Material de apoio gratuito aos professores e alunos de escola
dominical
Plano de aula preparado por Francisco Barbosa. Pode ser baixado e
usado como desejar.
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Lição 1
7 de Janeiro
de 2018
A Carta aos Hebreus e a
Excelência de Cristo
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Texto Áureo
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Verdade Prática
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“Havendo
Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho.” (Hb 1.1)
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Por meio
de Cristo, Deus revelou-se de uma forma especial e definitiva ao seu povo.
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Leitura Diária
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Segunda (2Tm 3.16): Hebreus, uma carta
inspirada como as demais do Novo Testamento
Terça (1Tm 3.16): Cristo, manifestado em carne
Quarta (Hb 1.1): A revelação profética na Antiga Aliança
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Quinta (Hb 1.2,3): Cristo, a revelação final de Deus
Sexta (Hb 1.4,5): Cristo, superior aos anjos em natureza e essência
Sábado (Hb 1,6-8): Cristo, superior aos anjos em majestade e deidade
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Leitura Bíblica em Classe
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Hebreus 1.1-14
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1 HAVENDO Deus antigamente falado
muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos
nestes últimos dias pelo Filho,
2 A quem constituiu herdeiro de
tudo, por quem fez também o mundo.
3 O qual, sendo o resplendor da
sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas
pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos
nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;
4 Feito tanto mais excelente do
que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.
5 Porque, a qual dos anjos disse
jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E
ele me será por Filho?
6 E outra vez, quando introduz no
mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
7 E, quanto aos anjos, diz: Faz
dos
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seus anjos espíritos, E de seus
ministros labareda de fogo.
8 Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o
teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do
teu reino.
9 Amaste a justiça e odiaste a
iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do
que a teus companheiros.
10 E: Tu, Senhor, no princípio
fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos.
11 Eles perecerão, mas tu
permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão,
12 E como um manto os enrolarás, e
serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.
13 E a qual dos anjos disse
jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo
de teus pés?
14 Não são porventura todos eles
espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de
herdar a salvação?
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HINOS SUGERIDOS. 306, 439, 561 da Harpa Cristã
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Objetivo Geral
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Apresentar as características da Carta aos Hebreus e a superioridade
de Cristo.
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Objetivos Específicos
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Abaixo, os
objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus
respectivos subtópicos.
I. Pontuar a autoria, o destinatário e o
propósito da Carta de Hebreus;
II. Expor a superioridade de Cristo em
relação aos profetas;
III. Mostrar a superioridade de Cristo em
relação aos anjos.
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COMENTÁRIO
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INTRODUÇÃO
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Nesta lição introdutória do
nosso estudo da Carta aos Hebreus, queremos iniciar dizendo que assim como
todos os escritos da Bíblia, esta carta é um documento especial. Em nenhum
outro documento do Novo Testamento encontramos um apelo exortativo tão forte.
Isso possuía uma razão de ser — os crentes hebreus davam sinais de enfraquecimento espiritual e até
mesmo o risco de abandonarem a fé! Era, portanto, urgente admoestá-los a perseverarem.
