LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS
2º Trimestre de 2018
Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo
Comentarista: Douglas Baptista
Lição 2
8 de Abril de 2018
Ética Cristã e Ideologia de
Gênero
Texto Áureo
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Verdade Prática
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“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de
Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
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A doutrina da criação do ser humano revelada nas
Escrituras Sagradas, em que a distinção dos sexos é o padrão, não pode ser
relativizada.
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LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Isaías
5.18-24.
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
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Nova Versão Internacional
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King James Atualizada
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18 Ai dos que puxam pela iniquidade com cordas de vaidade e pelo pecado,
como se fosse com cordas de carros!
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Ai dos que se prendem à
iniqüidade com cordas de engano, e ao pecado com cordas de carroça,
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Ai dos que se apegam à
iniquidade, arrastando-a com as cordas do engano, e ao pecado com os tirantes
de carroça,
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19 E dizem: Apresse-se e acabe a sua obra, para que a vejamos; e
aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
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e dizem: "Que Deus apresse
a realização da sua obra para que a vejamos; que se cumpra o plano do Santo
de Israel, para que o conheçamos".
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e ainda exclamam: “Que Deus
apresse a realização da sua obra a fim de que a possamos contemplar! Que se
cumpra o plano do Santíssimo de Israel para que o conheçamos.”
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20 Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade
luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!
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Ai dos que chamam ao mal bem e
ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do
doce, amargo.
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Ai dos que usam o mal como
sinônimo de bem e chamam o bem de mal, que fazem das trevas luz e da luz,
trevas, do amargo, doce e do doce, fel!
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21 Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si
mesmos!
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Ai dos que são sábios aos seus
próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião.
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Ai dos que são sábios a seus
próprios olhos e inteligentes na sua própria opinião!
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22 Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para
misturar bebida forte!
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Ai dos que são campeões em
beber vinho e mestres em misturar bebidas,
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Ai dos que são valentes para
beber muito vinho e mestres em misturar bebidas fortes,
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23 Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça!
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dos que por suborno absolvem o
culpado, mas negam justiça ao inocente.
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que absolvem o ímpio mediante
suborno e negam ao inocente a sua justiça!
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24 Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz
pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá
como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a
palavra do Santo de Israel.
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Por isso, assim como a palha é
consumida pelo fogo e o restolho é devorado pelas chamas, assim também as
suas raízes apodrecerão e as suas flores, como pó, serão levadas pelo vento;
pois rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, desprezaram a palavra do Santo
de Israel.
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Por isso, como a chama devora a
palha, como o feno se incendeia e se consome, do mesmo modo a sua raiz se
reduzirá a mofo, a sua flor será carregada pelo vento como o pó; porquanto
rejeitaram os mandamentos de Yahweh, o SENHOR dos Exércitos, desprezaram a
Palavra do Santíssimo de Israel.
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Comentário
INTRODUÇÃO
Teorias sociais, que nascem em laboratórios de
ciências sociais das principais universidades do mundo, ensinam que as
diferenças entre os sexos são resultados da relação histórica de opressão e
preconceito entre homem e mulher. A este entendimento dá-se o nome de
“ideologia de gênero”. Os defensores deste conceito promovem a inversão dos
valores e afrontam os princípios cristãos. Apesar de cada época apresentar
desafios diferentes à fé cristã, as Escrituras advertem aos cristãos o viver em
santidade em todas as épocas e culturas (1Pe 1.15,23-25). (LB CPAD, 2º Trim
2018, Lição 2, 8 Abr 18)
Depois de surgir com destaque em
2014 nos debates envolvendo a elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE), o
termo “gênero” voltou aos holofotes no Brasil. Já estamos habituados com a
grande discussão acerca da ideologia de gênero, mas não existe uma discussão
acerca de sua origem. O termo GÊNERO, com conotação política e manipulação
linguística, apareceu pela primeira vez na Conferência sobre as Mulheres (1995),
em Pequim.
“Teóricos da
“ideologia de gênero” afirmam que ninguém nasce homem ou mulher, mas que cada
indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo
da vida. “Homem” e “mulher”, portanto, seriam apenas papéis sociais flexíveis,
que cada um representaria como e quando quisesse, independentemente do que a
biologia determine como tendências masculinas e femininas”. (O que é “ideologia de gênero”? Disponível em:
Gazeta do Povo; http://www.gazetadopovo.com.br/ideias/o-que-e-ideologia-de-genero-0zo80gzpwbxg0qrmwp03wppl1.
Acesso em:30 mar,
2018)
Shulamith Firestone, em seu livro
The Dialectic of Sex (A dialética do sexo), de 1970, diz: “O objetivo definitivo da revolução feminista deve ser (…) não apenas
acabar com o privilégio masculino, mas também com a distinção entre os sexos.
(…) assim como o objetivo da revolução socialista era não apenas acabar com os
privilégios da classe econômica, mas também com a própria distinção que existia
entre as diferentes classes econômicas”.
“A ideologia
de gênero está sustentada e embasada nas ideias marxistas. Karl Marx, no século
XIX, deixou inúmeros artigos e anotações sobre a origem da Família e da
propriedade privada. Dessas anotações derivou um livro chamado A Origem da
Família, da Propriedade Privada e do Estado, o qual foi organizado e complementado
por Friedrich Engels̶ o burguês que sustentou Karl Marx até os seus últimos
dias de vida. Marx dizia que não adiantava expropriar os meios de produção dos
capitalistas se a instituição opressora que nutria o capitalismo ainda estava
intacta, isto é, a Família Natural (homem, mulher e filhos). De acordo com
Engels (1884, p. 70-71): “O primeiro antagonismo de classes que apareceu na
história coincide com o antagonismo entre o homem e a mulher na monogamia; e a
primeira opressão de classes, com a opressão do sexo feminino pelo masculino”.
