LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
1º Trimestre de 2017
Título: A Igreja de Jesus
Cristo — Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno
Comentarista: Alexandre
Coelho
ATENÇÃO! Esta abordagem da lição
não representa a palavra oficial da editora CPAD nem de nenhuma Igreja. As
opiniões expressas podem não ser as mesmas de outros professores. Esta postagem
é apenas uma sugestão de aula, além dos vídeos divulgados, para auxiliar na
preparação de sua aula.
JOVENS
- Lição
12 -
19 de Março de 2017
A Igreja e a salvação dos
perdidos
TEXTO DO DIA
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SÍNTESE
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“Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
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A salvação é oferecida
a todas as pessoas, mas cabe a elas decidirem se aceitarão ou não o plano de
Deus.
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AGENDA DE LEITURA
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Segunda - At
16.30,31
É preciso crer para ser salvo
Terça - 2Pe 3.9
Deus deseja que todos
venham a arrepender-se
Quarta - Jo 5.24
Quem ouve a palavra e
crê
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Quinta - Fp 2.12
“Operai a vossa
salvação com temor”
Sexta - Lc 19.10
Jesus veio buscar o
perdido
Sábado - Rm 10.9
Saber, confessar e crer
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OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno
deverá estar apto a:
EXPLICAR
o conceito de salvação e o seu alcance;
MOSTRAR
a dinâmica da salvação;
DISCUTIR
a respeito do amor e da soberania de Deus.
INTERAÇÃO
Na
lição deste domingo estudaremos a respeito da maior dádiva de Deus para o
pecador: a salvação pela fé em Jesus Cristo. É importante que você ressalte,
logo na introdução da aula, que todos necessitam de salvação, por isso, a
Igreja de Cristo tem como missão a proclamação do Evangelho (Mc 16.15). O que
seria de nós se alguém não tivesse pregado o Evangelho de Cristo para nós? Se
estamos hoje na igreja, estudando em uma classe de Escola Dominical é porque
alguém nos evangelizou. Assim como fomos alcançados com o Evangelho e a
salvação devemos também alcançar outros, “porque não podemos deixar de falar do
que temos visto e ouvido” (At 4.20).
O
castigo para o pecado é a morte, porém Deus por sua infinita graça, amor e
misericórdia, enviou seu Filho Jesus Cristo ao mundo para morrer por nossos
pecados. Como crentes, precisamos evangelizar os perdidos mostrando que a
salvação não pode ser alcançada por qualquer tipo de esforço humano. Somos
salvos e libertos do poder do pecado unicamente pela fé em Jesus Cristo e por
sua graça.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para
introduzir a lição faça a seguinte indagação: “Por que precisamos de um
Salvador?”. Ouça os alunos com atenção e peça que leiam Romanos 3.23. Em seguida,
diga que todos pecaram e com o pecado perdemos o acesso direito a Deus.
Estávamos condenados à separação eterna. Mas Deus enviou seu Filho Unigênito
para nos salvar. Jesus nasceu para morrer por nossos pecados. Sua morte não foi
um acidente. Ela já havia sido preparada desde o Éden (Gn 3.15). Jesus se doou
por amor a nós! Em seguida, divida a turma em dois grupos. Dê a folha de papel
e as canetas aos grupos. O tema do primeiro grupo será: “O homem com o
Salvador” e do outro, “O homem sem o Salvador”. Os grupos terão que montar um
quadro como o exemplo abaixo.
TEXTO BÍBLICO
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Atos 4.1-12.
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1. E, estando eles falando ao povo,
sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus,
2. doendo-se muito de que ensinassem o
povo e anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos.
3. E lançaram mão deles e os encerraram na prisão até ao dia
seguinte, pois era já tarde.
4. Muitos, porém, dos que ouviram a
palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
5. E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os
seus principais, os anciãos, os escribas,
6. e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás,
e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote.
7. E, pondo-os no meio, perguntaram:
Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?
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8. Então, Pedro, cheio do Espírito
Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel,
9. visto que hoje somos interrogados
acerca do benefício feito a um homem enfermo e do modo como foi curado,
10. seja conhecido de vós todos e de
todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem
vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que
este está são diante de vós.
11. Ele é a pedra que foi rejeitada por
vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
12. E em nenhum outro há salvação,
porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo
qual devamos ser salvos.
