TEMA: As Parábolas de Jesus – As Verdades e Princípios Divinos para uma
Vida Abundante
COMENTARISTA: Pr. Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Lição 11
16 de Dezembro de 2018
Despertemos para a
Vinda do Grande Rei
TEXTO ÁUREO
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VERDADE PRÁTICA
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"Vigiai, pois,
porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.” (Mt 24.42)
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Jesus pode voltar a
qualquer momento, por isso temos de estar preparados.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 25.1-13
1 Então, o Reino dos céus será
semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do
esposo.
2 E cinco delas eram prudentes, e cinco,
loucas.
3 As loucas, tomando as suas lâmpadas,
não levaram azeite consigo.
4 Mas as prudentes levaram azeite em
suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 E, tardando o esposo, tosquenejaram
todas e adormeceram.
6 Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor:
Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
7 Então, todas aquelas virgens se
levantaram e prepararam as suas lâmpadas.
8 E as loucas disseram às prudentes:
Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
9 Mas as prudentes responderam, dizendo:
Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e
comprai-o para vós.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o
esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se
a porta.
11 E, depois, chegaram também as outras
virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta!
12 E ele, respondendo, disse: Em verdade
vos digo que vos não conheço.
13 Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia
nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
INTRODUÇÃO
“A parábola das dez virgens ensina que somos
responsáveis, individualmente, pela nossa condição espiritual. Nessa parábola,
Jesus declara solenemente a impossibilidade de sabermos o momento da sua volta,
por isso, temos de estar preparados para tal acontecimento. Devemos estar
prontos para o momento em que Jesus voltar a fim de levar seu povo para o céu.
A vinda do Senhor será uma ocasião de grande regozijo para os crentes fiéis,
sendo comparada a um banquete de casamento. Desde já a coroa da justiça está
guardada para "todos os que amarem a sua vinda" (2 Tm 4.8). Infelizmente,
para muitos será tempo de desengano, julgamento e desespero.”(LB
CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
A parábola das dez
virgens foi contada por Jesus para nos explicar a importância de estarmos
preparados para sua volta. As cenas descrevem o casamento judaico naqueles dias
e para a compreensão desta parábola é bom conhecer o costume da época. As dez
virgens eram as damas de companhia da noiva e estavam esperando a chegada do
noivo para início da festa de casamento. Todas tinham candeias, que deveriam
acender quando o noivo chegasse. Isso fazia parte da cerimônia de casamento; a
lição da parábola está no fato de que cinco das virgens eram sensatas e tinham
trazido óleo para suas candeias, mas as outras cinco eram tolas e não levaram
óleo. A chegada do noivo representa a segunda vinda de Jesus e as virgens
representam os crentes, que devem esperar por ele. Sem aferir significados
diversos e estranhos à parábola, devemos entender que as virgens prudentes
representam os que ouvem o evangelho, se convertem e vivem para a glória de
Deus (2Pd 3.11-13). As virgens néscias representam as pessoas que, tendo ouvido
o evangelho, não mudam de vida. Continuam na velha vida do pecado, sem pensar
nas consequências nem se arrependerem e apanhadas em sua insensatez. Vamos ao
desdobramento desta lição. Dito
isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DAS DEZ