O tal livro foi publicado em Zurique, no ano de 1884. Décadas se passaram até
que as feministas marxistas, na década de 1960, resolveram realizar estudos
acadêmicos e não acadêmicos embasados nas ideias de Marx (a luta de classes
passou a ser luta dos sexos).” (João Barbosa Soares Júnior – (Licenciatura em Geografia UNIFAP); A
origem da ideologia de gênero. Disponível em: http://vozdametropole.com.br/a-origem-da-ideologia-de-genero/. Acesso em: 30 mar, 2018)
Tentaram programar uma política
de destruição da família tradicional na extinta União Soviética, porém, sem
sucesso. Os defensores desta idéia se inclinaram para as idéias de Leon Trótsky,
que afirmou: “é impossível destruir a
família, mas é possível substituí-la por alguma outra coisa”. Este programa
de ‘transformação’ da família tradicional apareceu aos poucos e evidenciou-se
com os estudos da teoria crítica dos membros da famosa Escola de Frankfurt (a
autoridade da família deveria ser desconstruída, desfeita, desmontada).
O que estamos presenciando hoje,
é a implementação desse programa nefasto, de origem esquerdista; seus
defensores agem silenciosamente e em todos os meios disponíveis para disseminar
este ‘ideal’ Trótskyssista, custe o
que custar, numa descarada afronta aos valores judaico-cristãos, sob a falsa
égide de ajudar a diminuir o preconceito e promover uma futura sociedade com
igualdade entre as pessoas. Em todas as épocas o cristão encontrou forte
oposição em idéias contrárias aos seus valores, mas nunca houve um inimigo tão
perspicaz, afrontador e perigoso como esta política da ideologia de gênero. Convido-o a pensarmos
maduramente a fé cristã!
TÓPICO l - A IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Definição de Ideologia. O termo foi desenvolvido pelo francês Destutt de Tracy (1758-1836). O
conceito foi amplamente usado pelos alemães Karl Marx e Fredrich Engels,
autores do Manifesto Comunista (1848). A palavra é composta pelos vocábulos
gregos eidos, que indica “ideia”, e logos com o sentido de “raciocínio”. Assim,
ideologia significa qualquer conjunto de ideias que se propõe a orientar o
comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual, ou
seja socialmente. Em sentido amplo, a ideologia se apresenta como o que seria
ideal para um determinado grupo. (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
Como esclarecido, o termo ideologia
(e não gênero) foi usado de forma marcante pelo filósofo francês Antoine-Louis-Claude
Destutt, o conde de Tracy (Paris, 20 de julho de 1754 — Paris, 10 de março de
1836), filósofo, político, soldado francês e líder da escola filosófica dos
Ideólogos. Criou o termo idéologie (1801) no tempo da Revolução Francesa, com o
significado de ciência das ideias, tomando-se ideias no sentido bem amplo de
estados de consciência (WIKIPÉDIA).
“Ideologia é
um conjunto de ideias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de
indivíduos. A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e
sociais. O termo ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine
Destutt de Tracy.”. (Ideologia
- o que é, conceito de ideologia, exemplos, tipos. Disponível em: https://www.suapesquisa.com/o_que_e/ideologia.htm. Acesso: em: 30 mar, 2018)
O conceito de ideologia foi muito
trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas
teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De
acordo com Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os
mais ricos no controle da sociedade.
2. Ideologia de Gênero. A palavra “gênero” tem origem no grego genos e significa “raça”. Na
concepção da Lógica, o termo indica “espécie”. Usualmente deveria indicar o
“masculino” e o “feminino”, como ocorre na Gramática. Nesse sentido, a
expressão é inofensiva; porém, na sociedade pós-moderna tal significado é
relativizado e distorcido em “ideologia de gênero”. Essa ideologia também é
conhecida como “ausência de sexo”. Esse conceito ignora a natureza e os fatos
biológicos, alegando que o ser humano nasce sexualmente neutro. Os ideólogos
afirmam que os gêneros — masculino e feminino-são construções
histórico-culturais impostas pela sociedade. (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8
Abr 18)
Como temos visto a defesa da
"ideologia de gênero", o termo é usado por aqueles que acreditam que
a ideia de que os gêneros são, na realidade, construções sociais. Para estes
críticos, os gêneros "masculino" e "feminino" são
construções impostas mas que no entanto não são únicas, e o indivíduo deve ter
o direito de escolher entre um e outro, independente do sexo com o qual tenha
nascido.
“A
chamada "ideologia de gênero" representaria o conceito que sustenta a
identidade de gênero. Consiste na ideia de que os seres humanos nascem
"iguais", sendo a definição do "masculino" e do
"feminino" um produto histórico-cultural desenvolvido tacitamente
pela sociedade.” (Significado
de Ideologia de gênero. Disponível em: https://www.significados.com.br/ideologia-de-genero/. Acesso em: 30 mar, 2018)
“Teóricos
da “ideologia de gênero” afirmam que ninguém nasce homem ou mulher, mas que
cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao
longo da vida. “Homem” e “mulher”, portanto, seriam apenas papéis sociais
flexíveis, que cada um representaria como e quando quisesse, independentemente
do que a biologia determine como tendências masculinas e femininas.” (O que é “ideologia de gênero”? Disponível em: Gazeta do
Povo; http://www.gazetadopovo.com.br/ideias/o-que-e-ideologia-de-genero-0zo80gzpwbxg0qrmwp03wppl1.
