LIÇÕES BÍBLICAS CPAD –
ADULTOS - 1º Trimestre de 2017
Título: As Obras da Carne
e o Fruto do Espírito
Como o crente pode vencer
a verdadeira batalha espiritual travada diariamente
Comentarista: Osiel Gomes
- Lição
7 -
12 de Fevereiro de 2017
Benignidade: Um escudo
protetor contra as porfias
TEXTO ÁUREO
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VERDADE PRÁTICA
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“Antes, sede uns para com os outros benignos,
misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou
em Cristo” (Ef 4.32).
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A benignidade na vida do crente torna-o uma testemunha do
amor de Deus.
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LEITURA DIÁRIA
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Segunda - Pv 21.21
A benignidade confere vida
longa, justiça e honra
Terça - Rm 15.14
Benignidade entre os
irmãos
Quarta - Cl 3.12
Revesti-vos de toda
benignidade
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Quinta - Rm 13.10
O benigno não faz mal
ao próximo
Sexta - 2Sm 22.26
Deus é favorável ao
benigno
Sábado - Gl 5.22
A benignidade é fruto
do Espírito
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LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
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Colossenses 3.12-17.
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12 Revesti-vos, pois, como eleitos de
Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade,
humildade, mansidão, longanimidade,
13 suportando-vos uns aos outros e
perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de
amor, que é o vínculo da perfeição.
15 E a paz de Deus, para a qual também
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fostes chamados em um
corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
16 A palavra de Cristo habite em vós
abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos
outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com
graça em vosso coração.
17 E, quanto fizerdes por palavras ou
por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus
Pai.
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HINOS SUGERIDOS: 5, 75 e 432 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a benignidade
é um aspecto do fruto do Espírito e que a porfia é obra da carne.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I.
Reconhecer que a benignidade se fundamenta no amor;
II.
Mostrar que a porfia se fundamenta na inveja e no orgulho;
III.
Explicar porque precisamos nos revestir de benignidade.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na
lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito.
Vivemos em uma sociedade onde temos visto o avanço da maldade e da violência. O
mundo, que jaz no Maligno, está carente de pessoas benignas. Esse fruto nos
ajuda a identificar aqueles que são discípulos de Cristo. Como saber se estamos
diante de um crente verdadeiro? Observe se sua fala e atitudes revelam bondade.
Quem já experimentou do amor de Cristo é benigno, pois a salvação é resultado
da bondade e graça do Pai. Fomos salvos por sua graça, sua bondade.
Incentive
seus alunos a desenvolverem esse fruto, mesmo vivendo em um mundo hostil e mau,
pois somente sendo benignos poderemos revelar o amor do Pai ao mundo. Lembre-se
que antes das pessoas olharem para Cristo, elas vão olhar para você, para suas
atitudes e ações.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje
estudaremos mais um aspecto do fruto do Espírito, a benignidade e mais um
aspecto das obras da carne, a porfia. Veremos que o crente cheio do Espírito
tem um coração benigno e procura ter relacionamentos saudáveis, evitando
discussões, disputas e polêmicas. O conselho de Paulo a Timóteo foi para que
ele fugisse das discussões, polêmicas e debates acerca da lei, pois tais
discussões são inúteis e não acrescentam nada à fé dos irmãos (Tt 3.9). [Comentário: O fruto do
Espírito é a luz que se opõe às obras infrutuosas das trevas. Os filhos da luz
produzem fruto de acordo com a sua natureza santa porque andam na luz, enquanto
os filhos das trevas, obras infrutíferas porque trilham nas trevas (Ef 5.8-13).
Stanley M. Horton escreve que “a razão básica dos dons é ser uma bênção ao
próximo. A bondade, ou generosidade, nos leva à preocupação com as pessoas de
modo prático e dinâmico, onde quer que estas se encontrem. A Igreja Primitiva
sabia praticar a mútua generosidade, sem medo de exagerar nos cuidados".
LIM, David. Os dons espirituais. In HORTON, Stanley M. (ed.). Teologia
sistemática: uma perspectiva Pentecostal. RJ:CPAD, 1996, p. 490.. Benignidade
(gr. chrestotes), isto é, não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef
4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3). A palavra grega chrestotes nos faz lembrar Cristo, o
exemplo supremo da benignidade. Paciência e benignidade estão juntas na
primeira linha da descrição do amor de Deus (1Co 13.4). Paulo nos conclama a
seguir o exemplo de Cristo, a sermos benignos e compassivos, perdoando uns aos
outros (Ef 4.32). A severidade não é o modo de agir do corpo de Cristo. A mútua
estima e respeito, sim. A benignidade é o bálsamo que nos une, à medida que
aprendemos a dar valor uns aos outros. Até mesmo os dons são resultados da
benignidade de Deus para conosco.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
A benignidade é um antídoto contra a
porfia.
