LIÇÕES BÍBLICAS CPAD –
ADULTOS - 1º Trimestre de 2017
Título: As Obras da Carne
e o Fruto do Espírito
Como o crente pode vencer
a verdadeira batalha espiritual travada diariamente
Comentarista: Osiel Gomes
- Lição
8 -
19 de Fevereiro de 2017
A bondade que confere
vida
TEXTO ÁUREO
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VERDADE PRÁTICA
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“Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós
sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna” (1Jo 3.15).
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A vida é um dom de Deus e ninguém tem o direito de tirá-la
a não ser o próprio Deus.
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LEITURA DIÁRIA
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Segunda - 1Sm 2.6
Deus é o doador da vida,
somente Ele pode tirá-la
Terça - Êx 23.7
Não mate
Quarta - Mc 7.21
É do interior do
coração que saem os homicídios
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Quinta - 1Pe 4.15
Que jamais venhamos
padecer como homicidas
Sexta - Êx 20.13
Deus proíbe o homicídio
Sábado - Ap 22.15
Os homicidas não
herdarão a vida eterna
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LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
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Mateus 5.20-26.
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20 Porque vos digo que, se a vossa
justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no
Reino dos céus.
21 Ouvistes que foi dito aos antigos:
Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
22 Eu, porém, vos digo que qualquer que,
sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que
chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de
louco será réu do fogo do inferno.
23 Portanto, se trouxeres a tua oferta
ao
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altar e aí te lembrares
de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa ali diante do altar a tua
oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e
apresenta a tua oferta.
25 Concilia-te depressa com o teu
adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o
adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te
encerrem na prisão.
26 Em verdade te digo que, de maneira
nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil.
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HINOS SUGERIDOS: 46, 225 e 400 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Explicar que a vida é um
ato da bondade de Deus e que ninguém tem o direito de tirá-la.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I.
Reconhecer que a bondade é o firme compromisso do crente para o benefício
dos outros;
II.
Mostrar que o homicídio é a destruição do próximo, por isso, Deus condena
tal atitude;
III.
Explicar porquê precisamos ser bondosos e misericordiosos.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Você
está gostando de estudar a respeito do fruto do Espírito? Se as lições estão
contribuindo para edificar sua vida, certamente vão também edificar seus
alunos. Vamos estudar mais um aspecto do fruto do Espírito, a bondade. Seu
coração já foi transformado pelo Filho de Deus? Então, já foi enxertada em seu
interior a “semente” da benevolência. Vivemos em uma sociedade onde as pessoas
acreditam, erroneamente, que ser bom é ser fraco. Mas, tal virtude revela um
caráter maduro e forte, leal a Deus e ao próximo. Como discípulos de Jesus,
nosso exemplo maior de bondade, precisamos evidenciar nossa afabilidade por
intermédio de ações e palavras. Não basta apenas dizer que é bondoso, as
pessoas precisam ver esse aspecto do fruto do Espírito em suas palavras e ações,
em seu dia a dia.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Você já teve o coração
transformado e regenerado pelo Senhor Jesus? Então, não há mais espaço, em sua
vida, para sentimentos e desejos que faziam parte da sua velha natureza. Na
lição de hoje, veremos que os maus pensamentos, mortes, adultérios,
prostituição, falso testemunho e blasfêmias procedem do interior do homem, ou
seja, da velha natureza adâmica (Mt 15.18,19). [Comentário: Gramaticalmente,
bondade é um substantivo abstrato. Do latim “bonidate”, é a qualidade
de quem tem boa índole. Ter bondade é ser benevolente, ser amável, é procurar
