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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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19 de dezembro de 2023

Lição 13: O Propósito de Missões

 TEXTO ÁUREO

Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1 Co 9.16)

Esmiuçando o Texto Áureo:

- não tenho de que me gloriar. O que ele escreve aqui é entendido à luz do versículo 15; aqui ele diz que a sua glória não era pessoal, enfatizando que não esperava, dissimuladamente, alguma recompensa deles. Ele não estava orgulhoso como se fosse seu evangelho, tampouco se orgulhava da maneira como o pregava, como se fosse habilidade dele. Paulo não pregava por orgulho próprio, mas por obrigação divina. Ele não tinha outra escolha, porque Deus, de modo soberano, o havia separado para a obra (At 9.3-6,15; 26.13-19; Gl 1.15; Cl 1.25; Jr 1.5; 20.9; Lc 1.13-1). O castigo mais severo de Deus está reservado para os ministros infiéis, por essa razão, o curto termo “Ai” (Hb 13.17; Tg 3.1).

 

VERDADE PRÁTICA

Pregar o Evangelho a toda a criatura não é uma opção, mas uma imposição divina.

Esmiuçando a Verdade Prática:

- ai de mim… – Deveria estar miserável e miserável se não pregasse. Minha pregação, portanto, por si só considerada, não pode ser um assunto de glória. Estou calado para isso. Sou convidado a isso de todas as formas. Deveria estar miserável se não o fizesse e buscasse qualquer outro chamado. Minha consciência me reprovaria. Meu julgamento me condenaria. Meu coração me machucaria. Eu não deveria ter conforto em nenhum outro chamado; e Deus franziria a testa para mim. Todos os ministros que são devidamente chamados para o trabalho podem dizer a mesma coisa. Eles seriam miseráveis em qualquer outro chamado. A consciência deles os reprovaria. Eles não teriam interesse nos planos do mundo; nos esquemas de riqueza, prazer e fama. O coração deles está neste trabalho, e somente nele. Nisto, apesar de circunstâncias de pobreza, perseguição, nudez, frio, perigo, doença, eles têm consolo. Em qualquer outro chamado, apesar de cercados por riquezas, amigos, riquezas, honras, prazeres, alegria, moda, eles seriam infelizes. Um homem cujo coração não está no ministério e que seria tão feliz em qualquer outro chamado, não é adequado para ser um embaixador de Jesus Cristo. A menos que seu coração esteja lá, e ele prefira isso a qualquer outro chamado, ele nunca deve pensar em pregar o evangelho. (1 Coríntios 9:16, Comentário de Albert Barnes).

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 5.9-14

Esmiuçando a Leitura Bíblica em Classe:

5.9 novo cântico. Cf. 15.3. O AT está repleto de referências ao novo cântico que provém de um coração que experimentou a redenção ou libertação de Deus (cf. 14.3; Sl 33.3; 9 6.1 ; 144.9). Esse novo cântico antecipa a redenção final e gloriosa que Deus está por iniciar, com o teu sangue compraste para Deus. A morte sacrifical de Cristo em favor dos pecadores o tornou digno de tomar o livro (cf. 1Co 6.20; 7.23; 2Co 5.21; Gl 3 .3; 1Pe 1.18-19; 2Pe 2.1).

- cantavam – grego, “cantar”: é sua ocupação abençoada continuamente. O tema da redenção é sempre novo, sempre sugerindo novos pensamentos de louvor, incorporados na “nova canção”. [Comentário A. R. Fausset]

5.10 reino e sacerdotes. Veja nota em 1.6. reinarão sobre a terra. Veja nota em 1.6.

- nos fez – A, B, Aleph, Vulgata, siríaco e copta lêem, “eles”. A construção hebraica da terceira pessoa para a primeira, tem uma relação gráfica com os remidos, e também tem um som mais modesto do que nós, sacerdotes (Bengel).

- Então B lê. Mas A, Aleph, Vulgata, copta e Cipriano lêem: “Um reino”. Aleph também lê “um sacerdócio” para os sacerdotes. Aqueles que lançam suas coroas diante do trono, não se consideram reis à vista do grande Rei (Apocalipse 4:10-11); embora seu acesso sacerdotal tenha tanta dignidade que seu reinado na terra não pode excedê-lo. Assim, em Apocalipse 20:6 eles não são chamados de “reis” (Bengel).