Acesso em:30 mar, 2018)
Pierre Bourdieu em seu
livro ‘A dominação masculina’ (1998), explica que temos que tratar do gênero
como “costumes sexuadas”. Para ele, as três instituições permitiram esta
dominação: A Família, a Escola e a Igreja – não nos deixa surpresos então,
quais sejam os alvos escolhidos pelos defensores desta ideologia. A
"ideologia de gênero" coloca o "gênero" como algo que pode
ser mutável e não limitado, como define as ciências biológicas.
3. Marxismo e Feminismo como fonte dessa ideologia. Nos escritos marxistas a ideologia deixa de ser
apenas “o conhecimento das ideias” e passa a ser um “instrumento” que assegura
o domínio de uma classe sobre outra. O marxismo exerceu forte influência no feminismo,
especialmente o livro “A Origem da família, a propriedade privada e o Estado”
(1884), onde a família patriarcal é tratada como sistema opressor do homem para
com a mulher. Desse modo a ideia central do conceito de gênero nasceu com a
feminista e marxista Simone de Beauvoir autora da obra “O Segundo Sexo” (1949),
onde é afirmado que “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Assim, do contexto
social marxista, que deu origem à “luta de classes”, surgiu a ideologia
culturalista como sendo “luta de gêneros”, ou seja, uma fantasiosa “luta de
classes entre homens e mulheres”. Nesse aspecto, a Ideologia de Gênero pretende
desconstruir os papéis masculinos e femininos na sociedade atual. (LB CPAD, 2º
Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
A ideologia de gênero agrega o
marxismo, o feminismo, o pós-modernismo e tem sido aplicada pelo feminismo. O
movimento feminista apesar de ser recente, bebe das idéias marxistas,
principalmente no que diz respeito à desnaturalização da subordinação da
mulher, colocando o que se acredita ser a ordem natural das coisas – os papéis
definidos para homem e mulher na cultura judaico-cristã, como a primeira luta
de classes.
No seu livro “A origem da
família”, Engels defende que a aparição da propriedade privada converte ao
homem em proprietário da mulher, e esta por sua vez, vê-se explorada e oprimida
pelo homem. Simone de Beauvoir, filósofa existencialista, ativista política,
feminista e teórica social francesa, dá-nos uma visão disto: “É fácil imaginar um mundo em que homens e
mulheres sejam iguais, pois é exatamente o que prometeu a revolução Soviética
Comunista : as mulheres, educadas e formadas exatamente como os homens,
trabalhariam nas mesmas condições e com os mesmos salários; a liberdade erótica
seria admitida pelos costumes, mas o ato sexual já não seria considerado como
um “serviço” que se remunera; a mulher teria de assegurar outro modo de ganhar
a vida; o casamento fundaria-se num livre compromisso ao qual os esposos poderiam
pôr termo quando quisessem; a maternidade seria livre, isto é, autorizaria-se o
controle da natalidade e o aborto, que por sua parte daria a todas as mães e
aos seus filhos exatamente os mesmos direitos, estejam elas casadas ou não; as
baixas por maternidade seriam pagas pela coletividade, que tomaria a seu cargo
as crianças, o que não significa que elas seriam retiradas aos seus pais, mas
que não seriam abandonadas”. (”Le deuxième sexe II. L’expérience vécue”, NRF, Ed. Gallimard 1949,
pág.569)
Exemplos diversos mostram como
esta ideologia tem sido propagada e implementada na sociedade por diversos
meios, como leis e no sistema pedagógico. Também são mostrados exemplos
referentes a reforma cultural e moral promovidas pelos movimentos homossexuais,
feministas e socialistas na sociedade. Nesta ‘nova cultura’, os papeis ou
funções do homem e da mulher seriam perfeitamente intercambiáveis e a partir de
então, a família heterossexual e monogâmica, consequência natural do
comportamento heterossexual do homem e a mulher, aparece como um caso de
prática sexual como muitos outros que se situariam em plano de igualdade com
este: a homossexualidade, o lesbianismo, a bissexualidade, o travestismo, as
“famílias” recompostas, as “famílias” monoparentais masculinas o femininas, e
só faltariam as uniões pedófilas ou até incestuosas.
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TÓPICO II - CONSEQUÊNCIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Troca de papéis entre homens e mulheres. A ideologia de gênero propaga que os papéis dos
homens e das mulheres foram socialmente construídos e que tais padrões devem
ser desconstruídos. Essa posição não aceita o sexo biológico (macho e fêmea)
como fator determinante para a definição dos papéis sociais do homem e da
mulher. Entretanto, as Escrituras Sagradas ensinam com clareza a distinção
natural dos sexos (Gn 2.15-25; Pv 31.10-31). Outra consequência lógica dessa
ideologia é que a determinação do sexo de uma pessoa agora é definida pelo
fator psicológico, bastando ao homem, ou à mulher, aceitarem-se noutro papel.
Além disso, faz-se apologia à prática do homossexualismo e do lesbianismo.
Tanto as Escrituras quanto a tradição eclesiástica sempre confrontaram essa
tendência humana de inverter os papéis naturais (Rm 1.25-32; Ef 5.22-33). (LB
CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
Pelo o que já exposto até aqui, segundo
o que propõe a ideologia de gênero, não existiria uma identificação entre sexo
genético e o ser homem ou mulher, mas é o próprio ser humano que vai
determinando o seu “gênero” de acordo com os desejos e inclinações de sua
vontade. Entendem que as diferenças entre masculino e feminino são apenas
construções meramente culturais e convencionais, feitas segundo os papeis e estereótipos
que cada sociedade atribui aos sexos.
