser ganho por penitência ou por meio de
alguma melhoria pessoal (Jo 3.16; Rm 5.811; 2 Co 5.14-19; Tt 2.11-14). O
Evangelho apresenta Cristo como o mediador entre Deus e os homens, que foi
ordenado por Deus para trazer uma humanidade desviada e pecadora de volta a si.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag.
711-712.
- O Evangelho precisa ser
pregado e anunciado publicamente; precisa ser proclamado com autoridade. Este
evangelho das boas novas precisa ser pregado em todas as nações. Jesus afirmou
que o Evangelho precisa ser pregado a todas as nações e somente assim virá o
fim ― “E será pregado este evangelho do
reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”.
Jesus é o Cristo prometido que redime judeus e gentios que nele confiam,
através de Sua morte e ressurreição. Estas são as Boas Novas! Jesus é o Messias
prometido! Ele é a consumação de todos os propósitos de Deus na história; por
Sua morte e ressurreição Ele redime, liberta da culpa e do poder do pecado a
todos os que nele crêem e que confiam, judeus e gentios, em todas as nações do
mundo. Estas são as Boas Novas! Podemos crer ou não crer, mas isso é o
Evangelho!
2. A urgência
da tarefa. A urgência da pregação do Evangelho
por causa da volta de Jesus é algo posto nas Escrituras. Por isso, os discípulos
de Cristo são instados a desenvolver os talentos concedidos por Deus de modo a
dar frutos antes da volta do Senhor Jesus (Mt 25.19-30). Nesse aspecto, há uma
colheita que precisa ser realizada antes do tempo certo da ceifa (Jo 4.35), ou
seja, da vinda de Cristo; dos obreiros que precisam concluir a obra, mesmo
sendo poucos (Mt 9.37); e da noiva que tem de se ataviar e estar pronta para as
bodas com o Noivo (Ap 19.6-9).
- O Evangelho não é uma
mensagem alternativa; trata-se de uma questão de vida ou morte. Vida para os
que recebem a Jesus como seu Salvador e morte aos que o rejeitam. A divulgação
das boas novas de Cristo é tarefa de todos nós. Sabemos que a vinda de Jesus
está próxima pelos sinais claros que o Senhor Jesus nos deixou. Pregamos por
toda parte que Jesus breve vem, e essa mensagem está em nossos hinos
congregacionais e nos diversos cânticos inspirados nas Escrituras. Ninguém sabe
o dia e nem a hora, mas o Senhor Jesus deixou sinais claros e evidentes que
mostram que esse dia está próximo. O Senhor Jesus constituiu a igreja como
única agência do Reino de Deus na terra encarregada de anunciar essas boas
novas de salvação. É necessário, pois, a mobilização de toda a igreja para que
essas metas sejam alcançadas. Cada crente dos dias apostólicos era um próspero
ganhador de almas (At 8.4), devemos seguir o modelo. Jesus foi enviado ao mundo
para suprir as nossas necessidades (Mt 11.28-30). Isso é feito mediante o
Evangelho, devemos, portanto, agir como o apóstolo Paulo (Rm 1.16).
II. A VOLTA DE JESUS ATRELADA
À OBRA MISSIONÁRIA
1. A relação
da volta de Jesus e Missões. A volta de Jesus Cristo,
sem sombra de dúvida, está ligada à obra missionária, como afirmava o grande
evangelista Billy Graham: “De acordo com Mateus 24.14, Deus ligou a segunda
vinda de Cristo ao sucesso da evangelização mundial”. Nesse sentido, os cristãos
devem trabalhar pela salvação das almas dos homens com todas as suas forças.
Para esse serviço, temos a cooperação do Espírito Santo e a vontade de Deus,
que não deseja que alguém pereça (2 Pe 3.9). Por isso, cada cristão deve estar
à disposição para atender ao chamado da evangelização, pois “o fruto do justo é
árvore de vida, e o que ganha almas sábio é” (Pv 11.30).