Jesus, a quem o autor mostra ser maior do que os profetas, maior do que todas
as hostes angélicas, maior do que Arão, Moisés, Josué e até mesmo os céus, é
nosso grande ajudador nessa jornada. [Comentário: O falecido Dr. Walter Martin, fundador do Instituto
de Investigação Cristã e autor do best-seller Kingdom of the Cults (Reino das
Seitas), disse em sua sarcástica e habitual forma de falar que o livro de
hebreus foi escrito por um hebreu para outros hebreus para dizer-lhes que
deixassem de agir como hebreus. Na verdade, muitos dos primeiros crentes
judeus estavam caindo de volta aos rituais do judaísmo a fim de escaparem da
crescente perseguição. Esta carta, então, é uma exortação para esses crentes
perseguidos a continuarem na graça de Jesus Cristo(1). A Carta aos Hebreus é apropriadamente chamada de ‘o quinto evangelho’,
isso por que se nos evangelho temos o que Cristo fez, em Hebreus encontramos
o que Ele continua fazendo – o ministério de Cristo pós ascensão, à destra de
Deus como nosso intercessor. Seu tema é a superioridade de Cristo. Hebreus
10.34 nos dá o contexto do enfraquecimento daqueles crentes – perseguição e
saque de seus bens. No capítulo 12.4 a perseguição ia ainda mais além: o
martírio por causa de sua fé! O Comentário Bíblico Moody traz ainda: “Os judeus cristãos, de simples
congregações ou em grupos maiores, geograficamente mais espalhados, estavam
em perigo de apostatar de Cristo, retomando a Moisés. Esta condição de apostasia
era um perigo imediato (2:1), com base na incredulidade (3:12). A conduta
insinuava uma possível apostasia (5:13, 14). A negligência dos cultos
públicos (10:25), a fraqueza na oração (12:12), uma certa instabilidade
doutrinária (13:9), a recusa em ensinar os outros, que é dever do crente
maturo, (5:12), e a negligência das Escrituras (2:1) eram outros sintomas de
fraqueza espiritual. O perigo estava em que aqueles que eram "santos
irmãos, participantes da vocação celestial" (3:1) pudessem
"cair" (6:6).”(2) Vamos pensar maduramente a fé
cristã?]
1. Got Questions.org. Livro de Hebreus. Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/Livro-de-Hebreus.html.
Acesso em 20 dez, 2017
2. Hebreus (Comentário Bíblico Moody). Disponível em: http://www.ibanac.com/wp-content/uploads/2016/01/58Hebreus.pdf.
Acesso em 20 dez, 2017
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PONTO CENTRAL
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A carta de Hebreus é ama mensagem de instrução e
exortação que serve à Igreja de Cristo ao longo dos séculos.
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I – AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO
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1. Autoria. A Carta aos Hebreus não revela o nome do seu autor. Esse
fato fez com que surgissem inúmeras controvérsias em torno de sua autoria. É
certo que os cristãos primitivos sabiam quem realmente a escreveu; todavia,
já por volta do segundo século da nossa era não havia mais consenso quanto a
isso. Clemente de Alexandria, no final do segundo século, atribuiu ao
apóstolo Paulo a sua autoria, contudo, ao afirmar que Paulo a escreveu em
hebraico e que Lucas a teria traduzido para o grego, passou a ser duramente
questionado. As razões são basicamente duas: O texto de Hebreus, um dos mais
rebuscados do Novo Testamento grego, não parece ser uma tradução. Por outro
lado, o estilo usado na carta não parece ser de forma alguma de Paulo. Outros
nomes surgiram como possíveis autores de Hebreus: Barnabé, Apolo, Lucas,
Clemente Romano, etc. O certo é que somente Deus sabe quem é o seu autor. Por
outro lado, o fato de ter sua autoria desconhecida em nada diminui a sua
autoridade. [Comentário. Ela não é igual a nenhuma outra
epístola do Novo Testamento, e apresenta problemas que são peculiares em si mesmos.
Na forma de construção, no estilo, na argumentação e em relação aos outros
livros da Bíblia, Hebreus se destaca. Quanto à data de composição, não pode
aceitar-se uma época muito tardia, pois Clemente de Roma cita-a por volta do
ano 95. Por outro lado, a relativa afinidade entre a sua teologia e a das
Cartas do cativeiro, aponta para uma data próxima do martírio de Paulo,
situado pelo ano 67. Uma vez que o autor se refere à liturgia do templo de
Jerusalém como uma realidade ainda atual, tudo parece convergir para que os
últimos anos antes da destruição de Jerusalém e do Templo, ocorrida no ano
70, sejam a data mais provável da sua composição. Não há uma resposta segura
quanto ao seu autor. Além do que já está exposto pelo comentarista, recomendo
a leitura deste artigo.]
