2º Trimestre de 2018
Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo
Comentarista: Douglas Baptista
Lição 13
24 de Junho de 2018
Ética Cristã e Redes Sociais
Texto Áureo
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Verdade Prática
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"Todas as coisas me são lícitas, mas nem
todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me
deixarei dominar por nenhuma." (1Co 6.12)
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As redes sociais são um fenômeno que integra a
sociedade, porém, os relacionamentos virtuais não podem substituir a relação
interpessoal, principalmente, a comunhão cristã.
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LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
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Provérbios 4.10-15
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10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se multiplicarão os
anos da tua vida.
11 No caminho da sabedoria te ensinei, e por veredas de retidão te fiz
andar.
12 Por elas andando, não se embaraçarão os teus passos; e se correres
não tropeçarás.
13 Apega-te à instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua
vida.
14 Não entres pela vereda dos ímpios, nem andes no caminho dos maus.
15 Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo.
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Comentário
INTRODUÇÃO
Devido ao avanço tecnológico, várias mudanças
ocorreram na sociedade. A rede mundial de computadores, conhecida como
Internet, conecta o mundo todo. Com o surgimento das redes sociais tudo o que
acontece é divulgado e comentado instantaneamente. As informações são
transmitidas com rapidez surpreendente; mas em contrapartida, vivemos um
estágio em que as pessoas se relacionam mais virtual que presencialmente. Nesta
lição, veremos o conceito e o perigo das redes sociais, bem como o desafio de a
igreja evangelizar as pessoas por meio das novas tecnologias. (LB CPAD, 2º Trim
2018, Lição 13, 24 Jun 18)
A internet foi criada em
1969, nos Estados Unidos. Chamada de Arpanet, tinha como função interligar
laboratórios de pesquisa. Naquele ano, um professor da Universidade da
Califórnia passou para um amigo em Stanford o primeiro e-mail da história. Essa
rede pertencia ao Departamento de Defesa norte-americano. A internet é o
conjunto de redes de computadores que, espalhados por todas as regiões do
planeta, conseguem trocar dados e mensagens utilizando um protocolo comum. É
uma rede de várias outras redes, que consiste de milhões de empresas privadas,
públicas, acadêmicas e de governo, com alcance local e global e que está ligada
por uma ampla variedade de tecnologias de rede eletrônica, sem fio e ópticas. A
internet possibilitou o surgimento das Redes Sociais, espaços virtuais onde
grupos de pessoas ou empresas se relacionam através do envio de mensagens, da
partilha de conteúdos, entre outros (Veja aqui um histórico do surgimento
das redes sociais). Hoje há dezenas de redes sociais, sendo as mais
conhecidas: Facebook; Youtube; Whatsapp; Instagram e Twitter. É inegável que o
adventos das redes sociais trouxeram vantagens, aproximam as pessoas
facilitando o contato com quem está distante e em tempo real. Também com
aqueles que estão perto, que em decorrência da rotina corrida nem sempre há
tempo para que as pessoas se encontrem fisicamente. Enfim, é sobre esta
ferramenta que trataremos hoje. Que possamos usá-la para a glória de Deus e
progresso do Seu Reino! Dito isto, convido-o a pensarmos maduramente a fé cristã!
TÓPICO l - REDES SOCIAIS
1. O que é a rede social? A expressão é usada para uma aplicação da rede mundial de computadores
(Web), cuja finalidade é conectar e integrar pessoas. Os que aderem a um site
de relacionamentos podem conectar-se entre si, criar um perfil, adicionar
amigos e conhecidos, enviar mensagens, fazer depoimentos, trocar informações,
fotos e vídeos, além de estabelecer vínculos. A rede social moderna surgiu no
início do século XXI e viabilizou aos usuários o encontro de amigos do passado
e a ampliação do círculo social. (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 13, 24 Jun 18)
As redes sociais são
comunidades online como Facebook e MySpace, em que internautas se comunicam,
criam comunidades e compartilham informações e interesses semelhantes. Com
alternativas que vão muito além de apenas Facebook, Twitter e MySpace, nós
temos gastado cada vez mais tempo do nosso dia interagindo com outras pessoas
através das redes sociais. Para você ter uma noção do que estamos falando, uma
pesquisa da ComScore, realizada este ano, revelou que os quase 1 bilhão de
usuários da rede de Mark Zuckerberg gastam 405 minutos por mês acompanhando os
seus perfis.