- Timóteo
Carriker, em seu livro Missões na Bíblia, Edições Vida Nova, 1992, diz: “O
ensino de Jesus sobre o reino também tem a ver com missões, pois foi justamente
este assunto que ele abordou com os discípulos no período entre a ressurreição
e a ascensão, preparando-os para o Pentecoste e a explosiva expansão
missionária da Igreja. Durante quarenta dias nosso Senhor, já ressurreto,
ministrou um “curso intensivo de missões” a seus discípulos. O tópico? O reino
de Deus! Por isso, o assunto é de muitíssima importância para missões. O reino
de Deus possui dois aspectos temporais. Por um lado, já está presente, pois o
próprio ministério de Jesus, em sua primeira vinda, o inaugurou (Lucas 11.20;
Mateus 12.28). Por outro lado, seu cumprimento ainda não se deu, porque aguarda
a volta de Jesus (Mateus 13.40-41). Os dois lados são importantes. Neste
capítulo, contudo, queremos destacar a volta de Jesus e o cumprimento de seu
reino em relação a missões.
O SINAL DE SUA VOLTA: MISSÃO CUMPRIDA
Quando os discípulos perguntaram qual seria o sinal
(no singular) de sua volta e da consumação deste período intermediário (Mateus
24.3), Jesus fez uma lista dos sinais (no plural) do período histórico que
precederia sua volta (Mateus 24.4-12) e depois respondeu à pergunta deles (de
novo no singular), quanto a este sinal:
´E será pregado este evangelho do reino por todo o
mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim (Mateus 24.14)´.
Isto deixa claro que o evangelho será pregado em todas
as partes do mundo, até bem pouco antes de sua volta (…)
Nós somos os precursores de sua vinda. Quando você e
eu tivermos respondido em obediência, levando o evangelho até os confins da
terra, então este mesmo Jesus voltará (…)
Por isso, quando em outro lugar os discípulos
perguntaram quando seria a restauração do reino, a resposta foi a mesma –
missões (Atos 1.6-8). Não nos preocupemos com sinais (épocas, tempos etc) e
sim, com um sinal: a pregação do reino a todas as nações.”
Ronaldo Lidório [Pastor presbiteriano e
missionário ligado à Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT) e à
WEC Internacional. Atuou por nove anos no noroeste africano, entre o povo
konkomba-bimonkpeln, como plantador de igrejas e tradutor do Novo Testamento], em Missões o Desafio Continua, Editora Betânia, 2003,
escreve: ““Mateus 24.14 nos ensina que o “fim” não virá até que o
evangelho do reino tenha sido pregado por todo o mundo, ´para testemunho a
todas as nações´. E Pedro nos convoca a esperar e a apressar a ´vinda do dia de
Deus´ (2 Pedro 3.12). Acredito que o alcance de todos os povos é o relógio
escatológico de Deus para a vinda de Cristo – quando o ´testemunho´ chegar ´a
todas as nações´.”
2. O chamado
para a Igreja. As palavras do apóstolo
João podem ser aplicadas à igreja atual: “o tempo está próximo” (Ap 1.3). Por
isso, o Senhor Jesus Cristo continua a chamar sua Igreja. Trata-se de um alerta
final que precisa ser proclamado até a volta do Senhor. Nesta última hora da
Igreja neste mundo, uma nova geração de voluntários precisa responder ao
chamado universal para a evangelização (Mt 28.19,20) a fim de que novos crentes
se preparem para ouvir a voz de Cristo chamar por ocasião de sua volta (1 Ts
4.16,17). Aproveitemos, portanto, os meios hodiernos de grande avanço
tecnológico que possibilita a Igreja de Cristo comunicar o Evangelho a toda a
raça humana.
- “A
missão de Cristo para nós é clara, mas ainda não alcançada!
A população mundial hoje alcança uma porcentagem de
33% de Cristãos. Em uma porcentagem geral são elencados em 38% daqueles que
conhecem a Cristo e não segue, e 29% dos que de fato, não conhecem.
Destacando sobre a ‘força missionária’ Cristã, temos
um número preocupante, em cerca de 1.800 cristãos, apenas 1 se torna
missionário. E em questões financeiras, torna-se ainda pior, hoje se rouba mais
do que se investe em missões. Pastores, ou aqueles que assim dizem ser, estão
mais preocupados em expandir templos do que o próprio Evangelho, preocupados
com eventos gigantescos e atrativos, do que com pregações. Isso gera imensos
problemas! Hoje estamos perdendo tempo redrotinando igrejas, porque muitas perderam
o seu foco, estão desfocadas dos princípios bíblicos, aceitando heresias, e
então, é preciso usar pessoas para desmanchar estes pensamentos, pessoas
capacitadas, que entendem o Evangelho e ensinam corretamente a Palavra, ao
invés de irem para missões, e um dos motivos que acontece essas coisas, é
porque negligenciamos a EBD, deixamos de lado o fator importante de buscar,
aprender a palavra, queremos o Oba Oba, a alimentação do ego, mas não
procuramos de fato aprender e compreender o que a Bíblia nos ensina; deixamos
de ir para a EBD, para cultos de doutrinas, como se todos estes não fossem
importantes.
