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25 de junho de 2018
Abordagem de Levítico em Lições Bíblicas
Abordagem de Levítico em Lições Bíblicas
O conhecido pastor Claudionor Corrêa de Andrade é o
comentarista de Lições Bíblicas do 3º terceiro trimestre cujo assunto traz a
lume informações pertinentes a uma vida pautada na santidade neste presente
século, sob o tema Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levitico. O
pastor irá discorrer assuntos ligados a adoração, santidade e
serviço,características tão comuns aos evangélicos dos tempos presentes. O
pastor Claudionor de Andrade também atua como conferencista, escritor e
consultor teológico na Casa Publicadoradas Assembleias de Deus (CPAD). A sua
trajetória na área literária começou cedo. Em sua juventude, manifestou
interesse neste campo e, com isso, passou a dedicar seu tempo à leitura de
grandes obras seculares e evangélicas. A sua dedicação ao conhecimento
literário despertou o seu desejo de contribuir na Seara do Mestre não somente
como escritor, mas como mestre da Palavra de Deus.
Hoje, o pastor Claudionor de Andrade é reconhecido por seu
estilo apurado, erudito, e atua como defensor do genuíno Evangelho de Jesus
Cristo. Ele tornou-se um dos mais profícuos escritores das Assembleias de Deus,
sendo autor de diversos artigos para os periódicos como o jornal Mensageiro da Paz
e revistas evangélicas nacionais e internacionais, além de produzir obras
tratando de variados assuntos teológicos. O escritor concedeu esta entrevista
ao Mensageiro da Paz e discorre sobre assuntos relativos ao conteúdo de Lições
Bíblicas do 3º trimestre do ano de 2018.
O que os alunos de Escola Dominical podem esperar do
conteúdo das lições do 3º Trimestre de 2018, comparando com outras abordagens
já feitas em Lições Bíblicas sobre o livro de Levítico?
Em primeiro lugar nesta lição procuramos dar um enfoque
mais teológico do que formal propriamente dito. Em todos os capítulos deste
livro, que aliás é muito bonito, embora pareça um manual de cerimônias, em
todos os capítulos nós temos uma Teologia subjacente, ou seja, existe sempre
naquele capítulo uma doutrina, uma Teologia, e uma mensagem de Deus em
específico para a nossa vida. Nós procuramos extrair do livro de Levítico as
suas teologias essenciais, e neste livro nós temos três palavras-chave:
adoração, nós temos de adorar a Deus como ser supremo por excelência;
santidade, isto é, a adoração ao Senhor leva-nos à santidade e a santidade ao
serviço, e este último é a terceira palavra-chave.
Por que o livro de Levítico ainda é tão importante para os
cristãos atuais?
Como disse o apóstolo Paulo, “porque tudo o que dantes foi
escrito, para nosso ensino foi escrito” (Rm 15.4). Nas Sagradas Escrituras,
encontramos História e genealogia (Gênesis), proposições (Deutoronômio e
Números), cânticos (Cantares de Salomão), sapiencialidade (Provérbios e
Eclesiastes), profecia (Profetas Maiores e Menores), então tudo quanto foi
escrito no Antigo Testamento, serve-nos para os dias atuais. E no livro de
Levítico, nós temos aquela preocupação constante com a santidade. O Deus santo
requer de Seu povo a santidade, pureza, e distinção, menos que isso é
inaceitável. Hoje em dia, como sacerdotes reais, como profetas, e como
militantes da Igreja do Senhor Jesus, não podemos esquecer-nos de nossa
responsabilidade quanto a essa reivindicação de Levítico.“E ser-me-eis santos,
porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus” (Lv
20.26). Santidade é o ponto crucial do livro de Levítico.
O tema santidade é primacial nesse importante livro, mas
qual a relação dos holocaustos com um viver santo naqueles dias?
O holocausto implicava na queima total da vítima, em seu
oferecimento incondicional, assim também a nossa vida hoje tem de ser dedicada
incondicionalmente a Deus. É o mesmo que deixou registrado o apóstolo Paulo aos
nossos irmãos em Tessalônica: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e
todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados
irrepreensíveis paraa vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23). Isto
significa que o crente deve ser santo em toda a maneira de ser, pensar, existir,
agir e principalmente reagir. Dessa forma, quando nos entregamos ao Senhor
Jesus Cristo, nós oferecemo-nos como holocausto, porque hoje não precisamos
apresentar-lhe um animal como vítima para ser queimado, mas nós mesmos somos a
oferta queimada, ou seja, a oferta provada ao Senhor Jesus Cristo.
Vemos no capítulo 10 que Nadabe e Abiú, os dois filhos do
sumo sacerdote Arão, foram fulminados na presença do Senhor. Qual a lição que
aprendemos nesse episódio?
Em nossa vida diária, principalmente em nossos devocionais,
quando na igreja ou no serviço cristão, não podemos, de forma alguma,
apresentar “fogo estranho” ao Senhor. O que isto significa? A explicação é a
seguinte: uma doutrina que não é a sã doutrina; uma adoração, que em algumas
situações, o Senhor não requer e nós a inventamos; uma postura não santa; uma
pregação que não reflete o verdadeiro Evangelho. Este fogo estranho é aquilo
que Deus não requer, aquilo que o Criador abomina, seja em nossa adoração, ou
em nosso serviço cristão, seja em nosso labor teológico ou em nossa prática. Em
nosso agir e principalmente em nosso reagir. Porque muitas vezes, preparamo-nos
para agir, mas não sabemos como reagir, e às vezes em nossa reação
apresentamos“fogo estranho” ao Senhor, e isto é perigoso.
Qual a diferença entre o sacrifício de animais na Antiga
Aliança e os que são praticados nas
religiões de matriz africana?
No livro de Levítico como em todo o Antigo Testamento, nós
observamos que os animais eram oferecidos teologicamente ao Senhor. Mas o que
isto significa? O adorador estava em frente ao
altar de Deus, entregando-lhe em silêncio, mas com muita eloquência esta
oração: “Entrego-lhe Senhor algo que lhe pertence”. E o mesmo acontecia com as
apresentações do reino vegetal, por exemplo, as primícias, as novidades do
campo, o adorador estava presente a fim de entregar algo que já pertencia a
este mesmo Senhor. Hoje, no entanto, nós vemos que religiões não cristãs,
principalmente as africanas e algumas asiáticas, apresentam sacrifícios, mas
não a Deus, mas a entidades que são contrárias as reivindicações das Sagradas
Escrituras. Alguns apresentam as vítimas até mesmo à Satanás, a Magia Negra,
por exemplo, existe uma grande diferença. No AntigoTestamento, os animais eram
apresentados ao Senhor e Criador dos Céus e da Terra. Senhor de tudo. Quando
nessas religiões os animais são apresentados a entidades abstratas e fictícias,
e ao próprio diabo, um ser que realmente existe, e que se levanta como o
arqui-inimigo de Deus.
A adoração é outro fator observado em Levítico. Que lições
nós aprendemos nas informações concedidas por Deus ao Seu povo, relacionadas a
esse tema?
Nós temos, pelo menos, dois tipos de adoração: a litúrgica
e a cotidiana. Liturgicamente, precisamos sim, estar na igreja, apresentar ao
Senhor as nossas orações, o nosso cântico, o nosso serviço, as primícias do
nosso labor, dízimos, ofertas, haveres; mas em nossa vida cotidiana, a adoração
deve aparecer sempre, quando falamos, pensamos, trabalhamos, proclamamos o
Evangelho de Cristo a um amigo pessoal ou mesmo alguém que não conhecemos. Isto
é adoração. Quando dizemos não ao pecado, recusamos a iniquidade, ou quando
dizemos não à corrupção, aos corruptores, isto é adoração a Deus. A nossa vida
é um altar, um templo, um holocausto em si, por isso toda a nossa ação deve
reverter em ações de graças e ações de adoração ao Pai Celeste.
Com relação às orientações relacionadas neste livro do
Pentateuco, de forma geral, o que deve ser considerado peculiar e aplicável aos
fiéis nos tempos atuais?
Hoje, graças a Deus, não precisamos mais apresentar os
sacrifícios levíticos, nem holocausto, ou mesmo as primícias de nossas messes,
ou de nossas lavouras, é claro que nesse particular, devemos entregar ao Senhor
os dízimos, isto porque, como todos nós sabemos, não é algo atinente à Lei, é
algo que se refere a obrigação que o homem tem para com oTodo Poderoso. Vemos
um bom exemplo na atitude do patriarca Abraão, embora não vivesse sob a Lei de
Moisés, era dizimista, o mesmo aconteceu com seu neto Jacó, em seu voto (Gn
28.20-22). Hoje, portanto, nos extraímos do livro de Levítico, princípios,
teologias, doutrinas, a reivindicação fulcral que o Senhor apresentou a Israel.
Reitero a recomendação divina: “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou
santo”. Por conseguinte, não podemos transformar a nossa igreja, em uma
sinagoga, em uma réplica do templo de Deus em Jerusalém, com candelabro, altar
de incenso, o que extraímos do livro de Levítico são os princípios, as
teologias,as doutrinas e o cumprimento daquela reivindicação: santidade e
santidade.
Fonte: Mensageiro da Paz, Ano 88, Nº 1596, Maio de 2018
20 de junho de 2018
12 de junho de 2018
8 de junho de 2018
Lição 11: Ética Cristã, Vícios e Jogos
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS
2º Trimestre de 2018
Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo
Comentarista: Douglas Baptista
Lição 11
10 de Junho de 2018
Ética Cristã, Vícios e Jogos
Texto Áureo
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Verdade Prática
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"Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do
que um grande tesouro onde há inquietação." (Pv 15.16)
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Deus não criou o ser humano para ser escravo dos
vícios nem dos jogos, pois segundo a Palavra de Deus, não podemos ser
dominados por coisa alguma.
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
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Provérbios 28.1-10
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1 Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos
são ousados como um leão.
2 Pela transgressão da terra muitos são os seus príncipes, mas por
homem prudente e entendido a sua continuidade será prolongada.
3 O homem pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa, que
causa a falta de alimento.
4 Os que deixam a lei louvam o ímpio; porém os que guardam a lei
contendem com eles.
5 Os homens maus não entendem o
juízo, mas os que buscam ao SENHOR entendem tudo.
6 Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos
perversos ainda que seja rico.
7 O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos desregrados
envergonha a seu pai.
8 O que aumenta os seus bens com usura e ganância ajunta-os para o que
se compadece do pobre.
9 O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será
abominável.
10 O que faz com que os retos errem por mau caminho, ele mesmo cairá na
sua cova; mas os bons herdarão o bem.
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Comentário
INTRODUÇÃO
A Bíblia Sagrada enaltece a vida moderada, o
trabalho honesto e a boa administração da família (1Co 10.23; 1 Tm 5.8). Desse
modo, as Escrituras eliminam a possibilidade de o cristão envolver-se na
prática dos vícios ou jogos de azar. No entanto, as estatísticas indicam dados
alarmantes acerca dos prejuízos provocados pela prática desse mal em nossa
sociedade. (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 11, 10 Jun 18)
Como justificar o envolvimento
do cristão sincero com a prática dos vícios ou jogos de azar? O cristão entende
que seu corpo é o santuário, ou templo do Espírito Santo, e como poderemos
entulhar essa ‘casa espiritual’ com aquilo que não condiz com a vida pautada
pelo Espírito de Cristo (1Co 3.16-17)? No Antigo Testamento, o santuário era um
lugar sagrado, que Deus abençoava com Sua presença. O corpo do cristão é
sagrado porque Deus está presente com ele. Quem atenta contra o corpo do crente
(contra sua vida), atenta contra Deus. Se levarmos em conta que um abismo chama
outro abismo, podemos perfeitamente supor que, ao envolver-se em um tipo de
vício, o homem estará perigosamente abrindo uma brecha para que toda espécie de
pecados ocupe espaço em sua vida e o domine completamente contaminando assim o
templo de Deus. A Bíblia diz: “Mas o
justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não terá prazer nele”
(Hb 10.38). A fé que move o cristão deve estar depositada unicamente nas
promessas divinas, nunca nas práticas perigosas, mundanas e carnais que levam à
ruína espiritual.
“A palavra
vício tem dois significados básicos. O primeiro é "a condição de ser
fisiologicamente ou psicologicamente dependente de uma substância
viciosa." Aqueles que são viciados, "dados a muito vinho" (Tito
1:7, 2:3, 1 Timóteo 3: 3) ou "inclinados a muito vinho" (1 Timóteo
3:8) são desqualificados de ensinar ou manter uma posição de autoridade na
igreja. É claro que a liderança da igreja precisa ser sóbria e auto-controlada
de modo que, pelo seu exemplo, eles podem ensinar os outros a serem o mesmo,
pois sabemos que "bêbados..... não herdarão o reino de Deus" (1
Coríntios 6:10). Os crentes não deve ser dependentes do álcool, e é lógico que
isso também se aplica à dependência de qualquer outra substância, ou seja,
drogas, pornografia, apostas, gula, tabaco, etc.
A segunda
definição de vício é "o estado de se ocupar com ou se envolver em algo de
forma habitual ou compulsiva." Isto fala de uma obsessão nada natural
(para o cristão, pelo menos) com outra coisa senão Deus: esportes, trabalho,
compras e/ou adquirir "coisas", ou até mesmo a família ou filhos.
Devemos amar, "pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a
tua alma e de toda a tua força" (Deuteronômio 6:5). Isso é, de acordo com
Jesus, o primeiro e maior mandamento (Mateus 22:37-38). Podemos concluir,
então, que um vício a outra coisa senão o próprio Deus é errado. Deus deve ser
a nossa única busca habitual. Ocupar-nos com qualquer outra coisa nos afasta
dEle e lhe desagrada. Só Ele é digno de nossa total atenção, amor e serviço.
Oferecer essas coisas a qualquer outra coisa ou pessoa é idolatria”. (Como deve um cristão enxergar o vício? Disponível
em: https://www.gotquestions.org/Portugues/vicio-cristao.html. Acesso em: 7 Jun, 2018) Dito isto, convido-o
a pensarmos maduramente a fé cristã!
TÓPICO l - VÍCIOS: A DEGRADAÇÃO DA VIDA
HUMANA
Tudo o que escraviza o homem e o faz perder seus
valores é denominado de vícios que resultam na degradação da essência humana.
“Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne;
mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a
inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz”
(Romanos 8.5-6)
1. O pecado do alcoolismo. O consumo do álcool é tanto um vício como um pecado (Lc 21.34; Ef 5.18;
1Co 6.10). Como consequência, a embriaguez altera o raciocínio e o bom senso
(Pv 31.4,5). Além de retirar a inibição da pessoa, o álcool faz com que ela
perca "a motivação para fazer o que é certo" (Os 4.11), levando-a a
pobreza e a graves problemas de saúde (Pv 23.21,31,32). Dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS) apontam o alcoolismo como a terceira causa de morte no
mundo. Pesquisas de 2015 indicam que no Brasil a cada 36 horas um jovem morre
vítima do consumo abusivo do álcool. Cerca de 60% dos índices de cirrose
hepática entre os brasileiros têm relação com o álcool. Diante desses fatos a
igreja deve posicionar-se contra o alcoolismo e trabalhar na prevenção ao
vício. O problema é de ordem espiritual, médica e psicológica. Infelizmente,
muitas pessoas fazem uso da bebida alcoólica como um meio de fugir de seus
problemas. Por isso, precisamos sair da clausura dos templos e anunciar que
Cristo produz vida (Jo 10.10) e concede paz à alma (Jo 14.27). (LB CPAD, 2º
Trim 2018, Lição 11, 10 Jun 18)
Em Genesis 9.21 temos o relato
da primeira embriaguez (E bebeu do vinho
e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda). Esta primeira menção
de vinho nas Escrituras está ligada à embriaguez, ao pecado, à vergonha e à
maldição (vv. 21-25). Por causa dos males que acompanham as bebidas
embriagantes, Deus fez da abstinência total o reto padrão para o seu povo (Lv
10.9; Jz 13.4-7; Pv 31.4; veja ainda Nm 6.3; Pv 23.31; 1 Ts 5.6; Tt 2.2).
“Vários
versículos encorajam as pessoas a que se mantenham longe do álcool (Levítico
10:9; Números 6:3; Deuteronômio 14:26; 29:6; Juízes 13:4,7,14; I Samuel 1:15;
Provérbios 20:1; 31:4,6; Isaías 5:11,22; 24:9; 28:7; 29:9; 56:12; Miquéias
2:11; Lucas 1:15). Entretanto, as Escrituras não necessariamente proíbem que um
cristão beba cerveja, vinho ou qualquer outra bebida alcoólica. Aos cristãos se
ordena que evitem a embriaguez (Efésios 5:18). A Bíblia condena a embriaguez e
seus efeitos (Provérbios 23:29-35). Aos cristãos também se ordena que não
permitam que seus corpos sejam “controlados” por coisa alguma (I Coríntios
6:12, II Pedro 2:19). As Escrituras também proíbem que os cristãos façam qualquer
coisa que possa ofender outros cristãos ou que possa encorajá-los a pecar
contra sua consciência (I Coríntios 8:9-13). À luz desses princípios, seria
extremamente difícil para um cristão dizer que esteja consumindo bebidas
alcoólicas para a glória de Deus (I Coríntios 10:31).
Jesus
transformou a água em vinho. E em algumas ocasiões, muito provavelmente bebeu
vinho (João 2:1-11; Mateus 26:29). No tempo do Novo Testamento, a água não era
muito limpa. Sem as modernas conquistas no campo sanitário, a água era cheia de
bactérias, vírus e todos os tipos de impurezas (o que ainda acontece na maioria
dos países de terceiro mundo). Como resultado, frequentemente as pessoas bebiam
vinho (ou suco de uva), pois era muito mais improvável que estas bebidas
estivessem contaminadas. Em I Timóteo 5:23, Paulo instruiu Timóteo a parar de
beber somente água (que provavelmente estaria causando seus problemas
estomacais) e ao invés, beber um pouco de vinho. Na Bíblia, a palavra grega
para vinho é a mais corriqueira. Naqueles dias, o vinho era fermentado, mas não
tanto quanto hoje. É incorreto dizer que era suco de uva, mas também é
incorreto dizer que era o mesmo vinho que usamos hoje em dia. Repetindo, as
Escrituras não necessariamente proíbem que os cristãos bebam cerveja, vinho ou
qualquer outra bebida alcoólica. O álcool em si não é pecaminoso. Mas é da
bebedeira e do vício do álcool que o cristão deve se afastar (Efésios 5:18; I
Coríntios 6:12). Entretanto, na Bíblia há princípios que fazem difícil que se
aceite que o consumo de bebidas alcoólicas pelo cristão, em qualquer
quantidade, agrade a Deus." (O
que diz a Bíblia sobre o consumo de bebidas alcoólicas/vinho?. Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/alcool-cristao.html. Acesso em: 7 Jun, 2018)
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