VIRGENS
“1. O Reino dos céus será
semelhante a dez virgens. Essa é
uma das parábolas que, ao longo do tempo, já recebeu muitas interpretações por
ser um texto importante, porém nada fácil de entender (Mt 25.1-13). Das
diversas vezes que encontramos em Mateus a expressão "Reino dos céus"
(3.2; 4.17; 5.3; 10.7; 11.12; 13.24,31,33,44 etc.), essa é uma delas em que o
sentido não se refere apenas ao Reino trazido por Cristo com a mensagem do
Evangelho, mas sim como sinônimo de vida eterna e de Reino plenamente
instaurado (5.20; 7.21; 8.11; 11.11; 13.47-50 etc.). A palavra
"virgens" significava que eram sábias, irrepreensíveis, simbolizando
os crentes cuja vida exterior era sem qualquer mancha, pois os que seguem a
Cristo são chamados de "virgens" (Ap 14.4; 2 Co 11.2).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
O termo
"virgens" aponta para as convidadas da noiva para serem as “damas de
companhia”, não significa que eram “sábias, irrepreensíveis”, como afirmado
neste subtópico, isso porque elas estão divididas em dois grupos, as sábias e
as néscias; que elas representam a totalidade daqueles que congregam, não há
dúvidas - as insensatas levavam a lâmpada da religiosidade. Aparentemente,
faziam o que deviam, mas sem unção. O óleo do Espírito em suas vidas estava em
nível baixo, e suas lâmpadas destinadas a não durar muito. A religião sem o
poder de Deus não dura muito tempo.. Devemos ter cuidado no estudo e
interpretação da parábola, isso porque ela trata do arrebatamento da Igreja, e
a bíblia é enfática ao afirmar que a Igreja toda – entenda, a reunião de todos
os salvos, não apenas os que estiverem vivos, mas também os que já dormem (1Co
15.52; 1Ts 4.16), serão levados. Em nenhum lugar a Bíblia ensina que um
verdadeiro filho de Deus poderá ser deixado para trás. O Espírito Santo nos
diz, através de Paulo que “todos seremos transformados.” (1Co 15.51). Não podemos
pensar que o Senhor Jesus viria buscar uma Noiva incompleta, imperfeita — todos
os salvos fazem parte da Igreja do Senhor, da Sua Noiva, e todos serão levados.
É claro que “nem todo o que me diz 'Senhor, Senhor' entrará no reino dos céus”
(Mt 7.21); há muitos que dizem ser cristãos, mas não o são. Todo verdadeiro
filho de Deus, porém, que experimentou o novo nascimento, será arrebatado;
ninguém será deixado, embora alguns irão ter que se envergonhar naquele grande
dia (1Jo 2.28).
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Note que o comentarista afirma que as “outras cinco
virgens, apesar de também serem religiosas, foram classificadas como
"loucas", pois diferentemente das primeiras que se aprovisionaram” -
o fato de serem ‘religiosas’ não lhes garante nada. Quando é dito que “As cinco
loucas representam os crentes mornos e nominais, sem a vestidura espiritual da
justiça de Cristo (Mt 7.21- 23)”, então devo entender como falsos crentes, não
nascidos de novo? Se o que nos justifica é a justiça de Cristo e estes estão
desprovidos dela, logo, não são crentes autênticos! Sabemos que o Espírito
Santo é o "penhor", "selo" e "garantia" no
coração dos cristãos (2Co 1.22; 5.5, Ef 1.13-14; 4.30). O Espírito Santo é o
selo de Deus sobre o Seu povo, a Sua reivindicação sobre nós como pertencentes
a Ele. Assim, não é possível entender as virgens néscias como um tipo de crente
‘morno’ ou ‘frio’, mas sim, estas virgens loucas são aqueles crentes nominas,
que não experimentaram o novo nascimento, não receberam o selo do Espírito;
vivem uma religiosidade mas nunca se entregaram de fato ao Salvador.
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“3. O que representa o azeite. O azeite, através da Bíblia, é símbolo do
Espírito Santo, posto que sua missão é ungir, iluminar, purificar, separar etc.
