Lição 10
6 de Dezembro de 2015
Próximo domingo! Nosso Avanço Missionário está chegando! Ainda preciso de sua ajuda para o Projeto Avanço Missionário na
cidade de Parari-PB, a cidade menos evangelizada do Estado. Vamos levar o
Evangelho e ação social.
Já chegaram algumas doações, mas até o momento apenas 30 cestas foram recebidas... Ainda dá
tempo você contribuir, venha conosco evangelizar o sertão! Caso se
sensibilize, clique aqui e veja como ajudar.
A Origem da Diversidade Cultural da
Humanidade
TEXTO ÁUREO
"[...] Eis que o povo é um, e todos têm uma
mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição
para tudo o que eles intentarem fazer" (Gn 11.6). [Comentário:
Os descendentes de Noé caíram rapidamente no paganismo, de forma que o
Senhor decidiu confundir a sua língua e então os espalhou. Aquilo que foi
projetado como um monumento ao esforço humano tornou-se um símbolo do juízo
divino sobre o orgulho e auto-suficiência humanos – Bíblia de Estudo
Plenitude (SBB), Nota Gn 11.5-8, pág. 19.].
VERDADE PRÁTICA
Apesar da multiplicidade de línguas e dialetos,
decorrente da confusão de Babel, o Evangelho de Cristo pode ser perfeitamente
entendido em todos os idiomas e culturas.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -
Gn 11.1-9 - Torre de Babel, um monumento à soberba humana
Terça -
Gn 10.20 - Os povos e nações são divididos em línguas
Quarta -
Is 66.18 - Povos e línguas contemplarão a glória de Deus
Quinta -
Dn 3.4-7 - Nações e línguas curvam-se à idolatria
Sexta -
At 21.37-40; 27.31 - Paulo, um missionário poliglota escolhido pelo
Senhor
Sábado -
At 2.1-4 - A reversão de Babel em o Novo Testamento
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Gênesis 11.1-9
1 - E era
toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2 - E
aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e
habitaram ali.
3 - E
disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o
tijolo por pedra, e o betume, por cal.
4 - E
disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus
e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a
terra.
5 -
Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens
edificavam;
6 - e o
Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que
começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem
fazer.
7 - Eia,
desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do
outro.
8 -
Assim, o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de
edificar a cidade.
9 - Por
isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de
toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.
OBJETIVO GERAL
Mostrar como se deu a diversidade cultural da
humanidade.
HINOS SUGERIDOS: 71, 458,464 da Harpa
Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
- Saber
a respeito da torre de Babel;
- Analisar
como se deu a confusão de línguas;
- Mostrar
que a multiplicidade linguística e cultural,
depois da Torre de Babel, tornou-se um fato.
INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos a respeito da
construção da Torre de Babel. Veremos que um dos fatores que contribuíram para
que a depravação da humanidade viesse a crescer de forma vertiginosa foi o
monolinguismo. A Terra havia sido purificada pelas águas do dilúvio, mas a
semente do pecado estava em Noé e em seus descendentes. Não demorou muito para
que o pecado se alastrasse novamente. Já que não havia impedimento quanto a
língua, os homens cheios de soberba, e com um espírito de rebelião se unem para
fazer um monumento que seria símbolo da sua empáfia. Deus não estava preocupado
com a construção ou com o tamanho da torre, mas com a arrogância que dominava,
mais uma vez o coração do homem. O Senhor abomina a altivez, o orgulho (Pv
6.17). Que venhamos guardar os nossos corações destes sentimentos tão nefastos.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Um dos fatores que levaram a primeira civilização
humana à depravação total foi o monolinguismo. Entre os filhos imediatos de
Adão e Eva, inexistiam fronteiras idiomáticas, culturais e geográficas. Eis por
que os exemplos de Caim e Lameque alastraram-se logo por toda a terra. Na
lição de hoje, encontraremos a família noética correndo o mesmo perigo. Temendo
um novo dilúvio, e recusando-se a povoar a terra, puseram-se os descendentes de
Noé a construir uma torre, cujo topo, segundo imaginavam, tocaria os céus. A
fim de impedir a degeneração da segunda civilização, o Senhor confunde-lhes a
língua, levando a linhagem de Sem, Cam e Jafé a espalhar-se pelos mais
longínquos continentes. Deste episódio, surge a multiplicidade línquística e
cultural da humanidade. [Comentário:
Depois do dilúvio, Deus ordenou à humanidade: "Sede fecundos,
multiplicai-vos e enchei a terra" (Gn 9.1). No entanto, a humanidade
decidiu fazer exatamente o oposto: "Disseram: Vinde, edifiquemos para nós
uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso
nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra" (Gn 11.4). Eles
decidiram construir uma grande cidade para que todos se congregassem lá.
Decidiram construir uma torre gigantesca como um símbolo do seu poder, para
fazer um nome para si (Gn 11.4). Esta torre é que ficou conhecida na história
como a Torre de Babel. Não é atoa que o nome Ninrode significa "rebelde". Ele foi o primeiro homem que
realmente organizou uma rebelião contra Deus. Ele aparentemente foi
influenciado por seu pai (Cuxe), que lhe deu este nome. Em vista desta primeira
rebeldia pós-dilúvioa, Deus, para fazer valer sua ordem exarada em Gn 9.1,
confunde as línguas de modo que não mais pudessem se comunicar uns com os
outros (Gn 11.7). Babel, em hebraico, significa confundir. Diante da confusão
estabelecida, juntaram-se os de mesma fala e depois foram juntas para se
estabelecerem em outras partes do mundo (Gn 11.8-9). Assim, Deus impõe o Seu
comando de que toda a humanidade se espalhasse por todo o mundo. Há muitos outros
testemunhos desse acontecimentofora da Bíblia: o testemunho mais explícito
encontra-se gravado numa placa babilônica de pedra escura conservada hoje na
famosa The Schøyen Collection, (MS 2063) com sede
em Oslo e Londres. Nessa placa o rei de Babilônia Nabucodonosor II mandou
escrever, no ano 570 a.C.: “Um antigo rei construiu o Templo das Sete Luzes da Terra,
mas ele não completou a sua cabeça. Desde um tempo remoto, as pessoas tinham-no
abandonado, sem poderem expressar as
suas palavras. Desde aquele tempo terremotos e relâmpagos tinham dispersado o
seu barro secado pelo sol; os tijolos da cobertura tinham-se rachado, e a terra
do interior tinha sido dispersada em montes”. Desta maneira, o próprio rei
Nabucodonosor nos fornece, no ano 570 a.C., uma ideia do que tinha restado da
Torre de Babel.]. Vamos pensar maduramente a fé cristã?