“Toda a
antropologia cristã tem sua base e ponto de partida nos três primeiros
capítulos do Gênesis. Neles aparece claramente uma verdade revelada: o homem
foi criado por Deus com uma natureza determinada e concreta; natureza feita à
imagem e semelhança de Deus. A humanidade se articula, pois, desde sua origem,
sobre o feminino e o masculino, que são assim revelados como pertencentes
ontologicamente à criação e ao ser do homem.” (A ideologia de gênero e a destruição do homem (I).
Disponível em: https://ipco.org.br/a-ideologia-de-genero-e-a-destruicao-do-homem-i/. Acesso em: 30 mar, 2018.)
“A Ideologia
do gênero afirma, pois, que “gênero” seria uma construção cultural. A palavra
“gênero” substitui assim a palavra “sexo”, com o objetivo de se eliminar a
ideia de que os indivíduos humanos sejam diversos e divididos em dois sexos.
[...]A “Ideologia do gênero” insiste na afirmação de que “sexo” não existe. É o
papel desempenhado pelo indivíduo na sociedade que determinaria uma das cinco
modalidades de sexo: “mulher heterossexual, mulher homossexual, homem
heterossexual, homem homossexual e bissexual”. “O gênero é uma construção
cultural; por isso não é nem resultado causal do sexo, nem tão aparentemente
fixo como o sexo. […] em consequência, homem e masculino poderiam significar
tanto um corpo feminino como um masculino; mulher e feminino tanto um corpo
masculino como um feminino”” (Ideologia de Gênero e os Planos Municipais de Educação. Disponível em: http://www.presbiteros.org.br/ideologia-de-genero-e-os-planos-municipais-de-educacao/. Acesso em: 30 mar, 2018).
2. Confusão de identidade para o ser humano. Os adeptos desta ideologia afirmam que a
sexualidade (desejo sexual) e o gênero (homem e mulher) não estão relacionados
com o sexo (órgãos genitais). Desse modo, a identidade de gênero e a orientação
sexual passam a ser moldadas ao longo da vida. Por exemplo, a criança passa a
decidir depois de crescida se quer ser menino ou menina. É o aprofundamento
dramático da distorção da natureza humana relatada pelo apóstolo Paulo (Rm
1.26,27). Essa indefinição acerca da própria identidade produz no ser humano um
efeito destruidor e provoca nele uma confusão de personalidade, gerando graves
problemas de ordem espiritual e psicossocial. Tal ideologia induz ainda ao pior
dos pecados: a insolência da criatura de se rebelar contra o seu Criador (Rm
9.20). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
De fato, esta ideologia é a
última rebelião da criatura contra a sua condição de criatura. É uma teoria
absurda, cheia de incoerências e contradições e que apesar disso, tem-se
tentado impor seu ensino nas escolas como uma teoria científica. Apesar de suas
incongruências, tem encontrado muitos adeptos e defensores.
“Não existe
“homem” e “mulher”. “Sexo” seria biológico e “gênero” seria construído
socialmente. Sendo assim, não poderia nem mesmo existir o conceito de “homossexual”
ou “heterossexual”, que supõe um sexo básico pelo qual a pessoa é atraída. Logo,
a “ideologia do gênero” destrói os mesmos direitos dos “homossexuais” e combate
os que lutam pelos direitos deles.”. (Ideologia de Gênero e os Planos Municipais de Educação. Disponível em:
http://www.presbiteros.org.br/ideologia-de-genero-e-os-planos-municipais-de-educacao/.
Acesso em: 30 mar, 2018).
O Comentário da Bíblia Diario Vivir do texto de Romanos
1.26 e 27, traz o seguinte: “O plano
divino quanto às relações sexuais normais é o ideal de Deus para sua criação. É
lamentável, mas o pecado distorce o uso natural dos dons de Deus.
Freqüentemente, o pecado não só implica negar a Deus, mas também negar a forma
em que nos fez. Quando uma pessoa diz que qualquer ato sexual é aceitável
sempre que não fira ninguém, está-se enganando. A mudança ou abandono das
relações sexuais naturais propagou-se nos dias de Paulo como nos nossos. Muitas
práticas pagãs o respiravam. No mundo de hoje, muitos consideram aceitável esta
prática, inclusive algumas Igrejas. Mas não é a sociedade que estabelece o
padrão para as leis de Deus”.
Ainda sobre Romanos 1.26 e 27, Paulo
registra as tríplices rejeições: “Deus os
entregou”, “Deus os entregou”, ”foram entregues pelo próprio Deus” (Rm
1.24,26,28, A21). A conjunção do verbo “entregar” no pretérito perfeito exibe o
sentido do abandono pleno do Criador, como uma resposta iminente de Deus
deixando os seres humanos a mercê de suas perversidades explicitas nos
versículos 22 e 23.