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COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A
salvação dos perdidos é obra do Espírito Santo. É Ele que convence o homem de
seus pecados e do perdão oferecido por meio do sacrifício de Jesus. A igreja
colabora com o Reino de Deus apresentando a mensagem da salvação a todas as
pessoas, para que tenham chance de ouvir o evangelho e decidir entre aceitar ou
rejeitar a salvação oferecida, fazendo-os entender também as consequências
dessa aceitação ou rejeição. Essa é uma missão urgente para o povo de Deus,
pois ninguém é salvo sozinho. E a ordem de Jesus é que transmitamos a todos,
indistintamente, a mensagem da salvação. [Comentário: A doutrina da
Salvação é assunto importante e deve ser um conhecimento dominado por todo
cristão a fim de que possamos apresentar o Evangelho a todos, aliás, a evangelização
consiste na apresentação do plano de Deus para a salvação. Existem duas grandes
visões acerca dessa doutrina, as chamadas doutrinas ‘Calvinista’ e ‘Arminiana’.
Numa lição, é impossível abordarmos ambas, mas é importante passar para os
alunos, pelo menos, uma síntese do que pensa cada uma elas e qual a visão
abraçada pela igreja. “Porque o Filho do
homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). O homem foi
criado à imagem e semelhança de Deus. Nessa condição, o Criador o coloca diante
de uma posição inquestionável: a necessidade da Sua presença em sua vida. Isso
só ocorre mediante uma decisão pessoal que passa pelo arrependimento. O
arrependimento gera em seu interior o regresso a Deus. Chamamos isso de
Salvação. A palavra Salvação vem do grego “Soteria”, no sentido de libertar ou
resgatar e aparece 45 vezes no Novo Testamento. Mesmo salvo, por causa da sua
natureza pecaminosa, o homem muitas vezes coloca em dúvida a sua certeza de
salvação. Nesse estudo analisaremos à luz bíblica algumas condições que podem
ajudá-lo a ter essa certeza diante de Deus.
Saber que todo homem necessita da graça de Deus, de ser alcançado
por Ele. (Romanos 3:23; João 3:36; João 5:24)
Saber que Jesus veio ao mundo para esse propósito. (Lucas 19:10;
Romanos 5:8; I Pedro 3:18)
Saber que existe apenas uma condição para ser salvo e receber a
vida eterna. (João 1:12; João 3:16-18)
Saber que as boas obras não são necessárias para a salvação.
(Efésios 2:8-9; Tito 3:5)
Saber que a certeza da salvação é um dom irrefutável dado por Deus,
te garantindo a vida eterna. (I João 5:13)
Saber que mesmo diante das acusações de satanás (Apocalipse 12:10),
o nosso sentimento não pode apagar essa certeza. (João 10:28-29) http://discipulados.com.br/jesus-a-salvacao-para-os-perdidos/.] Dito
isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
I. O CONCEITO DE SALVAÇÃO E SEU ALCANCE
1. Quando falamos da salvação dos perdidos,
precisamos recorrer às Sagradas Escrituras. A Bíblia nos fala em Gênesis que Adão e Eva, o primeiro
casal, pecaram contra Deus, e por essa atitude o pecado foi repassado às
gerações seguintes: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e
pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso
que todos pecaram” (Rm 5.12). Com isso a humanidade ficou distante de Deus e
foi condenada a morte física e eterna. Era necessário que Deus providenciasse
uma forma de fazer com que um dia, homens e mulheres pudessem estar livres do
pecado e da morte eterna, e tornassem a ter comunhão com Deus.
[Comentário: John Piper
escreveu certa vez que o alvo da pregação é a glória de Deus, o solo da
pregação é a cruz de Cristo e o dom da pregação é o poder do Espírito Santo.
Outro propósito da pregação é a salvação dos perdidos e a edificação do povo de
Deus. Desde a queda, o homem está fugindo de Deus! Sua mente está em constante
inimizade a tudo que o Ser e o Caráter de Deus é: “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é
sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” (Rm 8.7). A Bíblia
evidencia a dimensão do pecado no homem claramente (Ez. 16:4,5; Is. 1:6; Rm.