ajudar o outro. Benevolente significa demonstrar bondade ou boa vontade em
relação às outras pessoas. Bondoso é um adjetivo que qualifica o indivíduo que
demonstra bondade, que pratica atos de bondade. Uma pessoa que revela grande
bondade pode ser chamada de bonachão https://www.significados.com.br/bondade/. Com base nessa
definição entende-se que bondade é
uma virtude típica da pessoa que não mede esforços para levar o bem aos outros
e nunca o mal. O bondoso sempre estende sua mão para alguém. A palavra bondade
na Bíblia se aplica àquilo que proporciona satisfação estética ou moral (veja o
relato da criação em Gn). No hebraico, a palavra para expressar este conceito é
tobh,
literalmente “agradável”, “alegre”. No grego, há duas palavras para
traduzir essa idéia: a primeira é agathos (bom), que é o termo usado
por Paulo para indicar o fruto espiritual da bondade; a segunda é kalos
(belo), que tem a ver com harmonia. Bondade,
portanto, tem uma dimensão ética e uma dimensão estética. Na dimensão ética,
significa viver de acordo com padrões elevados. Na dimensão estética, pode ser
entendida como beleza interior. O Pr Billy Graham no artigo ‘O Fruto do
Espírito’, escreve: “A palavra "bom" no entender da Escritura
significa literalmente "ser como Deus", porque Ele é o único que é
perfeitamente bom. Uma coisa é ter padrões éticos elevados, outra coisa é a
bondade que o Espírito Santo produz, que tem suas raízes em Deus. O significado
deste fruto é mais amplo do que simplesmente "fazer o bem". Bondade é
mais que isto. Bondade é amor em ação. Não somente traz em si a idéia de
justiça, mas demonstra esta justiça, este "fazer o que é certo"
vivendo diariamente no Espírito Santo. É fazer o bem a partir de um coração
bom, é agradar a Deus sem esperar medalhas ou recompensas. Cristo quer que este
tipo de bondade seja o normal em cada cristão. Os homens não podem achar
substituto para a bondade, e nenhum artista em retoques espirituais pode
imitá-la.” http://pastorcasse.blogspot.com.br/2012/05/o-fruto-do-espirito-bondade-billy.html.] Dito
isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
A vida é um ato da bondade de Deus e
ninguém tem o direito de tirá-la.
I. BONDADE: O FIRME COMPROMISSO PARA O BENEFÍCIO DOS OUTROS
1. A bondade como fruto do Espírito. Podemos afirmar que a bondade e a
benignidade são frutos gêmeos. A palavra grega para bondade é agathosüne, e
esta palavra pode ser aplicada em relação a Deus como um ser perfeito e
completo (Mc 10.18), e em relação à benevolência de alguém (Mt 12.35; At 11.24;
1Pe 2.18). Como um dos aspectos do fruto do Espírito, podemos dizer que a
bondade é uma qualidade nobre, gerada por Deus, nos corações daqueles que
experimentaram o novo nascimento (Jo 3.3). Quem já experimentou a regeneração,
em Jesus Cristo, é nova criatura e naturalmente inclinado a fazer o bem (2Co
5.17). [Comentário: Bondade (agathosune), zelo pela verdade e pela
retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou
na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13). O significado essencial de agathosune é a generosidade que flui de
uma santa retidão dada por Deus. Paulo recomenda: “comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade”
(Rm 12.13), para “repartir com o que
tiver necessidade” (Ef 4.28). “comunicai
com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;” (Rm 12.13). Se
compararmos com o original do termo benignidade, constataremos que aquela é a
prática ou a expressão desta, ou seja, é fazer na prática o que é bom.]
2. A bondade de Deus é singular. Ele é bom para todos os homens,
independentemente da condição destes (Sl 145.9). A bondade do Pai pode ser
revelada na sua provisão, pois Ele faz com que o sol e a chuva se levante sobre
os justos e injustos (Mt 5.45). Contudo, a maior prova da bondade de Deus está
no fato de Ele ter enviado seu Filho unigênito para morrer por nós, homens
pecadores e maus por natureza (Jo 3.16; Rm 5.8). Em geral costumamos agir
bondosamente somente com aqueles que nos tratam com benevolência, mas o Criador
é bom para com todos; e, como filhos seus, precisamos seguir o seu exemplo. [Comentário: Deus é a fonte da
bondade, porque Ele é bom (Na 1.7; Ed 3.11) e toda dádiva dele é boa (Tg 1.17).