Nós devemos reinar sobre a terra – Este é um novo recurso adicionado a Apocalipse 1:6. Aleph, Vulgata e Copta leram: “Eles reinarão”. A e B leram: “Eles reinam”. Alford faz essa leitura e a explica da Igreja MESMO AGORA, em Cristo, seu Cabeça, reinando sobre a terra: “todas as coisas estão sendo colocados sob seus pés, como sob os seus; seu cargo e hierarquia real são afirmados, mesmo no meio da perseguição ”. Mas mesmo se lermos (acho que a autoridade mais pesada é contra),“ Eles reinam ”, ainda é o presente profético para o futuro: o vidente sendo transportados para o futuro quando o número total de redimidos (representados pelos quatro seres viventes) será completo e o reino visível começar. Os santos reinar espiritualmente agora; mas certamente não como quando o príncipe deste mundo for amarrado (ver Apocalipse 20:2-6). Tão longe de reinar sobre a terra agora, eles são “feitos como a imundícia do mundo e o derramamento de todas as coisas”. Em Apocalipse 11:15,18, a localidade e o tempo do reino são marcados. Kelly traduz, “reinar sobre a terra” (grego, “{epi tees gees}”), o que é justificado pelo grego (Septuaginta, Juízes 9:8; Mateus 2:22). Os anciãos, embora governando a terra, não necessariamente (de acordo com esta passagem) permanecerão na terra. Mas a versão inglesa é justificada por Apocalipse 3:10. “Os anciãos eram mansos, mas o rebanho dos mansos é independentemente maior” (Bengel). [Fausset, aguardando revisão]

5.11 milhões de milhões e milhares de milhares. Lit., "miríades de miríades". O número tenciona expressar uma quantidade impossível de ser calculada. A expressão grega também pode ser traduzida por "inumerável" (Lc 12.1; Hb 12.22).

- E eu olhei – os anjos: que formam o círculo externo, enquanto a Igreja, o objeto da redenção, forma o círculo mais próximo do trono. Os exércitos celestiais rodeavam o olhar com intenso amor e adoração nesta manifestação suprema do amor, da sabedoria e do poder de Deus.

dez mil vezes dez mil – grego, “miríades de miríades”. [Fausset, aguardando revisão]

5.12 poder... e louvor. Esta doxologia registra sete qualidades intrínsecas de Deus e do Cordeiro, que exigem o nosso louvor.

- de receber poder – grego, “o poder”. Os seis restantes (sendo o todo sete, o número para perfeição e completude) são todos, assim como “poder”, variou sob o único artigo grego, para marcar que eles formam um agregado completo pertencente a Deus e Seu co-igual, o Cordeiro. Compare Apocalipse 7:12, onde cada um dos sete tem o artigo.

- riquezas – espirituais e terrenas.

- bênção – louvor atribuído: a vontade da parte da criatura, embora não acompanhada pelo poder, para retornar bênção para a bênção conferida (Alford). [Fausset, aguardando revisão]

5.13 no céu e sobre a terra, debaixo da terra. O coro universal da criação, incluindo os círculos externos e internos (de santos e anjos), acaba com a doxologia. A plena realização disto é ser quando Cristo toma Seu grande poder e reina visivelmente.

- cada criatura – “todas as suas obras em todos os lugares do seu domínio” (Salmo 103:22).

- debaixo da terra – os espíritos que partiram no Hades.

- no mar grego “, no mar”: os animais marinhos que são considerados na superfície (Alford).

- todas as coisas que nelas há – Então a Vulgata lê. A omite “todas (coisas)” aqui (em grego, “{panta}”), e lê, “Eu ouvi tudo (grego, {pantas}) dizendo”: implicando o concerto harmonioso de todos nos quatro quartos do universo.

- Bênção, etc. – Grego, “a bênção, a honra, a glória e o poder aos séculos dos séculos”. A atribuição quadruplicada indica universalidade mundial. [Fausset, aguardando revisão]

5.14 quatro seres viventes. disse – Então A, Vulgata e Siríaco leem. Mas B e Coptic leram: “(eu ouvi) dizendo”.