3:10-18). Essa condição detestável e pecaminosa não é adquirida pelo ambiente
ou causada pela falta de oportunidade social ou educacional, mas
contrariamente, todo homem é pecador desde o ventre - “a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice” (Gn
8:21), “em iniqüidade fui formado, e em
pecado concebeu minha mãe.” (Sl 51.5); “Alienam-se
os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras”;
(Sl 58.3); “chamado transgressor desde o
ventre” (Is 48.8). É importante destacar que não é o ato da procriação que
causa o pecado, nem é a relação conjugal, dentro dos seus limites bíblicos,
pecaminosa, mas pela a procriação ser feita entre pecadores, o homem pecador é
gerado (Rm 5.12); e este homem perdido, nascido num estado de inimizade com
Deus, não deseja conhecê-lo (Jo 5.40; Rm 1.28; 3.11,18). Que os homens não são
capacitados com desejo nem com poder para o bem em nenhuma maneira, é entendido
pela denominação “mortos em ofensas e pecados” (Ef. 2:1). Por isso “nenhum
homem, pela sua natureza, crê que necessita de Cristo. Ele está cegado pelos
seus morais, suas intenções, sua sinceridade, sua bondade. Ele não vê a
impiedade do seu pecado nem que o seu caso é sem esperança” (Don Chandler,
citado em Leaves, Worms .., p. 129). http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/salvacao/cap03.html Na doutrina Cristã da salvação, somos salvos da “ira”; quer dizer, do
julgamento de Deus sobre o pecado (Rm 5.9; 1Ts 5.9). Nosso pecado nos separou
de Deus, e a consequência do pecado é morte (Rm 6.23). Salvação bíblica se
refere à libertação da consequência do pecado e envolve, portanto, remoção do
pecado.]
2. Deus enviou Jesus. O Filho de Deus veio ao mundo para
que, por meio do seu sangue derramado em seu sacrifício, pudéssemos ter o
perdão dos pecados e o acesso irrestrito a Deus. Aqueles que crêem em Jesus
Cristo e o recebem como seu Salvador recebem o perdão dos pecados, mas os que
rejeitam a Jesus estão selando seu próprio destino com a condenação eterna: “Na
verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para
a vida” (Jo 5.24). O padrão de Deus é simples: a mensagem do evangelho é
anunciada, e aqueles que acreditam naquilo que Deus fez por intermédio de Jesus
e se arrependem de seus pecados recebem a salvação, e com ela o perdão de seus
pecados e a vida eterna. [Comentário: Ao tornar-Se homem, Jesus Se
identificou com a raça humana de maneira tão completa que Ele nasceu como todos
os seres humanos nascem (Lc 2.6), cresceu como todos os humanos crescem (Lc 2.40),
sujeitou-Se a todos os sofrimentos que os humanos herdam (Hb 5.8, 9) e viveu
num corpo passível de ser afetado por doenças, deterioração e morte – um corpo
que os humanos puderam até matar numa cruz (Fp 2.8, 9). Ele era completamente homem
e, por isso, era o Filho do homem; e, sendo inteiramente divino, era, por isso,
o Filho de Deus (Hb 2.14,17,18). Ele era a perfeita junção da humanidade e da
divindade em uma personalidade. Tornou-Se homem sem sacrificar Sua divindade; permaneceu
divino mesmo Se tornando igual a nós “...
para chamar – por meio de Seu ministério, morte e ressurreição – um povo que
pelo Seu nome seria chamado sua igreja” (Mc 10.45; Lc 19.10) - o resultado
de sua visita a esta terra é a igreja!. Só Deus pode remover pecados e nos
livrar da penalidade do pecado (2Tm 1.9; Tt 3.5). Fomos resgatados através de
Cristo (Jo 3.17), por Sua morte na cruz e subsequente ressurreição, alcançando
nossa salvação (Rm 5.10; Ef 1.7). Claramente lemos que salvação é um gracioso
dom de Deus (Ef 2.5,8), e é disponível apenas através de fé em Jesus Cristo (At
4.12), pela pregação do evangelho – a boa nova da morte e ressurreição de
Cristo (Ef 1.13). "O que precisava
ser pago foi pago. O que precisava ser feito foi feito. Sangue inocente foi
oferecido, de uma vez por todas. Grave estas cinco palavras em seu coração: De
uma vez por todas” (Extraído do livro Ele Escolheu os Cravos - Max Lucado,
CPAD).]
3. Salvação, plano de Deus. Essa salvação planejada por Deus, em
Jesus, é oferecida a todas as pessoas, indistintamente. O plano de Deus é que
todos sejam alcançados pela mensagem do evangelho. Ele é descrito pelo apostolo
Pedro como um Deus “[...] longânimo para convosco, não querendo que alguns se
percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2Pe 3.9). Esta é a regra, e a
palavra “todos”, mencionada por Pedro, não traz a ideia de uma salvação
oferecida incondicionalmente a um pequeno grupo de pessoas escolhidas. A vontade de Deus não é a
salvação de alguns, mas de todos. Deus sabe, pela sua presciência, quem
será ou não salvo, mas a presciência divina não é um delimitador que
arbitrariamente, sem qualquer explicação, escolhe quem vai ou não ser salvo. Há
quem diga que essa escolha está baseada na chamada “soberania de Deus”, que
escolhe, sem critérios explicáveis biblicamente, quem vai se perder ou quem vai
ser salvo. Essa é uma interpretação que tira o foco do amor de Deus na salvação
dos perdidos. Se
soberanamente Deus já escolheu quem vai ou não ser salvo, porque seria
necessário mandar Jesus para morrer? Vamos anunciar o evangelho apenas
para descobrir quem já estava predestinado anteriormente para ser salvo? Claro
que não. Anunciamos o evangelho para que as pessoas tenham a oportunidade de
escolher o destino eterno que as aguarda após terem decidido se vão ou não
aceitar a Jesus. [Comentário: O homem não pode fazer nada para
salvar a si mesmo do pecado ou da morte. “Ninguém
pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no
último dia” (Jo 6.44). Uma pergunta deve ser respondida: há alguma coisa
que resista à vontade de Deus? Querendo Deus, alguém pode impedir? Respondida
essa questão, compreenderemos a afirmativa ‘A vontade de Deus não é a
salvação de alguns, mas de todos’. De início, falei em dois sistemas
teológicos, o Calvinismo e o Arminianismo, ambos tentam explicar a relação
entre a soberania de Deus e a
responsabilidade humana em relação à salvação. O Calvinismo recebeu este
nome por causa de João Calvino, teólogo francês que viveu de 1509 a 1564. O
Arminianismo recebeu este nome por causa de Jacó Arminio, teólogo holandês que
viveu de 1560 a 1609. Quando se trata do alcance da salvação, o Calvinismo
defende a “expiação limitada” (Jesus morreu apenas pelos escolhidos), e o
Arminianismo defende a “expiação ilimitada” (Jesus morreu por toda a raça
humana, mas que Sua morte não tem efeito enquanto a pessoa não crê). Jesus
morreu para todas as pessoas, Jesus atrai todos a si mesmo, e todas as pessoas
têm oportunidade de se salvarem pela fé (Sugiro a leitura deste artigo para
conhecer mais sobre o sistema Arminiano: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arminianismo). Este subtópico
está direcionado ao combate à doutrina da eleição incondicional, defendida elos
calvinistas. De forma muito resumida, o Calvinismo entende que de acordo com o
princípio da predestinação, por causa de seus pecados,o homem perdeu as
regalias que possuía e distanciou-se de Deus. O homem é considerado
"morto" para as coisas de Deus e é dominado por uma indisposição para
servir a Deus. Só havia, então, uma maneira de resolver esse problema: o
próprio Deus reatando os laços. Deus então, segundo a doutrina da
predestinação, escolheu alguns dos seres humanos caídos para salvar da
pecaminosidade e restaurar para a comunhão com ele. Deus teria tomado esta
decisão antes da criação do Universo: "porque
pela graça sois salvos,mediante a fé, e isso não vem de vós; é dom de Deus; não
vem de obras, para que ninguém se glorie".(Ef 2.8,9). Deus o Filho
veio à Terra para executar o plano de Deus o Pai para salvar o seu povo dos
seus pecados e da punição que eles mereciam. Jesus realmente salva aqueles, e
somente aqueles, a quem Deus o Pai escolheu para serem salvos. O calvinismo diz
que Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram dadas pelo
Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem
sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça”
de Deus, quando forem lançados no inferno. Este controverso ponto de vista é
combatido no subtópico da lição. Este ponto de vista diz que há pessoas que não
poderão ser salvos, porque Deus não os escolhera a salvá-los. O assunto é
extenso, mas gostaria de deixar para reflexão o seguinte problema: “Jesus
Cristo morreu e pagou por todos os pecados dos homens (1Jo 2.2); seria justo,
ainda assim, homens irem para o inferno por não crerem nesta verdade? Pagariam
outra vez o preço? “Ao Senhor pertence a
salvação” (Jn 2.9) ]
Pense!
De acordo com a Palavra de Deus, o plano da Salvação, objetivando a
vontade do Altíssimo, é que todos, e não alguns, sejam salvos.
Ponto Importante
A presciência de Deus no tocante àqueles que serão salvos não é um fator
delimitador e restritivo para quem efetivamente será alcançado pela salvação.