O Espírito Santo transmite esta virtude como um fruto, para que cada um do bom
tesouro possa tirar o bem (Lc 6.45). Barnabé foi cheio do Espírito Santo e por
isto se tornou um homem bom (At 11.24). Ele deixou um brilhante exemplo de que
maneira este fruto se manifesta. O seu coração era aberto para dar (At 4.37; 2
Co 8.1-3). Ele viu o que a graça de Deus havia operado (At 11.23), por isto
conseguiu ajudar a Saulo (At 9.26-28; 11.25,26). Aquele que possui este fruto é
feliz (Pv 14.14), pois pode ser uma bênção para outros (Rm 15.14) e até deixa
uma herança para os seus descendentes (Js 11.23) e sente o favor de Deus (Pv
12.2). Diante da eternidade será manifestado que Deus deu valor à bondade (Mt
25.23).]
3. Um homem bondoso e uma mulher
bondosa. Na Bíblia, encontramos
vívidos exemplos de homens bondosos, e Jó é um desses homens. Ele não era
somente justo e paciente, mas também bondoso para com os outros (Jó 29.15-17;
31.32) e para com seus filhos, oferecendo a Deus holocaustos por eles (Jó 1.5).
Dorcas era uma discípula que usava do ofício de costureira para abençoar os
pobres (At 9.36,39). O texto bíblico afirma que “ela estava cheia de boas obras
e esmolas” (At 9.36). Suas ações em favor dos necessitados demonstravam a sua
bondade e o seu amor e devoção a Deus. Quem ama ao Senhor ama também o próximo,
mas esse amor precisa ser manifesto em ações. Não basta dizer que amamos; é
preciso mostrar esse amor por meio de ações. O que você tem feito para
demonstrar a sua bondade pelo próximo? [Comentário: A excelência da bondade é resumida
na denominada Regra de Ouro: "Portanto, tudo o que vós quereis que os
homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas"
(Mt 7.12). Em outras palavras, devemos tratar os outros da mesma maneira que
Deus nos trata - com misericórdia e graça. Devemos ter um cuidado especial com nossos
irmãos em Cristo. Disse Jó: “Eu era o
olho do cego e os pés do coxo; dos necessitados era pai e as causas de que não
tinha conhecimento inquiria com diligência; e quebrava os queixais do perverso
e dos seus dentes tirava a presa... O estrangeiro não passava a noite na rua;
as minhas portas abria ao viandante” (Jó 29.15,17; 31.32). Jesus equiparou
as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40,
45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o
próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos
outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível
aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a
escolha de sete homens, cheios do Espírito Santo, para executar a tarefa (esta
é a essência do Diaconato!) (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve
ser o princípio da comunidade cristã: "Então,
enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos
da fé" (Gl 6.10). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem
com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf.
Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão
tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso
redor, especialmente de nossos irmãos em Cristo.]
SÍNTESE DO TÓPICO I
A bondade é o nosso firme compromisso com Cristo
para o benefício do próximo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Bondade
como fruto do Espírito é tradução de uma palavra grega que é encontrada apenas
quatro vezes na Bíblia: agathosune. Quando comparada com chrestotes vemos que a
bondade é a prática ou a expressão da benignidade, ou seja, fazer aquilo que é
bom. O termo agathosune só é usado nos escritos de Paulo nas seguintes
passagens: Romanos 14.14; Gálatas 5.22; Efésios 5.9; 2 Tessalonicenses 1.11.
No
primeiro destes textos, Romanos 15.14-16, Paulo reconhece que os cristãos
romanos estão prontos para ministrar uns aos outros e, portanto, os exorta a
ministrar, lembrando-os de sua chamada para ser ministro (literalmente, servo)
de Jesus Cristo. No versículo 16 (NVI), Paulo se compara a um sacerdote que
oferece a Deus os gentios salvos como oferta santificada pelo Espírito Santo.
Em todos estes versículos é vista a expressão da bondade.
Bondade,
então, fala de serviço ou ministério uns aos outros, um espírito de
generosidade posto em ação; diz respeito a servir e dar. É o resultado natural
da benignidade — a qualidade interior de ternura, compaixão e brandura. Tudo
isso está resumido na palavra amor. O amor é benigno, que é o oposto do
maligno. O amor é bom, sempre buscando ministrar às necessidades dos outros”
(GILBERTO, Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do
crente. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.92).