- Amém – Então A lê. Mas B lê, “o (acostumado) Amém.” Como em Apocalipse 4:11, os vinte e quatro anciãos afirmaram que Deus merecia receber a glória, como tendo criado todas as coisas, então aqui os quatro seres viventes ratificam por sua “ Amém ”toda a criação da atribuição da glória a ele.

- quatro e vinte – omitidos nos manuscritos mais antigos: a Vulgata o apoia.

- aquele que vive para todo o sempre – omitido em todos os manuscritos: inserido pelos comentaristas de Apocalipse 4:9. Mas lá, onde a ação de graças é expressa, as palavras são apropriadas; mas aqui menos, como o culto deles é o da prostração silenciosa. “Adorado” (a saber, Deus e o Cordeiro). Assim, em Apocalipse 11:1, “adoração” é usada de maneira absoluta. [Fausset, aguardando revisão]

 

INTRODUÇÃO

O propósito da Igreja de Cristo neste mundo é o de proclamar a mensagem de salvação até Jesus voltar. Claramente, a Palavra de Deus nos mostra que a missão da Igreja envolve um propósito global, ou seja, a missão de pregar o Evangelho a cada criatura. Não importa a língua, a cultura ou o contexto econômico, cada pessoa deste mundo deve conhecer a respeito de Jesus e de sua mensagem de salvação. Esse é o assunto que estudaremos nesta semana.

- Como introdução, cabe esclarecer que, o propósito da Igreja neste mundo está definido em Atos 2.42: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Assim, entendemos que, de acordo com esta Escritura, o propósito da Igreja é quadruplo:

- (1) o ensino da doutrina bíblica;

- (2) providenciar um espaço de adoração para os crentes;

- (3) observar a Ceia do Senhor, e

- (4) oração.

Há ainda uma outra “comissão” dada à igreja: proclamar o Evangelho de salvação através de Jesus Cristo (Mt 28.18-20; At 1.8). A igreja é chamada a ser fiel em compartilhar o Evangelho através de palavras e ações. A igreja deve ser um “farol” na comunidade: mostrando às pessoas o caminho para nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A igreja deve tanto promover o Evangelho quanto preparar seus membros para proclamar o Evangelho (1Pe 3.15).

Por fim, para ilustrar bem qual o propósito da Igreja no mundo, 1º Coríntios 12:12-27, Paulo ensina que a Igreja é o “Corpo” de Deus; somos Suas mãos, boca e pés neste mundo. Devemos fazer as coisas que Jesus Cristo faria se Ele estivesse aqui na terra, fisicamente. A igreja deve ser “cristã”, no que esta palavra significava para os crentes de Antioquia da Síria: “como Cristo”, “parecidos com Cristo” e “seguidora de Cristo”.

 

I. O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA

1. O fundamento da realidade salvífica. Numa leitura atenta do livro do Apocalipse é possível perceber o propósito de Deus de redimir a humanidade desde o livro de Gênesis. Por exemplo, em Apocalipse 5 há o relato de uma grande multidão de pessoas redimidas pelo sangue de Jesus: “Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9). Isso aqui é o resultado produzido pela obra de Cristo no Calvário. Nesse sentido, anunciar essa realidade salvífica para todo ser humano é o alvo sublime de nossa missão.

- A salvação é a maior de todas as bênçãos espirituais que o ser humano pode receber de Deus. Apesar disso, muitas pessoas não sabem o que ela é. Isso se deve, em parte, ao caráter simplório e superficial de boa parte da educação cristã ministrada em algumas denominações evangélicas e, em parte, pela ampla divulgação de algumas doutrinas massificantes que não chegam à essência da questão. Salvação é a mudança do estado de condenação em que o pecador se encontra, por causa do pecado, para o estado de bem-aventurança, para o qual é conduzido pela graça de Deus. O apóstolo Paulo menciona esta mudança de estado em sua carta aos crentes de Colossos: “Ele [Deus] nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13-14). Então, entenda que a nossa missão é fazer essa ‘boa notícia’ se espalhar e chegar ao conhecimento de todos.