2. Destinatários. Não há dúvida de que a Carta aos Hebreus foi escrita para
cristãos judeus. Deve ser observado que essa carta foi endereçada a uma
comunidade específica de cristãos e não a um grupo indeterminado. O autor
conhece o público a quem endereça o seu texto e espera até mesmo encontrar-se
com eles (Hb 13.19,23). Onde viviam esses crentes é um ponto debatido pelos
teólogos. Baseados na expressão “os da Itália vos saúdam” (Hb 13.24), muitos
eruditos argumentam que esses crentes se encontravam fora de Roma, capital do
Império Romano. A data da carta é motivo de disputa, mas as evidências
internas permitem-nos situá-la antes da destruição do Templo de Jerusalém no
ano 70 d.C. [Comentário.Ainda o Comentário Bíblico Moody: “Quanto ao destino, três teorias principais
têm prevalecido, cada uma delas apontando para uma cidade grande, do mundo
romano e mediterrâneo. Alguns acrescentam uma quarta opinião, que na
realidade é uma modificação de uma das teorias principais.
1) Os judeus cristãos em Jerusalém
e à volta dela, foram os destinatários da carta.
2) Ela foi enviada aos cristãos
judeus que moravam em Alexandria. Esta opinião costuma ser defendida por
aqueles que apóiam o argumento de um forte sabor alexandrino na carta aos
hebreus.
3) Era destinada a uma congregação
de cristãos judeus que se reuniam na cidade de Roma, os quais estavam
enfrentando uma severa provação e perseguição. A teoria da "igreja em
Roma" tende também a defender a teoria da "congregação única",
onde os destinatários originais da carta seriam membros de uma "pequena
congregação" ou uma "igreja reunida na casa de alguém" em
Roma.
4) Uma modificação da terceira. A
congregação destinatária de Hebreus era pequena, mas poderia estar em
qualquer parte do Império Romano, e não necessariamente em Roma. [...] Uma
coisa está clara. Aqueles a quem a epístola foi escrita eram hebreus por
identidade nacional e cristãos por profissão de fé.”(3)]
3. IBDEM 2
3. Propósito. De fato, essa carta possui uma grande carga exortativa.
Ela exorta os crentes a terem ânimo, confiança e fé em um tempo marcado pela
apostasia. Muitos pareciam estar desanimados com a oposição que a nova fé
vinha sofrendo e em razão disso estavam voltando às antigas práticas
judaicas. A carta, portanto, exorta esses crentes a suportarem as pressões e
perseguições, lembrando-os que não haviam ainda derramado sangue pela sua fé
(Hb 12.4). Essas palavras continuam ecoando nesses dias quando muitos crentes
demonstram apatia e falta de fervor espiritual diante de um mundo hostil. [Comentário O livro de Hebreus trata de três
grupos distintos: seguidores de Cristo, incrédulos que tinham conhecimento e
uma aceitação intelectual dos fatos de Cristo, e incrédulos que tinham sido
atraídos a Cristo mas que acabaram rejeitando-o. É importante entender a qual
grupo cada passagem está se dirigindo, pois deixar de fazer isso pode
levar-nos a tirar conclusões inconsistentes com o restante das Escrituras. O
escritor de Hebreus menciona continuamente a superioridade de Cristo, tanto
de Sua pessoa como do Seu trabalho ministerial. Nos escritos do Antigo
Testamento, entendemos que os rituais e cerimônias do judaísmo simbolicamente
apontavam para a vinda do Messias. Em outras palavras, os ritos do judaísmo
eram sombras das coisas futuras. Hebreus nos diz que Jesus Cristo é melhor do
que aquilo que qualquer mera religião tem a oferecer. Toda a pompa e circunstância
da religião empalidecem em comparação com a pessoa, trabalho e ministério de
Jesus Cristo. É a superioridade do nosso Senhor Jesus, então, que continua a
ser o tema desta eloquente carta(4). Note o seguinte, a apostasia que
marcava aqueles dias não se compara em nada ao que encontramos hoje, uma
apostasia marcada pelo secularismo e hedonismo. Aquela apostasia era fruto da
extrema perseguição à fé cristã! Note ainda, esta explicação encontrada no
Comentário Bíblico Moody: “A linha do
raciocínio desenvolvida pelos leitores-ouvintes era atraente. Se seguir a
Cristo produzia perseguição, e o antigo carrinho da prática judia não, por
que não retomar ao Judaísmo, reter uma religião e ao mesmo tempo ficar livre
da perseguição? Opção atraente, é verdade. A resposta a tudo isto foi
apresentada na Epístola aos Hebreus, conforme a superioridade de Cristo foi
comprovada, passo a passo, contra as reivindicações do Judaísmo.”(5).]
4. IBDEM 1
4. IBDEM 2
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SÍNTESE DO TÓPICO I
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A autoria de Hebreus é desconhecida; seus
destinatários eram cristãos judeus; seu propósito, exortar os cristãos a
terem ânimo e fé.
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II – CRISTO — A PALAVRA SUPERIOR A DOS PROFETAS
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1. A revelação profética e a Antiga
Aliança. Ao falar da supremacia de Jesus, o autor de Hebreus
primeiramente o faz em relação aos profetas. Deus falou no passado pelos
profetas e no presente pelo Filho (Hb 1.1). A revelação profética no antigo
Israel fez com que esse povo se distinguisse dos demais. O autor mostra um
Deus que se revela, que se comunica com os seus. Ele fala de uma forma direta
a seu povo, não é um Deus mudo! Os advérbios gregos polymerôs (“muitas
vezes”) e polytropos (“muitas maneiras”), que modificam o verbo falar,
mostram a intensidade dessa comunicação. Deus, em nenhum momento da história,
deixou o seu povo sem orientação. Ele fala, e fala sempre o que é necessário. [Comentário. Talvez nenhum outro lugar do Novo
Testamento esclareça o Antigo Testamento como faz o livro de Hebreus, o qual
tem como seu fundamento o sacerdócio levítico. O escritor aos hebreus compara
constantemente as insuficiências do sistema sacrificial do Antigo Testamento
com a perfeição e realização em Cristo. Enquanto o Antigo Testamento exigia
sacrifícios contínuos e uma expiação pelo pecado uma vez por ano, os quais
eram oferecidos por um sacerdote humano, a Nova Aliança proporciona um
sacrifício final através de Cristo (Hebreus 10:10) e acesso direto ao trono
de Deus para todos os que estão nEle (5). A pergunta implícita que está
sendo respondida é: Quem foi o último e o mais autorizado porta-voz de Deus?
1. Muitas vezes
(polymeros), ou passo a passo, fragmentariamente, e de muitas maneiras
(polytropos), de muitos e variados modos, Deus (Jeová) falou no tempo do V.T,
através dos profetas, muitos dos quais contaram em seus escritos por meio de
qual método ele se comunicou com eles, Prophetais é uma palavra de
significado amplo que inclui todos aqueles que Deus usou nos dias do V.T.
2. Nestes últimos
dias. No fim destes dias é a tradução literal de uma expressão hebraica
comum encontrada em Nm. 24:14, possuindo tonalidades messiânias. Deus falou
conosco através de Um que tem com Ele o relacionamento de um filho e completa
autoridade como porta-voz. Neste relacionamento, Cristo é especial e assim
está descrito aqui no sentido clássico, sob compromisso divino porque é um
Filho. Ele é ambos, herdeiro e agente da criação. O universo. O grego aiones,
"eternidade", incluindo o mundo espacial. (cons. 11:3)(5).]
4. IBDEM 1
5. IBDEM 2
2. A revelação profética e a Nova
Aliança. Aos cristãos da Nova Aliança, Deus falou por intermédio do
seu Filho (Hb l.l). O uso das expressões “havendo falado” ou “depois de ter
falado” (Hb 1.1,2) por parte do autor mostra que essa ação de Deus foi um
fato consumado. Isso tem levado alguns intérpretes a dizer que a partir
daquele momento. Deus não falaria mais diretamente com ninguém. Mas isso é ir
além daquilo que o autor tencionava dizer. O uso dessa expressão é mais bem
entendida como significando que Deus falou de forma completa nos dias do
autor, todavia, sem a conotação temporal de que não falaria mais no futuro. O
Espírito profético, que é o Espírito de Cristo (1 Pe 1.11; Rm 8.9,10), continua
dando à Igreja hoje a percepção do plano e vontade de Deus para o seu povo
(Jo 14.26; 15.26; 16.13). E isso sempre em consonância com as Escrituras. [Comentário. O prólogo introduz as duas épocas
na história, quando Deus falava com seu povo em termos de “outrora” (v. 1) e nestes
“últimos dias” (v. 2). A vinda de Cristo estabeleceu a nossa época como os
prometidos “últimos dias” da salvação que os profetas previram (Jr 23.30; Os
3.5; Mq 4.1; cf 1Co 10.11)(6). O Filho falou
(Hebreus 1.1 – 2.4) A mensagem merece maior atenção porque o mensageiro é
superior. O argumento introduzido no primeiro capítulo e defendido de várias
maneiras no resto do livro depende da primazia de Jesus Cristo. Uma vez
provado que Jesus é maior do que qualquer outro mensageiro, a revelação que
ele trouxe tomará seu devido lugar acima de todas as outras. Os primeiros
capítulos de Hebreus mostram que Jesus é superior aos mensageiros do Velho
Testamento – sejam anjos ou homens(7). Há quem negue a
atualidade profética como cremos, nós pentecostais, e usam como apoio este
texto. De fato, a revelação bíblica está completa, nada mais pode ser
acrescido às Escrituras. Contudo, Deus ainda usa os seus servos com profecias
a fim de exortar e orientar a sua Igreja militante, e a régua para aferirmos
a veracidade dessas profecias são as Escrituras. A Bíblia não diz em lugar
algum que o dom de profecia era temporário. Os verdadeiros profetas de hoje
não acrescentam doutrinas novas à igreja. Além do que, Paulo em 1 Coríntios
14 exorta os crentes a buscar o dom de profecia para ajudar a igreja.]
6. Bíblia de Estudo de
genebra; SBB e Editora Cultura Cristã. Nota Hebreus 1.1-4. Pág. 1463
7. O livro de Hebreus
(2). Disponível em: https://www.estudosdabiblia.net/2005119.htm.
Acesso em: 20 dez, 2017
3. Cristo: a revelação final. O objetivo do autor
aqui, evidentemente, é mostrar que Cristo é o clímax da revelação profética.
Ele é a revelação final! O ministério profético na Antiga Aliança era de
importância ímpar. O Senhor disse que falaria por intermédio de seus
profetas: “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado
o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3.7). O silêncio profético,
portanto, era a pior forma de castigo que poderia vir ao antigo Israel. Os
profetas eram importantes, mas a relevância deles estava muito longe daquela
possuída por Jesus Cristo, o Filho de Deus. Os profetas eram apenas servos,
mas o Filho era o herdeiro de Deus e o agente da Criação (Hb 1.2). Ele é o
redentor do mundo! Nenhum profeta morreu de forma vicária pelo povo de Deus. [Comentário.Para quem já teve a oportunidade
de visitar Israel e os pontos sagrados daquela terra, pôde constatar a
intensa religiosidade daquele povo; cegamente – como diz Paulo: “Pois até o dia de hoje, à leitura do velho
pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele
abolido; sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto
sobre o coração deles. Contudo convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe
tirado o véu” (2 Co 14.16) – lêem as Escrituras constantemente, batem a
testa no muro das lamentações, pedem a vinda do Messias, e não entendem que o
Messias já veio! Isso nos mostra que somente com a ajuda do Espírito Santo
removendo o véu, podemos enxergar a verdade! O véu nos foi tirado pelo
Espírito, e, por isso, exultamos com alegria santa! A idéia de contraste no
pensamento de tão superior (kreiton, "superior", "tornando-se
superior") foi usada treze vezes. Os anjos eram importantes na
transmissão da mensagem divina aos homens. Desde a doação da Lei no Sinai até
a assistência angélica concedida a Daniel e os últimos profetas, estes
mensageiros de Deus serviram a Deus, mas como seus subordinados. Cristo é
superior aos anjos em Sua pessoa, nome, função, poder e dignidade. Quanto ao
Seu nome, só Ele pode salvar os perdidos (Atos 4:12), e é o nome acima de
todo nome (Fp 2.10). Através do Seu nome, Sua reputação ficou estabelecida,
pois é um nome poderoso.]
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SÍNTESE DO TÓPICO II
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Da Antiga à Nova Aliança, Cristo é a revelação
plena de Deus Pai, por isso, Ele é superior aos profetas.
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III – CRISTO — SUPERIOR AOS ANJOS
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1. Cristo: superior em natureza e
essência. Devemos ter sempre em mente que o autor de Hebreus
tenciona mostrar a superioridade de Cristo em relação às demais ordens da
criação. O seu foco aqui são os anjos. A cultura judaica via os anjos como
seres de uma ordem superior e mediadores da revelação divina (At 7.53; Gl
3.19; Hb 2.2). Mesmo cercados de força e poder, os anjos eram inferiores ao
Filho (Hb 1.4). Jesus é o reflexo da glória de Deus e possuidor da mesma
essência divina (Hb 1.3). O autor usa dois vocábulos gregos que deixam isso
bem definido: apaugasmae character, que significam respectivamente
“radiância” e “reflexo”, traduzidos aqui como resplendor e “caráter”, com o
sentido de expressão exata do seu ser. Embora sendo pessoas diferentes, tanto
o Filho como o Pai possuem a mesma essência. Cristo é o Deus revelado! [Comentário. O livro de Hebreus argumenta que
Cristo é superior em todas as coisas. Cristo como o nosso Grande Sumo
Sacerdote é superior ao sacerdote que oficiava no sistema levítico. A aliança
de Cristo é superior à Velha Aliança dada aos judeus no Sinai. Cristo é maior
que Moisés e Arão. Estes argumentos têm o propósito de levar à conclusão de
que a salvação que Cristo fornece (já que é predicado no seu próprio precioso
sangue e não no de bois e bodes) é certamente grande (Hebreus 2:1-4). Se
ignorarmos ou “neglegenciarmos” esta grande salvação, seria para a nossa
própria ruína espiritual. Cristo também é superior aos anjos, que é o tema de
Hebreus 1:4-14. Os anjos são destacados no Velho Testamento. Geralmente
pensamos em anjos como mensageiros de Deus; serviam para este propósito
(Gênesis 19:1-22). Daniel fala de Miguel (Daniel 12:1-2). Os anjos têm um
papel de destaque em muitas religiões do Oriente. Os pergaminhos do Mar Morto
sugerem que os antigos especularam a respeito do papel dos anjos no serviço
de Deus. Nos tempos do Novo Testamento, o louvor dos anjos evidentemente se
tornou um problema, provavelmente em parte pelo gnosticismo (Colossenses
2:18). Os anjos têm (e tiveram) a ver com o ensinamento de Paulo em 1
Coríntios 11. Hoje, o movimento da Nova Era novamente deixou populares os
anjos; são o foco de muitos livros e alguns filmes. Que lugar que os anjos
ocupam em Hebreus? Primeiro, Cristo é melhor que os anjos: "quanto
herdou mais excelente nome do que eles" (1:4). A exaltação pela mão
direita do Pai marca Cristo como maior que os anjos. Além disso, o seu nome é
maior. Neste contexto, isso parece se referir, como cita o versículo, ao fato
de Cristo ser identificado como o Filho (confere Filipenses 2:9-11, onde se
usa Senhor). Enquanto esteve na terra Jesus era claramente o Filho (Hebreus
5:9), mas nesta posição exaltada de honra, Jesus é mostrado muito acima dos
anjos; ele é classificado ou renomado acima dos anjos. O Pai jamais falou aos
anjos: “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (1:5). Esta é uma citação de Salmo
2:7, que fala do triunfo do Rei sobre seus inimigos. Paulo, em Atos 13:33,
aplica a passagem de Salmos à ressurreição de Cristo dentre os mortos. Não só
o nome de Cristo é acima do dos anjos, como também é a sua própria essência.
A sua divindade foi demonstrada na sua ressurreição da sepultura (confira
Romanos 1:4). Nenhum anjo poderia alegar isso. Segundo, alguma vez o Pai
disse a respeito de um anjo: “Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho”? Não,
mas ele disse isso sobre Cristo (1:5). Esta citação do Velho Testamento é de
2 Samuel 7:14. O rei Davi pediu permissão para construir uma casa apropriada
para Jeová. Depois de negar a Davi, o Senhor disse que um dos descendentes de
Davi se levantaria e que o seu reino seria estabelecido para sempre. Sim, o
filho de Davi, Salomão, mais tarde construiria o templo em Jerusalém; Deus
lhe seria pai. Mas o cumprimento final não poderia ser separado de Cristo, o
Filho, que senta no trono de Davi (confira Atos 2:29-36). Poderiam os anjos
fazer tal alegação de superioridade? Não, porém Cristo alega. Ele é digno?
Devemos ouvi-lo? Os receptores originais do livro de Hebreus precisavam ser
lembrados da superioridade de Cristo. Nós precisamos ser relembrados da mesma
forma hoje também.(8)]
8. Randy Harshbarger. A
superioridade de Cristo. Disponível em: https://www.estudosdabiblia.net/2002318.htm.
Acesso em: 20 dez, 2017
2. Cristo: superior em majestade e
deidade. O autor passa então a mostrar a supremacia de Cristo em
relação aos anjos por meio de vários fatos documentados nas Escrituras. Os
anjos são criaturas, o Filho é Criador. O filho é gerado, não criado. C. S.
Lewis observa que o que Deus gera é Deus; assim como o que o homem gera é
homem. O que Deus cria não é Deus; da mesma forma que o que o homem faz não é
homem. Daí a razão de os homens não serem filhos de Deus no mesmo sentido que
Cristo. Eles podem assemelhar-se a Deus em certos aspectos, mas não pertencem
à mesma espécie. O mesmo se pode dizer dos anjos. Eles não possuem a mesma
essência divina que o Filho. É por essa razão que o autor destaca que o Filho
é chamado de “Deus” (v.8) e que por isso merece adoração (v.6). A Ele toda
honra e glória! [Comentário.
Na Antiga Aliança,
os anjos eram muito considerados. Na epístola aos Hebreus, o escritor
ressalta, de modo enfático, a superioridade de Cristo em relação aos seres
angelicais e, ao mesmo tempo, afirma que Ele, ao se encarnar, fez-se “um
pouco menor que os anjos” (Hb 2.9). Os anjos tiveram papel muito importante
entre o povo de Deus no Antigo Testamento. (Ver Gn 19.1,15; 28.12; Êx 3.2;
23.20; Sl 103.20). No Novo, não foi diferente. Um anjo apareceu a José,
revelando o nascimento sobrenatural de Jesus (Mt 1.20); um anjo removeu a
pedra do sepulcro de Jesus, após sua ressurreição (Mt 28.2). Hoje, há uma
verdadeira idolatria em torno desses seres celestiais. A Bíblia adverte:
“Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos
anjos” (Cl 2.18). Outras referências demonstram claramente a ação dos anjos,
não só em favor de Israel, mas de todos os servos de Deus, em todo o mundo
(cf. Sl 34.7). O texto bíblico nos revela alguns aspectos relativos à
natureza dos anjos. No v. 7, lemos que Deus “de seus anjos faz ventos, e de
seus ministros labaredas de fogo”. É uma citação de Salmos 104.4. Eles são
ministros usados por Deus segundo a sua vontade, submissos a cada convocação
sua, portanto, ficam muito aquém da natureza e das funções do Filho de Deus.
