Lição 13
28
de Junho de 2015
A Ressurreição de Jesus
TEXTO ÁUREO
"E, estando elas
muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que
buscais o vivente entre os mortos?" (Lc 24.5)
VERDADE PRÁTICA
A ressurreição de
Jesus é a garantia de que todos os que morreram em Cristo se levantarão do pó
da terra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- 1 Rs 17.17-24
A
ressurreição no contexto do Antigo Testamento
Terça
- Lc 7.11-17
A ressurreição no contexto do Novo Testamento
Quarta
- Lc 24.39
A ressurreição literal de Jesus segundo o Evangelho
de Lucas
Quinta
- Lc 24.41-43
Jesus
não está morto. Ele verdadeiramente ressuscitou
Sexta
- Jo 20.10-18; At 2.32
As
evidências da ressurreição de Jesus, o Filho de Deus
Sábado
- Rm 4.25
O
propósito da ressurreição de Jesus segundo o Evangelho de Lucas
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas
24.1-8
1
- E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro,
levando as especiarias que tinham preparado.
2
- E acharam a pedra do sepulcro removida.
3
- E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4
- E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam
junto delas dois varões com vestes resplandecentes.
5
- E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe
disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
6
- Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na
Galileia,
7
- dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens
pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.
8
- E lembraram-se das suas palavras.
OBJETIVO GERAL
Apresentar a ressurreição de Cristo como
a garantia da realidade da vida vindoura.
HINOS SUGERIDOS: 183, 545 e 546 da Harpa
Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
1.
Explicar a doutrina da
ressurreição.
2.
Expor a natureza literal e
corporal da ressurreição de Cristo.
3.
Elencar as evidências diretas
e indiretas da ressurreição de Jesus.
4.
Discutir o propósito da
ressurreição de Jesus.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A Bíblia declara que a
ressurreição de Jesus e o seu posterior aparecimento aos discípulos foram eventos
dignos de notas meticulosas dos apóstolos: "E apareceu [Jesus] a Cefas e,
depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só
vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois,
foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de
todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" (1 Co
15.5-8 - ARA). Jesus ressuscitado é a razão da fé. A certeza para vivermos o
presente e esperança para aguardarmos a nossa plena redenção. A ressurreição de
Cristo significa que, igualmente a Ele, ressuscitaremos da morte para a vida
eterna; que passamos do pecado para a salvação; da injustiça para a justiça
eterna. Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo por nós como um
verdadeiro advogado fiel.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As Escrituras ensinam
que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Antes da Queda a
morte não tinha domínio sobre o homem. Todavia, como um ser moralmente livre, o
homem pecou fazendo com que o pecado entrasse no mundo e, com ele, a morte. A
morte passou então a todos os homens. Ainda na Antiga Aliança, o Senhor
deu vida aos mortos para revelar o seu poder sobre a morte. E mesmo ainda não
estando totalmente revelada, a doutrina da ressurreição já era crida por santos
do Antigo Testamento (Jó 19.25). Eles anelavam pela redenção do corpo. Jesus se
revelou como o Messias prometido e a sua morte e ressurreição garantiram que a
penalidade do pecado - a morte -, fosse vencida. Em Cristo, o direito de viver
eternamente em um corpo físico tornou-se novamente real. [Somente Lucas descreve
com precisão médica a agonia de Jesus no Getsemani - orava mais intensamente –
escreve ele. "E seu suor tornou-se
como gotas de sangue a escorrer pela terra". O suar sangue, ou
"hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições
excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de
um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
Esta tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que
estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra
sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. É dispensável
comentar aqui a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico e o envio de
Jesus a Pilatos, bem como tudo que se sucedeu até a crucificação. É importante,
sim, entender que o projeto de Jesus se completa na sua morte, sinal de amor
até o fim. Mesmo diante da dor extrema, Jesus não se desvia do desígnio do
Reino de Deus. Ele assume a cruz com liberdade e revela seu amor incondicional
por nós. Pelo seu sangue é selada a nova aliança e são desmascaradas as
artimanhas da mentira e do poder opressor que se opõe ao Reino de Deus. A cruz,
que significava destruição, torna-se reconstrução da condição humana. Mas a
cruz não foi o fim. A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da
mensagem cristã. A fé cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da
ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo
novo, de uma nova situação do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão
de ser, um novo âmbito da vida: o estar com Deus. Também significa que Deus
manifestou-se verdadeiramente e que Cristo é o critério no qual o homem pode
confiar - “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também a
vossa fé” (1Co 15.14). São duas as palavras gregas (anastasis e egeiró)
que definem o termo ressurreição. Elas claramente indicam “tornar à vida”, “levantar-se”,
“erguer-se”, “despertar”, “acordar”. Ressurreição é a outorga da vida ao que
havia se extinguido fisicamente. E o ato do levantamento daquilo que havia
estado no sepulcro. Várias vezes nos deparamos com a expressão “ressurreição
dos mortos“ (1 Co 15.12,13,21,42), que se refere a uma ressurreição geral, de
justos e ímpios. Porém, quando se refere aos justos, a expressão no original é
restritiva e se traduz por “ressurreição de entre os mortos”. A expressão “de
entre os mortos” quer dizer os mortos tirados do meio de outros mortos.] Vamos
pensar maduramente sobre a fé cristã?
I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
1. No Contexto do
Antigo Testamento. O Antigo Testamento registra três
casos de pessoas que ressuscitaram. Os três casos aconteceram no ministério
profético de Elias e Eliseu. Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da
viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da
Sunamita. O outro caso está em 2 Reis 13.21 onde um morto torna à vida quando
toca os ossos do profeta Eliseu. Esses fatos demonstram, já na Antiga Aliança,
o poder de Deus para dar vida aos mortos. Abraão, por exemplo, iria
sacrificar seu filho Isaque Porque "considerou que Deus era poderoso para
até dos mortos o ressuscitar" (Hb 11.18). [ A despeito
do que dizem diversos teólogos acera da crença na ressurreição no Antigo
Testamento, é verdade que não encontramos declarações claras a respeito da
ressurreição dos mortos antes do tempo dos profetas, embora Jesus fosse de
parecer que já estava implícita em Ex 3.6; (confira Mt 22.29-32), e o escritor
de Hebreus dá a entender que até mesmo os patriarcas anelavam à ressurreição
dos mortos (confira Hb 11.10, 13-16, 19). O certo é que não faltam provas de
que havia uma crença na ressurreição muito antes do cativeiro. Essa crença está
implícita nas passagens que falam numa libertação do sheol (dependendo do contexto, significa sepultura,
abismo e inferno) (Sl 49.15; 73.24, 25; Pv 23.14). Ela encontra expressão
na declaração de Jó 19.25-27. Sobretudo a vemos ensinada claramente em Is 26.19
(passagem tardia, segundo os críticos), e em Dn 12.2, e provavelmente está
implícita igualmente em Ez 37.1-14. Vários personagens importantes da história
do Antigo Testamento demonstraram sua confiança e crença na ressurreição.
Abraão cria na ressurreição (Gn 22.5, Hb 11.17-19); (Jó 19.25-27); um dos
filhos de Coré, cantor, salmodiava sobre a ressurreição (Sl 49.15); o profeta
Isaías cria e profetizava sobre a ressurreição (Is 26.19); Daniel, profeta e
estadista, declarou sua crença na ressurreição (Dn 12.2,3); e Oséias, um
profeta destacado em Israel, fez o mesmo (Os 13.14) Leia sobre as diferentes
teses em http://igrejapresbiterianareformada.blogspot.com.br/2012/10/prova-biblica-da-ressurreicao-no-velho.html].
2. No contexto do Novo
Testamento. Com o advento da Nova Aliança a doutrina
da ressurreição é demonstrada em sua plenitude (2 Tm 1.10). O Novo
Testamento registra vários casos de pessoas sendo ressuscitadas. Algumas foram
ressurreições efetuadas pelo Senhor Jesus, enquanto outras por seus apóstolos
(Mc 5.35-43; Lc 7.11-17; Jo 11.11-45; At 9.36-42; 20.9,10). Em todos os casos,
exceto a ressurreição de Jesus, as pessoas ressuscitadas morreram
novamente. [A doutrina da ressurreição se baseia essencialmente
sobre o fato da ressurreição de Cristo. O Mestre enfatizou e deu um sentido
especial a essa doutrina (Jo 5.28,29), deixando claro que não haverá uma única,
geral e simultânea ressurreição para os mortos, e sim, que acontecerá em duas
fases distintas: a ressurreição dos justos e a dos ímpios. A doutrina da
ressurreição foi declarada e ensinada por Jesus em seu ministério terrestre (Jo
5.28,29; 6.39,40,44,54; Lc 14.13,14; 20.35,36). Ensinada e reafirmada pelos
apóstolos e os pais da Igreja primitiva (At 4.2). Em Atenas, na Grécia, Paulo
pregou a Jesus Cristo e Sua ressurreição (At 17.18). Repetiu isso, também, para
os filipenses (Fp 3.11), aos coríntios (1 Co 15.20), aos tessalonicenses (1 Ts
4.14-16), perante o governador Felix (At 24.15). O apóstolo João, não só relatou
o ensino de Cristo sobre a ressurreição, mas ele mesmo ensinou sobre o assunto
(Ap 20.4-6). No Novo Testamento encontramos os seguintes casos:
-O filho duma viuva
(Lucas 7.11-15);
-A filha do Jairo
(Lucas 8.41-42; 49-55);
-Lázaro (João 11.1-44);
-Muitos santos que
haviam morrido, depois da morte de Jesus (Mateus 27.52);
-Jesus (Mateus 28.1-8);
-Tabita (Atos 9.36-43),
e
-Êutico, o jovem que
dormiu e morreu durante o sermãozão de Paulo! (Atos (20.9-10).]
PONTO CENTRAL
Jesus Cristo ressuscitou ao terceiro
dia. Isso é confirmado por muitas infalíveis provas (At 1.3).
SÍNTESE DO TÓPICO I
A doutrina da ressurreição do corpo está
presente tanto no Antigo Testamento quanto no Novo.
CONHEÇA MAIS
*O
Sepulcro Vazio
"Na tradição
judaica da época de Jesus, os sepultamentos normalmente tinham dois estágios.
No primeiro, o corpo seria lavado e ungido, a boca amarrada, e o corpo
envolvido em tiras de linho depositado em uma prateleira em uma caverna. O
clima quente fazia com que os corpos se decompusessem com muita rapidez e,
algumas vezes, a caverna poderia ser usada por mais de um corpo, assim
especiarias eram acrescentadas para atenuar o mau cheiro da
decomposição."
Leia mais em
Guia Cristão de Leitura da Bíblia
II. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Uma ressurreição
literal. O testemunho do terceiro Evangelho é de uma
ressurreição física e literal. O próprio Jesus, quando ressuscitou, disse:
"Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede,
pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho" (Lc
24.39). [A
ressurreição de Cristo não é apenas o milagre de um cadáver reanimado. Não se
trata do mesmo evento que ocorreu com outros personagens bíblicos como a filha
de Jairo (cf. Mc 5, 22-24) ou Lázaro (cf. Jo 11, 1-44), que foram trazidos de
volta à vida por Jesus, mas que, mais tarde, num certo momento, morreriam
fisicamente. A ressurreição de Jesus “foi a evasão para um gênero de vida
totalmente novo, para uma vida já não sujeita à lei do morrer e do
transformar-se, mas situada para além disso: uma vida que inaugurou uma nova
dimensão de ser homem”. Todas as outras pessoas na Bíblia (e fora dela!) que
foram ressuscitadas eventualmente morreram de novo. Jesus entretanto, está
vivo, para sempre. “Se, pela ofensa de um
e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da
graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus
Cristo” (Rm 5.17). Por causa da ressurreição de Jesus, Deus pode agora dar-nos
o dom da vida ressurreta: “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim
também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22). Esta é a promessa e a
esperança que Jesus nos proporciona: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê
em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25).].
2. Uma ressurreição
corporal. A apologética cristã sempre assegurou que a
ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi
revivificado. Isto significa que, apesar de transformado, Cristo ressuscitou
com o mesmo corpo físico que fora sepultado. Lucas põe em relevo esse fato
quando registra Jesus comendo com os discípulos após a ressurreição (Lc 24.43).
Em sua primeira Carta aos Coríntios o apóstolo Paulo assevera que toda a fé
cristã é falsa se a ressurreição de Jesus não aconteceu de forma corporal (1 Co
15.14,15). [{Sugiro uma leitura do artigo Existe um Homem de carne e ossos no ceu?, seguindo este link: http://www.respondi.com.br/2011/05/existe-um-homem-de-carne-e-ossos-no-ceu.html} De todas as
doutrinas do Cristianismo, nenhuma é mais central que a ressurreição corporal
dos mortos de Jesus Cristo. De maneira clara, se Jesus afirmou ser salvador,
mas permaneceu morto em um túmulo após uma crucificação brutal, suas
declarações eram, e são, vazias. Entretanto, se Jesus de fato ressurgiu dos
mortos, então suas declarações sobre deidade, a penalidade de nossos pecados
que ele levou em nosso lugar na cruz e suas afirmações sobre a eternidade são
comprovadas Leia mais em http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/04/ressuscitou-a-ressurreicao-realmente-aconteceu/. Não há dúvida de que
Jesus, depois de ressuscitado, foi mais reconhecido por seus gestos e por sua
voz do que por sua aparência externa. Maria Madalena viu Jesus em pé junto ao
túmulo, porém não o reconheceu. Mas quando Ele pronunciou exclamativamente o
nome “Maria!”, ela devolveu de pronto outra exclamação: “Raboni”, que em
hebraico quer dizer Mestre (Jo 20.14-16). Os dois discípulos que caminhavam de
Jerusalém para Emaús não reconheceram Jesus quando Ele se pôs a caminho com
eles, embora o céu ainda não estivesse escuro. Mas quando Jesus, à mesa com
eles, tomou, abençoou, partiu e distribuiu o pão, Cléopas e seu amigo
perceberam que aquele, até então estranho, era o Senhor! O que acabou por
completo com a resistência dos apóstolos em crer na ressurreição do Senhor foi
a repetição da pesca maravilhosa, na mesma praia e no mesmo horário (Jo
21.1-14; Lc 51-11). Jesus ressuscitou em glória. Não carregava mais nossas
iniqüidades nem enfermidades. Ele as deixou na cruz. Não mais estava desfigurado,
não mais tinha aparência de um condenado, não mais encontrava-se profundamente
triste nem mais era desprovido de beleza (Is 52.13-53.12). Era o Jesus da
transfiguração, cuja aparência encheu os discípulos de temor e tremor (Mc 9.6).
Por esta razão, Jesus não foi imediata e facilmente reconhecido por seus
discípulos. http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/263/o-corpo-de-jesus-depois-de-ressuscitado]
SÍNTESE DO TÓPICO II
A ressurreição de
Cristo foi corporal e literalmente. Nosso Senhor apareceu aos discípulos
durante 40 dias.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, neste
tópico, é interessante enfatizar que, após o sepultamento de Jesus, algumas
mulheres foram ao túmulo de Cristo: Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago
(Lc 24.10). Chegando lá, acharam a pedra do túmulo removida, mas o corpo do
Senhor não estava mais lá. De modo que ouviram de dois homens vestidos com
roupas brilhantes: "Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos
falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja
entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia,
ressuscite" (Lc 24.6,7). Aqui, estamos diante de um versículo que afirma
com clareza que Jesus foi crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia, isto é,
no domingo pela manhã bem cedo. Por isso nos reunimos todos os domingos, o dia
do Senhor, para celebrarmos Jesus Cristo ressuscitado.
Conduza o seu aluno à
conclusão de que a ressurreição do nosso Senhor foi um acontecimento tão
extraordinário que os primeiros seguidores de Jesus, todos judeus que guardavam
o sábado, passaram a observar o primeiro dia da semana, o domingo, como um dia
especial. Não se pode desconsiderar o dia em que o nosso Senhor ressuscitou.
Portanto, a doutrina da ressurreição é maravilhosa, confortante e enche-nos de
esperança. Esperança para o presente, esperança para o futuro, e, acima de
tudo, a suficiente certeza de que o nosso Senhor estará conosco para sempre.
III. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Evidências
diretas. As Escrituras apresentam muitas evidências da
ressurreição de Jesus. Os apologistas classificam essas evidências em diretas e
indiretas. O texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois discípulos, no
caminho de Emaús, tiveram com Jesus após a sua ressurreição. Trata-se de uma
evidência direta da ressurreição porque mostra Jesus ressuscitado com um corpo
físico e tangível. Evidência semelhante pode ser vista no relato da
ressurreição do Evangelho de João 20.10-18. Nesses relatos observamos que as
pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele
e até mesmo chegaram a tocá-lo. Não se tratava, portanto, de uma visão ou
sonho, mas de um encontro real! [Desde o princípio, a igreja cristã
confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está
baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas
evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo no qual ressuscitou era
de “carne e ossos” (Lc 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro
insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção”
(At 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que
Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1Jo 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu
da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mt 28.17), foi
ouvido por Maria (Jo 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mt 28.9)
em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo
menos quatro vezes após sua ressurreição (Lc 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13). Ele
também mostrou as cicatrizes de sua crucificação quando desafiou Tomé, dizendo:
“Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu
lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).]
2. Evidências
indiretas. Como vimos, os Evangelhos apresentam muitas provas
diretas da ressurreição do Senhor, todavia, apresentam também outras provas
indiretas. Antes da ressureição encontramos um grupo de discípulos desanimado,
triste e cabisbaixo. Era um cenário desanimador. Após a ressurreição e
Pentecostes, esses mesmos discípulos se apresentam ao povo com uma ousadia
nunca vista. Eles agora passaram a testemunhar que o Senhor deles estava vivo e
apresentavam provas disso. Eles curavam os doentes, levantavam os paralíticos,
expeliam os demônios e testemunhavam: "Deus ressuscitou a este Jesus, do
que todos nós somos testemunhas" (At 2.32). A ressurreição de Jesus se
tornou o principal tema da pregação apostólica. [A ressurreição de Cristo
é o grande milagre do Cristianismo. Uma vez estabelecida a realidade deste
acontecimento, a discussão dos demais milagres torna-se desnecessária. Sobre o
milagre da ressurreição está firmada a nossa fé. Porque o Cristianismo é histórico,
e baseia seus ensinamentos em acontecimentos ocorridos há quase 20 séculos, na
Palestina. São estes eventos o nascimento e ministério de Jesus Cristo,
culminando na sua morte, sepultamento e ressurreição. De tudo isto, é a
ressurreição a pedra de esquina, porque, se Cristo não ressuscitou, não era o
que alegava ser. Sua morte não seria morte expiadora - os cristãos estariam
sendo enganados há séculos; os pregadores, proclamando erros; e os fiéis,
acalentando falsas esperanças. Mas, graças a Deus, podemos proclamar esta
doutrina: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as
primícias dos que dormem!”
1. Como sabemos que
Ele ressuscitou? “Vocês, cristãos, vivem na fragrância de um túmulo vazio”,
disse um cético francês. É fato que os que vieram embalsamar o corpo de Jesus,
naquela notável manhã de Páscoa, encontraram vazio o túmulo. Este fato não pode
ser explicado à parte da ressurreição de Jesus. Quão facilmente os judeus
poderiam ter refutado o testemunho dos primeiros pregadores, apresentando o
cadáver do Senhor! Não o fizeram, porém - porque não podiam! Quando se lhes
exigia uma explicação, alegavam terem os discípulos furtado o corpo, como se um
pequeno bando de homens desanimados pudesse arrancar de guardas treinados o
corpo do Mestre, cuja morte parecia ter-lhes tirado todas as esperanças. Que
faremos do testemunho dos que viram Jesus após a ressurreição, muitos dos quais
falaram com Ele, tocaram- no, comeram com Ele? Centenas deles ainda viviam no
tempo de Paulo, segundo ele mesmo testifica. Outros, dão seu inspirado
testemunho no Novo Testamento. Como rejeitar o testemunho de homens que
pregavam a mensagem com o sacrifício da própria vida? Como explicar a conversão
de Paulo, antes perseguidor do Cristianismo, transformado num dos maiores
missionários?
Há apenas uma resposta
a estas perguntas: Cristo ressurgiu! O túmulo vazio desafia o mundo: À filosofia,
diz: “Explique este evento!”
À História, diz:
“Reproduza este evento!”
Ao tempo, diz: “Apague
este evento!”
À Fé, diz: “Receba
este evento!”
Alguns naturalistas
oferecem outras explicações: “Foi uma visão que os discípulos tiveram”. Não é
possível que centenas tivessem a mesma visão. Outros dizem: “ Jesus não morreu
de fato; foi tirado inconsciente da cruz”. Mas um farrapo de homem não poderia
ter persuadido os discípulos de que era o Senhor da vida! São explicações tão
fracas que trazem consigo a sua própria refutação. Outra vez afirmamos: Cristo ressuscitou!
De Wette, grande estudioso racionalista, depois de um exame científico,
afirmou: “A ressurreição de Jesus Cristo não pode ser mais questionada que a
certeza histórica do assassinato de Júlio César”. Que firme fundamento à fé de
alguém - o fato histórico de um Salvador ressuscitado! 2. O que significa a
nós? Significa que Jesus é tudo quanto declarava ser: Filho de Deus, Salvador e
Senhor. O mundo respondeu às suas reivindicações com a cruz; a resposta de Deus
foi a ressurreição. Como Senhor ressuscitado, pede que dediquemos nossas vidas
a Ele. Significa que a morte expiadora de Cristo foi uma realidade, e que os
homens podem achar perdão para os seus pecados e assim ter paz com Deus. A
ressurreição completa a morte expiadora de Cristo. Não foi uma morte comum -
porque Ele ressuscitou! Significa que temos um Sumo Sacerdote no Céu que
simpatiza conosco, que já viveu a nossa vida, conheceu nossas tristezas e
enfermidades e pode dar-nos o poder de viver a vida nEle. Significa que podemos
ser batizados no Espírito Santo e receber poder para testificar deste Cristo ressurreto.
Significa uma vida no porvir. A objeção comum é: “Ninguém voltou para contar
acerca do outro mundo”. Mas alguém já voltou de lá, sim - Jesus Cristo. À
pergunta: “Se um homem morrer, viverá outra vez?” responde a ciência: “Não
sei”; a filosofia: “Deveria haver”. O Cristianismo, porém, afirma: “Porque Ele
vive, viveremos nós; porque Ele ressuscitou dos mortos, ressuscitaremos
também”. Significa certeza de juízo para os pecadores. Como disse o inspirado
apóstolo: “[Deus] tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o
mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos,
ressuscitando-o dos mortos” (At 17.31). A inexorável justiça de Roma deu origem
ao provérbio: “Quem quiser fugir de César, fuja para César”. Aos
não-convertidos, advertimos: o juízo é certo, e a única maneira de escapar de Cristo,
o Juiz, é fugir para Cristo, o Salvador. Lucas - O Evangelho do Homem
Perfeito - Myer Pearlman - CPAD]
SÍNTESE DO TÓPICO III
O encontro dos
discípulos com Jesus ressurreto no caminho de Emaús é um exemplo de evidência
direta, enquanto que o ambiente do Pentecoste demonstra os discípulos de Jesus
mais fortes e maduros na fé.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
"Antes de Jesus
sair da terra, Ele leva os discípulos fora, a Betânia. Erguendo as mãos, Ele
ora para que Deus os abençoe. Enquanto está orando, parte e é levado ao céu
pelo Pai celestial. Sua ascensão significa que Ele entrou na glória (Lc 24.26),
foi exaltado e entronizado à mão direita do Pai.
A partida de
Cristo, e sua ascensão, completa sua obra na terra. Seus seguidores não o verão
na terra como viram no passado. Ele levou para o céu a humanidade que assumiu
quando entrou na terra. Apesar de sua partida, os discípulos estão cheios 'com
grande júbilo' e o adoram. Eles vieram a entender muito mais que antes. Em vez
de esta separação final ser um tempo de tristeza, é ocasião de alegria,
gratidão e louvor. Agora eles reconhecem que Ele é o Messias, o Filho divino de
Deus, e o adoram como Senhor e Rei.
Os discípulos esperam
ser cheios com o Espírito. Eles obedecem à ordem do Senhor, e voltam a
Jerusalém" (ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON, French L.;
STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.479).
IV. O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Salvação e
justificação. Aos discípulos no cenáculo, Jesus
destaca a salvação como propósito da ressurreição (Lc 24.46-48). A ressurreição
de Jesus difere de todas as outras, assim como Jesus difere de todos os homens.
Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14); o segundo Adão, representando a
humanidade caída (Rm 5.12; 1 Co 15.45), o único mediador entre Deus e os homens
(1 Tm 2.5), que nos salva de nossos pecados (1 Tm 1.15). A Bíblia diz que Ele
morreu por causa de nossas transgressões (Rm 4.25); e que seu sacrifício foi em
resgate de todos (1 Tm 2.6). Mostra ainda que a sua ressurreição foi por
"causa de nossa justificação" (Rm 4.25) e que nesse aspecto Ele foi
designado filho de Deus com poder pela ressurreição dos mortos (Rm
1.4). [A
Bíblia declara que "A alma que
pecar, essa morrerá", e "o
salário do pecado é a morte" (Ez 18.20; Rm 6.23). Deus determinou que
a penalidade para o pecado seja a morte, física e eterna. As pessoas podem
reclamar deste decreto de Deus considerando-o injusto ou extremo, mas seus
protestos apenas mostram como o pecado os cegou para a verdadeira natureza do
mesmo. O fato de que Deus requer um castigo tão drástico para o pecado deveria
ensiná-los não que Deus é brutal, mas que o pecado é abominável. Ainda assim, Deus,
em seu amor incomparável pelo homem, também determinou que a penalidade pelo
pecado pode ser colocada sobre um substituto e, sobre este princípio, o sistema
sacrifical do Velho Testamento é construído (Veja Lv 17.11). Deus o Filho,
revestido de forma humana, derramou o seu sangue pelo pecado do homem,
satisfazendo assim a justiça santa de Deus. E, através de seu sangue precioso,
Deus se mostrou ao mesmo tempo "o justo e justificador de todos aqueles
que crêem em Jesus" (Rm 3.26). A palavra justificação vem do verbo grego dikaioo
e significa declarar que uma pessoa é justa, tornar justo. Já o substantivo dikaiósis
significa justificação, que é o ato da graça divina pelo qual Deus declara
justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu salvador. Podemos
ilustrar isso com um criminoso que pode até ser perdoado pelo governo e deixa a
prisão, porém leva a culpa consigo em sua consciência, mesmo já em liberdade. Na
justificação, Jesus literalmente assumiu as nossas dívidas e pagou por nós:
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso senhor Jesus
Cristo”, Rm 5: 1; “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em
Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”, Rm 8: 1;
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de
alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na
cruz”, Cl 2: 14.]
2. A redenção do
corpo. A
ressurreição de Jesus é a garantia de que os crentes também ressuscitarão dos
mortos (Rm 5.17). Quando ressuscitou dentre os mortos, Jesus se tornou as
primícias daqueles que ressuscitarão para não mais morrer (1 Co 15.23). O
apóstolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou então a nossa fé é vã (1 Co
15.17). Na ressurreição, Jesus derrotou a morte de forma que não precisamos
mais temê-la (1 Co 15.55-58). Na ressurreição, receberemos corpos incorruptíveis
e imortais (1 Co 15.42-49). [a ressurreição de Jesus é um
testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da fé
Cristã. Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador que
transcende a morte e promete que os Seus seguidores farão o mesmo. Todas as
outras (falsas) religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim foi o
túmulo. Como Cristãos, podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou
homem, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O
túmulo não podia segurá-lO. Ele vive hoje e se senta à direita do Pai no Céu. A
igreja viva tem um Cabeça vivo! Em 1 Coríntios 15, Paulo explica em detalhe a
importância da ressurreição de Cristo. Alguns em Corinto não acreditavam na ressurreição
dos mortos, e nesse capítulo Paulo lista seis consequências desastrosas se a
ressurreição nunca tivesse ocorrido: 1) pregar sobre Cristo seria em vão
(v.14); 2) fé em Cristo seria em vão (v.14); 3) todas as testemunhas e
pregadores da ressurreição seriam mentirosos (v.15); 4) ninguém poderia ser
redimido do pecado (v.17); 5) todos os Cristãos que dormiam teriam perecido
(v.18); e 6) Cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens (v.19). Mas
Cristo realmente ressuscitou dos mortos e é “as primícias dos que dormem”
(v.20), assegurando-nos de que vamos segui-lO na ressurreição. A inspirada
Palavra de Deus garante a ressurreição do crente na vinda de Cristo para o Seu
Corpo (a Igreja) durante o arrebatamento. Tal esperança e segurança são
ilustradas em uma grande canção de triunfo que Paulo escreve em 1 Coríntios
15:55: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
Como é que esses versículos se relacionam com a importância da Ressurreição?
Paulo responde: “o vosso trabalho não é vão” (v.58). Ele nos lembra que por
sabermos que vamos ser ressuscitados a uma nova vida, podemos sofrer
perseguição e perigo pela causa de Cristo (v.29-31), assim como Ele o fez, e
assim como milhares de mártires por toda a história, que de bom grado trocaram
suas vidas terrenas por vida eterna através da ressurreição. A Ressurreição é a
vitória triunfante e gloriosa para todo o crente em Jesus Cristo, pois Ele
morreu, foi enterrado e ressuscitou no terceiro dia de acordo com as
Escrituras. E Ele voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles
que permanecem vivos na Sua vinda vão ser transformados e receber corpos novos
e glorificados (1 Tessalonicenses 4:13-18). Por que a ressurreição de Cristo é
tão importante? Por ter demonstrado que Deus aceitou o sacrifício de Jesus a
nosso favor. Ela prova que Deus tem o poder de nos ressuscitar dos mortos. Ela
garante que aqueles que acreditam em Cristo não vão permanecer mortos, mas serão
ressuscitados à vida eterna. Essa é a nossa abençoada esperança! Leia
mais:
http://www.gotquestions.org/Portugues/ressurreicao-Cristo-importante.html#ixzz3dosWB6sU]
SÍNTESE DO TÓPICO IV
O propósito da
ressurreição de Jesus é salvar, justificar e redimir o corpo de todo aquele que
crer e se arrepender dos seus maus caminhos.
CONCLUSÃO
Sem dúvida uma das
maiores notícias, e que foi dada por um anjo, foi que Jesus havia ressuscitado
(Lc 24.6). Nos dias de Jesus, a crença na ressurreição dos mortos não era
consenso. Os fariseus acreditavam nela, mas os saduceus a rejeitavam, e os
gregos a ridicularizavam. Até mesmo os discípulos de Jesus se mostraram
incrédulos e lentos em aceitá-la. Quando ressuscitou dos mortos, o Senhor Jesus
se apresentou a seus discípulos com provas incontestáveis a fim de que nenhum
deles ficasse com dúvida. A ressurreição de Jesus era uma realidade inconteste
para a Igreja Apostólica a ponto de se tornar o principal tema de sua pregação.
. [O Rev Hernandes Dias
Lopes escreve em seu artigo O impacto da
ressurreição de Jesus: “A ressurreição de Cristo é uma das fraudes mais
maldosas da história ou então o fato mais extraordinário”. Isto, diz ele em
consequencia de que “A ressurreição de
Cristo e o Cristianismo permanecem em pé ou caem juntos. Sem a ressurreição de
Cristo, o Cristianismo seria uma religião vazia de esperança, um museu de
relíquias do passado”. Quando João 19: 30 diz: “está consumado”, que é a
expressão grega tételestai, ele quer dizer quer tudo está pago. Isto representa
a salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário. Abrange cada fase de
nossas necessidades e dura de eternidade a eternidade. Inclui a libertação do
pecado no presente e a apresentação contra as invasões do pecado no futuro (Jd
1: 24-25; Tt 2: 11-13).]. NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos,
por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Junho de 2015
PARA REFLETIR
Sobre
os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Cite
os casos de ressurreição registrados no ministério de Elias e Eliseu.
Em
1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis
4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está
em 2 Reis 13.21, em que um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta
Eliseu.
Por
que a doutrina da ressurreição dos mortos ainda não era plenamente revelada no
Antigo Testamento?
Somente
com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição foi demonstrada em sua
plenitude (2 Tm 1.10).
Jesus
ressuscitou com o mesmo corpo com o qual foi sepultado?
Sim,
apesar de transformado, Cristo ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora
sepultado.
Como
os apologistas classificam as evidências da ressurreição de Jesus?
Os
apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas.
Quais
os propósitos da ressurreição de Jesus?
Salvar,
justificar e redimir o homem e o seu corpo mortal e corruptível.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 62,
p. 42.
Você encontrará mais
subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos
assuntos.
SUGESTÃO DE LEITURA
Dicionário de Educação Cristã
Um dicionário
específico, aplicado ao magistério cristão. A obra conceitua, ilustra e aplica
os significados dos vocábulos à realidade do ensino praticado especialmente na
Escola Dominical
Dicionário Teológico
Por falta de
definição, muitas doutrinas tornam-se incompreensíveis, ocasionando até erros e
heresias, tornando-se indispensável a utilização de um dicionário
especializado.
Ressurreição
A ressurreição é mais
certa do que a própria morte. Sem ela, não há esperança, nem mesmo
cristianismo. O autor responde biblicamente às falsas visões acerca da ressurreição
e outras perguntas.