Deixamos de lado a oferta, o dízimo e nos preocupamos
com coisas que o próprio Deus já disse que não nos faltaria. Deixamos o dízimo
para o momento do resto, para entregar aquilo que sobrou ou que não precisamos
tanto, quando deveria ser nossa prioridade. Pensamos que outros podem sustentar
a Igreja do Senhor, como se também não nos usufruirmos dela; assim é com
Missões, deixamos para que outro vá, que outro faça, como se só o outro fosse
capacitado para tal.
Mas precisamos entender que a propagação do Evangelho
depende exclusivamente da Igreja do Senhor, e esta são todos nós, é a missão da
Igreja. Nós temos visto o evangelho ser dissolvido, e por tempos esteve
estagnado, não podemos deixar que isso continue acontecendo, não permitir que
as igrejas continuem perdendo seu foco como fizeram durante séculos, como
quando precisou acontecer a Reforma Protestante, não precisamos de uma nova
reforma, precisamos de um continuo avivamento. Estudar a Palavra, buscar
conhecer a Deus, temer ao Senhor, viver seus princípios. Assim conseguiremos
avançar, como tem sido esperado durante tantos anos.” https://pibtibiri.com.br/a-esperanca-da-volta-de-cristo/
CONCLUSÃO
Preliminarmente, devemos agradecer a Deus pelo despertamento
missionário que temos visto no Brasil nestes últimos tempos quanto à prática
missionária. E o nosso desejo é que mais igrejas locais invistam em oração, em
recursos humanos e financeiros para alcançar os que ainda se encontram
perdidos. Vivemos os últimos dias da Igreja no mundo e, por isso, essa obra é
urgente. Que o Espírito Santo continue despertando a Igreja nestes últimos dias
que antecedem a volta do Senhor Jesus Cristo para arrebatá-la!
- A nossa bem-dita esperança permanece viva! Jesus irá voltar outra vez! Também sabemos das nossa responsabilidade aqui para cumprir, precisamos não apenas esperar sua volta, mas nos esperançarmos para que aconteça! O relógio para a volta de Cristo é a Obra missionária, todos aqueles que marcaram a volta de Cristo, desprezaram um fator essencial: A Obra Missionária. Hoje, mas que nunca a Igreja precisa entender que sua responsabilidade missionária é se preparar para a volta de Cristo; temos fechados nossos olhos para muitas coisas, mas de forma nenhuma devemos deixar que isso continue acontecendo, não podemos negligenciar nossa Fé, Deus não nos chama para um evangelho de coaching, onde cruzamos os braços e esperamos algo acontecer, mas nos chama com propósitos e isso faz toda a diferença.
Pb Francisco Barbosa
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é o “Evangelho do Reino”?
Basicamente, esse “Evangelho do Reino” é a mensagem do Novo
Testa- mento a respeito do perdão e da nova vida em Jesus como realidades
disponíveis na morte e ressurreição de nosso Senhor, como podemos ver no
comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal.
2. O que os discípulos de Cristo são instados a desenvolver?
Os discípulos de Cristo são instados a desenvolver os
talentos concedidos por Deus de modo a dar frutos antes da volta do Senhor
Jesus (Mt 25.19-30).
3. Com que está ligada a volta de Jesus?
A volta de Jesus Cristo, sem sombra de dúvida, está ligada
à obra missionária, como afirmava o grande evangelista Billy Graham: “De acordo
com Mateus 24.14, Deus ligou a segunda vinda de Cristo ao sucesso da
evangelização mundial”.
4. Quais palavras do apóstolo João podem ser aplicadas à
igreja de hoje?
As palavras do apóstolo João podem ser aplicadas à igreja
atual: “o tempo está próximo” (Ap 1.3).
5. Você tem aproveitado os meios hodiernos de tecnologia
para evangelizar?
Resposta pessoal.