CONHEÇA MAIS
Bondade
“O Espírito Santo transmite esta
virtude como um fruto, para que cada um do bom tesouro possa tirar o bem (Lc
6.45). Barnabé foi cheio do Espírito Santo e por isso se tornou um homem bom
(At 11.24). Ele deixou um brilhante exemplo de que maneira esse fruto se
manifesta. O seu coração era aberto para doar (At 4.37). Ele viu o que a graça
de Deus havia operado (At 11.23), por isso conseguiu ajudar a Saulo (At
9.26-28; 11.25-26)”. Para conhecer mais leia, Teologia Sistemática — Coleção
Ensino Teológico, CPAD, p.28.
II. HOMICÍDIO, A DESTRUIÇÃO DO PRÓXIMO
1. Não matarás. Em Êxodo 20.13, temos
uma ordem de Deus em favor da preservação da vida. A ordenança divina é bem
clara, de forma que até uma criança pode compreender: “Não matarás” (Êx 20.13;
Dt 5.17). Encontramos, em todo o Pentateuco, várias advertências a respeito da
violência contra a vida. Deus é bom. Por isso, Ele estabeleceu leis para os
homicídios dolosos, ou seja, quando uma pessoa mata a outra intencionalmente
(Dt 27.24,25) e culposos, quando não há intenção de matar (Dt 19.4-6). O Senhor
Jesus, nosso maior exemplo de bondade e amor, reforçou a legislação divina ao
ensinar que podemos atentar contra a vida do nosso próximo até mesmo por
palavras (Mt 5.21, 22). O apóstolo João também deixa claro que quem aborrece o
seu irmão é homicida (1 Jo 3.15). Que venhamos a amar o próximo, cuidar dele e
preservar a sua vida, pois esta é a vontade de Deus para nós. [Comentário: As Escrituras deixam claro que é impossível alguém odiar seu irmão e
andar na luz. Aliás, o simples fato de alguém confessar Cristo como seu
Salvador e odiar/aborrecer os seus irmãos, demonstra que esta pessoa está em
trevas, isto é, não tem a Cristo. Quando João fala de ódio, transmite a idéia
de algo habitual, que caracteriza um estilo de vida, um estado no qual a pessoa
vive. Esse estado pode resultar em homicídio (Jo 3.11-15; 4.20,21). A lei
condena o homicídio; a graça se antecipa ao expor a força motriz do homicídio -
o ódio. É seguindo esta linha de pensamento que João afirma ser homicida
qualquer que aborrece ao seu irmão (1Jo 3.15). Assim, pelos padrões cristãos,
não é necessário chegar a matar para ser considerado um homicida. O ódio faz
parte da galeria dos pecados que levam o homem à morte espiritual (5.16).
Contra este pecado, ou a fim de preveni-lo, só há um remédio: o amor. Por outro
lado, aquele que ama a seu irmão, permanece na luz e nele não há tropeço
(v.10). Se quisermos permanecer na luz, devemos amar uns aos outros assim como
Cristo nos amou.]
2. Aborto, a morte de um
inocente indefeso. Quando falamos em homicídio, estamos também nos referindo ao aborto. Este
ato perverso está inserido no sexto mandamento, pois é um atentado contra a
vida de um indefeso, além de ser um ato contra Deus, que é o doador da vida (Is
45.12; Mt 10.28). O aborto, segundo o Código Penal Brasileiro, é também um
crime. Embora faça parte do Código Penal, alguns, erroneamente, acreditam que o
aborto deve ser uma escolha da mulher. Mas o Criador não permite que nós, seres
criados, venhamos a decidir quem deve ou não viver. Deus nos criou, nos conhece
e nos ama desde quando nosso corpo ainda estava sendo formado no ventre de
nossa mãe (Sl 139.16). [Comentário: O princípio que rege o sexto
mandamento é o da proteção da vida. Deus tinha em vista a preservação da maior
de todas as Suas criações: o homem, feito à sua imagem (Gn 1.27), portanto, atentar
contra a vida, quer a de outro ou a nossa, constitui desrespeito a Deus que
imprimiu Sua imagem no homem (Gn 9.6). Independente do motivo alegado para
justificar o aborto: médico, ético/judicial, genético e ou social, tanto
aqueles que aprovam quanto aqueles que o realizam quebram o sexto mandamento.