“Para os
defensores da “nova perspectiva”, não se devem fazer distinções porque qualquer
diferença é suspeita, má, ofensiva. Por isso procuram estabelecer a plena
igualdade entre homens e mulheres, independentemente das diferenças naturais
entre os dois. É interessante notar que a mesma Dale O’Leary evidencia que a
finalidade do “feminismo do gênero” não é melhorar a situação da mulher, mas
separar totalmente a mulher do homem e destruir a identificação de seus
interesses com os interesses de suas famílias. Além disso, acrescentava que o
interesse primordial do feminismo radical nunca foi diretamente melhorar a
situação das mulheres nem aumentar a sua liberdade, mas sim impulsionar a
agenda homossexual/lesbiana/bissexual/transexual. O “feminismo do gênero” não
se interessa pelas mulheres comuns e correntes. As “feministas de gênero”
pretendem assim, “desconstruir” os “papéis socialmente construídos”,
principalmente os seguintes:
a) A
distinção entre masculinidade e feminilidade. Consideram que o ser humano nasce
sexualmente neutro e, em seguida, é socializado em homem ou mulher. Essa
socialização afeta negativamente e de forma injusta as mulheres;
b) As
relações de família: pai, mãe, marido e mulher;
c) As
ocupações ou profissões próprias de cada “sexo”;
d) A
reprodução humana. Diz uma autora da dita perspectiva: “em sociedades mais
imaginativas a reprodução biológica poderia ser assegurada com outras técnicas”” (Ideologia de Gênero e os Planos Municipais de Educação. Disponível em:
http://www.presbiteros.org.br/ideologia-de-genero-e-os-planos-municipais-de-educacao/. Acesso em: 30 mar, 2018).
3. Desvalorização do casamento e da família. A ideia é de que o desaparecimento dos papéis
ligado ao sexo provoque um impacto deletério sobre a família. A Ideologia de
Gênero considera a atração pelo sexo oposto, o casamento e a família
estereótipos sociais previamente estabelecidos pela sociedade. Nesse contexto,
a primeira instituição amada pelo Criador (Gn 2.24) passa a ser constantemente
desvalorizada, criticada e massacrada. Estes e outros males são resultados da
depravação humana e sinais da iminente volta do Senhor Jesus (2Tm 3.1-5). (LB
CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
Falar de família para o cristão é
algo fácil porque temos um modelo que cremos estabelecido por Deus (Família é
projeto de Deus - Gn 2.18-24) e por isso, de caráter irrevogável. Contudo, para
aqueles que não têm a Bíblia como padrão, não é algo fácil, tanto pela
rediscussão atual dos papéis familiares, pelos novos modelos centrados no
padrão ‘mono-parental’ ou ‘homo-parental’, e, sobretudo, pela desagregação dos
membros da família, que não se reúne mais em torno da mesa, não conversam, não interagem.
“A família é
a fonte da vida, berço da fé, é o lugar onde a personalidade e o caráter do ser
humano é construído. Hoje, mais do que em outros tempos, a família precisa ser
repensada e valorizada. A crise passa pela mudança de época e pelos novos
desafios culturais e religiosos. Aparecem grupos que pretendem impor para a
sociedade novos conceitos e modelos de família totalmente contrários aos
preceitos ensinados nas escrituras.” (Pr. Havenilton Reis, REPENSANDO A FAMILIA. Disponível em: https://www.assobatistabrasileira.com.br/repensando-a-familia.
Acesso em: 31 mar, 2018)
A família tem um inimigo (1Pd
5.8), o diabo trabalha contra o casamento de varias formas a fim de desvalorizar
o casamento. Está muito claro hoje esta afronta ao projeto divino através da
mídia, da ciência, da política, da banalização o sexo, das diversas novas
formas de núcleo familiar. Infelizmente a nossa sociedade é uma sociedade
pornográfica com filmes, novelas, revistas, propagandas, internet. Já podemos
ver o resultado disso agora: Pessoas com problemas de desenvolvimento de
caráter; Famílias desestruturadas gerando pessoas desestruturadas.
“Em
Romanos 1.18 a 23, a visão que Paulo tem nessa denúncia da maldade humana é
atestada pelo fato de que essa ira “se revela do céu contra toda a impiedade e
injustiça dos homens”. Ou seja, as práticas dos seres humanos caídos não
agradam a Deus, pois pervertem a verdade pela injustiça. O resultado dessa
ação, propositalmente feita por homens dessa natureza, é posicionar-se contra
qualquer obra que tenha como propósito glorificar a Deus. Esses homens
impiedosos e injustos usam todos os seus recursos para um fim desesperador.
Distorcem o que é verdade e injustamente transferem para a mentira a verdade de
Deus. Mentem, difamam o povo de Deus, deformam a justiça, com o intuito de suas
inverdades parecerem ser verdade. Sem dúvida alguma, Paulo conhecia bem a mente
do povo helênico, a cultura na qual o Novo Testamento foi escrito, e, por isso,
os dois termos gregos empregados pelo apóstolo no versículo 18 apontam para um
nível muito alto da ingenuidade do homem; ασεβειαν και αδικιαν (asabeian kai
adikain; “impiedade e injustiça”). Portanto, a negação do homem “não piedoso” e
do “não justo”, em uma tradução literal, denota a pessoa tanto impiedosa quanto
injusta; um duplo grau de depravação do homem que vive sem se importar com o
que faz, muito menos com fato de que prestará contas a Deus no juízo final”
(Uma exposição bíblica
sobre a depravação dos seres humanos (Rm 1.18-32). Disponível em: http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=416. Acesso em: 30 mar, 2018)
TÓPICO III - O IDEAL DIVINO QUANTO AOS SEXOS
1. Criação de dois sexos. A Bíblia revela que Deus criou dois sexos anatomicamente distintos: “E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”
(Gn 1.27). Portanto, biologicamente o sexo está relacionado aos órgãos genitais
e às formas do corpo humano. Assim sendo, os seres humanos nascem pertencendo
ao sexo masculino ou ao feminino; o homem, designado por Deus como macho, a
mulher como fêmea. Por conseguinte, não podemos alterar a verdade bíblica para
acomodar a ideologia de gênero. A cultura humana permanece sob o julgamento de
Deus (1Pe 4.17-19). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
O SENHOR criou todas as coisas
com sabedoria e propósitos definidos, para que glorificassem o Seu santo nome.
Assim, criou o homem e a mulher com papéis distintos; os fez distintamente
perfeitos em todo o seu ser: físico, mental, emocional e espiritual. As
diferenças são marcantes e próprias para cada um desempenhar o propósito para
que foram criados. No texto citado temos a oração זָכָ֥ר וּנְקֵבָ֖ה בָּרָ֥א אֹתָֽם׃
que enfatiza o fato de que essa humanidade é composta por homem e mulher, ou
seja, ambos formam o substantivo coletivo definido הָֽאָדָם (criou).
“Homem e
mulher possuem genitália apropriada à reprodução. Notem que Deus não criou meio
termo, não criou um ser humano que em determinado momento pudesse assumir
funções incompatíveis com a natureza do seu ser. Deus não criou um homem com
possibilidades sexuais de desempenhar o papel da mulher no ato sexual, e
vice-versa. Ocorre que a natureza pecaminosa em função da queda no Éden coloca
o homem em rebeldia contra Deus. Pela influência do diabo, o homem continua se
rebelando contra o Criador e Sua palavra. Daí as perversões na área sexual.”.
(Pr Airton Evangelista da Costa.
“DEUS CRIOU MACHO E FÊMEA”; Disponível em: http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/VidaAmorosa/DeusCriouMachoEFemea-AECosta.htm.
Acesso em: 31 mar, 2018)
“O
homem para ser a “cabeça”, marido, provedor, protetor, sacerdote fiel e temente
á DEUS, líder espiritual do lar, amante leal e fiel á sua esposa, satisfazer
legitimamente sua esposa, pai e educador de seus filhos. A mulher para ser: sua
auxiliadora idônea, administradora do lar, dar á luz filhos, mãe, instruir seus
filhos, satisfazer legitimamente seu marido, amante leal e fiel ao seu marido,
co-herdeira da graça juntamente com seu marido do reino eterno, fonte de carinho
e ternura, graciosa e bela aos olhos de seu marido, fonte de sabedoria e
verdade da Palavra de Deus, fazedora do bem ao seu marido e filhos. Macho e
Fêmea assim os fez o SENHOR. Esta é a beleza da criação Divina, dois seres que
se completam e vêm a tornar-se uma só carne, podem e devem tornarem–se uma só
carne pois são criaturas singulares e distintas, macho e fêmea, o que jamais,
nunca, absurdamente impossível de acontecer, fora dos propósitos de DEUS, uma
aberração contrária á natureza, entre pessoas do mesmo sexo. Como duas partes
incompletas podem querer se unir e viver de modo contrário á sua natureza e
propósitos para o que foram criadas por DEUS? Desprezando a sabedoria e a
verdade de DEUS, e negando as bênçãos matrimoniais devidas ao casal “macho e
fêmea”, ao qual DEUS uniu em uma só carne?” (Macho e Fêmea: “Assim os fez o
SENHOR no princípio”. Disponível em: http://igrejabatistafundamentalista.blogspot.com.br/2012/06/macho-e-femea-assim-os-fez-o-senhor-no.html.
Acesso em: 31 mar, 2018)
2. Casamento monogâmico e heterossexual. Ao instituir o casamento Deus ordenou: “deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma
carne” (Gn 2.24). Isto significa que a união monogâmica (um homem e uma mulher)
e heterossexual (um macho e uma fêmea) sempre fez parte da criação original de
Deus. A diferença dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal:
“nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão” (1Co 11.11). Assim,
mudam-se as culturas e os costumes, mas a Palavra de Deus permanece inalterável
(Mt 24.35). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
Pelo texto de Gênesis 2.24 temos que Deus criou o
casamento para ser uma união monogâmica, sem a possibilidade de terceiros
ligados ao marido ou à mulher. A poligamia, o adultério e o divórcio são pecados
surgidos pós queda e não faziam parte dos planos divinos para a família; Ao
afirmar que ambos se tornam uma só carne, Deus quer afirmar que homem e mulher
entram em um relacionamento regado pela intimidade – social, emocional e
espiritualmente; uma união indissolúvel – uma só carne – pela qual marido e
mulher devem lutar e realizar o querer do Criador a fim de ver os resultados
que Ele deseja para o relacionamento.
“A família é
constituída por homem e mulher: quando institui a família, ele o faz unindo o
gênero feminino e o gênero masculino. Não existe a possibilidade de uma família
ser iniciada e se perpetuar de outra forma. Com isso não estou afirmando que não
existam outros modelos bíblicos de família (viúvos, solteiros, entre outros)
mas que não há possibilidade de existir uma família unindo o mesmo gênero(união
homossexual), pois não é esse o projeto de Deus”. (Estudo 13. Família: criação de Deus-Texto Base: Gênesis
2.24. Disponível em: http://www.ipmetropolitana.com.br/grupos/estudos%202017/Pequenos%20Grupos%20Estudo%2013.pdf.
Acesso em: 31 mar, 2018)
3. Educação dos filhos com distinção dos sexos. Educar não consiste apenas em suprir os meios de
subsistência e proporcionar o bem-estar necessário à família. Cabe também aos
pais educar os filhos na admoestação do Senhor (Ef 6.4), promover o diálogo e o
amor mútuo no lar (Ef 6.1,2). A família cristã não pode perder a referência
bíblica na educação de seus filhos. Por exemplo, explicar e orientá-los de que
homens e mulheres possuem órgãos sexuais distintos, fisiologia diferente e
personalidades díspares é responsabilidade dos pais. Sigamos, pois, com
respeito às pessoas, não discriminando-as, mas se posicionando com toda firmeza
na distinção de homem e mulher e na coibição da inoportuna ideia de “luta de
gêneros” (Gn 1.27; 1Co 11.11,12; Ef 5.22-25). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2,
8 Abr 18)
A família cristã acredita que os
filhos estão debaixo da autoridade dos pais e lhes devem obediência. A obediência
dos filhos aos pais decorrem da ordenança divina e porque é justo. Ser pai,
segundo Efésio 6 versos 2 e 3 significa ter o direito a ser honrado, portanto
ser pai é um privilégio também. E mais, Deus também prometeu abençoar o filho
que honrasse a seus pais.
“Alguns
pais deixam os filhos “soltos” para agirem como desejarem; isso é errado,
segundo o ensinamento de Provérbios. Não sou contra o uso da vara porque ela é
aprovada pela Palavra de Deus. Nesse estudo vamos nos concentrar principalmente
no segundo ponto: a disciplina exagerada. Em primeiro lugar quero dizer que se
a disciplina for exagerada ou sem controle ela automaticamente deixa de ser
disciplina. Muitas atitudes dos pais nesse sentido não passam de explosões de
ira e falta de autocontrole. Freqüentemente ao disciplinar seus filhos, os pais
se colocam numa posição merecedora de disciplina. A correção dos filhos só tem
valor quando os pais fazem uso dentro das normas estabelecidas pela palavra de
Deus. Veja o que Paulo escreveu sobre isso. “E vós, pais, não provoqueis à ira
os vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor” (Ef 6:4).
“Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados” (Cl
3:21)”. (Pais e Filhos - A
Disciplina dos Filhos. Disponível em: http://www.preciosasemente.com.br/mostra-artigos.php?artigo=16.
Acesso em: 31 mar, 2018)
“Admoestar é trazer à memória da
criança o que é certo para voltar a praticar o que é correto e abandonar o que
é errado. A Admoestação pressupõe a aplicação de ensino prévio. Não se admoesta
sem se ter a consciência de como deveria ter sido feito. As crianças devem
aprender assentadas em casa, andando pelo caminho, quando se deitam e quando se
levantam (Dt 6.7). Por isso, devemos ensinar e encorajar nossos filhos a lerem
a Bíblia todos os dias. Devemos ensiná-los e encorajá-los a orar sempre.
Devemos orar com eles e por eles cotidianamente. Devemos deixar que vejam o
nosso exemplo, porque os filhos imitam primeiro os pais. Uma verdade que tem de
estar estampada em nossos corações firmemente é: Nossos filhos precisam de Deus
porque são pecadores como nós (Sl 51.5).” (Rev. Hélio de Oliveira Silva, ‘Educar na Disciplina do
Senhor’. Disponível em: http://bereianos.blogspot.com.br/2015/12/educar-na-disciplina-do-senhor.html
Acesso em: 31 mar, 2018)
CONCLUSÃO
A Ideologia de Gênero pretende relativizar a
verdade bíblica e impor ao cidadão o que deve ser considerado ideal. Acuada
parcela da sociedade não esboça reação e o mal vem sendo propagado. No entanto,
a igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores. Os cristãos
precisam reagir e “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd v.3). (LB
CPAD, 2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
A sociedade atual está cada vez
mais perdendo de vista o princípio que Deus definiu para a união sexual entre
os seres humanos: um homem e uma mulher, unidos pelo compromisso eterno do
matrimônio. Em virtude deste crescente desvio do padrão idealizado por Deus no
princípio, é que têm surgido todas estas anomalias sexuais descritas até aqui.
Hoje já se convive até mesmo com o “casamento” entre homossexuais e a adoção de
filhos por estes “casais”. O propósito de Deus é que o homem junte-se com a
mulher e os dois formem “uma só carne” (Gn 2.24), constituindo-se numa família
heterossexual, na qual os filhos poderão ser educados em meio a um ambiente
sadio e livre de preconceitos. Este ideal está totalmente corrompido na
sociedade moderna, e as relações sexuais passaram a ser apenas um meio de obter
prazer a qualquer custo, sem atentar para as orientações dadas por Deus no
passado, e para os perigos de não seguir estas orientações. A atual sociedade
já aprendeu a conviver pacificamente com o outrora chamado “pecado grego”,
vendo os homossexuais como apenas “um pouco diferentes”..
“Achando-se as tuas palavras, logo as
comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo
teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Abril de 2018
PARA REFLETIR
A respeito do tema “Ética Cristã e Ideologia de Gênero”, responda:
O que significa ideologia?
Ideologia significa qualquer
conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de
pensar e de agir das pessoas, seja individual ou socialmente.
O que os ideólogos afirmam sobre os gêneros
masculino e feminino?
Os ideólogos afirmam que os
gêneros — masculino e feminino — são construções histórico-culturais impostas
pela sociedade.
Cite as três consequências da ideologia de gênero.
Troca de papéis entre homens e
mulheres; confusão de identidade para o ser humano; desvalorização do casamento
e da família.
Destaque quais elementos constituem o ideal divino
quanto aos sexos.
Criação dos dois sexos;
casamento monogâmico e heterossexual; educação dos filhos com distinção dos
sexos.
O que pretende a ideologia de gênero?
A Ideologia de Gênero pretende
relativizar a verdade bíblica e impor ao cidadão o que deve ser considerado
ideal. (LB CPAD,
2º Trim 2018, Lição 2, 8 Abr 18)
SUBSÍDIO PEDAGÓGICO
Trabalhar corretamente o
conceito de Ideologia de Gênero é muito importante para esta aula. Por exemplo,
deve-se ressaltar que a Ideologia de Gênero não se alimenta apenas de um
sistema ideológico, mas de vários. Não é correto dizer, por exemplo, que a Ideologia
de Gênero é somente uma proposta do Marxismo, apesar deste sistema de ideias a
alimentar, entretanto, não é só ele o responsável pelo advento dessa ideologia.
A especialista em ideologia de Gênero, Marguerite A. Peeters, usa a expressão
“resíduos ideológicos” para se referir à fonte de alimentação da ideologia de
Gênero. Logo, além do marxismo, a Ideologia de Gênero alimenta-se do caldo de
revoluções culturais impostas sobre as culturas do Ocidente ao longo de
séculos: maniqueísmo, naturalismo, deísmo, laicismo, niilismo, freudismo,
feminismo, existencialismo ateu, dentre outros. Caso deseje aprofundar esses
sistemas, no sentido de procurar saber o que propõe cada um deles, consulte um
bom dicionário de filosofia.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“CONSCIÊNCIA. Esse termo,
que é inexistente no Antigo Testamento, mas que ocorre trinta vezes no Novo
Testamento, vem de sunerdesis que quer dizer um conhecimento acompanhador ou
co-percepção. Não é uma faculdade separada, mas um modo pelo qual as faculdades
gerais (intelecto, sensibilidade e vontade) agem. A consciência é definida como
a voz da alma ou a voz de Deus, porque age aprovando ou reprovando nossos atos;
é uma espécie de juiz dos nossos atos e dos alheios. ‘Por natureza moral do
homem se entende aqueles poderes que o tornam apto para as boas ou más ações.
Esses poderes são o intelecto, a sensibilidade e a vontade, juntamente com
aquele poder peculiar de discriminação e de impulsão que denominamos de
consciência [.]’ E. H. Bancroft.
[.] Ainda que a Bíblia
não pretenda fornecer uma definição categórica sobre o que seja a consciência,
lemos em Romanos 2.13-15 algo sobre o fato de que todos os homens têm uma lei
gravada em seus corações, que é a lei moral, uma norma do dever. Se essa norma
é a Palavra de Deus, dizemos que se trata de uma consciência iluminada; em caso
contrário, trata-se de uma consciência obscurecida (FILHO, Tácito da Gama
Leite. O Homem em três tempos. 2ª Edição. RJ: CPAD, 1982, p.60).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Caro
professor, prezada professora, ao final da lição (ou no início também: tudo
dependerá de seu planejamento didático), e de acordo com a sua possibilidade,
procure exibir o vídeo abaixo: Entendendo a ideologia de gênero em 2 minutos.
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=1xHVS1vdnpw. O vídeo explica de
forma objetiva o assunto em poucos minutos..
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O que é Ética Cristã
Corrupção, degradação dos
valores interiores, relativização da vida humana. As questões são muitas. Os
desafios, tensos. Não poucos cristãos se veem na encruzilhada da ética. Por
exemplo, diante de uma gravidez, quando se recebe um diagnóstico assustador acerca
do bebê, é possível continuar a crer na sacralidade da vida? Ou diante do sonho
da maternidade é possível continuar ético e bíblico para não manipular diversos
embriões (sabendo que na fertilização in vitro a maioria dos embriões se perde)
em nome desse sonho? A resposta para essas e outras perguntas dependerá da
convicção ética que a pessoa tem segundo as Sagradas Escrituras.
Neste trimestre, o tema
da Ética é o objeto do nosso estudo. Como introdução ao assunto, é importante o
prezado professor, a prezada professora, procurar dominar os conceitos de
“ética” e de “moral”, distinguindo-os com clareza. Aqui, podemos iniciar esse
trabalho com o auxílio do filósofo cristão norte-americano, Arthur Holmes, que
descreve a ética da seguinte forma: “a ética trata do bem (isso é, dos valores
e virtudes que devemos cultivar) e do direito (isso é, de quais devem ser as
nossas obrigações morais). Ela avalia pontos de vista alternativos do que é o
bem e o direito; explora caminhos para alcançarmos o conhecimento moral de que
necessitamos; indaga por que devemos agir com correção e, a partir daí, conduz
a problemas morais práticos, que estimulam a assim pensarmos prioritariamente”
(Ética: As decisões morais à luz da Bíblia, CPAD, p.10). A partir dessa
descrição podemos perceber que a questão da moral, diferentemente da “ética”,
se atém à prática das ações do bem viver. Nesse sentido, a ética aponta para as
práticas virtuosas, ou seja, ela fundamenta a moral.
No caso da Ética Cristã,
seu objeto de reflexão susta-se de acordo com os princípios morais
desenvolvidos ao longo das Escrituras. A lei moral que promana da Bíblia é
refletida hoje em nossa sociedade; ou seja, os princípios morais postos nas
Escrituras, e manifestos por meio da cultura judaico-cristã, estão claramente
presentes em nossa cultura ocidental.
Já que é impossível
esgotarmos todos esses princípios neste espaço, sugerimos que aprofunde os
estudos das seguintes seções bíblicas: O Decálogo, a Mensagem dos Profetas, a
Mensagem dos Evangelhos, o Sermão do Monte, os aspectos éticos das Epístolas
Paulinas e Gerais. Bom trimestre!