2. Uma oportunidade para o Evangelho. A Bíblia mostra que o ser humano é por natureza um ser social e gregário
(Gn 1.28,29). Tal sociabilidade também se manifesta intensamente na rede
social, sendo, por isso mesmo, uma grande e rica oportunidade para se pregar o
Evangelho. Uma vez que temos, da parte do Senhor Jesus Cristo, a ordem de levar
o Evangelho por todo o mundo (Mt 28.19,20), os contatos que a rede social
proporcionam devem ser ocasiões de discipular pessoas, momentos de se falar do
amor de Deus bem como oferecer consolo com base na Palavra do Senhor aos
desesperançados. (LB CPAD, 2º Trim 2018,
Lição 13, 24 Jun 18)
Esta é sem dúvida uma maravilhosa porta que se abriu para o
evangelismo, tendo em vista que se pode levar uma mensagem de amor, de apoio,
de consolo ou de exortação à pessoas que normalmente não teríamos acesso. Um
ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de
informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns.
Nas redes sociais encontramos pessoas do mundo todo e é possível fazer
amizades, trocar idéias e divulgar mensagens evangelísticas. Além disso,
podemos conhecer mais irmãos e amigos novos; é possível pregar o Evangelho para
as pessoas; é possível fazer defesa da fé
3. O uso da rede social. Como tudo na Internet, bem como nas tecnologias da informação, as redes
sociais apresentam não apenas benefícios, mas também podem trazer danos para
seus usuários. Lamentavelmente, não são poucos os que dizem professar o nome de
Cristo, mas não o honram com seu perfil na rede social. Uns a utilizam como uma
fonte de ostentação, outros se envolvem em discussões intermináveis que nenhuma
edificação traz. A Bíblia, porém, nos recomenda que devemos evitar tais
discussões (Tt 3.9). Tendo “a mente de Cristo” (1Co 2.16b) e cientes de que
“todas as coisas” nos “são lícitas”, devemos viver o princípio de não permitir
que nenhuma delas nos domine (1Co 6.12). Mais do que nunca, devemos usar de
discernimento nesse mundo virtual, avaliando todas as coisas sob a ótica
cristã. (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição
13, 24 Jun 18)
De fato, as redes sociais propiciam uma falsa sensação de ‘invisibilidade’
e inviolabilidade. É aqui que muitos estão errando e deixando seu verdadeiro
‘Eu’ aparecer, e não somente ‘aparecer’, mas ‘reinar’. Como já dito acima, são
muitos os benefícios, mas também há os malefícios, que se não tomarmos o devido
cuidado, podem nos prejudicar e muito, tais como:
Irresponsabilidade: - se não houver controle no tempo
nessas redes podemos nos tornar irresponsáveis com nossos compromissos;
Saúde: - ficar navegando no Facebook até altas horas da
madrugada, sem dormir, afetará a saúde;
Tentações: - Certas amizades podem se tornar
brecha para fornicações e traições nas redes sociais;
Perigo: - vigilância é essencial nesses lugares com informações
que vá publicar sobre você ou sua vida;
Escândalo: - Também é possível se cair em
escândalos dos mais diversos como topar com pessoas que são contrárias à Deus e
à Sua Palavra e não soubemos conversar com elas e acabarmos por ser humilhados.
Como bem escreveu Paulo, inspirado pelo Espírito Santo: “E sabemos que todas as coisas contribuem
juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
TÓPICO II - O PERIGO DA RELAÇÃO DESCARTÁVEL E AS NOVAS TECNOLOCIAS
A velocidade da informação e a efemeridade nos
relacionamentos virtuais têm provocado sérios danos às relações sociais.