Deus deixou claro que a vida não pode ser tirada por nós como num caso de
aborto, e que não devemos, quando depender de nós, nos omitir, participar de
alguma forma ou facilitar que uma vida seja tirada dessa forma. Certamente esta
palavra é dura, inaceitável e até inconseqüente para aqueles que não pautam sua
vida pela Palavra de Deus, mas não deveria ser para um cristão. Quando um
cristão cogita o aborto como uma solução para algum problema ocorrido, ele está
planejando um assassinato de uma vítima inocente, indefesa. Concordando com
qualquer motivo alegado, estamos dando condições para que o pecado triunfe
sobre nós e nos jogue na lama da desobediência a Deus.]
3. O primeiro homicídio. Logo no primeiro livro da
Bíblia, Gênesis, encontramos o triste relato do primeiro homicídio depois da
Queda (Gn 4.8-11). Caim matou seu irmão porque deixou seu coração ser dominado
pela inveja e o ciúme. O texto bíblico diz que o próprio Deus amaldiçoou Caim
numa forma de punição pelo seu ato (Gn 4.15). Homem algum pode zombar de Deus,
porque todo o pecado tem a sua recompensa (Gl 6.7). [Comentário: O Guia do Leitor da Bíblia (CPAD)
traz a seguinte informação: “E irou-se
Caim fortemente” (Gn 4.5). A ira de Caim mostra quão decidido ele estava em
agir por conta própria, sem se submeter a Deus. A ira é uma emoção destruidora.
Nunca poderemos nos desculpar por ter ofendido alguém dizendo: 'Tenho um temperamento
agressivo'. Precisamos considerar a ira como pecado e conscientemente nos
submeter à vontade de Deus" RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p 28. Antes deste episódio, a morte física era ainda desconhecida e foi
Abel, o justo, o primeiro a ser vitimado por ela. Sob o domínio de um profundo
ódio contra o seu irmão Abel, sem que o mesmo tivesse feito qualquer coisa que
justificasse sua raiva, ele usou de engodo, ao convidálo a ir ao campo, para
depois atacálo e matá-lo ((Gn 4.8). O fato de tê-lo levado, indica que o crime
fora premeditado, para escapar dos olhos de seus país e, deste modo, evitar
testemunhas contra o seu pecado. Caim procurou fugir da responsabilidade de seu
crime, como muita gente faz boje, por não querer assumir seus próprios
pecados. No texto de Genesis 4.11, 12 Deus expressa a sua rejeição e a
inevitável maldição, ao dizer-lhe: "E
agora maldito és desde a terra, que abriu a sua boca para receber das tuas mãos
o sangue de teu irmão". Este fato nos ensina que o ambiente em que
vivemos influencia, negativa ou positivamente na formação de nosso caráter.
Caim, após matar seu irmão, partiu para urna terra distante, e fez o que era
mau aos olhos do Senhor. Por isso, influenciou, negativamente, no comportamento
de seus filhos e podemos ver seu descendente Lameque matando por motivo fútil e
gloriando-se por isso.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
O homicídio é a destruição da vida alheia.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O sexto mandamento
“Não
matarás (20.13). ‘Assassinar’ é mais precioso aqui do que ‘matar’. A palavra
hebraica rasah é a única sem paralelo em outras sociedades do segundo milênio
a.C. Ela identifica ‘morte de pessoas’ e inclui assassinatos premeditados
executados com hostil intenção e mortes acidentais ou homicídios culposo.
Dentro da comunidade da aliança, precisava-se tomar um grande cuidado para que
ninguém perdesse a vida, mesmo por acidente. O termo rasah não é aplicado em
mortes na guerra ou em execuções judiciais” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do
Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse Capítulo por Capítulo. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2005, p.64).
“Cidades de Refúgio
Entre
as 48 cidades dadas aos levitas em Israel, seis, por ordem de Deus, foram
indicadas como cidades de refúgio, ou asilo, para o ‘homicida’ (Nm 35.6,7). O
próprio Moisés escolheu três delas no lado leste do rio Jordão: Bezer para os
rubenitas, Ramote, em Gileade, para os gaditas; Golã, em Basã, para os
manassitas (Dt 4.41-43). Mais tarde, na época de Josué, as outras três foram
indicadas na parte oeste do Jordão. Elas estavam convenientemente situadas nas
regiões norte, central e sul da terra que habitavam. Seriam construídas e
mantidas abertas estradas para essas importantes cidades (Dt 19.3).
