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14 de abril de 2015

JOVENS_Lição 3: Jesus e os Grupos Político-religiosos de sua Época


THINKING MATURELY ABOUT THE CRISTIAN FAITH

Jovens

2º Trimestre de 2015
Lição 3
19 de abril de 2015
Jesus e os grupos político-religiosos de sua época

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA
“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mt 23.13).
Embora tenha convivido com os grupos religiosos de sua época, Jesus apontou seus erros e hipocrisia.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Mt 16.6
O fermento dos fariseus e saduceus

QUINTA — Lc 18.10-14
O orgulho dos fariseus
TERÇA — Mt 22.34-46
A resposta ao fariseu
SEXTA — Mc 3.6
A estratégia dos herodianos
QUARTA — Lc 15.2
Murmuração dos religiosos
SÁBADO — Tg 1.27
A verdadeira religião

TEXTO BÍBLICO
Mateus 23.1-8.
1 — Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos,
2 — dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.
3 — Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.
4 — Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los.

5 — E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
6 — e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
7 — e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: — Rabi, Rabi.
8 — Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
I.   APRESENTAR os grupos político-religiosos da época de Jesus;
II.  COMPREENDER a postura de Jesus frente a tais grupos;
III. MOSTRAR como o cristão deve se comportar diante da diversidade religiosa contemporânea.
COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

No contexto do Novo Testamento, a nação judaica não era homogênea. Ao contrário disso, ela estava dividida em vários grupos e partidos com doutrinas, ideologias e tradições distintas, movidos ora por motivações políticas, ora religiosas. Nesse sentido, saduceus, fariseus, essênios, zelotes e herodianos formavam os principais partidos políticos e seitas religiosas daquela época. Nesta lição, veremos as características desses grupos, e como Jesus, com sua sabedoria e coragem, conviveu e reagiu a eles, nos deixando o exemplo de como viver dentro de um ambiente de pluralismo religioso como o presenciado nos dias atuais, com respeito e defesa da verdade. [Comentário: Os dias vividos por Jesus não eram muito diferentes dos nossos. Ele conviveu em um ambiente pluralista tanto religiosa quanto politicamente. Surgiram vários grupos judaicos no 1º século, que influênciaram a sociedade da época. O historiador judeu Flávio Josefo comenta: “Existem, com efeito, entre os judeus, três escolas filosóficas: os adeptos da primeira são os fariseus; os da segunda, os saduceus; os da terceira, que apreciam justamente praticar uma vida venerável, são denominados essênios: são judeus pela raça, mas, além disso, estão unidos entre si por uma afeição mútua maior que a dos outros.JOSEFO, Flávio. Bellum Iudaicum II, VIII, 119. A origem de tais grupos se dá em um contexto de reação contra o misticismo e ameaça da existência do judaísmo e que ora tem motivações políticas, ora religiosas, ora filosóficas. Ainda, se por um lado a sinagoga é criada como instrumento de preservação do judaísmo, por outro é uma das responsáveis pela facilitação do surgimento dos diversos grupos judaicos. Dessa forma, as sinagogas eram utilizadas como plataforma nas quais os grupos propagavam suas opiniões ao discordarem dos dirigentes do Templo. Foram justamente estes partidos religiosos que se opuseram ao ministério de Jesus e sua mensagem. De certa forma tantos os Saduceus, Fariseus, Essênios, Zelotes, Hassidim e Herodianos se viram confrontados pela mensagem pregada por Jesus: “E Jesus disselhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus” (Mt 16.6). Estes grupos perseguiram Jesus de forma acentuada: “E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam”. (Mc 3.6). Estes grupos judaicos mudaram a essência da fé judaica, e por isso, se por um lado surgiram com o intuito de preservar a fé judaica, por outro lado foram exatamente os responsáveis por fazer com que a fé judaica original se tornasse diferente desse judaísmo. Por isso, modificaram aquilo que tanto desejavam preservar. Robson T. Fernandes, colunista do site NAPEC-Apologética Cristã, escreve em seu artigo intitulado “Os grupos judaicos na época de Cristo“: “Quando observamos o aspecto filosófico do judaísmo, encontramos três grupos, como fez Josefo – Fariseus, Saduceus e Essênios. Porém, quando observamos o aspecto étnico encontramos os samaritanos que são uma miscigenação de judeus e gentios, e os herodianos que possuíam um laço consanguíneo com Herodes, o Grande. Ainda, haviam os zelotes que eram um grupo político do século I que buscava promover uma rebelião contra o Império Romano, com o intuito de libertar Israel pela força e que termina por promover a Primeira Guerra Judaico-Romana (66-70). Ainda, outros grupos são encontrados entre os judeus, a exemplo dos sicários e dos publicanos. Os Sicários eram um subgrupo oriundo dos zelotes, porém, mais radicais. O termo é originário do latim ‘sicarius’ e significa ‘homem da adaga’. Essa expressão só surge algumas décadas após a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., de acordo com Kippenberg, que afirma, ainda, que o termo “foi a denominação dada ao movimento revolucionário rural da Judéia” [4] e já o termo zelotes se referia a “um movimento sacerdotal” [5], isto é, de cunho mais religioso. Por essa razão, o grupo dos Sicários não será tratado em particular neste artigo, pois são uma subdivisão dos zelotes. Os Publicanos eram os coletores de impostos nas províncias do Império Romano. De acordo com Buckland [6], haviam dois tipos de Publicanos: os Publicanos Gerais e os Publicanos Delegados. Os Publicanos Gerais respondiam ao imperador romano e eram responsáveis pelos impostos. Os Publicanos Delegados eram aqueles que eram comissionados pelos Gerais para coletar os impostos nas províncias. Estes eram considerados como “ladrões e gatunos”. Muito embora fossem odiados pelos seus compatriotas, os judeus, Buckland afirma que diferentemente dos fariseus, os Publicanos não eram hipócritas. Como os Publicanos são mais uma “profissão” do que um grupo filosófico-político-religioso ele não será tratado em particular neste artigo. Diante do quadro apresentado é importante se estudar cada um desses grupos de forma separada, para depois se montar o quadro político-religioso geral da nação. Por último, buscar aprender com a história para que não se cometam os mesmos erros outra vez”. http://www.napec.org/religioes/os-grupos-judaicos-na-epoca-de-cristo. Vamos entender um pouco destes grupos.] Convido você para mergulharmos mais fundo nas Escrituras!
Para continuar lendo, clique abaixo:
I. SADUCEUS E FARISEUS

1. Saduceus. Apesar da pequena quantidade, os saduceus representavam a aristocracia dominante do judaísmo nos tempos do Novo Testamento. O nome desse grupo, segundo Merrill Tenney, originou-se provavelmente de Zadoque, o pai da linhagem de sumo sacerdotes durante o reinado de Salomão (1Rs 1.32,34,38,45). Eles formavam o escalão superior dos sacerdotes e parte do Sinédrio, exercendo, por isso, grande influência política. Ao contrário dos fariseus, que reconheciam a importância da tradição oral, os saduceus aceitavam somente a Lei escrita (Torá). Por influência do helenismo e da cultura pagã, era uma religião materialista e secularizada, que negava a existência do mundo espiritual (At 23.8) e não cria na ressurreição dos mortos (Mc 12.18) nem na vida futura. A vida para eles, portanto, se resumia ao aqui e agora, sobre a qual Deus não tinha nenhuma interferência. Quanto a esse grupo, Jesus disse aos seus discípulos para tomarem cuidado com o seu “fermento” (Mt 16.6), símbolo do mal e da corrupção.  [Comentário: Era o grupo que fazia oposição aos fariseus. O surgimento desse grupo traz alguma controvérsia, pois as suas origens são desconhecidas. Alguns acreditam que deve ter surgido com Zadoque, um sacerdote do período do rei Davi. Este grupo era mais sacerdotal e aristocrático e, sendo mais fechado, não fazia questão de popularização. Ainda, Schubert [15] afirma que de 539 a.C. (período do domínio persa), até o período de Alexandre, o Grande, as famílias dos sumo sacerdotes se mostravam complacentes com os vizinhos pagãos, vivendo em harmonia com os povos helênicos. Era um grupo composto por homens educados, ricos e de boa posição social. Em geral, tinham crenças opostas a dos fariseus. De acordo com Schubert, ao citar Josefo, os saduceus negavam a ressurreição e juízo futuro, criam que a alma morria com o corpo, negavam a imortalidade, negavam a existência dos anjos e dos espíritos, criam que Deus não intervinha nas vidas dos homens, não tinham as mesmas crenças que os patriarcas, negavam a existência do Sheol (inferno) e só depositavam a crença naquilo que a razão pura pudesse provar. De forma geral, o Novo Testamento apresenta de forma negativa um resumo da crença dos saduceus: “os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo nem espírito” (At 23:8). Com isso, percebemos que este era um grupo que interpretava as Escrituras utilizando como base os mesmos pressupostos que futuramente passaram e ser denominados de ‘humanistas’ [16], desconsiderando o caráter divino, espiritual e sobrenatural. Franklin Ferreira faz a seguinte declaração acerca da crença dos saduceus: Os saduceus, com o seu repúdio à doutrina da ressurreição e descrença na existência de seres angelicais, podem ser considerados como precursores dessa corrente de interpretação das Escrituras. Pouco se sabe sobre a origem desse partido judaico, mas parece haver adotado uma posição secular-pragmática de interpretação das Escrituras. Ao negarem verdades básicas das Escrituras, os saduceus podem ser considerados, guardadas as devidas proporções, como os modernistas ou liberais da época. [17] Por isso, conclui-se que enquanto os fariseus eram os conhecedores da Escritura, mas hipócritas, os saduceus eram os líderes, mas mercenários e humanistas, no uso geral do termo. Por causa de suas atitudes venais e suas más práticas começaram a se tornar impopulares. A influência dos saduceus era grande, mas sua fidelidade a Deus mínima. A riqueza dos saduceus era grande, mas sua integridade mínima. A influência política e religiosa dos saduceus era grande, mas seu caráter era mínimo. Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, podemos concluir que há uma profunda semelhança na sociedade hipermoderna com os saduceus, já que presenciamos uma diversidade de líderes religiosos que têm se prostituído por causa de benefícios financeiros, status e vantagens pessoais. http://www.napec.org/religioes/os-grupos-judaicos-na-epoca-de-cristo/[15] SCHUBERT, Kurt. Os Partidos Religiosos Hebraicos da época Neotestamentária.  São Paulo: Paulinas, 1979, p.15,16; [16] O humanismo é uma filosofia moral que apresenta o ser humano como a medida de todas as coisas. Isto é, o homem é o centro de tudo. Portanto, a ideia é contrapor-se a qualquer ser ou coisa de cunho sobrenatural. Surgindo por volta do século XIX é uma das heranças do Iluminismo do século XVIII, e é um dos pressupostos do ateísmo; [17] FERREIRA, Franklin. Apostila de Hermenêutica. Rio de Janeiro: STBSB, 1999, p.12,13.] 

2. Fariseus. Em maior número que os saduceus, os fariseus (hb. parash: “separar”) representavam o núcleo mais rígido do judaísmo, formado basicamente por pessoas da classe média e com grande influência entre o povo (Jo 12.42,43). Eram meticulosos quanto ao cumprimento da Lei mosaica e, por isso, a maioria dos escribas (Mt 15.1; 23.2) pertencia a esse grupo. Enfatizavam mais a tradição oral do que a literalidade da lei. Além de dar grande valor às tradições religiosas, como a lavagem das mãos antes das refeições (Mc 7.3) e ao recolhimento do dízimo (Mt 23.23), os fariseus jejuavam regularmente (Mt 9.14) e enfatizavam a observância do sábado (Mt 12.1-8). Entretanto, eram avarentos (Lc 16.14) e, em suas orações, gostavam de se vangloriar de seus atributos morais (Lc 18.11,12). Em razão do seu legalismo, Jesus os repreendeu de forma corajosa (cf. Mt 23), chamando-os de amantes dos primeiros lugares, hipócritas e condutores cegos, pois a religiosidade deles estava baseada no exterior, nos rituais e na justiça própria, em desprezo à parte mais importante da Lei: o juízo, a misericórdia e a fé (v.23). Um dos exemplos era a invocação da tradição de Corbã (Mc 7.11) como subterfúgio para não cuidar de seus pais na velhice, dizendo que seus bens haviam sido consagrados como oferta a Deus e ao Templo e, por isso, não poderiam ser utilizados. Jesus disse que eles haviam invalidado a lei pela tradição (Mc 7.13). Eis o motivo pelo qual Jesus declarou aos seus discípulos: “[...] se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). A conduta dos fariseus nos faz lembrar que a verdadeira santidade não se alcança através do legalismo e do esforço pessoal, mas pela fé em Cristo (Gl 2.16) e através da sua maravilhosa graça (Hb 4.16).  [Comentário: Em geral, atribui-se o surgimento do farisaísmo ao período correspondente ao cativeiro babilônico (587-536 a.C.). E, basicamente, toda a informação acerca desse grupo é oriunda das obras do historiador Flávio Josefo [7], dos diversos escritos dos rabinos, por volta do séc. II, e das informações contidas no Novo Testamento. Muito embora se atribua ao termo ‘fariseu’ o sentido de ‘separado’ este significado não é uma certeza. Porém, sabe-se que era o grupo mais seguro da religião judaica (At 26:5), e que surgiu por volta da guerra dos macabeus, com a finalidade de oferecer resistência ao espírito helênico trazido por Roma e que possuía, em seu interior, a intenção de preservar o judaísmo e suas crenças ortodoxas. Muito embora, Enéas Tognini declare que “há dois grupos terrivelmente antagônicos desses “fariseus”: separatistas e liberais. O primeiro se opunha terminantemente às influências helenísticas na Palestina [8], enquanto o segundo era favorável” [9]. Um dos fatores que mais colaborou para a organização deste partido foi a perseguição promovida por Antíoco Epifânio. Porém, Flávio Josefo declara que foi sob a influência de João Hircano [10] que os fariseus passaram a desfrutar do apoio do povo em geral [11]. Ainda, segundo citação de Tognini [12] sobre Josefo, os fariseus criam no livre-arbítrio do homem, na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo, na existência de anjos, na direção divina de todas as coisas, nas recompensas e castigos na vida futura, na preservação da alma humana após a morte e na existência de espíritos bons e maus. Contudo, Jesus denunciou severamente este grupo por causa de sua hipocrisia e orgulho. Em linhas gerais, podemos afirmar que este grupo surgiu por uma boa razão, mas seus objetivos foram desvirtuados no decorrer do tempo, especialmente porque não se deve apenas adquirir o conhecimento ou defendê-lo, mas colocá-lo em prática. Por essa razão, o termo fariseu tornou-se sinônimo de hipócrita. Tanto que o próprio Jesus afirma: “… tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam” (Mt 23:3). Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, podemos iniciar uma maratona de cautela e vigilância, porque a defesa da fé deve ser feita alicerçada no amor bíblico e não em bases religiosas fanáticas e desprovidas do biblicismo necessário. Por outro lado, a prática da Lectio Divina [13] precisa ser reensinada na Igreja, para que assim o sistema educacional eclesiástico na hipermodernidade [14] volte a ensinar para o povo a Teologia Bíblica aliada à vida devocional, o que nos auxiliará a não cair em um neo-farisaísmo. http://www.napec.org/religioes/os-grupos-judaicos-na-epoca-de-cristo/ [7] Guerra dos Judeus (75 d.C.), Antiguidades Judaicas (94 d.C.), e Autobiografia (101 d.C.); [8] É importante salientar que o termo ‘Palestina’ só foi cunhado por volta do ano 70 d.C. com a invasão do império romano que destruiu o templo e realizou um genocídio, na tentativa de apagar da história a memória da nação de Israel. Portanto, o termo correto aqui é Israel, e não Palestina, que se refere a uma nação que não existe, uma língua que não existe e uma cultura que não existe, mas que é fruto da tentativa do mundo árabe-islâmico de fundar o seu próprio Estado em detrimento da nação de Israel; [9] TOGNINI, Enéas. O período Interbíblico. São Paulo: Hagnos, 2009, p.153; [10] João Hircano foi um sumo sacerdote que governou a Judéia entre 135 e 104 a.C.; [11] Josefo. Antiguidades XIII. 10.5-7.; [12] Idem, p.155; [13] A Lectio Divina consiste de: 1) Lectio – Leitura; 2) Meditatio – Meditação; 3) Oratio – Oração; 4) Contemplatio – Contemplação. Traduzindo ao pé da letra, Lectio Divina é: “Leitura Divina”. Mas também é conhecida como “Leitura Orante”. Era uma prática dos cristãos antigos, quando dedicavam um tempo exclusivo para meditar no texto da Escritura Sagrada, acompanhado de oração, meditação e oração, sempre contemplando de forma prática a mensagem do texto; [14] Hipermodernidade é o termo criado pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky para delimitar o momento atual da sociedade humana.] 

PENSE!
Hipócrita religioso é aquele que vive de forma diversa daquilo que prega.

Ponto Importante
Apesar de adversários, fariseus e saduceus, e até mesmo os sacerdotes, queriam conjuntamente a morte de Jesus (Mc 14.53; 15.1; Jo 11.48-50).


II. ESSÊNIOS, ZELOTES E HERODIANOS

1. Essênios. Embora a Bíblia não mencione diretamente esse grupo religioso, os essênios formavam uma pequena seita judaica na época do Novo Testamento, que vivia de forma reclusa no deserto da Judeia, às margens do Mar Morto. Merrill Tenney diz que no ato da admissão à seita, todas as pessoas entregavam suas propriedades a um fundo que era igualmente disponível a todos. Banhavam-se antes das refeições e vestiam-se de branco. Além disso, consideravam a si mesmos “os filhos da luz”, e viviam completamente separados do judaísmo de Jerusalém, o qual consideravam apóstata. As práticas místicas dos essênios destoam dos ensinamentos de Jesus, que não impôs nenhum ritual de purificação, a não ser a purificação pela Palavra (Jo 13.10; 15.3). Além disso, os cristãos foram chamados para ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14), o que implica viver e influenciar a sociedade e a cultura, e não viver em reclusão.  [Comentário: Enquanto os fariseus se tornaram sinônimos de hipócritas e os saduceus de mundanismo, o essênismo se torna sinônimo de isolacionismo, isto é, vida separada e afastada de todos. Os essênios surgiram na tentativa de manter a instrução Escriturística viva, assim como os fariseus, mas sem a hipocrisia característica desse grupo, e a busca por uma vida de fidelidade e compromisso, diferentemente dos saduceus. Por isso, Charles C. Ryrie afirma que o “essenismo foi uma reação ascética ao externalismo dos fariseus e ao mundanismo dos saduceus” [20]. O problema é que eles pensavam que para se cultivar uma vida de santidade teriam que viver isolados do mundo, em um sistema de ascetismo. Basicamente, os essênios se dedicavam ao estudo das Escrituras, a oração e as lavagens cerimoniais, conhecidas como banhos Mikvah. Dividiam seus bens com a comunidade e eram conhecidos por seu trabalho e vida piedosa. Existe, ainda, a teoria da existência de dois grupos distintos de essênios, que é apresentada na Enciclopedia de la Biblia, que apresenta o grupo essênio de Qumran e outro, talvez, no Egito [21]. Nos achados do Mar Morto, os manuscritos de Qumran, encontram-se evidências de que os essênios se isolaram por desejarem abandonar as influências corruptas das cidades judaicas. Eles se dedicaram a preparar o “caminho do Senhor”, crendo que o Messias viria, e consideravam-se o verdadeiro Israel. Segundo Josefo, os essênios, além de enviar suas oferendas ao templo, realizavam seus sacrifícios de forma diferente do restante dos judeus e acentuavam a importância da purificação [22]. Por causa dessa diferenciação ritualística, os judeus os proibiram de sacrificar no templo, que os mesmos essênios afirmavam estar contaminado pela impureza da religiosidade social e judaica. O historiador Plínio [23], o velho, apresenta algumas características desse grupo: Na parte ocidental do mar Morto os essênios se afastam das margens por toda a extensão em que estas são perigosas. Trata-se de um povo único em seu gênero e admirável no mundo inteiro, mais que qualquer outro: sem nenhuma mulher e tendo renunciado inteiramente ao amor; sem dinheiro e tendo por única companhia as palmeiras. Dia após dia esse povo renasce em igual número, graças à grande quantidade dos que chegam; com efeito, afluem aqui em grande número aqueles que a vida leva, cansados das oscilações da sorte, a adotar seus costumes (…) Abaixo desses ficava a cidade de Engaddi, cuja importância só era inferior à de Jericó por sua fertilidade e seus palmeirais, mas que se tornou hoje um montão de ruínas. Depois vem a fortaleza de Massada, situada num rochedo, não muito distante do mar Morto. [24] Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, aprendemos que para haver uma vida de santidade e dedicação não é necessário o isolamento. A luz deve brilhar em meio as trevas e o sal deve temperar onde não há tempero. http://www.napec.org/religioes/os-grupos-judaicos-na-epoca-de-cristo/; [20] RYRIE, Charles C. A Bíblia Anotada. São Paulo: Mundo Cristão, 1994, p.1659; [21] Enciclopedia de la Biblia, v.3, p.143-150; [22] Antiguidades Judaicas. XVIII, 19; [23] Gaius Plinius Secundus foi um historiador romano que escreveu Naturalis Historia, um vasto compêndio das ciências antigas composto por 37 volumes e dedicado a Tito Flávio, que viria a ser imperador de Roma; [24] PLÍNIO, O Velho. Naturalis Historia. v. 73.] 

2. Zelotes. Os zelotes formavam um grupo extremista que usava a rebelião e a violência contra a dominação dos romanos, pois acreditavam que tal submissão era uma traição a Deus. De acordo com o Dicionário Wycliffe, “alguns sugeriram que o Senhor Jesus favoreceu os Zelotes, e escolheu Simão, o Zelote (Lc 6.15) para expressar sua aprovação em relação às suas táticas. Nada poderia ser tão oposto à verdade, uma vez que todo ministério de Jesus era baseado em meios pacíficos, e Simão provavelmente experimentou uma mudança de coração em relação a toda atividade dos Zelotes”.  [Comentário: O termo zelota ou zelote (do grego antigo ζηλωτής, transl. zelotes, "imitador", "admirador zeloso" ou "seguidor"1 2 ), em hebraico קנאי, kanai (frequentemente usado na forma plural, קנאים, kana'im) significa literalmente alguém que zela pelo nome de Deus. Apesar de a palavra designar em nossos dias alguém com excesso de entusiasmo, a sua origem prende-se ao movimento político judaico do século I que procurava incitar o povo da Judeia a rebelar-se contra o Império Romano e expulsar os romanos pela força das armas, que conduziu à primeira guerra judaico-romana (66-70). http://pt.wikipedia.org/wiki/Zelota. Os zelotes são um grupo que se destaca como sendo o mais radical dentro do judaísmo. Foram os principais responsáveis por produzirem os levantes contra Roma, provocando a Guerra judia (66-70 d.C.), culminando na destruição de Jerusalém e do Templo. Os zelotes tornaram-se sinônimos de ‘fervorosos’, e foram os que uniram o fervor religioso com o compromisso social, assim como os sicários [30]. Este grupo rebelde idealizava a vinda do Messias mediante uma ação revolucionária, que resultaria em sua libertação das mãos opressoras de Roma e do helenismo. De acordo com Horsley e Hanson o zelo por Deus e pela Lei de Deus não pode ser utilizado como características para se denominar um grupo, pois de certa forma todos os grupos judeus possuíam essa característica [31]. No entanto, o que caracteriza os zelotes não é apenas esse zelo, tão somente, mas a manifestação desse zelo através do desejo de revolução e luta como meio de libertação. Isso é o que o faz diferente de outros grupos. http://www.napec.org/religioes/os-grupos-judaicos-na-epoca-de-cristo/ [30] Uma explicação sobre os sicários é realizada na Introdução deste artigo; [31] HORSLEY, Richard A. & HANSON, John S. Bandidos, profetas e messias: movimentos populares no tempo de Jesus. São Paulo: Paulus, 1995, p.166.] 

3. Herodianos. Os evangelhos também mencionam os chamados herodianos (Mc 3.6; 12.13; Mt 22.16). Tinham características de agremiação partidária, apoiando a dinastia dos Herodes, que deviam seu poder às forças romanas de ocupação. Os herodianos se opunham a Jesus por receio que Ele pudesse promover perturbações públicas por meio de seus ensinamentos morais. Eram movidos mais por interesses políticos do que religiosos, tanto que não tinham uma ortodoxia clara. Ainda hoje, alguns grupos religiosos são mais movidos por interesses políticos do que pelas convicções bíblicas.  [Comentário: s Herodianos eram um seita ou partido mencionado no Novo Testamento como tendo, por duas vezes, manifestado oposição a Jesus, primeiro na Galileia e depois em Jerusalém.

Em todas estas ocasiões, os herodianos são citados juntamente com os fariseus. Em Marcos 3:6, os fariseus começam a conspirar contra Jesus por causa de suas ações num sabá e atraíram os herodianos para a o complô. Em Marcos 8:15, Jesus reconheceu que a aliança entre esta aliança era uma ameaça. Em Marcos 12:13, fariseus e herodianos, depois de enviarem uma delegação para investigar e desafiar o que Jesus estava ensinando em Jerusalém, elogiam-no em conjunto por sua honestidade e imparcialidade antes de perguntar-lhe sobre os impostos pagos aos romanos. Eles são citados ainda em Mateus 22:16, Lucas 13:31-32 e Atos 4:27.

Segundo alguns estudiosos, os mensageiros e soldados de Herodes Antipas1 eram os herodianos. Outros defendem que eles eram provavelmente um partido político público que se distinguia dos outros dois grandes partidos do judaísmo pós-exílio (os fariseus e os saduceus) por terem se aliado a Herodes, o Grande e sua dinastia.

É possível que, para conseguir aliados, o partido herodiano possa ter propalado a ideia de que a consolidação de uma dinastia herodiana seria favorável ao objetivo de implantar uma teocracia, o que pode ser a explicação para a alegação de Pseudo-Tertuliano (Adversis Omnes Haereses 1.1) de que os herodianos consideravam o próprio Herodes como o Messias. http://pt.wikipedia.org/wiki/Herodianos. Era um grupo de judeus que acreditava na cooperação com Herodes, para haver o favorecimento dos judeus, muito embora Herodes considerasse a si mesmo um deus vivo, tentando helenizar Israel, exercendo forte pressão política sobre a nação judaica e buscando corromper os costumes judaicos. Historiadores como Jerônimo, Tertuliano, Epifânio, Crisóstomo e Teófilo revelam que os herodianos criam ser Herodes o Messias, surgindo em defesa de Herodes para adquirir algum tipo de benefício. Tognini [25] declara que “os herodianos eram um partido mais político que religioso. Eram um com os saduceus em religião, divergindo apenas em um ou outro ponto político”. E Hale [26] apresenta os herodianos como um grupo independente e oriundo de uma ala esquerdista dos saduceus. As informações acerca dos herodianos são poucas, porém, Saulnier e Rolland afirmam que os herodianos possuíam privilégios e regalias concedidas pelo governo de Herodes [27]. Porém, parece que a finalidade política dos herodianos era se fortalecer o suficiente para depois se desligar do poder e dependência romana, pois havia ainda um sentimento de nacionalismo que se opunha a um poder estrangeiro, como afirma Douglas [28]. Esse grupo se colocava à disposição do governo romano, trabalhando como espiões que observavam continuamente possíveis situações que poderiam trazer problemas ao governo, como rebeliões políticas, insurreições ou movimentos messiânicos, a exemplo de Jesus e seus discípulos, como declaram Saulnier e Rolland [29]. Ao passo que os zelotes eram fervorosos defensores de uma rebelião, os herodianos se tornam então seus opositores. Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, perceberemos que existem, em todos os períodos de tempo, aqueles que sempre estarão dispostos a sacrificar as convicções em troca do recebimento de benefícios pessoais. Por isso, esse grupo é caracterizado por aqueles que buscam seus próprios interesses em detrimento do próximo, e o completo desapego das verdadeiras convicções e princípios, a começar pelos princípios éticos e Escriturísticos. Para estes, o que mais importa é estar ao lado daquele que lhes proporciona benefícios, pois assim poderão experimentar os resultados trazidos pela influência e status do poder. http://www.napec.org/religioes/os-grupos-judaicos-na-epoca-de-cristo/ [25] Idem, p.167; [26] HALE, Broadus David. Introdução ao Estudo do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2001, p.20.; [27] SAULNIER, Christiane & ROLLAND, Bernard. A Palestina nos tempos de Jesus. 7 ed. São Paulo: Paulinas, 1983, p.83; [28] DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1995, p.712; [29] Idem, p. 83.] 

PENSE!
O Evangelho não é uma causa política. É o poder de Deus para a transformação de todo aquele que crê (Rm 1.16).

Ponto Importante
Os ensinos e o exemplo de vida de Jesus evidenciam que Ele não pertencia a nenhum grupo político-religioso de Israel.

III. A QUESTÃO DO PLURALISMO RELIGIOSO
1. Jesus e as religiões do seu tempo. Como podemos observar, Jesus viveu dentro de um contexto de pluralidade religiosa, com a existência de diversas teologias e concepções sobre Deus e espiritualidade. Embora respeitasse a crença de cada grupo e tivesse dialogado com muitos deles (Lc. 7.36), Ele não deixou de apontar os seus erros e de lhes falar a verdade. Jesus não se apresentou como mais uma opção religiosa entre tantas, mas como o próprio Filho de Deus (Jo 6.57), afirmando a sua exclusividade ao dizer: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).  [Comentário: “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1.4-5). A vinda de Jesus ao mundo foi justamente para acabar com as trevas da religiosidade que existia não só em Israel, mas também em todas as nações. A religião praticada nessa pluralidade levava as pessoas a andar em caminho escuro, tanto os Fariseus, como os Saduceus, os Herodianos, os Essênios, Os Zelotes, os Hassidim estavam perdidos em seus conceitos, por isso, Jesus se apresenta como o caminho, como a verdade capaz de libertar o homem de suas falsas ideias a respeito do mundo espiritual (Jo 14.6). Ao mesmo tempo que Jesus condenava esses religiosos Ele também dizia: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus” (Mt 5.20). O teólogo e escritor americano Norman Russel Champlin esclarece quem eram os escribas e fariseus: os escribas eram mestres da lei. copiavam as Escrituras, os contratos legais e os registros civis . Eram diplomatas e emissários do governo( II Reis 18:18; 19:2). Eram considerados autoridades religiosas. Fariseus·. Ver nota detalhada em Marc. 3:6. Geralmente vinham do povo comum, eram zelosos da fé ortodoxa, mas gradualmente foram passando da fé para uma religião constituída de formalidades e cerimônias, pois davam exagerada importância as leis que não se encontram no V.T., 613 mandamentos ao todo, 365 negativos e 248 positivos. Alguns ensinavam que a lavagem das mãos e de outros objetos pequenos eram as medidas mais importantes. Outros ensinavam que a omissão de tais lavagens era um pecado tão grave como o homicídio (ver nota em Mat. 15:2: também em Mat. 22:36; 23:35; 24:27). Ver nota sobre o concilio ou sinédrio, o principal tribunal dos judeus, constituído de escribas, fariseus e saduceus (Mat. 22:23). A explicação sobre os saduceus aparece na mesma nota. Os fariseus eram numerosos ao tempo de Jesus. Segundo informação dada por Josefo, haveria mais de seis mil deles nos dias de Jesus. Exerciam grande poder sobre o povo. (Champlin, 2000 pag 309). Jesus não os excluiu da salvação, mais os levou a repensar sobre seus conceitos enrijecidos sobre a salvação e seus costumes e suas observações cegas da lei. Do ponto de vista da lei, da justiça eram cumpridores porém, invalidaram a palavra de Deus por conta das suas tradições.] 

2. A exclusividade de Cristo hoje. Nos dias atuais, como discípulos de Jesus, devemos respeitar as demais confissões religiosas, sem perder o senso crítico e a coragem de dizer o que convém à sã doutrina (Tt 2.1). Precisamos estar preparados (1Pe 3.15) para confrontar toda religião que fuja dos princípios bíblicos, seja por legalismo, misticismo ou mundanismo, enfatizando a superioridade de Cristo, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), e o fundamento da verdadeira espiritualidade.  [Comentário: Devemos sempre dar o devido lugar a Cristo em nossas vidas, Ele é o nosso salvador, o nosso Senhor, o nosso bem maior. Vivemos num mundo hoje, onde há uma grande aversão a fé cristã. Diferentes religiões e crenças, novas e antigas, bem como leis que são criadas e que por sua natureza vão de encontro à pessoa de Jesus e sua igreja. Devemos entender que o Senhor Jesus é Supremo em todos os campos que nos circundam, e a esta preeminência devemos submissão. Cristo é Exclusivo em tudo em nossas vidas, por isso que Paulo diz: Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. I Tm 1.17.] 

PENSE!
Religião não é uma questão de simples preferência pessoal, mas de verdade.

Ponto Importante
A tolerância religiosa significa que devemos respeitar as crenças alheias, ainda que não concordemos com elas.

CONCLUSÃO

Vivemos hoje em um contexto de grande diversidade religiosa, no qual muitos escolhem suas religiões de forma descompromissada e baseados em simples preferência pessoal ou agenda política. Ainda assim, os princípios básicos dos ensinos do Mestre permanecem válidos, servindo-nos de orientação para a defesa da verdade e da ortodoxia bíblica, contra as religiões enganosas, heresias e falsas doutrinas..   [Comentário: É comum, numa roda de amigos, sempre que puxamos uma conversa voltada ao evangelismo, alguém de pronto diga: “futebol, política e religião não se discute”. Há um grande equívoco aqui, primeiro em colocar-se um assunto que se refere à eternidade, na mesma esfera de assuntos mundanos corriqueiros. Nossa sociedade, neste sentido, é pluralista, como era a sociedade dos dias de Jesus. Precisamos aprender com o Mestre a maneira correta de nos portarmos perante esta sociedade cega e corrompida. Sem nos conformarmos com ela e sem desprezar a ordem da Grande Comissão. Diante destas variedades a igreja de Cristo tem uma grande missão, levar o verdadeiro evangelho, que não carrega placa denominacional e sim enfatiza a exclusividade de Cristo: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12.]  “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Abril de 2015




HORA DA REVISÃO

1. Quais as características dos saduceus?
Era uma religião materialista e secularizada, negavam a existência do mundo espiritual (At 23.8) e não criam na ressurreição dos mortos (Mc 12.18) nem na vida futura.
2. Por que Jesus repreendeu os fariseus?
Em razão do legalismo e da hipocrisia.
3. Por que os essênios destoavam dos ensinamentos de Jesus?
Jesus não impôs nenhum ritual de purificação, a não ser a purificação pela Palavra (Jo 13.10; 15.3). Além disso, os cristãos foram chamados para ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.14), o que implica viver e influenciar a sociedade e a cultura, e não viver em reclusão.
4. Por que os herodianos se opunham à liderança de Jesus?
Por receio de que Ele pudesse promover perturbações públicas por meio de seus ensinamentos morais, alterando o status quo daquela época.
5. Hoje, como os cristãos devem se portar diante da diversidade religiosa?
Nos dias atuais, como discípulos de Jesus devemos respeitar as demais confissões religiosas, sem perder o senso crítico e a coragem de dizer o que convém à sã doutrina (Tt 2.1).

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

Revista Lições Bíblicas Mestre - 2º Trim./2015 – CPAD
Título: Jesus e o seu tempo — Conhecendo o contexto da sociedade judaica nos tempos de Jesus
Comentarista: Valmir Milomem


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