II. A DINÂMICA DA SALVACÃO
1. A salvação é pela graça. A Bíblia diz que “pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). Cremos
que a graça de Deus é um favor que não merecemos, mas que nos é oferecida
indistintamente: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos
os homens” (Tt 2.11). Obras não são suficientes para proporcionar a salvação de
um pecador, pois sempre serão insuficientes para alcançar os padrões de Deus. Deus
escolheu mostrar a nós que nossas obras são maculadas por nossos pecados, e o
que precisamos mesmo não é realizar mais obras, mas reconhecer que somos
pecadores e depender da misericórdia divina, manifesta em Jesus Cristo: “Porque
Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de
misericórdia” (Rm 11.32). [Comentário: “Porque a graça de Deus se há manifestado,
trazendo salvação a todos os homens” (2.11). ‘Arminianamente’ falando, a
graça salvadora está à disposição de “todos os homens”, mas só é alcançada por
aqueles que crêem em Deus, e aceitam a Cristo Jesus como seu único e suficiente
Salvador. Por intermédio dela, Deus salva, justifica e adota o pecador como
filho (Jo 1.12). A graça salvadora é aquela que vem sobre o homem, “morto em
seus delitos e pecados” (Ef 2.1), incapaz de ter qualquer reação em relação a
tudo que diz respeito a Deus para “vivificá-lo juntamente com Cristo (pela
graça sois salvos)” (Ef 2.5). É a graça que confere salvação (At 15.11; Rm
3.24; 5.15; 11.6; Tt 2.11). A graça salvadora confere ao homem habilidades em
todos os campos e esferas da vida, capacita-o a fazer boas obras e o leva a um
compromisso mais sério com Deus e o sagrado. Muito embora, alguns, hoje em dia,
têm tentado baratear a graça salvadora de Deus, oferecendo salvação como se
fosse mercadoria estendida em um balcão, o que se percebe de bíblico e
teológico nesse conceito é que a graça salvadora de Deus é oferecida para a
justificação e vem atrelada a uma mudança de iniciativa e postura. O apóstolo
Paulo escreveu que “é pela graça que sois salvos” (Ef 2.8). Isso quer dizer que
o homem nada fez e nada faz nesse processo de salvação. Ele é paciente, o
agente é Deus em sua graça. Pode-se concluir que salvação é graça de Deus
derramada na vida dos eleitos em Cristo (Ef 1.4). Nitidamente, não se trata de
uma graça dispensada a todos os homens, mas a um grupo especial, e especial em
Cristo. Paulo, em vários textos, refere-se à igreja como eleita. Perceba que a
igreja não elege, mas é eleita, ou seja, mais uma vez depara-se com o favor
imerecido de Deus – com a graça. Mas, uma graça que não se iguala à comum, pois
não é outorgada a todos os homens. A essa graça, os teólogos chamam graça
salvadora.]
2. O livre-arbítrio e a soberania de
Deus. Há quem ensine que o
chamado livre-arbítrio, ou a capacidade dada aos seres humanos para fazer
escolhas e tomar decisões até na esfera espiritual, não está na Bíblia. De
fato, a expressão “livre-arbítrio” não é mencionada nas Escrituras, mas o seu
conceito sim. Em diversas passagens na Palavra de Deus somos advertidos a fazer
escolhas sobre a nossa vida espiritual: “Os céus e a terra tomo, hoje, por
testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a
maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente, amando ao
SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e te achegando a ele” (Dt 30.19,20a).
Dizer que o conceito de livre-arbítrio é humano, filosófico e antibíblico é
ignorar o fato de que Deus nos responsabiliza por nossas escolhas, escolhas
essas que Ele mesmo nos permite fazer. De outra forma, Deus seria injusto
julgando-nos por decisões que não tomamos e por planos que não fizemos. [Comentário: Sugiro a leitura
do artigo ‘A ciência comprova: você é
escravo do seu cérebro’ disponível no link http://super.abril.com.br/saude/o-livre-arbitrio-nao-existe/. No site da CACP
lemos: ‘Soberania de Deus e livre-arbítrio’ - Um dos problemas mais
desconcertantes na teologia é como Deus pode manter Sua absoluta soberania
enquanto considerando o homem completamente responsável pelo seu pecado. Se
Deus é soberano, ele não deve ser a causa última e determinante de tudo,
incluindo os assim chamados atos livres dos homens? E se assim for, não devemos
então concluir que o homem não é realmente livre e que ele não é responsável
por suas ações? Por outro lado, se o homem é realmente livre para escolher
entre o bem e o mal, ele não deve então ser a causa última de suas próprias
ações? E se assim for, não devemos concluir que Deus é menos do que soberano?
