THINKING MATURELY ABOUT THE CRISTIAN FAITH
2º Trimestre de 2015
Lição
3
19 de abril de 2015
A Infância de Jesus
TEXTO ÁUREO
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VERDADE PRÁTICA
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“E crescia Jesus em sabedoria, e em
estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52).
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Crescer de forma integral e uniforme, como Jesus cresceu, deve ser o
alvo de todo cristão.
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LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 2.40,52; Mc 6.31,32
Jesus
ensina a respeito do cuidado com o corpo
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Quinta - Lc 12.50
Jesus
e o desenvolvimento da personalidade
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Terça - Lc 2.51
Jesus
e o seu proceder familiar impecável
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Sexta - Lc 20.19-26
Jesus
e o controle emocional diante das dificuldades
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Quarta - Lc 4.16
Jesus
Cristo e a cultura do seu tempo
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Sábado - Lc 2.46-49
Jesus
e o fortalecimento do espírito
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 2.46-49; 3.21,22.
Lucas 2
46 — E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo,
assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 — E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48 — E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe:
Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te
procurávamos.
49 — E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não
sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
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Lucas 3
21 — E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo
batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu,
22 — e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea,
como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado;
em ti me tenho comprazido.
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HINOS SUGERIDOS: 179, 184, 190
da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Apresentar a infância de Jesus Cristo
segundo o Evangelho de Lucas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a: Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I
com os seus respectivos subtópicos.
· I. Mostrar que Jesus cresceu fisicamente.
· II. Conhecer como se deu o crescimento
social de Jesus.
· III. Saber como se deu o desenvolvimento
cognitivo de Jesus.
· IV. Aprender como se deu o desenvolvimento
espiritual de Jesus.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As Escrituras revelam que Jesus era plenamente Deus e plenamente homem!
Ao dizerem que Jesus é cem por cento Deus e cem por cento homem, teólogos
cristãos estão afirmando essa mesma verdade de uma outra forma. Deus se
humanizou em Cristo (2Co 5.19) e isso é conhecido na teologia cristã como o
grande mistério da encarnação. Conhecer o Jesus divino é maravilhoso e bíblico,
mas conhecer o Jesus humano o é da mesma forma. Aqui, vamos aprender que Jesus
cresceu como qualquer ser humano. Ele cresceu física, social, psicológica e
espiritualmente. Em cada uma dessas dimensões, Ele deixou ricos aprendizados para
todos nós. [Comentário: São poucos os registros bíblicos a respeito da infância de Jesus,
o Evangelho de Lucas, em especial, narra os acontecimentos dos dias da infância
de Cristo, ainda que de forma sucinta. Além de Lucas 2.41-52, a Bíblia se cala
num silêncio inquietante sobre a juventude de Jesus. O que podemos inferir da
passagem acima elucida algumas coisas sobre a Sua infância: Primeiro, Ele era
filho de pais muito devotos a seus rituais religiosos. Como exigido pela sua
fé, José e Maria faziam a sua peregrinação anual a Jerusalém para a festa da
Páscoa. Além disso, eles trouxeram seu filho de 12 anos para comemorar a Sua
primeira festa em preparação ao Seu Bar Mitzvá aos 13 anos, quando os meninos
judeus comemoravam a sua passagem à idade adulta. Aqui vemos um típico menino
de uma família típica daquela época. Vemos também nessa história que a permanência de Jesus no
templo não era nem maliciosa nem desobediente, mas um resultado natural de
saber que tinha a tarefa de cuidar dos interesses do Pai. O fato de que Ele
estava surpreendendo os professores do templo com a Sua sabedoria e
conhecimento fala de Suas habilidades extraordinárias, enquanto que Sua escuta
e perguntas aos anciãos mostram que era absolutamente respeitoso, assumindo o
papel de um estudante, assim como era apropriado para uma criança da Sua idade.
Desta ocasião ao Seu batismo aos 30 anos, tudo o que sabemos da juventude de
Jesus foi que Ele deixou Jerusalém e
voltou para Nazaré com Seus pais e "era-lhes obediente" (Lucas 2.51).
Ele cumpriu o Seu dever para com os Seus pais terrenos em submissão ao quinto
mandamento, uma parte essencial da perfeita obediência à lei de Moisés que
Jesus executou em nosso favor. Além disso, sabemos apenas que "Jesus
ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens"
(Lucas 2.52). Toda literatura que ultrapassar os textos sagradas devem ser
vistos com desconfiança, o que está revelado, evidentemente, foi Deus quem
determinou que seria tudo o que precisamos saber. Há fontes extra-bíblicas que tentam
contar fatos desse período da vida de Jesus, entretanto, não temos como saber
se essas histórias são verdadeiras e confiáveis, no mais, Deus escolheu não nos
dizer muito sobre a infância de Jesus, por isso temos de confiar na Sua decisão
de nos informar de tudo o que precisamos saber.]. Convido você para
mergulharmos mais fundo nas Escrituras!
Para continuar lendo, clique abaixo:
1. A dimensão
corpórea de Jesus. A Bíblia nos ensina que Jesus nasceu e cresceu como qualquer ser humano
(Lc 2.40,52). Jesus em tudo era, semelhante a nós, mas sem, pecado (Fp 2.6,7;
Hb 4.15). Como todo ser humano, Ele possuía um corpo físico que era limitado
pelo tempo e pelo espaço. A palavra grega helikia, traduzida em português como
estatura, no versículo 52, ocorre oito vezes no texto grego do Novo Testamento,
com o sentido de tamanho ou idade. É a mesma palavra usada por Lucas quando se
refere à pequena estatura de Zaqueu, o publicano (Lc 19.3) e, também, a mesma
palavra usada pelo apóstolo João para se referir à idade do cego a quem Jesus
curou (Jo 9.21,23). A Escritura, de forma alguma, nega a dimensão corpórea e
física de Jesus como fazem as heresias. [Comentário: O Comentário
do Novo Testamento (Editora Cultura Cristã), comentando o texto de Lc 2.52,
afirma que “Entremetes, Jesus continuava fazendo progresso em sabedoria e em
estatura e em favor diante de Deus e dos homens. Em sabedoria, como já foi
explicado em conexão com o semelhante versículo 40; em estatura, ou seja, em
crescimento físico, não em extensão da vida (como em Mt 6.27; Lc 12.25); e em
favor diante de Deus e dos homens. A última frase significa que ele continuou
experimentando de forma crescente a bondade de seu Pai e também a amizade das
pessoas que o rodeavam. As palavras de Provérbios se cumpriram nele. Há uma
estreita semelhança entre essa descrição e o que se disse de Samuel (em I Sm
2.21b, 26). Não obstante, note que no caso de Jesus acrescenta-se “em
sabedoria”. Há também um grau de semelhança entre o que se disse acerca de Jesus
e o que se disse acerca de João Batista (1.80). Ainda, porém, que João
crescesse e se fortalecesse em espírito, é somente em relação com Samuel e Jesus
que temos o acréscimo: "... continuava a progredir ... em favor diante de Deus
e dos homens". Quanto ao progresso da fé de Maria, veja João 2.5; Atos
1.14. Quanto a José, salvo a menção de seu nome na genealogia (Lc 3.32), não há
mais referência a ele no terceiro Evangelho. Possivelmente, tenha morrido antes
que Jesus começasse seu ministério público”. HENDRIKSEN. William.
Comentário do Novo Testamento. Lucas I. Editora Cultura Cristã. pag. 258-259.]
2. O cuidado com o
corpo. Como todo ser humano que possui um corpo físico, Jesus também viveu os
limites dessa dimensão corpórea. Ele também se cansava (Jo 4.6). Jesus sabia a
importância que tem o corpo humano e, para isso, tratava de dar o devido
cuidado ao seu corpo. Para recuperar suas energias físicas, por exemplo, Marcos
relata que Ele procurou o descanso necessário (Mc 6.31,32). A palavra grega
anapauo, traduzida como repousar, significa “parar com todo movimento a fim de
que se recupere as energias”. Se o Mestre deu os devidos cuidados ao seu corpo,
não deveríamos nós fazer o mesmo? [Comentário: Outra
vez cito o Comentário do Novo Testamento (Editora Cultura Cristã), comentando
que “Até mesmo Jesus, devido a sua natureza humana e a grande responsabilidade
que pesava sobre os seus ombros, necessitava de períodos de tranquilidade
(1.35). E, pelo fato de conhecer completamente todas as necessidades dos seus
discípulos, ele os convidou a ir com ele para um lugar solitário, onde poderiam
descansar. O que revelou a urgência da necessidade do descanso foi o fato de
uma multidão tumultuada e exigente, com as pessoas constantemente indo e vindo,
haver tomado até mesmo a tarefa básica de se alimentarem, uma coisa impossível.
Resultado: “Foram sós”, ou seja, Jesus e os Doze, sem ninguém mais,
retiraram-se para um lugar tranquilo, na vizinhança de Betsaida (Lc 9.10). Eles
usaram um barco para deslocarem-se para o lado nordeste do mar. Era aquele
barco o mesmo mencionado em 3.9; 4.1 e 5.2? Ou é esse um caso onde o artigo
grego não deveria ser traduzido, de modo que a tradução mais exata seria “de
barco”, em vez de “no barco”? A passagem paralela de Mateus 14.13 parece
favorecer essa possibilidade. No entanto, qualquer uma das duas opções são boas
alternativas, e traduções excelentes de ambas podem ser citadas”. HENDRIKSEN.
William. Comentário do Novo Testamento. Marcos. Editora Cultura Cristã. pag.
317-318..]
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Jesus
teve um crescimento físico normal, igual às crianças de sua idade.
II. JESUS CRESCEU SOCIALMENTE
1. Jesus e a
família. No antigo Israel do tempo de Jesus, havia uma estrutura familiar
consolidada. Os estudiosos observam que a família hebraica obedecia a seguinte
estrutura social: endógama — casam-se com parentes; patrilinear — descendência
pai-filho; patriarcal — poder do pai; patriolocal — a mulher vai para a casa do
marido; ampliada — reúne os parentes próximos todos no grupo, e polígena — tem
muitas pessoas. A Bíblia fala da família de Jesus dentro desse contexto. Como
homem perfeito, Jesus aprendeu a viver em família (Lc 2.51). Como membro da
família, Ele viveu em obediência a seus pais. Isso mostra que os papeis sociais
dentro da família precisam ser respeitados. Somente dessa forma, a família
continua sendo um instrumento importante na formação do caráter. [Comentário: O
Comentário Bíblico de Matthew Henry (Editora CPAD), comentando acerca da
submissão de Jesus a seus pais terrenos, esclarece: “Ele era sujeito aos seus
pais. Embora uma vez, para mostrar que era mais do que um simples homem, Ele
tivesse se afastado dos seus pais, para tratar dos negócios do seu Pai
celestial, Ele não fez disto um hábito, por muitos anos depois disto, mas
“era-lhes sujeito”. Jesus obedecia às suas ordens e ia e vinha conforme eles
lhe diziam, e, aparentemente, trabalhava com o seu pai no ofício de
carpinteiro. Ele deu às crianças um exemplo para que sejam obedientes e
respeitosas aos seus pais, no Senhor. Tendo “nascido de mulher”, Ele estava sob
a lei do quinto mandamento, para ensinar à descendência de crentes que assim
deveriam ser para que Ele os aprovasse, como uma descendência fiel. Embora os
seus pais fossem pobres e humildes, embora o seu pai fosse apenas o seu suposto
pai, ainda assim Ele era sujeito a eles; embora Ele estivesse fortalecido no
espírito, e cheio de sabedoria, ou melhor, embora Ele fosse o Filho de Deus,
ainda assim era sujeito aos seus pais; como, então, responderão aqueles que,
sendo tolos e fracos, ainda assim são desobedientes aos seus pais? 2. A sua
mãe, embora não compreendesse perfeitamente as palavras do seu Filho, ainda
assim as guardava no coração, esperando que no futuro elas lhe fossem
explicadas, e então ela as compreenderia completamente, e saberia como fazer
uso delas. Ainda que possamos negligenciar as palavras dos homens, por serem
obscuras (Si non vis intelligi debes negligi - Se não for compreensível, não
tem valor), não devemos pensar a mesma coisa a respeito das palavras de Deus.
Aquilo que, a princípio, é obscuro, para que não saibamos o que fazer pode, no
futuro, ficar claro e fácil; portanto, nós devemos guardá-lo para o futuro.
Veja João 2.22. Nós podemos, em outra ocasião, encontrar uso para aquilo que
não nos parece ter utilidade agora. Um aluno memoriza aquelas regras
gramaticais cujo uso ele não compreende no presente, porque lhe foi dito que no
futuro elas lhe terão utilidade; a mesma coisa nós devemos fazer com as
palavras de Cristo”. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo
Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa.Editora CPAD. pag. 538..]
2. Jesus e a
cultura local. A Bíblia afirma que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo
1.14). O vocábulo habitar traduz o verbo grego skenoo e tem o sentido de “fazer
a sua tenda”. Deus se humanizou e fez a sua tenda ou morada entre nós. Como
homem perfeito, Jesus viveu no meio da cultura dos seus dias. Fazia parte dessa
cultura, qual seja, o povo, o espaço geográfico, a língua e a família. Jesus
foi criado em Nazaré da Galileia e, como nazareno, Ele possivelmente espelhava
a cultura desse lugar. Jesus aprendeu a ler as Escrituras (Lc 4.16); aprendeu
uma profissão (Mc 6.3) e até mesmo aprendeu a maneira de falar que era peculiar
dos habitantes dessa região (Mt 26.73. Mc 14.70). Todavia, um fato fica em
evidência — Jesus estava pronto a confrontar a cultura quando esta contrariava
os princípios da Palavra de Deus (Lc 11.38,39). [Comentário: O
Dicionário Bíblico Wycliffe (Editora CPAD) traz o seguinte acerca da educação judaica:
“era primeiramente religiosa e, até a época do Novo Testamento, dava-se em
casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as tradições religiosas (Ex
12.26,27; Dt 4.9; 6.7). Era essencial que a criança aprendesse a ler as
Escrituras. Felizmente, o alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era
muito mais fácil do que as centenas de caracteres cuneiformes e hieroglíficos
dos vizinhos de Israel. Em Isaías 28.10, "mandamento e mais
mandamento" é literalmente "s após s, e q após q", uma
referência ao ensino do alfabeto. Em Isaías 10.19, lemos: "E o resto das
árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar". O
homem jovem de Juízes 8.14 "escreveu" os nomes dos anciãos da cidade.
O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária.
Ben Sirach (aprox. 180 a. C.) fala de uma "casa de aprendizagem" (gr.
oikos paideias, em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a. C), o sumo
sacerdote helenizante, um ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1 Mac 1.14; 2
Mac 4.9; Josefo, Ant. xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal
instituição educacional. Simon ben Shetah (aprox. 75 a. C.) decretou uma lei
que estabelecia que as crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento
decisivo, entretanto, veio com a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em
63-65 a. C, de que cada cidade deveria ter uma escola para crianças a partir de
seis anos de idade. De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a.
C) em Pirke Aboth 5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as
Escrituras - aos cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos;
(c) a chegada da idade - aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o
Mishnah - aos quinze anos. Esperava-se que os rapazes se casassem aos dezoito
anos. As meninas recebiam educação em casa, e frequentemente eram feitos
casamentos arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e
algumas conheciam bem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no
"Magnificai" de Maria, Lc 1.46-55). A maioria dos pais não podia
permitir que seus filhos tivessem mais do que o ensino primário. Alguns rabinos
desprezavam aqueles que haviam estudado somente as Escrituras, tendo-os como
ignorantes, 'am-ha'arets, "pessoas da terra" (cf. Jo 7.15; At 4.13).
Aqueles que estudavam para se tornarem rabinos continuavam sua educação na
academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente vinte e dois anos
de idade. As classes do primário reuniam-se nas sinagogas, tendo o hazzan, ou
responsável pelos rolos, como professor. O professor tinha que ser um homem
casado; nenhuma mulher tinha permissão para ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As
crianças de várias idades sentavam-se no chão diante do professor. A criança
aprenderia a ler as Escrituras em voz alta, começando por Levítico. Em
continuação, a criança prosseguia no conhecimento da maior parte das
Escrituras, embora alguns livros do AT, como, por exemplo, Cantares de Salomão,
não eram ensinados aos alunos imaturos. A ênfase era colocada na memorização, e
o método era a repetição. Dizia-se que um professor do Mishnah chegava a
repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram usados nos casos de alunos
recalcitrantes. O Mishnah não considerava o professor culpado se o aluno
morresse em consequência de tais repreensões. A palavra hebraica para educação,
musar, origina-se da raiz ysr, "castigar, disciplinar". O ensino dos
meninos começava ao amanhecer e frequentemente continuava até o pôr-do-sol.
Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de almoço! O período de
aulas era reduzido para quatro horas durante os meses quentes de julho e
agosto. No dia que antecedia o sábado havia apenas meio período de aulas, e as
aulas eram suspensas por ocasião das festividades religiosas. A academia de
Jerusalém para futuros rabinos era famosa por ter professores como Hilel e
Samai (século I a. C). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto de Hilel,
Gamaliel (At 22.3). Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia que os
alunos aprendessem o grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam qualquer
pagamento por ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros,
sapateiros, alfaiates, oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o
dever de ensinar um ofício a seu filho”. PFEIFFER .Charles F. Dicionário
Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 598-599.]
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Jesus, enquanto criança, teve um
desenvolvimento social saudável.
III. JESUS CRESCEU PSICOLOGICAMENTE
1. A dimensão
psicológica de Jesus. O texto de Lucas 2.52 informa que Jesus crescia em “sabedoria”. Crescer
em sabedoria é crescer em conhecimento. É desenvolver-se intelectual e
mentalmente. É o desenvolver da psique humana. Como homem perfeito, Jesus
também possuía uma dimensão psicológica. Ele, por exemplo, angustiou-se em sua
alma (Lc 12.50; Mt 26.37; Jo 12.27). Lucas ainda diz que Jesus “enchia-se de
sabedoria” (Lc 2.40). Esse crescimento mental e intelectual vem pela
assimilação dos conhecimentos da vivência humana do dia a dia. É o acúmulo
cultural que se forma ao longo dos anos. Como todo menino judeu de sua época,
Jesus tinha o seu intelecto treinado pelo estudo das Sagradas Letras (2Tm
3.15). [Comentário: O
teólogo americano Russel Norman Champlin escreve em sua obra O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo (Editora Candeias): “«...infância...» O termo grego é «brephos», palavra usada para
indicar «embrião humano» ou «feto». (Ver Plutarco Mor. 1052; Dióscuro 5,74;
Josefo, Antiq. 20,18). Mas também era usado com o significado de «bebê»,
«infante». (Ver I Macabeus 1:61; II Macabeus 6:10 e Josefo, Guerras dos Judeus
6,205). Esse vocábulo indica que desde a idade mais infantil possível, quando
uma criança começa a falar, Timóteo já vinha recebendo treinamento religioso
específico. Esses mui dificilmente se afastam da fé, embora possa haver
modificações posteriores, ao passo que a experiência humana mostra-nos que
aqueles que se converteram mais tarde na vida se afastam mais facilmente da fé,
em favor de alguma outra coisa. Os costumes judaicos comuns obrigavam os pais a
darem início ao treinamento religioso sério de seus filhos ao chegarem ao seu
quinto ano de vida. Filo, em «Led ad Caium», pág. 562, cap. 16; Josefo, em
«Apion» I. 12; o terceiro capítulo de Susana e IV Macabeus 18:9 confirmam isso.
«...sagradas
letras...» No original grego temos «...escritos santos...» ou «...Sagradas
Escrituras...», uma alusão ao A .T ., pois, naquele tempo, não havia ainda o
«cânon» do N. T., e nem mesmo todos os livros do N. T. tinham sido escritos.
Sendo normalmente uma alusão às Escrituras do A. T., essa expressão algumas
vezes se reduz a «as Escrituras», conforme se vê em Mat. 21:42; 22:29; Luc.
24:27; João 5:39 e I Cor. 15:3. Algumas vezes tal palavra é usada para indicar
alguma passagem particular das Escrituras, um trecho selecionado. Algumas vezes
essa palavra aparece no singular, e de outras vezes aparece no plural. (Ver a
forma plural em I Ped. 2:6 e em II Ped. 1:20 e A s referências dadas acima são
exemplos de seu uso no plural. O trecho de Rom. 1:2 diz «Santas Escrituras»
(«graphais agiais»), ao passo que aqui temos «Sagradas Escrituras», expressão
que aparece exclusivamente aqui, em todo o N. T. Essa expressão se encontra em
Josefo, Proem. to Ant. 3; Apion I e em Filo, Vit. Mos. 3:39, etc. Os livros do
A. T. são focalizados nessa expressão (porquanto havia vários «cânones» do A. T.
nos dias de Paulo), segundo se vê nas notas expositivas sobre o versículo
seguinte, acerca das «Escrituras». Essas «Sagradas Escrituras», pois, são
contrastadas com as fontes «estranhas» utilizadas pelos gnósticos, como seus
mitos, suas imaginações, suas religiões misteriosas e seus livros de mágica e
encantamento. (Ver Atos 19:19).
«...tornar-te
sábio...» Temos aqui menção à sabedoria espiritual. As promessas messiânicas, bem
como as interpretações que lhes dão a igreja cristã, mostram claramente como é
que DEUS outorga aos homens a salvação, e como ela pode e deve ser recebida.
Aqueles que são «sábios» perceberão o significado de tudo isso, tirando
benefícios espirituais dessa sabedoria celestial. A aceitação da mensagem
bíblica, em que o indivíduo se firma fortemente sobre ela, permitindo assim que
a sua vida seja transformada, produzirá o conhecimento teórico, doutrinário,
prático e místico, bem como a experiência espiritual, o que leva um ser humano
à vida eterna. (Comparar com João 5:39, quanto ao fato que as autoridades
judaicas criam que, nas «Escrituras», um homem recebe a vida eterna; e esses
são aqueles que falam acerca de Cristo, de tal modo que ele é o meio dessa
vida. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo
por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 394.]
2. Jesus e as
emoções. A Escritura mostra que Jesus, como homem perfeito, possuía domínio
completo sobre suas emoções. Ele não sofria de nenhum distúrbio mental, nem
tampouco era desajustado emocionalmente. Quando pressionado, não cedia à
pressão do grupo (Jo 8.1-11). Seus próprios algozes reconheceram que Ele agia
movido por suas convicções internas e não pelo que os outros achavam (Lc
20.19-26). Sua presença revelava serenidade e paz (Jo 14.27; Lc 7.50). É
evidente que essa paz era uma consequência natural da íntima comunhão com Deus
que Ele cultivava. Jesus passava horas em oração, às vezes, até mesmo noites
inteiras em oração (Lc 6.12), um claro exemplo para todos os seus seguidores. [Comentário: Deus nos
criou com um coração que tem desejos (Sl 37.5). Nós temos sentimentos que são
expressos pelas emoções. As emoções básicas são: ira, alegria, medo e afeto. A
Bíblia afirma que perder o equilíbrio emocional não é saudável (Jó 5.2; 18.4).
Jesus não reprimia suas emoções, isto fica claro nos evangelhos. A questão não
é que não podemos expressá-las, mas como fazer de forma saudável! Havia
equilíbrio em cada situação, como em Lc 19.43 onde Ele manifestou ira quando
viu o templo dedicado a Deus tornando-se um mercado. No Getsêmani, Ele
manifestou tristeza paralisante! (Mt 26.38). Jesus não agia dominado pela
emoção. As palavras do Senhor evidenciam o equilíbrio correto entre o dever e a
obrigação perante as autoridades e perante Deus..]
SÍNTESE
DO TÓPICO III
O menino Jesus teve um desenvolvimento cognitivo saudável,
compatível com cada fase da vida.
IV. JESUS CRESCEU ESPIRITUALMENTE
1. Crescendo na
graça e fortalecendo o espírito. Nos dois textos
bíblicos citados por Lucas para se referir ao crescimento de Jesus Cristo, o
homem perfeito, a palavra “graça” se destaca (Lc 2.40,52). A palavra grega
traduzida como graça é charis. Graça é um favor de Deus. Jesus cresceu na graça
quando viveu a vida como ela é. Ele aprendeu a viver com as limitações que uma
família pobre possuía na Palestina do primeiro século. Graça é ter consciência
de que, em meio a tudo isso, a vocação e chamada tiveram origem em Deus. Graça
é saber que Deus está em nosso crescimento enquanto vivemos em comunidade,
enquanto o adoramos, meditamos, contemplamos e, também, quando vivemos a vida,
mesmo quando ela se mostra dura em sua rotina. [Comentário: Ele
cresceu em graça diante de Deus e das pessoas. Aqui temos de pensar em um
crescimento da graça da aprovação divina e da benignidade paterna sobre esse
menino Jesus. Desde o começo ele foi objeto da graça, porém quanto mais ele
crescia e o poder de Deus se disseminava nele, quanto mais ele superava todas
as tentações com fé e sabedoria, aprendendo a obediência, tanto mais também se
avolumava a graça de Deus sobre ele. Novamente deparamo-nos aqui com uma parte
de sua humilhação, que é inegavelmente a maior e mais misteriosa. Ele despojou-se
até mesmo de seu relacionamento original com o Pai. O Criador se rebaixou até
sua criatura, que cresce e amadurece interiormente por meio da obediência. No
entanto, Jesus também cresceu em graça diante das pessoas. Afinal, de agora em
diante o rapaz de doze anos mantinha cada vez mais contato com as pessoas. Em
breve, pois, sua natureza amável, obediente, solícita, afetuosa e correta
conquistou os corações das pessoas, de sorte que o tratavam com amizade e
favor. Apesar de sua profunda condição pecaminosa, o mundo sempre respeita
secretamente a grandeza de uma mentalidade inatacável, das obras e virtudes da
bem-aventurança. Foi isso que também aconteceu com o Senhor. É uma maravilhosa
dádiva de Deus quando alguém encontra graça também diante dos seres humanos.
Essa amabilidade repleta e santificada da mente de Cristo, em atitude e
caráter, que atrai e conquista involuntariamente as pessoas, é algo sumamente
belo. Fritz Rienecker. Comentário Esperança Evangelho de Lucas. Editora
Evangélica Esperança. Nós nascemos como filhos de Deus “pois, segundo o
seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade" (Tg 1:18). Devemos,
pois, desejar “ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite
espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1Pe
2:2). Mas o crescimento a partir daí é esperado. “Eu, porém, irmãos, não vos
pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo”
(1Co 3:1). Na medida que avançamos no tempo, devemos avançar no desenvolvimento
da nossa fé, para não ouvirmos o Espírito nos repreender dizendo “Quando
devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente,
necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios
elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de
leite e não de alimento sólido” (Hb 5:12). O nosso alvo é crescer “até que
todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à
perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13).]
2. Jesus e sua
maioridade. Lucas mostra o desenvolvimento espiritual em duas outras passagens do
seu Evangelho (Lc 2.46-49). Na situação do Templo, Jesus se mostra como alguém
que já tem consciência da sua missão. Ele veio para cuidar dos negócios de seu
Pai, Deus. Por outro lado, Lucas mostra no relato do batismo de Jesus como Ele
se identifica com o povo e recebe a capacitação divina para o exercício do seu
ministério (Lc 3.21-23). Até os trinta anos, Jesus permaneceu na cidade de
Nazaré e trabalhou como carpinteiro. O Salvador esperou pacientemente até o
momento determinado pelo Pai para exercer seu ministério. Vivemos em uma
sociedade imediatista; por isso, atualmente, as pessoas não querem esperar o
tempo de Deus em suas vidas e ministério. O tempo do Senhor é perfeito. Temos
que esperar o seu agir.. [Comentário: «...não
sabíeis...» Este versículo fornece-nos as primeiras palavras registradas que
saíram dos lábios de Jesus. Ele deu início à sua manifestação extraordinária
entre os homens que atuavam no templo de Deus, na companhia daqueles que eram
reputados os homens mais eruditos e santos. Foi um começo digno para a tradição
que envolve a Jesus; e, mesmo quando ainda menino, demonstrou possuir
aquela—grande energia mental—que sempre caracterizou a sua vida. Podemos
contrastar esta narrativa simples sobre o precoce menino Jesus com a história
de Josefo, contada por ele mesmo, e que o mostra aos catorze anos de idade, ao
tornar-se «filho da lei», admirando os mais velhos com a sua grande sabedoria e
erudição, de tal modo que até mesmo alguns dentre os principais sacerdotes
vinham consultá-lo acerca de pormenores difíceis da lei. Seja como for, isso é
instrutivo, porquanto demonstra que aqueles doutores pelo menos se interessavam
por jovens e promissores eruditos, dedicando tempo a conversar com eles,
ensinando-os e encorajando-os. Em algumas traduções encontramos aqui as
palavras ocupar-me dos negócios de meu Pai», que substitui a tradução mais
literal «nas coisas que são de meu Pai». A palavra «casa», segundo encontramos
na tradução portuguesa AA, não aparece no texto grego, pelo que as palavras
dessa citada tradução— «estar na casa de meu Pai» também são uma interpretação,
e não uma tradução. A versão siríaca, contudo, traduz tal e qual a tradução
portuguesa AA (Almeida Atualizada); mas isso parece estreitar o sentido
tencionado. Apesar do fato que alguns intérpretes defendem esse sentido mais
estreito, a indicação textual é antes que Jesus percebeu que seu destino e
propósito na vida deveriam centralizar-se em torno das coisas de Deus, as
coisas espirituais, e que elas serviriam como verdadeira expressão de sua
existência terrena. Alford traduz aqui por «entre as questões de meu Pai», isto
é, dando atenção aos interesses de Deus Pai. Naturalmente que este texto tem
por intenção ensinar algo sobre as relações especiais existentes entre Jesus e Deus
Pai, além de destacar algo sobre a sua missão especial. Devemos compreender que
Jesus mantinha uma relação sem-par com Deus Pai, embora essa relação não tenha
sido definida neste texto. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 39.]
SÍNTESE
DO TÓPICO IV
Enquanto
criança, Jesus também teve um desenvolvimento espiritual saudável.
CONCLUSÃO
Ao escrever a sua segunda carta, o apóstolo Pedro exortou os cristãos a
desejarem o crescimento: “Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja dada a glória, assim agora como no
dia da eternidade. Amém!” (2Pe 3.18). O alvo do crente é o crescimento. Mas
esse crescimento não acontece de qualquer forma; antes, ocorre nas esferas da
graça e do conhecimento do Senhor. Crescimento sem conhecimento é uma
deformação, assim como o é, também, o crescimento sem a graça. O cristão deve
atentar para o fato de que onde se privilegia apenas o conhecimento intelectual,
sem a adição da graça, o levará a uma vida árida. Da mesma forma, esse mesmo
crescimento, onde se privilegia apenas a revelação e menospreza a razão, o
conduzirá ao fanatismo. O crente deve, a exemplo do seu Senhor, crescer de
forma integral. [Comentário: A
dádiva da graça é uma iniciativa do Senhor e o crescimento nela é uma
responsabilidade do crente (2Pe 3.18 ). O cristão que reconhece seu pecado e
crê em Jesus não pode permanecer somente neste primeiro passo da graça divina, a
salvação dada por Jesus Cristo, mas deve crescer na graça. A expectativa da
Bíblia é que cresçamos na graça divina. Em outras palavras, o Senhor quer que
conheçamos a potência do Seu amor em tantas áreas de nossa vida, quanto
possível. Isto significa vivenciar a graça tanto na saúde, quanto na doença, no
emprego, como no desemprego, na gratidão, quanto na injustiça. A graça do
Senhor tem a capacidade de se envolver em todas as dimensões de nossa vida. A
graça divina somente não nos abençoa quando não deixamos. Ou por ignorância ou
por medo. Crescer na graça é nosso desafio diário. Mas é, acima de tudo, nosso
privilégio e nossa benção.] NaquEle que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Abril de 2015
PARA REFLETIR
Sobre
os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
De que
forma a lição mostra a dimensão corpórea de Jesus?
A lição mostra que Jesus cresceu como
qualquer ser humano e, como tal, Jesus viveu os limites dessa dimensão
corpórea.
De que
forma era estruturada a família nos dias de Jesus?
Os estudiosos observam que a família
hebraica obedecia à seguinte estrutura social: endógama — casam-se com
parentes; patrilinear — descendência pai-filho; patriarcal — poder do pai;
patriolocal — a mulher vai para a casa do marido; ampliada — reúne os parentes
próximos todos no grupo, e polígena — tem muitas pessoas.
Como as
Escrituras demonstram o equilíbrio psicológico de Jesus?
As Escrituras mostram que Jesus tinha
total domínio sobre suas emoções. Ele não sofria de nenhum distúrbio mental ou
emocional.
De que
forma a lição ilustra o crescimento de Jesus?
Ilustra como um crescimento saudável,
perfeito.
Para
você, o que é crescer de forma integral?
Apesar de a resposta ser pessoal,
havendo entendido a lição é necessário que o aluno responda, mais ou menos,
nestes termos: É crescer de forma completa — corpo, alma, espírito.
CONSULTE
Revista
Ensinador Cristão - CPAD, n° 62, p. 38. Você encontrará mais subsídios para
enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista Lições Bíblicas Mestre - 2º
Trim./2015 – CPAD – Comentarista: José Gonçalves
Tema: "Jesus, o Homem
Perfeito; O Evangelho de Lucas, o Médico Amado
Autorizo a todos que
quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente,
que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente,
a gentileza de um e-mail indicando qual o texto.