Em
Hebreus 6.18 está indicado que as cidades de refúgio eram um tipo de Cristo. O
apóstolo faz alusão a isso quando fala daqueles que fugiram procurando um
refúgio, e também da esperança oferecida a eles. Nós procuramos o refúgio em
Cristo, e nele estamos a salvo do Vingador do sangue divino (Rm 5.9)”
[PFEIFFER, Charles F. (Ed.) Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD,
2010, pp.417-18].
III. SEJAMOS BONDOSOS E MISERICORDIOSOS
1. Servindo ao outro com amor. Jesus deve ser o nosso exemplo de
serviço e amor. Ele declarou que não veio ao mundo para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida por nós (Mt 20.28). Vivemos em um mundo egoísta, onde
as pessoas só querem ser servidas. Por isso, precisamos, como sal e luz desse
mundo, mostrar-lhes o nosso serviço e compaixão (Mt 5.13,14). Paulo exortou os
crentes da Galácia para que levassem as cargas uns dos outros (Gl 6.2). Para
realizamos tal ato precisamos amar, pois levar a carga do outro significa
ajudar o irmão que está enfermo, enfrentando tribulação ou enfrentando
necessidade financeira. Você tem ajudado seus irmãos a carregarem suas cargas
ou você tem ainda acrescentado mais peso a elas? [Comentário: Se um irmão cair no pecado, outro
que "anda no Espírito" (veja 5.16,22-26) tem a responsabilidade de
corrigi-lo, evitando que aquele esteja sobrecarregado pelo erro (6.1; veja Tg 5.19-20;
Jd 22-23). Ajudando o outro a superar o pecado mostra o amor que cumpre tanto a
lei de Moisés como a de Cristo (6.2; veja 5.14). Assim, Paulo orienta a igreja
dos gálatas a vencer os conflitos internos, servindo uns aos outros em amor. Desde
que nos tornamos cristãos, fomos também dotados por Deus de uma grande
variedade de dons espirituais. Entretanto, graças a essa diversidade e por meio
dela, todos podemos cooperar para o bem de todos. Seja qual for a espécie de
serviço que se deva prestar na igreja, que seja feito de coração com fidelidade
pelos que são qualificados por Deus quer seja a profecia, o ensino, a
exortação, a administração, as contribuições materiais, a visitação aos
enfermos, quer a realização de qualquer outra classe do ministério. O amor,
sendo o único contexto em que os dons espirituais podem cumprir o propósito de Deus,
deve ser o princípio predominante em todas as manifestações espirituais. Daí,
Paulo exortar os coríntios: "Segui a
caridade e procurai com zelo os dons espirituais" (14.1). Os crentes
devem, com muito zelo, buscar as coisas do Espírito, para que, assim equipados,
possam ajudar, consolar e abençoar o próximo neste mundo.]
2. Ajudando o ferido. Vivemos dias difíceis, nos quais o
egoísmo tem imperado em nossa sociedade (2Tm 3.1). Precisamos demonstrar ao
mundo o amor de Deus mediante as nossas ações enquanto ainda temos tempo, pois
sabemos que, em breve, Jesus virá. Que não venhamos a agir como o sacerdote e o
levita da parábola do Bom Samaritano, mas que sejamos como aquele que acolhe e
ajuda ao ferido (Lc 10.25-37). [Comentário: O Evangelho de
Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do
mundo (Fp 1.27). No texto de Fp 1.27 destaco a palavra, “portai-vos”, que descreve a vida de uma pessoa como cidadão. A
cidade de Filipos prezava por sua cidadania romana, mas Paulo relembra seus
leitores de que a conduta mais importante é portar-se de modo adequando aos
cidadãos do Reino de Deus. “Farinha
pouca, meu pirão primeiro” tem sido a tônica na sociedade e também na
igreja. Depois de dar primazia a Cristo no capítulo 1 de Filipenses, Paulo
revela que o outro deve vir antes do eu. O amor não é egocentralizado, mas
outrocentralizado. O segredo da unidade é sempre pôr o interesse dos outros na
frente do nosso. No capítulo 2, Paulo cita quatro exemplos daqueles que pensam
no outro antes de pensar no eu: Cristo, ele próprio, Timóteo e Epafrodito. O
orgulho é competitivo por natureza e tenta elevar uma pessoa acima das outras,
promovendo conflitos em lugar de harmonia. Já a humildade aceita um lugar de
serviço, preocupando-se com necessidades e interesses dos outros. O amor é
essencial à humildade (1.9; 1Co 13.4,5).]
3. Ajudando os irmãos. Paulo ensinou aos gálatas a fazerem o
bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé (Gl 6.10). Quantos irmãos,
em nossas igrejas, estão carecendo de uma ajuda financeira, de uma oração ou de
uma palavra de consolo. Mas, às vezes, nos tornamos indiferentes à dor do outro
e nos esquecemos de ajudar aqueles que estão perto de nós. Não espere que seu
irmão peça a sua ajuda se você sabe que ele está enfrentando alguma dificuldade
e pode ajudá-lo, ajude-o. Também não espere receber recompensa: faça por amor e
bondade. A recompensa virá do Senhor quando então recebemos os nossos galardões
(Mt 10.41,42). [Comentário: A epístola aos
Gálatas chega ao ultimo capitulo expondo o princípio da sementeira e colheita,
traduzido na máxima popular: "Aqui se faz, aqui se paga". "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida,
recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com
que medirdes também vos medirão de novo" (Lc 6.38). No verso 9 Paulo
nos incentiva e nos estimula a fazer o bem. O assunto diz respeito a todos os
aspectos da vida, como a ajuda aos necessitados, a hospitalidade, a assistência
aos presos e maltratados (leia Hb 13.1-3) — o serviço social. Essa prática do
bem deve ser ministrada a qualquer pessoa sem distinção de raça, cor, religião,
"mas principalmente aos domésticos
da fé" (v.10). Vivendo dessa forma, Deus abençoa, tanto no sentido
espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens
materiais para que também melhorem as condições para ajudar aos necessitados.
Quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Quem ajuda ao necessitado Deus o
abençoa (2 Co 9.8-12). Temos a promessa de Deus de uma boa colheita — salário
abençoado. Por isso que Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20.35).
Jesus assegurou que quem ajuda ao necessitado de maneira nenhuma perderá o seu
galardão (Mt 10.42). A Bíblia diz que o "que retém o trigo, o povo o amaldiçoa" (Pv 11.26), sempre
lembrando que as boas obras é fruto dos que são salvos.]
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A
história do bom samaritano ensina ao doutor da lei que o seu próximo é qualquer
um que ele encontrar que tenha uma necessidade. Jesus encerra a história com a
pergunta: ‘Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu
nas mãos dos salteadores?’. O doutor da lei sabe a resposta, mas ele não pode
deixar de falar a menosprezada palavra ‘samaritano’ e ainda querer escolher seu
próximo. Por isso ele só se refere a ele como ‘O que usou de misericórdia para
com ele’ (v.37).
A
resposta do doutor da lei está correta, porque o samaritano é aquele que agiu
com o próximo. Mostrando compaixão, ele se alinhou com o amor a Deus e ao
próximo. Ao contrário do sacerdote ou do levita, ele se submeteu ao mandamento
de amor que resume toda a lei. Semelhantemente, Jesus quer que o doutor da lei
responda a Deus e ao próximo de maneira própria de criança. Ele lhe fala: ‘Vai
e faze da mesma maneira’. O doutor da lei também pode cumprir a ordem de amar a
Deus e ao próximo satisfazendo as necessidades dos outros a despeito de raça,
cor ou sexo” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Volume 1. 4ª
Edição. RJ: CPAD, 2009, p.91).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O crente cheio do Espírito Santo é bondoso
e misericordioso.
CONCLUSÃO
Que possamos demonstrar
ao mundo e aos nossos irmãos a bondade de Deus que um dia foi derramada em
nossos corações. Que jamais venhamos aceitar qualquer forma de homicídio, pois
somos novas criaturas e sabemos que Deus abomina tal prática. [Comentário: Temos o dever de
demonstrar ao mundo a bondade de Deus pelo menos por quatro razões:
1) posição em Cristo e a responsabilidade nessa relação;
2) recursos de conforto e encorajamento, por causa do amor de Cristo;
3) a recompensada comunhão dentro do Corpo de Cristo; e
4) a oportunidade de se compadecer.