Há alguma maneira de solucionar o problema da soberania divina e da
responsabilidade humana? A teologia reformada enfatiza a natureza aparentemente
contraditória deste e de outros problemas de doutrina, não obstante declara que
a incapacidade para entender completamente tal antinomia não é razão suficiente
para a rejeição de qualquer parte dela. A teologia reformada mantém tanto a
absoluta soberania divina quanto a completa responsabilidade humana, apelando
para a distinção entre causas imediatas e últimas como a possível solução ou ao
menos como um modo antropomórfico de entender a relação entre a soberania e a
responsabilidade. O próprio homem é dito ser a causa imediata, enquanto Deus é
a causa real e última, dos atos livres dos homens. A escolha última não é
atribuída ao homem. Como a assim chamada teologia arminiana aborda o problema
da soberania e responsabilidade? A resposta é que o Arminianismo também defende
a soberania de Deus e a completa responsabilidade do homem, embora não no mesmo
sentido que o Calvinismo. O homem é dito ser, não simplesmente a causa imediata
de seus próprios atos livres, mas a causa última deles. O homem é dito ter
completa liberdade da vontade no sentido de ser capaz de escolher tanto o bem
quanto o mal Este texto foi extraído na íntegra de: http://www.cacp.org.br/soberania-de-deus-e-livre-arbitrio/.]
3. O livre-arbítrio e a predestinação. Somos responsáveis por nossos pecados.
Houve um reformador que ensinou que se uma pessoa furta ou comete adultério,
ela simplesmente está cumprindo um desígnio de Deus, sendo, portanto, “ministro
de sua providência”. Se essa ideia é correta, então não podemos julgar outras
pessoas que cometem delitos, pois essas pessoas, já estavam predestinadas a
esses comportamentos, pois estão cumprindo a vontade de Deus. Deus não pensa
assim! Ele não faz com que as pessoas busquem cometer pecados e façam outras
coisas que Ele mesmo reprova em sua Palavra. Quem veio para matar, roubar e
destruir foi Satanás, e ele tenta sempre fazer com que o coração dos homens
seja influenciado para fazer o mal. Deus sempre nos aponta o caminho a ser
seguido para que possamos ter uma vida de comunhão com Ele. E nenhum pensamento
humano deve ser tido por absoluto, principalmente se esse pensamento não
encontra respaldo nas Escrituras. [Comentário: A Bíblia deixa
claro que Deus sabe quem será salvo (Romanos 8:29; 1 Pedro 1:2). Efésios 1:4
nos diz que Deus nos escolheu “antes da fundação do mundo”. A Bíblia descreve
várias vezes os crentes como os “escolhidos” (Romanos 8:33; 11:5; Efésios 1:11;
Colossenses 3:12; 1 Tessalonicenses 1:4; 1 Pedro 1:2; 2:9) e “eleitos” (Mateus
24:22,31; Marcos 13:20, 27; Romanos 11:7; 1 Timóteo 5:21; 2 Timóteo 2:10; Tito
1:1; 1 Pedro 1:1). O fato dos crentes serem predestinados (Romanos 8:29-30;
Efésios 1:5, 11) e eleitos (Romanos 9:11; 11:28; 2 Pedro 1:10) para a salvação
é totalmente claro. A Bíblia também diz que somos responsáveis por receber a
Cristo como Salvador - tudo o que temos que fazer é acreditar em Jesus Cristo e
seremos salvos (João 3:16, Romanos 10:9-10). Deus sabe quem será salvo, Deus
escolhe quem será salvo e nós temos que escolher a Cristo para sermos salvos. É
impossível que uma mente limitada compreenda como estas três coisas trabalham
juntas (Romanos 11:33-36). Nossa responsabilidade é levar o Evangelho a todo o
mundo (Mateus 28:18-20; Atos 1:8). Devemos deixar a parte que diz respeito à
presciência, eleição e predestinação nas mãos de Deus, simplesmente sendo
obedientes em compartilhar o Evangelho. https://www.gotquestions.org/Portugues/supremacia-livre-arbitrio.html]
Pense!
Deus nos julgará conforme as decisões e escolhas que fizemos em relação
aos seus mandamentos.
Ponto Importante
O livre-arbítrio é a capacidade de tomar decisões e
fazer escolhas, tornando-nos responsáveis por cada uma delas.