I. A BENIGNIDADE FUNDAMENTA-SE NO AMOR
1. O que é benignidade? Você conhece o significado dessa
palavra? Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência,
humanidade e bondade. No crente, essas características não são o resultado de
uma boa formação acadêmica ou de uma família funcional. É o resultado do fruto
do Espírito. Não conseguimos ser bondosos pelo nosso próprio esforço. A bondade
que estamos estudando vem de Deus, pois Ele é a fonte de toda benevolência e
amor (1Jo 4.8). Deus é amor, logo, a benignidade é uma das características do
crente. [Comentário: Benignidade – (Gr. chrestotes)
Delicadeza, afabilidade; uma graça muito rara, uma disposição a ser gentil,
temperado, culto e refinado em caráter e conduta. A benignidade é uma faceta do
amor. "O amor é... benigno", escreveu o apóstolo Paulo (1Co 13.4).
Outras passagens associam a benignidade à misericórdia. Ser benigno é ser amoroso,
misericordioso e compassivo, até mesmo com quem não merece (Lc 6.35; Mt
5.44-48). É preciso diferenciarmos benignidade e bondade, que embora sejam
termos bastante parecidos, têm significados diferentes. Benignidade é a
disposição em ser bondoso com o próximo. Significa excelência de caráter,
pensar bem a respeito das pessoas. Bondade é a ação de ser bom, gentil e reto
para com o próximo. Para facilitar a compreensão, contrário de benignidade é
malignidade, ou seja, aquele que não é benigno é maligno. Assim, o benigno
produz bondade enquanto que o maligno, maldade. Deus é sempre benigno, pois ele
está sempre disposto a agir com bondade para conosco, entretanto, a sua
benignidade tem um sentido mais pleno como conseqüência de sua onisciência. Ele
sabe perfeitamente as intenções do coração do homem. Não se esqueça do conceito
de benignidade: Disposição em ser bondoso com o próximo; A benignidade fala de
uma disposição interior e a bondade fala de conseqüências ou atos exteriores.
Quem é benigno, pratica a bondade. Embora Deus conheça o nosso coração, ele nos
ama e sempre está disposto a ser bondoso, isso deve nos servir como modelo, já
que a tendência de fazermos o contrário é muito grande.]
2. Jesus, exemplo de benignidade. Jesus, como homem perfeito, é o nosso
maior exemplo de benignidade e amor (Jo 3.16). Ele amou os ricos e os pobres e
sempre ajudou a todos que foram até Ele, como por exemplo, a mulher Cananéia
cuja filha estava miseravelmente endemoninhada (Mt 15.21-28). A princípio,
parece que Jesus não estava se importando com o clamor daquela mãe. Porém, o
Mestre estava testando a fé daquela mulher. Jesus mesmo declarou: “Ó mulher,
grande é a tua fé” (Mt 15.28). Jesus, em sua bondade, não se prendeu a debates
religiosos ou políticos, pois sabia que a sua missão era salvar e resgatar os
que estavam perdidos (Lc 19.10). [Comentário: Jesus Cristo, com
sua alma delicada e benigna, admoesta os seus discípulos que quiseram impedir a
aproximação de algumas crianças. Ele disse: "Deixai vir a Mim as criancinhas e não queirais impedi-las"(Mc
10.13,14). Outro exemplo de sua benignidade deu-se após sua ressurreição,
quando disse a Maria: "Vai contar
aos meus discípulos e a Pedro" (Mc 16.7). A referência a Pedro seria
desnecessária, uma vez que Pedro era um de seus discípulos, mas a benignidade
de Jesus não o deixava esquecer e menosprezar o remorso que seu discípulo
estaria sentindo por tê-lo negado. O espírito benigno de Jesus era capaz de
compreender o temperamento vacilante e inconseqüente do sanguíneo Pedro, que
pergunta quantas vezes deverá perdoar um irmão (Mt 1.8-21). O Espírito Santo
lhe responde com uma quantidade que o faz parar de contar, porque Ele não tem
limite para perdoar. Os Evangelhos contêm numerosas ilustrações da benignidade
que Cristo demonstrou para com os pecadores. Para mencionar apenas algumas, ver
Mc 10.13-16; Lc 7.11-17, 36-50; 8.40-56, 13.10-17, 18.15-17, 23.34; Jo 8.1-11,
19.25-27 Extraído de: http://aprendendocomasescrituras.blogspot.com.br/2013/11/o-fruto-do-espirito-benignidade.html. A mulher cananéia
não era judia mas tinha qualidades em sua vida que agradavam a Deus. A resposta
de Jesus para ela parece menos rude quando se sabe que o termo que Jesus usa
neste trecho para "cachorrinhos" não era aquele
termo irônico que os judeus geralmente reservavam para os gentios - cães.
Pelo contrário, era o termo usado para cãezinhos de estimação". Com um espírito
de mansidão e humildade no coração, ela responde ao Senhor com palavras sábias
e doces ... "Sim, Senhor; mas também
os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos" (Mc 7.28).]
3. A benignidade na prática. O evangelista Billy Graham disse que é
muito fácil ser indelicado e impaciente com os que erram e falham. É fácil ser
bondoso e gentil com quem nos trata bem, mas precisamos ser benignos com
aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam mal. Para isso, precisamos ser
cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). A Terceira Pessoa da Trindade, habitando em
nosso interior, nos leva a ser bondosos em todas as circunstâncias. Muitas
pessoas rejeitam o cristianismo porque alguns cristãos não amam como o seu
Mestre. Jesus foi gentil para com os publicanos e os pecadores. Ele se
assentava e comia com essas pessoas (Mt 9.11,12). O Mestre também fez questão
de pousar na casa do publicano Zaqueu (Lc 19.1-10). Os publicanos, por serem os
cobradores de impostos, eram odiados pelo povo, pois em geral, cobravam mais do
que as pessoas deviam. Na cruz, Jesus demonstrou benignidade ao atender o
pedido de um salteador (Lc 23.42,43). [Comentário: Benignidade é o amor em exercício. Os
filhos da luz produzem fruto de acordo com a sua natureza santa porque andam na
luz (Ef 5.8-13). Para que saibamos se um ato agrada ao Senhor, devemos testá-lo
pelo critério da 'bondade', da 'justiça' e da 'verdade'. Além de sabermos que a
vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2), precisamos perguntar
se nossas atitudes são boas, justas e verdadeiras. Se elas forem reprovadas por
esses três critérios, não poderemos ser considerados dignos da Luz do Mundo.
Portanto, como o texto de Efésios 5.9,10 atesta: "Porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade,
aprovando o que é agradável ao Senhor", o fruto do Espírito está/acha-se/encontra-se em toda
bondade, justiça e verdade - os princípios pelos quais devemos julgar não as
pessoas, mas suas atitudes. A vida e a graça que Cristo transmite aos que o
aceitam produzem amor, misericórdia e compaixão pelos necessitados e aflitos.
Esse amor é um dom da graça de Deus através de Cristo. O crente tem a
responsabilidade de viver à altura do amor do Espírito Santo tendo, dentro
dele, um coração não endurecido. Quem afirma ser cristão, mas tem o coração
insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra
cabalmente que não tem em si a vida eterna (Mt 25.41-46; 1Jo 3.16-20).]
SÍNTESE DO TÓPICO I
A benignidade, fruto do Espírito, está fundamentada
no amor.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A
palavra benignidade em Gálatas 5.22 é tradução do termo grego cherestotes, que
significa bondade como qualidade de pureza e também como disposição afável de
caráter e atitudes. Abrange ternura, compaixão e brandura.
Em
Mateus 11.30, a palavra chrestotes é usada para descrever o jugo de Jesus. Ele
disse: ‘Porque o meu jugo é suave [chrestos], e o meu fardo é leve’. O jugo de
Cristo fala do desenvolvimento de uma vida disciplinada através da obediência,
submissão, companheirismo, serviço e cooperação. É uma relação cortês, gentil e
aprazível (benigna) porque está baseada no compromisso e amor, e não na força e
servidão. Temos um Mestre a quem servir, porque o amamos, e também servimos uns
aos outros em razão de nosso amor por Ele. Servir sem amor é intolerável —
servir por amor é o mais alto privilégio.
A
palavra chrestos também é usada em Lucas 5.39 para descrever o vinho velho, que
é melhor ou doce. Não há amargura nesse vinho. Esta ideia nos ajuda a entender
melhor o que o apóstolo Paulo nos diz em Efésios 4.31,32 e 5.1,2” (GILBERTO,
Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 2ª
Edição. RJ: CPAD, p.90).
CONHEÇA MAIS
“Porfia
Erithia denota ambição, egoísmo,
rivalidade, sendo voluntariosidade a ideia subjacente na palavra; por
conseguinte, denota ‘fazedor de partidos de divisões’. É derivado, não de éris,
‘discussão’, mas de erithos, ‘mercenário, pessoa capaz de tudo por dinheiro’; por
conseguinte, o significado de ‘buscar ganhar seguidores’, facções, ‘porfias,
contendas’. É traduzido em 2 Coríntios 12.20 por ‘porfias’, não é improvável
que o significado aqui seja rivalidade ou ambições vis (todas as outras
palavras na lista expressam ideias abstratas em vez de facções). Também ocorre
em Gálatas 5.20; Fp 1.17; 2.3; Tg 3.14,16. Em Romanos 2.8 é traduzido como
adjetivo, ‘contencioso’”. Para conhecer mais leia, Dicionário Vine, CPAD,
p.884.
II. A PORFIA FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO
1. Inimizade e porfia. Embora estas duas palavras pareçam ter
o mesmo significado, elas são distintas. Segundo o Dicionário Houaiss,
inimizade é ódio, indisposição e malquerença; porfia significa contendas de
palavras, discussão, disputa e polêmica. Embora tenham significados distintos,
elas são obras da carne, da velha natureza, por isso, devemos fugir de tais
ações (Gl 5.20,21). [Comentário: ECHTHRA: inimizade, ódio, hostilidade.
Inimizade é o antônimo exato de amor. Echthra (inimizade) é a atitude da mente
e do coração que coloca barreiras entre um homem e outro ou entre um povo e
outro ou ainda entre uma classe e outra enquanto que o amor (ágape) é a atitude
da mente e do coração que alarga o círculo, que estende a mão da amizade e que
abre os braços do amor. O primeiro é uma obra da carne o segundo é fruto do
Espírito. ERIS: contendas, porfias,
rixas, brigas. Pode-se dizer que inimizade (echthra) e porfia (eris) tem
uma ligação muito grande uma com a
outra. Inimizade é uma atitude da mente e do coração para com a outra pessoa; e
porfia é o resultado na vida real deste estado mental. Inimizade é um dos males
que caracteriza o mundo pagão (Rm 1.29). Quando alguém começa a pregar, não
para glorificar a Jesus Cristo, mas para exaltar seu próprio conceito pessoal
sobre a pessoa de Jesus; quando prega a teologia ao Ives do evangelho, quando
prega afim de demolir seu oponente ao invés de ganha-lo então entra ai a
inimizade Texto extraído de: http://reflexao-biblica.blogspot.com.br/2012/12/o-texto-que-segue-e-na-verdade.html. Porfia é
discussão, briga, insistência. A porfia é uma briga que acontece quando as
pessoas são teimosas e insistem em ganhar a discussão e Paulo exorta que
devemos evitá-la (2Tm 2.23-24). A porfia só acontece quando as pessoas se
esquecem do amor e respeito. A Igreja de Jesus é um corpo espiritual no qual a
unidade do Espírito só pode ser conservada pelo vínculo da paz (Sl 133.1).]
2. Evódia e Síntique. Eram irmãs valorosas que serviam a
Deus na igreja de Filipos (Fp 4.2). Tudo indica que essas irmãs se deixaram
levar pela velha natureza e estavam envolvidas em alguma porfia. Não sabemos ao
certo o motivo da diferença entre elas. Alguns autores dizem que foram questões
pessoais, outros que se tratava de uma disputa por questões eclesiásticas.
Porém, tal atitude era reprovável. Então, Paulo exorta ambas para que acabem de
uma vez por todas com as diferenças. O apóstolo, como líder daquela igreja, não
procurou saber quem estava com a razão, mas com amor e firmeza ordenou que elas
parassem com tal atitude. Em meio às porfias não existem vencedores. Todos
acabam perdendo e dando lugar ao Diabo (Ef 4.27). [Comentário: Evódia (que quer dizer “boa viagem”) e Síntique (“afortunada”) foram duas conceituadas mulheres macedônias que
gozavam de grande destaque na igreja de Filipos. Ambas possuíam forte
personalidade e a desavença entre elas quebrava a harmonia e o bem-estar
daquela Igreja minimizando, por assim dizer, o dom da alegria, do gozo e do
regozijo redobrado. Com o desejo de sanar o problema, Paulo, no versículo 3,
apela para um companheiro que ajudasse aquelas mulheres. Não temos como saber o
que realmente acontecia entre Evódia e Síntique. Eram obreiras esforçadas pela
causa do evangelho e crentes de fato. Paulo as incluiu no grupo de cooperadores
que têm seus nomes escritos no Livro da Vida (v.3). A tentação que temos ao
lidar com o desentendimento entre pessoas da igreja é tentar polarizar, ou
seja, tentar definir quem está certo e quem está errado, quem é de Deus e quem
é o inimigo. A igreja de Filipos nos ensina que até mesmo duas obreiras cristãs
e convertidas de fato podem entrar em discórdia.]
3. Miriã e Arão. Moisés havia sido
escolhido pelo Senhor para conduzir o seu povo até Canaã, e uma das suas
características mais marcantes era a mansidão e a humildade (Nm 12.3). Todo
líder precisa dessas duas características para que tenha uma liderança
bem-sucedida. Certo dia, Miriã e Arão, irmãos de Moisés, ficaram indignados
pelo fato de ele ter se casado com uma mulher cuxita (Nm 12.1). Eles não
estavam preocupados com Moisés, mas, por trás da porfia, também havia outro
sentimento, a inveja. Eles certamente desejavam a liderança do irmão. Um
sentimento carnal traz consigo outros sentimentos, despertando o que há de pior
em cada pessoa. As conseqüências da inveja e da porfia foram terríveis para
Miriã e para todo o povo, pois tiveram que ficar retidos, em um lugar, até que
Miriã pudesse se ajuntar novamente à congregação (Nm 12.15). Tenha cuidado com
a porfia, pois ela trará prejuízos a você e ao povo de Deus. [Comentário: Qual a ligação entre os últimos
acontecimentos e aquela mulher Cuxita (esta é a palavra hebraica para etíope?
Nenhuma. O fato é que precisavam encontrar algum motivo para julgar a liderança
de seu irmão Moisés. Parecia ser um problema familiar, mas trouxe à tona os
ciúmes que sentiam pela posição e influência de Moisés sobre o povo e eles
próprios. A grande responsável pela sobrevivência de Moisés, seu irmão mais
novo, Miriã, mais velha que seus irmãos, agora protagoniza uma cena de críticas
e ciúmes. Arão havia acompanhado Moisés em seu ministério, e fora designado por
Deus para o alto cargo de titular do sacerdócio entre o seu povo, cargo esse
que deveria continuar a ser desempenhado exclusivamente pelos seus
descendentes. Eles começaram a por em dúvida a posição de líder de Moisés (Nm
12.2). e não foi Moisés quem “se escolheu” para liderar os hebreus, aliás, ele
nem queria tal missão. A escolha foi de Deus e Ele ficou muito bravo com Miriã
e Arão. Miriã sofreu a ira de Deus, ficou leprosa e Arão passou pela dor de ver
sua irmã querida neste estado teve que humilhar-se àquele que antes criticava,
para que Moisés interceda ao Senhor por Miriã. O pecado é como a lepra, destrói
nossa vida e atinge em cheio nosso relacionamento com Deus e nos afasta Dele.
Um leproso nos tempos bíblicos era um morto vivo, que perdia sua casa, seu
trabalho, sua família e era obrigado a vagar por lugares distantes das aldeias.
Um pecador em estado bruto perde tudo o que tem de mais precioso e vaga por
lugares que são os caminhos do diabo e seus demônios.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
A porfia é obra da carne e se fundamenta na inveja
e no orgulho.
III. REVISTAMO-NOS DE BENIGNIDADE
1. Retirando as vestes velhas. Paulo exorta os crentes de Colossos a
se despirem da velha natureza, deixando de lado a ira, a malícia, a
maledicência e as palavras torpes (Cl 3.8). Como filhos de Deus, precisamos nos
revestir de vestes novas, ou seja, novas atitudes, a fim de anunciar ao mundo a
benignidade de Deus (1Pe 2.9). Vivemos neste mundo, mas não podemos nos
conformar com a sua maneira de viver e pensar (Rm 12.1). Precisamos de
santidade, pois sem ela jamais poderemos agradar ao Senhor e nem vê-lo (Hb
12.14). [Comentário: Parece estranho
vermos Paulo exortando crentes a não usarem palavras torpes (que contraria ou
fere os bons costumes, a decência, a moral; que revela caráter vil; ignóbil,
indecoroso, infame) e sim somente a que for boa para edificação, conforme a
necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem (Ef 4.29). Ainda mais
quando vemos Tiago escrevendo que isto não deveria ser assim (Tg 3.10). Paulo
utiliza o grego sarpós que significa corrompido, indicando toda palavra
ou conversa que em si seja prejudicial, desvirtue ou ofenda os ouvidos de quem
a recebe (envolve desde palavrões, mentiras, até a maledicência). Continua
sendo estranho um crente fazer uso de palavras torpe dado que a boca fala do
que o coração está cheio (Mt 15.18-19). Assim, quando um crente fala uma
palavra torpe, ou corrompida, ele está manifestando uma condição de corrupção
em seu coração, isto é, algo que ainda não foi transformado pelo Espírito Santo!
(Rm 3.14). Deste modo, o seu testemunho é falso, porque as suas palavras
contradizem a santidade de Deus. Por esta razão nenhum cristão deve usar
palavras torpes, palavrões, mentiras, falar mal ou enfatizar os defeitos da
vida dos outros, piadas indecentes. É nosso dever transmitir graça aos que nos
ouvem, e não pecado. A nossa conversa deve nutrir as necessidades das pessoas e
não corrompê-las.]
2. Sede benignos. A benignidade é um antídoto e um
escudo contra as porfias. Tornamo-nos benignos porque fomos perdoados e
justificados por Jesus Cristo e agora o Espírito Santo habita em nós e nos ajuda
a viver de modo santo e justo. Fomos perdoados por Cristo. Por isso, precisamos
também conceder o perdão àqueles que nos ofendem e magoam (Mt 6.12,14,15). De
certa forma, é até fácil agir com bondade com aqueles que agem conosco dessa
mesma forma, mas precisamos ser benignos com aqueles que nos odeiam e nos
maltratam. Jesus nos ensinou a amarmos até mesmo os nossos inimigos (Mt 5.44). [Comentário: Aos Colossensses
Paulo dá orientações quanto às atitudes para a vida cotidiana: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus,
santos e amados, de compaixão, de benignidade, de humildade, de mansidão, de
longanimidade.” (Cl 3.12). A benignidade é o amor (ágape) em ação. “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o
cruel a si mesmo se fere” (Pv 11.17). Não esqueçamos que éramos merecedores
da justa ira de Deus, mas Sua benignidade proveu salvação para nós, mesmo sem
merecê-la – por isso é graça. Como reconhecimento desta benignidade e por
sermos semelhantes a Deus, devemos ser benignos também. Também aos Filipenses
Paulo orienta: “Não tenha cada um em
vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros”
(Fp 2.4).]
3. Imitando a conduta de Paulo. O apóstolo Paulo tinha uma vida
ilibada, e como líder, era um exemplo para os crentes de Corinto. Sua maneira
de viver era tão santa que ele desafiou os crentes a serem seus imitadores (1Co
11.1). Sua família, seus amigos e seus irmãos em Cristo podem imitar seus atos
e suas ações? Paulo seguia o exemplo de Jesus. Precisamos também seguir o
exemplo do Mestre e nos tornarmos semelhantes a Ele. Não podemos nos esquecer
que ser cristão é ser semelhante a Cristo. Jesus deve ser o padrão para o nosso
viver. Ele tinha uma vida social intensa; ia a casamentos (Jo 2.1-12), jantares
na casa dos amigos (Jo 12.1-11), mas não se deixou seduzir pelas coisas desse
mundo. [Comentário: Paulo foi salvo
por Cristo e dele se tornou imitador, palavra cujo sentido original refere-se
ao compromisso de ser discípulo. Todo aquele que vive segundo o exemplo supremo
de Cristo deve ser, igualmente seguido (1Pe 2.21). Não podemos esquecer que o
termo cristão (aparece três vezes no
Novo Testamento (At 11.26; 26.28; 1Pd 4.16)) é um apelido e que este apelido
referia-se aos crentes que andavam de uma forma digna. Foi em Antioquia da
Síria que os discípulos começaram a ser chamados assim (At 11.26), tamanha era
a transformação que se tornavam impossíveis de não serem notados. Então a
própria sociedade, testemunhando esta transformação, chamava-os de
"cristãos". Assim, ser apelidado de cristão seria uma grande honra a
qualquer crente. No site gotquestions.org, no artigo O que
é um Cristão?, temos o seguinte: “A Bíblia nos ensina que as boas obras
que fazemos não são capazes de nos tornar aceitáveis para Deus. Tito 3:5 nos
diz que “não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo Sua
misericórdia, Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do
Espírito Santo.” Então, um Cristão é alguém que foi renascido por Deus (Jo 3.3;
Jo 3.7; 1Pd 1.23) e colocou a sua fé e confiança em Jesus Cristo. Efésios 2.8
nos diz que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é
dom de Deus.” Um verdadeiro Cristão é alguém que se arrependeu do seu pecado e
colocou sua fé e confiança somente em Jesus Cristo. A sua confiança não é em
seguir uma religião ou um conjunto de códigos morais, ou uma lista de faças e
não-faças. Um verdadeiro Cristão é alguém que colocou a sua fé e confiança na
pessoa de Jesus Cristo e no fato de que Ele morreu na cruz como pagamento por
nossos pecados e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos para obter vitória
sobre a morte e dar vida eterna a todos os que Nele crêem. João 1:12 nos diz:
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.” Um verdadeiro Cristão é de fato um
filho de Deus, uma parte da verdadeira família de Deus, e alguém que recebeu
vida nova em Cristo. A marca de um verdadeiro Cristão é o amor pelos outros e
obediência à palavra de Deus (1Jo 2.4; 1Jo 2.10). https://www.gotquestions.org/Portugues/que-Cristao.html]
SÍNTESE DO TÓPICO III
O crente precisa se revestir de
benignidade.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Cristo
é nosso exemplo de como andar em amor, como oferta de cheiro perfumado. As
ofertas pelo pecado descritas no Antigo Testamento não eram perfumadas. Mas
isto é dito acerca de Jesus, nossa oferta pelo pecado, que se deu em ternura,
compaixão e brandura, porque Ele nos amou. Jesus demonstrou em sua forma mais
elevada o significado de ser benigno e misericordioso uns para com os outros. É
por isso que para o apóstolo Paulo Ele era a oferta de cheiro perfumado,
oferecida em amor.
Em 1
Pedro 2.3, a versão Almeida Revista e Atualizada traduz o termo grego
chrestotes (ou chrestos) por ‘bondoso’; ‘Se é que já tendes a experiência de
que o Senhor é bondoso’. Referência semelhante no Antigo Testamento ocorre em
Salmos 34.8: ‘Provai e vede que o Senhor é bom’, o que fala de brandura. Estes
versículos bíblicos dizem respeito a experimentar de modo pessoal a benignidade
de Deus” (GILBERTO, Antonio. O fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida
do crente. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.91).
CONCLUSÃO
Se realmente desejamos
expressar um cristianismo vivo, autêntico, precisamos excluir do nosso meio as
porfias, pois são obras da carne e maculam corpo de Cristo. Precisamos seguir o
exemplo de Jesus Cristo, que, com sua benignidade, atraía as pessoas para se
reconciliarem com Deus. Jesus manifestou sua benignidade curando os enfermos,
libertando os oprimidos pelo Diabo e morrendo na cruz pelas nossas ofensas e
delitos. [Comentário: “Discórdias,
dissensões e facções. Aqueles que praticam tais coisas não herdarão o reino do céu”
- esta advertência de Paulo em Gálatas 5.19-21 é clara. Deus não aceita o
espírito partidário divisor que domina tantas pessoas religiosas de hoje. Estes
pecados correm diretamente contra a oração de Jesus e a verdadeira natureza de
Deus (Jo 17.20-23). Quem se dá às porfias precisa experimentar um encontro real
com Cristo. Nenhuma carta do Novo Testamento fala mais sobre divisão do que 1º
Coríntios. As facções na igreja coríntia eram o resultado de comportamentos
carnais de pessoas que estavam mais preocupadas com suas próprias reputações e
influências do que estavam com o povo de Deus (leia cuidadosamente 1 Coríntios
3.1-17). Quando os homens são apanhados na carnalidade de tentar mostrar que
nossas igrejas são maiores do que as igrejas deles, que nossos projetos são
melhores do que os projetos deles e que nossos pregadores são mais eloqüentes
do que os pregadores deles, as contendas são inevitáveis. Se pensarmos que
somos maiores e melhores, seremos dominados pelo orgulho. Se temermos que
outros estejam ganhando a corrida, seremos dominados pela inveja e o ciúme. Não
importa quem está na frente; todos que estão na corrida estão errados! Vergonha
para aqueles que rebaixarem a obra do Senhor ao nível de uma competição
atlética. Deixem as competições e a busca de reconhecimento humano na planície
de Sinear e retornem à pregação da mensagem simples da cruz de Cristo (1Co 2.1-5;
veja Gn 11.1-9). É interessante que Jesus freqüentemente nos diga para
buscarmos as bênçãos que ele promete em lugares inesperados. Àqueles que
queriam ser exaltados, ele disse que olhassem para baixo e lavassem os pés de
seus irmãos (Jo 13.14-15). Àqueles preocupados com necessidades físicas, ele
disse que buscassem as coisas espirituais (Mt 6.31-34). E àqueles que querem a
paz com os homens, ele diz que busquem a sabedoria pura que vem de cima. Se
começarmos a buscar a paz, é bem provável que acabemos com nada mais do que
alianças impuras com pessoas infiéis. Mas se partirmos para buscar e seguir a
Verdade, receberemos o benefício extra da paz com Deus e seu povo. "A sabedoria, porém, lá do alto é,
primeiramente, pura; depois, pacífica..." (Tg 3.17). Não podemos
reverter a ordem. Se pusermos a paz acima da pureza na pregação e na prática,
terminaremos em desavença com Deus. Mas se nos devotarmos a proclamar e a
seguir a pura mensagem de Jesus Cristo, gozaremos paz eterna com Deus e seu
povo (1Co 1.10; Ef 2.11-22). "Assim,
pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os
outros" (Rm 14.19).] “NaquEle que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2017
PARA REFLETIR
A
respeito da benignidade, um escudo protetor contra as porfias, responda:
O que é
benignidade?
Benignidade significa índole
boa, bom caráter; benevolência, humanidade e bondade.
Quem é a
fonte de toda benignidade?
Deus é a fonte de toda bondade.
Por que
os publicanos eram odiados pelo povo?
Os publicanos, por serem os
cobradores de impostos, eram odiados pelo povo, pois em geral, cobravam mais do
que as pessoas deviam.
Segundo a
lição, a porfia se fundamenta em quê?
Fundamenta-se na inveja e no
orgulho.
Cite dois
exemplos bíblicos de porfia na igreja de Filipos.
Evódia e Síntique.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Benignidade, um escudo protetor contra
as porfias
Ao longo dos Evangelhos, nosso Senhor nos ensina, a
partir de seu exemplo, como tratar pessoas que tinham algum desvio moral grave.
Em nenhum momento nosso Senhor chegou a detratá-las, condenando-as
sumariamente. Embora o mestre de Nazaré jamais tenha corroborado com os pecados
dessas pessoas, pois muitas vezes ele afirmava “não peques mais”, Jesus as
tratavas com muita benevolência, humanidade e bondade. Isso é ser benigno!
Sobre a benignidade
O termo benignidade remonta a ideia de
generosidade, isto é, uma sensibilidade emocional e espiritual para com os
outros. E a ideia de discernir o limite de carga de cada pessoa, ajudá-la a
aliviá-la. Esse é o sentido de benignidade em Galátas 5.22. Quantas pessoas que
nos deparamos estão com uma carga pesadíssima em suas vidas?! Às vezes, com o
histórico de erros cometidos no passado, cuja última coisa que elas precisam é
de um tratamento desrespeitoso e sem misericórdia. Por isso devemos ser
generosos em anunciar o Evangelho ao pecador, com ternura, compaixão e muito
respeito, fazendo tudo no “espírito” do Evangelho.
Sobre a porfia
Diferentemente da benignidade, porfiar é discutir,
disputar, polemizar, demonstrar superioridade ao outro. Não por acaso, a porfia
está fundamentada no orgulho e na inveja. É uma obra eminentemente da nossa
velha natureza. Por isso, o único antídoto para não cair na cilada da porfia é
firmar um compromisso verdadeiro de imitar a Cristo em tudo. Ora, se olharmos
para o Evangelho de nosso Senhor, constatamos que Jesus Cristo sempre evitou a
discussão, a disputa, a polêmica, o que não significava ensinar sem convicção e
autoridade. Pelo contrário, o exemplo de Jesus era tão retumbante que era
impossível as pessoas não se sensibilizarem pela sua benignidade.
Num tempo onde as pessoas não têm muita paciência
com as outras, desejam por qualquer motivo sobrepor a opinião das outras
pessoas, é importantíssimo olhar para o Evangelho de Jesus, compreendê-lo e
aplicá-lo na vida. Os filhos da Igreja precisam ser amados e bem cuidados para
glória de Deus. As pessoas que abordamos nas ruas para falarmos do amor de Deus
precisam estar em contato direto com esse fruto do Espírito manifestado em
nossa vida. Deus abençoe!
Fonte: O
texto da lição foi retirado de: