TÍTULO: Adoração,Santidade e serviço
Subtítulo: Os princípios de Deus para
sua igreja em Levíticos.
Comentarista: Claudionor de Andrade
Lição 11
9 de Setembro de 2018
A Lâmpada Arderá Continuamente
Texto Áureo
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Verdade Prática
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“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo:
Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da
vida.” (Jo 8.12)
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Tal como as lâmpadas do Tabernáculo
brilhavam continuamente, assim devemos nós resplandecer neste mundo de
apostasias, iniquidades e trevas.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
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Levítico 24.1-4
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1 E falou o SENHOR a Moisés,
dizendo:
2 Ordena aos filhos de Israel que
te tragam azeite de oliveira, puro, batido, para a luminária, para acender as
lâmpadas continuamente.
3 Arão as porá em ordem perante o
SENHOR continuamente, desde a tarde até a manhã, fora do véu do Testemunho,
na tenda da congregação; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações.
4 Sobre o
castiçal puro porá em ordem as lâmpadas perante o SENHOR continuamente.
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Comentário
INTRODUÇÃO
O candelabro era o objeto de maior destaque no
interior do Tabernáculo, por ser todo de ouro e pela luz que emitia. Se
levarmos em conta a sua simbologia, concluiremos que ele representava o
testemunho e o serviço do ministério levítico. O seu brilho singular e
constante indicava que todas as obrigações sacerdotais e congregacionais
estavam sendo rigorosamente cumpridas de acordo com a orientação divina.
A Igreja de Cristo, como a luz do mundo, tem a
obrigação de luzir sempre nas trevas. Mas, se ela vier a perder o seu fulgor,
que diferença haverá entre nós e o mundo? É chegada a hora, pois, de mantermos
nossos candelabros acesos, pois o Cordeiro de Deus anda por entre eles,
exigindo, de cada um de nós, perfeito brilho. (LB CPAD, 3º Trim 2018, Lição 11, 9
Set 18)
A Menorah é um castiçal de sete
braços com cerca de um metro e meio de altura, pesando cerca de quarenta e três
quilos. Sua função era iluminar o interior do Tabernáculo e, posteriormente, o
Templo em Jerusalém, os quais não possuíam janelas. Ele se localizava no lado
sul do Lugar Santo, em frente a Mesa do Pão da Proposição (Êxodo 40:24).
“O propósito
do Candelabro era produzir luz para os sacerdotes no Lugar Santo. Ao pensarmos
nesta fonte de luz divinamente ordenada, vários aspectos da verdade parecem ser
apresentados em figura:
A. De imediato o Candelabro nos leva a refletirmos
que Cristo é a luz do Seu povo. Nós andávamos em trevas espirituais antes de
conhecermos a Cristo (II Coríntios 4:3-4, Efésios 4:18). Seguindo a Cristo como
sacerdotes-cristãos, nós temos a luz da vida (João 8:12).
Considere
que assim como o Candelabro brilhava por usar o óleo, assim também Cristo
significa !o Ungido?. Nosso Salvador,
como o Cristo, foi ungido com o óleo do
Espírito (Hebreus 1:9). Suas obras e
palavras maravilhosas foram feitas no poder do Espírito (Atos 10:38). Cristo
Jesus tem a plenitude do Espírito que é simbolizada em Apocalipse 3:1. Os sete
ministérios do Espírito em Cristo são explanados em Isaías 11:1-2.
B. O Candelabro de Ouro também nos traz a mente a
obra do Espírito Santo no povo de Deus. Ele é o nosso professor (João 16:13) e
revela as coisas de Cristo para nós.
O Santo dos
Santos era iluminado pelo Shekinah, a luz da glória de Deus. Isto tipificava a
presença de Deus no Céu. O Lugar Santo, entretanto, era iluminado pelo Candelabro
ou luz da graça. Isto tipificava o ministério do Espírito Santo para os santos
do presente mundo. Embora nós não vejamos a glória de Deus com nossos olhos
físicos, podemos compreender através do Espírito as verdades espirituais.
Sem o
Candelabro ninguém poderia ver a beleza do Lugar Santo. A Mesa do Pão da
Proposição, o Altar de Incenso e as lindas cortinas estariam em trevas. O
sacerdote não teria luz para realizar o seu serviço. Assim ocorre com o
Cristianismo. Até que o Espírito ilumine nossa mente a beleza de Cristo está
oculta (II Coríntios 4:6) e fica impossível prestar serviços aceitáveis á Deus.
Somente o novo nascimento através do Espírito de Deus é que nos equipa para a
visão e serviço do reino de Deus (João 3:3).
Ao
ensinarmos que o Candelabro representa tanto a obra de Cristo como a obra do
Espírito, não estamos entrando em contradição. Há unidade no trabalho dEles. O
Espírito Santo é o Espírito de Cristo, pois Ele foi enviado pelo Salvador e no
lugar do Salvador (Gálatas 4:6, João 14:26, João 16:7). Cristo vive em nós pelo
poder do Seu Espírito. Ele morreu para nos comprar o dom do Espírito (Atos
2:33).
C. Da mesma forma nós não estamos indo além dos
limites Bíblicos quando asseguramos que o Candelabro representa as igrejas de
Cristo como carregadoras da luz. De fato nós temos autoridade divina para isto
(Apocalipse 1:20). Depois da Sua ressurreição e ascensão o Salvador enviou o
Seu Espírito para dar poder a igreja para trabalhar (Atos 1:8). A luz do
evangelho brilha enquanto as igrejas de Cristo cumprem a Grande comissão
através do Seu poder (Mateus 28:18-20). O povo de Deus é iluminado enquanto as
igrejas desempenham seus ministérios de ensinar a Palavra (I Timóteo 3:15,
Efésios 4:11-15). A igreja local é a instituição através da qual a verdade de
Cristo é preservada e conhecida (I Timóteo 3:15)”. (Extraído de: O Candelabro de Ouro. Disponível: https://www.palavraprudente.com.br/estudos/ron_c/guiaexodo/cap29.html. Acesso em 3 Set, 2018)
Vamos pensar
maduramente a fé cristã?
TÓPICO l - O CANDELABRO DE OURO
Didaticamente, o Senhor ordenou o fabrico do candelabro,
a fim de que os filhos de Israel se conscientizassem de sua missão profética,
sacerdotal e real no mundo. Era plano de Deus que, por intermédio dos
israelitas, todos os povos viessem a ser abençoados com a vinda do Messias:
Jesus Cristo.
1.
O fabrico do candelabro. Segundo a
determinação divina, os artífices fizeram um candelabro de ouro puro e batido
(Êx 25.31). A mobília foi de tal forma trabalhada, que formava uma só peça com
o seu pedestal, hastes, cálices, maçanetas e flores. Em seu feitio Bezaleel e
Aoliabe precisaram de um talento de ouro, de 35 a 40 quilos aproximadamente (Êx
25.39).
Toda a peça era rigorosamente simétrica e harmônica
(Êx 25.31-36). Doutra forma, a sua luz jamais viria a brilhar com a intensidade
e a perfeição que Deus requer de cada um de seus filhos (Mt 5.16). (LB CPAD, 3º Trim
2018, Lição 11, 9 Set 18)
“A menorah
dentro do Santo Lugar do tabernáculo era uma obra de beleza extraordinária e
consistia em três partes principais: a base, a haste principal e as hastes
filiais. Acima da base surgia uma haste vertical e dos dois lados desta haste,
saíam três hastes filiais que se encurvam para o lado e acima. Cada uma das
seis hastes filiais e a haste central terminavam em um pote feito em forma de
uma flor de amêndoa aberta. No mesmo topo as pétalas abertas da flor seguravam
uma luminária de óleo. Foram decoradas habilmente a haste central as filiais
com aquele mesmo desenho de flor de amêndoa abertos com três em cada haste e
quatro na haste central. A decoração era tão primorosa e detalhada, que Deus
ordenou que somente artesãos altamente qualificados e ungidos pelo Espírito
Santo poderiam fazer isto.” (Extraído de: https://www.universidadedabiblia.com.br/os-sete-candelabros-de-ouro-menorah/. Acesso em: 3 Set, 2018)
“Um fato
interessante é que todas as hastes deveriam iluminar em direção ao centro
(verso 37), e não em todas as direções como é comum a candelabros. Dessa forma,
as hastes da Menorá brilhariam como se fossem uma grande e única chama,
realçando a haste central: “todos juntos como se fossem um”. Este fato isolado
nos mostra que a Menorá jamais foi criada por Deus para ser um simples objeto
de iluminação. Ela é muito mais do que isso. Ela representa um objeto criado
pelo próprio Deus com um mistério contido em sua forma e arquitetura, que nos
ensina sobre o grande plano do Eterno para o homem!” (Extraído de: A Menorah.
Disponível em: http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/a-menorah/. Acesso em: 3 Set, 2018)
2.
A luz do candelabro. O azeite para as lâmpadas foi
trazido, voluntária e generosamente, pela congregação de Israel (Êx 25.6).
Tendo em vista o significado do candelabro para o culto sagrado, o azeite teria
de ser puro e batido; o moído era de qualidade inferior. Sem essas qualidades,
o Tabernáculo do Senhor ficaria na penumbra ou até mesmo em trevas. Que
simbologia extraímos daqui? Jesus requer de cada um de nós uma luz de
comprovada excelência (Mt 6.23). Nós somos a luz do mundo. (LB CPAD, 3º Trim
2018, Lição 11, 9 Set 18)
“A iluminação para a qual essa peça foi designada era possível através
do azeite puro de oliveira (Ex 27.20, 21). O óleo ou azeite puro de oliveira,
batido, muitas vezes representa o Espírito Santo. Neste caso do candelabro, ele
tem sete lâmpadas com esse azeite puro de oliveira, batido. Parece que é
simbolizada a obra do Espírito Santo na vida de Cristo, Nosso ministrante
diante de Deus no céu. Sete lâmpadas para serem postas em ordem, de manhã e à
tarde, perante o Senhor, manifestam a perfeita e inteira presença do Espírito
Santo em Cristo. Sabemos que o Espírito Santo foi dado a Cristo sem medida, ou seja,
sem limitação (Jo 3.34) como pode ser notado que as Escrituras não dão uma
medida para estas lâmpadas. A profecia de Isaías diz que o Rebento do tronco de
Jessé brotará e repousará sobre ele o Espírito do Senhor e assim lista sete
características deste Espírito (Is 11.1,2). O Apóstolo João, em Apocalipse
refere a Cristo tendo junto dEle os sete espíritos que estão diante do Seu
trono (Ap 1.4). Não deve ser dúvida nenhuma que a obra de Cristo foi com o
poder e presença do Espírito Santo. Foi tanto assim de ser uma blasfêmia contra
o Espírito Santo qualquer ilusão que a obra de Cristo fosse por um outro
espírito a não ser do Espírito Santo de Deus (Lc 12.10). Podemos aprender
também pelo fato da iluminação do candelabro ser pelo Espírito Santo que a vida
vitoriosa do cristão nesta peregrinação é pelo poder do Espírito Santo. O Selo
do cristão é o Espírito Santo ensinando assim que temos a marca em nós, que
somos propriedade genuína e segura de Deus (Ef 1.13,14). Isso nos conforta. O
Espírito Santo é o penhor nosso também ensinando nessa maneira que as promessas
de um futuro glorioso com Cristo no céu são seguras. Isso nos anima. O Espírito
Santo é o poder da Palavra na nossa salvação (Rm 1.16; II Ts 2.13,14). O
Espírito Santo é o poder da nossa luta nas batalhas que temos aqui na terra (Ef
6.12,13; I Jo 4.4; 5.4; I Pe 4.14). Como a iluminação no Lugar Santo era
constante (Ex 27.21) pelo candelabro, nosso brilhar constante na terra é pelo
Espírito Santo nos conformando à imagem de Cristo (II Co 3.18). Ele capacita-nos
a fazer as nossas obediências diante dos homens para a glória do Pai (Mt
5.14-16). Enquanto Cristo estava no mundo Ele era a Luz do mundo (Jo 8.12;
9.5), mas agora, sendo que Ele está no ‘Lugar Santo’ ministrando em nosso
benefício (intercedendo para sempre, Rm 8.34; Hb 7.25), nós somos a luz do
mundo. Essa responsabilidade é atingida somente pela obra do Espírito Santo em
nós. Portanto esteja cheio do Espírito Santo, ou seja, mortifica-se à carne e
procura que Ele controla toda parte da sua vida (Ef 5.18)”. (Extraído de: O
Candelabro no Lugar Santo. Disponível em: https://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/tabernaculo/cap19.html. Acesso em: 3 Set, 2018)
Pelo que podemos inferir, ainda, do
texto de Apocalipse 1.12-20, o verdadeiro significado da Menorá e suas sete
hastes: A Igreja (Hb 12.23)! A igreja representada na Menorá deve, então,
resplandecer a Luz da Palavra de Deus, testemunhando ao mundo os Seus caminhos:
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode
esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para
colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se
encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”
(Mt 5:14-16).
3.
O seu lugar no tabernáculo. Para
quem entrava no lugar santo, o candelabro de ouro ficava no lado esquerdo, ou
na parte sul do Tabernáculo (Êx 26.35). Nessa posição, o candelabro, plenamente
aceso, proporcionava uma visão única e emblemática da glória de Deus. Se por um
lado, lembrava o próprio Cristo, por outro, fazia uma clara referência à
Jerusalém Celeste (Ap 1.12,13; 21.18,21). Mas para que este brilho perdurasse,
era imperioso que Arão e seus filhos cuidassem diariamente do candelabro (Êx
30.7,8). À luz do dia, limpavam-no, provendo-o de azeite. E, quando a noite
chegava, ele já estava pronto a reluzir novamente. Assim devemos nós agir em
relação ao mundo. Só viremos a reluzir se nos dermos à leitura da Bíblia
Sagrada, à oração e ao jejum. (LB CPAD, 3º Trim 2018, Lição 11, 9 Set 18)
“O
candelabro se encontra no Lugar Santo e é o objeto principal neste lugar.
Somente o sacerdote e a sua família santificada podem entrar no Lugar Santo.
Homem algum entrará na presença de Deus sem Cristo. Sem Cristo é só trevas. O
Lugar Santo é o lugar de comunhão com Deus. É claro que isso representa a
verdade que somente os salvos em Cristo têem: a comunhão verdadeira com Deus (I
Jo 1.5-7). O pão da proposição nutre essa comunhão. O altar de incenso
representa a manutenção dessa comunhão e o candelabro representa o poder nesta
comunhão. Não entrava no Lugar Santo nenhuma luz natural. O candelabro era a
única fonte de iluminação. Se o Lugar Santo representa a nossa comunhão e
ministério com Deus então a falta de luz natural aponta à verdade que a nossa
comunhão com Deus não necessita nenhuma “luz natural”, ou fruto do raciocínio
humano. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece e Ele é a luz da minha
comunhão com Deus. A falta de “luz natural” no Lugar Santo nos ensina que a
mortificação da carne é necessária para a salvação (At 17.30; I Jo 1.7-9) e
posteriormente para comunhão (Gl 2.20; 5.17-24)” (Extraído de: O
Candelabro no Lugar Santo. Disponível em: https://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/tabernaculo/cap19.html. Acesso em: 3 Set, 2018)
Note que as lâmpadas deveriam
estar acesas continuamente (V.2), não havia interrupção para limpeza e
reabastecimento.
TÓPICO II - JESUS, A LUZ ETERNA E PERFEITA
O candelabro simbolizava Jesus Cristo, a sua Igreja
e cada um de nós.
1.
Jesus, a luz do mundo. No
Apocalipse, o Senhor Jesus anda livremente entre os candelabros (Ap 1.12,13).
Na descrição do Evangelista, observamos que somente a luz do Cordeiro é capaz
de levar os castiçais a refulgirem. Ele é a luz do mundo (Jo 8.12). Portanto,
só podemos brilhar se estivermos em perfeita comunhão com o Filho de Deus. Ele
veio a este mundo exatamente para iluminar as regiões da sombra e morte (Is
9.2). (LB CPAD, 3º Trim 2018, Lição 11, 9 Set 18)
Jesus é a luz verdadeira (Jo 1.9).
Ele remove as trevas e o engano, iluminando o caminho certo para Deus e a
salvação.
(1) Todos que seguem a Jesus são
libertos das trevas do pecado, do mundo e de Satanás. Os que ainda andam nas
trevas não o seguem (cf. 1 Jo 1.6,7).
(2) "Quem me segue" é
um gerúndio contendo a idéia de seguir continuamente.
Jesus, na realidade, disse
"seguir-me continuamente". Ele reconhecia somente o discipulado
perseverante (Jo 8.31). João relata que quando recebeu a revelação descrita no
Apocalipse, antes de enxergar a pessoa que falava com ele, enxergou sete
candeeiros de ouro. Na visão de Zacarias 4, encontramos um candelabro de sete
lâmpadas; o texto mostra que o poder vem do Espírito de Deus por meio dos
servos ungidos (Zc 4.6,14), e que os olhos de Deus percorrem a terra (Zc 4.10).
Na visão de João, Jesus identifica os sete candeeiros, no versículo 20, como as
sete igrejas. Note que a posição de Jesus no meio dos candeeiros sugere a sua
comunhão íntima com o seu povo.
“Quando
Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de Deus, fez-se carne e habitou
entre nós, Ele ofereceu a luz a todos, dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (Jo
8.12). João, porém, declarou: “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não
a compreenderam” (Jo 1.5, Ed. Revista e Corrigida). Por que as trevas não a
compreendem? Encontramos a resposta para essa importante questão em João
3.19-20: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais
as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica
o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüídas as
suas obras”” (Extraído
de: Arno Froese, Jesus, a Luz do Mundo. Disponível em: https://www.chamada.com.br/mensagens/luz_do_mundo.html.
Acesso em: 3 Set, 2018).
2.
A Igreja é a luz do mundo. Aos seus
discípulos, o Senhor Jesus foi claro e decisivo: “Vós sois a luz do mundo” (Mt
5.14). Enquanto Ele estava no mundo, Ele era de fato a luz do mundo (Jo 9.5).
Mas após a sua ascensão ao Céu, a missão de iluminar este século passou a ser
nossa. E, agora, somos exortados a brilhar não somente como um candelabro, mas
como verdadeiros astros (Fp 2.15). Portanto, quanto mais anunciarmos o
Evangelho e ensinarmos a justiça divina, mais glorificaremos a Deus com a luz
de nosso testemunho e confissão (Dn 12.3). (LB CPAD, 3º Trim 2018, Lição 11, 9
Set 18)
Em Mateus 5, depois de ensinar
sobre o sal, Jesus disse: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14). Esta passagem
nos ensina algo muito interessante: se somos salvos, não tem como não refletir
a luz de Cristo, seria tão ridículo tentar esconder essa luz como tentar
esconder uma cidade em cima de um monte!.Nossa vida deve iluminar todos à nossa volta. Não podemos
esconder o amor de Jesus. Não devemos apagar o Espírito (1Ts 5.19). Precisamos
deixar que ela brilhe em tudo que fazemos. A luz de Jesus em nossas vidas
redunda em máxima glória ao Senhor. Para tanto, nosso testemunho tem de ser
mais eloqüente do que nossas palavras; somente assim agradará a Deus.
“OS
EFEITOS RELEVANTES DA LUZ
1. A
luminosidade da luz. Outro símbolo de forte impacto empregado por JESUS foi a
luz. Eis algumas lições que podem ser extraídas:
a) a
escuridão não consegue jamais prevalecer ante a luz. Quando esta chega, as
trevas desaparecem;
b)
por outro lado, a ausência absoluta de luz permite que a escuridão prevaleça em
termos absolutos de modo que nada fica visível aos olhos humanos. Por isso, a
afirmação peremptória do Mestre: “Vós sois a luz do mundo” (v.14). Ou seja, o
meio de os homens conhecerem na prática a verdade divina é através do
testemunho de cada crente.
2. A
visibilidade da luz. Pela sua própria natureza a luz tem, ainda, visibilidade.
Haja vista os faróis marítimos construídos junto à costa para orientar os
navios. Estes, ao contemplá-los, são capazes, mesmo à distância, de ajustar o
seu posicionamento na região costeira. Ora, JESUS afirmou que não se põe a
candeia debaixo do alqueire (v.15). Visibilidade é a conotação desta assertiva.
Isto posto, onde o crente estiver a visibilidade positiva de sua fé tem o
efeito de atrair outros a CRISTO.
3. A
necessidade da luz. O fato de estarmos acostumados à luz, por outro lado,
leva-nos muitas vezes a não compreendê-la como algo essencial à vida. Só quando
desaparece damos conta da sua real importância. As plantas, por exemplo,
sobrevivem porque metabolizam substâncias orgânicas através da energia oriunda
da luz do sol. Na verdade, a Terra depende da energia solar para a sua
sobrevivência. Isto significa que só a presença de CRISTO - o sol da justiça -
é capaz de pôr ordem no mundo e permitir que os crentes reflitam o brilho dessa
luz para trazer vida aos que os cercam (cf. Jo 8.12).” (Extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-mii-3tr11-aeficaciadotestemunhocristao.htm.
Acesso em: 3 Set, 2018)
3.
O crente como luz do mundo. Individualmente,
o Senhor Jesus exorta cada crente a agir como luz do mundo (Lc 11.35). A luz da
confissão de Estêvão brilhou de tal forma, que os seus algozes viram-lhe o
rosto como se fosse a face de um anjo (At 6.15). Apesar de apedrejado, o seu
testemunho ainda hoje reluz, legando-nos um exemplo de pureza, fé e coragem.
Ele foi de fato, em todas as coisas, como um candelabro reluzente e glorioso
nas mãos do Senhor. (LB CPAD, 3º Trim 2018, Lição 11, 9 Set 18)
Fazendo uso de metáforas, Jesus
afirmou que os seus discípulos são “a luz do mundo”. Figura extraordinária
essa! Diferentemente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando
é percebida, quando aparece..(Leia
mais aqui)
“1.
O testemunho elevado. Comparando seus seguidores como luz do mundo, Jesus disse
que “não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. De fato, as
cidades sobre os montes, quando chega a noite, refletem as luzes de suas casas
e ruas. Como luz, o crente está edificado sobre Cristo, em posição muito
elevada. Ele “nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos
lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.6). O salmista reconhecia essa
posição elevada, quando disse: “Leva-me para a rocha que é mais alta do que eu”
(Sl 61.2).
2.
Crentes no velador. Jesus disse que não se “acende uma candeia e se coloca
debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa”
(v.15). Velador é um suporte de madeira, sobre o qual se coloca um candeeiro ou
uma vela, em lugar elevado, na casa, de forma que a luz que ali estiver,
ilumine a todos que estiverem a seu redor. “Mas quem pratica a verdade vem para
a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus”
(Jo 3.21). Infelizmente, há pessoas nas igrejas, que se colocam debaixo do
alqueire do comodismo, da indiferença, da falta de fé e de ação, e apagam-se,
por lhes faltar o oxigênio da presença de Deus.
3. O
testemunho que resplandece (v.16). “Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens…”. O crente em Jesus não tem luz própria. Ele não é estrela, com luz
própria. Ele pode ser comparado a um planeta, que é um astro iluminado por uma
estrela, em torno do qual ele gravita. Na verdade, nós somos iluminados por
Jesus. Ele, sim, é a “estrela da alva” (2 Pe 1.19), a “resplandecente Estrela
da manhã” (Ap 22.16). NEle, e em torno dEle, nós vivemos, e recebemos a sua
luz. Com nosso testemunho, precisamos esparzir a “luz do evangelho da glória de
Cristo” (2 Co 4.4).
4.
“Para que vejam as vossas boas obras”. O crente, como luz, dá seu testemunho,
através das boas obras de salvo, “Porque somos feitura sua, criados em Cristo
Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef
2.10). Muitos têm ganho almas para Jesus, na evangelização, parque praticam um
testemunho eloquente, em todos os lugares. Sabemos de servos e servas de Deus,
que, no seu lar, ganharam toda a família, por causa de suas atitudes cristãs;
outros, que no trabalho, ganharam seus colegas, por causa do comportamento
cristão. Com isso, eles glorificam a Deus, que está nos céus. Paulo, exortando
os crentes acerca do testemunho, disse que fizessem tudo “para que sejais
irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração
corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp
2.15). Em Provérbios, lemos: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora,
que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18).” (Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos. Lição 8: Jesus e o testemunho cristão - 2º Trimestre de 2000. Data:
21 de Maio de 2000)
TÓPICO III - MANTENDO A LUZ BRILHANDO
CONTINUAMENTE
A fim de que a nossa luz brilhe continuamente,
mantenhamos estas três coisas básicas: nossa união com Cristo, nossa comunhão
fraternal e nosso testemunho diário.
1.
Nossa união com Cristo. Para reluzirmos
como luz do mundo, nossa união com Cristo é imprescindível. O candelabro visto
por Zacarias ardia de forma ininterrupta, pois estava ligado a um vaso de
azeite, e este, por sua vez, achava-se conectado a duas oliveiras (Zc 4.1-3).
Dessa forma, havia um fluxo contínuo de azeite àquele candelabro, que, naquela
hora tão difícil para o povo de Deus, brilhava para sempre. Jesus é a
“oliveira”, na qual fomos enxertados (Rm 11.17-24). Unidos a Ele, jamais nos
faltará o precioso azeite, para vivermos uma vida plena e vitoriosa (1 Jo
2.20). (LB CPAD, 3º Trim 2018, Lição 11, 9 Set 18)
Em Zacarias 4, a visão do
candelabro abastecido sem o auxílio humano serviu para garantir a Zorobabel que
o trabalho de reconstrução do Templo não dependia da “força” e do “poder” humano;
o provedor e protetor do povo seria o próprio Senhor, designado aqui como “meu
Espírito”. Era o próprio Deus quem abasteceria seu povo com a força de que
precisavam, com os recursos materiais para a reconstrução e com a segurança
diante dos adversários mais poderosos que eles. Deus quem está no controle da
vida de Seus filhos. Ele chama-os a obedecer, e, em seguida, através de seu
poder soberano, lhes faculta a sua obediência. Ele os chama a Seu serviço, e
depois habilita-os ao seu serviço. Ele os chama à santidade, e, em seguida, os
habilita a buscar a santidade. Os crentes não podem fazer nada santo ou justo
pelo seu próprio poder ou recursos. Assim como ninguém pode ser justificado
pela obra da carne (Rm 3.20), de modo que ninguém pode ser "aperfeiçoado
[santificado] pela carne" (Gl 3.3).
Aquele que está enxertado em Cristo
vive uma vida baseada na dependência de Deus.A raiz de uma oliveira pode chegar
a 6 metros de profundidade,isso se dá ao fato dela mesmo crescer em busca de
água. O segredo para avançarmos a cada dia na nossa caminhada está na
dependência de Deus. Podemos notar que Jesus sempre citava o fato de que tudo o
que Ele dizia não vinha d’Ele, mas Ele ouvia do Pai. Pessoas que são
dependentes de Deus não dependem das experiências dos outros e nem de momentos para
se fortalecer ou se alegrar, mas elas vivem em função da sua busca diária.
2.
Nossa comunhão fraternal. O
candelabro, embora se destacasse por seus ricos e variados detalhes, formava
uma única peça (Êx 25.31). O mesmo podemos dizer da Igreja de Cristo. Embora
formada por membros de várias procedências e origens, constitui um único corpo
(1 Co 12.13). Agora, todos somos um em Cristo (Rm 12.5). E, por esse motivo,
temos de preservar o vínculo do amor fraternal (Ef 4.3; Cl 3.14). Se nos
amarmos como Cristo nos recomenda, seremos conhecidos como seus discípulos (Jo
13.34). A Igreja, como o candelabro de Cristo, deve ser reconhecida por sua
unidade, por seu amor e por sua comunhão no Espírito Santo (2 Co 13.13). Não há
luz tão intensa como a comunhão cristã. (LB CPAD, 3º Trim 2018, Lição 11, 9
Set 18)
“Koinonia é uma palavra de origem grega e significa “comunhão”. Este
termo se tornou muito comum entre os cristãos, sendo utilizado no sentido de
companheirismo, participação, compartilhamento e contribuição com o próximo e
com Deus” (SIGNIFICADOS).
“No
Novo Testamento, a palavra grega para comunidade é koinonia, uma comunidade de
homens e mulheres que crêem em Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas
vidas. Esta comunidade cristã é a nova humanidade. Em união com o Cristo
ressurreto, ela compartilha de Sua vida e sua energia interior flui para dentro
dela. Na união com Ele, concretizada pelo arrependimento e fé, os pecadores
salvos pela graça de Deus são indissoluvelmente incorporados nesta comunidade,
unidos ao corpo de Cristo” (BEREIANOS).
“Jesus cristo orou ao Pai pedindo unidade
para todos os cristãos de todas as épocas. Isso é mais do que suficiente para
entendermos que unidade é algo da vontade de Deus. E algo que está em destaque
nessa vontade. Deus Pai escolheu pessoas e enviou o filho para criar essa
unidade. o Filho morreu e ressuscitou por essa unidade. E o Espírito foi
enviado por manter essa unidade. Esse é o desejo de Deus. Ele chamou e redimiu
um povo para ser um povo unido. Estar em divisão é estar fora da vontade de
Deus.” (DOIS
DEDOS DE TEOLOGIA).
3.
Nosso testemunho diário. Nosso
testemunho cotidiano não deixa de ser uma expressão profética, pois, de forma
veemente, protesta contra o pecado. Lembremo-nos de que o candelabro era
adornado por figuras de amendoeiras, nas quais brotavam a luz gloriosa (Êx
25.33). Esta foi a árvore que marcou o chamamento do profeta Jeremias (Jr
1.11,12). Na tipologia profética, ela é árvore despertador, por ser a primeira
a florescer na primavera. Quando o mundo vê o bom testemunho de um cristão, o
nome do Pai Celeste é glorificado (Mt 5.16). Nosso testemunho diário está
intimamente relacionado à luz. Se for realmente bom, nosso candelabro cumpre
fielmente a sua missão. Eis por que cada um de nós deve ser um padrão de boas
obras (Tt 2.7). (LB CPAD, 3º Trim
2018, Lição 11, 9 Set 18)
Amendoeira é uma palavra
hebraica, "shoked", e
significa "vigilante". Esta
árvore é da família das rosáceas, de semente oleaginosa, e é a primeira planta
a florescer na primavera. É como se ela ficasse vigiando o fim do inverno e o
início da primavera, e quando ocorre o equinócio da primavera, a amendoeira é a
primeira a brotar! Daí seu nome de vigilante. A raiz da palavra hebraica
traduzida por amêndoa significa ‘apressar-se’.
“O cristão
deve ser vigilante, não somente porque "Jesus vai voltar" mas também
em anunciar as Boas Novas do Reino, pois sabemos que a Palavra de Deus irá se
cumprir, quer o mundo queira ou não. E já tem se cumprido! Não podemos nos
intimidar diante de pessoas da alta sociedade, ou de pessoas que tem
"pensamento positivo" sobre o mundo e a vida, mas anunciar que Jesus
está voltando, e que este mundo (kosmos=sistema de coisas) tem um prazo
estabelecido por Deus.
"Prega
a palavra". Esta foi a ordem dada a Timóteo. "...instes a tempo e
fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes..." (2 Timóteo 4:2) Esta
Palavra não nos ensina a sermos incovenientes, em que em qualquer lugar devamos
ficar 24 horas pregando sem parar, se tornando um crente chato. Mas de ter o
compromisso de dever anunciar nas horas certas, que é chegado o Reino dos Céus.
Que o Senhor Jesus derramou na cruz do calvário sangue puro para nos salvar.
Nunca deixar de falar!” (Denis de Oliveira. Jeremias e a Vara de Amendoeira.
Disponível em: http://www.estudosgospel.com.br/artigo-evangelico-reflexao-poesia-gospel-herois-da-fe/jeremias-e-a-vara-de-amendoeira.html.
Acesso em: 3 Set, 2018))
“Testemunho significa uma declaração fundamentada, comprovada, testada,
confirmada ou declarada ter visto, ouvido ou conhecido.
Uma das coisas mais importantes na vida de um
seguidor de JESUS, que é também chamado de cristão, é o seu testemunho, ou
seja, é a vivencia, na prática, daquilo que ele fala ou diz que é.
Não devemos apenas darmos testemunho, mas também
sermos testemunhas, foi o que JESUS encomendou aos seus discípulos quando
partiu, logo antes do pentecostes:
At 1.8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
ESPÍRITO SANTO, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a
Judéia e Samaria, e até os confins da terra.
Implica em testemunhar de CRISTO, não apenas sendo
parecido com ELE em seu caráter, mas também em sua fé e poder ao pregar o
evangelho. Todos os crentes devem ter um alto padrão ético, mas também todos
devem ter os sinais poderosos de DEUS os acompanhando em seu testemunho
cristão, revelando ao mundo que JESUS está vivo e quer a glorificação e
exaltação do Pai através de nós.
Mc 16.17 E estes sinais acompanharão aos que
crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em
serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e
porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados” (A
PAZ DO SENHOR)
CONCLUSÃO
Jesus anda por entre os castiçais. Ele vê nossas
obras, sonda nossas intenções e mede a intensidade de nossa luz.
Supervisionando-nos, o Senhor remove e tira castiçais (Ap 2.5). Como está a
nossa lâmpada? Ela tem de estar rigorosamente limpa, a fim de brilhar
intensamente neste mundo tenebroso. Que Deus nos ajude. (LB CPAD, 3º Trim
2018, Lição 11, 9 Set 18)
Aquele que afirma ser cristão
deve andar como Cristo andou, ou viver como Ele viveu (Jo 1.26). A palavra de
Deus nos diz que sem a presença de Deus no coração, somos lançados no escuro.
Tornamo-nos insensatos; ficamos incapazes de amar (a Deus e ao próximo). O
homem natural nem se dá conta de seu real problema! – (Pv 4.19). O caminho dos
ímpios é como a escuridão; tropeçam sem saber onde. Os olhos do sábio o
dirigem, mas o tolo anda na escuridão (Ec 2.14). O homem perverte todos os
padrões de verdade e moralidade (Is 5.20): (…) Ao mal chamam bem, e ao bem,
mal; (…) transformam trevas em luz, e luz em trevas, e o amargo em doce, e o
doce em amargo! A luz requer um órgão adaptado para sua percepção: 'A candeia
do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu
corpo terá luz' (Mt 6.22). Quando não há a participação dos olhos, ou quando
estes, por algum motivo, estão debilitados, a luz é inútil. O homem,
naturalmente, é incapaz de perceber a luz espiritual, já que lhe falta a
capacidade pelas coisas espirituais (1 Co 2.14). Por conseguinte, os crentes
são chamados 'os filhos da luz' (Lc 16.8), não meramente porque receberam uma
revelação de Deus, mas porque no novo nascimento eles receberam a capacidade
espiritual para isso.
“Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua
palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou
chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Setembro de 2018
PARA REFLETIR
A respeito de “A Lâmpada Arderá
Continuamente”, responda:
1) O que era o candelabro?
O
candelabro era o objeto de maior destaque no interior do Tabernáculo, por ser
todo de ouro e pela luz que emitia.
2) Qual o seu significado?
Jesus
requer de cada um de nós uma luz de comprovada excelência (Mt 6.23). Nós somos
a luz do mundo.
3) Como ele foi trabalhado?
Segundo
a determinação divina, os artífices fizeram um candelabro de ouro puro e batido
(Êx 25.31). A mobília foi de tal forma trabalhada, que formava uma só peça com
o seu pedestal, hastes, cálices, maçanetas e flores.
4) Por que a Igreja é a luz do mundo?
Enquanto
Jesus estava no mundo, Ele era de fato a luz do mundo (Jo 9.5). Mas após a sua
ascensão ao Céu, a missão de iluminar este século passou a ser nossa.
5) Como está a sua luz neste momento?
Resposta
pessoal. (LB CPAD, 3º Trim 2018, Lição 11, 9 Set 18)