III. AMOR E SOBERANIA DE DEUS
1. Cremos no amor de Deus para todos? A resposta bíblica a essa pergunta
pode ser vista nos textos: Deus amou o mundo a ponto de mandar seu Filho para
salvar aqueles que cressem nEle (Jo 3.16), e Deus não quer que ninguém se perca
(2Pe 3.9). Há cristãos piedosos que acreditam que Deus escolhe somente algumas
pessoas para salvar, descartando
as demais pessoas sem um critério claro dessa rejeição divina. Esse
entendimento apela para a capacidade soberana de Deus, de escolher a quem vai
salvar. Entretanto, tal entendimento vai de encontro ao amor de Deus. O plano
de Deus não era mandar Jesus para morrer pelos pecados de algumas poucas
pessoas, mas de todas as pessoas, em que pese o fato de que apenas os que
crerem em Jesus é que serão salvos. A mensagem da salvação é oferecida a todos, mas serão salvos apenas os
que crerem em Jesus. [Comentário: Inicialmente,
temos uma resposta à doutrina calvinista da eleição. Devemos ser honestos com
nossos alunos e explicar o que a doutrina da eleição diz, e ela não diz que
Deus ‘descartou’ alguns, mas que Ele, antes da fundação do mundo, escolheu certos
indivíduos dentre todos os membros decaídos da raça de Adão para ser o objeto
de Seu imerecido amor. Esses, e somente esses, Ele propôs salvar. Deus poderia
ter escolhido salvar todos os homens (pois Ele tinha o poder e a autoridade
para fazer isso), ou Ele poderia ter escolhido não salvar ninguém (pois Ele não
tem a obrigação de mostrar misericórdia a quem quer que seja), porém não fez
nem uma coisa nem outra. Ao invés disso, Ele escolheu salvar alguns. Sua eterna
escolha de determinados pecadores para a salvação não foi baseada em qualquer
ato ou resposta prevista da parte daqueles escolhidos, mas foi baseada tão
somente no Seu beneplácito e na Sua soberana vontade. Desta forma, a eleição
não foi condicionada nem determinada por qualquer coisa que os homens iriam
fazer, mas resultou inteiramente do propósito determinado pelo próprio Deus.
Como apoio Escriturístico, são usadas diversos textos como: “[Deus Pai] nos escolheu [em Cristo] antes da
fundação do mundo” (Ef 1.4); “Creram
todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (At 13.48); “Terei misericórdia de quem me aprouver ter
misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois,
não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”
(Rm 9.15-16); “Deus escolheu as coisas
loucas do mundo para envergonhar os sábios” (1Co 1.27); “O que Israel está buscando, isso não
alcançou; mas os eleitos o alcançaram; e os demais foram endurecidos” (Rm
11.7; cf. 9.11-12; Jo 6.37), e “O meu
servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais” (Is 43.10). Essa
visão tem em mente que se Deus não tivesse graciosamente escolhido um povo para
Si mesmo, e soberanamente determinado prover-lhe e aplicar-lhe a salvação,
ninguém seria salvo. Note que com a afirmativa ‘A mensagem da
salvação é oferecida a todos, mas serão salvos apenas os que crerem em Jesus’, há um ‘encontro’
entre as duas grandes correntes soteriologicas: o evangelho é anunciado a todos
indistintamente, mas somente os que estão determinados para a vida eterna,
crerão: “E todos quantos haviam sido
escolhidos para a vida eterna creram de coração” (At 13.48) [BKJ].]
2. Cremos na soberania de Deus. A soberania de Deus não é afetada pelo
livre-arbítrio humano. Um governante de um país não tem sua soberania ameaçada
por causa de um criminoso que comete delitos, pois se naquele país existem leis
que punem delitos, essas leis serão aplicadas para responsabilizar os atos dos
malfeitores, e em nada a soberania do governante é ameaçada. Deus permanece
soberano em quaisquer circunstâncias, esteja o homem pecando ou não. Em sua
soberania, Deus vai responsabilizar o homem por suas escolhas. [Comentário: Um dos problemas
mais desconcertantes na teologia é como Deus pode manter Sua absoluta soberania
enquanto considerando o homem completamente responsável pelo seu pecado. Se
Deus é soberano, ele não deve ser a causa última e determinante de tudo,
incluindo os assim chamados atos livres dos homens? E se assim for, não devemos
então concluir que o homem não é realmente livre e que ele não é responsável
por suas ações? Por outro lado, se o homem é realmente livre para escolher
entre o bem e o mal, ele não deve então ser a causa última de suas próprias
ações? E se assim for, não devemos concluir que Deus é menos do que soberano?
Há alguma maneira de solucionar o problema da soberania divina e da
responsabilidade humana? A teologia reformada enfatiza a natureza aparentemente
contraditória deste e de outros problemas de doutrina, não obstante declara que
a incapacidade para entender completamente tal antinomia não é razão suficiente
para a rejeição de qualquer parte dela. A teologia reformada mantém tanto a
absoluta soberania divina quanto a completa responsabilidade humana, apelando
para a distinção entre causas imediatas e últimas como a possível solução ou ao
menos como um modo antropomórfico de entender a relação entre a soberania e a
responsabilidade. O próprio homem é dito ser a causa imediata, enquanto Deus é
a causa real e última, dos atos livres dos homens. A escolha última não é
atribuída ao homem. Como a assim chamada teologia arminiana aborda o problema
da soberania e responsabilidade? A resposta é que o Arminianismo também defende
a soberania de Deus e a completa responsabilidade do homem, embora não no mesmo
sentido que o Calvinismo. O homem é dito ser, não simplesmente a causa imediata
de seus próprios atos livres, mas a causa última deles. O homem é dito ter
completa liberdade da vontade no sentido de ser capaz de escolher tanto o bem
quanto o mal. A doutrina arminiana do livre-arbítrio é, obviamente, fortemente
negada pelos calvinistas. É dito que tal noção de livre-arbítrio é uma negação
real da absoluta soberania e da responsabilidade por abolir justamente a
soberania. Tal doutrina do livre-arbítrio impediria a soberania de Deus, eles
afirmam. Jack Cottrell – Tradução: Paulo Cesar Antunes do site arminianismo.com.