1. A distorção da felicidade. A Palavra de Deus nos adverte quanto aos que vivem uma vida de
dissimulação e se ufanam de si mesmos (Is 5.20,21). A Bíblia mostra que esse é
um caminho perigoso. Nas redes sociais, em geral, as pessoas publicam uma vida
perfeita e um mundo repleto do felicidades. As redes estimulam a prática
narcisista, ou seja, o indivíduo que admira exageradamente a própria imagem e
que nutre uma paixão excessiva por si mesmo — a Bíblia condena essa atitude (Mc
12.30,31). Essas pessoas tendem a buscar uma felicidade fútil, em meio a fotos
montadas e a sorrisos falsos. Muitas vezes é uma vida de “faz de conta”.
Apresentam o que não é verdadeiro. A Palavra de Deus não compactua com tal
prática (Fp 4.8). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 13, 24 Jun 18)
“Narcisismo é um conceito da psicanálise que
define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma
paixão excessiva por si mesmo”. (Significados). É importante
ressaltar que ‘amor próprio’ é algo importante e não pode ser desprezado. O
erro acontece quando investimos mais do que deveríamos nesse ‘amor próprio’,
com a necessidade exacerbada de cada vez mais expormos isso.
“Poderíamos pensar na virtualidade como algo além da desrealização –
alteração da sensação a respeito de si próprio -, ela é muito mais uma mutação
da identidade. Se a virtualidade é a externalização dos conteúdos mentais para
uma plataforma cibernética interacional, ela emite não só imagens, mas uma paradoxal
presença na ausência de um espaço material (LÉVY, 1996). A virtualidade ao
passo que é uma mutação da identidade, permite que exploremos traços de nossa
personalidade, assim como a criação de traços que são inexistentes na realidade
offline. Nesse campo que podemos metaforizar com um hipotético campo onírico
estruturado como a consciência, as limitações impostas pela sociedade parecem
não ter efeito.” (Michel Petrella . Narcisismo e redes sociais.
Disponível em: https://www.psicologiasdobrasil.com.br/narcisismo-e-redes-sociais/.
Acesso em: 18 Jun, 2018)
2. O isolamento e a solidão. Na década de 1990 pesquisadores chamaram atenção para o mal social
denominado de “paradoxo da internet”. Trata-se da contradição de alguém ter
vários relacionamentos virtuais e, ao mesmo tempo, a ausência de contato
humano. Estudos recentes demonstram quanto maior a frequência no uso da
Internet, aumenta o sentimento de solidão, problema acentuado pelas redes
sociais — a Bíblia mostra a importância do companheirismo (Lc 10.1). O ser
humano está sendo integrado à tecnologia, mas tratado como se fosse uma
máquina. Essa falta de equilíbrio tem desencadeado crises emocionais,
ansiedades e isolamentos. É uma “bolha” em que a realidade dá lugar à fantasia,
como acontecia nos dias do profeta Jeremias (Jr 6.14). (LB CPAD, 2º Trim 2018,
Lição 13, 24 Jun 18)
A internet e as redes sociais trazem um sem número de
possibilidades, e também nos permitem experimentar muitos de seus efeitos
colaterais, como a dependência da internet, aumento do isolamento, problemas de
aprendizagem. Um estudo realizado por psicólogos americanos apontam que as rede
sociais estão fazendo com que nos sintamos mais solitários. A pesquisa,
publicada no Periódico Americano de Medicina Preventiva, aponta que acessar
sites como Twitter, Facebook e Snapchat por mais de duas horas por dia dobra a
probabilidade de alguém se sentir isolado (Veja aqui). E não somente o
isolamento, mas concluiu-se que a exposição a representações idealizadas da
vida de outras pessoas também faz com que sintamos inveja delas. A conclusão
que chegamos sobre esse assunto é que podemos passar horas, dias na internet e
sermos incapazes de ter uma verdadeira relação humana com quer que seja.
3. Relações sociais efêmeras. Segundo um sociólogo polonês, a sociedade vive um momento de frouxidão
nas relações sociais. Ele chama este fenômeno social de “modernidade líquida”.
Os tempos são “líquidos” porque tudo muda tão rapidamente e nada é feito para
durar, para ser “sólido” (Sl 90.9). Nas redes sociais, com apenas um clique é
possível bloquear, deletar ou excluir as pessoas. E com outro clique, podemos
aceitar, comentar e curtir as atividades de outras pessoas. Esse fenômeno
representa um declínio das sólidas relações humanas, uma vez que por meio das
tecnologias, a amizade, o amor e o respeito entre as pessoas são facilmente
descartáveis. A vida de fato passa a ser vaidade de vaidades (Ec 1.2). (LB
CPAD, 2º Trim 2018, Lição 13, 24 Jun 18)
O conceito de modernidade
líquida (Nada foi feito para durar) foi construído pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman e é hoje um
dos mais influentes nos estudos sociológicos.
“Em suas obras, Bauman cunha o termo “modernidade líquida” para tratar
da fluidez das relações em nosso mundo contemporâneo. O conceito de modernidade
líquida refere-se ao conjunto de relações e dinâmicas que se apresentam em
nosso meio contemporâneo e que se diferenciam das que se estabeleceram no que
Bauman chama de “modernidade sólida” pela sua fluidez e volatilidade. A ideia
baseia-se na construção do conceito
sócio-histórico de modernidade, que atravessa um enorme período da história
humana e da mesma forma marca mudanças no pensamento e nas relações entre seres
humanos e instituições sociais.” (Lucas de Oliveira Rodrigues em
Sociologia. Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/modernidade-liquida.htm.
Acesso em: 18 Jun, 2018)
“A modernidade imediata é
“líquida” e “veloz”, mais dinâmica que a modernidade “sólida” que suplantou. A
passagem de uma a outra acarretou profundas mudanças em todos os aspectos da
vida humana. A modernidade líquida seria "um mundo repleto de sinais
confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível".(Veja
mais em https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/zygmunt-bauman-o-pensamento-do-sociologo-da-modernidade-liquida.htm?cmpid=copiaecola.
Acesso em: 18 Jun, 2018)
4. A falsa sensação de privacidade. Diversos usuários das redes sociais iludem-se com a sensação de
privacidade e ficam expostos a toda espécie de constrangimentos. Comentários
pessoais, sentimentos de foro íntimo; fotos e vídeos comprometedores saem da
área do privado e se tornam públicos. Essa sensação de privacidade também
favorece a prática do pecado viral (algo que se espalha rápido como um vírus)
(Mt 24.12). Pode ser desde a reprodução e a retransmissão de pornografia até a
divulgação de notícias falsas e difamatórias. A Palavra de Deus nos instrui a
fugir dessas coisas (2Tm 2.22; Pv 16.28). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 13, 24
Jun 18)
É muito fácil o usuário de redes sociais iludir-se com a
falsa sensação de privacidade e acabar exposto a toda espécie de
constrangimento. Indo mais além, a falsa sensação de anonimato propiciada pela
tecnologia, somada ao desconhecimento das leis vigentes, atrai os infratores
para a prática de ilícitos que vem sendo cada vez mais desvendados e punidos
pela Justiça Brasileira.
“Precisamos nos conscientizar que quanto mais avança a tecnologia a
nossa privacidade será devassada. Todo este risco provocado pela tecnologia não
deve ser encarado como desprotegido pelo Direito Brasileiro. Já temos leis e
jurisprudência suficientes sobre o tema para coibir os abusos praticados contra
a reputação de pessoas e empresas no meio eletrônico. Todavia, é muito
importante criar o hábito de monitorar a divulgação de textos, imagens, vídeos
para que seja possível identificar rapidamente o conteúdo ilícito visando
retirá-lo imediatamente de circulação como forma de minimizar o dano.” (A
fragilidade da privacidade na mídia digital. Disponível em: https://www.baguete.com.br/artigos/364/alexandre-atheniense/26/02/2010/a-fragilidade-da-privacidade-na-midia-digital.
Acesso em: 18 Jun, 2018)
TÓPICO III - A REDE SOCIAL A SERVIÇO DO REINO DE DEUS
A Igreja de Cristo precisa estar consciente quanto
ao potencial das redes sociais e deve usá-la na propagação do Reino de Deus.
A facilidade de conexão entre pessoas distantes, a
reaproximação de amigos e conhecidos e a possibilidade de firmar novas amizades
são atrativos oferecidos pelas redes sociais. Seu uso vai muito mais além: elas
servem para troca de informações, opiniões, discussões, denúncias, propostas de
emprego,e ultimamente, tem servido até para mobilizações por causas e
protestos. É inegável as vantagens oferecidas, mas é necessário filtrar a
quantidade exagerada de lixo e futilidade que são produzidos instantaneamente.
1. O bom testemunho nas redes sociais. Cristo ensinou que o cristão é a luz do mundo (Mt
5.14). Que essa luz deve resplandecer por meio das boas obras a fim de
glorificar o nosso Pai que está nos céus (Mt 5.16). Desse modo, para o bom
testemunho nas redes sociais o cristão não deve postar comentários negativos ou
fazer pré-julgamento das pessoas. Deve tomar todo o cuidado, tendo a precaução
com as fotos e os vídeos que publicar (seja vídeos ou fotos pessoais ou de
terceiros). É importantíssimo avaliar o conteúdo, a coerência, o vocabulário e
a ética cristã das mensagens antes de postar, comentar ou curtir em sua rede. (LB
CPAD, 2º Trim 2018, Lição 13, 24 Jun 18)
“A palavra de Cristo
habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e
admoestando-vos uns aos outros,[...] com graça em vosso coração. E, quanto
fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando
por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.16-17).
Nossas postagens nas
mídias sociais devem seguir o princípio de honrar e glorificar a Deus. Assim
como tudo o que fazemos enquanto cristãos/ãs. O perigo se encontra quando as
mídias sociais se apresentam como o lugar do/a “fuxiqueiro/a”. Quem se utiliza
das redes sociais para fuxicar, deixa de pregar o Evangelho e promove a
discórdia, então as ofensas começam, gerando rupturas no Corpo de Cristo: a
igreja.” (Palavra Episcopal: A Igreja e as Redes Sociais. Disponível em: http://www.metodista.org.br/palavra-episcopal-a-igreja-e-as-redes-sociais.
Acesso em: 18 Jun, 2018)
2. O uso correto da evangelização. A Internet é uma grande aliada na divulgação do Evangelho, porém alguns
cuidados são necessários para não tornar a mensagem inócua. As postagens não
podem ser grandes e os vídeos não podem ser demorados. A mensagem precisa ser
clara, concisa e objetiva (Hb 2.1,2). Antes de compartilhar qualquer conteúdo
com os amigos, devemos analisar a veracidade bíblica daquela mensagem e seu
teor teológico-doutrinário. Em lugar de postagens com frases de efeito, ou de
autoajuda e de confissões positivas, devem-se priorizar os versículos bíblicos.
Ao reproduzir áudios e vídeos devemos verificar se não existe algo que possa
causar escândalos. Também não se deve atacar a ninguém, apenas anunciar e
confessar a Cristo (1Co 1.23,24). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 13, 24 Jun 18)
“No envio missionário
feito por Jesus Cristo no Evangelho de Marcos, Ele disse: “[...] Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15). Conforme esse envio,
a pregação do Evangelho deve ocorrer em todo o mundo conhecido. Logo, no mundo
virtual da internet, ele também deve ser pregado. Trata-se de um lugar sem
fronteiras, de fácil acesso e disponível a quem quiser, bastando um click no
teclado do computador.
Os usuários são incontáveis. A igreja
deveria explorar mais esse meio de comunicação, pois as possibilidades são
muitas. Já existem igrejas que por esse meio transmitem os seus cultos, têm
programas de rádio, divulgam suas programações, permitindo aos fiéis que se
encontram em lugares distantes, em viagens ou em estudos acadêmicos,
acompanharem o dia a dia da sua igreja.
Louvo a Deus por essas iniciativas.
Entretanto, as programações atendem, em sua maioria, somente o público
evangélico, elas são direcionadas às pessoas crentes. Necessitamos aprender
como nos comunicar aos não crentes, falando a sua língua para que as coisas
lhes façam sentido, possibilitando a compreensão do Evangelho e do Reino de
Deus.” (Palavra Episcopal: A Igreja e as Redes Sociais. Disponível em: http://www.metodista.org.br/palavra-episcopal-a-igreja-e-as-redes-sociais.
Acesso em: 18 Jun, 2018)
CONCLUSÃO
Estatísticas indicam que mais de um terço da
população mundial está conectada à Web e interage por meio de redes sociais.
Diante desses fatos a igreja precisa instruir seus membros no uso das novas
tecnologias e buscar métodos de evangelização por meio das redes sociais. Para
tanto, dizem as Escrituras “antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se
ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim
nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela
manifestação da verdade” (2Co 4.2). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 13, 24 Jun 18)
“O que não é Evangelização: Expor
pessoas: Vi irmãos e irmãs deixando a comunhão da igreja porque foram expostos
no Facebook, e o conflito veio para o meio da igreja, formando grupos
favoráveis e contrários. Isso roubou a paz, a harmonia e a alegria dos irmãos e
irmãs, necessitando da interferência pastoral para solucionar o problema, ainda
assim, sobraram muitas feridas que, talvez, somente o tempo possa curar. Foi
lamentável. Foi um mau testemunho. Expor-se pessoalmente: Há quem publique
coisas de sua intimidade como se estivesse falando a um/a amigo/a ou como se
estivesse sentado/a no divã de um consultório psicológico. Talvez nem houvesse
pensado que sua vida está sendo lida por todo o mundo. Isso traz prejuízos para
si mesmo/a e às vezes para toda a comunidade na qual está inserido/a. Fazer
críticas destrutivas: Aqueles/as que proporcionam a difamação da igreja,
tratando nas redes sociais situações internas que interessam somente à
comunidade local, abre ao mundo, que não tem solução nenhuma a dar, aquilo que
pode ser resolvido internamente. Dá-se a ideia de que a igreja passa por uma
profunda crise, quando na realidade são situações corriqueiras de convivência
entre pessoas que nela congregam. Pressuponho que ao falar sobre o que não é
evangelização compreendamos o que ela é. Espero que esse texto o/a ajude a
refletir mais que o normal antes de postar mensagens que possam ferir, magoar
ou difamar alguém. Lembre-se da regra de ouro do Evangelho que rege as relações
humanas e que pode orientar sobre o melhor caminho: “E como vós quereis que os
homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também” (Lucas 6.31)”. Fonte: Expositor Cristão de
Junho
“Achando-se as tuas palavras, logo as
comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo
teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Junho de 2018
PARA REFLETIR
A respeito do tema "Ética Cristã e Redes
Sociais", responda:
• Como que a expressão "rede social" é
usada?
A expressão é usada para uma
aplicação da rede mundial de computadores (web), cuja finalidade é conectar e
integrar pessoas.
• Quais os principais danos associados ao uso das
redes sociais?
A distorção da felicidade,
isolamento, solidão e relações sociais efémeras.
• Quanto à distorção da realidade, o que as redes
sociais estimulam?
As redes estimulam a prática
narcisista, ou seja, o indivíduo que admira exageradamente a própria imagem e
que nutre uma paixão excessiva por si mesmo - a Bíblia condena essa atitude (Mc
12.30,31).
• O que ilude a maioria dos usuários de redes
sociais?
Diversos usuários das redes
sociais iludem-se com a sensação de privacidade e ficam expostos a toda espécie
de constrangimentos.
• Antes de compartilharmos qualquer conteúdo, o que
devemos fazer?
É importantíssimo avaliar o
conteúdo, a coerência, o vocabulário e a ética cristã das mensagens antes de
postar, comentar ou curtir em sua rede. (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 13, 24 Jun 18)