Aos Filipenses, Paulo demonstra a importância dos relacionamentos que
deve haver entre os irmãos, trazendo a visão dos efeitos que esta união vital
dos membros traz à Igreja. A verdadeira essência da unidade do Espírito
consiste em viver de modo digno (Ef 4.1-3), permanecendo firme num só espírito
e propósito (Ef 4.3), combatendo lado a lado como guerreiros pela propagação e
defesa do evangelho, segundo a revelação apostólica (v. 17; cf. Ef 4.13-15) e
defendendo juntamente a verdade do evangelho contra aqueles que são "inimigos da cruz de Cristo" (3.18).
E ainda, nunca devemos perder de vista que a vida cristã deve ser uma vida
generosa, cheia de liberalidade. A fé cristã está fundamentada nos dois
princípios do grande mandamento: "Amarás,
pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás a teu próximo como a ti mesmo"
(Mc 12.30,31).] “NaquEle que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2017
PARA REFLETIR
A
respeito da bondade que confere vida, responda:
De acordo
com a lição, defina bondade.
Bondade é uma qualidade nobre,
gerada por Deus, nos corações daqueles que experimentaram o novo nascimento (Jo
3.3).
Como a
bondade de Deus é revelada a nós?
A bondade do Pai pode ser
revelada na sua provisão, pois Ele faz com que o sol e a chuva se levante sobre
os justos e injustos (Mt 5.45).
Cite um
exemplo bíblico de bondade.
Jó e Dorcas.
Qual a
ordenança de Deus a respeito do homicídio?
A ordenança divina é bem clara,
de forma que até uma criança pode compreender: “Não matarás” (Êx 20.13; Dt
5.17).
Qual o
primeiro homicídio registrado nas Escrituras Sagradas depois da Queda?
Caim matou seu irmão Abel.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A bondade que confere vida
A única forma de um ser humano mau se tornar em um
ser humano bom de maneira plena é por intermédio da graça de Deus mediante a fé
em Jesus Cristo (Ef 2.8). Somente assim que a pessoa tem a condição de
compreender as implicações destes dois mandamentos do Senhor: “O primeiro de
todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma,
e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro
mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12.29-31). Por isso
devemos compreender que há somente um Deus todo-poderoso, glorioso e gracioso
que devemos amá-lo e honrá-lo com toda a nossa vida. De modo que esse amor seja
direcionado ao próximo que está ao nosso lado como o bem que fazemos a nós
mesmos. Aqui, a bondade como fruto do Espírito começa a se manifestar.
Neste aspecto, a bondade é um compromisso que tem a
ver com o benefício do outro. É viver a bondade de Deus até as últimas consequências.
Ora, Deus é bom e deseja que todos manifestemos sua bondade por onde passarmos.
Uma bondade extraordinária que não pode ser encontrada em nenhum lugar, senão
pela Palavra de Deus, mediante o encontro que tivemos com Jesus, o Nazareno,
cuja vocação nos foi dada sem arrependimento. Nosso Deus é bondoso, gracioso,
maravilhoso, pois assim criou os céus e a terra. Por isso, no lugar de
vingança, oferecemos amor, consolo, disponibilidade para acolher quem mais
precisa de nós. Sempre há alguém que precisa de um acolhimento verdadeiro e
podemos ser o instrumento de Deus para acolhê-lo.
Diferentemente da bondade, o homicídio como obra da
carne não acolhe a ninguém, pelo contrário, destrói a vida alheia, separando
para sempre das pessoas queridas. Sobre o homicídio, a proibição de se tirar a
vida do próximo remonta o Decálogo (Ex 20.13): não matarás. Ou seja, todo
atentado contra a vida humana é um atentado contra o mandamento de Deus. Todo
atentado contra o ser humano inocente, o aborto deliberado, o homicídio pensado
e planejamento, é um atentado contra a Criação de Deus. Entretanto, para além
do homicídio físico, o apóstolo João também se referiu ao homicídio quando
disse: “Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum
homicida tem permanente nele a vida eterna” (1Jo 3.15).
Fonte: O
texto da lição foi retirado de: