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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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24 de dezembro de 2018

Lição 13: A Humildade e o Amor Desinteressado



REVISTA ADULTOS 4° TRIMESTRE 2018
TEMA: As Parábolas de Jesus – As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante
COMENTARISTA: Pr. Wagner Tadeu dos Santos Gaby


Lição 13
30 de Dezembro de 2018
A Humildade e o Amor Desinteressado

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA
“Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Lc 14.11).

Jesus apresenta, a partir de seu próprio exemplo, o caminho da humildade e do amor altruísta como indispensável aos que querem servi-lo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 14.7-14.
7 E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:
8 Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu,
9 e, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar.
10 Mas, quando fores convidado, vai e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, assenta-te mais para cima. Então, terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa.
11 Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
13 Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos
14 e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado serás na ressurreição dos justos.

INTRODUÇÃO
Jesus contou a parábola dos primeiros assentos, ou lugares de honra, e dos convidados, ao participar de uma refeição na casa de um fariseu. Ele instruiu a todos acerca da humildade e do perfil das pessoas que devem ser convidadas para ocasiões especiais. O verdadeiro objetivo do fariseu, e de seus companheiros, era encontrar algo em Cristo que pudesse condená-lo. Na ocasião, Jesus observou o perfil dos convidados e notou que eles buscavam escolher os primeiros lugares. Foi a partir dessa observação, e também do perfil dos convidados, que o Mestre contou essa curta, mas instrutiva, parábola.(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
Lucas é o único dos quatro evangelistas que registrou essa parábola. O capítulo 14 começa com o convite de um fariseu para Jesus participar de uma refeição em sua casa. Na sequência, vemos três coisas que caracterizam alguém que se aproxima de Jesus na condição que Deus espera do pecador: cura, exaltação e recompensa. Estas três coisas estão representadas na cura de um homem hidrópico, na exaltação do que se coloca em último lugar e na recompensa dos que sabem que “há maior felicidade em dar do que em receber” (At 20.35). Apesar de ser uma parábola curta e bastante simples, ela possui um significado muito importante para todos nós: a humildade precede a honra (Mt 23.12; Lc 14.7-11; Tg 4.6,10; 1Pd 5.5,6; Pv 3.34; o exemplo de Cristo - Fp 2.5-11). Jesus observou que muitos buscavam os primeiros assentos na festa. Provavelmente, tinham algumas preocupações que revelavam áreas da vida a serem trabalhadas. Os primeiros lugares eram especiais, destinados às pessoas a quem o anfitrião queria honrar. Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS PRIMEIROS LUGARES E DOS CONVIDADOS

1. O dia, a ocasião e o local. O dia, a ocasião e o local onde essa parábola foi contada são três pontos importantes para se entender sua importância. No início do capítulo somos informados que, num sábado, Jesus fora comer na casa de um dos chefes dos fariseus e deparou-se com um homem hidrópico (Lc 14.1,2). Após provocar os fariseus que ali estavam, Jesus curou o enfermo e ele se foi (Lc 14.3,4). O Mestre então revelou que os religiosos que se encontravam ali faziam determinados trabalhos que eles julgavam importantes em dia de sábado (Lc 14.5), e que curar o homem, sem importância para eles, certamente era lícito, por isso, “nada lhe podiam replicar sobre isso” (Lc 14.6). Uma vez que se tratava de uma refeição, era comum, em ocasiões como essa, haver uma distribuição especial de lugares para os convidados que, normalmente, se assentavam ao redor de uma mesa quadrangular, cuja posição central era ocupada pelo anfitrião, e, bem próximo a ele, isto é, à esquerda e à direita, posicionavam-se os convidados mais distintos. Era costume um convidado ser honrado pelo dono da festa. Desejar esta homenagem não era algo errôneo, porém, na ansiedade de buscar tal honraria, muitos se excediam, demonstrando ausência de humildade e desejo por reconhecimento humano.(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
O texto diz que o estavam observando. Os fariseus estavam profundamente incomodados com a pessoa de Jesus. A pergunta para a qual todos queriam descobrir a resposta era: Quem é este Jesus? Assim que Jesus entra na casa do fariseu duas coisas ficam evidentes: Ali está um homem hidrópico [a hidropisia é causada por distúrbios na circulação do sangue pode ter uma distribuição generalizada, ocorrendo em quase todas as partes do corpo, ou pode ser local, isto é, apresentar-se em uma parte apenas do corpo. À hidropisia geral dá-se o nome de anasarca. A hidropisia é mais comum no abdome, no peito, no encéfalo, nos rins, nas pernas e em torno dos olhos. Pode ser reconhecida pela formação de pequenas depressões que persistem quando se faz pressão sobre a parte afetada.(WIKIPÉDIA)], uma figura perfeita do pecador inchado de pecados e incapaz de curar-se a si mesmo. Conhecendo as intenções e pensamentos dos fariseus e doutores da lei que estão ali, Jesus lança uma pergunta desafiadora: “É permitido ou não curar no sábado?” (Lc 14.3). Todos ficam em silêncio, ainda que acreditassem que curar no sábado fosse uma transgressão da Lei [no capítulo anterior o dirigente da sinagoga havia declarado isto]. O silêncio deles é o sinal inequívoco de que aqueles homens que sabiam a Lei de cor e salteado não podiam apontar uma passagem sequer em que a guarda da lei anule a misericórdia e graça de Deus. – Jesus ordena a cura do hidrópico e de quebra, revela a hipocrisia daqueles homens (Mt 23.3-5).


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2. A parábola. É com este contexto em mente que devemos estudar a parábola dos primeiros assentos e dos convidados. Havia dois objetivos por parte do Senhor. Primeiro, Ele procurava ensinar aos convidados e, ao mesmo tempo, os seus discípulos e a todos os que o aceitam, acerca de não se buscar lugares de honra, pois no Reino de Deus servir é mais importante do que ocupar uma posição. Segundo, ao curar o hidrópico, Jesus instruía ao anfitrião, e a todos nós, que não devemos ser seletivos quanto aos convidados para uma ocasião especial, pois assim como Deus aceita a todos, devemos ser prestativos e servir a todos, pois se atendermos pessoas abastadas, elas vão querer nos retribuir, e isso será a nossa recompensa (v.12).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
Como já dito acima, aquele convite aparentemente amável, tinha o objetivo de apanhar Jesus; eles estavam observando Jesus atentamente, para que pudessem descobrir algum motivo para apresentar uma acusação contra ele (Lc 14.1). Há alguns estudiosos que defendem a hipótese de que aquele homem hidrópico foi posto diante de Jesus de propósito, ou seja, os próprios religiosos o colocaram ali como um tipo de armadilha na qual esperavam que Jesus caísse. Talvez tenha sido assim, mas não é algo que podemos afirmar com certeza, já que não era incomum que alguém entrasse em uma celebração sem ser convidado (Lc 7.37,38). Logo após a cura daquele homem, Jesus observa a forma com que os convidados daquela ceia estavam escolhendo os lugares em volta da mesa, e diante disso contou a Parábola dos Primeiros Lugares. Naquela época, o costume oriental não era sentar à mesa, tal qual fazemos hoje. Era usado na sala onde se celebrava a ceia, uma mesa baixa cercada de divãs – uma espécie de sofá - que tinham a capacidade de acomodar três pessoas. Esses divãs eram colocados em forma de um “U” ao redor da mesa que era retangular. Na posição central da mesa, isto é, na cabeceira, ficava a pessoa de maior importância. Ao seu lado esquerdo, ficava a segunda pessoa em importância, e no lado direito a terceira pessoa em importância. Assim, o divã à esquerda da cabeceira da mesa era o segundo em honra, e, depois, vinha o divã da direita, e assim sucessivamente durante toda a extensão da mesa. Essa era uma regra de hierarquia social que orientava os judeus naquela época. Entretanto, na ceia em que Jesus estava essa regra parecia estar sendo ignorada, e os convidados estavam demonstrando todo egoísmo, orgulho e preconceito na escolha dos lugares.
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3. Os grandes ensinamentos da parábola. Os ensinamentos de Jesus para os convidados não são uma série de bons conselhos sobre etiqueta social, mas lições com significado prático-espiritual. Por isso, esta última lição visa conscientizar-nos de nossa postura enquanto discípulos de Cristo, destacando a importância de, na prática, demonstrarmos o quanto vivemos sob uma forma diferente da do mundo (Rm 12.2; Mt 20.17-28).(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
As lições desta parábola não se restringem a regras de etiqueta, mas seu significado é bastante claro no versículo 11: “Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e aquele que se humilha será exaltado”. Esse ensino expressa uma verdade bíblica que pode ser conferida por toda a Escritura. Temos vários personagens bíblicos que provaram na prática esse ensino, como por exemplo, Jezabel, Nabucodonosor e Herodes Agripa I, exaltados que foram humilhados (1Rs 21.7,23; 2Rs 9.30-37; Dn 4.30-33; At 12.20-23); enquanto José, Ana, e o próprio publicano da parábola, são exemplos de humilhados que foram exaltados (Gn 41.41; 1Sm 1.12-20; Lc 18.9-14). A lição extrapola o mundo atual e vai à eternidade, a história do Rico e Lázaro prova que tanto a exaltação quanto a humilhação final e plena se dará na vida porvir (Lc 16.19-31), um ensino que também foi compreendido pelo levita Asafe (Sl 73).

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II – AS GRANDES LIÇÕES DA PARÁBOLA E A INVERSÃO DA LÓGICA HUMANA

1. A primeira grande lição da parábola. Esta parábola ensina, acima de tudo, a humildade como marca de um verdadeiro seguidor de Cristo (Lc 9.23,24). Jesus instrui que é prudente a qualquer convidado ocupar sempre o lugar de menor destaque à mesa, e que esse comportamento deve ser sincero, pois cabe ao anfitrião a prerrogativa de julgar quem deve ser reconhecido (vv.8,9). A lição está na ideia de que ocupar de forma espontânea uma posição humanamente inferior ensejava a oportunidade de se experimentar algo realmente honroso, ou seja, ao portar-se de maneira humilde o convidado poderia ser honrado com naturalidade, uma vez que, se fosse chamado a ocupar um lugar à frente, se destacaria em relação à posição em que se encontrava (v.10). Ao contrário, se caso se colocasse num local de destaque, sem ter sido convidado para isso, experimentaria o caminho da vergonha, sendo removido para dar lugar a alguém que o anfitrião julgasse merecedor e digno daquela honra (vv.8,9).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
Quando Jesus entrou naquela casa e começou a observar o comportamento dos convidados, não se surpreendeu com a maneira de se comportarem, porque ele sabia que os fariseus faziam muita questão dos primeiros lugares nas sinagogas e nos demais lugares aonde iam (Lc 14.8-9). Neste ponto da parábola Jesus não estava falando de cadeiras e convidados, estava falando do reino espiritual, onde quem tenta se exaltar será humilhado e quem a se próprio se humilha será exaltado pelo Dono da Igreja. Jesus não pretendia ensinar aos fariseus e teólogos apenas algumas regras de boas maneiras à mesa. Ensinou uma lição de humildade e amor dirigindo-se aos convidados que ali estavam, bem como àquele que o convidará


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2. A segunda grande lição da parábola. Além da sensatez que faz a opção pela humildade, Cristo ensina nesta parábola que se formos dar um jantar devemos convidar e acolher os menos favorecidos (v.13). A ênfase da segunda grande lição ensinada por Cristo mostra que as ações devem ser praticadas sem esperar reciprocidade alguma (v.12). Tais práticas devem nortear os pensamentos dos verdadeiros seguidores do Mestre, pois Ele mesmo assim vivia e praticava boas ações com espírito humilde e amor desinteressado (Mt 20.28; Jo 10.17,18; 15.13). Este ensinamento de Cristo, naturalmente, não se refere apenas ao ato de convidar alguém para jantar, mas diz respeito a todas as atividades que são realizadas em favor de algum próximo que não tem como nos retribuir (Mt 25.34-40).(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
Jesus disse ao hospedeiro que este não devia convidar com interesse de ser recompensado. Se o anfitrião convida seus parentes, amigos e conhecidos para comerem com ele, com a intenção de que eles, depois, também o convidem, estará pensando no quanto receberá de volta. Mas, se convida pessoas que são financeira e socialmente impossibilitadas de retribuir o convite, sua recompensa será paga pelo próprio Deus, por ocasião da ressurreição. Quem promoveria um banquete e convidaria a mais baixa classe da sociedade: os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos? Financeiramente, os pobres dependem dos ricos, e aqueles que são aleijados, coxos e cegos, muitas vezes, precisam da ajuda dos que são fisicamente capazes. Essas pessoas não têm meios nem força para retribuir os favores. Quando o convite é extensivo às pessoas que não têm acesso aos prazeres da mesa, gozados pelos ricos, a bênção se torna merecida. Natural­mente, Jesus não estava dizendo que o anfitrião deveria convidar apenas os oprimidos. Ele ensina que os nossos atos devem ser praticados sem que esperemos reciprocidade. Devem ser executados com espírito de humildade e amor desinteressados. Tais atos recebem a aprovação divina, pois: "Sem­pre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mt 25.40). Este ensino universal não se limita ao oferecimento de banquetes, mas inclui também todas as dádivas que não podem ser retribuídas por aqueles que as recebem” (EBD AREIA BRANCA).

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3. A lógica do Reino é diferente da humana. As duas grandes lições da parábola dos primeiros assentos e dos convidados desafiam a lógica humana, pois nesta prevalecem os adágios e as estratégias oportunistas, mas na lógica do Reino tudo é diferente (Mt 20.25-28 cf. v.11). De igual forma, devemos ajudar os que não têm condições, pois estes geralmente são esquecidos, pois não tendo nada a oferecer, acabam abandonados. O Senhor, porém, ensina que quando formos realizar algo assim, devemos convidar “os pobres, aleijados, mancos e cegos” (v.13), pois estes não têm como nos “recompensar” (v.14). Isso, porém, não significa que ficaremos sem recompensa.”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
Jesus estava ensinando nessa parábola uma importante lição sobre a humildade e a auto-depreciação. A lição principal dessa parábola é o mesmo ensino transmitido em um dos provérbios do rei Salomão: “Não te glories na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes; porque melhor é que te digam: Sobe aqui; do que seres humilhado diante do príncipe que os teus olhos já viram” (Pv 25.6,7). Os lugares mais inferiores revelam uma possibilidade maravilhosa, isto é, ser convidado a ocupar uma posição mais importante, já que para quem ocupa a posição mais inferior seu único rumo possível é para cima. Já os lugares superiores podem revelar uma possibilidade aterrorizante, ou seja, a terrível humilhação de ser convidado a deixar o lugar de honra. É melhor ser humilde em uma posição inferior do que um usurpador em uma posição superior. Quando repartimos nossos recursos com aqueles que nada têm, desfrutamos do grande privilégio de contemplar a alegria que há no olhar de quem é abençoado. O ensino bíblico é muito claro de que devemos demonstrar hospitalidade para com os necessitados (Rm 12:13; 1Tm 3:2; Tt 1:8; 1Pe 4:9), e quem entende essa norma bíblica certamente compreende na pratica a verdade que há nas palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: “Há maior felicidade em dar do que em receber” (At 20:35)”. (ESTILOADORAÇÃO)


IIl – A RECOMPENSA DA HUMILDADE E DO ALTRUÍSMO

1. Humildade e altruísmo. Nesta parábola Cristo nos ensina o cultivo da humildade e do desprendimento — também conhecido como amor desinteressado ou altruísmo —, como características indispensáveis ao verdadeiro cristão. Mais do que uma lição de educação humana, Cristo fala sobre o privilégio que possuímos de servir e não de sermos servidos (Mc 10.45), exultando o serviço ao próximo não por vanglória, mas por dedicação pessoal e altruísmo (Pv 18.12; Rm 12.9,10; Fp 2.3-11).(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
O Caminho apresentando por Jesus sempre leva em direção ao reconhecimento do Pai e não dos homens. Seja em relação à esmola, oração, jejum, ou mesmo a quem vamos procurar favorecer, em todos os casos devemos buscar a recompensa divina e não a dos homens. “…e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente” (Mt 6.4)” (Pr. Adiel de Santana).

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2. Amor, a palavra-chave do altruísmo. Atualmente a palavra amor está desgastada, pois muitos “amam” apenas de lábios, mas não de verdade (1Jo 3.18). O texto bíblico, porém, é bastante enfático: “O amor não seja fingido” (Rm 12.9a). O amor é a palavra-chave do altruísmo, pois este só pode ser praticado em amor e, por sua vez, o amor só pode ser revelado na prática (Tg 2.15-17; 1Jo 3.17).(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
A Bíblia diz que Deus é amor (1 João 4:8) e que o amor é uma escolha que marca a vida e as atitudes daqueles que seguem a Deus. Além disso, a Bíblia descreve o amor como uma característica que distingue aqueles que são de Deus, é um dos frutos do Espírito, como é possível comprovar em Gálatas 5:22” (RESPOSTAS). Quando falamos do amor bíblico é preciso distinguirmos os três tipos de amor - Eros, Philos e Ágape. A espécie de amor exigido do cristão é o Ágape, genuíno, incondicional e perfeito amor. Ele não depende de empatia, de gostar ou de se identificar com o objeto do amor; ele exige decisão de, mesmo não se identificando com o objeto, amar. Não é apenas um mero sentimento ou emoção, mas uma entrega voluntária e pessoal que conduz a plena submissão. O amor genuíno tem um grande poder, é capaz de afastar o medo (1Jo 4.18). O amor ágape é aquele tipo de amor que não busca seus próprios interesses, é um amor desinteressado, puro e genuíno. Quando o amor de Deus habita no coração de uma pessoa, ela é mais forte, mais feliz e mais confiante.

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3. A recompensa. Retribuir uns aos outros não é altruísmo, mas ajudar aos que estão necessitados certamente o é, pois isso trará grande recompensa (vv.12b,14; Mt 10.40-42). Ninguém que ajude e estenda a mão aos necessitados ficará sem retribuição da parte do Senhor (Mt 25.34-40).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
Jesus desejava que o anfitrião convidasse pessoas quem não podiam retribuir o favor. Se agisse desse modo sua recompensa lhe seria dada por meio das mãos do próprio Deus. O que Jesus quer nos ensinar é que devemos fazer todas as coisas sem esperar nenhuma reciprocidade. Nossas ações devem ser oferecidas como atos de amor e humildade desinteressada. São essas ações que recebem a aprovação divina “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40).



CONCLUSÃO
Jesus aconselhou as pessoas a não se apressarem a ocupar os melhores lugares em um banquete. Entretanto, hoje muitos estão ansiosos por elevar a sua posição social. A quem você procura impressionar? Em vez de buscar prestígio, procure um lugar onde você possa servir. Se Deus quiser que você o sirva em uma escala maior, Ele mesmo o convidará a ocupar uma posição elevada.(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 13, 30 Dez 18).
Como explanado nos tópicos acima, o propósito de Jesus ao contar esta parábola é focar o valor da humildade. Os fariseus eram orgulhosos de sua religiosidade. No Reino de Deus, o que vale não é nosso orgulho ou realizações, mas nossa submissão à vontade de Deus – nossa obediência. Não devemos procurar os lugares de maior destaque. No Reino de Deus não interessa quem é o mais inteligente, o mais eloqüente, o mais importante. Nesse Reino ganhará importância aqueles que valorizaram o bem do outro sem se importar em ser o primeiro ou o mais importante.

Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Dezembro de 2018

PARA REFLETIR
A respeito de “A humildade e o Amor desinteressado” responda:
• Cite os três pontos importantes para se entender essa parábola.
O dia, a ocasião e o local onde essa parábola foi contada são três pontos importantes para se entender sua importância.
• Quais eram os dois objetivos do Senhor ao contar essa parábola?
Primeiro, Ele procurava ensinar aos convidados e, ao mesmo tempo, os seus discípulos e a todos os que o aceitam, acerca de não se buscar lugares de honra, pois no Reino de Deus servir é mais importante do que ocupar uma posição. Segundo, ao curar o hidrópico, Jesus instruía ao anfitrião, e a todos nós, que não devemos ser seletivos quanto aos convidados para uma ocasião especial, pois assim como Deus aceita a todos, devemos ser prestativos e servir a todos, pois se atendermos pessoas abastadas, elas vão querer nos retribuir, e isso será a nossa recompensa.
• Segundo a parábola, a quem devemos convidar quando formos realizar algum evento?
Cristo ensina nesta parábola que se formos dar um jantar devemos convidar e acolher os menos favorecidos.
• Quais são as características indispensáveis ao verdadeiro cristão e que são ensinadas nesta parábola?
Nesta parábola Cristo nos ensina o cultivo da humildade e do desprendimento também conhecido como amor desinteressado ou altruísmo, como características indispensáveis ao verdadeiro cristão.
• Diante do que aprendemos hoje, você acredita que tem sido humilde e altruísta?
Resposta pessoal.