(vv.3,4). Nesta parábola, especificamente, representa a presença permanente do
Espírito Santo, aliada à fé verdadeira e à santidade necessárias à salvação (Ef
4.30). Portanto, ter azeite, neste caso, vai além do falar em línguas estranhas
ou das manifestações de poder, pois indica a necessidade de se evidenciar o
fruto do Espírito, sinal de que Ele está conosco (Mt 7.16-20; 12.33; Gl 5.22).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
O azeite através da Bíblia é símbolo
do Espírito Santo em sua missão de ungir, iluminar, suavizar, purificar, curar
e proteger. O problema é que o azeite do Espírito Santo não é algo que se
empreste. Ou você tem ou não tem, e "quem não tem o Espírito de Cristo,
esse tal não é dele" (Rm 8.9). Note que as virgens carregavam, na verdade,
lâmpadas; lamparinas feitas de barro ou argila, com orifício para se colocar
azeite e lugar para se colocar um pavio retorcido para queimar. A lâmpada
simboliza nosso corpo físico, templo para receber o Espírito Santo. O fio de
linho representa nosso espírito e o azeite o Espírito Santo, sendo o fogo a
representação de Jesus que acende ou religa-nos a Deus através do Novo
Nascimento, ocorrido no momento de nossa conversão.
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“4. A chegada do Noivo. Os cristãos primitivos viviam na expectativa
do retorno de Cristo ainda em sua geração (1 Ts 5.1-11), e todos os crentes
devem assim viver, pois não sabemos em que hora tal acontecimento se dará (Mc
13.32-37). Nesta parábola, Jesus fala a respeito desta
"imprevisibilidade" em relação a sua volta (v.6). O Noivo (Jesus)
chegará à meia-noite, ou seja, no momento em que a terra estará completamente
imersa pelas trevas. Ao afirmar isso, Jesus declara que Ele voltará no momento
em que a humanidade estiver envolvida, com maior intensidade, nas trevas do
pecado (Mt 4.16; 6.23; Jo 3.19). Será nessa hora que a chama do amor de muitos
se apagará, contudo, nesse momento a luz dos fiéis tornar-se-á ainda mais
necessária e percebida (Mt 4.12; Jo 1.5).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
A meia noite é o momento profético
falado pelo Senhor Jesus, referindo-se ao momento atual, fim dos tempos, quando
o terror das trevas está em evidência (2Tm 3.1-5). Nesta última hora, devemos
estar cheios do Espírito Santo, preparados para sermos identificados quando o
Senhor Jesus voltar. Mas o interessante deste trecho é o grito: “Eis o noivo!
Saí ao encontro!”; este grito é a anunciação do evangelho pela Igreja da última
hora, é a obra missionária nestes dias tenebrosos que antecedem a volta do
Noivo. O noivo chega, as virgens sensatas entram com ele para a festa, e a
porta é fechada. De nada adianta as néscias clamarem diante da porta:
"Senhor! Senhor! Abre para nós!" O noivo responde que não as conhece.
Note que todas as cinco ocorrências da expressão "Senhor! Senhor!" na
Bíblia são de pessoas que não crêem em Jesus e nem o esperam (Mt 7.21,22;
25.11; Lc 6.46; 13.25).
II – O ARREBATAMENTO DA IGREJA É
IMINENTE
“1. A importância da vinda de
Jesus. A importância da doutrina
da segunda vinda do Senhor pode ser percebida pelos números que dão conta de
que há mais de 1.500 referências a ela no Antigo Testamento e cerca de 300 em o
Novo Testamento, sendo mencionada, apenas pelo apóstolo Paulo, cerca de 50
vezes. Assim, com a parábola das dez virgens, Jesus nos adverte sobre a
necessidade de vivermos vigilantes, ou seja, Ele alerta para que não deixemos
de amar o próximo, chama a atenção para a obrigação de fazermos o bem, vivermos
em santidade e levarmos a mensagem do Evangelho, que fala da reconciliação
entre Deus e os homens, através de Cristo (v.13).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
A Segunda vinda de
Jesus Cristo é a esperança dos crentes de que Deus está em controle sobre todas
as coisas e é fiel às promessas e profecias em Sua Palavra. É tão certa como
foi a sua primeira vinda. Na sua primeira epístola aos Tessalonicenses, Paulo
garantiu que todos os crentes verdadeiros serão arrebatados para encontrar o
Senhor nos ares e assim ficarão para sempre com Ele (1 Ts 4.13-18). Esse evento
os livraria da ira futura de Deus sobre a terra (1 Ts 1.10; 5.9,10). Agora,
porém, os falsos mestres ensinavam que o Dia de Senhor ("Dia de
Cristo") já havia começado, e que a ira final de Deus estava sendo
derramada sobre a terra.
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“2. O significado do
Arrebatamento. Dentre as muitas
promessas feitas por Jesus, destaca-se a do Arrebatamento da Igreja (Mt
24.40,41; Jo 14.3). A expressão “arrebatamento" significa tirado
rapidamente e com força. Já a palavra harpazo, do grego, significa arrebatado
(At 10.28,29). A segunda vinda de Jesus a este mundo será um evento que se dará
em duas etapas distintas. Na primeira fase, Jesus virá secretamente para
arrebatar sua Igreja, composta pelos santos ressuscitados e dos vivos
transformados, todos serão imediatamente trasladados para o céu por Jesus (Jo
10.28,29; 1 Ts 4.16,17). O arrebatamento terá Lugar nas nuvens e somente os salvos
o perceberão (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-17). Na segunda fase, Jesus voltará com
a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o Monte das
Oliveiras, ou seja, virá publicamente, pois todo o mundo o verá (Mt 25.31-46;
Jd 14,15; Ap 19).
Existem alguns elementos
especiais e misteriosos indicam a natureza e procedimento do arrebatamento da
Igreja na vinda do Senhor. Surpresa: Esse elemento é rejeitado por alguns
grupos que entendem que não haverá dois eventos distintos: o arrebatamento da
Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora, o que a Bíblia nos ensina é que, a
Igreja, constituída pelos mortos e vivos em Cristo, se encontrará nas nuvens
com o Senhor. Se por alguns a ideia da surpresa é rejeitada, uma grande maioria
cristã prefere o que declara as Escrituras que destacam o elemento surpresa (Tt
2.13; Mt 24.35,36,42-44; 25.13). Esse elemento é fundamental porque a Igreja
vive na esperança da vinda do Senhor. 2. Invisibilidade (1Ts 4.17). Por que
será um evento invisível e para quem? Será invisível para o mundo material
porque os arrebatados serão constituídos somente dos transformados. A
transformação será tão rápida, que nenhum instrumento cronológico terá condição
de perceber ou marcar o tempo. Quando o crente conquistar esse corpo imaterial,
a matéria perderá totalmente sua força (1Co 15.43,44,49,51,53). 3.
Imaterialidade (1Co 15.42, 52,53). Na verdade, a transformação que ocorrerá na
vinda do Senhor será extraordinária e gloriosa, pois o que é material se
revestirá do imaterial, o corruptível do incorruptível. Todas as limitações da
matéria em nossos corpos serão anuladas completamente, pois, literalmente,
nossos corpos serão revestidos de espiritualidade. 4. Velocidade (1Co 15.52).
Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo usou o termo grego átomos,
que aparece no texto sagrado pela expressão “num momento”, cujo sentido literal
é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra átomos era usada para denotar
“algo impossível de ser cortado ou dividido”. Também encontramos outras
expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como “abrir e fechar de
olhos”, ou “o piscar de olhos”. Mesmo em época avançada e de velocidade da
cibernética e da tecnologia, nada poderá contar e detectar o momento do milagre
do arrebatamento da Igreja (7). arrebatados, harpadzo; Strong 726: capturar, agarrar, apanhar, pegar à força. A
palavra descreve a ação do Espírito Santo ao transferir Filipe de um lugar para
outro (At 8.39) e de Paulo sendo arrebatado para o Paraíso (2Co 12.2,4). Sugere
o exercício de uma força repentina. O escritor do livro de Hebreus nos diz em
Hebreus 9.28: “assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os
pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para
salvação.” A primeira vinda de Cristo foi humilde, em um estábulo, e foi
crucificado pelos homens, mas em sua segunda vinda, virá à terra para destruir
seus inimigos, para julgar aos homens e estabelecer seu reino eterno.
"Porquanto o Senhor mesmo... descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A
ressurreição/o arrebatamento será o momento em que o Senhor Jesus deixará Seu
trono no céu e virá pessoalmente ao encontro da Sua Igreja a fim de levá-la
para a casa do Pai. Assim como um noivo vai ao encontro da sua noiva, o
Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo Seu sangue e os conduzirá para
Sua glória. O Senhor não enviará um anjo ou qualquer outro emissário para fazer
isso, Ele virá pessoalmente. Então se cumprirá literalmente a promessa de João
14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei
para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." Assim como
Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz por nós, assim como Ele mesmo foi
preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente para buscar-nos para Si, para que
estejamos onde Ele está. Em inúmeras passagens do Novo Testamento somos
conclamados a esperar a volta de Jesus a qualquer momento (por exemplo, em 1 Co
11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37) (8).
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IIl – UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO E DE
SANTIDADE
“1. Prontidão e santificação. A parábola das dez virgens ressalta o valor
de cada cristão estar pronto e com a vida santificada, isto é, vivendo de forma
separada das coisas profanas, consagrando a vida a uma única coisa - agradar ao
seu Noivo, o Senhor Jesus (Ap 19.7). Os principais conceitos relacionados à
santificação são a separação daquilo que é pecaminoso por um lado, e, por
outro, a consagração àquilo que é justo e que está de acordo com a vontade de
Deus (Lv 19.2; Rm 6.19,22; 2 Go 6.14; Ef 5.3; 1 Ts 5.23; 1 Pe 1.15).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
Em Efésios 5.18 temos
a recomendação para sempre estarmos cheios do Espírito Santo – “E não vos
embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” - A
declaração de Paulo neste versículo demonstra que a plenitude do Espírito Santo
depende do modo como o crente corresponde à graça que lhe é dada para viver em
santificação. Isso quer dizer que a pessoa não pode estar "embriagada com
vinho" e, ao mesmo tempo, "cheia do Espírito". Paulo adverte
todos os crentes a respeito das obras da carne; que os que cometem tais coisas
"não herdarão o reino de Deus" (Gl 5.19-21; cf. Ef 5.3-7). Além
disso, "os que cometem tais coisas" (Gl 5.21) não terão a presença
interior do Espírito Santo, nem a sua plenitude. Noutras palavras, não ter
"o fruto do Espírito" (Gl 5.22,23) é perder a plenitude do Espírito
(Ef 5.18; ver At 8.21). "Enchei-vos" (imperativo passivo presente)
tem o significado, em grego, de "ser enchido repetidas vezes". A vida
espiritual do filho de Deus deve experimentar a renovação constante (3.14-19;
4.22-24; Rm 12.2), mediante enchimentos repetidos do Espírito Santo.
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“2. Estar cheio do Espírito Santo
é um estilo de vida. Viver na
plenitude do Espírito Santo é a maior necessidade para a nossa vida hoje, mas
ninguém pode ser cheio do Espírito Santo de Deus se não adotar um estilo de
vida santo. Santidade é o caminho para receber o poder do Espírito Santo (Lc
1.28,30). A santificação, em contraste com a justificação, que ocorre no
momento da conversão a Cristo (Rm 6.4-23), é um processo progressivo que perdura
por toda a nossa vida, pois enquanto aqui estivermos, somos pecadores
regenerados que precisamos do trabalho diuturno do Espírito (Rm 8.1-17; 2 Co
3.18; 2 Pe 3.18). Deus tem grande alegria em ver que os seus filhos procuram
viver em santidade, cheios do Espírito Santo, abundantes nos dons visando
edificar a Igreja, fazendo discípulos e cuidando bem de cada pessoa. Por isso,
cabe a cada um a seguinte reflexão: O meu estilo de vida agrada a Deus?.”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
Certamente o crente recebe o
Espírito Santo quando se converte, este é selado com o Espírito Santo. Mas ser
cheio do Espírito Santo é algo diferente. Paulo explica em Efésios 5.18-20 que
o enchimento com o Espírito Santo resulta em grande alegria, louvor e gratidão
a Deus! O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que “seria impossível exagerar a
importância que o Espírito Santo exerce em nossa vida: Paulo já falou que somos
selados pelo Espírito (Ef 1.13,14) e que não devemos entristecer o Espírito (Ef
4.30). Agora, ele ordena que sejamos cheios do Espírito Santo (Ef 5.18)”.
“Todavia, continua ele, é possível ser nascido do Espírito, ser batizado com o
Espírito, habitado pelo Espírito, selado pelo Espírito e, ainda assim, estar
sem a plenitude do Espírito”. Isso significa que esta deve ser uma experiência
permanente na vida de cada cristão. Tanto que o apóstolo Paulo escrevendo aos
Gálatas 5.16,17 diz: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à
concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito,
contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que,
porventura, seja do vosso querer”.
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“3. Andando em santidade para com todos. No intuito de vivermos uma
vida santa e cheia do Espírito Santo, devemos quebrantar o coração, tornando-o
completamente consagrado, dedicando-o a Deus e ao seu trabalho (Rm 8.14; Ef
5.18). Nosso compromisso é agradar ao Senhor, andando em santidade, de maneira
fiel e leal a Deus, à família, à igreja, ao nosso pastor, aos irmãos de fé (Hb
12.14). Não podemos perder de vista que a promessa de uma vida plena e cheia do
Espírito Santo é para todos os filhos de Deus, portanto, para todos nós hoje
(At 2.38,39).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
Em 1Pe 1.13-15 temos:
“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai
inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de JESUS CRISTO, 14 como filhos obedientes, não vos
conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; 15 mas,
como pé santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa
maneira de viver”, Lucas 12.35: “Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas,
as vossas candeias”; Efésios 6.14: “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os
vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça”, 2Co 7.1: “Ora,
amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da
carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”, e em 1ºTs
4.3: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais
da prostituição”; Por quê tantas exortações à uma vida piedosa? Esta é a
característica do verdadeiro filho de Deus, é por ela que somos reconhecidos.
“Tanto o apóstolo Paulo quanto Cristo revelam um quadro difícil da condição de
grande parte da igreja — moral, espiritual e doutrinariamente — à medida que a
era presente chega ao seu fim (cf. Mt 24.5,10-13,24; 1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3,4).
Paulo, principalmente, ressalta que nos últimos dias elementos ímpios
ingressarão nas igrejas em geral. Essa ‘apostasia’ dentro da igreja terá duas
dimensões.
(i) A apostasia
teológica, que é o desvio de parte ou totalidade dos ensinos de Cristo e dos
apóstolos, ou a rejeição deles (1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3). Os falsos dirigentes
apresentarão uma salvação fácil e uma graça divina sem valor, desprezando as
exigências de Cristo quanto ao arrependimento, à separação da imoralidade, e à
lealdade a Deus e seus padrões (2 Pe 2.1-3, 12-19). Os falsos evangelhos,
voltados a interesses humanos, necessidades e alvos egoístas, gozarão de popularidade.
(ii) A apostasia
moral, que é o abandono da comunhão salvífica com Cristo e o envolvimento com o
pecado e a imoralidade. Esses apóstatas poderão até anunciar a sã doutrina
bíblica, e mesmo assim nada terem com os padrões morais de Deus (Is 29.13; Mt
23.25-28). Muitas igrejas permitirão quase tudo, para terem muitos membros,
dinheiro, sucesso e prestígio (ver 1 Tm 4.1 nota). O evangelho da cruz, com o
desafio de sofrer por Cristo (Fp 1.29), de renunciar todo pecado (Rm 8.13), de
sacrificar-se pelo reino de Deus e de renunciar a si mesmo, será algo raro (Mt
24.12; 2 Tm 3.1-5; 4.3).” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995,
p.1856). Leia mais Revista Ensinador Cristão CPAD, no 23, pág. 42.
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CONCLUSÃO
“Assim como as virgens prudentes, devemos estar com nossas lâmpadas
cheias para irmos ao encontro do noivo! Que nossas lâmpadas possam estar sempre
acesas. Para isso, elas devem estar cheias de azeite. Devemos estar vigilantes
contra toda a ação de Satanás que tentará por todos os meios desviar a nossa
atenção da realidade do arrebatamento da Igreja (Ef 5.14). Que possamos estar
de prontidão para a vinda do nosso Noivo. Não é tempo de ficarmos prostrados e
sim atentos para ouvir a voz de Deus (Mt 26.41).”(LB CPAD, 4º Trim 2018, Lição 11, 16 Dez 18).
Nesta parábola, o
noivo é claramente Jesus que chega para unir-se a sua noiva, a comunidade
cristã - todos os crentes salvos de todo o mundo, do passado, presente e
futuro, que formam a igreja e estão eternamente ligados através de Jesus Cristo
(1 Co 1.2); As dez virgens são os crentes que estão desposados com Cristo,
conforme 2 Cor 11,2: “Experimento por vós um zelo semelhante ao de Deus.
Desposei-vos a um esposo único, a Cristo, a quem devo apresentar-vos como
virgem pura”. De fato, a dificuldade de chegar a uma compreensão dos elementos
desta parábola, o noivo, noiva, e as 10 virgens, é compreensível.
Confundimo-nos quando queremos interpretar o sentido da noiva e as dez virgens.
Melhor é entender assim: a noiva sendo a igrejas e as dez virgens como sendo os
membros batizados desta comunidade caminhando para um final ou acerto de
contas, (esta parábola tem sentido escatológico). A mensagem é clara:
Santidade. Vamos então fazer uma aplicação pessoal; Essa parábola vai permitir
que cada um de nós avalie se somos verdadeiramente convertidos ou se
experimentamos uma falsa conversão. Esta parábola é para todos nós. As lâmpadas
citadas na parábola das dez virgens representam nosso coração. Eu lhe pergunto:
seu coração está em chamas? Sua lâmpada está preparada? Talvez hoje, à
meia-noite, seja ouvido um grito. Talvez as trombetas ressoem e uma grande voz
do céu diga: "Aí vem o Rei dos reis
e o Senhor dos senhores!" (v. 1Ts 4.16,17). Você estará pronto? Irá
com o Noivo ou será deixado para trás?
“Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim
o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor
Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16),
Francisco
Barbosa
Campina
Grande-PB
Dezembro
de 2018
PARA REFLETIR
A respeito
de "Despertemos para a Vinda do Grande Rei", responda:
• Quais são as duas
classes de virgens da parábola?
A parábola fala que
havia duas classes de virgens, ou seja, "prudentes" e
"loucas".
• O que o azeite
representa na parábola?
Nesta parábola,
especificamente, representa a presença permanente do Espírito Santo, aliada à
fé verdadeira e a santidade necessárias à salvação (Ef 4.30).
• Quais são as duas fases
da segunda vinda de Jesus?
Na primeira fase,
Jesus virá secretamente para arrebatar sua Igreja, composta pelos santos
ressuscitados e dos vivos transformados, todos serão imediatamente trasladados
para o céu por Jesus (Jo 10.28,29; 1 Ts 4.16,17). O arrebatamento terá lugar
nas nuvens e somente os salvos o perceberão (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-17). Na
segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e
poder, descendo sobre o Monte das Oliveiras, ou seja, virá publicamente, pois
todo o mundo o verá (Mt 25.31-46; Jd 14,15; Ap 19).
• Entre tantas lições, o
que ressalta a parábola das dez virgens?
A parábola das dez
virgens ressalta o valor de cada cristão estar pronto e com a vida santificada,
isto é, vivendo de forma separada das coisas profanas, consagrando a vida a uma
única coisa - agradar ao seu Noivo, o Senhor Jesus (Ap 19.7).
• Se Jesus arrebatar a
Igreja hoje você está preparado?
Resposta pessoal.