Continue lendo sobre este assunto no site da CACP seguindo link adiante. Texto extraído na íntegra de: http://www.cacp.org.br/soberania-de-deus-e-livre-arbitrio/]
Pense!
Deus não enviou Jesus ao mundo para morrer pelos pecados de
algumas pessoas, mas de toda a humanidade.
Ponto Importante
A soberania do Todo-Poderoso jamais é ou será afetada pelo
livre-arbítrio humano.
CONCLUSÃO
Esta lição não esgota o
assunto, apenas o apresenta introdutoriamente de forma bíblica e didática. Não
somos salvos por ter o conhecimento completo da mecânica da salvação, mas sim
por crer no Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador. Por isso, falemos de Jesus
e de sua salvação, para que todos venham a conhecer o plano de Deus e terem a
oportunidade de receber a salvação, que vem do Senhor. [Comentário: É mister
apresentar o plano da salvação a fim de que se possa crer em Jesus. É
necessários conhecermos bem a corrente que entendemos ser a mais Bíblica, com
esse conhecimento, devemos pregar a mensagem do Evangelho sem nos preocuparmos,
pois na verdade, É o Espírito Santo que convence o homem do pecado, da justiça
e do juízo (Jo 16.8).] “NaquEle que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Março de 2017
HORA DA REVISÃO
1. A salvação dos perdidos é obra
de quem?
A salvação dos perdidos é obra
do Espírito Santo.
2. Quem convence o homem de seus
pecados e do perdão?
O Espírito Santo.
3. A salvação é plano de Deus?
Ela é oferecida a todos?
Sim. A salvação planejada por
Deus, em Jesus, é oferecida a todas as pessoas, indistintamente. O plano de
Deus é que todos sejam alcançados pela mensagem do evangelho.
4. O que é livre-arbítrio?
A capacidade dada aos seres
humanos para fazer escolhas e tomar decisões até na esfera espiritual.
5. A soberania de Deus é afetada
pelo livre-arbítrio?
A soberania de Deus não é
afetada pelo livre-arbítrio humano. Deus permanece soberano em quaisquer
circunstâncias, esteja o homem pecando ou não. Em sua soberania, Deus vai
responsabilizar o homem por suas escolhas.
SUBSÍDIO I
“A Igreja e Missões
A evangelização do mundo é o
imperativo do Novo Testamento. ‘O evangelho deve ser proclamado [anunciado]
entre todas as nações’ (Mc 13.10, tradução livre). O Advogado a realizar a
tarefa é o Espírito Santo, enquanto que a instituição escolhida divinamente
para a proclamação é a Igreja de Jesus Cristo. Essas são afirmações sérias e
bíblicas.
Até mesmo uma leitura
superficial do Novo Testamento irá convencer o leitor da relevância da igreja
na atual administração de Deus. Cristo amava a igreja e deu-se a si mesmo por
ela. Somos assegurados de que no momento Ele está edificando sua igreja e que,
por fim, irá ‘apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula nem ruga, mas
santa e irrepreensível’. Tudo isso está de acordo com o propósito eterno que
Deus tinha em Cristo Jesus nosso Senhor (Ef 5.25-27; 3.10,11).
A igreja é a geração eleita,
sacerdócio real, nação santa e povo adquirido por Deus. O propósito desse
grande chamado é que a igreja exponha as virtudes dEle, que a tirou da
escuridão para sua maravilhosa luz. A igreja é uma criação proposital em Cristo
Jesus; ela é o corpo de Cristo (sua manifestação visível) e o templo do
Espírito Santo. Ela foi criada no dia de Pentecostes para personificar o
Espírito Santo na realização do propósito de Deus neste mundo.
Missões não é uma imposição
feita à igreja, pois faz parte de sua natureza e deveria ser tão natural para
ela quanto as uvas são naturais para os galhos que se dependuram no vinhedo”
(PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000,
p.244).
Fonte: O
texto da lição foi retirado de: