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Lição 5
4 de Fevereiro de 2018
Cristo é superior a Arão e à
Ordem Levítica
Texto Áureo Verdade Prática
“Visto que temos um grande
sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos
firmemente a nossa confissão”
(Hb 4.14).
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Como Filho de Deus e Sumo
Sacerdote, Jesus intercede eficazmente por sua Igreja.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 4.14-16; 5.1-14.
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
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Nova Versão Internacional
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King James Atualizada
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Hebreus 4
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14 Visto que temos um grande
sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos
firmemente a nossa confissão.
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Portanto, visto que temos um
grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus,
apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos,
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Concluindo, tendo em vista que
temos um grande sumo sacerdote que foi capaz de adentrar os céus, Jesus, o
Filho de Deus, mantenhamos com firmeza nossa declaração pública de fé.
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15 Porque não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que,
como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
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pois não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém
que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.
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Pois não temos um sumo
sacerdote que não seja capaz de compadecer-se das nossas fraquezas, mas temos
o Sacerdote Supremo que, à nossa semelhança, foi tentado de todas as formas,
porém sem pecado algum.
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16 Cheguemos, pois, com
confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar
graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
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Assim sendo, aproximemo-nos do
trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e
encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.
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Portanto, acheguemo-nos com
toda a confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e
encontremos o poder que nos socorre no momento da necessidade.
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Hebreus 5
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1 Porque todo sumo sacerdote,
tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas
concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados,
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Todo sumo sacerdote é escolhido
dentre os homens e designado para representá-los em questões relacionadas com
Deus e apresentar ofertas e sacrifícios pelos pecados.
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Porquanto, todo sumo sacerdote,
sendo escolhido dentre os homens, é designado para representá-los em questões
relacionadas com Deus, a favor da humanidade, a fim de oferecer tanto dons
quanto sacrifícios pelos pecados.
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2 e possa compadecer-se
ternamente dos ignorantes e errados, pois também ele mesmo está rodeado de
fraqueza.
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Ele é capaz de se compadecer
dos que não têm conhecimento e se desviam, visto que ele próprio está sujeito
à fraqueza.
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Ele é capaz de compadecer-se
dos que não têm conhecimento e se desviam, considerando que ele mesmo está
rodeado de fraquezas.
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3 E, por esta causa, deve ele,
tanto pelo povo como também por si mesmo, fazer oferta pelos pecados.
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Por isso ele precisa oferecer
sacrifícios por seus próprios pecados, bem como pelos pecados do povo.
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E, por esse motivo, deve
oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto do povo como em seu próprio favor.
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4 E ninguém toma para si essa
honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão.
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Ninguém toma esta honra para si
mesmo, mas deve ser chamado por Deus, como de fato o foi Arão.
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Ninguém, portanto, toma essa
honra para si mesmo, senão quando convocado por Deus, como aconteceu com
Arão.
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5 Assim, também Cristo não se
glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas glorificou aquele
que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei.
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Da mesma forma, Cristo não
tomou para si a glória de se tornar sumo sacerdote, mas Deus lhe disse:
"Tu és meu Filho; eu hoje te gerei".
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Desse mesmo modo, Cristo não
buscou para si próprio a glória de se tornar sumo sacerdote, mas foi Deus
quem lhe declarou: “Tu és meu Filho; Eu hoje te gerei”.
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6 Como também diz noutro lugar:
Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.
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E diz noutro lugar: "Tu és
sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque".
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E revela em outra passagem: “Tu
és sacerdote para todo o sempre, conforme a ordem de Melquisedeque”.
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7 O qual, nos dias da sua
carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o
podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
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Durante os seus dias de vida na
terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele
que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente
submissão.
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Durante seus dias de vida na
terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em clamor e com lágrimas, àquele
que o podia salvar da morte, tendo sido ouvido por causa da sua reverente
submissão.
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8 Ainda que era Filho, aprendeu
a obediência, por aquilo que padeceu.
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Embora sendo Filho, ele
aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu;
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Mesmo considerando o fato de
ele ser o Filho de Deus, aprendeu a obediência por intermédio das aflições
que padeceu;
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9 E, sendo ele consumado, veio
a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
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e, uma vez aperfeiçoado,
tornou-se a fonte de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
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e, uma vez aperfeiçoado,
tornou-se a fonte de salvação eterna para todos quantos lhe obedecem,
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10 chamado por Deus sumo
sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
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sendo designado por Deus sumo
sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
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tendo sido nomeado por Deus
sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Buscar a maturidade em
Cristo
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11 Do qual muito temos que
dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para
ouvir.
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Quanto a isso, temos muito que
dizer, coisas difíceis de explicar, porque vocês se tornaram lentos para
aprender.
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Quanto a isso, temos muito que
ensinar, assunto difícil de explicar, especialmente porque vos tornastes
indolentes para aprender.
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12 Porque, devendo já ser
mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais
sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais
que necessitais de leite e não de sólido mantimento.
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De fato, embora a esta altura
já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente
os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e
não de alimento sólido!
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Apesar de que, a essa altura,
já devêsseis ser mestres, ainda estais precisando de que alguém vos instrua
mais uma vez quanto aos princípios elementares da Palavra de Deus. Voltastes
a necessitar de leite, quando já devíeis estar recebendo alimento sólido!
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13 Porque qualquer que ainda se
alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é
menino.
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Quem se alimenta de leite ainda
é criança, e não tem experiência no ensino da justiça.
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Ora, quem precisa alimentar-se
de leite ainda é criança, e não tem experiência no ensino da justiça.
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14 Mas o mantimento sólido é
para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados
para discernir tanto o bem como o mal.
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Mas o alimento sólido é para os
adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir
tanto o bem quanto o mal.
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No entanto, o alimento sólido é
para os adultos, os quais, pelo exercício constante da fé, tornaram-se
capazes de discernir tanto o bem quanto o mal.
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Comentário
INTRODUÇÃO
A doutrina
do sacerdócio de Jesus começa a ser exposta a partir de Hebreus 4.14-16. Nessa
seção o autor apresenta Jesus como “o grande sumo sacerdote que penetrou os
céus”. Jesus, portanto, era um Sumo Sacerdote grandioso, misericordioso e
compassivo. Na seção de Hebreus 5.1-10, o autor sacro apresenta de forma
detalhada uma discussão sobre as atribuições e qualificações do sacerdócio. A
intenção dele é mostrar que o sacerdócio de Jesus superou o sacerdócio arônico
e a ordem levítica em grandeza e qualificação. Os sacerdotes humanos eram
cobertos de fraquezas e defeitos e, por isso, pouco podiam fazer pelos homens.
Todavia, Jesus, como Sumo Sacerdote, era de uma ordem superior e perfeita e,
por conta disso, capaz de condoer-se e socorrer os que a Ele recorrem. Por fim,
o autor finaliza censurando os crentes pela ignorância deles frente a uma
doutrina de tão grande relevância. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 5, 4 fev 18)
A mais completa descrição de
Jesus com respeito a sua obra redentora é como sumo sacerdote. No Antigo
Testamento o sumo sacerdote levita representava os homens, oferecendo ao Senhor
sangue em benefício dos pecadores. No Dia da Expiação [O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um
dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta
contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra
divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com
fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7). O Dia da Expiação levava a efeito
a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano
anterior (16.16, 21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira], o décimo dia do sétimo mês de cada ano, o sumo
sacerdote entrava no Santo dos Santos do tabernáculo para fazer expiação pelos
seus próprios pecados e pelos do povo. O autor de Hebreus declara que Jesus
também é um sumo sacerdote (2.17; 3.1; 4.14), e o Zacarias afirma que Jesus
seria tanto sacerdote quanto rei ao mesmo tempo (Zc 6.12-13). Jesus nasceu
judeu, descendente de Davi e, assim, da linhagem da tribo de Judá. Contudo,
Deus escolheu os descendentes de Levi para serem sacerdotes. Assim Jesus,
vivendo sob a Lei de Moisés, poderia ser rei porque era da tribo real (Judá) e
ainda mais da de Davi (veja 2Sm 7.12-16; At 2.29-31). Mas Jesus não poderia ser
um sacerdote segundo a Lei de Moisés porque não era levita. Hebreus, então,
defende que Jesus é sumo sacerdote não segundo a ordem de Arão (Levitico), mas
segundo a ordem de Melquisedeque (5.6,10; 6.20).
“Mas
porque Melquisedeque? Quem foi Melquisedeque? O escritor de Hebreus nota que
ele foi tanto sacerdote como rei de Salém (outro nome de Jerusalém; veja
Gênesis 14.18-20; Hebreus 7.1). Ele também observa que as escrituras do Velho
Testamento dão a Melquisedeque a aparência de ser eterno, não sendo registrado
seu nascimento, linhagem ou morte (7.1-3). Assim, existem algumas semelhanças
entre Melquisedeque e Jesus. Melquisedeque parece continuar para sempre como
sacerdote, porque as Escrituras nunca registram sua morte. Jesus, sendo divino,
vive e serve para sempre como sacerdote (Hebreus 7.23-25). Melquisedeque era
tanto rei quanto sacerdote ao mesmo tempo (que era impossível sob a Lei de
Moisés). Jesus é tanto rei como sacerdote ao mesmo tempo, em cumprimento da
profecia de Zacarias. O autor de Hebreus também observa a conseqüência
inevitável do sacerdócio de Jesus Cristo. Se o sacerdócio for mudado da ordem
de Arão para a de Melquisedeque, necessariamente a lei associada com o
sacerdócio levítico tem que ser mudada. "Pois, quando se muda o
sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei" (7.12). A Lei de
Moisés, associada com o sacerdócio levítico, foi anulada quando o sacerdócio
foi mudado (7.18-19)”. (DVORAK, Allen. Jesus: Perfeito
Sumo Sacerdote. Disponível em: https://www.estudosdabiblia.net/d48.htm. Acesso
em 27 jan, 2018)
Como é importante para a
compreensão de nossa fé conhecermos essa doutrina para que conheçamos melhor a
Cristo o amemos com amor mais verdadeiro e o sigamos com maior empenho. Em
Hebreus ficamos sabendo que Jesus não é aquele que é levado para o sacrifício, mas
ele se oferece em sacrifício perfeito (Jo 10.17,18; Hb 2.17; 3.1; 4.14-16;
6.20). O Seu sacrifício não foi igual àquele dos sacerdotes levíticos que
deveriam repetir o sacrifício todos os anos, Jesus realizou todo o sacrifício
em uma única vez. Ele é o Templo, Ele é o Sacrifício e o Sacerdote ao mesmo
tempo. Seu sacrifício foi perfeito, pois Ele é perfeito. Somente Jesus poderia
realizar tão grande e maravilhoso ato de amor supremo. É por esta razão que não
precisamos de outro mediador, é Jesus que nos conduz em segurança ao Pai
Celeste. Vamos
pensar maduramente a fé cristã?