Por maiores que sejam os anjos, em comparação com Cristo são apenas bafos de
ventos e fagulhas de fogo. Eles são criaturas. Jesus é Criador, inclusive dos
anjos (ver Jo 1.3). No v. 14, os anjos são chamados “espíritos ministradores,
enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”. No v.5,
o escritor indaga: “a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te
gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?”. Estas
perguntas trazem em seu bojo a afirmativa de que Cristo é superior aos anjos,
por ter sido gerado pelo Pai. Ver também Rm 1.4. O escritor sacro reporta-se
a Salmos 7.2, que diz: “Recitarei o decreto: O SENHOR me disse: Tu és meu
Filho; eu hoje te gerei”. Essa questão é realmente difícil de entender. Sendo
Deus, em que sentido Jesus poderia ser gerado? A resposta está no grandioso
milagre e ministério da sua encarnação, incompreensível à mente humana, que
só entende um pouco das coisas terrenas. O escritor Lucas, no Livro de Atos,
declara: “E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a
cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito
no Salmo segundo: Meu filho és tu; hoje te gerei” (At 13.32-33). Sem ter
deixado jamais de ser Deus, Jesus foi apresentado ao mundo publicamente, como
Filho de Deus, na ressurreição. Veja o que Paulo diz: “Declarado Filho de
Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos
mortos – Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 1.4). De fato, se Jesus tivesse
feito milagres, mas não houvesse ressuscitado, ninguém poderia crer que fosse
o divino Filho de Deus (Ver Mt 3.17; 17.5; Rm 1.4). Seria como Buda, Maomé,
Chrisna, etc. No v. 8, lemos: “Mas do Filho diz: ó Deus, o teu trono subsiste
pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino”. Aqui o
Filho é chamado Deus, como de fato Ele o é, além de ser também Rei, cujo
cetro (símbolo da autoridade real) é de retidão. Os anjos não têm poder de
reino ou soberania. Nos vv. 9-12, vemos que Jesus é apresentado como o
Ungido, o Messias, e, ao mesmo tempo, como Aquele de quem a terra e “os céus
são obra” de suas mãos. O v. 13 prossegue exaltando a superioridade de Cristo
como o vencedor, pondo seus inimigos debaixo de seus pés(9).]
9. Pastor Elias Ribas. CRISTO, SUPERIOR AOS ANJOS.
Disponível em: https://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2013/11/cristo-superior-aos-anjos.html.
Acesso em 20 dez, 2017.
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SÍNTESE DO TÓPICO III
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Jesus Cristo é superior aos anjos em relação à
natureza, essência, majestade e deidade.
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CONCLUSÃO
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O
autor de hebreus não quis se identificar, mas isso em nada compromete a
autoridade desse documento. Desde os primórdios, a igreja valeu-se dos
ensinos dessa carta para fortalecer a fé dos crentes. Clemente de Alexandria
fez amplo uso das exortações encontradas nessa carta e, ao assim fazer,
reconhecia o profundo valor espiritual de Hebreus. Nesses últimos dias, onde
os joelhos de muitos cristãos parecem vacilantes, faz-se necessário
atentarmos diligentemente para o conselho encontrado em Hebreus, “se ouvirdes
hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração” (3.7). [Comentário. O escritor de Hebreus proporciona
um grande incentivo aos crentes, mas há cinco advertências solenes às quais
devemos prestar atenção. Há o perigo da negligência (Hebreus 2:1-4), o perigo
da incredulidade (Hebreus 3:7 - 4:13), o perigo da imaturidade espiritual
(Hebreus 5:11-6:20), o risco de deixar de perseverar (Hebreus 10:26-39) e o
perigo inerente de recusar a Deus (Hebreus 12:25-29). Assim encontramos
então, nesta obra-prima suprema, uma grande riqueza de doutrina, um
refrescante manancial de encorajamento e uma fonte de advertências práticas e
sãs contra a preguiça em nossa caminhada cristã. Entretanto, ainda há mais,
pois em Hebreus encontramos um retrato magnificamente do nosso Senhor Jesus
Cristo, o Autor e consumador da nossa grande salvação (Hebreus 12:2).] “...
corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2) IBDEM 1,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Dezembro de 2017
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PARA REFLETIR
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A respeito
de a Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo, responda:
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• Quem é o
autor da carta aos Hebreus?
A
carta aos Hebreus não revela o nome do seu autor.
• Para
quem a carta foi escrita e por quê?
Ela
foi escrita para os cristãos judeus. O propósito da carta foi para exortar
aos cristãos a terem ânimo e fé em tempos de apostasia.
• Segundo
as Escrituras, o Espírito de Deus deixou de falar nos dias atuais?
Não.
Deus, em nenhum momento da história, deixou o seu povo sem orientação.
• Qual a
pior forma de castigo que poderia vir ao antigo Israel?
O
silêncio profético.
• Por que
o escritor da Carta aos Hebreus diz que os anjos são inferiores ao Filho?
Porque
os anjos são criaturas, o Filho é Criador.
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Fonte do conteúdo da lição.
http://www.escola-ebd.com.br/licao-1-a-carta-aos-hebreus-e-a-excelencia-de-cristo/. Acesso
em. 27 dez, 2017.
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