 

2. Um propósito global. Em Mateus 28.18-20, a palavra “toda” traz a mesma conotação de alcance em que encontramos em Apocalipse 5. Isso reitera o princípio universal de nossa missão. Nesse caso, pregar o Evangelho a todos os povos para resultar em conversão de milhões de pessoas de todas as etnias é o propósito glorioso de Deus para a sua Igreja. Essa noção de universalidade, ou totalidade, relacionada ao alcance do Evangelho, nos responsabiliza como parte integrante desse poderoso e grandioso projeto de Deus: a obra missionária (1 Co 9.16). Diante dessa assertiva, nosso dever básico é o de proclamar o Evangelho a todos os povos.

- A Escritura afirma com muita clareza que todos os seres humanos são pecadores (Rm 3.23; 5.12). Portanto, todos nós somos igual­mente merecedores da retribuição correspon­dente ao pecado. De acordo com a Escritura, esta justa retribuição é a morte (Rm 6.23) no seu sentido mais profundo e abrangente: morte física, morte espiritual e morte eterna. Isso implica no total rompimento de nossa comunhão com Deus. E é importante, então, que se diga, a missão da Igreja é levar o Evangelho a toda criatura; essa ordem é atemporal, acultural e urgente! Não se trata de comunicar uma tradição, ou uma cultura, ou placa, mas de comunicar o evangelho, a boa notícia de que o homem se encontra terrivelmente condenado e precisa desesperadamente de salvação porque esta é a única maneira de termos nossa comunhão com Deus restaurada e, também, de escaparmos da condenação do inferno (Ef 2.1; Is 59.2).

 

 

II. PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO

1. Qual é a nossa disposição? Como está a nossa disposição em levar o Evangelho a todo o mundo? Você sabia que a vinda do Senhor Jesus tem a ver com a execução dessa ordenança (Mt 24.14)? A luz dessa grande urgência evangélica, o que temos feito em prol do Reino de Deus (Ec 9.10; 2 Co 5.10; Ap 22.12)? Temos formado obreiros suficientes para cumprir a Grande Comissão? E os jovens crentes? Eles enxergam a grande urgência deste trabalho (Jo 4.35)? Estamos prontos a dar a vida por essa grande obra (At 20.24)? Essas perguntas contribuem para atentarmos uma grande realidade, ou seja, se a igreja não atender ao apelo divino da Grande Comissão, se houver omissão por parte de seus líderes, e se os crentes não se dispuserem a ir ao campo, e se o mundo não receber o Evangelho nesta dispensação da Graça, haverá um duro juízo contra os negligentes (Mt 24-45- 51; 25.14-30).

- “Para os incrédulos, o Reino de Deus é só uma promessa lançada ao vento, para os discípulos de Cristo é uma realidade encarnada e já vivenciada hoje. Os fariseus, assim como os discípulos de Jesus, em determinado momento de suas jornadas, não tinham maturidade espiritual suficiente para perceber que a transformação prometida pelos profetas no Antigo Testamento não iniciaria com uma mudança governamental, como a restauração política de Judá, mas com a libertação dos corações da opressão do Inferno (Jo 14.8,9). O problema de muitos dos crentes carnais é exatamente este: como eles são afeitos às manifestações exteriores (Mt 23-5-7). Sua compreensão do Reino também é refém de sinais materiais (Lc 17.21). Só os santos vêem o invisível (Cl 1.15)”. 3° Trimestre De 2022 | CPAD – Revista Jovens – Tema: Imitadores de Cristo – Ensinos Extraídos das Palavras de Jesus e dos Apóstolos | Escola Bíblica Dominical | Lição 06: Quem segue a Cristo Compreende o Reino de Deus.

Baseados no que acabamos de ler nessa lição destinadas aos jovens, fazer o Reino avançar parte de pequenas ações no nosso dia-a-dia, até o comprometimento de fato com a Missões. São todas as ações originadas no amor, que promove justiça, paz e alegria para a glória de Deus, ações que devem caracterizar o nascido de novo. Nunca abandone a alegria que vem do Céu (Ne 8.10) por momentos efêmeros de prazeres fugazes! Mantenha-se firme no propósito de fazer tudo para a glória de Deus (1Co 10.32). Paulo, de uma forma eloquente, caracteriza o modo como devemos servir ao Reino de Deus. Nossos juízos acerca dos outros devem ser carregados da misericórdia de Cristo, caso contrário, não passam de acusações covardes e injustas contra as filhas e filhos de Deus. A vida no Reino é de doação, de dedicação ao outro, quem vive no egoísmo serve ao Maligno, nunca ao Altíssimo. É sempre importante destacar que, na medida em que o apóstolo afirmava as qualidades intrínsecas do Reino de Deus, ele estava, em 1 Coríntios 4, desmascarando o estilo de vida reprovável daqueles que, de modo arrogante, tentavam trazer confusão sobre os coríntios. E aqui mais uma vez, entenda que, espalhar o reino não significa levar nossa placa mais longe, mas sim, levar o evangelho mais longe!

 

2. “Pois me é imposta essa obrigação”. O apóstolo Paulo via a responsabilidade de pregar o Evangelho como uma obrigação imposta a ele (1 Co 9.16). A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho” tem dois sentidos claros: 1) a obrigação; 2) a punição. O apóstolo estava consciente de que pregar o Evangelho é uma obrigação que inside privilégio, pois é a partir do que Cristo fez por nós. Nesse sentido, é um ato de obediência a Deus. Contudo, essa obrigação também leva em conta a punição em relação à recusa sistemática dessa obrigação imposta ao apóstolo. Ora, pregar o Evangelho não é uma opção para o cristão, mas uma imposição divina.

- Paulo não se gloriava de suas realizações pelo Evangelho [o quanto difere dos fenômenos de hoje...]. A glória para Paulo não era pessoal. Ele não estava orgulhoso como se fosse seu evangelho, tampouco se orgulhava da maneira como o pregava, com o se fosse habilidade dele. Paulo não pregava por orgulho próprio, mas por obrigação divina. Ele não tinha outra escolha, porque Deus, de modo soberano, o havia separado para a obra (At 9.3-6,15; 26.13-19).

O Comentário de A. R. Fausset, neste versículo de 1Co 9.16, afirma: “para mim não é orgulho – isto é, se eu pregar o Evangelho, e não o fizer gratuitamente, eu não tenho nenhum motivo para “orgulhar-me”. Pela “obrigação” que me é colocada de pregar (compare Jeremias 20:9, e o caso de Jonas) acaba-se a base para o  “orgulho”. O único fundamento para que eu tenho para me “orgulhar” é pregar o evangelho de graça (1Coríntios 9:18): já que não tenho necessidade quanto ao último, é meu ato voluntário pelo amor do Evangelho” [Jamieson; Fausset; Brown].

Não há glória em fazer o que se é obrigado a fazer; todo cristão é obrigado a pregar o Evangelho.

 

 

CONCLUSÃO

Há um propósito divino quanto a proclamar a mensagem de salvação ao pecador. Não podemos, então, desviar um milímetro desse santo propósito. De fato, evangelizar não é uma opção. Pelo contrário, é uma imposição divina como resultado do que o Senhor Jesus fez em nossas vidas por intermédio do Espírito Santo. Portanto, preguemos a boa notícia para todo o pecador e em qualquer lugar em que ele se encontrar. Esse é o mais nobre e sublime propósito da Igreja de Cristo.

- A salvação é a ação de Deus que nos tira do império das trevas e nos conduz gracio­samente ao reino de seu Filho. Esta salvação oferecida graciosamente por Deus em Cristo é a única solução para o problema do pecado e o único recurso dado por Deus para que o homem não seja condenado ao inferno, mas desfrute da eterna e gloriosa comunhão com seu Senhor.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que é possível perceber numa leitura atenta no livro de Apocalipse?

Numa leitura atenta do livro do Apocalipse é possível perceber o propósito de Deus em redimir a humanidade desde o livro de Gênesis.

2. Qual é o alvo sublime de nossa missão?

Anunciar a realidade salvífica para todo ser humano é o alvo sublime de nossa missão.

3. Segundo a lição, qual é o propósito glorioso de Deus para a sua Igreja?

Pregar o Evangelho a todos os povos para resultar em conversão de milhões de pessoas de todas as etnias é o propósito glorioso de Deus para a sua Igreja.

4. Qual é a sua disposição em levar o Evangelho ao pecador?

Resposta pessoal.

5. Quais são os dois sentidos da expressão “ai de mim se não pregar o evangelho “?

A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho” tem dois sentidos claros: 1) a obrigação; 2) a punição.